• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 18
  • 3
  • Tagged with
  • 21
  • 15
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Filogenia e classificação dos percevejos-verdes do grupo Nezara Amyot & Serville (Hemiptera, Pentatomidae, Pentanominae)

Schwertner, Cristiano Feldens January 2005 (has links)
Os percevejos-do-mato da família Pentatomidae formam um dos maiores grupos dentre os hemípteros-heterópteros, sendo encontrados principalmente nas regiões tropicais. São exclusivamente terrestres e a maioria das espécies têm hábitos fitófagos, algumas delas registradas como pragas de plantas. A atual classificação do grupo encontra-se em intenso debate, mas a definição de grupos monofiléticos e o estudo das relações entre esses grupos dentro de Pentatomidae ainda são relativamente escassos. Este trabalho aborda o estudo de um grupo de percevejos-verdes (Pentatomidae) historicamente relacionados ao gênero Nezara Amyot & Serville. A análise cladística incluíndo, incialmente, 28 espécies de 11 gêneros de Pentatominae e 53 caracteres morfológicos permitiu a definição de um grupo monofilético que inclui 8 gêneros (6 conhecidos e dois novos), aqui denominado grupo Nezara. As características diagnósticas para o grupo incluem duas sinapomorfias: lobo ventral do tubérculo antenífero desenvolvido e espessamento secundário das gonapófises 9 amplos. Os resultados indicam que o gênero Chinavia, como atualmente configurado, é polifilético. A seguinte classificação para o grupo Nezara, em notação parentética, é proposta: (Pseudoacrosternum((Aethemenes, Nezara) (Genêro1 (Porphyroptera (Neoacrosternum (Gênero2(Chinavia))))))) Os gêneros Glaucias, Acrosternum e Parachinavia não compartilham as sinapomorfias dos gêneros do grupo Nezara e os resultados indicam uma relação mais próxima com outros gêneros de Pentatominae. As espécies Parachinavia prunasis (Dallas) comb. nov. e Neoacrosternum varicornis (Dallas) comb. nov. são transferidas dos gêneros Acrosternum e Chinavia, respectivamente. Com base no padrão de distribuição dos táxons do grupo Nezara, é discutida uma hipótese sobre a origem e diversificação do grupo. Dois novos gêneros são propostos: Schoutedenia gen. nov., para incluir S. distans (Schouteden) comb. nov., e Afrochinavia gen. nov., para incluir A. rinapsa comb. nov. Uma chave dicotômica para identificação, a diagnose dos clados resultantes da análise cladística e a descrição atualizada dos gêneros do grupo Nezara são apresentadas Com base no exame dos holótipos das espécies de Chinavia, as seguintes sinonimias são propostas: Chinavia aequale (Linnavuori, 1975) é sinônimo júnior de Chinavia aliena (Schouteden, 1960); Chinavia amosi (Linnavuori, 1982) é sinônimo júnior de Chinavia kaisaka (Schouteden, 1960); Chinavia bella (Rolston, 1983) é sinônimo júnior de Chinavia nigrodorsata (Breddin, 1901); Chinavia gerstockeri (Bergroth, 1893) é sinônimo júnior de Chinavia pallidoconspersa (Stal, 1858); e Chinavia panizzi (Frey-da- Silva & Grazia, 2001) é sinônimo júnior de Chinavia obstinata (Stal, 1860). Uma lista remissiva das espécies incluídas é fornecida, incluíndo as seis novas espécies de Chinavia Orian descritas neste trabalho: Chinavia vanduzeei sp. nov. do Peru e Brasil (AM, PA); Chinavia schuhi sp. nov. do Peru, Colômbia e Brasil (AM); Chinavia sebastiaoi sp. nov. do Brasil (MS), Bolívia e Paraguai; Chinavia cearensis sp. nov., Chinavia tuiucauna sp. nov. e Chinavia rufitibia sp. nov. do Brasil (CE, BA e PR, respectivamente). No Brasil, são registradas 32 espécies de Chinavia, dentre as quais 18 endêmicas; uma chave pictórica para a identificação das espécies e a diagnose, dados de distribuição e, quando disponível, o registro das plantas hospedeiras de cada uma delas, são apresentados.
2

Filogenia e classificação dos percevejos-verdes do grupo Nezara Amyot & Serville (Hemiptera, Pentatomidae, Pentanominae)

Schwertner, Cristiano Feldens January 2005 (has links)
Os percevejos-do-mato da família Pentatomidae formam um dos maiores grupos dentre os hemípteros-heterópteros, sendo encontrados principalmente nas regiões tropicais. São exclusivamente terrestres e a maioria das espécies têm hábitos fitófagos, algumas delas registradas como pragas de plantas. A atual classificação do grupo encontra-se em intenso debate, mas a definição de grupos monofiléticos e o estudo das relações entre esses grupos dentro de Pentatomidae ainda são relativamente escassos. Este trabalho aborda o estudo de um grupo de percevejos-verdes (Pentatomidae) historicamente relacionados ao gênero Nezara Amyot & Serville. A análise cladística incluíndo, incialmente, 28 espécies de 11 gêneros de Pentatominae e 53 caracteres morfológicos permitiu a definição de um grupo monofilético que inclui 8 gêneros (6 conhecidos e dois novos), aqui denominado grupo Nezara. As características diagnósticas para o grupo incluem duas sinapomorfias: lobo ventral do tubérculo antenífero desenvolvido e espessamento secundário das gonapófises 9 amplos. Os resultados indicam que o gênero Chinavia, como atualmente configurado, é polifilético. A seguinte classificação para o grupo Nezara, em notação parentética, é proposta: (Pseudoacrosternum((Aethemenes, Nezara) (Genêro1 (Porphyroptera (Neoacrosternum (Gênero2(Chinavia))))))) Os gêneros Glaucias, Acrosternum e Parachinavia não compartilham as sinapomorfias dos gêneros do grupo Nezara e os resultados indicam uma relação mais próxima com outros gêneros de Pentatominae. As espécies Parachinavia prunasis (Dallas) comb. nov. e Neoacrosternum varicornis (Dallas) comb. nov. são transferidas dos gêneros Acrosternum e Chinavia, respectivamente. Com base no padrão de distribuição dos táxons do grupo Nezara, é discutida uma hipótese sobre a origem e diversificação do grupo. Dois novos gêneros são propostos: Schoutedenia gen. nov., para incluir S. distans (Schouteden) comb. nov., e Afrochinavia gen. nov., para incluir A. rinapsa comb. nov. Uma chave dicotômica para identificação, a diagnose dos clados resultantes da análise cladística e a descrição atualizada dos gêneros do grupo Nezara são apresentadas Com base no exame dos holótipos das espécies de Chinavia, as seguintes sinonimias são propostas: Chinavia aequale (Linnavuori, 1975) é sinônimo júnior de Chinavia aliena (Schouteden, 1960); Chinavia amosi (Linnavuori, 1982) é sinônimo júnior de Chinavia kaisaka (Schouteden, 1960); Chinavia bella (Rolston, 1983) é sinônimo júnior de Chinavia nigrodorsata (Breddin, 1901); Chinavia gerstockeri (Bergroth, 1893) é sinônimo júnior de Chinavia pallidoconspersa (Stal, 1858); e Chinavia panizzi (Frey-da- Silva & Grazia, 2001) é sinônimo júnior de Chinavia obstinata (Stal, 1860). Uma lista remissiva das espécies incluídas é fornecida, incluíndo as seis novas espécies de Chinavia Orian descritas neste trabalho: Chinavia vanduzeei sp. nov. do Peru e Brasil (AM, PA); Chinavia schuhi sp. nov. do Peru, Colômbia e Brasil (AM); Chinavia sebastiaoi sp. nov. do Brasil (MS), Bolívia e Paraguai; Chinavia cearensis sp. nov., Chinavia tuiucauna sp. nov. e Chinavia rufitibia sp. nov. do Brasil (CE, BA e PR, respectivamente). No Brasil, são registradas 32 espécies de Chinavia, dentre as quais 18 endêmicas; uma chave pictórica para a identificação das espécies e a diagnose, dados de distribuição e, quando disponível, o registro das plantas hospedeiras de cada uma delas, são apresentados.
3

Filogenia e classificação dos percevejos-verdes do grupo Nezara Amyot & Serville (Hemiptera, Pentatomidae, Pentanominae)

Schwertner, Cristiano Feldens January 2005 (has links)
Os percevejos-do-mato da família Pentatomidae formam um dos maiores grupos dentre os hemípteros-heterópteros, sendo encontrados principalmente nas regiões tropicais. São exclusivamente terrestres e a maioria das espécies têm hábitos fitófagos, algumas delas registradas como pragas de plantas. A atual classificação do grupo encontra-se em intenso debate, mas a definição de grupos monofiléticos e o estudo das relações entre esses grupos dentro de Pentatomidae ainda são relativamente escassos. Este trabalho aborda o estudo de um grupo de percevejos-verdes (Pentatomidae) historicamente relacionados ao gênero Nezara Amyot & Serville. A análise cladística incluíndo, incialmente, 28 espécies de 11 gêneros de Pentatominae e 53 caracteres morfológicos permitiu a definição de um grupo monofilético que inclui 8 gêneros (6 conhecidos e dois novos), aqui denominado grupo Nezara. As características diagnósticas para o grupo incluem duas sinapomorfias: lobo ventral do tubérculo antenífero desenvolvido e espessamento secundário das gonapófises 9 amplos. Os resultados indicam que o gênero Chinavia, como atualmente configurado, é polifilético. A seguinte classificação para o grupo Nezara, em notação parentética, é proposta: (Pseudoacrosternum((Aethemenes, Nezara) (Genêro1 (Porphyroptera (Neoacrosternum (Gênero2(Chinavia))))))) Os gêneros Glaucias, Acrosternum e Parachinavia não compartilham as sinapomorfias dos gêneros do grupo Nezara e os resultados indicam uma relação mais próxima com outros gêneros de Pentatominae. As espécies Parachinavia prunasis (Dallas) comb. nov. e Neoacrosternum varicornis (Dallas) comb. nov. são transferidas dos gêneros Acrosternum e Chinavia, respectivamente. Com base no padrão de distribuição dos táxons do grupo Nezara, é discutida uma hipótese sobre a origem e diversificação do grupo. Dois novos gêneros são propostos: Schoutedenia gen. nov., para incluir S. distans (Schouteden) comb. nov., e Afrochinavia gen. nov., para incluir A. rinapsa comb. nov. Uma chave dicotômica para identificação, a diagnose dos clados resultantes da análise cladística e a descrição atualizada dos gêneros do grupo Nezara são apresentadas Com base no exame dos holótipos das espécies de Chinavia, as seguintes sinonimias são propostas: Chinavia aequale (Linnavuori, 1975) é sinônimo júnior de Chinavia aliena (Schouteden, 1960); Chinavia amosi (Linnavuori, 1982) é sinônimo júnior de Chinavia kaisaka (Schouteden, 1960); Chinavia bella (Rolston, 1983) é sinônimo júnior de Chinavia nigrodorsata (Breddin, 1901); Chinavia gerstockeri (Bergroth, 1893) é sinônimo júnior de Chinavia pallidoconspersa (Stal, 1858); e Chinavia panizzi (Frey-da- Silva & Grazia, 2001) é sinônimo júnior de Chinavia obstinata (Stal, 1860). Uma lista remissiva das espécies incluídas é fornecida, incluíndo as seis novas espécies de Chinavia Orian descritas neste trabalho: Chinavia vanduzeei sp. nov. do Peru e Brasil (AM, PA); Chinavia schuhi sp. nov. do Peru, Colômbia e Brasil (AM); Chinavia sebastiaoi sp. nov. do Brasil (MS), Bolívia e Paraguai; Chinavia cearensis sp. nov., Chinavia tuiucauna sp. nov. e Chinavia rufitibia sp. nov. do Brasil (CE, BA e PR, respectivamente). No Brasil, são registradas 32 espécies de Chinavia, dentre as quais 18 endêmicas; uma chave pictórica para a identificação das espécies e a diagnose, dados de distribuição e, quando disponível, o registro das plantas hospedeiras de cada uma delas, são apresentados.
4

Revisão e análise cladística de Thoreyella spinola e gêneros próximos (Hemiptera, Pentatomidae, Procleticini)

Bernardes, Jorge Luiz Cabeleira January 2008 (has links)
Thoreyella Spinola, 1850 está incluído na tribo Procleticini Pennington, 1920 e tem distribuição exclusivamente Neotropical. Seu status como gênero e sua classificação nunca foram testadas pela metodologia cladística. Neste trabalho, Thoreyella é estudado quanto a sua monofilia e também quanto as relações entre suas espécies. Do material estudado, foram encontrados espécimes de Thoreyella que não se enquadraram nas descrições das espécies conhecidas, sendo consideradas como Thoreyella sp. nov. 1 e Thoreyella sp. nov. 2. Para estabelecer a classificação do gênero dentro da tribo, bem como definir um possível grupo-irmão, foram incluídos na análise três gêneros relacionados de Procleticini: Lobepomis Berg, 1891, Neoderoploa Pennington, 1922 e Procleticus Berg, 1891. Como grupo externo, foi utilizado o gênero Dendrocoris Bergroth, 1891. Foram levantados 38 caracteres morfológicos para onze táxons terminais: nove do grupo-interno mais dois do grupo-externo (Dendrocoris arizonensis Barber, 1911 e D. pini Montandon, 1893). Os dados foram submetidos a análises de parcimônia por busca exaustiva e busca heurística, obtendo pelos dois métodos o mesmo resultado: um cladograma com 71 passos, índice de consistência 0,73 e índice de retenção 0,81. A análise corroborou a hipótese da monofilia de Thoreyella, sustentada por nove sinapomorfias, bem como a relação de grupo-irmão com o clado formado pelo demais gêneros incluídos no grupo-interno (Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus)). A distribuição geográfica dos táxons analisados foi plotada em um mapa da América do Sul, demonstrando que o clado formado por Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus) é distribuído principalmente na sub-região Chaquenha, enquanto que o gênero Thoreyella está mais relacionado à sub-região Paranaense, principalmente nas províncias Mata Atlântica e Paranaense. Com base nas relações filogenéticas obtidas na análise, os táxons conhecidos de Thoreyella foram revisados e as duas espécies novas descritas: Thoreyella maracaja sp. nov. (com distribuição no Brasil: Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e Thoreyella paraiba sp. nov. (Brasil: Paraíba). O gênero, a partir deste trabalho, passa a contar com seis espécies válidas. O lectótipo de T. brasiliensis é designado neste trabalho. Novos registros de ocorrência e chaves de identificação para os táxons incluídos na análise são fornecidos. / Thoreyella Spinola, 1850 is included in the tribe Procleticini Pennington, 1920, and has exclusive Neotropical distribution. Its monophyly and position within the tribe had never been tested by cladistic methodology. In this study, we tested the validity of Thoreyella as well as the relationships among its species. Identification of all described species of Thoreyella were confirmed with type comparisons, and two new species were recognized. In order to define the position of Thoreyella among Procleticini, three related genera were included: Lobepomis Berg, 1891, Neoderoploa Pennington, 1922 and Procleticus Berg, 1891. Species of Dendrocoris were used as outgroups. It was choosen thirty eigth morphological characters for eleven terminal taxa: nine in the ingroup and two in the outgroup (Dendrocoris arizonensis Barber, 1911 and D. pini Montandon, 1893). Parsimony analyses were carried out by using exhaustive and heuristical searchs, both methods yield the same result: one tree with 71 steps, consistency index of 0.73 and retention index 0.81. The results corroborated monophily of Thoreyella, supported by nine synapomorphies. The sister-group relationship with the clade formed by the genera included in the ingroup (Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus)) was also corroborated. Geographical distributions of the terminal taxa was ploted in a map of South America: Clade A, including Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus) is predominantly distributed in Chacoan sub-region, whereas Thoreyella seems more related to the Parana sub-region (mainly the Atlantic Forest and Parana Forest provinces). Based on the results, Thoreyella was revised, and two new species were described, both from Brazil: Thoreyella maracaja sp. nov. (states of Minas Gerais, Santa Catarina, and Rio Grande do Sul), and Thoreyella paraiba sp. nov. (state of Paraíba). As currently circunscribed, Thoreyella has six valid species. The lectotype of T. brasiliensis is designated in this work. New geographical records and identification keys for the taxa included in the analysis are presented.
5

Revisão e análise cladística de Thoreyella spinola e gêneros próximos (Hemiptera, Pentatomidae, Procleticini)

Bernardes, Jorge Luiz Cabeleira January 2008 (has links)
Thoreyella Spinola, 1850 está incluído na tribo Procleticini Pennington, 1920 e tem distribuição exclusivamente Neotropical. Seu status como gênero e sua classificação nunca foram testadas pela metodologia cladística. Neste trabalho, Thoreyella é estudado quanto a sua monofilia e também quanto as relações entre suas espécies. Do material estudado, foram encontrados espécimes de Thoreyella que não se enquadraram nas descrições das espécies conhecidas, sendo consideradas como Thoreyella sp. nov. 1 e Thoreyella sp. nov. 2. Para estabelecer a classificação do gênero dentro da tribo, bem como definir um possível grupo-irmão, foram incluídos na análise três gêneros relacionados de Procleticini: Lobepomis Berg, 1891, Neoderoploa Pennington, 1922 e Procleticus Berg, 1891. Como grupo externo, foi utilizado o gênero Dendrocoris Bergroth, 1891. Foram levantados 38 caracteres morfológicos para onze táxons terminais: nove do grupo-interno mais dois do grupo-externo (Dendrocoris arizonensis Barber, 1911 e D. pini Montandon, 1893). Os dados foram submetidos a análises de parcimônia por busca exaustiva e busca heurística, obtendo pelos dois métodos o mesmo resultado: um cladograma com 71 passos, índice de consistência 0,73 e índice de retenção 0,81. A análise corroborou a hipótese da monofilia de Thoreyella, sustentada por nove sinapomorfias, bem como a relação de grupo-irmão com o clado formado pelo demais gêneros incluídos no grupo-interno (Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus)). A distribuição geográfica dos táxons analisados foi plotada em um mapa da América do Sul, demonstrando que o clado formado por Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus) é distribuído principalmente na sub-região Chaquenha, enquanto que o gênero Thoreyella está mais relacionado à sub-região Paranaense, principalmente nas províncias Mata Atlântica e Paranaense. Com base nas relações filogenéticas obtidas na análise, os táxons conhecidos de Thoreyella foram revisados e as duas espécies novas descritas: Thoreyella maracaja sp. nov. (com distribuição no Brasil: Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e Thoreyella paraiba sp. nov. (Brasil: Paraíba). O gênero, a partir deste trabalho, passa a contar com seis espécies válidas. O lectótipo de T. brasiliensis é designado neste trabalho. Novos registros de ocorrência e chaves de identificação para os táxons incluídos na análise são fornecidos. / Thoreyella Spinola, 1850 is included in the tribe Procleticini Pennington, 1920, and has exclusive Neotropical distribution. Its monophyly and position within the tribe had never been tested by cladistic methodology. In this study, we tested the validity of Thoreyella as well as the relationships among its species. Identification of all described species of Thoreyella were confirmed with type comparisons, and two new species were recognized. In order to define the position of Thoreyella among Procleticini, three related genera were included: Lobepomis Berg, 1891, Neoderoploa Pennington, 1922 and Procleticus Berg, 1891. Species of Dendrocoris were used as outgroups. It was choosen thirty eigth morphological characters for eleven terminal taxa: nine in the ingroup and two in the outgroup (Dendrocoris arizonensis Barber, 1911 and D. pini Montandon, 1893). Parsimony analyses were carried out by using exhaustive and heuristical searchs, both methods yield the same result: one tree with 71 steps, consistency index of 0.73 and retention index 0.81. The results corroborated monophily of Thoreyella, supported by nine synapomorphies. The sister-group relationship with the clade formed by the genera included in the ingroup (Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus)) was also corroborated. Geographical distributions of the terminal taxa was ploted in a map of South America: Clade A, including Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus) is predominantly distributed in Chacoan sub-region, whereas Thoreyella seems more related to the Parana sub-region (mainly the Atlantic Forest and Parana Forest provinces). Based on the results, Thoreyella was revised, and two new species were described, both from Brazil: Thoreyella maracaja sp. nov. (states of Minas Gerais, Santa Catarina, and Rio Grande do Sul), and Thoreyella paraiba sp. nov. (state of Paraíba). As currently circunscribed, Thoreyella has six valid species. The lectotype of T. brasiliensis is designated in this work. New geographical records and identification keys for the taxa included in the analysis are presented.
6

Revisão e análise cladística de Thoreyella spinola e gêneros próximos (Hemiptera, Pentatomidae, Procleticini)

Bernardes, Jorge Luiz Cabeleira January 2008 (has links)
Thoreyella Spinola, 1850 está incluído na tribo Procleticini Pennington, 1920 e tem distribuição exclusivamente Neotropical. Seu status como gênero e sua classificação nunca foram testadas pela metodologia cladística. Neste trabalho, Thoreyella é estudado quanto a sua monofilia e também quanto as relações entre suas espécies. Do material estudado, foram encontrados espécimes de Thoreyella que não se enquadraram nas descrições das espécies conhecidas, sendo consideradas como Thoreyella sp. nov. 1 e Thoreyella sp. nov. 2. Para estabelecer a classificação do gênero dentro da tribo, bem como definir um possível grupo-irmão, foram incluídos na análise três gêneros relacionados de Procleticini: Lobepomis Berg, 1891, Neoderoploa Pennington, 1922 e Procleticus Berg, 1891. Como grupo externo, foi utilizado o gênero Dendrocoris Bergroth, 1891. Foram levantados 38 caracteres morfológicos para onze táxons terminais: nove do grupo-interno mais dois do grupo-externo (Dendrocoris arizonensis Barber, 1911 e D. pini Montandon, 1893). Os dados foram submetidos a análises de parcimônia por busca exaustiva e busca heurística, obtendo pelos dois métodos o mesmo resultado: um cladograma com 71 passos, índice de consistência 0,73 e índice de retenção 0,81. A análise corroborou a hipótese da monofilia de Thoreyella, sustentada por nove sinapomorfias, bem como a relação de grupo-irmão com o clado formado pelo demais gêneros incluídos no grupo-interno (Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus)). A distribuição geográfica dos táxons analisados foi plotada em um mapa da América do Sul, demonstrando que o clado formado por Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus) é distribuído principalmente na sub-região Chaquenha, enquanto que o gênero Thoreyella está mais relacionado à sub-região Paranaense, principalmente nas províncias Mata Atlântica e Paranaense. Com base nas relações filogenéticas obtidas na análise, os táxons conhecidos de Thoreyella foram revisados e as duas espécies novas descritas: Thoreyella maracaja sp. nov. (com distribuição no Brasil: Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e Thoreyella paraiba sp. nov. (Brasil: Paraíba). O gênero, a partir deste trabalho, passa a contar com seis espécies válidas. O lectótipo de T. brasiliensis é designado neste trabalho. Novos registros de ocorrência e chaves de identificação para os táxons incluídos na análise são fornecidos. / Thoreyella Spinola, 1850 is included in the tribe Procleticini Pennington, 1920, and has exclusive Neotropical distribution. Its monophyly and position within the tribe had never been tested by cladistic methodology. In this study, we tested the validity of Thoreyella as well as the relationships among its species. Identification of all described species of Thoreyella were confirmed with type comparisons, and two new species were recognized. In order to define the position of Thoreyella among Procleticini, three related genera were included: Lobepomis Berg, 1891, Neoderoploa Pennington, 1922 and Procleticus Berg, 1891. Species of Dendrocoris were used as outgroups. It was choosen thirty eigth morphological characters for eleven terminal taxa: nine in the ingroup and two in the outgroup (Dendrocoris arizonensis Barber, 1911 and D. pini Montandon, 1893). Parsimony analyses were carried out by using exhaustive and heuristical searchs, both methods yield the same result: one tree with 71 steps, consistency index of 0.73 and retention index 0.81. The results corroborated monophily of Thoreyella, supported by nine synapomorphies. The sister-group relationship with the clade formed by the genera included in the ingroup (Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus)) was also corroborated. Geographical distributions of the terminal taxa was ploted in a map of South America: Clade A, including Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus) is predominantly distributed in Chacoan sub-region, whereas Thoreyella seems more related to the Parana sub-region (mainly the Atlantic Forest and Parana Forest provinces). Based on the results, Thoreyella was revised, and two new species were described, both from Brazil: Thoreyella maracaja sp. nov. (states of Minas Gerais, Santa Catarina, and Rio Grande do Sul), and Thoreyella paraiba sp. nov. (state of Paraíba). As currently circunscribed, Thoreyella has six valid species. The lectotype of T. brasiliensis is designated in this work. New geographical records and identification keys for the taxa included in the analysis are presented.
7

Revisão e análise cladística de Alitocoris Sailer, 1950 (Hemiptera: Pentatomidae)

Garbelotto, Thereza de Almeida January 2011 (has links)
Alitocoris Sailer, 1950 possui quatro espécies válidas, descritas da América Central, sendo A. schraderi Sailer, 1950 a espécie tipo. O gênero foi reconhecido como parafilético na filogenia de Ochlerini, e o encontro de espécies não descritas das Américas Central e do Sul, supostamente pertencentes a Alitocoris, torna necessária a identificação e caracterização dos grupos monofiléticos. Para tanto foi feita, no software TNT, uma análise cladística de 40 táxons e 88 caracteres morfológicos, incluindo as espécies de Alitocoris e 16 espécies novas. Utilizou-se comparação com grupo externo, buscas heurísticas com o algoritmo TBR, retenção de 100 árvores e 1000 aleatorizações, cálculo de consenso estrito, índice de consistência (CI), de retenção (RI) e suporte de Bremer. O enraizamento dos cladogramas foi feito no grupo externo, Adoxoplatys Breddin, 1903. A análise resultou em 48 cladogramas de 264 passos, CI=39 e RI=64; e consenso com 285 passos, CI=36 e RI=59. Confirmou-se o parafiletismo de Alitocoris, com suas espécies distribuídas em quatro clados distintos. Alitocoris brunneus Sailer, 1950 formou uma politomia com sp. n. 15 e sp. n. 17, clado suportado por uma sinapomorfia exclusiva (Bremer=1) e irmão de sp. n. 5+sp. n. 10, este suportado por sete sinapomorfias sendo uma exclusiva (Bremer=2). Alitocoris schraderi é grupo irmão de sp. n. 11 com suporte de três sinapomorfias homoplásticas (Bremer=1) e A. maculosus Sailer, 1950 irmão de sp. 09, suportado por uma sinapomorfia exclusiva e uma homplástica (Bremer=1), ambos os grupos posicionados em uma politomia. Alitocoris parvus (Distant, 1880) agrupou com as demais nove espécies novas no clado apical sp. n. 07+, com suporte de três sinapomorfias homoplásticas (Bremer=1). Os resultados implicam em modificações na classificação de Alitocoris, que passa a ser composto por A. schraderi e seu grupo irmão sp. n. 11, além de A. maculosus e das espécies novas 6 e 9 que serão mantidas no gênero até que seja possível o esclarescimento de suas relações, com o acrécimo de mais espécimes. As espécies A. brunneus e A. parvus são transferidas a novos gêneros, propostos para os clados a que pertencem, respectivamente A. brunneus* e sp. 07+. O clado sp. n. 5+sp. n. 10 também comporá um novo gênero. Os novos táxons são propostos com base nas sinapomorfias que suportam cada ramo.
8

Revisão e análise cladística de Alitocoris Sailer, 1950 (Hemiptera: Pentatomidae)

Garbelotto, Thereza de Almeida January 2011 (has links)
Alitocoris Sailer, 1950 possui quatro espécies válidas, descritas da América Central, sendo A. schraderi Sailer, 1950 a espécie tipo. O gênero foi reconhecido como parafilético na filogenia de Ochlerini, e o encontro de espécies não descritas das Américas Central e do Sul, supostamente pertencentes a Alitocoris, torna necessária a identificação e caracterização dos grupos monofiléticos. Para tanto foi feita, no software TNT, uma análise cladística de 40 táxons e 88 caracteres morfológicos, incluindo as espécies de Alitocoris e 16 espécies novas. Utilizou-se comparação com grupo externo, buscas heurísticas com o algoritmo TBR, retenção de 100 árvores e 1000 aleatorizações, cálculo de consenso estrito, índice de consistência (CI), de retenção (RI) e suporte de Bremer. O enraizamento dos cladogramas foi feito no grupo externo, Adoxoplatys Breddin, 1903. A análise resultou em 48 cladogramas de 264 passos, CI=39 e RI=64; e consenso com 285 passos, CI=36 e RI=59. Confirmou-se o parafiletismo de Alitocoris, com suas espécies distribuídas em quatro clados distintos. Alitocoris brunneus Sailer, 1950 formou uma politomia com sp. n. 15 e sp. n. 17, clado suportado por uma sinapomorfia exclusiva (Bremer=1) e irmão de sp. n. 5+sp. n. 10, este suportado por sete sinapomorfias sendo uma exclusiva (Bremer=2). Alitocoris schraderi é grupo irmão de sp. n. 11 com suporte de três sinapomorfias homoplásticas (Bremer=1) e A. maculosus Sailer, 1950 irmão de sp. 09, suportado por uma sinapomorfia exclusiva e uma homplástica (Bremer=1), ambos os grupos posicionados em uma politomia. Alitocoris parvus (Distant, 1880) agrupou com as demais nove espécies novas no clado apical sp. n. 07+, com suporte de três sinapomorfias homoplásticas (Bremer=1). Os resultados implicam em modificações na classificação de Alitocoris, que passa a ser composto por A. schraderi e seu grupo irmão sp. n. 11, além de A. maculosus e das espécies novas 6 e 9 que serão mantidas no gênero até que seja possível o esclarescimento de suas relações, com o acrécimo de mais espécimes. As espécies A. brunneus e A. parvus são transferidas a novos gêneros, propostos para os clados a que pertencem, respectivamente A. brunneus* e sp. 07+. O clado sp. n. 5+sp. n. 10 também comporá um novo gênero. Os novos táxons são propostos com base nas sinapomorfias que suportam cada ramo.
9

Revisão e análise cladística de Alitocoris Sailer, 1950 (Hemiptera: Pentatomidae)

Garbelotto, Thereza de Almeida January 2011 (has links)
Alitocoris Sailer, 1950 possui quatro espécies válidas, descritas da América Central, sendo A. schraderi Sailer, 1950 a espécie tipo. O gênero foi reconhecido como parafilético na filogenia de Ochlerini, e o encontro de espécies não descritas das Américas Central e do Sul, supostamente pertencentes a Alitocoris, torna necessária a identificação e caracterização dos grupos monofiléticos. Para tanto foi feita, no software TNT, uma análise cladística de 40 táxons e 88 caracteres morfológicos, incluindo as espécies de Alitocoris e 16 espécies novas. Utilizou-se comparação com grupo externo, buscas heurísticas com o algoritmo TBR, retenção de 100 árvores e 1000 aleatorizações, cálculo de consenso estrito, índice de consistência (CI), de retenção (RI) e suporte de Bremer. O enraizamento dos cladogramas foi feito no grupo externo, Adoxoplatys Breddin, 1903. A análise resultou em 48 cladogramas de 264 passos, CI=39 e RI=64; e consenso com 285 passos, CI=36 e RI=59. Confirmou-se o parafiletismo de Alitocoris, com suas espécies distribuídas em quatro clados distintos. Alitocoris brunneus Sailer, 1950 formou uma politomia com sp. n. 15 e sp. n. 17, clado suportado por uma sinapomorfia exclusiva (Bremer=1) e irmão de sp. n. 5+sp. n. 10, este suportado por sete sinapomorfias sendo uma exclusiva (Bremer=2). Alitocoris schraderi é grupo irmão de sp. n. 11 com suporte de três sinapomorfias homoplásticas (Bremer=1) e A. maculosus Sailer, 1950 irmão de sp. 09, suportado por uma sinapomorfia exclusiva e uma homplástica (Bremer=1), ambos os grupos posicionados em uma politomia. Alitocoris parvus (Distant, 1880) agrupou com as demais nove espécies novas no clado apical sp. n. 07+, com suporte de três sinapomorfias homoplásticas (Bremer=1). Os resultados implicam em modificações na classificação de Alitocoris, que passa a ser composto por A. schraderi e seu grupo irmão sp. n. 11, além de A. maculosus e das espécies novas 6 e 9 que serão mantidas no gênero até que seja possível o esclarescimento de suas relações, com o acrécimo de mais espécimes. As espécies A. brunneus e A. parvus são transferidas a novos gêneros, propostos para os clados a que pertencem, respectivamente A. brunneus* e sp. 07+. O clado sp. n. 5+sp. n. 10 também comporá um novo gênero. Os novos táxons são propostos com base nas sinapomorfias que suportam cada ramo.
10

Filogenia e taxonomia de percevejos-cavadores do gênero Cyrtomenus Amyot & SERVILLE (HEMIPTERA: CYDNIDAE), pragas de diferentes culturas na Américas do Sul

Avendaño Forero, José Mauricio January 2017 (has links)
A família Cydnidae inclui espécies de percevejos-cavadores, tem distribuição mundial, com mais de 750 espécies em 93 gêneros, divididos em cinco subfamílias. São fitófagos e a maioria das espécies provavelmente polífagas, com algumas espécies que causam danos a diferentes culturas na região Neotropical. Embora a taxonomia de Cydnidae seja considerada bem compreendida, muitos estudos básicos sobre os táxons da região Neotropical ainda precisam ser desenvolvidos. Para algumas espécies, vários registros têm sido errôneos e a correta identificação é essencial para definir e delinear estudos sobre eles, bem como eventuais medidas de controle. Em alguns casos, a taxonomia ao nível de espécie ainda aguarda revisão e é provável que novas espécies ainda precisem ser descritas. A subfamília Cydninae é a que apresenta o maior número de espécies e inclui o gênero Cyrtomenus Amyot & Serville com oito espécies reconhecidas até este trabalho, divididas em dois subgêneros: C. (Cyrtomenus) ciliatus (Perty) [espécie tipo], C. (Cyrtomenus) bergi Froeschner, 1960; C. (Cyrtomenus) crassus Walker, 1867; C. (Cyrtomenus) mirabilis (Perty, 1830); C. (Syllobus) emarginatus Stål, 1862; C. (Syllobus) grossus Dallas, 1851; C. (Syllobus) marginalis Signoret, 1881, e C. (Syllobus) teter (Spinola, 1837). A distribuição do gênero inclui praticamente toda América continental, desde os Estados Unidos até o Uruguai e Argentina. As espécies de Cyrtomenus se destacam pela combinação dos seguintes caracteres compartilhados: ausência de uma estria transversal completa na margem anterior do pronoto, tíbias posteriores achatadas dorso-ventralmente e com espinhos muito desenvolvidos, segundo segmento do rostro simples. No entanto tais características não são únicas entre os cydníneos, e a monofilia do gênero e dos subgêneros nunca foram testadas. Além disso, questões taxonômicas na identificação das espécies ainda dificultam a delimitação do gênero e o desenvolvimento de outros estudos, tanto na área básica (por ex. biogeografia) como aplicada (por ex. monitoramento e controle). As espécies C. bergi e C. mirabilis são consideradas pragas e amplamente distribuídas, ocorrendo desde o sul do México até Brasil e Argentina. No entanto a identidade destas espécies ainda não tem uma boa resolução, baseada na proporção da distância ocelo-olho em relação à largura do ocelo (menor em C. mirabilis e maior em C. bergi) e pelo nível de rugosidade da superfície das jugas (muito rugosa em C. mirabilis, pouco rugosa em C. bergi). Este trabalho teve como objetivos 1) fazer atualização da diversidade taxonômica da subfamília Cydninae no Brasil; 2) revisar Cyrtomenus a partir do estudo morfológico; 3) testar a monofilia do gênero e dos subgêneros; 4) estabelecer a identidade de C. bergi e C. mirabilis; 5) confeccionar mapas de distribuição e chaves para a identificação dos gêneros de Cydninae Neotropical e das espécies incluídas em Cyrtomenus. Uma nova espécie, Tominotus ondulatus nov. sp. é descrita de Cidreira, Rio Grande do Sul, Brasil. Novos registros de espécies ampliaram o número de espécies de Cydninae no Brasil para 47, o que corresponde a mais da metade da diversidade do grupo na região Neotropical. O estudo da morfologia da genitália, dados de distribuição, morfometria linear e geométrica suportam a conclusão que C. bergi é sinônimo júnior de C. mirabilis. A monofilia de Cyrtomenus é parcialmente suportada, suas espécies sempre incluídas em um clado junto com Prolobodes; as espécies destes dois gêneros compartilham a tíbia posterior fortemente achatada, característica única entre os cidnineos Neotropicais. Os resultados não suportam o reconhecimento de dois subgêneros dentro de Cyrtomenus. / The Cydnidae includes species of burrower-bugs and has a worldwide distribution, with more than 750 species in 93 genera, divided into five subfamilies. The species are phytophagous and most species are probably polyphagous, with some species causing damage to different crops in the Neotropical region. Although the taxonomy of Cydnidae is considered well understood, many basic studies in the Neotropical region still need to be done. For some species, several records have been erroneous and proper identification is essential for defining and delineating comparative and general biological studies, as well as eventual control measures. In some cases, taxonomy at the species level is still awaiting review, and it is very likely that new species still need to be described. The subfamily Cydninae is the most speciose taxa and includes the genus Cyrtomenus Amyot & Serville, with 8 species recognized until this work, divided into two subgenres: C. (Cyrtomenus) ciliatus (Perty), C. (Cyrtomenus) bergi Froeschner, 1960; C. (Cyrtomenus) crassus Walker, 1867; C. (Cyrtomenus) mirabilis (Perty, 1830); C. (Syllobus) emarginatus Stål, 1862; C. (Syllobus) grossus Dallas, 1851; C. (Syllobus) marginalis Signoret, 1881, and C. (Syllobus) teter (Spinola, 1837). The distribution of the genus includes practically all continental America, from the United States to Uruguay and Argentina. The species of Cyrtomenus are distinguished by the combination of the following shared characters: absence of a complete transverse stria in the anterior margin of the pronotum, posterior tibia flattened dorso-ventrally and with well developed spines, second segmento of labium simple. However, such characteristics are not unique among the cydnins, and the monophyly of the genus and subgenus included have never been tested. In addition, taxonomic issues in species identification still hamper the delimitation of the genus. The species C. bergi and C. mirabilis are considered pests and widely distributed, occurring from southern Mexico to Brazil and Argentina. However, the identity of these species still does not have a good resolution, and are based on the proportion of the ocellar-eye distance in relation to the width of the ocellus (smaller in C. mirabilis and larger in C. bergi) and by the level of surface roughness of the juga (rugose in C. mirabilis, slightly rough in C. bergi). This work aimed to 1) update the taxonomic diversity of the Cydninae subfamily in Brazil; 2) review the taxonomy of Cyrtomenus using morphological data; 3) to test the monophyly of the genus and subgenera; 4) to establish the identity of C. bergi and C. mirabilis; 5) to make distribution maps and identification keys to all genera of Neotropical Cydninae and species included in Cyrtomenus. A new species, Tominotus ondulatus nov. sp. is described from Cidreira, Rio Grande do Sul, Brazil. New species records increased the number of Cydninae species in Brazil to 47, which corresponds to half the diversity of the group in the Neotropical region. The use the morphology of the genitalia, distribution ranges, linear and geometric morphometric supported C. bergi as a junior synonym of C. mirabilis. The monophyly of Cyrtomenus is partially supported, its species always recognized in a clade with Prolobodes Amyot & Serville; species of these two genera share the posterior strongly flattened, a unique derived characteristic among Neotropical cydnins. The recognition of two subgenera within Cyrtomenus is not corroborated.

Page generated in 0.0398 seconds