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Efecto hepatoprotector del zumo de fruta de la opuntia ficus indica (tuna), variedad morada, en ratas con intoxicación hepática inducida por paracetamolSánchez Torres, Carlos Alberto, Sotomayor Ríos, Guillermo Carlos January 2015 (has links)
Introducción: Las enfermedades hepáticas de evolución crónica degenerativa, constituyen una de las causas de morbilidad y mortalidad a nivel mundial. Objetivos: Determinar el efecto hepatoprotector del zumo de fruta del Opuntia ficus indica (tuna) variedad morada, en ratas con intoxicación hepática inducidas por paracetamol. Diseño: analíticos –experimental. Lugar: Centro de Investigación de Bioquímica y Nutrición. Participantes y materiales: se utilizaron 36 ratas machos con un peso de 269 g ±22 g. Intervenciones: el zumo se obtuvo mediante un extractor casero. La inducción fue realizada con paracetamol a la dosis de 400 mg/kg vía peroral. Principales medidas de resultados: alanina aminotransferasa (ALT U/L), aspartato amino transferasa (AST U/L), gamma glutamil transferasa (GGT U/L), bilirrubina directa, indirecta y total (mg/L), albumina sérica (g/dL), proteínas totales séricas (g/dL), especie reactiva al ácido tiobarbitúrico (TBARS suero nmol/mL e hígado nmol/g) e índice hepático (%). Resultados: la administración del zumo de Opuntia ficus indica “tuna” variedad morada redujo de forma significativa actividad del ALT en los tres grupos tratados, solo en el grupo VI la reducción fue significativa para el AST y GGT, comparados con el grupo II. Los grupos tratados con zumo de tuna V y VI expresaron concentraciones superiores a los encontrados en el grupo II, siendo esto significativo, sin embargo los niveles de proteínas totales no mostraron variaciones significativas entre ellos. Los grupos IV y V expresaron concentraciones menores de bilirrubina total respecto al grupo II, pero sin embargo los niveles de bilirrubina directa en estos grupos fueron del 31,54% y 41,67% respectivamente. Los niveles de TBARS en tejido hepático en los tres grupos tratados con zumo mostraron concentraciones inferiores al grupo II, los mismos resultados se observan en la concentración de TBARS en suero, respecto al grupo II. El índice hepático fue menor en los grupos IV y VI. Conclusiones: el zumo de Opuntia de ficus indica “tuna” variedad morada, presentó efecto hepatoprotector, expresados en vario de los indicadores del daño hepático.
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Atividades hepato e neuroprotetora do dietil-2-fenil-2-telurofenil vinilfosfonato / Hepato and neuroprotective activities of diethyl-2- phenyl-2-tellurophenyl vinylphosphonateávila, Daiana Silva de 27 March 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Despite the growing use of organotellurium compounds in the chemistry and biochemistry field, little is known about the pharmacology of these compounds. The diethyl-2-phenyl-2-tellurophenyl vinylphosphonate (DPTVP) is a vinylic telluride wich shows low toxicity in mice and a high antioxidant activity in vitro. These previous data encoraged us to evaluate the antioxidant potential and
the pharmacological benefits that the compound could provide. It was observed
that the compound can protect at low concentrations (from 1μM) against the
increased lipid peroxidation in brain induced by the neurotoxic agents sodium
nitropruside (SNP) and quinolinic acid (QA) in vitro. Furthermore, DPTVP also
protected against the mitochondrial dysfunction induced by SNP in cortex,
hippocampus and striatum of rats. Besides, the compound did not show neurotoxic
effect, once it did not altered mitochondrial viability and neither the glutamatergic
system in vitro at the antioxidant concentrations (until 50μM). Considering the
possible neuroprotective effect of DPTVP in vitro, the model of Mn neurotoxicity in
rats was used in order to evaluate it in vivo and ex vivo. The exposure to Mn for 4
months (137mg/Kg) caused an impairment of the exploratory and motor activity of
the rats, as well as alterations in the biochemical parameter analyzed, such as
increase in the lipid peroxidation and reduction in the mitochondrial viability and in
the [3H] glutamate uptake in striatum, allied to increase in the Mn levels in this
brain structure. The treatment for two weeks with DPTVP partially recoved from
the neurobehavioral alterations, probably due to the protective effect against the
oxidative damage caused by Mn in the striatum observed post mortem.
Nevertheless, the animals treated with DPTVP did not showed increased levels of
Mn in their striatum, indicating that the compound can act not only as an
antioxidant against manganism, but can also impairs the influx or facilitates Mn
efflux in thia area. The hepatoprotective activity of DPTVP was also verified
against the acetaminophen (APAP) in mice. Both APAP does (200 and 300mg/Kg)
caused hepatic alterations sucs as non-proteic SH depletion, Increase in TBARS
levels, inhibition of δ- ALA D, ALT leakage and morphologic damage to the
hepatocytes, nevertheless at different intensities. Hence, The treatment with
DPTVP (30, 50 and 100μmol/Kg) showed effectiveness when the APAP dose preadministeres
was 200mg/Kg. Against the dose of 300mg/Kg, the compound has
just recovered from the histomorphologic alterations to hepatocytes. The present
estudy has also evidenced that the antioxidant activity depicted by the vinilc
telluride is due to its scavenger activity, once the compound was able to neutralize
reative oxygen (ROS) and reactive nitrogen species (RNS), such as H2O2, OH ,
ON and ONOO-, probably due to the formation of telluroxide, which is due to the
molecular structure of the compound. Taken together, these results suggest that
DPTVP has neuro and hepatoprotective actions at low doses probably due to its
strong antioxidant activity and that the formation of telluroxide is very important to
these effects. / Apesar do crescente uso dos compostos orgânicos de telúrio na química e
na bioquímica, pouco se sabe sobre a farmacologia de tais compostos. O Dietil-2-
fenil-2-telurofenil vinilfosfonato (DPTVP) é um telureto vinílico que apresenta baixa
toxicidade em camundongos e uma elevada atividade antioxidante in vitro. Estes
dados prévios da literatura nos encorajaram a avaliar mais a fundo esse potencial
antioxidante e os benefícios farmacológicos que o composto poderia proporcionar.
Foi verificado que o composto protege contra o aumento na peroxidação lipídica
em cérebro induzida por agentes neurotóxicos como o ácido quinolínico (QA) e o
nitroprussiato de sódio (SNP) in vitro em baixas concentrações (a partir de 1μM).
O DPTVP também protegeu contra a disfunção mitocondrial induzida por SNP em
córtex, hipocampo e estriado de ratos. Além disso, o composto demonstrou baixa
neurotoxicidade, uma vez que não alterou a viabilidade mitocondrial nem o
sistema glutamatérgico in vitro nas concentrações antioxidantes (até 50μM).
Diante da possível atividade neurotoprotetora observada in vitro pelo DPTVP, o
modelo de neurotoxicidade induzido por Mn foi utilizado a fim de avaliá-lo in vivo e
ex vivo. A exposição ao Mn por 4 meses (137mg/Kg) causou um prejuízo à
atividade exploratória e motora dos ratos, bem como alterações em parâmetros
bioquímicos analizados como aumento na lipoperoxidação, redução da viabilidade
mitocondrial e redução na captação de [3H]glutamato no estriado, aliado ao
aumento nos níveis do metal nessa estrutura. O tratamento por duas semanas
com o DPTVP recuperou parcialmente as alterações neurocomportamentais
devido à reversão dos danos oxidativos causados pelo Mn no estriado
observados post mortem. Além disso, os animais tratados com o DPTVP não
demonstraram níveis elevados de Mn no estriado, indicando que o composto
pode alterar as condições de transporte do Mn nesse area. Também foi verificada
a atividade hepatoprotetora do DPTVP contra o acetaminofeno (APAP) em
camundongos. Ambas as doses (200 e 300mg/Kg de APAP) causaram alterações
hepáticas como depleção de SH não-protéico, aumento nos níveis de TBARS,
inibição da δ-ALA-D, extravazamento de ALT para o sangue e danos morfológicos
aos hepatócitos, entretanto em diferentes intensidades. Dessa maneira, o
tratamento com DPTVP (30, 50 e 100μmol/Kg) foi bastante efetivo quando a dose
de APAP foi a de 200mg/Kg. Já na dose de 300mg/Kg de APAP, o composto
apenas recuperou de fato as alterações histomorfológicas dos hepatócitos. O
presente trabalho também evidenciou que a atividade antioxidante do telureto
vinílico provavelmente deve-se à sua atividade neutralizadora ou scavenger , uma vez que o composto mostrou-se efetivo em capturar tanto espécies reativas
de oxigênio (ERO) quanto de nitrogênio (ERN), como o H2O2, o OH , ON e o
ONOO-, provavelmente devido à formação de teluróxido favorecida pela estrurura
do composto. Esses resultados sugerem que o DPTVP possui ações hepato e
neuroprotetoras em baixas doses devido ao seu potencial antioxidante, e que a
formação de teluróxido seja essencial para esses efeitos.
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