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Prevalência e fatores de risco para hepatite C em pacientes hemodialisados de uma unidade de diálise de Recife/PE

Cecília Cavalcanti de Albuquerque, Ana January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8065_1.pdf: 1010992 bytes, checksum: 6e8cf1854e998bbb8e23100ae9d0781d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) é um importante problema de saúde pública em todo mundo. Esta infecção acomete cerca de 3% da população mundial. No Brasil, existe um percentual de positividade para o HCV de 1,2%, baseado em dados originários dos exames de triagem de doações de sangue. A principal via de transmissão é a parenteral e por isso as populações mais atingidas são politransfundidos, usuários de drogas injetáveis e pacientes renais crônicos que realizam tratamento de hemodiálise. A alta prevalência da infecção pelo HCV nesses pacientes vêm sendo relatada por vários autores em todo o mundo. No Brasil, estudos têm mostrado que pacientes hemodialisados têm uma prevalência de anti-HCV de 12,5% - 65%. Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência da infecção pelo HCV em um centro de diálise da grande Recife; associar a positividade para o HCV em relação a alguns fatores de risco; conhecer os genótipos do HCV circulantes neste centro e estimar a presença de pacientes com o HCV RNA e anti-HCV não reagente. Foram analisados 250 pacientes com idade variando de 17 a 92 anos e de ambos os sexos. Dados epidemiológicos desses pacientes foram obtidos para a determinação dos fatores de riscos para esta infecção. A pesquisa de anticorpos foi realizada pelo ELISA de 3ª geração e para a detecção do HCV RNA foi utilizada a técnica de RT/PCR. Do produto amplificado foi realizada a técnica do seqüenciamento da região 5 NCR do genoma viral. Foi observada uma prevalência de 8,4% (21/250) da infecção e os genótipos: 1a (42%), 3a (37%) e 1b (21%). Em relação aos fatores de riscos, como o tempo de hemodiálise, número e período das transfusões sangüíneas e/ou hemoderivados, foi encontrada uma associação estatisticamente significante (p< 0,05). A prevalência encontrada foi baixa em relação a outros estudos Brasileiros. Observou-se uma excelente concordância do ELISA com a PCR (K=0,946). A homogeneidade dos genótipos reflete uma transmissão nosocomial, porém são necessários estudos retrospectivos e prospectivos nesse centro para avaliar o período em que os pacientes adquirem esta infecção
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Infecção oculta e fatores de risco para vírus da hepatite B em pacientes hemodialisados de Recife-PE

Cecília Cavalcanti de Albuquerque, Ana 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3520_1.pdf: 2089848 bytes, checksum: ce399cd21571e603ce8338019a00fc4f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A exposição freqüente a sangue e derivados é uma importante rota para transmissão do vírus da hepatite B (HBV), portanto pacientes hemodialisados apresentam um alto risco para a aquisição do mesmo devido ao tratamento de rotina. Em muitos países, a transmissão do vírus da hepatite B tem sido controlada em centros de hemodiálise, devido à utilização das precauções universais, práticas de controle da infecção e vacinação freqüente nos pacientes susceptíveis. Todavia algumas unidades apresentam pacientes com infecção oculta para o HBV, variando de 0 a 58% em algumas regiões do mundo. Os objetivos desse trabalho foram identificar infecção oculta para o HBV e os fatores de riscos para a infecção em pacientes hemodialisados de 5 clínicas da cidade de Recife/PE, no período de agosto de 2006 a agosto de 2007. A população estudada foi constituída por 780 pacientes, com média de idade de 50 ± 15,1 e de ambos os sexos. Os hemodialisados, após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foram submetidos a uma entrevista para aquisição de dados epidemiológicos. Foram coletados antes do tratamento hemodialítico, 10 mL de sangue pela fistula. As amostras foram encaminhadas em tempo hábil de 4 horas ao laboratório para processamento e armazenamento a - 80°C até o momento de realização dos testes. O ELISA foi realizado para pesquisa dos marcadores sorológicos (anti-HBc total, HBsAg e anti-HBs). Os soros que apresentaram negatividade para o anti-HBc total e HBsAg foram organizados em pools . As amostras anti-HBc total positiva e os pools foram submetidas à Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para pesquisa do DNA viral. As reações positivas foram seqüenciadas para a identificação do genótipo e para análise de mutação para a região S do vírus. As informações foram armazenadas e analisadas no Epiinfo 6.0., para posterior análise univariada e multivariada das variáveis estudadas. A soroprevalência para o anti-HBc total, HBsAg e anti-HBs foi de 29,4% (229/780), 3,3% (26/780) e 66,2% (135/203), respectivamente e o DNA viral foi encontrado em 2,2% (17/780) das amostras. Em dois pacientes anti-HBc total + anti-HBs reagentes e em um paciente com anti-HBc total isolado foram encontrados o DNA-HBV, observando uma infecção oculta de 0,4% (3/752). O genótipo A foi encontrado em 81,25% (13/16), o genótipo D em 12,5% (2/16) e o genótipo F em 6,25% (1/16) das amostras HBsAg positivas. Os genótipos verificados nos pacientes com infecção oculta foram o A (2/3) e D (1/3). Nenhuma mutação foi encontrada nas seqüências virais analisadas. As variáveis sexo, idade, tempo de hemodiálise e quantidade de transfusões é que estão mais estreitamente associadas com a soropositividade para o anti-HBc total. Os marcadores sorológicos avaliam bem a infecção pelo HBV, porém deve-se ter sempre o respaldo de testes moleculares para a verificação de infecções ocultas, pois evidencia pacientes que para a clínica são considerados negativos e na verdade albergam o vírus, podendo disseminar o vírus aos demais
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Atividade da Delta Aminolevulinato desidratase sangüínea e o estresse oxidativo em pacientes hemodialisados / Human erythrocyte delta-aminolevulinate dehydratase activity and oxidative stress in hemodialysis patients

Valentini, Juliana 09 March 2007 (has links)
The acid aminolevulinato dehydratase (δ-ALA-D) is a thiol enzyme involved in tetrapirrólicos composite biosynthesis, as heme. This enzyme is inhibited by some metals, having been also its inhibition a pointer of poisoning for lead (Pb). Additionally, many studies suggest its inhibition as a marker of it oxidative stress, due the high affinity of groups - SH of the enzyme to the pró-oxidantes agents. Patients with chronic renal insufficience (IRC) under treatment of hemodialysis have oxidative stress amplified, as well as increased aluminum levels. The objectives of this study had been to evaluate in patients IRC under treatment of hemodialysis (HD) and healthly individuals, the effect of the levels of reactive species to the acid tiobarbitúrico (TBARS) in the plasma, a marker of comumente estresse it oxidativo used, and aluminum levels (Al) on the activity of blood δ-ALA-D. Also the envolvement of groups - SH in the activity of the enzyme was evaluated, through the incubation in vitro with dithiothreitol (DTT), a reducing agent. The joined results had been, activity of diminished δ-ALA-D, the increased of TBARS levels and Al (p<0.05) in hemodialisados patients compared with the group of healthly individuals. The activity of the enzyme after incubation with DTT significantly was increased in the hemodialisados ones, but it did not reach the levels found in the healthly individuals. Moreover, the activity of the enzyme was correlated negative with the TBARS levels and Al, however, the partial correlation only showed influence of the TBARS in the activity of the enzyme. It is concluded that in HD patients the activity of δ-ALA-Dsignificantly is diminished, that its groups - SH are inhibited, provalmente had to oxidative stress. However the inhibition of the groups - SH is not the only cause of reduction of the enzymatic activity, since the DTT did not revert its activity the normal levels. / A ácido delta aminolevulinato desidratase (δ-ALA-D) é uma enzima tiólica, envolvida na biossíntese de compostos tetrapirrólicos, como o heme. Essa enzima é inibida por vários metais, sendo inclusive sua inibição um indicador de intoxicação por chumbo (Pb). Adicionalmente, muitos estudos sugerem sua inibição como um marcador do estresse oxidativo, devido a alta afinidade dos grupos SH da enzima aos agentes pró-oxidantes. Pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) sob tratamento de hemodiálise têm o estresse oxidativo amplificado, bem como níveis de alumínio aumentados. Os objetivos deste estudo foram avaliar em pacientes com IRC sob tratamento de hemodiálise e indivíduos saudáveis, os efeitos dos níveis de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) no plasma, um marcador do estresse oxidativo comumente utilizado, e níveis de alumínio (Al) sobre a atividade da δ-ALA-D sangüínea. Também foi verificado o envolvimento dos grupos SH na atividade da enzima, através da incubação in vitro com dithiothreitol (DTT), um agente redutor. Os resultados encontrados foram, atividade da δ-ALA-D diminuída, os níveis de TBARS e Al aumentados (p<0,05) em pacientes hemodialisados comparados ao grupo de indivíduos saudáveis. A atividade da enzima após incubação com DTT foi significativamente aumentada nos hemodialisados, mas não atingiu os níveis encontrados nos indivíduos saudáveis. Além disso, a atividade da enzima correlacionou-se negativamente com os níveis de TBARS e Al, no entanto, a correlação parcial mostrou influência somente do TBARS na atividade da enzima.Conclui-se que em pacientes hemodialisados a atividade da δ-ALA-D é significa-tivamente diminuída, que seus grupos SH estão inibidos, provalmente devido ao estresse oxidativo. No entanto, a inibição dos grupos SH não é provavelmente a única causa de diminuição da atividade enzimática, já que o DTT não reverteu sua atividade a níveis normais.

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