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Avaliação de racionalidades de uso da água na agricultura: desenvolvimento de modelos conceituais e de procedimento metodológico em apoio à co/auto-gestão de microbaciasLOPES, M. E. P. A. 14 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-14 / Este trabalho apresenta o desenvolvimento de procedimento metodológico inovador,
aplicável a situações reais, que integra metodologia participativa e análise
multicriterial. A metodologia participativa adotada foi o River Basin Game e o método
utilizado na análise multicriterial foi o Método dos Pesos Médios (Weighted Average
Method). A problemática que justificou a realização deste estudo refere-se: (a) ao
entendimento dominante sobre a racionalização do uso de recursos hídricos na
irrigação, que representa uma visão parcial, fundamentada essencialmente na
necessidade de avanços tecnológicos e (b) ao desequilíbrio entre a gestão de águas
formal e local, em parte decorrente da limitação mencionada anteriormente, onde
estão relacionados vários aspectos, dentre eles, limitações conceituais das próprias
políticas de águas, distanciamento entre instituições técnico-científicas e sociedade,
baixa participação da sociedade na gestão de águas. O resultado dessa realidade é
a baixa (ou inadequada) implementação das políticas de águas, que acaba por
perpetuar modelos de desenvolvimento baseados em conceitos dominantes e,
muitas vezes, excluindo segmentos mais fragilizados da sociedade. Nesse sentido, o
procedimento metodológico foi aplicado numa situação real, onde se tomou como
estudo de caso a análise da gestão de águas agrícolas na microbacia do córrego
Sossego, (município de Itarana, Espírito Santo), na qual predominam propriedades
de base agrícola familiar e produção agrícola irrigada. Foi possível analisar como a
área de estudo se insere no debate da gestão de águas formal e tem enfrentado
problemas de escassez hídrica em decorrência da intensificação e do mau uso da
água na irrigação. A integração das ferramentas adotadas foi de grande valia, pois,
dentre outros avanços, possibilitou envolver, de forma rica e consistente, atores de
diferentes níveis e tipos de conhecimento (academia, produtores, instituições
públicas) visando à construção de um modelo local e ao levantamento de
alternativas para a busca de soluções para o problema da inadequada gestão
hídrica. Isso permitiu um maior equilíbrio entre o saber local e o saber técnico e
maior aproximação entre estes. Ademais, por meio da aplicação do procedimento
metodológico, foi evidenciada a idéia dominante da racionalização, entretanto, há
também indícios de que novas racionalidades, por meio da consolidação da co/autogestão
local adaptativa, podem ser (já estão sendo) adotadas.
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Vulnerabilidade de comunidades rurais diante da variabilidade climática no semiárido pernambucano: perspectiva de governança adaptativa dos recursos hídricosCAVALCANTI, Edneida Rabêlo 31 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-31 / A vulnerabilidade das comunidades rurais à variabilidade climática no semiárido
brasileiro é ainda uma realidade, devido à falta de equidade na distribuição de recursos e
de acesso aos mesmos, às limitações no controle que indivíduos conseguem fazer sobre
escolhas e oportunidades e a permanência, ainda que com novas roupagens, de padrões
históricos de marginalização e dominação social. A questão do acesso à água enquanto
direito humano, mas também enquanto elemento natural e enquanto recurso ao
desenvolvimento é tema estratégico na reinterpretação de problemas antigos, como a
seca. A novidade é o olhar a partir de novos paradigmas, como o da convivência com o
semiárido, e novas abordagens científicas, como o dos sistemas socioecológicos
complexos, da vulnerabilidade social, ciclos adaptativos e governança, e do aprendizado
social. O objeto de estudo do trabalho é o das condições de vulnerabilidade, hídrica e
social no semiárido, o reconhecimento da oferta hídrica local e as ações de adaptação e
governança adaptativa envolvendo as comunidades rurais, a partir do recorte da subbacia
do riacho Muquém-Passagem no alto curso do rio Capibaribe/PE. A pesquisa foi
predominantemente de caráter qualitativo, baseada na aplicação de entrevistas aos
membros das comunidades presentes na sub-bacia, mas também junto a gestores nas
esferas municipal e estadual, assim como técnicos de instituições públicas e de
organizações da sociedade civil, realizadas entre 2012 e 2015, período de seca na
região, cujos impactos nos sistemas humanos foram amenizados por políticas sociais
implementadas nas últimas décadas, mas que não impedem que haja vulnerabilidade das
comunidades diante da questão hídrica, e consequências negativas nas atividades
produtivas. Os resultados apontam a dinâmica no uso das diversas fontes hídricas ao
longo do tempo, a descontinuidade das ações governamentais no tocante ao
abastecimento de água das comunidades rurais, a fragilidade dos processos de gestão
integrada dos recursos hídricos tanto no que diz respeito ás demais políticas, como na
escala de atuação das mesmas, como na conjugação das diversas racionalidades
existentes em relação à água e seus usos. Fica ainda evidenciado nos estudos realizados
que a sustentabilidade hídrica da população difusa no semiárido está diretamente
relacionada ao uso sinérgico das diferentes fontes de água e ao aprendizado social para
participação ativa na governança adaptativa local dos recursos hídricos. / La vulnerabilidad de las comunidades rurales a la variabilidad climática en el semiárido
brasileño es hasta ahora una realidad. Esto se debe a la falta de equidad en la
distribución de recursos y de acceso a los mismos, a las limitaciones en el control que
individuos consiguen hacer sobre las opciones, oportunidades, la permanencia de
padrones históricos de marginalización y dominación social. Influye además, la cuestión
del acceso al agua como derecho humano, también como elemento natural y como
recurso de desenvolvimiento. Es tema estratégico en la reinterpretación de problemas
antiguos como la sequía. La novedad estaría dada a través de poder observar, a partir de
nuevos paradigmas, la convivencia con el semiárido y los nuevos abordajes científicos.
También, los sistemas socioecológicos complejos de la vulnerabilidad social, ciclos de
adaptación, de gobierno y del aprendizaje social. El objeto de estudio del trabajo se basa
en las condiciones de vulnerabilidad hídrica y social en el semiárido, el reconocimiento
de la oferta hídrica local, las acciones de adaptación y de gobierno que envuelven a las
comunidades rurales a partir del recorte del conjunto de vertientes del arroyo Muquém-
Passagem en el alto curso del río Capibaribe/PE. La investigación fue
predominantemente de carácter cualitativo, teniendo en cuenta, la aplicación de
entrevistas a los miembros de las comunidades presentes en el lugar. También junto a
los gestores en las esferas municipal, estatal, de técnicos de instituciones públicas y de
organizaciones de la sociedad civil realizadas entre 2012 y 2015, período de sequía en la
región. Los impactos en los sistemas humanos fueron atenuados por políticas sociales
implementadas en las últimas décadas. Sin embargo, no impidieron la existencia de
vulnerabilidad en las comunidades en presencia de la situación hídrica y las
consecuencias negativas en las actividades productivas. Los resultados apuntan a la
dinámica en el uso de las diversas fuentes de agua a lo largo del tiempo, la
discontinuidad de las acciones de gobierno sobre el abastecimiento de agua en las
comunidades rurales, la fragilidad en los procesos de gestión en relación a los recursos
hídricos como así también, las demás políticas de acuerdo a la escala de actuación de las
mismas. Siendo así, muy importante la conjunción de las diversas perspectivas
existentes en relación al agua y sus usos. Queda así evidenciado en los estudios
realizados, que la sustentabilidad hídrica de la población difusa en el semiárido, está
directamente relacionada con el uso sinérgico de las diferentes fuentes de agua y el
aprendizaje social para una participación activa en el manejo local de los recursos
hídricos.
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Estratégias para implementação de governança ambiental no Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, uma Unidade de Conservação Estadual de SergipeSilva, Carlos Miranda da 29 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The conservation of biodiversity is closely linked to the maintenance of the natural resources
and the strategies for protection of these natural assets. Among the Brazilian biodiversity
protection mechanisms there are the Conservation Units (UCs), established by Law 9.985/
2000, which regulates the National System of Protected Areas of Nature (SNUC). However,
only the implementation of these are as does not guarantee its maintenance, it is necessary the
effective and representative participation of the social actors that are embedded within its
management, i.e. the managing council, given the purposes that subsidized the creation of
such protected areas. The Wildlife Refuge Mata do Junco (RVSMJ) is a Conservation Unit
administered by the Ministry of Environment and Water Resources of Sergipe (SEMARH /
SE), in the municipality of Capela, state of Sergipe, with the objective of protect the
headwaters, vegetation, and shelter animal species, including the Callicebus coimbrai (titi
monkey) an endangered species. In addition to this UC has as its major management tools the
management plan and the consultative council. In this context, this study aimed to evaluate
the monitoring of the strategic actions identified by the Socio-Environmental Indicator
System for Conservation Units (SISUC), through its consultative council, to contribute for the
adaptive management of the RVSMJ. And also understand the level of social representation
that the council has on the UC and on their management by verifying what are the consensus
and conflict components, aided by the Social Representation Theory.
The use of this tool SISUC UC pointed out two indicators that are in alarming situation and
two underun satisfactory situation, which unfolded in six actions proposed by the Council
members so that these indicators could be monitored and improved. Of the six proposed
actions, four have being carried out and two did not succeed. However, the implementation of
this tool can be considered valid since it was successful in the majority of actions as well as
the use of this tool provided the empowerment and autonomy of the social actors. Thus, it can
be considered that the evidence presented by the directors in relation to their social
representations about the RVSMJ, the advisory board and the management of this
Conservation Unit encourage their participation and thus contributes to the improvement in
the process of management and consequently foster governance processes that permeate this
course, and in turn contributes to the maintenance and conservation of biodiversity. / A conservação da biodiversidade está diretamente ligada à manutenção dos recursos naturais
e às estratégias de proteção desses bens naturais. Dentre os mecanismos brasileiros de
proteção da biodiversidade encontram-se as Unidades de Conservação (UCs), instituídas pela
Lei 9.985/2000 que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza (SNUC). Entretanto, somente a implementação dessas áreas não garante sua
manutenção, faz-se necessário a participação efetiva e representativa dos atores sociais que
estão inseridos em sua gestão, isto é, o seu conselho gestor (deliberativo ou consultivo), tendo
em vista os propósitos que subsidiaram a criação de tais áreas protegidas. O Refúgio de Vida
Silvestre Mata do Junco (RVSMJ) é uma Unidade de Conservação administrada pela
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe (SEMARH/SE),
localizada no município de Capela, estado de Sergipe, com os objetivos de proteger as
nascentes, a vegetação, e para abrigar espécies da fauna, entre elas o Callicebus coimbrai
(macaco-guigó) espécie ameaçada de extinção. Além disso, a referida UC possui como
principais instrumentos de gestão o plano de manejo e o conselho consultivo. Nesse contexto,
o presente estudo teve como objetivo avaliar o monitoramento estratégico das ações
apontadas pelo Sistema de Indicadores Socioambientais para Unidades de Conservação
(SISUC) através de seu conselho consultivo, visando contribuir para gestão adaptativa do
RVSMJ, e ainda compreender as representações sociais que o conselho possui sobre esta UC
e sobre sua gestão verificando quais são seus elementos de consenso e conflitos, auxiliados
pela Teoria das Representações Sociais. Com o uso da ferramenta do SISUC nesta UC
apontaram-se dois indicadores que se encontraram em situação Alarmante e dois em situação
Insatisfatória, dos quais se desdobraram em seis ações propostas pelos conselheiros a fim de
que estes indicadores pudessem ser monitorados e melhorados. Das seis ações propostas,
quatro foram realizadas e duas não obtiveram sucesso. Contudo, a aplicação desta ferramenta
pode ser considerada válida, uma vez que houve sucesso na maioria das ações, assim como o
uso desta ferramenta proporcionou o empoderamento e a autonomia desses atores sociais. Por
sua vez, em relação à representação que os conselheiros possuem sobre RVSMJ e sobre sua
gestão foi possível constatar que para o RVSMJ essa representação está voltada à sua
preservação enquanto que para a gestão obteve-se como representação a responsabilidade e a
organização dos conselheiros para com a UC em questão. Desta forma, pode-se considerar
que os elementos apresentados pelos conselheiros em relação às suas representações sociais
sobre o RVSMJ, o conselho consultivo e a gestão desta Unidade de Conservação fomentam a
sua participação e consequentemente contribui para a melhoria no processo de sua gestão e
consequentemente fomentam os processos de governança que permeiam esta UC, e por sua
vez contribui para a manutenção e conservação da biodiversidade.
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