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Mapeamento geotécnico preliminar para a disposição de resíduos sólidos no município de Araxá, MGNOSSA, Tereza Cristina Bittencourt January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / CPRM
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Porção sul do batólito Serra da Providência e sua inserção no panorama metalogênico da província estanífera de Rondônia: percepções sobre uma possível recorrência das mineralizações estaníferasCASTRO, Cassiano Costa e January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016
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Caracterização geológica da Formação Capelinha como uma Unidade Basal do Grupo Macaúbas em sua Área Tipo, Minas Gerais.Castro, Marco Paulo de January 2014 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2015-01-21T18:38:47Z
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Previous issue date: 2014 / A Formação Capelinha é composta na região homônima por uma unidade basal predominantemente metapsamítica, formada por mica xistos, xistos quartzosos e quartzitos, puros ou micáceos, com magmatismo básico associado, e por uma unidade majoritariamente metapelítica, superior, composta por xistos peraluminosos granatíferos, às vezes com estaurolita e/ou cianita. No sentido de determinar o papel das rochas metabásicas e metassedimentares da Formação Capelinha na evolução do Orógeno Araçuaí, foram realizados estudos estratigráficos, estruturais, geoquímicos e geocronológicos (U-Pb em zircões ígneos através de LA-ICP-MS e Sm-Nd em rocha total). Os dados obtidos demonstram que a Formação Capelinha apresenta uma extensão territorial muito mais abrangente do que postulada na sua definição original. No atual estágio de conhecimento, verifica-se que a estruturação geral da Faixa de Dobramentos Capelinha (FDC) se assemelha a um cinturão de dobramentos assimétricos e invertidos, com a unidade inferior da Formação Capelinha se inserindo nos núcleos de anticlinais quilométricos. O acervo estrutural indica vergência para sul, contra o Bloco de Guanhães, onde a superfície de descolamento se revela na forma de uma falha de cinemática normal destral que separa as rochas arqueanas do Complexo Guanhães das rochas metassedimentares metamáficas Neoproterozóicas do Grupo Macaúbas. Três determinações geocronológicas pelo método U-Pb LA-ICP-MS nos quartzitos da unidade inferior indicam idade máxima de sedimentação em torno de 970 Ma. As análises litoquímicas realizadas a partir de amostras de rocha metabásica confirmam uma composição basáltica e afinidade toleítica da rocha gerada em ambiente continental intra-placa. Dados Sm-Nd indicam idade-modelo (TDM) no intervalo entre 1700 e 1500 Ma e εNd (956 Ma) variável entre -0,04 e -3,66. Os estudos geocronológicos U-Pb, feitos em cristais de zircão de duas amostras de anfibolito, revelam idade de cristalização magmática em ca. 956 Ma e idade de recristalização metamórfica em torno de 569 Ma. Todas as estruturas e a zoneografia metamórfica Barroviana clássica refletem o estágio colisional do orógeno Araçuaí. Uma determinação geocronológica pelo método U-Pb LA-ICP-MS realizada em xisto da unidade superior indica uma idade máxima de sedimentação em torno de 1123 Ma. Considerando as relações de contato, as características gerais dos anfibolitos da região de Capelinha e os dados geocronológicos obtidos para as unidades metassedimentares, a idade de cristalização magmática obtida (957±14 Ma) sugere um magmatismo sinsedimentar, contemporâneo ao estágio de rifteamento que levou a abertura da bacia Macaúbas no período Toniano, com a Formação Capelinha posicionando-se estratigraficamente na base do Grupo Macaúbas, como possível equivalente lateral das unidades pré-glaciais. ______________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The Capelinha Formation, in the homonymous region, consists of a dominant metapsamitic basal unit formed by mica schists, quartz schists and quartzites, pure or micaceous, with lenses of metamafic rocks, and an upper metapelitic unit, mainly composed of peraluminous schists with garnet, staurolite and/or kyanite. In order to determine the role of the metabasic and metasedimentary rocks of the Capelinha Formation in the evolution of the Araçuaí orogen, stratigraphical, structural, geochemical, isotopical and geochronological studies were performed. The obtained data show that the Capelinha Formation presents a more comprehensive territorial extension than postulated in its original setting. At the current stage of knowledge, the Capelinha Fold Belt (CFB) resembles an inverted and asymmetric fold belt, with the lower unit inserted in the core of kilometric anticlines. The structural assets indicate tectonic vergence to the south, against the Guanhães Block, where detachment surface reveals itself as a normal fault with dextral kinematic component that separates the Archean rocks of the Guanhães Complex from metasedimentary and metamafic rocks that belong to the Neoproterozoic Macaúbas Group. Three geochronological determinations by U-Pb LA-ICP-MS method in the lower quartzite unit indicate a maximum age of sedimentation around 970 Ma. The metamafic rocks, metamorphosed to amphibolite facies, have tholeiitic basalt protoliths with a dominant within-plate signature, Sm-Nd TDM model ages ranging from 1700 to 1500 Ma and negative epsilon Nd (ƐNd (957 Ma) ranging from -0,04 to -3,66). U-Pb zircon ages for the amphibolites constraint magmatic crystallization at 957 Ma and metamorphic recrystallization at around 569 Ma. All the structures and the classic Barrowian metamorphic zoneography reflect the collisional stage of the Araçuaí orogen. A geochronological determination using U-Pb LA-ICP-MS method, performed on a peraluminous schist of the upper unit, indicates a maximum age of sedimentation around 1123 Ma. Based on the contact relationships, petrographic features and new geochronological studies, the Capelinha Formation can be related to the continental rift stage of the Macaúbas basin (precursor in the Araçuaí orogen), with synsedimentary magmatism, and may represent the lateral equivalent to the pre-glacial units developed during the Tonian time.
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Avaliação da vulnerabilidade natural à contaminação do solo e aqüífero do reservatório Batatã - São Luís (MA)Pereira, Ediléa Dutra [UNESP] 24 February 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006-02-24Bitstream added on 2014-06-13T18:43:30Z : No. of bitstreams: 1
pereira_ed_dr_rc.pdf: 15244151 bytes, checksum: 5d28e00ee5e35bb5193384bfee2aec57 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O mapeamento geológico-geotécnico em áreas urbanas foi utilizado na análise das características do meio físico e processos geológicos, avaliando suas limitações e potencialidades como subsídio à gestão e ao planejamento municipal. A Bacia do Rio Bacanga, localizada na Ilha do Maranhão, no município de São Luis-Maranhão (Brasil), apresenta uma área de 106 km2 que através dos tempos vem passando por um dinâmico processo de ocupação de forma não planejadas, provocando diversos impactos ambientais como assoreamento dos mangues, desmatamentos, aterramentos, impermeabilizações do solo, erosão, contaminação da água, inundações e outros. Os recursos hídricos genuinamente luduvicense são estratégicos para a Ilha oceânica, como reservas que precisam ser preservadas por se tratar de um ecossistema frágil. O estudo foi realizado através do método do detalhamento progressivo (análise do geral para o particular) para determinação e avaliação de áreas vulneráveis a contaminação do solo e da água no Reservatório Batatã. Na etapa geral do método foi elaborado o mapa geológico-geotécnico na escala 1:20.000 onde foram individualizada 6 unidades no terreno. Na etapa de semi-detalhe a pesquisa se direcionou para o estudo da vulnerabilidade natural à contaminação do solo e aqüífero do Reservatório Batatã e entorno. Nesta etapa, os estudos enfocaram uma área de 6,6 km2, para a qual foram geradas cartas na escala de 1:10.000: de declividade, de profundidade do nível de água subterrânea, de superfície potenciométrica do aqüífero livre Barreiras, de material inconsolidado e de uso e ocupação do solo. Nesta etapa, utilizou-se o método de avaliação da vulnerabilidade natural GOD utilizando-se as informações das cartas de unidades de material inconsolidado e da profundidade do nível de água subterrânea sendo gerado o mapa de vulnerabilidade... / The geological-geotechnical mapping in urban areas was used in the analysis of the environment characteristics and geological processes, evaluating its limitations and potentialities as subsidy to the municipal management and planning. The Basin of the river Bacanga is located in the Maranhão lsland, in the city of São Luis - Maranhão (northeast of Brazil) and presents an area of 106 km2. lt has been passing through a dynamic process of non-planned human occupation which has caused many impacts as mangroves landfill environmental in region, deforestation, ground waterproofing, erosion, water contamination, flooding and others. Local water resources constitute a fragile ecosystem but a strategic one for such an oceanic island. Therefore, it must be preserved. The study was done through the method of the gradual detailing (it analyzes first the general aspects and afterwards the specific ones) for determination in the Batatã Reservoir. On Lhe first and most general step, a 1:20.000 scale geologic-geotechnical map was made, on where six land units were set up. The semi-detailed step studied the natural vulnerability to ground and aquifer contaminaton of the Batatã Reservoir and its surroundings. Such stage focused a 6.6 km2 area for which 1:10.000 scale charts were generated: declivity, underground water level depth, potentiometric surface, unconsolidated material and ground occupation. At this phase, the GOD natural vulnerability evaluation approach was used, and then information from the land unit charts of unconsolidated material and underground water level depth was utilized, resulting a map of natural vulnerability concerned to the contamination of ground and aquifer. The map of ground occupation was overlapped on the natural vulnerability map, resulting a map of natural vulnerability and potential contamination of the ground and aquifer of the Batatã Reservoir... (Complete abstract, click electronic address below)
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Geração de modelo exploratório para o minério de ferro da província mineral de Carajás através da integração de dados multifonteAssis, Luciano Mozer de 18 April 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-08-01T13:03:27Z
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2013_LucianoMozerAssis.pdf: 11780848 bytes, checksum: c10a8676835ad1cc9cfe5185799ce5a1 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-08-02T12:05:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_LucianoMozerAssis.pdf: 11780848 bytes, checksum: c10a8676835ad1cc9cfe5185799ce5a1 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-02T12:05:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_LucianoMozerAssis.pdf: 11780848 bytes, checksum: c10a8676835ad1cc9cfe5185799ce5a1 (MD5) / Esta dissertação de mestrado apresenta uma proposta de um modelo exploratório
integrado para o minério de ferro de uma porção da Província Mineral de Carajás, denominada Serra Norte, localizada no estado do Pará. Para tanto, efetuou-se o processamento, interpretação, integração de dados aerogeofísicos de alta resolução, IV
dados derivados da cartografia geológica na escala 1:20.000, dados estruturais e dados geológicos de cerca de 2.500 furos de sondagem. A análise dos dados gamaespectrométricos, através da composição colorida RGB KeTheU possibilitou a individualização de assinaturas associadas com as formações
ferríferas aflorantes, correlacionadas à Formação Carajás, através dos baixos teores dos radioelementos K, eTh e eU. A assinatura do regolito associada com essa unidade mostram platôs enriquecidos em eTh. No entanto, as coberturas lateríticas associadas às rochas máficas, encaixantes da mineralização associadas às Formações Parauapebas e Igarapé Cigarra, são enriquecidas eTh e eU. Rochas sedimentares clásticas, tais como
arenitos e conglomerados de matriz arcoseana e que recobrem o Grupo Grão Pará, mostram altos teores de K. Os dados aeromagnéticos permitiram a identificação de feições magnéticas e estruturas interessantes sob o ponto de vista prospectivo. Observa-se que os corpos mineralizados com alto teor em Fe não são mapeados ou apresentam baixo gradiente na amplitude do sinal analítico. Através da análise dos produtos derivados dos dados magnéticos,
principalmente na amplitude do sinal analítico de ordem zero, foi verificada a correlação entre as formações ferríferas em superfície e subsuperfície com as anomalias observadas, devido à presença de magnetita e martita. A validação efetuada com os dados dos furos de sondagem e modelo de voxels gerado a partir dos litotipos interceptados na sondagem confirma essa premissa e indica que a magnetita está mais associada ao protominério e a martita e hematita ao minério de ferro. Localmente, pode-se observar a perda do magnetismo em função da oxidação presente no minério de ferro.
A gradiometria gravimétrica do sistema Full Tensor Gravity Gradiometry (3D-FTG)
mapeia em detalhe a formação ferrífera da área de estudo tanto em superfície quanto em
subsuperfície, em função do contraste de densidade com as encaixantes. A componente
em Z, denominada Tzz mapeia com alta precisão os corpos mineralizados enquanto que
as componentes Txx, Txz, Tyy e Tyz auxiliam no realce do arcabouço estrutural. A interpretação efetuada a partir destes dados foi validada com dados estruturais, dados geológicos coletados em campo e nos testemunhos de sondagem. Como objeto importante deste trabalho foi realizado a comparação entre a metodologia de
modelagem tridimensional a partir da inversão dos dados da gravimetria gradiométrica e
a modelagem geológica convencional, realizada através da construção de seções transversais e extrusão dos polígonos. Verificou-se que o ajuste qualitativo promovido nos modelos de inversão possui boa aproximação com os modelos geológicos. Como áreas teste foram selecionados os depósitos de N3, N6 e N8. Os resultados obtidos
mostraram-se satisfatórios, uma vez que a divergência dos valores das massas de
recursos minerais obtidos através das duas metodologias de modelagem ficou na ordem
de 20%, o que confere confiabilidade no uso do modelo de inversão nas avaliações preliminares de recursos minerais, trazendo direcionamento e melhor utilização dos recursos humanos e financeiros nos programas exploratórios para minério de ferro na região de Carajás. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This Master´s thesis proposes an integrated exploration model for iron ore in the Serra Norte portion of Carajás Mineral Province, located in the state of Pará. In order to make this model we
processed, interpreted and integrated high resolution airborne geophysical data from 1:20,000 scale geological maps, structural data and geological data from 2,500 drill holes. VI The analysis of the products obtained from gamma ray spectrometric data allowed us to
individualize signatures associated with outcropping iron formations related to Carajás Formation, considering low levels of K, eU and eTh radioelements. The regolith signature
associated to this unit shows eTh enriched plateaus. However, lateritic mantles related to mafic rocks, host rocks of this mineralization associated with Parauapebas and Igarapé Cigarra formations, are eTh and eU enriched. Clastic sedimentary rocks such as arcosian sandstones and conglomerates that cover Grão Pará Group showed high levels of K. By assessing airborne magnetic data it was possible to identify magnetic features and structures that are interesting from the prospective point of view. We can observe that highly mineralized bodies are not mapped or present a low gradient of amplitude in the analytic signal. By
analyzing the results of magnetometric data, especially in the amplitude of the magnetic zero-order analytic signal, and due to the presence of magnetite and martite, we could notice the
correlation between surface and subsurface iron formations with the anomalies observed. The validation with boreholes and voxel models using lithotypes obtained during drillings confirms this assumption and shows that magnetite is best associated with protore, and martite and hematite with iron ore. Occasionally the loss of magnetism can be observed due to the oxidation seen in iron ore. The gravimetric gradiometry of the Full Tensor Gravity Gradiometry (3D-FTG) system shows more details on the iron formation design both in the surface and subsurface, due to the density contrast with host rocks. Component Z, called Tzz, maps the mineralized bodies with a high
precision, whereas components Txx, Txz, Tvy and Tyz make it possible to highlight the structural framework. The analysis based on these data was validated with structural, geologic
data from field and drill holes. An important object of this work was the comparison between the three-dimensional modeling methodology based on the inversion of gradiometric gravimetry data and the conventional geologic modeling, which was done by building cross sections and
extrusion of polygons. We observed that the qualitative adjustment done in inversion models is similar to those in the geological models. N3, N6 and N8 deposits were selected as test areas.
The results obtained were successful, since the difference of the amounts of mineral resources volumes obtained with both modeling methods was at about 20%. This confirms the reliability of the use of inversion model in the preliminary evaluations of mineral resources and also brings a safe direction and allows a better use of human and financial resources in iron ore exploration programs in Carajás region.
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Evolução tectônica das bacias Araí, Traíras e Paranoá na Faixa Brasília NorteFerreira, Marco Antônio Caçador Martins 15 September 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-04T19:45:24Z
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Previous issue date: 2018-02-07 / A evolução tectônica de bacias proterozóicas desenvolvidas na margem oeste do Cráton São Francisco é investigada por meio de estudo multidisciplinar envolvendo mapeamento geológico e estrutural de detalhe, levantamentos gravimétricos e geocronologia pelos sistemas U-Pb e Lu-Hf em zircão detrítico. Estudos de reconhecimento preliminar da área foram realizados por meio da análise de mapas de relevo, drenagem, solos e geologia, resultando no desenvolvimento de método específico de análise de lineamentos e compartimentação geomorfológica como suporte para os estudos de evolução tectônica. Novos dados de idades U-Pb de 1.54 Ga. obtidas nos zircões mais jovens da Formação Traíras, aliados ao mapeamento de discordância erosiva estre esta e a Formação Arraias, permitiram estabelecer um lapso temporal entre essas formações de, no mínimo 228 Ma. Interpretada como uma nova sequência, propõe-se que a Formação Traíras seja elevada à categoria de grupo e seus membros à categoria de formações, ficando o Grupo Araí, restrito à bacia do tipo rifte Estateriana e o Grupo Traíras restrito à bacia do tipo sag Calimiana. A distinção dessas duas fases extensionais, somadas à fase Esteniana que gerou a sequência Paranoá, permitiu correlação mais precisa com as fases extensionais registradas na margem leste do Cráton, representadas pelo Supergrupo Espinhaço, o que levou à proposição do Supergrupo Veadeiros, que engloba os três pulsos extensionais registrados na margem oeste, representados pelas sequências de primeira ordem Araí (Veadeiros Inferior), Traíras (Veadeiros Médio) e Paranoá (Veadeiros Superior). Valores εHf(t) positivos obtidos em zircões Riacianos sugerem proveniência do Maciço de Goiás. Este indício, aliado ao fato da Suíte Serra da Mesa intrudir tanto o Maciço de Goiás quanto o embasamento da sequência Traíras, indica que o maciço já havia sido acrescionado ao Cráton São Francisco antes do período Calimiano. Um novo limite para o paleocontinente São Francisco a partir do período Estateriano é proposto. As principais feições como falhas, grabens, horsts e centro vulcânico do rifte intracontinental Araí, foram mapeadas com o auxílio de estudos gravimétricos. Também com o auxílio da gravimetria, foram analisadas as profundidades dos corpos plutônicos anorogênicos e das falhas geradas durante o rifteamento. Os resultados permitiram caracterizar o paleorifte Araí, na região estudada, como do tipo passivo, estreito a divergente, composto por três segmentos principais, que produziu magmas anorogênicos tipo rapakivi ainda hoje alojados na crosta desde a superfície até no mínimo 19 km de profundidade. O paleorifte Araí é parte de um sistema de riftes estaterianos que contornam o Cráton São Francisco. Variações abruptas na sequência estratigráfica do Grupo Paranoá foram investigados com o auxílio de perfis gravimétricos terrestres. Constatou-se que o rifte Araí tem continuidade sob a cobertura sedimentar do Grupo Paranoá e que a instalação da sequência Paranoá foi controlada por reativações das estruturas do rifte, gerando altos epirogênicos que atuaram como barreiras de isolamento de parte da bacia. A sequência Paranoá foi caracterizada como bacia do tipo Margem Cratônica interligada a bacias intracratônicas e possivelmente de margem passiva em fases de nível eustático elevado. A inversão das bacias estudadas se deu ao final do Neoproterozóico, durante o Ciclo Orogenético Brasiliano. Na área estudada um dos produtos dessa inversão é a Saliência do Moquém, feição regional localizada em zona de antepaís, formada por sistema de dobras e empurrões apresentando forma geral arqueada com concavidade voltada para o orógeno. A feição foi estudada por meio de mapeamento geológico-estrutural de detalhe nos seus diferentes domínios (norte, central e sul) e caracterizada como produto de descolamento horizontal raso tardio no Ciclo Brasiliano. Questões como a influência da arquitetura do embasamento na propagação do empurrão e no padrão deformacional gerado foram investigadas com o auxílio de dados gravimétricos residuais. De acordo com o estudo, os modelos de propagação de saliências que mais se adequam à Saliência do Moquém são o mecanismo de Transporte Divergente com controle de Barreiras formadas por rampas laterais ou oblíquas. Concluiu-se que, durante o desenvolvimento da Saliência do Moquém, o embasamento já se encontrava alto a norte e a Falha da Serra do Cristal já representava uma descontinuidade significativa. Essas duas feições exerceram importante controle na evolução da saliência como rampas laterais e o relevo do embasamento ocorre diretamente associado ao desenvolvimento de braqui-anticlinais e braqui-sinclinais. Propõem-se que a tensão diferencial pontual responsável pelo transporte divergente que gerou a saliência pode ter sido produzida pela exumação do corpo denso do complexo máfico-ultramáfico de Niquelândia. As conclusões do estudo indicam que a arquitetura do embasamento, marcada por falhas e blocos do paleorifte Araí e bacias subsequentes, exerceu papel fundamental no controle da deformação da Faixa Brasília durante o Ciclo Orogenético Brasiliano, de modo que estudos de análise estrutural relativos a essa fase devem considerar as anisotropias herdadas como controles importantes da deformação. / The tectonic evolution of Proterozoic basins developed on the São Francisco Craton western margin is investigated by means of a multidisciplinary study involving geological and structural detailed mapping, gravimetric surveys, U-Pb and Lu-Hf geochronology in detrital zircon. Preliminary reconnaissance studies of the area were carried out through the analysis of relief, drainage, soil and geological maps, resulting in the development of a specific method of lineament analysis and geomorphological compartmentation as support for tectonic evolution studies and is presented in the first article of this thesis. U-Pb ages ca. 1.54 Ga., obtained in the younger zircons of the Traíras Formation, together with the mapping of an erosional unconformity between this and the Arraias Formation, allowed to establish a temporal gap between these formations of at least 228 Ma. According to the new data, it is proposed to raise the Traíras Formation to group status and its members to formation status, being the Araí Group restricted to the Sthaterian rift basin and the Traíras Group restricted to the Calymmian sag basin. The distinction of these two extensional pulses, together with the Stenian pulse that generated the Paranoá basin, allowed a more precise correlation with the extensional pulses recorded on the eastern margin of the Craton, represented by the Espinhaço Supergroup, which led to the proposition of the Veadeiros Supergroup, encompassing the three pulses and represented by the first-order sequences Araí (Lower Veadeiros), Traíras (Middle Veadeiros) and Paranoá (Upper Veadeiros). Positive εHf (t) values obtained in Rhyacian zircons suggest sediment provenance from the Goiás Massif. That new evidence, coupled with the fact that the Serra da Mesa Suite intrudes both the Goiás Massif and the basement of the Traíras sequence, indicates that the massif had already been accreted to the São Francisco Craton before the Calymmian period. A new limit for the São Francisco paleocontinent after the Statherian period is proposed. The main features such as faults, grabens, horsts and volcanic center of the Araí intracontinental rift were mapped with the aid of gravimetric studies. Also with the aid of gravimetry, the depths of anorogenic plutonic bodies and rift faults were analyzed. The results allowed to characterize the Araí paleorift, in the studied region, as a passive, narrow to divergent type, composed of three main segments, that produced anorogenic rapakivi-type magmas still hosted in the crust from the surface to at least 19 km deep. The Araí paleorift is part of a system of Statherian rifts that surround the São Francisco Craton. Abrupt stratigraphic variations in the Paranoá Group are investigated with the aid of terrestrial gravimetric profiles. It is verified that the Araí rift continues under the Paranoá Group sedimentary cover and that the installation of the Paranoá sequence was controlled by reactivation of the rift structures, generating epirogenic highs that acted as barriers, isolating parts of the basin. The Paranoá sequence is characterized as Cratonic Margin type connected to intracratonic basins and possibly connected to a passive margin basin in phases of high eustatic level. The inversion of the studied basins occurred at the end of the Neoproterozoic era, during the Brasiliano Orogeny. In the studied area one of the products of this inversion is Moquém Salient, a regional scale foreland feature, formed by a concave-to-the-orogen thrust and fold system. The feature was studied through detailed geological and structural mapping in its different domains (north, central and south) and was characterized as a late Brasiliano thrust. The influence of basement architecture over thrust propagation and deformational pattern was investigated with the aid of residual gravimetric data. According to the study, the thrust propagation models that best fit the Moquém Salient evolution are the Divergent Transport mechanism with controls by Lateral or Oblique Ramp Barriers. The analysis led to the conclusion that during the development of the Moquém Salient, the basement was already high to the north and the Serra do Cristal Fault already represented a significant discontinuity. These two features exerted important control in the Salient evolution as lateral ramps and the basement relief was shown to be directly associated to the development of brachi-anticlines and brachi-synclines. It was proposed that the localized differential stress, responsible for the divergent transport that generated the Moquém Salient may have been produced by the exhumation of the Niquelândia mafic-ultramafic complex dense body. The conclusions of this study indicate that basement architecture, marked by faults and blocks developed during the evolution of the Araí paleorift and subsequent basins, played a fundamental role in controlling the deformation during the Brasiliano Orogeny, so that structural analysis studies related to this phase, should consider these anisotropies as important controls for deformation.
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Avaliação quantitativa da vulnerabilidade física associada a processos de deslizamentos de encostasSilva, Maria Tâmara de Moraes Guimarães 17 December 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Geotecnia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-22T16:37:08Z
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2016_MariaTâmaradeMoraesGuimarãesSilva.pdf: 3371318 bytes, checksum: af10b61e0bc99743062a4bb5ca2cfb2c (MD5) / Risco é a probabilidade e a gravidade de um evento adverso à vida, à saúde, aos bens e ao ambiente (FELL et al., 2005). Quantitativamente, o risco é o produto de três variáveis: da ameaça, do potencial de perda do elemento exposto e do custo desse elemento, ou seja, o risco reflete as perdas prováveis de um ou mais elementos expostos diante da ocorrência de um evento adverso e as consequências por ele acarretadas. Eventos de movimentação de massa, como os escorregamentos, sempre envolvem uma análise complexa de avaliações e ações de gerenciamento de risco. Uma componente fundamental dessa análise é a vulnerabilidade que trata do potencial de perdas de um elemento ou um grupo de elementos expostos ao evento adverso. Recentes eventos de escorregamentos no Brasil, especificamente o desastre natural ocorrido em janeiro de 2011, na região serrana do Rio de Janeiro, suscitaram a abordagem desse tema. A área de estudo foi definida pelos limites do município de Nova Friburgo, onde houveram mais de 1600 deslizamentos de terra, atingindo áreas urbanas e não urbanas. A partir do levantamento dessas ocorrências e suas propriedades geométricas, por meio de ferramentas SIG, foi desenvolvida e validada uma metodologia de quantificação da vulnerabilidade das estruturas atingidas pela massa deslizante, possibilitando a quantificação do risco com dados acessíveis ao usuário. O desenvolvimento da metodologia se deu por meio da aplicação do método em um dos eventos ocorridos na Região Serrana do Rio de Janeiro, que atingiu várias estruturas em Nova Friburgo, o que fomentou a demonstração física matemática da equação proposta. A metodologia foi ratificada pela sua aplicação em uma área de trabalho na cordilheira Andina central, no município de Medellín, Colômbia, e ainda validada por um exercício de comparação com uma metodologia de quantificação da vulnerabilidade desenvolvida e aplicada na Coréia, apresentada por Kang et al. (2015). Após a conclusão desse trabalho a metodologia se apresenta como uma ferramenta sólida e satisfatória para os casos estudados e comprova a importância da quantificação da vulnerabilidade no cálculo do risco e em sua análise, em áreas sujeitas a eventos adversos de deslizamentos de terra. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Risk is the probability and the gravity of an adverse event to life, health, goods and the environment (FELL et al., 2005). In quantitative terms, risk is the product of three variables: hazard, potential loss of the exposed element and the cost of this element, which means that risk reflects probable losses of one or more exposed elements facing an adverse event, and its consequences. Mass movement events, such as landslides, always involve a complex analysis of assessments and risk management actions. A crucial component of this analysis is the vulnerability that deals with the potential loss of an element or a group of elements exposed to the adverse event. Recent landslide events in Brazil, specifically the natural disaster occurred in January of 2011 in the mountain region of Rio de Janeiro, generated the approach of this topic. The study area was defined by the limits of the city of Nova Friburgo, where more than 1600 landslides took place, hitting urban and nonurban areas. After gathering these occurrences and their geometric properties, using GIS software, we developed a methodology capable of quantifying the vulnerability of the structures affected by the sliding mass, allowing the quantification of risk with accessible data to the user. The development of the methodology was accomplished by applying the method to one of the events occurred in the mountain region of Rio de Janeiro that had affected several structures in Nova Friburgo, which supported the mathematical physics demonstration of the proposed equation. The methodology was ratified by its use in a fieldwork in the Central Andes, in the city of Medellín, Colombia, and validated by an exercise of comparison with a methodology of quantification of vulnerability developed and used in Korea, as presented by Kang et al. (2015). After the conclusion of this work, the methodology is presented as a solid and satisfactory tool to the study cases, and proves the importance of quantification of vulnerability in the calculation and analysis of risk in those areas facing adverse events and landslides.
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Rochas piroxeníticas ricas em ferro do maciço São José do Campestre, Rio Grande do Norte, BrasilAbrahão Filho, Eduardo Antonio 01 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-16T21:00:16Z
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2016_EduardoAntonioAbrahãoFilho.pdf: 10925158 bytes, checksum: 4f32466e5fd5fc6d4e3bcf0ac5043168 (MD5) / O Maciço São José do Campestre (MSJC) é um bloco crustal arqueano localizado na Província Borborema. O MSJC é constituído por um conjunto de litotipos formados ao longo de aproximadamente 700 milhões de anos (3.41 – 2.65 Ga), posteriormente afetados por eventos tectono-metamórficos no Paleoproterozóico – entre 2.15 e 2.0 Ga – e por expressivo retrabalhamento crustal durante a Orogênese Brasiliana. Devido à sua idade e aos diversos processos geológicos posteriores pelo qual passou, é plausível presumir que algumas de suas associações litológicas não guardam as características dos seus períodos de formação, mas que podem refletir condições metamórficas, metassomáticas e hidrotermais. Por outro lado, é possível notar que outra porção dos constituintes do MSJC preservam as heranças genéticas primordiais e oferecem pistas sobre as composições e condicionantes químicos do manto arqueano, ou até mesmo sobre os aspectos físico-químicos de ambientes supracrustais oceânicos e continentais, gerando fiéis interpretações geotectônicas. Junto a isso, as litologias antigas do MSJC são passíveis de apresentar teores anômalos de diversas substâncias de interesse econômicos e prospectivo, principalmente no que diz respeito a rochas máfico-ultramáficas, metassomatitos e formações ferríferas bandadas (Banded Iron Formations, BIFs), sendo mais um fator motivador à pesquisa científica e mineral na região. Rochas máficas associadas a rochas piroxeníticas exóticas constituem o Corpo de Serra Negra (CSN), aflorante na porção centro-sul do MSJC. O CSN tem dimensões 1100x700 metros, é embasado por ortognaisses e estabelece contatos com granitos neoproterozóicos. Foram delimitados, com auxílio de testemunhos de sondagem, cinco conjuntos litológicos arranjados sub-horizontalmente do topo para base do CSN: i) Associação Piroxenítica Superior (APS, ~40 metros de espessura); ii) Zona de Gruneritização (~5 metros); iii) Zona Máfica Principal (~30 metros); iv) Associação Clinopiroxenítica (AC, ~12 metros); v) Zona Máfica Basal (~15 metros). Adicionalmente foram contemplados dois corpos máficos subordinados das imediações. As rochas piroxeníticas contém granulometria grossa, formada por clinoferrosilita, ferrosilita, fayalita, magnetita, fe-horneblenda, quartzo e granada, arranjadas em texturas granoblásticas com junções tríplices. A APS é constituída por ortopiroxenititos, clinopiroxenititos, grunerititos, BIFs e assembleias minerais tardias a grunerita, escapolita e calcita. A AC é mais homogênea, formada essencialmente por clinopiroxenititos e grunerititos. Nas zonas máficas, litologias de composição gabro-anfibolítica (metamáficas) arranjam-se em texturas cumuláticas e granoblásticas a plagioclásio, clinoferrosilita, diopsídio, hornblenda, magnetita, ilmenita, calcopirita e pirrotita e por paragêneses secundárias a grunerita, calcita, actinolita, granada e biotita. Estudos de química mineral indicam que a natureza da magnetita das rochas piroxeníticas têm características limiares entre cristais derivados de metassomatismo (Skarn) e cristais oriundos de magmatismo. Já a química dos cristais de magnetita das rochas metamáficas aponta gênese relacionada a processos francamente ígneos (Fe-Ti-V e Porphyry). As análises de rocha total mostram que as rochas gabro-anfibolíticas são toleítos de baixo-K, alto-Fe (média de 13,8 wt.% de Fe2O3), apresentando conteúdos intermediários de MgO (média de 6,5 wt.%). Quanto aos piroxenititos, Fe2O3 e SiO2 juntos, perfazem, em média, 94,2 wt.% do conteúdo dessas rochas, as quais mostram intermediário MgO (média de 5,4 wt.%). Os comportamentos de ETR e elementos traços detectados para as litologias metamáficas mostram transições entre assinaturas químicas de rochas do tipo E-MORB e rochas de Arco, derivadas de um manto hidratado. Análises de U/Pb realizadas sobre zircões de rocha piroxenítica, dotados de zoneamentos ígneos preservados, apontam idades de cristalização de 3041±23 Ma, mesma idade das rochas máfico-ultramáficas do Complexo Riacho das Telhas (CRT) do MSJC. Amostras de metamáficas e piroxeníticas apresentam altas razões isotópicas 147Sm/144Nd (>0.14), típicas de rochas mantélicas, idades TDM variando entre 3.19 e 3.88 Ga e valores de ƐNd(3.04) entre +0.65 e -9, mostrando desbalanceamento do sistema isotópico, refletindo metassomatismo e que as fontes mantélicas juvenis são enriquecidas e passaram por contaminação crustal. Interpretamos que essas rochas foram formadas e/ou colocadas a condições de alto grau metamórfico, seguido de retrometamorfismo até fácies anfibolito baixo a hornfels, pela presença de simplectitos e hornblenda substituindo piroxênios. Ao menos um evento metassomático, o que gerou grunerita, escapolita, calcita e granada, atingiu essas litologias e tem relação com a granitogênese tardia. Porém, é obscura ainda a definição do protólito das rochas piroxeníticas, as quais mostram padrões de ETR, elementos traços e outras características químicas que tanto podem ter relação com fluidos tardios relativos ao magmatismo do CRT, como podem refletir BIFs colocadas a condições de alto grau metamórfico. Este estudo pode mudar as direções de pesquisas e as perspectivas geológicas relacionadas às rochas do MSJC. Na região de Senador Elói de Sousa, ocorrem corpos métricos a quilométricos de BIFs situados na porção central do Maciço São José do Campestre (MSJC), um núcleo arqueano da Província Borborema, Nordeste do Brasil. Estabelecendo contatos com rochas máfico-ultramáficas, calcossilicáticas, olivina mármores e granada gnaisses, as BIFs estão inseridas na Sequência Metavulcanossedimentar Serra Caiada, um possível greenstone belt da região. Essas BIFs foram mapeadas e amostradas (escala 1:25.000) numa área de 45 km2. Essa associação litológica é metamorfisada a condições de alto grau e deformadas como uma sinclinal. Amostras de BIFs são comumente constituídas de magnetita (45 - 55 %), quartzo (35 - 40 %) e traços de apatita (<1 %), entretanto, foi possível discriminar três grupos de formações ferríferas de acordo com os outros minerais constituintes. O Grupo A é composto por baixos conteúdos de grunerita (2 - 4 %) e o Grupo B tem maior composição modal deste anfibólio (6 - 10 %). O Grupo C mostra uma assembleia mineral mais heterogênea: grunerita (3 - 7 %), hornblenda (2 - 6 %), clinopiroxênio (1 - 5 %), ortopiroxênio (~1%) e granada (~1%). Análises de microssonda eletrônica em cristais de magnetita do Grupo C mostram altos conteúdos elementares de Al, Co, Sn, médios de Cr, Mn, Ni e baixos de Mg, Ti, V, Zn, revelando similaridades químicas limiares a Skarns, a depósitos do tipo IOCG e a BIFs químico-exalativas. As distinções entre os três diferentes grupos de BIF são refletidas na química de rocha total e expressas na cartografia, uma vez que esses grupos estão distribuídos em zonas bem definidas no mapa. O Grupo A mostra os maiores conteúdos de metais base, ΣETRY com média de 36 ppm, e anomalias positivas de Eu (Eu/Eu*PAAS = 1,26 - 2,27). O Grupo B apresenta conteúdos médios de metais base, ΣETRY médio de 87 ppm e ausência ou diminutas anomalias positivas de Eu (Eu/Eu*PAAS = 0,92 - 1,22). O Grupo C apresenta os menores conteúdos de metais base, ΣETRY médio de 88 ppm e ausência ou suaves anomalias positivas de Eu (Eu/Eu*PAAS = 0,84 - 1,26). Em sua maioria, todos grupos mostram reais anomalias negativas de Ce (Grupo A, Ce/Ce*PAAS = 0,59 - 1,04; Grupo B, Ce/Ce*PAAS = 0,62 - 0,89; Grupo C, Ce/Ce*PAAS = 0.59 - 1.03) e os grupos A e B apresentam anomalias positivas de Y (Grupo A, Y/Y*PAAS = 0,97 - 1,64; Grupo B Y/Y*PAAS = 1,42 - 1,64), enquanto que o Grupo C alterna entre anomalias positivas e negativas (Y/Y*PAAS = 0,76-1,42). Os grupos A e B dispõem de padrões de ETRY levemente convexos depletados em ETR leves, e o Grupo C mostra variações desses padrões. Por comparações com outras BIFs do mundo e internas ao MSJC, podemos interpretar que essas formações ferríferas foram depositadas em ambientes submarinos. Aparentemente os Grupos A e B são mais influenciados por fumarolas hidrotermais com pouca contribuição sedimentar. O Grupo C mostra as maiores contribuições detríticas. Os altos valores de ΣETRY e as heterogeneidades químicas do Grupo C podem ser explicadas, respectivamente, pela presença de apatita e granada e, além disso, confirmar as assinaturas químicas dos cristais de magnetita relacionadas a eventos tardios. BIFs como sedimentos químico-exalativos podem prover informações sobre as condições fisicoquímicas de oceanos antigos. Aparentemente a química das BIFs da porção central do MSJC preservam quase que totalmente as assinaturas elementares de um oceano arqueano em avançado estágio de fechamento, evidenciando transições entre ambientes de MORB e de Arco. Nós sugerimos que os zoneamentos detectados para as BIFs podem servir como guias prospectivos para depósitos do tipo VMS.
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Caracterização dos alvos cascavel e tinteiro, Greenstone Belt de Faina, GO : implicações na identificação de novos alvos potenciais para exploração mineralCampos, Daniela Schievano de 25 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-03-01T13:53:53Z
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2015_DanielaSchievanodeCampos.pdf: 9648945 bytes, checksum: f810568a67b5bd2f2d33d06e05b71fc4 (MD5) / Esta dissertação de mestrado aborda o estudo da favorabilidade mineral através da caracterização de dois alvos localizados no Greenstone Belt de Faina, conhecidos como Cascavel e Tinteiro, localizados no Terreno Arqueano-Paleoproterozóico de Goiás, através do processamento, interpretação, integração e análise espacial de dados aerogeofísicos de alta resolução, geoquímicos e geológicos. O objetivo do trabalho é analisar o acervo de dados de alta resolução para definir a assinatura metalogenética dos alvos Cascavel e Tinteiro e indicar novos alvos potenciais na região de estudo. Dados geológicos mostram que a mineralização no alvo Cascavel ocorre em dois sistemas de veios de quartzo superpostos, denominados de Mestre-Cascavel e Cuca, encaixados em quartzitos e com espessura média de 50 cm e orientação N45o-60oW/25°SW com a presença de ouro livre em grãos de 2-3 mm até 3 cm. O alvo Tinteiro, derivado de estudos realizados pela empresa Orinoco do Brasil Mineração Ltda., mostra uma mineralização polimetálica de ouro e cobre de alto teor, cobalto, bário, prata, urânio e ferro. Dados anteriores e derivados desse trabalho mostram que esse sistema mineralizante é posterior ao do alvo Cascavel, ocorrem em estruturas rúpteis de direção NE e assemelham-se a um sistema do tipo IOCG. A análise dos dados aerogeofísicos de alta resolução, de sensores remotos, geoquímicos e de sondagem, associados a dados geológicos obtidos em campo, permitiram estabelecer vetores exploratórios que guiaram as análises espaciais para seleção de alvos potenciais para exploração mineral na região. Ou seja, permitiu a identificação de feições magnéticas e estruturas em imagens ETM+/Landsat-7 chaves sob o ponto de vista prospectivo. Da mesma forma, a análise de dados gamaespectrométricos permitiu individualizar assinaturas das rochas hospedeiras e encaixantes, bem como as associadas com alteração hidrotermal potássica, sulfetação e silicificação através do mapeamento da variação sutil de valores de K, eTh e eU. A caracterização dos alvos foi refinada com descrições petrográficas e análises em microssonda eletrônica em diferentes rochas e nas zonas mineralizadas, permitiu a comparação dos principais halos de alteração hidrotermal mapeados com dados aerogeofísicos e trabalhos de campo. Medidas de propriedades físicas de rocha (susceptibilidade magnética e variação dos radioelementos K, eU e eTh) foram realizadas em amostras de rocha de afloramento e de furos de sonda para validar e correlacionar os resultados anteriormente obtidos com a aerogeofísica. Mapas da favorabilidade mineral para a seleção de áreas potenciais para ouro no Cascavel e Cu-Au no Prospecto Tinteiro foram produzidos por meio da aplicação da lógica Fuzzy. As camadas evidenciais utilizadas equivalem a produtos derivados de dados aerogeofísicos, geoquímicos, geológicos e estruturas interpretadas nas áreas de interesse. Este estudo apresenta modelos prospectivos para mineralização de ouro tipo Cascavel e Cu-Au tipo Tinteiro baseado na integração de dados multi-fonte utilizando a lógica fuzzy com o objetivo de definir alvos potenciais. Um total de 23 novos alvos potenciais foram identificados no terreno granito-greenstone Faina, sendo que essa técnica também confirmou com sucesso várias ocorrências já conhecidas. Para o alvo Cascavel se destacam quatro alvos de primeira prioridade e novos focos com favorabilidade média, enquanto que para o prospecto Tinteiro foram mapeados 19 áreas alvos para serem testadas em trabalhos de follow up. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This master dissertation comprises a study about mineral favorability study through the characterization of two targets hosted at the Faina Greenstone Belt. These are known as Cascavel and Tinteiro targets, situated inside the Archean-Paleoproterozoic Terrain in Goiás state. The methodology covers processing, interpretation, integration and spatial analysis of high-resolution geophysical data, geochemistry, structural and geological mapping information. The main goal include the analysis of high-resolution data collection in order to map the Cascavel and Tinteiro targets signature, and use it to predict new targets according to the potential indicated for this study area. The geological data setting show the mineralization at Cascavel target occurring in two overlapping quartz veins systems, called Mestre-Cascavel and Cuca, embedded in quartzite rocks with the average thickness of 50 cm and oriented N45°-60°W/25SW. The mineralization is characterized by free coarse gold in grains of 2 mm to 3 cm. The Tinteiro target came from the prospecting works conducted by Orinoco do Brasil Mineração Ltd., it shows a polymetallic mineralization with gold and copper in high content, cobalt, barium, silver, uranium and iron in secondary grade. Previous information from this study shows that the mineralizing system is posterior to Cascavel target, it occur in brittle structures of NE and resemble a IOCG system. Analysis of the derived products from high-resolution geophysics, remote sensing, geochemical and drill hole data associated with the field geology allowed to establish exploratory vectors. Those vectors have guided spatial analysis for selecting potential targets for mineral exploration follow up in the Greenstone Belt. It allowed the identification of keys features from the magnetic geophysical grid and structures interpreted from the Landsat 7 ETM+ sensor image, and put it under the prospective point of view. Analysis of gamma spectrometric data allowed the individualization of host and country rocks signatures, as well as those associated with potassic hydrothermal alteration, sulphidation and silicification by mapping the subtle variation of K, eU and eTh. The target characterization was refined with petrographic description and electron microprobe analysis for different rocks at mineralized zones. The analyses allowed the mineral chemistry identification and the recognition of major hydrothermal alteration halos, previously mapped with geophysical data at the field work. Measurements of the physical rock properties (magnetic susceptibility and radioelement (K, eU and eTh) variability) were performed on the chip samples and boreholes samples to confirm, validate, correlate and investigate previous results obtained from airborne geophysics. Prospective maps were produced by the selection of potential areas for gold in Cascavel and Cu-Au rich in the Tinteiro Prospect were produced through the application of fuzzy logic. The evidential layers used are equivalent to products derived from geophysical, geochemical, geological and interpreted structures at the interest areas. This study shows prospective models for gold mineralization Cascavel-type and Cu-Au Tinteiro-type, based on the integration of multi-source data using fuzzy logic and generation of spatial models for selection of potential new targets. A total of 23 new potential targets were identified within the Faina granite-greenstone terrain, and this technique also successfully identified several already known occurrences. For Cascavel target presents four targets first-order favorability and new medium-favorability foci, while for the Tinteiro prospect were mapped 19 areas to be tested in follow up studies.
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Mapeamento geológico e gravimetria da porção central do Graben de Água Bonita, sudoeste de Tocantins e noroeste de GoiásCarvalho, Diogo Luiz Orphão de 12 May 2011 (has links)
Dissertação(mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2011. / Texto publicado em partes devido ao tamanho do arquivo. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-07-19T13:58:44Z
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Apêndice III -Mapa Geológico.pdf: 30536754 bytes, checksum: dbfc0abb5e35d7d2c45037d44991e926 (MD5) / O Graben de Água Bonita, localizado nos estados de Goiás e Tocantins, foi definido na metade da década de 60 do século XX como uma estrutura de 80 km por 7 km, com bordas paralelas e retilíneas de direção N35-40ºE. Sua origem pode estar ligada a uma reativação do Lineamento Transbrasiliano, permitindo assim a deposição da Formação Água Bonita, onde predominam arenitos intercalados a siltitos. Esta Formação limita-se a oeste, por meio de extensa faixa milonítica, com paragnaisses e quartzo-biotita-muscovita xisto e, a leste, com ortognaisses e anfibolitos. A presente dissertação de mestrado tem como objetivo contribuir ao conhecimento geológico-estrutural da porção central do Graben de Água Bonita por meio da integração de dados aerogeofísicos, gravimétricos e geológicos. Dados aerogeofísicos regionais do Projeto Geofísico Brasil-Canadá permitiram a extração de lineamentos e definição de domínios geofísicos, a partir de produtos de magnetometria e gamaespectrometria. Um Levantamento gravimétrico terrestre foi realizado para análise mais detalhada da estrutura em subsuperfície, obtendo-se mapas de anomalia free-air, Bouguer e modelagem 2D. Em conjunto à geofísica, mapeamento geológico em escala 1:50.000 detalhou os contatos geológicos e a estrutural na região estudada. A interpretação semi-qualitativa dos dados geofísicos e geológicos sugere, por meio de modelo 2D, que o Graben de Água Bonita é assimétrico, inclina-se para oeste e que seu depocentro localiza-se a 4 km de profundidade. Este fato é confirmado pelas baixas anomalias geofísicas e pelo mergulho das seqüências sedimentares detríticas intra-graben que variam de 8˚ - 12˚, para 300˚ - 330˚. O Graben de Água Bonita originou-se provavelmente em ambiente de extensão crustal e sistema regional transtenssional, resultado da acomodação final dos cratons São Francisco e Amazônico, durante a tectônica final do Gondwana Ocidental. A assimetria do Graben pode ser atribuída à predominância do cisalhamento simples sobre o cisalhamento puro tracional. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Água Bonita Graben, straddles the border of Goiás and Tocantins states. This structure was defined as being 80 km long by 7 km wide, in the mid-60th with parallel borders and an average trend of N35-40°E. Its origin is probably linked to a reactivation of the Transbrasilano Lineament, thus making the deposition of the Água Bonita Formation possible, which is composed predominantly of sandstones interbedded with siltstones. The Água Bonita Graben is limited to the West, by an extensive mylonitic zone of paragneiss and quartz-biotite-muscovite schist, and to the East, of orthogneiss and amphibolite. This dissertation contributes to the structural geology framework of the central portion of the Água Bonita Graben through integration of geophysical data, gravity and geological mapping. Regional geophysical data from the Brazil-Canada Geophysical Project, allowed the extraction of lineaments and definition of geophysical fields, from products of magnetometry and gammaspectrometry. A Land gravity survey was performed for more detailed analysis. Geophysical data and geological mapping at the 1:50,000 scale, determined detailed geological contacts. The semi-qualitative interpretation of geological and geophysical data suggests, by 2D model, that the Água Bonita Graben is asymmetrical, leaning to the west and its depocenter is located at 4 km deep. This fact is confirmed by the geophysical anomalies and the low dip of the sedimentary sequences detrital intra-graben ranging from 8 ˚ - 12 ˚, 300 ˚ to -330 ˚. The Água Bonita Graben probably was originated in an environment of crustal extension and regional transtenssional system, final result of accommodation of the San Francisco and Amazon cratons during the end of Western Gondwana tectonics. The asymmetry of the Graben can be attributed to the predominance of simple shear over pure shear.
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