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Comparação das reações adversas do tratamento da hepatite crônica pelo vírus C com alfainterferona ou alfapeginterferona associados à ribavirinaGonçalves, Candice Beatriz Treter January 2009 (has links)
Introdução: A hepatite C crônica representa um dos maiores problemas de saúde pública no mundo com estimativa de prevalência global média próxima de 3%. Seu tratamento é realizado com os medicamentos antivirais alfainterferona (IFN) e alfapeginterferona (PEGIFN), ambos associados à ribavirina, tendo como objetivo primário a supressão sustentada da replicação viral. Em virtude do perfil de reações adversas associadas ao tratamento medicamentoso, o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes bem como uma farmacovigilância ativa pós comercialização se faz necessária. No Brasil, o tratamento da Hepatite C crônica é totalmente financiado pelo Sistema Único de Saúde, que também preconiza um acompanhamento destes pacientes através da criação de centros de referência. Objetivos: Este estudo teve como objetivo primário comparar a freqüência das reações adversas associadas ao IFN ou PEGIFN combinados com a ribavirina, bem como realizar uma farmacovigilância ativa destas RAM. Métodos: Realizou-se busca ativa, em entrevistas mensais com pacientes portadores de hepatite crônica pelo vírus C, atendidos em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS). Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que acompanhou pacientes tratados com IFN e ribavirina e PEGIFN e ribavirina. Através de entrevistas mensais semi-estruturadas as RAMs foram coletadas por um período de 24 semanas e classificadas de acordo com a severidade, a gravidade e a causalidade. Interrupções de tratamento e reduções de dose dos medicamentos por RAM também foram aferidas. Resultados: Foram acompanhados 283 pacientes destes 136 receberam IFN e 147 receberam PEGIFN ambos associados à ribavirina. Os tratamentos com IFN e PEGIFN foram no geral bem tolerados com perfil de RAMs semelhantes. As seis RAMs mais freqüentes no grupo IFN e PEGIFN, respectivamente, foram: fadiga (76,5% e 72,8%), cefaléia (72,1% e 75,5%), irritabilidade (66,2% e 63,9%), mialgia (61,8% e 61,2%), perda de apetite (57,4% e 66%) e febre (53,7% e 66,7%). A febre foi significativamente mais freqüente no grupo PEGIFN, comparado com o grupo IFN (p= 0,035). A anemia, neutropenia e plaquetopenia foram as RAMs hematológicas mais freqüentes com incidência maior no grupo PEGIFN (p<0,001, p<0,001 e p=0,031, respectivamente). A gravidade das RAM não foi diferente entre os grupos, demonstrando número semelhante de pacientes que apresentaram alguma RAM grave. Interrupções de tratamento e reduções de dose do IFN/PEGIFN por RAM foram mais frequentes no grupo PEGIFN (p<0,001 e p=0,008, respectivamente). Reduções de dose da ribavirina foram semelhantes nos dois grupos. Conclusão: O perfil de RAMs relatados, embora semelhante aos observados em estudos clínicos e esperados de acordo com o efeito biológico do medicamento, teve maior freqüência nesta coorte. Comparado ao IFN, o PEGIFN demonstrou maior freqüência de RAMs hematológicas e não-hematológicas, maior taxa de interrupções de tratamento e de redução de dose devidas as RAMs.
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Efetividade comparativa de alfapeginterferona 2a e 2b associadas à ribavirina no tratamento de pacientes com hepatite C crônica genótipo 1 acompanhados em um serviço especializado do SUSAmaral, Karine Medeiros January 2010 (has links)
A hepatite C é uma doença que acomete principalmente o fígado, sendo considerada um problema de saúde pública mundial. A doença é viral e existem pelo menos 6 genótipos identificados. No Brasil, o tratamento, em nível de saúde pública, é feito segundo recomendações instituídas através do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde para a Hepatite Viral C. Para o genótipo 1, recomenda-se alfapeginterferona na dose de 180 μg ou 1,5 μg/Kg de peso corporal por semana (alfapeginterferona- 2a/PEG-IFN-2a ou alfapeginterferona-2b/PEG-IFN-2b, respectivamente) associada à ribavirina na dose de 1.000-1.250 mg por dia, por 48 semanas de tratamento. Em setembro de 2003, foi implementado, no Hospital Sanatório Partenon (Porto Alegre), o 1°serviço especializado no acompanhamento dos pacientes em tratamento para hepatite C do Rio Grande do Sul, o Centro de Aplicação e Monitorização de Medicamentos Injetáveis (CAMMI). Não existem informações brasileiras de acompanhamento de longo prazo dos desfechos destes tratamentos ou estudos comparativos de efetividade. Objetivo: comparar a efetividade (eficácia e segurança na prática clínica) dos tratamentos feitos com PEG-IFN-2a e PEG-IFN-2b. Métodos: coorte de 752 pacientes genótipo 1 acompanhados sistematicamente durante todo o período do tratamento no CAMMI do Hospital Sanatório Partenon. O desfecho de resposta virológica foi medido nas semanas 12 (por PCR quantitativo), 48 e 72 (por PCR qualitativo). O PCR quantitativo nas 12 semanas serviu para determinar a continuidade do tratamento. Pacientes que não reduziram pelo menos 100 vezes a carga viral interromperam o tratamento. A resposta virológica (RV) nas 48 semanas e resposta virológica sustentada (RVS) nas 72 semanas foram consideradas para avaliação de eficácia do tratamento. Foram realizados exames laboratoriais periodicamente: hemograma e plaquetas, creatinina, ALT/AST a cada mês; TSH a cada 3 meses. Avaliação clínica dos eventos adversos foi feita a cada mês através de entrevistas semi-estruturadas com o farmacêutico. Resultados: 230 pacientes fizeram uso de PEG-IFN-2a (30,6%), 425 de PEG-IFN-2b (56,5%) e 97 pacientes utilizaram, no mesmo curso terapêutico - por questões logísticas, as duas formas de PEG-IFN (2a e 2b) (12,9%). As características basais não diferiram entre os grupos. Não houve diferença significativa entre os grupos com relação ao sexo (p=0,241), sendo o total da amostra composta de 56,8% do sexo masculino. A média de idade foi de 49,3±11,2 para PEG-IFN-2a, 51,3±10,5 para PEG-IFN-2b e 48,3±11,6 para PEG-IFN-2a/2b (p=0,030). Com relação ao grau de fibrose, 41,2% da amostra foi composta de fibrose grau 2 (moderada), não havendo diferença entre os grupos (p=0,749). A quase totalidade dos pacientes relatou pelo menos 1 evento adverso nas entrevistas realizadas durante o tratamento (96,4%). Os 5 eventos adversos mais relatados foram fadiga (51,4%), cefaleia (35,2%), anorexia (27,9%), irritabilidade (24,9%) e mialgias (22,7%). A média do número de eventos adversos apresentados nas entrevistas farmacêuticas foi de 4,5±2,4. O grupo PEG-IFN-2a/2b apresentou mais eventos adversos por entrevista do que os outros grupos (5,3±2,4; p<0,001). Em toda a amostra estudada, 496 pacientes (65,6%) cumpriram as 48 semanas de tratamento. As interrupções ocorreram por eventos adversos (10,3%), pela não redução da carga viral com 12 semanas de tratamento (20,9%) e por outros motivos (3,1%). Os 5 principais eventos adversos que levaram à interrupção do tratamento foram cirrose descompensada (14,2%), anemia (12,8%), óbito (11,5%), sintomas intensos (11,5%) e plaquetopenia (11,5%). Estatisticamente, o grupo PEG-IFN-2b interrompeu mais pela não redução da carga viral nas12 semanas (p<0,001). A RVS por intenção de tratar foi de 34,6% e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos PEG-IFN-2a (32,6%) e PEG-IFN-2b (32,0%), ocorrendo diferença somente quando comparados ao grupo PEG-IFN-2a/2b (49,5%; p=0,004). Conclusões: a efetividade do PEGIFN- 2a comparativamente ao PEG-IFN-2b foi equivalente. Não houve interferência desfavorável na RV e RVS quando houve troca de PEG-IFN durante o tratamento, porém houve maior ocorrência de eventos adversos neste grupo.
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Distribuição espacial da hepatite e a região de Sobradinho/DF entre 2007 e 2015Silva, Alexandre Sauma da 15 December 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-02-08T12:09:30Z
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2016_AlexandreSaumadaSilva.pdf: 5226806 bytes, checksum: 7d3be073d51e9d8040924d206811630f (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2017-02-24T20:01:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2016_AlexandreSaumadaSilva.pdf: 5226806 bytes, checksum: 7d3be073d51e9d8040924d206811630f (MD5) / A Hepatite A é uma doença hídrica e, de modo geral, transmitida pela via fecal-oral por meio da água e de alimentos contaminados. Esse agravo é relacionado a regiões economicamente menos desenvolvidas, onde a prevalência da doença é alta em ambientes sem acesso adequado aos serviços de água e esgoto. No Distrito Federal a Hepatite A apresenta média endemicidade. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo ecológico sobre o perfil epidemiológico dos casos notificados de HVA na região de Sobradinho/DF entre os anos de 2007 e 2015 a partir de um foco epidemiológico, sob a ótica de fatores ambientais, econômicos e sociais. Esses parâmetros foram importantes para a realização de um diagnóstico local. Foram identificados e georreferenciados 50 casos positivos e destes, 48 pertenciam à área de estudo. O padrão espacial do agravo na região indicou que a maioria dos casos ocorreram em ambientes urbanizados, classificados em áreas urbanas e ou periurbanas e 39,54% dos notificados pertenciam à faixa etária entre 6 e 10 anos. Em relação aos aspectos ambientais, a maior parte das notificações vincularam-se à altitude entre 1051 e 1100 metros, altimetria média quando comparada à toda a área de estudo. A utilização do mapa de densidade Kernel mostrou três áreas de concentração dos casos, uma em Sobradinho na região mais próxima ao Ribeirão Sobradinho, a segunda entre Sobradinho II e condomínios próximos e a terceira na região da Vila Rabelo, local conhecido por suas fragilidades ambientais. Os resultados gerados pela análise socioeconômica foram baseados nos setores censitários do Censo do IBGE. Quase metade dos notificados residem nos setores censitários com a maior concentração de população e a variável que melhor identificou a diferença entre os setores censitários notificados com casos de Hepatite A daqueles não notificados foi a renda. Por fim, o estudo confirmou a
importância dos fatores socioeconômicos são para caracterização das áreas de notificação do agravo. / Hepatitis A is a waterborne disease transmitted by the fecal-oral route through water and contaminated food. This is related to economically less developed regions where the prevalence of the disease is high in environments without adequate access to water and sewage services. In Distrito Federal Hepatitis A presents medium endemicity. The purpuse of this study was to carry out an ecological study on the epidemiological profile of the reported cases of HVA in the Sobradinho / DF region between 2007 and 2015, based on epidemiological focus from environmental, economic and social factors. These parameters were important for conducting a local diagnosis. 50 positive cases were identified and georeferenced, which 48 belonged to the study area. The spatial pattern of the disease in the region indicated the majority of cases occurred in urbanized environments, classified in urban and peri-urban areas, and 39.54% of those reported belonged to the age group between 6 and 10 years. Regarding the environmental aspects, most of the notifications were related to the altitude between 1051 and 1100 meters, average altimetry when compared to the entire study area. The use of the Kernel density map showed three areas of concentration of cases: Sobradinho in the region closest to Ribeirão Sobradinho, Sobradinho II and nearby less developed places and the region of Vila Rabelo a place known for its environmental fragilities. The results generated by the socioeconomic analysis were based on the census tracts of the IBGE Census. Almost half of those reported reside in the census tracts with the highest concentration of population and the variable that best identified the difference between census tracts reported with cases of Hepatitis A of those not reported was income. The study confirmed the importance of socioeconomic factors to characterize the areas of notification of the grievance.
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Construção de genossensor amperométrico para diagnóstico da hepatite C baseado em monocamadas auto montadas e detecção não marcada /Marques, Paulo Roberto Brasil de Oliveira. January 2009 (has links)
Orientador: Hideko Yamanaka / Banca: Fernando Luis Fertonani / Banca: Silvia Helena Pires Serrano / Banca: Neiva Sellan Lopes Gonçales / Banca: Eduardo Mathias Richter / Resumo: O presente trabalho descreve estudos de construção de biossensores modificados com DNA para detecção de vírus da hepatite C. Utilizaram-se como superfície eletródica substratos de ouro oriundos de CDs graváveis, já descritos na literatura. O procedimento de construção deste tipo específico de eletrodo foi modificado e esta modificação foi avaliada por meio de técnicas eletroquímicas, de microscopias de varredura eletrônica de fluorescência. Duas propostas de imobilização foram avaliadas, sendo: a construção de monocamadas auto organizadas com moléculas de ácido mercaptopropiônico, com posterior ligação de material biológico via metodologia biotina estreptavidina e a construção de monocamadas a partir de moléculas de DNA modificadas com grupamentos tióis. As metodologias foram comparadas e a que fez uso do DNA tiolado foi escolhida para efetuar os procedimentos de imobilização, que foram então otimizados. Para monitorar o sinal de hibridização do genossensor, dois métodos foram estudados, sendo: detecção via oxidação da base nitrogenada guanina e detecção via interação do material genético com indicadores eletroanalíticos, sendo este último o que apresentou melhores resultados sendo selecionado. Como indicadores foram avaliados os corantes azul de metileno e azul de meldola e os compostos de cobre Cu(NO3)2(en)2 e Cu(NO3)2(NN)2, que foram caracterizados e avaliados por técnicas eletroanalíticas e espectrofotométricas. Estes foram estudados frente aos processos de interação com o material genético nativo e degradado, por meio do método da razão molar. O azul de metileno e o Cu(NO3)2(en)2 apresentaram forte interação com o DNA de Calf Thymus, com constantes de interação de 1,5 x 10 4 e 1,0 x 10 5 L mol -1. Estes foram utilizados como indicadores eletroanalíticos na etapa de hibridização, sendo eficientes para detecção de genótipos da hepatite C em amostras amplificadas de soro sanguineo. / Abstract: This paper describes a studies of biosensors modified DNA construction for hepatitis C virus detection. It was used gold from recordable CDs as a electrodic substrates just described in the literature. The procedure of construction of this particular electrode was modified and this modification was evaluated using electrochemical, scanning electron microscopy and fluorescence techniques. Two detention proposals were evaluated: first, the construction of self assembly monolayers with mercaptopropionic acid and subsequent binding of biological material by streptavidin biotin method and second, the construction of monolayers from molecules of DNA modified with thiol groups. The methods were compared and the DNA thiol was chosen to perform the detention procedures, which were then optimized. To monitoring the hybridization signal genosensor, two methods were studied,: guanine oxidation detection and interaction of genetic material with electroanalytical indicators, the latter being the one with better results, and selected. As indicators were evaluated the methylene blue and meldola blue dye, and copper compounds Cu(NO3)2(en)2 and Cu(NO3)2(NN)2, which were characterized and evaluated by spectrophotometric and electroanalytical techniques. These coumpounds were studied before the interaction process with the native and degraded material by the molar ratio method. The methylene blue and Cu(NO3)2(en)2 showed strong interaction with the Calf Thymus DNA with constant of 1.5 x 10 4 and 1.0 x 10 5 L mol -1. These were used as indicators of hybridization in electroanalytical step and they were efficient for detection of hepatitis C genotypes in amplified blood serum samples. / Doutor
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Resultado reagente próximo ao limiar de reaticidade: uma dificuldade no diagnóstico laboratorial da hepatite CRamos, Marcos Montanha [UNESP] 02 March 2010 (has links) (PDF)
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ramos_mm_me_botfm.pdf: 505331 bytes, checksum: c19ab9911d5a9bf7f687fb2f2987b64d (MD5) / Ministério da Saúde / Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) / Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo / O fluxograma de investigação laboratorial da hepatite C, proposto pelo Ministério da Saúde, envolve a utilização de metodologias que pesquisam anticorpos anti-VHC como testes de triagem para a infecção, sendo que os testes moleculares vêm sendo utilizados como confirmatórios mediante sorologia positiva. Neste fluxo, algumas amostras podem apresentar, nos testes de triagem, resultados reagentes próximos ao limiar de reatividade e estes resultados muitas vezes não se confirmam quando se utilizam outras metodologias. Estes resultados falso-positivos podem gerar descarte de bolsas de sangue e conseqüências psicológicas negativas para doadores e pacientes. Assim, o objetivo deste estudo foi estabelecer valores de corte entre resultados reagentes e fracamente reagentes no diagnóstico laboratorial da hepatite C pelo Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartículas (CMIA), e avaliar estes resultados com outras metodologias. Foram analisados 2535 resultados anti- VHC por CMIA para a seleção das amostras reagentes independente do valor da razão S/CO. Destas, apenas as amostras com a razão S/CO entre 1,11 e 6,99 por CMIA foram testadas por MEIA, ELISA e RT-PCR. Das 2535 amostras, 100 (3,95%) foram reagentes pela CMIA e destas, a menor freqüência foi observada em amostras com a razão S/CO entre 6,00 e 6,99. No mesmo sentido, a detecção do RNA do VHC foi crescente a partir da razão S/CO 7,00 sugerindo uma maior ocorrência de resultados falso-positivos em amostras com valor de S/CO inferior a 7,00. No período do estudo, 56 amostras apresentaram-se reagentes por CMIA com razão S/CO entre 1,11 e 6,99 e 49 (87,5%) delas foram reagentes por MEIA, das quais 25 (44,6%) também foram reagentes por ELISA. Apenas uma amostra apresentou RNA do VHC detectável por RT-PCR. Esses resultados sugerem que os resultados reagentes pelos métodos de triagem com valores próximos ao limiar de... / Hepatitis C laboratorial investigation, proposed by Ministry of Health, includes anti-HCV tests for screening and molecular methodologies for confirmation of the positive results. Some time the samples can present reagents results near to the cut off and, these results, a lot of times, are not confirmed by other methodologies. False positives results can lead blood units discard and negative psychological consequences for donors and patients. The goal of this study was establish a threshold among resulted reagents and weakly reagents in the hepatitis C laboratorial diagnosis by CMIA, and to evaluate these results with other methodologies. In this study were analyzed 2535 resulted anti-VHC by CMIA for the selection of the reagents samples independent of the S/CO obtained. The samples with S/CO between 1.11 and 6.99 by CMIA were tested by MEIA, ELISA and RT-PCR. From 2535 samples, 100 (3.95%) were reagents for CMIA and the lower frequency it was observed in samples with S/CO between 6.00 and 6.99. In the same sense, the HCV RNA detection was confirmed in samples with S/CO upper than 7.00; suggesting an occurrence of false-positive results in samples with S/CO lower to 7.00. In study period 56 samples were reagents by CMIA with S/CO between 1.11 and 6.99 and 49 (87.5%) were reagents by MEIA, which 25 (44.6%) were also reagents by ELISA. One sample presented HCV RNA detected by RTPCR. Those results suggest that the reagents results by the screening tests, with S/CO near to cut off should be analyzed with precaution and different of the reagents results with upper S/CO
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Vírus da hepatite B: avaliação do risco de infecção e da resposta sorológica à vacina em funcionários de limpeza do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESPOsti, Cristina [UNESP] January 2004 (has links) (PDF)
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osti_c_me_botfm.pdf: 1023236 bytes, checksum: d3e13040396339c91197610a262b7a79 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A hepatite viral do tipo B constitui um dos mais importantes problemas de saúde pública em todos os continentes. Estima-se que 300 milhões de indivíduos, em todo o mundo, sejam portadores crônicos do vírus e que 2 milhões morram anualmente dessa doença. O VHB se transmite por via parenteral e sobretudo por via sexual. O risco de infecção, que é de 5% na população geral, e pode ser de 15% a 20% em trabalhadores da área da saúde. Entre esses últimos, os que mantêm contato freqüente com sangue de pacientes apresentam risco duas a quatro vezes maior de adquirir o VHB. Sendo assim, atualmente, a hepatite B é considerada uma das mais prevalentes infecções ocupacionais contraídas no ambiente hospitalar. A medida mais eficaz no combate à infecção é a imunização ativa dos indivíduos suscetíveis, por meio de vacinas atualmente disponíveis, altamente eficientes e seguras. A soroconversão ocorre em proporção inversa à idade do imunizado, podendo a chegar a 90% nos adultos jovens. Os objetivos deste estudo foram: 1. avaliar a presença de infecção natural pelo VHB, anterior à vacinação, medida pelo anticorpo contra o AgHBc (anti-HBc) e sua relação com as condições epidemiológicas gerais, de vida pessoal e profissional e de risco de infecção pelo VHB; 2. os níveis de anticorpo contra o AgHBs (anti-HBs) e sua relação com as condições epidemiológicas gerais, de vida pessoal e profissional e de exposição ao risco de infecção pelo VHB. Foram estudados 113 funcionários, sendo 98 do sexo feminino entre 21 e 60... . / Hepatitis B Virus (HBV) infection is a major worldwide health problem. It is estimated that 300 million people are chronic carriers with 2 million deaths annually. HBV is transmitted by both parental and sexual routes. Infection risk, which is 5% in the general population, can be 15 – 20% in healthcare workers as they are in frequent contact with patient blood. Today Hepatitis B is considered one of the major occupational infections in hospitals. The most effective measure against infection is active immunization of susceptible individuals with available vaccines that are highly efficient and safe. Seroconversion occurs at an inverse proportion to immunized persons age, reaching up to 90% in young adults. The objectives of this study were to evaluate: 1. Natural HBV infection prior to vaccination determined by anti-HBc antibodies and its relation to general epidemiological conditions of personal and professional life and the risk of HBV infection; and 2. anti-HBs antibody levels and its relation to general epidemiological conditions of personal and professional life and exposure to risk of HBV infection. We studied 113 healthcare workers; 98 females between 21 and 60 years old, and 15 males between 21 and 53 years old... (Complete abstract, click electronic address below).
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Perfil epidemiológico dos pacientes portadores de hepatite C notificados no estado do Rio Grande do Sul no período de 2010 a 2011Santos, Janaina Dorneles dos January 2013 (has links)
No Brasil, apesar dos crescentes esforços governamentais para o combate e prevenção das doenças infectocontagiosas, as hepatites virais representam um grave problema na área de saúde. A infecção causada pela hepatite C gera consequências graves para a saúde dos portadores, podendo levar ao desenvolvimento de cirrose e carcinoma hepatocelular, além de elevar os custos públicos com os tratamentos. O conhecimento do cenário epidemiológico da hepatite C e os fatores associados à infecção são de grande importância para subsidiar a tomada de decisão na política que envolve a linha de cuidado e a rede de assistência desse agravo. A pesquisa teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico dos indivíduos notificados com hepatite C no estado do Rio Grande do Sul a partir da base de dados do SINAN/RS no período de 2010 e 2011. Foram avaliados um total de 6.168 registros, conforme a ficha padrão de notificação de hepatites virais usada pelo sistema de notificação. Foram descritas no estudo as variáveis demográficas, as variáveis relacionadas aos antecedentes epidemiológicos da hepatite C e as condições associadas, em especial a coinfecção pelo HIV. Depois de descritas e comparadas, as variáveis foram submetidas à análise bivariada e análise de regressão logística Os resultados apontaram uma maior prevalência da infecção e do genótipo 1 do VHC em homens quando comparado com as mulheres. O uso de drogas, destaca-se como um dos principais fatores de risco associado a infecção pelo HIV em pacientes coinfectados, bem como a baixa escolaridade. / In Brazil, despite the increasing governmental effort to combat and prevent infectious disease, viral hepatitis represents a significant problem in health care. The infection caused by hepatitis C engender sever problems for its carriers, and may take them to develop cirrhosis and hepatocellular carcinoma, in addition to higher public cost with treatment. The knowledge about the epidemiological scenario of hepatitis C and the infection associated factors are very important to subsidize the decision-making in politics that involves the care line and the assistance network for this harm. This research aimed to describe the epidemiological profile of individuals notified with hepatitis C in Rio Grande do Sul state according to the data base from SINAN/RS from 2010 to 2011. 6168 records were evaluated, according to the notification for hepatitis C standard form used by the notification system. The demographic variables, the variables related to hepatitis C epidemiological background and the conditions associated to the disease, specially the coinfection with HIV, were described on the study. After the description, the variables were submitted to bivariate analysis and logistic regression analysis. The results show a higher prevalence of infection and the genotype 1 of HCV in men when compared to women. The use of drugs stands out as the main risk factor related to HIV infection in coinfected patients, as much as low schooling.
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Hepatite B : caracterização genética do vírus e análise dos genes envolvidos na resposta imuneGusatti, Carolina de Souza January 2015 (has links)
A hepatite B é uma doença viral infectocontagiosa mundialmente disseminada. É caracterizada por ser uma inflamação hepática que possui risco de cronicidade em 10 a 20% dos casos ocorridos em adultos. Atualmente, acredita-se que aproximadamente 240 milhões de pessoas estejam cronicamente infectadas. A prevalência da doença varia em todo o mundo. Embora o Brasil seja considerado um país de endemicidade baixa, existem regiões onde a prevalência da doença é acentuadamente superior à média nacional, como a região Amazônica, e a região oeste catarinense. A imunopatogênese da infecção por sua vez, é influenciada tanto por fatores relacionados ao vírus da hepatite B (HBV), como genótipo, carga viral e mutações genéticas, quanto a características do hospedeiro infectado, como idade, sexo e polimorfismos genéticos. O presente trabalho buscou determinar fatores virais e do hospedeiro que estejam influenciando no curso natural da hepatite B, através da análise do perfil molecular viral e de polimorfismos de base única (SNPs) de genes de citocinas de pacientes infectados, estabelecendo possíveis marcadores moleculares de progressão da doença. Neste estudo, foram coletadas 363 amostras de indivíduos infectados com HBV em Chapecó, SC. Em relação aos fatores virais analisados, encontramos uma baixa proporção de indivíduos (15,3%, 31/202) com carga viral acima de 2000UI/mL e uma frequência de 5,6% (9/161) de hepatite oculta. A genotipagem viral foi realizada em 91 amostras e destas, 88 (97%) apresentaram HBV/D e 3 (3%) HBV/A, contrastando com a realidade de outras regiões brasileira, onde há um predomínio de HBV/A (64,3-44,7%), seguidos de HBV/D (47,6-16,6%) e HBV/F (29,2-7,7%). A análise de subtipos virais revelou uma alta frequência do subtipo ayw2. Para justificar a frequência elevada de HBV/D subtipo ayw 2 na região sul, foi realizada uma busca pela origem genealógica e geográfica dos pacientes infectados e uma análise filogenética foi executada. Os resultados mostraram que o HBV/D encontrado no sul do Brasil é filogeneticamente muito próximo ao HBV/D3 amplamente disseminado na Itália, assim como para o subtipo ayw2, e sua alta frequência teria poderia ser justificada pelo processo de imigração italiana ocorrido durante o final no século XIX e início do século XX. Entre os fatores do hospedeiro, foi realizada uma análise comparativa entre pacientes cronicamente infectados e com infecção resolvida, avaliando variáveis epidemiológicas e genéticas. A análise epidemiológica mostrou que sexo masculino, via de transmissão sexual e baixo nível educacional estão associados a cronicidade da doença. Os genótipos dos SNPs foram analisados através de regressão logística e os resultados mostraram que o alelo A (genótipos AA e GA) do SNP -308 do fator de necrose tumoral-α (TNF-α) está associado à cronicidade da hepatite B em indivíduos do sul do Brasil e pode ser considerado um potencial marcador molecular de progressão à cronicidade da hepatite B nesta população. / Hepatitis B is a viral infectious disease spread worldwide. It is a liver inflammation with a chronicity risk about 10 to 20% of adulthood cases. Currently, approximately 240 million people are chronically infected. The disease prevalence varies worldwide. Although Brazil is considered a low endemic country, there are regions where the prevalence is markedly higher than the national average, such as the Amazon region (Northern Brazil) and the west region of Santa Catarina, in southern Brazil. The immunopathogenesis of infection is influenced by factors relating to hepatitis B virus (HBV), such as genotype, gene mutations and viral load, and by characteristics of the infected host, such as age, sex and genetic polymorphisms. This study aimed to determine viral and host factors that are influencing on the natural course of the hepatitis B, through the viral molecular profile analysis and single nucleotide polymorphisms (SNPs) genotyping of cytokines genes from patients infected in an attempt to suggest molecular markers of disease progression. In this study, were collected 363 samples from individuals infected with HBV in Chapecó, SC. Regarding viral factors analyzed, we found a low proportion of individuals (15.3%, 31/202) with viral load above 2000 IU/mL and a frequency of 5.6% (9/161) of occult hepatitis infection (OBI). Viral genotyping was performed on 91 samples. Of these, 88 (97%) had HBV/D and three (3%) had HBV/A, in contrast with the reality of other Brazilian regions where there is a predominance of HBV/A (64.3 to 44.7%), followed by HBV/D (47.6 to 16.6%) and HBV/F (29.2 to 7.7%). The viral subtypes analysis has revealed a high frequency of subtype ayw2. To justify the high frequency of HBV/D and subtype ayw2 in the Brazilian southern region, a search for genealogical and geographical origin of the patients was performed and a phylogenetic analysis was conducted. The results showed that HBV/D in southern Brazil is phylogenetically close to HBV/D3 widespread in Italy as well as the ayw2 subtype and its high frequency would could be justified by the Italian immigration process occurred during late nineteenth and early twentieth century. Among the host factors, were conducted a comparative analysis of chronically infected patients and HBV resolved subjects, evaluating epidemiological and genetic variables. Epidemiological analysis showed that male sex, vertical transmission and low educational level have an association with chronic disease. The genotypes of the SNPs were analyzed by logistic regression and the results showed that the A allele (AA and GA genotypes) of tumor necrosis factor-α (TNF-α) -308 SNP is associated with chronic hepatitis B in individuals of southern Brazil and can be considered a potential molecular marker of progression to chronic hepatitis B in this population.
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Vacinação contra a hepatite B em pacientes em hemodiálise e análise de fatores associados à não soroconversãoBock, Marilene January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo da incidência de infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes em tratamento hemodialítico crônicoNunes, Rosemeri Isabel da Silveira January 1997 (has links)
A infecção pelo vírus da hepatite C tornou-se um problema crescente nas unidades de hemodiálise. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar a incidência de infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes com insuficiência renal crônica mantidos em hemodiálise crônica em unidades de tratamento de Porto Alegre. Pacientes e Métodos. Setenta e oito pacientes foram inicialmente arrolados no estudo, em sete constatou-se a presença de anticorpos anti-HCV prévios ao início do tratamento dialítico e eles foram excluídos por se tratarem de casos prevalentes. O teste diagnóstico utilizado foi o ELISA de terceira geração. Em uma parcela dos pacientes foram feitos testes utilizando-se a PCR. A presença de anticorpos foi testada aos 6, 12 e 24 meses. A pesquisa de viremia foi realizada aos 24 meses em 25 pacientes aleatoriamente selecionados. Resultados. Não foi encontrada associação estatisticamente significativa entre presença de infecção pelo vírus da hepatite B e soroconversão do anti HCV. Da mesma forma o número de transfusões sanguíneas e os níveis de transaminases séricas não foi estatisticamente diferente entre os pacientes que soroconverteram e os que não o fizeram. Encontrou-se elevado grau de concordância entre os resultados do ELISA III e a PCR. Por fim, a incidência atuarial de soroconversão foi de 4,3% aos 6 meses; 7,5% aos 12 meses e 38,9% aos 24 meses. Conclusões. Existe uma elevada incidência dse infecção pelo vírus da hepatite C nas unidades de tratamento dialítico no nosso meio; o risco de infeção parece ser proporcional ao tempo de exposição e a prevalência de infecção na unidade de tratamento; a presença de anticorpos está associada a viremia na maior parte dos pacientes.
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