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Efeito protetor do γ-orizanol em um modelo de doença de parkinson induzida por rotenona em Drosophila melanogaster / Protective effect of γ-orizanol model of parkinson’s disease induced by rotenone in Drosophila melanogasterAraujo, Stífani Machado 19 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-19 / Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, afetando cerca de 1% dos adultos com mais de 60 anos. A DP está relacionada com a degeneração de neurônios dopaminérgicos principais componentes da substância negra cerebral, concomitantemente, com a disfunção do complexo I mitocondrial e o estresse oxidativo que desempenham um papel crucial na patogênese desta doença. A rotenona (ROT) é um pesticida natural e muito utilizado para induzir fenótipo de DP em modelos animais, por ser lipofílico pode atravessar facilmente a barreira hematoencefálica causando disfunção do complexo I mitocondrial e possível morte de neurônios dopaminérgicos. Dentre as várias aplicações terapêuticas dos antioxidantes, ressalta-se sua ação neuroprotetora, uma vez que o sistema nervoso central exibe uma maior vulnerabilidade e susceptibilidade aos insultos oxidativos, o γ-orizanol (ORY) é um produto natural composto por uma mistura de ésteres de ácido ferúlico extraídos a partir do óleo de farelo de arroz, e é bem descrito na literatura por possuir propriedades antioxidantes. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar um possível efeito neuroprotetor do γ-orizanol sobre alterações comportamentais e bioquímicas causadas pela exposição crônica de Drosophila melanogaster a rotenona. A mosca da fruta Drosophila melanogaster, é uma espécie alternativa à utilização de modelos mamíferos que vem sendo usada com bastante confiabilidade na reprodução de modelos de disfunção dopaminérgica. As moscas (de ambos os sexos) com idades compreendidas entre 1 a 5 dias de idade foram divididos em quatro grupos de 50 moscas cada um: (1) de controle, (2) ORY 25 μM, (3) ROT 500 μM, (4) ORY 25 μM + ROT 500 μM. As moscas foram concomitantemente expostos a uma dieta contendo ROT e ORY durante 7 dias de acordo com os seus respectivos grupos. Após o tratamento foram feitas as analises comportamentais e bioquimicas. Como resultados, verificamos que o ORY ofereceu proteção contra as alterações locomotoras causadas por ROT, além de prevenir a mortalidade induzida por rotenona, protegeu contra geração de estresse oxidativo e disfunções mitocondriais além de otimizar as defesas antioxidantes celulares. Nossas descobertas apontam uma restauração dos déficits colinérgicos, e nos níveis de dopamina fornecida por pelo tratamento com ORY. Em conclusão, os presentes resultados mostram que ORY é eficaz na redução da toxicidade induzida ROT em Drosophila melanogaster, o que mostrou uma ação neuroprotetora, possivelmente devido à presença dos componentes de antioxidantes tais como o ácido ferúlico. / Parkinson's disease (PD) is the second most common neurodegenerative disease in the world, affecting about 1% of adults over 60 years. The DP is linked to the degeneration of dopaminergic neurons main components of the substantia nigra brain, concurrently with mitochondrial complex I dysfunction and oxidative stress play a crucial role in the pathogenesis of this disease. The rotenone (ROT) is a natural pesticide, and used to induce PD phenotype in animal models, being lipophilic can easily cross the blood-brain barrier dysfunction causing mitochondrial complex I and possible death of dopaminergic neurons. Among the various therapeutic applications of antioxidants, it emphasizes its neuroprotective action, as the central nervous system displays a greater vulnerability and susceptibility to oxidative insults, the γ-oryzanol (ORY) is a natural product composed of a mixture of esters ferulic acid derived from rice bran oil, and is well described in the literature to possess antioxidant properties. The objective of this study was to investigate a possible neuroprotective effect of ORY on behavioral and biochemical changes caused by chronic exposure of Drosophila melanogaster the rotenone. The fly fruit Drosophila melanogaster, is an alternative species to the use of mammalian models that have been used quite reliable reproduction of dopaminergic dysfunction models. The flies (male and female) between the ages of 1 to 5 days of age were divided into four groups of 50 flies each: (1) control, (2) ORY 25 μM, (3) ROT 500 μM ( 4) ORY 25 μM + ROT 500 μM. The flies were simultaneously exposed to a diet containing ROT and ORY for 7 days according to their respective groups. After treatment were made behavioral and biochemical analysis. As a result, we find that the ORY offered protection against locomotor changes caused by ROT, and to prevent the mortality induced by rotenone, protected against the generation of oxidative stress and mitochondrial dysfunction and optimize cellular antioxidant defenses. Our findings point to a restoration of cholinergic deficits, and dopamine levels provided by the treatment ORY. In conclusion, the present results show that ORY is effective in reducing the ROT induced toxicity in Drosophila melanogaster, which showed a neuroprotective effect, possibly due to the presence of antioxidants components such as ferulic acid.
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Atividades hepato e neuroprotetora do dietil-2-fenil-2-telurofenil vinilfosfonato / Hepato and neuroprotective activities of diethyl-2- phenyl-2-tellurophenyl vinylphosphonateávila, Daiana Silva de 27 March 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Despite the growing use of organotellurium compounds in the chemistry and biochemistry field, little is known about the pharmacology of these compounds. The diethyl-2-phenyl-2-tellurophenyl vinylphosphonate (DPTVP) is a vinylic telluride wich shows low toxicity in mice and a high antioxidant activity in vitro. These previous data encoraged us to evaluate the antioxidant potential and
the pharmacological benefits that the compound could provide. It was observed
that the compound can protect at low concentrations (from 1μM) against the
increased lipid peroxidation in brain induced by the neurotoxic agents sodium
nitropruside (SNP) and quinolinic acid (QA) in vitro. Furthermore, DPTVP also
protected against the mitochondrial dysfunction induced by SNP in cortex,
hippocampus and striatum of rats. Besides, the compound did not show neurotoxic
effect, once it did not altered mitochondrial viability and neither the glutamatergic
system in vitro at the antioxidant concentrations (until 50μM). Considering the
possible neuroprotective effect of DPTVP in vitro, the model of Mn neurotoxicity in
rats was used in order to evaluate it in vivo and ex vivo. The exposure to Mn for 4
months (137mg/Kg) caused an impairment of the exploratory and motor activity of
the rats, as well as alterations in the biochemical parameter analyzed, such as
increase in the lipid peroxidation and reduction in the mitochondrial viability and in
the [3H] glutamate uptake in striatum, allied to increase in the Mn levels in this
brain structure. The treatment for two weeks with DPTVP partially recoved from
the neurobehavioral alterations, probably due to the protective effect against the
oxidative damage caused by Mn in the striatum observed post mortem.
Nevertheless, the animals treated with DPTVP did not showed increased levels of
Mn in their striatum, indicating that the compound can act not only as an
antioxidant against manganism, but can also impairs the influx or facilitates Mn
efflux in thia area. The hepatoprotective activity of DPTVP was also verified
against the acetaminophen (APAP) in mice. Both APAP does (200 and 300mg/Kg)
caused hepatic alterations sucs as non-proteic SH depletion, Increase in TBARS
levels, inhibition of δ- ALA D, ALT leakage and morphologic damage to the
hepatocytes, nevertheless at different intensities. Hence, The treatment with
DPTVP (30, 50 and 100μmol/Kg) showed effectiveness when the APAP dose preadministeres
was 200mg/Kg. Against the dose of 300mg/Kg, the compound has
just recovered from the histomorphologic alterations to hepatocytes. The present
estudy has also evidenced that the antioxidant activity depicted by the vinilc
telluride is due to its scavenger activity, once the compound was able to neutralize
reative oxygen (ROS) and reactive nitrogen species (RNS), such as H2O2, OH ,
ON and ONOO-, probably due to the formation of telluroxide, which is due to the
molecular structure of the compound. Taken together, these results suggest that
DPTVP has neuro and hepatoprotective actions at low doses probably due to its
strong antioxidant activity and that the formation of telluroxide is very important to
these effects. / Apesar do crescente uso dos compostos orgânicos de telúrio na química e
na bioquímica, pouco se sabe sobre a farmacologia de tais compostos. O Dietil-2-
fenil-2-telurofenil vinilfosfonato (DPTVP) é um telureto vinílico que apresenta baixa
toxicidade em camundongos e uma elevada atividade antioxidante in vitro. Estes
dados prévios da literatura nos encorajaram a avaliar mais a fundo esse potencial
antioxidante e os benefícios farmacológicos que o composto poderia proporcionar.
Foi verificado que o composto protege contra o aumento na peroxidação lipídica
em cérebro induzida por agentes neurotóxicos como o ácido quinolínico (QA) e o
nitroprussiato de sódio (SNP) in vitro em baixas concentrações (a partir de 1μM).
O DPTVP também protegeu contra a disfunção mitocondrial induzida por SNP em
córtex, hipocampo e estriado de ratos. Além disso, o composto demonstrou baixa
neurotoxicidade, uma vez que não alterou a viabilidade mitocondrial nem o
sistema glutamatérgico in vitro nas concentrações antioxidantes (até 50μM).
Diante da possível atividade neurotoprotetora observada in vitro pelo DPTVP, o
modelo de neurotoxicidade induzido por Mn foi utilizado a fim de avaliá-lo in vivo e
ex vivo. A exposição ao Mn por 4 meses (137mg/Kg) causou um prejuízo à
atividade exploratória e motora dos ratos, bem como alterações em parâmetros
bioquímicos analizados como aumento na lipoperoxidação, redução da viabilidade
mitocondrial e redução na captação de [3H]glutamato no estriado, aliado ao
aumento nos níveis do metal nessa estrutura. O tratamento por duas semanas
com o DPTVP recuperou parcialmente as alterações neurocomportamentais
devido à reversão dos danos oxidativos causados pelo Mn no estriado
observados post mortem. Além disso, os animais tratados com o DPTVP não
demonstraram níveis elevados de Mn no estriado, indicando que o composto
pode alterar as condições de transporte do Mn nesse area. Também foi verificada
a atividade hepatoprotetora do DPTVP contra o acetaminofeno (APAP) em
camundongos. Ambas as doses (200 e 300mg/Kg de APAP) causaram alterações
hepáticas como depleção de SH não-protéico, aumento nos níveis de TBARS,
inibição da δ-ALA-D, extravazamento de ALT para o sangue e danos morfológicos
aos hepatócitos, entretanto em diferentes intensidades. Dessa maneira, o
tratamento com DPTVP (30, 50 e 100μmol/Kg) foi bastante efetivo quando a dose
de APAP foi a de 200mg/Kg. Já na dose de 300mg/Kg de APAP, o composto
apenas recuperou de fato as alterações histomorfológicas dos hepatócitos. O
presente trabalho também evidenciou que a atividade antioxidante do telureto
vinílico provavelmente deve-se à sua atividade neutralizadora ou scavenger , uma vez que o composto mostrou-se efetivo em capturar tanto espécies reativas
de oxigênio (ERO) quanto de nitrogênio (ERN), como o H2O2, o OH , ON e o
ONOO-, provavelmente devido à formação de teluróxido favorecida pela estrurura
do composto. Esses resultados sugerem que o DPTVP possui ações hepato e
neuroprotetoras em baixas doses devido ao seu potencial antioxidante, e que a
formação de teluróxido seja essencial para esses efeitos.
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