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Estudo comparativo da sensibilização alérgica a animais de laboratório e sensibilização alérgica comum: efeitos sobre sintomas cutâneos, rinite, asma e hiperreatividade brônquica avaliada pelo teste de broncoprovocação com manitol / Comparison between allergic sensitization to laboratory animals and sensitization to common allergens: effects on skin symptoms, rhinitis, asthma, and bronchial hyperresponsiveness assessed by bronchial challenge test with mannitol

Simoneti, Christian Silva 30 November 2018 (has links)
Trabalhadores expostos a animais de laboratório possuem elevado risco de desenvolvimento de reações alérgicas a proteínas animais, conhecidas como alergia a animais de laboratório. A constante eliminação de proteínas dos animais através da saliva, suor e principalmente pela urina faz com que os laboratórios e biotérios tornem-se lugares propícios para o desenvolvimento de reações alérgicas. É de conhecimento que a atopia, definida como teste cutâneo de hipersensibilidade imediata (TCHI) a qualquer alérgeno, é um dos principais fatores de risco para alergia a animais de laboratório. Ao se estudar atopia como fator de risco, acreditamos que seria mais efetivo analisar os efeitos da sensibilização a alérgenos ocupacionais em comparação aos comuns, pois nossa hipótese é de que, assim, chegamos ao principal marcador de risco. O presente estudo teve como objetivo investigar a associação entre sensibilização alérgica ocupacional e a presença de desfechos clínicos. Especulamos que a contínua exposição ocupacional ao alérgeno ocupacional sensibilizante faça com que a sensibilização ocupacional seja melhor marcador de risco para tais reações alérgicas do que a sensibilização comum. O presente estudo transversal foi realizado em duas universidades brasileiras, onde trabalhadores e estudantes eram expostos a pelo menos um dos seguintes animais: rato, camundongo, cobaia, coelho e hamster. Os voluntários foram submetidos à TCHI, com 5 alérgenos denominados ocupacionais (alérgenos de rato, camundongo, cobaia, coelho e hamster) e 11 alérgenos chamados comuns (alérgenos de ácaros, gato, cachorro, baratas, fungos e mistura de gramíneas). Os indivíduos foram alocados em grupos de acordo com o resultado do TCHI: grupo não sensibilizado (TCHI negativo para todos os alérgenos testados), grupo sensibilização comum (TCHI positivo para qualquer alérgeno comum) e grupo sensibilização ocupacional (TCHI positivo para qualquer alérgeno ocupacional). Os indivíduos responderam questões sobre características da exposição a animais, sintomas, doenças alérgicas e respiratórias, e também foram submetidos à espirometria e teste de broncoprovocação com manitol para detectar hiperreatividade brônquica (HRB). Razão de prevalência (RP) foi estimada usando regressão de Poisson. Dados de 453 indivíduos foramanalisados. O grupo não sensibilizado foi composto por 237 indivíduos, o grupo sensibilização comum, composto por 142 indivíduos e o grupo sensibilização ocupacional, composto por 74 indivíduos. A sensibilização ocupacional associou-se ao aumento de risco para os seguintes desfechos: sintomas cutâneos (RP: 1,36; intervalo de confiança de 95% (IC95%): 1,01-1,85), sibilo (RP: 1,75; IC95%: 1,21-2,53), rinite (RP: 1,25; IC95%: 1,11- 1,40), dispneia noturna (RP: 2,40; IC95%: 1,31-4,40), HRB (RP: 2,47; IC95%: 1,50-4,09) e asma confirmada (RP: 2,65; IC95%: 1,45-4,85), quando comparado ao grupo sensibilização comum. Além disso, a sobreposição de asma, rinite e sintomas cutâneos no mesmo indivíduo foi mais frequente no grupo sensibilização ocupacional com valor de 16,2% versus 4,9% do grupo sensibilização comum e 1,6% do grupo não sensibilizado (p<0,01). Concluímos que a sensibilização alérgica ocupacional esteve associada com aumento de prevalência dos desfechos estudados, quando comparada à sensibilização comum, exceto para eczema ou alergia cutânea. Acreditamos que a realização periódica de TCHI com alérgenos ocupacionais poderia contribuir para detecção de risco elevado para doenças alérgicas e respiratórias entre trabalhadores expostos a animais de laboratório. / Workers exposed to laboratory animals have a high risk of developing allergic reactions to laboratory animals, known as laboratory animal allergy (LAA). Animals constantly eliminate proteins through saliva, sweat and especially urine, which makes laboratories and animal rooms favorable to the development of allergic reactions. We know that atopy, defined as a positive skin prick test (SPT) to any allergen, is a major risk factor for LAA. When considering atopy as a risk factor, we believe that it would be more effective to analyze the effects of occupational sensitization than the effects of common sensitization, thus our hypothesis is that occupational sensitization would lead to the main risk biomarker. The present study aimed to investigate the association between occupational allergic sensitization and the presence of clinical outcomes. We speculate that the continuous occupational exposure to the sensitizing occupational allergen will make occupational sensitization a better marker of risk than common sensitization. The present cross-sectional study was carried out in two Brazilian universities, where workers and students were exposed to at least one of the following animals: rat, mouse, guinea pig, rabbit and hamster. The volunteers were submitted to SPT with 5 occupational allergens (rat, mouse, guinea pig, rabbit and hamster allergens) and 11 common allergens (mite, cat, dog, cockroaches, fungi and grass mix allergens). Individuals were allocated into groups according to the outcome of SPT: non-sensitized group (negative SPT for all allergens tested), common sensitization group (positive SPT for any common allergen) and occupational sensitization group (positive SPT for any occupational allergen). Individuals answered questions about characteristics of animal exposure, symptoms, allergic and respiratory diseases, and also underwent spirometry and bronchial challenge test with mannitol to detect bronchial hyperresponsiveness (BHR). Prevalence ratio (PR) was estimated using Poisson regression. Data from 453 individuals were analyzed. Occupational sensitization was associated with an increased risk for skin symptoms (PR: 1.36, 95% confidence interval (95% CI: 1.01-1.85), wheezing (RP: 1.75, 95% CI: 1.21-2.53), rhinitis (RP: 1.25, 95% CI: 1.11-1.40), nocturnal dyspnoea (RP: 2.40, 95% CI: 1.31-4.40),BHR (PR: 2.47, 95% CI: 1.50-4.09) and confirmed asthma (PR: 2.65; 95% CI: 1.45-4.85) when compared to the common sensitization group. In addition, overlap of asthma, rhinitis, and skin symptoms in the same individual was more frequent in the occupational sensitization group, 16.2% versus 4.9% in the common sensitization group and 1.6% in the non-sensitized group (p <0.01). We concluded that occupational allergic sensitization was associated with an increased prevalence of all studied outcomes when compared to common sensitization, except for eczema or skin allergy. We believe that periodic SPT with occupational allergens could contribute to the detection of high risk for allergic and respiratory diseases among workers exposed to laboratory animals.
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Efeito do condicionamento físico aeróbico de moderada intensidade na inflamação pulmonar alérgica crônica e na hiperresponsividade brônquica à metacolina em cobaias sensibilizadas / Effects of aerobic physical training with moderate intensity on chronic airway inflammation and bronchial hyperresponsivity to a methacoline in sensitized guinea pig

Olivo, Clarice Rosa 17 August 2009 (has links)
O treinamento físico (TF) melhora a resposta imune de indivíduos saudáveis e traz benefícios para o paciente asmático, mas seu papel na resposta alérgica é desconhecido. Objetivo: Avaliar o papel do TF de moderada intensidade na inflamação pulmonar alérgica crônica. Métodos: 54 cobaias, divididas em 4 grupos: grupo controle (C) (não sensibilizados e não treinados), grupo OVA (sensibilizados à ovalbumina (OVA) e não treinados), grupo treinamento físico (TF) (não sensibilizados e submetidos a um TF), e grupo OVA+TF (sensibilizados à OVA e submetidos a um TF). A sensibilização à OVA teve duração de 8 semanas e o programa de TF de 6 semanas iniciando 15 dias após o início da sensibilização. Cada grupo foi dividido em 2 subgrupos. No primeiro foi avaliada a inflamação pulmonar e os níveis de óxido nítrico exalado (NOex) e no segundo, a hiperresponsividade brônquica à metacolina (Mch). Resultados: A sensibilização à OVA induziu a um aumento da densidade de eosinófilos e linfócitos, expressão de IL(interleucina)-4 e IL-13 e na espessura do músculo liso na via aerea assim como espessura do epitélio comparado aos animais não-sensibilizados (p<0,05). Os animais do grupo OVA+TF apresentaram uma redução da densidade de eosinófilos, linfócitos, IL-4 e IL-13 comparado com o grupo OVA (p<0,05). Nem a sensibilização crônica a OVA ou TF influenciaram a expressão das citocinas Th1 (IL-2 e IFN-) ou a expressão das citocinas regulatórias (IL-10 e IL-1-ra) e nos níveis de NOex. Os grupos que realizaram TF tiveram aumento na espessura do epitélio quando comparados com grupos não-treinados embora não há diferença entre os grupos na avaliação da hiperresponsividade brônquica. Conclusão: Nossos resultados sugerem que o TF reduz a inflamação alérgica sem modificar a hiperresponsividade brônquica e o remodelamento das vias aéreas / Background: Aerobic training (TF) has a positive effects on health subjects and bring benefits on the immune system of asthmatic patients. However, its role on allergic immune response remains poorly understood. Objective: To evaluate the effects of TF in chronic allergic inflammation. Methods: Fiftyfour animals, divided in 4 groups: non-trained and non-sensitized (C), nonsensitized and aerobic exercise (TF), ovalbumin sensitized and non-trained (OVA), and sensitized and aerobic exercise (OVA+TF). OVA or saline sensitization was performed during 8 weeks. TF was performed in a treadmill during 6 weeks beginning in the 3rd week of sensitization. Each group were divided in two groups. In the first one, it was evaluated airway inflammation and levels of exhaleted oxide nitric (NOex), on the second, airway hyperresponsiveness to a methacholine (Mch). Results: OVA sensitization induced an increase in the eosinophils and lymphocytes counting, expression of IL-4 and IL-13 and the amount of airway smooth muscle and epithelium thickness compared to non-sensitized animals (p<0.05). Sensitized animals submitted to TF presented a reduction in the eosinophil and lymphocyte counting, expression of IL-4 and IL-13 compared with OVA group (p<0.05) but not OVA-induced changes in airway remodeling (p>0.05). Neither OVA nor TF induced any difference in the expression of Th1 (IL-2 and IFN-) and regulatory cytokine (IL-10 and IL1-ra) and the levels of NOex. Trained groups presented an increase in epithelium thickness as compared to the nontrained groups however we did not find difference between groups on hyperresponsiveness avaliation. Conclusion: Our results suggest that TF reduces allergic airway inflammation without changes in bronchial hyperresponsiveness and airway remodeling
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Efeito imunomodulador do Kanferol glicolisado em modelo de asma alérgica experimental

Medeiros, Karina Carla de Paula 01 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2644910 bytes, checksum: 94bc3ca3dd5252435423f525d32a2ea9 (MD5) Previous issue date: 2009-04-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Asthma is a chronic inflammatory disease characterized by cell migration and bronchial hyperreactivity (HRB). One strategy to treat allergic diseases is the development of new drugs with good efficacy and few side effects. Flavonoids are plant compounds known for its antioxidant, antiallergic and anti-inflammatory activities. Based on this premise, the study aimed to select flavonoids by the immunopharmacological screening and to evaluate prophylactic and therapeutic treatments in the experimental asthma model. For this purpose the flavonoids tested were myricetin, isoramnetin and glycosylated kampherol known as 3-O-[β-D-glycopiranosil-(1→6)-α-L-rhamnopyranosyl]-7-O-α-L-rhamnopyranosyl-kamferol (GRRK). The experimental model was BALB/c mice sensitized and challenged with ovalbumin (OVA) and the treatments were before (prophylactic) or after (therapeutic) to establishment of the experimental asthma model. The three flavonoids inhibited the animal death during the anaphylactic chock reaction induced by OVA and the inflammatory cell migration to the lung; however only the GRRK was used in the following experiments because of its best yield in the purification process. Both prophylactic and therapeutic treatments with GRRK (30 mg/kg) decreased significantly the total number of inflammatory cells (P< 0.05), eosinophils cells (P< 0.05), IL-5 (P< 0.05) and IL-13 (P< 0.05) production from bronchoalveolar lavage (BAL), IgE OVA-specific title (P< 0.01) in the sera, the bronchial hyperreactivity (HRB) (P< 0.05) induced by methacholine and mucus production (P< 0.001) by the globbet cells from the lung as compared with non-treated GRRK animals. The results obtained in the different treatments with GRRK were statistically comparable with that observed in the OVA-sensitized group treated with dexametasone. Moreover, treatment with GRRK was able to reduce the number of CD4+ T cells (p <0.001), B cells (p <0.001), expression of major complex of compatibility II class (MHC II class) and CD40 molecules in the antigen presenting cells (CD11b+ CD11c+) from BAL. Although the GRRK induced a suppressive effect in the Th2 immune response it was not able to exacerbate the Th1 immune response by IFN- production. The production of this cytokine was not modified when compared with non treated animals. The GRRK treatment also was not able to modify the regulatory immune response because there was no significant change in the production of TGF- and the number of TCD4+Foxp3+, a marker of LT regulatory (TReg). These results demonstrated that GRRK treatment before (prophylactic) or after (therapeutic) the establishment of allergic asthma, restored the morpho-functional changes in the airways by Th2-dependent immunossupression, although independent of Th1 and TReg. / A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por migração celular para os pulmões e hiperreatividade brônquica (HRB). Uma estratégia para o tratamento de doenças alérgicas é o desenvolvimento de novos medicamentos com boa eficácia e poucos efeitos colaterais. Flavonóides são compostos derivados de plantas conhecidos por suas atividades antioxidante, antialérgica e antiinflamatória. Partindo desta premissa, o trabalho teve como objetivo selecionar flavonóides a partir de análises imunofarmacológicas e avaliar os tratamentos profiláticos ou terapêuticos no modelo de asma alérgica experimental. Para tal, os flavonóides testados foram: myricetina, isoramnetina e kanferol glicosilado conhecido por 3-O-[β-D-glycopiranosil-(1→6)-α-L-ramnopiranosil]-7-O-α-L-ramnopiranosil-kanferol (GRRK). O modelo experimental foi realizado em camundongos BALB/c sensibilizados e desafiados com ovalbumina (OVA) e os tratamentos foram antes (profilático) ou após (terapêutico) estabelecer o modelo de asma alérgica experimental. Os três flavonóides inibiram a morte dos animais durante o choque anafilático induzido por OVA e a migração de células da inflamação para os pulmões, entretanto, apenas o GRRK foi usado nos demais experimentos, devido ao seu melhor rendimento no processo de purificação. Os tratamentos profilático e terapêutico com GRRK (30 mg/kg) diminuíram, de forma significativa, o número total de células inflamatórias (P< 0,05), de eosinófilos (P< 0,05) a produção de IL-5 (P< 0,05) e IL-13 (P< 0,05) no lavado broncoalveolar (LBA), o título de IgE-OVA-específica (P< 0,01) no soro, a hiperreatividade brônquica (HRB) (P< 0,05) induzida com metacolina e a produção de muco (P< 0,001) pelas células caliciformes de pulmão quando comparados com os animais não tratados com GRRK e sensibilizado com OVA. Os resultados obtidos nos diferentes tratamentos com GRRK foram comparáveis estatisticamente aos efeitos observados no grupo de animais tratados com a droga padrão dexametasona. Além disso, o tratamento com GRRK foi capaz de diminuir: o número de linfócitos T CD4+ (P< 0,001) e de linfócitos B (P< 0,001), a expressão de moléculas de classe II do complexo principal de histocompatibilidade (MHC II) e da molécula CD40 em células apresentadoras de antígeno (CD11b+CD11c+) do LBA. Embora o tratamento com GRRK tenha induzido um efeito supressor na resposta imune de perfil Th2, não foi capaz de exacerbar a resposta imune Th1 com a produção de IFN- A produção desta citocina se manteve inalterada quando comparada ao grupo de animais não tratados. O tratamento também não foi capaz de alterar a reposta imune reguladora, pois não houve mudança significativa na produção de TGF- e no número de células TCD4+Foxp3+, marcador de LT regulador (LTReg). Esses resultados demonstram que o tratamento com GRRK antes (profilático) ou depois (terapêutico) de estabelecer a asma alérgica experimental, restabeleceu as alterações morfofuncionais das vias aéreas, por um mecanismo modulador das células Th2, embora independente de Th1 e de Treg
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Efeito do condicionamento físico aeróbico de moderada intensidade na inflamação pulmonar alérgica crônica e na hiperresponsividade brônquica à metacolina em cobaias sensibilizadas / Effects of aerobic physical training with moderate intensity on chronic airway inflammation and bronchial hyperresponsivity to a methacoline in sensitized guinea pig

Clarice Rosa Olivo 17 August 2009 (has links)
O treinamento físico (TF) melhora a resposta imune de indivíduos saudáveis e traz benefícios para o paciente asmático, mas seu papel na resposta alérgica é desconhecido. Objetivo: Avaliar o papel do TF de moderada intensidade na inflamação pulmonar alérgica crônica. Métodos: 54 cobaias, divididas em 4 grupos: grupo controle (C) (não sensibilizados e não treinados), grupo OVA (sensibilizados à ovalbumina (OVA) e não treinados), grupo treinamento físico (TF) (não sensibilizados e submetidos a um TF), e grupo OVA+TF (sensibilizados à OVA e submetidos a um TF). A sensibilização à OVA teve duração de 8 semanas e o programa de TF de 6 semanas iniciando 15 dias após o início da sensibilização. Cada grupo foi dividido em 2 subgrupos. No primeiro foi avaliada a inflamação pulmonar e os níveis de óxido nítrico exalado (NOex) e no segundo, a hiperresponsividade brônquica à metacolina (Mch). Resultados: A sensibilização à OVA induziu a um aumento da densidade de eosinófilos e linfócitos, expressão de IL(interleucina)-4 e IL-13 e na espessura do músculo liso na via aerea assim como espessura do epitélio comparado aos animais não-sensibilizados (p<0,05). Os animais do grupo OVA+TF apresentaram uma redução da densidade de eosinófilos, linfócitos, IL-4 e IL-13 comparado com o grupo OVA (p<0,05). Nem a sensibilização crônica a OVA ou TF influenciaram a expressão das citocinas Th1 (IL-2 e IFN-) ou a expressão das citocinas regulatórias (IL-10 e IL-1-ra) e nos níveis de NOex. Os grupos que realizaram TF tiveram aumento na espessura do epitélio quando comparados com grupos não-treinados embora não há diferença entre os grupos na avaliação da hiperresponsividade brônquica. Conclusão: Nossos resultados sugerem que o TF reduz a inflamação alérgica sem modificar a hiperresponsividade brônquica e o remodelamento das vias aéreas / Background: Aerobic training (TF) has a positive effects on health subjects and bring benefits on the immune system of asthmatic patients. However, its role on allergic immune response remains poorly understood. Objective: To evaluate the effects of TF in chronic allergic inflammation. Methods: Fiftyfour animals, divided in 4 groups: non-trained and non-sensitized (C), nonsensitized and aerobic exercise (TF), ovalbumin sensitized and non-trained (OVA), and sensitized and aerobic exercise (OVA+TF). OVA or saline sensitization was performed during 8 weeks. TF was performed in a treadmill during 6 weeks beginning in the 3rd week of sensitization. Each group were divided in two groups. In the first one, it was evaluated airway inflammation and levels of exhaleted oxide nitric (NOex), on the second, airway hyperresponsiveness to a methacholine (Mch). Results: OVA sensitization induced an increase in the eosinophils and lymphocytes counting, expression of IL-4 and IL-13 and the amount of airway smooth muscle and epithelium thickness compared to non-sensitized animals (p<0.05). Sensitized animals submitted to TF presented a reduction in the eosinophil and lymphocyte counting, expression of IL-4 and IL-13 compared with OVA group (p<0.05) but not OVA-induced changes in airway remodeling (p>0.05). Neither OVA nor TF induced any difference in the expression of Th1 (IL-2 and IFN-) and regulatory cytokine (IL-10 and IL1-ra) and the levels of NOex. Trained groups presented an increase in epithelium thickness as compared to the nontrained groups however we did not find difference between groups on hyperresponsiveness avaliation. Conclusion: Our results suggest that TF reduces allergic airway inflammation without changes in bronchial hyperresponsiveness and airway remodeling

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