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Xangai e o devir urbano chinês: das cidades do meio do mundo às ruínas do futuro

Ramos, Tiago Schultz Cortes Freire 28 October 2016 (has links)
Submitted by Tiago Schultz Cortes Freire Ramos (tiago.schultz@gmail.com) on 2017-01-20T13:42:34Z No. of bitstreams: 1 2016_SCHULTZ. T. XANGAI E O DEVIR URBANO CHINÊS. 2016. 366fls. Dissertação de Mestrado PPGAU-FAUFBA.pdf: 11436052 bytes, checksum: aa5f18ec1045f837b6d4569212ed747e (MD5) / Approved for entry into archive by Edilene Costa (ec@ufba.br) on 2017-01-20T16:02:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_SCHULTZ. T. XANGAI E O DEVIR URBANO CHINÊS. 2016. 366fls. Dissertação de Mestrado PPGAU-FAUFBA.pdf: 11436052 bytes, checksum: aa5f18ec1045f837b6d4569212ed747e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-20T16:02:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_SCHULTZ. T. XANGAI E O DEVIR URBANO CHINÊS. 2016. 366fls. Dissertação de Mestrado PPGAU-FAUFBA.pdf: 11436052 bytes, checksum: aa5f18ec1045f837b6d4569212ed747e (MD5) / CNPq / Esta dissertação trata da emergência de um novo modelo urbano em formação na cidade de Xangai desde a abertura econômica da República Popular da China, em 1978. Esse modelo-Xangai pode ser considerado como o conjunto de métodos utilizados para difundir o recente fenômeno da hiperurbanização na China continental, já que o Partido Comunista Chinês pretende tornar a China um país majoritariamente urbano – o devir urbano chinês. Abordaremos este processo de formação de um novo modelo urbano asiático a partir de noções de saber-poder e subjetividade e do pensamento pós-estruturalista, problematizando a fabricação coletiva dos novos modos de vida chineses, no contexto da produção e venda de imagens espetaculares dentro da lógica do city marketing. Esse modelo-Xangai é entendido como uma expressão dos modos de produção econômica e subjetiva da atual forma do capitalismo, o Capitalismo Mundial Integrado (CMI), dentro do contexto do “socialismo com características chinesas” ou “capitalismo de Estado”. Para compreendermos as camadas de significado que compõem esse modelo, abordamos os seus antecedentes teóricos tratando das sucessivas hibridizações políticas e socioeconômicas do fazer urbano chinês. Partiremos da análise dos fazeres urbanos tradicionais das “cidades do meio do mundo”, passando pela teoria e crítica, assim como pela ida a campo, para chegarmos ao entendimento da hiperurbanização chinesa como produto das “ruínas do futuro”. Esse modelo em formação na cidade de Xangai, e adotado pelo governo chinês como modelo para urbanização da China continental, tem o potencial de se espalhar por toda a zona de influência da República Popular da China (incluindo o Brasil) com a ascensão do Tio Chang como um dos maiores credores do mundo.

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