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A mineralização de parisita – (Ce) associada ao carbonatito Fazenda Varela (Correia Pinto, SC).Manfredi, Tamara Reginatto January 2013 (has links)
O carbonatito Fazenda Varela é um ferrocarbonatito que possui altos teores de ETR (>1%), que são elementos considerados estratégicos por muitos países devido à importância econômica. Este carbonatito faz parte do distrito alcalino de Lages (SC), que possui idade entre 63 e 81 ± 8 Ma. A rocha ocorre na forma de veios que intrudem os sedimentos da Formação Rio Bonito (Bacia do Paraná), formando brechas metassomatizadas. A mineralogia magmática do carbonatito é composta principalmente por ankerita e ferrodolomita, além de pirita, ortoclásio e quartzo. O ferrocarbonatito foi afetado por eventos tardi a pós-magmáticos, que gerou domínios hidrotermais, onde se depositaram barita, apatita, quartzo, calcita, ferrodolomita e parisita-(Ce). A parisita-(Ce) é o principal mineral de ETR e não possui fluorita associada, diferentemente dos outros depósitos de fluorcarbonatos do mundo. A parisita-(Ce) é tardia, depositada em meio aos domínios hidrotermais e intersticial a todos os minerais. Nas imagens ao MEV é possível identificar que este mineral forma policristais fibrorradiados bem desenvolvidos com crescimento sintaxial entre parisita-(Ce) e synchysita-(Ce). Este crescimento pode ser identificado nestas imagens pelas bandas brancas e cinza, com proporções de Ca e ETR diferentes em cada banda. A composição média do policristal de parisita-(Ce) apresenta excesso de Ca e deficiência de ETR e de F em relação a uma composição ideal, devido ao crescimento sintaxial. O padrão de ETR da parisita-(Ce) é semelhante ao das amostras de carbonatito. Este mineral se formou em meio com baixa atividade de F e altas atividades de Ca e CO3, a partir de um fluido hidrotermal ascendente, que interagiu intensamente com o carbonatito, ocasionando a partição preferencial dos ETRL provavelmente na forma de complexos clorados. Sua cristalização pode ter ocorrido pelo aumento na atividade de HCO3- pela dissolução do carbonato primário ou pela elevação do pH pelo aporte de água da rocha encaixante quartzo-feldspática. / The Fazenda Varela carbonatite is a ferrocarbonatite which has high contents of REE (> 1%), that are considered by many countries as strategic elements due to its economic importance. This carbonatite is part of the Lages alkaline district (SC) witch age is between 63 and 81 ± 8 Ma. The rock occurs as veins cutting the sediments of the Rio Bonito Formation (Paraná Basin) forming a metasomatized breccia. The magmatic mineralogy of the carbonatite is composed mainly by ankerite and ferrodolomite, together pyrite, orthoclase and quartz. The ferrocarbonatite was affected by late to post-magmatic events that generated hydrothermal areas where barite, apatite, quartz, calcite, ferrodolomite and parisite-(Ce) were deposited. The parisite-(Ce) is the main REE mineral, and without associated fluorite, different to others fluorcarbonates deposits of the world. The parisite-(Ce) is a late mineral, and was deposited in hydrothermal areas among all minerals. With the SEM images was possible identify that this mineral form well developed fibroradiated polycrystals with sintaxial growth between parisite-(Ce) and synchysite-(Ce). This growth can be identified in SEM images by their gray and white bands, with different Ca and REE ratios in each band. The average composition of the parisite-(Ce) polycrystal presents excess of Ca and deficiency of REE and F in relation to an ideal composition, due to their sintaxial growth. The pattern of the REE parisita-(Ce) is similar to those from the carbonatite samples. This mineral was formed in an environment with low F activity and high activities of Ca and CO3, from a rising hydrothermal fluid, which interacted strongly with carbonatite, resulting in the preferential partitioning of LREE, probably as chlorinated complexes. The parisite-(Ce) crystallization may have occurred by increasing HCO3 activity by primary carbonate dissolution or by the pH rising do to the contribution of water from the quartz-feldspar host rock.
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Estudo das Argilas das Rochas Basálticas da Formação Serra Geral no Rio Grande do Sul : Argilominerais em lavas portadoras de ametista na região do Alto Uruguai (RS), Província Magmática do ParanáMulocher, Elise Rachel January 2013 (has links)
O derrame estudado é o sexto da sequência basáltica do Alto Uruguai, no norte do Rio Grande do Sul. Este derrame faz parte da Fm Serra Geral que é a parte brasileira do grande evento geológico: a formação da Província Magmática Paraná-Etendeka. Este derrame tem a seguinte estruturação interna: - nível basal contendo vesículas; nível intermediário com 10 a 25m de espessura, com fraturamento irregular e contendo no topo um nível macrovesicular interno, onde ocorrem os geodos (com diâmetros de milímetros a metros). Estes geodos são preenchidos principalmente por minerais de sílica como ametista, ágata e calcedônia, mas podem conter também calcita e zeolitas associadas; - nível superior, com 2 a 4m de espessura de basalto maciço; e – nível vesicular de topo, com 1 a 2 m de espessura, contendo vesículas (milimétricas a centimétricas) preenchidas por zeolitas, calcita, quartzo e argilominerais. Oito amostras destas rochas foram estudadas através de difratometria de raios X, petrografia, microscopia eletrônca e geoquímica de rocha total, com o objetivo de entender a gênese dos argilominerais presentes nestas rochas. A esmectita é o argilomineral presente em todas as rochas, principalmente ocupando a mesóstase. A celadonita ocorre somente no contato com os geodos e as vesículas. A esmectita é bem cristalizada, tem seu crescimento perpendicular Às faces dos cristais primários e não ocorre nas zonas de alteração. As vesículas contêm diferentes gerações de argilominerais, com a esmectita sendo formada inicialmente, seguida da celadonita. A presença de esmectita como inclusão em apatita, seu aspecto de crescimento, associado à presença de celadonita somente nas zonas de maior alteração, sugerem que a esmectita pode ter a sua origem durante os processos tardi-magmáticos e a celadonita resulta de processos de alteração hidrotermal destas rochas. / The basalt flow deposit studied is the 6th of a basaltic sequence of the Alto Uruguai region in the Rio Grande do Sul state. This deposit is situated in the Serra Geral formation which is the Brazilian part of a big geological event: the formation of the Paraná-Etendeka magmatic province. This flow have the internal structures as: -a basal level that contains vesicles; - a medium level from 10 to 25m, irregularly fracturated that contains at the top an internal macrovesicular level where we can find geodes (from few millimeters to few meters diameter). These geodes are principally filled with silica minerals as amethyst, agate and chalcedony, but can also have associated minerals as calcite and zeolites; - the superior level, from 2 to 4 m thick, of massive basalt; - and a vesicular level on the top, 1 to 2m thick, where vesicles (from millimeter to centimeter diameter) are filled with zeolites, calcite, quartz and clays. Eight rock samples were used for this study, by X-ray diffraction, petrography, electron microscopy and whole rock chemistry, with the aim to understand how the clays present in a basal flow could have formed. Smectite is the clay mineral that occurs in all samples, mainly in the mesostasis. Celadonite occurs only in the contact of the geodes and vesicles. Smectite is well crystallized, growing perpendicular to the phenocrystals surfaces and doesn’t grow in the alteration zones. Vesicles contain different generations of clay minerals with a first one of smectite and a second of celadonite. The presence of smectites as inclusion in apatite, its growing aspects, along with the presence of celadonite only in the alteration zones suggest that smectites could be formed during the tardi-magmatic processes and celadonite represents the hydrothermal alteration product of this rock.
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Controles geológicos do Cobre, Ouro e Prata no Grupo Serra Geral na Região de Realeza, Paraná, BrasilArena, Karine da Rosa January 2014 (has links)
As ocorrências de mineralização de cobre, ouro e prata em Realeza, Paraná, estão associadas a brechas hidrotermais cimentadas por crisocola e malaquita e a arenitos silicificados. As brechas têm coloração verde azulada, ocorrem nos topos dos derrames, tem fragmentos angulosos de basalto e, por vezes, fragmentos angulosos de arenito silicificado. O valor médio de cintilometria das brechas (63cps) é maior do que o valor médio de cintilometria dos basaltos (48 cps) da região. Enquanto a média do teor de cobre nos basaltos é de 177 ppm, nas brechas mineralizadas o teor médio é de 3788 ppm. Nas brechas associadas a silicatos e carbonatos de cobre ocorrem ouro, prata e cobre nativos vistos em análise de microscopia eletrônica de varredura. O ouro livre tem até 100 μ, a prata nativa ocorre em tamanho inferior a 20 μ e o cobre nativo (euédrico) tem dimensões de até 200 μ. O arenito silicificado preenche microfraturas e chega até cerca de 10 cm de espessura no topo de derrame, onde ocorre anomalia de ouro. A análise química elementar de metais do arenito silicificado que intrudiu o basalto mostrou 0,66 ppm de ouro. Análise de microscopia electrónica de varredura da mesma amostra tem cobre euédricos com dimensões de até 1 mm, associados a uma massa de prata nativa imersos em matriz de sílica. Água quente e vapor provenientes do aquífero Guaraní, em processo explosivo carregou areias da Formação Botucatu em direção à superfície. Os metais foram lixiviados de pegmatitos e/ou outra fonte não identificada e foram transportados por essa mistura de fluído e vapor. O processo de ebulição ocorreu próximo à superfície por despressurização instantânea formando brechas e derrames de areia com deposição dos metais. O transporte dos metais pode ter contribuição de bitumen no fluído. A remobilização desses metais das rochas encaixantes e sua inserção em brechas hidrotermais e em arenitos fluidizados durante os eventos hidrotermais passam a serem observados sob nova ótica metalogenética e são bons guias prospectivos. / Occurrences of copper mineralization, gold and silver Realeza, Paraná, are associated with hydrothermal breccias cemented by chrysocolla and malachite and silicified sandstones. The breccias are bluish green color, occur at the top of flows has angular fragments of basalt and sometimes angular fragments of silicified sandstone. The average value of breccias scintillometry (63 cps) is greater than the average value of basalts scintillometry (48 cps) region. While the average copper content in the basalts is 177 ppm, in the mineralized breccias the average content is of 3788 ppm. In the breccias associated with silicates and carbonates of copper, gold, silver and native copper seen in analysis of scanning electron microscopy occur. Free gold has up to 100 μ, native silver occurs in less than 20 μ and native copper (euhedral) size has dimensions up to 200 μ. The silicified sandstone fills microfractures and has up to about 10 cm thick at top of flow, where gold anomaly occurs. Chemical analysis of metals of silicified sandstone that intruded basalt showed 0. 66 ppm gold. Analysis of scanning electron microscopy of the same sample has euhedral copper with dimensions up to 1 mm, associated with a mass of native silver immersed in a silica matrix. Hot water and vapor coming from the Guaraní aquifer in explosive process has loaded the Botucatu Formation sands toward the surface. The metals were leached from pegmatites and/or other source not identified and were transported on the mixture of fluid and vapor. The boiling process occured near surface by instantaneous depressurization forming breccias and sand sills with deposition of metals. The transport of the metal may be contribution of bitumen in the fluid. The remobilization of these metals from host rocks and their placement in hydrothermal breccias and fluidized sandstones during hydrothermal events are now seen in a new optics and are good metallogenic prospective guides.
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Geologia dos carbonatitos ediacaranos de Caçapava do Sul, Rio Grande do Sul, BrasilCerva-Alves, Tiara January 2017 (has links)
A avaliação integrada de dados de geoquímica do solo, aerogamaespectrometria (eTh), mapeamento geológico e estrutural associado à descrição de furos de sondagem e afloramentos da região de Caçapava do Sul, sul do Brasil, levou à descoberta de dois corpos de carbonatitos. Estes corpos estão localizados próximos aos limites sudeste e leste do Granito Caçapava, intrudindo o Complexo Passo Feio. O sistema é composto por alvikitos de coloração rosada seguidos por beforsitos brancos tardios, ambos na forma de corpos tabulares deformados concordantes com a xistosidade e dobras das rochas encaixantes. Análises petrográficas e avaliações utilizando microscópio eletrônico de varredura demonstraram que a calcita é o mineral predominante nos alvikitos, sendo os seguintes minerais acessórios e traço: apatita, magnetita, ilmenita, biotita, badeleita, zircão, rutilo, minerais do grupo do pirocloro e minerais de elementos terras raras (ETR). O beforsito, caracterizado pela presença abundante de dolomita, possui os mesmos minerais acessórios e traço observados nos alvikitos. A metodologia utilizada para geocronologia foi U-Pb em zircões via laser ablation inductively coupled plasma mass spectrometry (LA-ICP-MS), executada em uma amostra de beforsito. A idade de cristalização fornecida pelo método foi de 603,2 ± 4,5 Ma, colocando a intrusão em um contexto de ambiente pós-colisional ediacarano, com tectonismo transpressivo predominante e atividade vulcânica marcada por características shoshoníticas. / The integrated evaluation of soil geochemistry, aerogammaspectrometry (eTh), geological and structural mapping associated with description of boreholes and outcrops of Caçapava do Sul region, southernmost Brazil, led to the discovery of two carbonatite bodies. They are located near to the east and southeast of Caçapava Granite, intruding the Passo Feio Complex. The system is composed by early alvikite pink-colored rock followed by late white beforsite dikes in deformed tabular units concordant with the host rock schistosity and folds. Petrographic and scanning electron microscopy show that the alvikites are dominantly by calcite with subordinate apatite, magnetite, ilmenite, biotite, baddeleyite, zircon, rutile, pyrochlore-like and rare earth element minerals. Beforsites have the same minor and accessory minerals of the alvikites. U-Pb zircon geochronology via laser ablation inductively coupled plasma mass spectrometry (LA-ICP-MS) was performed on a beforsite sample, yielding a 603.2 ± 4.5 Ma crystallization age, in an Ediacaran post-collisional environment with transpressive tectonism and volcanic activity market by initial shoshonitic characteristics.
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Os filitos carbonosos do Passo do Marmeleiro, sul de Ibaré, RS : caracterização e abordagem genética da grafitaOliveira, Alessandro Silva de January 2003 (has links)
A grafita é um mineral industrial utilizado por diversos setores da economia globalizada. A área estudada insere-se no contexto regional da Seqüência Metavulcano-sedimentar Marmeleiro na porção ocidental do Escudo Sul-riograndense, a sudeste de lbaré. Esta seqüência supracrustal contêm rochas metabásicas, metaultrabásicas, mármores, rochas calcissilicáticas, metapelitos e filitos carbonosos. A grafita estudada ocorre em metassedimentos boudinados e dobrados, que afloram em cristas, segundo NW, formando pacotes de espessura variável e sem continuidade lateral. Estas rochas são constituídas por proporções variáveis de matéria carbonosa, mica branca, quartzo, clinozoisita, minerais opacos e leucoxênio. As relações de equilíbrio mineral e texturais indicam dois eventos metamórficos na área estudada, os quais estão representados por paragêneses do fácies xistos verdes e anfibolito. Os filitos carbonosos estudados foram investigados por petrografia e difração de raios X (DRX), assim como por geoquímica de rocha e isótopos de carbono. Dois tipos petrográficos de grafita foram reconhecidos na mesma seção polida, os quais correspondem aos tipos micro e criptocristalina. Dados de DRX mostram que o espaçamento interplanar d002 do material carbonoso nas rochas estudadas está situado no intervalo de 3,3505 a 3,3551 A. Estes valores sugerem que a cristalinidade da grafita varia de uma amostra para outra. Os dados petrográficos, isotopos de carbono e geoquímicos de rocha indicam que os metassedimentos carbonosos derivaram de folhelhos. A geoquímica de rocha sugere que as rochas estudadas têm uma contribuição clástica. Ao passo que, a associação Cu, Pb, Zn, As e Sb indica uma contribuição vulcanogênica nos filitos estudados. Os padrões de ETR, normalizados em relação ao condrito C1 , corroboram a origem clástica e a contribuição vulcanogênica nas rochas estudadas. Ademais, os valores de δ13C (-27 a -24%o) indicam uma origem biogênica para o material carbonoso das rochas estudadas. Os controles geológicos para prospecção de grafita na area estudada estão relacionados com processos biogênicos, sedimentares e metamórficos que afetaram a seqüência supracrustal Marmeleiro. Os teores de carbono dos litótipos estudados são similares aos teores deste elemento em minérios grafitosos explorados em prospectos internacionais. / Graphite is an industrial mineral of many applications in the global economy. The studied area is located to the south of lbaré town and is related to the Marmeleiro Volcano-sedimentary Sequence in the southwest of the Sulriograndense Shield. This supracrustal sequence comprises metabasic and metaultrabasic rocks, marble, calc-silicate rocks, metapelites and carbonaceous phyllites. These carbonaceous metassediments occur as folded and boudinag layers of variable thicknes. These layers are discontinuous along a NW direction. The parageneses are variable proportions of carbonaceous material, white mica, quartz, clinozoisite, opaque minerais and leucoxene. The mineral equilibrium and textural relationships indicate two metamorphic events in the studied area, represented by greenschist and amphibolite facies parageneses. The carbonaceous phyllites were studied by petrography and X-rays diffraction (XRD), as well as by rock geochemistry and carbon isotopes. Two petrographic types of graphite were recognized in the same polished section, which are represented by micro- and criptocrystalline types. XRD data show that d002 interplanar distance of carbonaceous material varies between 3,3505 and 3,3551 A. These values suggest that the graphite crystallinity varies from sample to sample. Petrographic and carbon isotope data combined with rock geochemistry indicate that the precursor of carbonaceous rocks were shales. The discrimination of the clastic fraction in the studied carbonaceous rocks was made by rock geochemistry. In addition, the Cu, Pb, Zn, As and Sb association suggest a volcanogenic contribution in these rocks. REE patterns, normalized to C1 chondrite, also support the clastic contribution, as well as the presence of volcanogenic material in the studied carbonaceous phyllites. Moreover, the values δ13C (-27 a -24%o) indicate an organic source for the carbonaceous material of the studied rocks. The geologic controls for graphite prospection are related to biogenic processes combined with sedimentary and metamorphic processes that affected Marmeleiro supracrustal sequence. Carbon grades of studied rocks are similar to graphite ore as exploited in abroad mines.
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Las aguas termales de la isla de Isquia (Sur Italia): Origen y procesos hidrogeoquímicosSchmidlin Roccatagliata, Diego Ricardo January 2016 (has links)
Geólogo / Isquia constituye un vigoroso sistema hidrotermal del cual emergen una serie de manifestaciones termales que han llevado y sustentado una intensa actividad turística; principal sustento económico de la misma. En la actualidad se encuentra en tramitación la implantación de una planta geotérmica, y dado que los estudios del funcionamiento de este complejo y heterogéneo acuífero, no han sido acabados ni exhaustivos, los potenciales impactos que podría acarrear son inciertos.
En esta memoria se utilizan diferentes técnicas hidrogeoquímicas, como también uso de SIG y geoestadísticas para identificar y localizar los principales procesos fisicoquímicos que actúan en las aguas de Isquia. Se identificaron procesos de intrusión marina, interacción agua-roca (disolución/precipitación e intercambio iónico) y aportes de fluidos profundos. A pesar del complejo escenario hidrogeológico de la isla de Isquia, los procesos identificados presentan una relación espacial que permite identificar las áreas donde ocurren.
La intrusión marina se observó en pozos cercanos a la costa, alcanzando hasta un 70% de la composición de algunas aguas. El proceso de intercambio iónico fue observado mayormente en las aguas con intrusión marina hacia la costa. El aporte profundo junto con la interacción agua-roca (disolución/precipitación) es un proceso común que se encuentra asociado a las zonas de fracturas. Hacia el centro de la isla se encuentran aguas de composición similar al agua dulce.
Se observó un aumento de la intrusión marina, en el tiempo, en toda la línea de costa, alcanzando hasta un 93% de la composición de algunas aguas. No obstante este mayor input de agua marina no produjo un descenso en la temperatura del sistema.
La composición de estas aguas comprende un amplio rango composicional, con aguas diluidas frías a altamente salinas calientes, las cuales no pueden ser explicada por una mezcla pura entre agua dulce y agua de mar. Indicando que los procesos anteriormente mencionados estarían actuando al mismo tiempo, con diferentes intensidades en distintas zonas de la isla.
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Estudo das alterações ocorridas nas rochas ornamentais utilizadas em monumentos arquitetônicos : Museu Julio de Castilhos e Cúpula da Catedral Metropolitana de Porto AlegreDi Benedetti, Verônica January 2006 (has links)
Os centros históricos, em sua maioria obsoletos e com infra-estrutura mal utilizada pela população, que migra para os bairros em busca de qualidade de vida, foram esquecidos e relegados, enquanto moradia pela população. Muitos prédios de importância histórico-arquitetônica são desconsiderados, alguns se degradando totalmente, levando consigo parte da memória tecnológica e afetiva. Com o incentivo do governo, a revitalização destas áreas tem aumentado a demanda de trabalhos de restauração em monumentos históricos edificados. Entretanto, o conhecimento tecnológico, principalmente em relação às rochas ornamentais, mostrou-se suficiente para a correta avaliação dos seus mecanismos de deterioração e, conseqüente para a elaboração de um diagnóstico correto norteando um projeto de restauração eficiente. Sendo assim foi escolhido como tema deste trabalho o estudo de dois exemplares da arquitetura Porto-alegrense de significativo valor arquitetônico: o Museu Julio de Castilhos e a Catedral Metropolitana de Porto Alegre. Ambas edificações estão localizadas no centro histórico de Porto Alegre, os quais tem como diferencial o emprego de rocha ornamental como principal material utilizado na sua edificação. O estudo destas edificações visa contribuir para a pesquisa na área de restauração no Rio Grande do Sul e no resto do país, onde a presença da rocha como elemento construtivo nas construções históricas é constante. Como recurso investigativo foram realizadas análises petrográficas, da difratometria de Raios-X e de microscopia eletrônica de varredura (MEV). A reunião destas técnicas contribuiu para uma melhor estimativa dos problemas ocorrentes nos materiais pétreos. / Nowadays the historic centers are neglected as dwelling becoming in the most part obsolete with na infra structure bad organized by population who migrates to settle in other áreas around it. Many buildings with great historic importance are disregarded while monument and some of them were lost completely destroying parto f the technological and affective memory. The government hás been recovering these areas; consequently the studies about restoration in historic monument buildings increase a lot. However the technological knowledge, meanly relating to ornamental rocks, was enough to proposes a suitable evaluation of its deterioration process and also a correct diagnosis to handle a proper Project of restoration. At this it was chose as theme of this study two example of architecture in Porto Alegre whose meaning has a great value as historic architecture: The Julio de Castillo Museum and The Metropolitan Cathedral, both are recovering of ornamental rocks. The study of these buildings looks for amplifying restoration researches in Rio Grande do Sul state and northeast region too, so there historic buildings were widelyused. The techonological investigative resources utilized in this research to estimate problems or pathology that occurred to rock materials were petrographical and X-ray difratometry analyses, eletronic microscophy (MEV).
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Petrogênese das rochas máficas alcalinas do litoral entre São Sebastião, SP e Parati, RJMAGALHÃES, Joana Tiago Reis January 2014 (has links)
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Geologia do complexo Camboriú, Santa CatarinaLOPES, Angela Pacheco January 2014 (has links)
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tese_angela_lopes.pdf: 35290985 bytes, checksum: 85a1f6750d0318fade77c88714c4bbb6 (MD5) / A origem anatética dos migmatitos do Complexo Camboriú é evidenciada pelas macroestruturas
e suportada pelos dados petrográficos, geoquímicos e isotópicos. A fusão parcial em regime
compressivo é sugerida pela grande quantidade de leucossoma em regiões de baixa pressão como
interboudins e superfície de dilatação. A intensificação do processo anatético pode ser devida
ao aumento do gradiente geotérmico provocado pela intrusão dos muitos corpos graníticos
neoproterozóicos presentes. A complexidade do sistema geoquímico e isotópico analisado
em detalhe aponta possíveis equívocos em trabalhos regionais. Apesar dos dados isotópicos
nos migmatitos anatéticos sugerirem gênese em crosta continental em sistema relativamente
fechado, a mobilização de elementos em pequena escala modificou as razões isotópicas dos
mesossomas, leucossomas e rochas ultramáficas associadas, as quais, sem controle de campo,
petrográfico e geoquímico, conduziriam a interpretações errôneas sobre a evolução geológica da
região. A temperatura para formação do leucossoma é estimada em 750-800 ◦C, principalmente
pelos indícios de geração por fusão de rochas quartzo-feldspáticas em presença de água, com
possível participação da muscovita no processo de anatexia, porém com preservação da biotita. O
estudo integrado aplicando diferentes métodos analíticos a dados de um único afloramento, com
amostras de unidades regionais para correlação levou a uma melhor compreensão da evolução
petrogenética do Complexo Camboriú, o qual, após a extração do manto há aproximadamente
2,5 Ga, foi reciclado em crosta continental espessada. Os resultados sugerem que migmatitos,
associados a rochas ultramáficas, ou fontes muito semelhantes, em condições de temperatura
e pressão mais altas, são os protólitos dos granitos Itapema, Serra dos macacos e Corre Mar,
também resultantes de reciclagem crustal. Os valores negativos de eNd(595 Ma) e positivos de
eSr(595 Ma), com 87Sr/86Sr inicial (595 Ma) > 0,706 e μ > 8, indicam gênese em crosta superior,
suportada pela análise geoquímica. Estas condições, e as temperaturas relativamente baixas de
formação dos leucossomas seriam compatíveis com um cenário em que as rochas migmatíticas
constituíssem tetos pendentes das intrusões graníticas que predominam na região.
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Estratigrafia dos grupos Canastra e Ibiá (faixa Brasília Meridional) na região de Ibiá, Minas GeraisDIAS, Paulo Henrique Amorim January 2014 (has links)
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tese_paulo_dias.pdf: 26226990 bytes, checksum: 27c218470ac66c34f9e33c332b46d3ea (MD5) / As sucessões de margem continental passiva da Faixa Brasília Meridional, associadas a unidades
relacionadas a arco magmático intra
-
oceânico e ofiolitos
constituem o segmento sudeste da Província
Tocantins. A Faixa Brasília Meridional é caracterizada por um sistema de nappes que causaram o
empilhamento tectônico de sequências siliciclásticas. A presente dissertação focaliza o sistema de
nappes da região d
e Araxá, o qual inclui as unidades estratigráficas denominadas, de oeste para leste,
como grupos Araxá, Ibiá e Canastra. As rochas magmáticas mais jovens são granitóides intrusivos no
Grupo Araxá, datados entre 640 e 620 Ma. O metaconglomerado suportado pe
la matriz com
intercalações de quartzito e quartzo filito (Formação Cubatão) forma lentes esparsas que repousam, em
discordância erosiva, à sucessão de quartzitos e filitos do Grupo Canastra. A maioria dos clastos deste
conglomerado são seixos de quartzito
e quartzo provenientes, muito provavelmente, do Grupo Canastra.
Os dados isotópicos U
-
Pb de grãos de zircão detrítico do Conglomerado Cubatão e do Quartzito
Canastra mostram espectros de idades muito semelhantes e, em ambos os casos, os grãos são bem
arre
dondados e os zircões mais jovens têm idades em torno de 1000 Ma. As lentes de Conglomerado
Cubatão, bem como as rochas do Grupo Canastra, mostram contatos abruptos com a Formação Rio
Verde do Grupo Ibiá. Esta formação é constituída por um extenso paco
te d
e clorita
-
muscovita
-
quartzo
xisto laminado com conteúdo variável de carbonato. Os dados isotópicos U
-
Pb
para essa formação são
contrastantes tanto em relação ao Grupo Canastra quanto à Formação Cubatão, e mostram um espectro
de idades bimodal, com a maiori
a dos valores entre 640 Ma e 1050 Ma, e os demais entre 1800 e 2200
Ma. O grupo mais jovem de grãos mostra frequentes cristais de zircão euédricos. Os dados isotópicos
Sm
-
Nd do Xisto Rio Verde apresenta idades
-
modelo em torno de 1,2 Ga e
Nd(T=640 Ma) com
valores
negativos a ligeiramente positivos. Os dados analíticos e a composição do Xisto Rio Verde (rico em
muscovita, clorita e feldspato detrítico) sugerem sedimentos provenientes de fontes ricas em rochas
pelíticas e rochas ígneas máficas a intermediária
s, como as contidas no Grupo Araxá e no arco
magmático de Goiás. No entanto, o zircão mais jovem (ca. 640 Ma) da Formação Rio Verde sugere
contribuição dos granitos colisionais intrusivos no Grupo Araxá. Assim a Formação Rio Verde pode ser
relacionada a um
a bacia colisional (tipo flysch) associada as frentes de empurrão da Faixa Brasília.
Neste cenário, o tempo entre a sedimentação e a inversão tectônica na bacia do Rio Verde seria
relativamente curto, i.e., cerca de 20 Ma, entre 640 Ma e 620 Ma. Por outro
lado, o Grupo Canastra
registra a sedimentação plataformal toniana ao longo da margem passiva ocidental do Paleocontinente
São Francisco. Embora nenhuma evidência sólida de sedimentação glaciogênica jamais ter sido
encontrada na Formação Cubatão (além do f
ato de se tratar de um diamictito), essa unidade poderia
registrar uma glaciação neoproterozóica mais jovem do que 1000 Ma. Alternativamente, esta formação
poderia representar depósitos de leques aluviais relacionados às frentes de empurrão que afetaram a
parte distal do Grupo Canastra, os quais foram recobertos pelo
flysch
Rio Verde
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