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O Éden de Arthur Miller - elementos bíblicos e existencialistas na peça \'A Criação do Mundo e Outros Negócios\': seriedade e crítica em uma obra cômica / The Arthur Miller\' s Eden - biblical and existentialists elements in the play \' The creation of the world and other business\': seriousness and critics in a comic workAlexandre Daniel de Souza Feldman 18 September 2006 (has links)
Na peça A Criação do Mundo e Outros Negócios Arthur Miller recorre à comédia, à imagética bíblica e a fragmentos de narrativas do midrash para compor com uma linguagem simples e popular, porém altamente significativa, (re)interpretações da História Primeva dotadas de um profundo senso crítico fortemente influenciado pelo pensamento existencialista. O dramaturgo expõe nesta comédia, igualmente como faz em outros escritos, questões contundentes do mundo contemporâneo, alertando, permanentemente, a partir de uma perspectiva humanista, para a necessidade de consciência e responsabilidade humanas. Desde o início de sua carreira o autor norte-americano emprega metáforas bíblicas que, de forma consciente ou não, refletem sua identidade, intimamente ligada às narrativas absorvidas no meio social. Ao associá-las ao pensamento existencialista que permeia sua obra dramatúrgica, Miller compõe um mosaico de idéias que opera dialogicamente diferentes significações e permite as mais diversas interpretações e leituras. Assim, valendo-se de ironia, humor e sarcasmo, iniciando pelo mito da Criação bíblica, passando pela história de Adão e Eva e da tentação, culminando com o fratricídio cometido por Caim, contra seu irmão Abel, o dramaturgo recria, à sua maneira e incorporando um complexo de preocupações temáticas que permeiam a literatura ocidental, os primeiros eventos da Bíblia descritos no livro de Gênesis. Para fazê-lo, o autor se serve habilmente de um estilo que se assemelha à exegese rabínica justamente por buscar nas narrativas e imagens dessa tradição as bases que dão forma e conteúdo à peça, criando uma alegoria simbólica que exibe mito e história ao mesmo tempo em que revela uma profunda frustração moral proveniente da filosofia existencialista absorvida de textos de Sartre e Camus. A investigação do riso como uma reflexão sobre a linguagem e o pensamento, bem como a percepção de que os conceitos e a crítica presentes na tessitura da comédia são tão contundentes e incisivos quanto os encontrados em outras obras suas, evidencia que o cômico não implica ausência de seriedade e que, a despeito de algumas falhas na concepção, a peça oferece mais do que risos e reflexões. Ela proporciona uma aventura intelectual sobre a investigação do mal moral e exige do público e dos críticos um desdobramento para além do material encenado. Portanto, A Criação do Mundo e Outros Negócios demanda um aprofundamento analítico que perscrute nos textos que com ela se inter-relacionam o subsídio necessário para se fazer um exame crítico mais apurado de toda a carga semântica proveniente do conteúdo bíblico, das narrativas do midrash, dos elementos existencialistas, da linguagem coloquial e do próprio gênero cômico, para assim, ao final, reconhecer seu valor artístico e sua significação no conjunto da obra daquele que foi considerado um dos maiores dramaturgos do século XX. / In the play The Creation of the World and Other Business Arthur Miller uses comic genre, biblical imagery and excerpts from midrash texts to compose, in an everyday, informal style, although deeply meaningful, (re)interpretations of Primeval (Hi)story characterized by a profound critical sense which is greatly influenced by existentialism. The playwright expresses in this comedy, as in his other works, important issues of contemporary world, by permanently taking a humanist standpoint and warning about the necessity for human consciousness and responsibility. From the beginning of his literary career the North-American dramatist applies biblical metaphors that reflect - consciously or not - his intimately connected identity to narratives absorbed in the social milieu. By relating these metaphors with existentialist thinking woven into his dramas, Miller composes a series of ideas that links dialogically different meanings and allows many interpretation and readings. Thus, with irony, humor and sarcasm, starting with the biblical myth of Creation, describing Adam and Eve\'s (hi)stories and the temptation, culminating in Cain\'s fratricide of Abel, the writer recreates in his own way and comprising an intricate web of themes from western literature, the first events of the Bible narrated in the book of Genesis. In order to accomplish his intent, the author makes use of a writing technique that resembles the rabbinical exegesis following the narratives and images of midrash to find the basis for his play, creating symbolic allegory, that presents myth and history at the same time. This exposes intense moral frustration from his readings of Sartre and Camus existential texts. The inquiry of laughter as a reasoning in language and thought as well as the perception that concepts and criticism found in the pattern of this play are as trenchant and incisive as in Miller\'s other works reveals that comedy does not imply the absence of seriousness and regardless of some misconceptions, found in the structure of its plot, the play offers more than laughter and insight. It provides an intellectual adventure through the questioning of evil and it demands - from the audience and critics - a new approach beyond dramatic performance. Therefore, \'The creation of the world and other business\' requires a thoroughgoing analysis based on texts interrelated to it to find the necessary support for a more precise critique considering all the semantic aspects from biblical and Midrash narratives, existentialist features, colloquial language and the comic genre, so that, in the end, the artistic merit and place of this play can be recognized among the works of an author who was considered to be one of the greatest 20th century playwrights.
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From Frankfurt to Jerusalem: Jewish Manuscripts in the Nauheim Collection at the National Library of IsraelMampieri, Martina 19 January 2021 (has links)
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ヒエロニュムスの「ヘブライ的真理」の研究 : その聖書翻訳論と旧約引用理解とを手がかりに / ヒエロニュムス ノ「ヘブライテキ シンリ」ノ ケンキュウ : ソノ セイショ ホンヤクロン ト キュウヤク インヨウ リカイ トオ テガカリ ニ / ヒエロニュムスのヘブライ的真理の研究 : その聖書翻訳論と旧約引用理解とを手がかりに加藤 哲平, Teppei Kato 02 March 2017 (has links)
ギリシア語訳旧約聖書である七十人訳の擁護者たちに対し、ヒエロニュムス(347–420)はヘブライ語原典の優越性、すなわち「ヘブライ的真理」を主張した。しかし、その聖書翻訳論と旧約引用理解とを考慮すると、ヒエロニュムスが「ヘブライ的真理」と言うとき、彼はヘブライ語テクストと七十人訳との文献学的な問題に留まらず、これら二者と新約聖書における旧約引用との神学的な問題をも解決しようとしていたと言える。 / Against many defenders of the Septuagint, namely, the Greek translation of the Old Testament, Jerome (347–420) claims the superiority of the original Hebrew text. Jerome names this idea Hebraica veritas, or "Hebrew Truth." Considering his theory of biblical translation and his understanding of Old Testament quotations in the New Testament, this study concludes that Jerome's real purpose concerning Hebraica veritas is to solve not only the philological problem between the Hebrew text and the Septuagint, but also the theological problem between these two texts and the Old Testament quotations. / 博士(神学) / Doctor of Theology / 同志社大学 / Doshisha University
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