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Palinobioestratigrafia do Subgrupo Itararé, Carbonífero/Permiano, na Porção Nordeste da Bacia do Paraná (SP/PR, Brasil) / Not available.

Souza, Paulo Alves de 19 December 2000 (has links)
O conhecimento palinológico da porção nordeste da Bacia do Paraná tem sido significativamente aprimorado nas duas últimas décadas, a partir do registro de palinomorfos inéditos e pela consideração dos esporos como elementos de valor bioestratigráfico. Dessa forma, foi possível a indicação de idades carboníferas para algumas localidades do Subgrupo Itararé, contrariando os posicionamentos geocronológicos vigentes e demonstrando a necessidade de profunda revisão e melhor compartimentação palinobioestratigráfica da unidade. A seqüência sedimentar considerada neste estudo é referente ao Subgrupo Itararé na porção nordeste da bacia nos estados de São Paulo e Paraná, com base em amostras de afloramentos e testemunhos de sondagem de 28 poços. Das 139 espécies de palinomorfos verificadas, 95 são descritas e ilustradas. O conteúdo palinológico é constituído por 51 espécies de esporos, 41 de grão de pólen, duas de algas e uma de Acritarcha. Oito espécies são noticiadas pela primeira vez na Bacia do Paraná. Além disso, são verificadas 13 espécies de palinomorfos retrabalhados do Devoniano e Carbonífero Inferior. Com base na distribuição estratigráfica dos esporomorfos, é proposto um esquema bioestratigráfico formal para a seção estudada, constituído de duas zonas-de-intervalo, delimitadas pelo aparecimento e desaparecimento de táxons selecionados: Zona Biointervalo Ahrensisporites cristatus e Zona Biointervalo Potonieisporites neglectus, relativas às porções inferior e média do Subgrupo Itararé, respectivamente. Ambas apresentam caracterísitcas quantitativas semelhantes, com o domínio de esporos e grãos de pólen monossacados. Grãos de pólen bissacadose teniados, quando presentes, ocorrem em baixas freqüências percentuais. Onze espécies são restritas na primeira, enquanto que na segunda, somente uma é restrita. Na Bacia do Paraná, as zonas propostas correspondem, em parte, a alguns intervalos palinológicos informais ) (Pré-G, G, \'H IND. 1\', \'H IND. 2\'). No âmbito gondwânico, as melhores correlações são entre as unidades da América do Sul, especialmente algumas zonas carboníferas das bacias de Tarija, Chacoparaná e do Grupo Paganzo, com características gerais similares e espécies em comum. As espécies de valor bioestratigráfico, as correlações realizadas e a análise do comportamento geral das associações sugerem o posicionamento das biozonas propostas no Carbonífero Tardio, relativo ao Westphaliano (Zona Biointervalo Ahrensisporites cristatus) e ao Westphaliano/Stephaniano (Zona Biointervalo Potonieisporites neglectus). A Subzona Protohaploxypinus goraiensis, definida na base do Grupo Tubarão na porção meridionalda Bacia do Paraná e com posicionamento no Permiano Inicial (Asseliano/Sakmariano), foi identificada na porção superior do Subgrupo Itararé. As associações desta Subzona são marcadas pela expressiva participação, em abundância e diversidade, de grãos de pólen teniados e poliplicados, sendo correlatas à Zona Cristatisporites inferior (Bacia Chacoparaná), na América do Sul, e Zona Pseudoreticulatispora confluens, na Austrália. Adicionalmente é proposta a renomeação da Zona Cannanoropollis korbaensis para Zona Vittatina e da Subzona Caheniasaccites ovatus para Subzona Caheniasaccites flavatus, mantendo-se suas definições originais. As implicações dos resultados palinológicos com alguns aspectos referentes à reconstrução ambiental, à evolução geológica do Subgrupo Itararé e às relações com as demais unidades litoestratigráficas da bacia são discutidas. / The Palynological knowledge of the Northeastern Paraná Basin has been meaningfully improved during the past two decades, specially from the record of unpublished palynomorphs and the introduction of spores as biostraligraphic guides. In this context, Carboniferous ages have been proposed to some localities concerning the ltararé Subgroup. This approach modifies the traditional concepts and demonslrates the need of deeper palynological revision and palynobiostratigraphical analysis to this unit in this portion. The sedimentary sequence studied is related to the ltararé Subgroup in the Northeastern Paraná Basin, based on samples from outcrops and cores from twenty-eight boreholes, in the States of São Paulo and Paraná. From the one hundred and thirty-nine species of palynomorphs recorded, ninety-five selected ones are described and illustrated. The palynological content is made up of fifty-one species of spores, forty-one of pollen grains, two of Algae and one of Acritarcha. Eight species are recorded for the first lime in the Paraná Basin. Besides, thirteen species from Devonian and Lower Carboniferous Strata are also recorded Based on the vertical and lateral distribution of the sporomorphs, two interval biozones are formally proposed: the Ahrensisporites cristatus lnterval Zone and the Potonieisporites neglectus lnterval Zone, concerning the lower and medium portions of ltararé Subgroup, respectively. Both zones show similar quantitative characteristics, with spores and monosaccate pollen grains dominance. When present, disaccate and taeniate pollen grains occur in low percentual rates. Eleven species are restricted to the first brozone, while only one is restricted to the second biozone. ln the Paraná Basin, the biozones correspond partially to some informal palynological intervals (Pre-G, G, H1, and H2). ln the Gondwanic context, the best correlations are between palynozones of South America, specially to the Late Carboniferous ones of the Tarija and Chacoparaná basins and the Paganzo Group, which exhibit similar characteristics and common species. The biostratigraphical important species, the correlation, and the analysis of the general characteristics of the associations suggest their positioning in the Late Carboniferous, probably related to the Westphalian (Ahrensisporites cristatus Interval Zone) and to the Westphalian/Stephanian (Potonieisporites neglectus lnterval Zone) in age. The Subzone Protohaploxypinus goraiensis, defined in the basal portion of the Tubarão Group in the Southern Paraná Basin, is identified in the upper portion of the ltararé Subgroup in the Northeastern Paraná Basin. The palynological associations of this subzone are characterised by an expressive abundance and diversity of taeniate and poliplicate pollen grains, being correlated to the lower Cristatisporites Zone (Chacoparaná Basin, in South America), and to the Pseudoreticulatispora confluens Zone (Australia). This subzone is related to the Early Permian (Asselian/Sakmarian). Besides, the renaming of the Cannanoropollis korbaensis lnterval Zone to Vittatina and, the Caheniasaccites ovatus Subzone to Caheniasaccites flavatus is proposed, keeping their original concepts. The palynological results and their implications with some aspects related to the environmental reconstrutions, the geological evolution of the ltararé Subgroup and its relations with the other lithostratigraphic units are also discussed.
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Propostas de origem, evolução e contexto da Bacia da Formação Camarinha - transição Neoproterozóico - Eocambriano do estado do Paraná / not available

Moro, Renata de Paula Xavier 20 July 2000 (has links)
A bacia da Formação Camarinha, no centro-leste do Estado do Paraná, representa uma unidade da transição Neoproterozóico-Eocambriano na região. Assenta-se discordantemente sobre os metassedimentos proterozóicos do Cinturão Ribeira, constituídos pelas formações Água Clara, Votuverava e Capiru e próximos ao Complexo Atuba, Núcleo Betara e Complexo Granítico Três Córregos, e é recoberta também discordantemente, a oeste, pelos sedimentos basais devonianos da Bacia do Paraná. A Formação Camarinha consiste em conglomerados, brechas, arenitos, siltitos, lamitos e ritmitos imaturos, medianamente a mal selecionados, distribuídos em quatro unidades intercaladas e com contatos transicionais entre si, das quais duas apresentam natureza mais conglomerática, e duas natureza mais síltico-arenosa. Estas unidades foram depositadas por processos como fluxos gravitacionais subaéreos a subaquosos, correntes de turbidez, sheet-floods e processos atuantes em frentes deltaicas, comuns em leques progradantes e retrogradantes de ambientes costeiros (fandeltas). As áreas-fontes dos sedimentos são representadas pelas formações Água Clara, Votuverava e Capiru e pelos complexos Atuba e Três Córregos. Posteriormente, a bacia foi deformada pela atuação da Zona de Cisalhamento Transcorrente da Lancinha, com deslocamento lateral direito que gerou diversas estruturas rúpteis a rúpteis-dúcteis previstas no Modelo de Riedel. Reativações deste sistema proporcionaram intensa alteração hidrotermal, refletida em isócronas Rb-Sr obtidas. A Formação Camarinha encontra-se atualmente preservada em duas faixas dobradas na forma de sinclinais relacionados à Falha da Lancinha, constituindo remanescentes da bacia original. Os limites originais da bacia não se encontram preservados, tendo a mesma sido formada em ambiente tardi a pós-orogênico com relação ao Ciclo Brasiliano, bem como outras bacias similares do sul e sudeste do Brasil. / Camarinha Formation (central-eastern part of the State of Paraná, southern Brazil) is a transitional unit between Neoproterozoic and Cambrian in that region. It lies unconformably on proterozoic sediments of the Ribeira Belt (Água Clara, Votuverava and Capiru formations), near the Atuba, Betara and Três Córregos complexes. On its western part, it is also unconformably covered by the devonian basal sediments of the Paraná Basin. Camarinha Formation consits of medium-to-poorly sorted, immature rocks, such as conglomerates, breccias, sandstones, siltstones, mudstones and rythmites, grouped into four altenating units with transitional contacts. Two of these units have a conglomeratic nature, and two have a sandy and muddy nature. These units were deposited by processes such as subaerial to subaqueous gravity-flows, turbidity currents, sheet-floods and other processes that occur in delta fronts. These processes are common in prograding and retrograding fans at coastal environments (fandeltas). The sediments source areas are represented by the Água Clara, Votuverava and Capiru formations, and Atuba and Três Córregos complexes. The basin was later deformed by the Lancinha shear Zone, whose right-lateral movement generated several ruptile to ruptile-ductile structures of the Riedel Model. Later reactivations of the shear zone caused intense hydrothermal alteration, whose age was measured with Rb-Sr data. Camarinha Formation is now preserved as remains of the original basin, in two folded zones forming synclinals related to the Lancinha Shear Zone. The basin original borders are not preserved. The basin was formed in a late-to-post orogenic environment related to the Brasiliano Cycle, just like other similar basins in southern and southeastern Brazil.
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Estudo Morfotectônico do Setor Setentrional do Alinhamento do Rio Moji-Guaçu, Estado de São Paulo / Not available.

Sales, Alexandre Magno Feitosa 22 February 2000 (has links)
O alinhamento do Rio Moji-Guaçu, em sua porção norte no Estado de São Paulo, é uma feição morfológica importante mas sua origem geológica ainda não foi elucidada. O estudo morfotectônico do setor setentrional do Alinhamento do Rio Moji-Guaçupermitiu o reconhecimento de várias feições morfotectônicas contínuas, presentes ao longo do alinhamento, e feições com outras orientações de menor expressão. Essas estruturas são realçadas principalmente pela organização da rede de drenagematual. O estudo morfotectônico feito através do mapa de superfícies de base, mapa de alinhamento de drenagem e fotolineamentos, propiciou a compartimentação da área em domínios, delimitados pelas principais direções de estruturas e confirmadospela análise de estruturas rúpteis (juntas). O primeiro e principal domínio morfotectônico engloba estruturas de orientação geral NW-NNW e reflete a direção de ocorrência do lineamento ao longo dos rios Moji-Guaçu e Pardo através dasmorfoestruturas definidas na área. O segundo domínio corresponde ao conjunto de estruturas E-W e próximas destas, ocorrentes ao longo do vale do Rio Grande e em outras regiões. O terceiro domínio morfotectônico inclui estruturas de direção NE,pouco extensas, constituindo direções preferenciais de falhas de escala mais representativa e de adensamento de fraturas. A análise do conjunto de estruturas indica a vigência de regime transcorrente sinistral, com binário orientado segundo NNW.Neste modelo, as estruturas de direção NNW-NW, NNW-NNE, NW-SE, WNW a E-W e NE correspondem, respectivamente, a fraturas dos tipos R, P, T, R\' e X, com possível transtração ao longo do lineamento, promovendo escalonamentos e espessamento nosdepósitos aluviais na calha dos rios Moji-Guaçu e Pardo. As estruturas conhecidas como Alinhamento Magmático do Cabo Frio e Alinhamento do Rio Moji-Guaçu, são as principais feições regionais. Na intersecção dessas feições ocorrem as rochasalcalinas ) das proximidades de Jaboticabal, Taiúva, Piranji, Aparecida do Monte Alto e Guariba (SP), na Bacia Bauru desta forma, as manifestações alcalinas cretáceas e neocretáceas atestam a existência de atividade tectônica ao longo dosAlinhamentos de Cabo Frio e do Rio Moji-Guaçu. Do estudo pode-se concluir que o Lineamento do Rio Moji-Guaçu, termo aqui proposto, na sua porção setentrional é balizador da borda leste da Bacia Bauru, responde pela ocorrência de sismitos naFormação Adamantina, exerce controle sobre focos de magmatismo alcalino e comporta-se como zona trancorrente sinistral com estruturas coerentes com o modelo de Riedel. / The Northern portion of the Moji-Guaçu Alignment (São Paulo State) is an important morphologic feature whose geological origin remains uncertain. Morphotectonic studies along this section of the alignment have revealed several continuous and other less-consistent features showing different orientations. These structures are expressed mainly by the current organization of the drainage net. In order to carry these morphotectonic studies out several tools were employed (base surfaces maps, drainage alignments maps, and photolineaments maps), wich have led to the division of the area in domains defined by the main directions of the structures and confirmed by the analysis of ruptile structures (joints). The first and main morphotectonic domain is characterised by structures oriented roughly NW-NNW which reflect the direction of the lineament along the Moji-Guaçu and Pardo rivers. The second domain is related to the E-W- and close-oriented structure along the Rio Grande valley and other regions. The third morphotectonic domain includes widespread small-scale NE-oriented structures wich probably represent closely-spaced fractures and joints. The analysis of the whole set of structures has indicated a left-lateral transcurrent regime associated to a NNW binary. According to this model the NNW-NW, NNW-NNE, NW-SE, WNW to E-W and NE structures would correspond to the R, P, T, R\' and X fractures, respectively. Transtractive displacements along the lineament would have promoted stepped-faulting and thickening of the alluvial deposits in the Moji-Guaçu and Pardo rivers. The features known as Cabo Frio Magmatic Alignment and Rio Moji Guaçu Alignment are the main regional features. In the site where they intercept each other occurs alkaline rocks (Bauru Basin, region of Jaboticabal, Taiúva, Piranji, Aparecida do Monte Alto and Guariba (SP). These Cretaceous and Neocretaceous alkaline magmatic manifestations argue for the existence of a significant tectonic activity along both Cabo Frio Magmatic Alignment and Rio Moji-Guaçu Alignment. On the basis of this research one can conclude that the Northern portion of the Rio Moji-Guaçu Lineament ( term proposed in this work) marks out the Eastern boundary of the Bauru Basin and controls the alkaline magmatism foci, being responsible for the occurrence of rocks associated to seismic activities of the the Adamantina Formation. It also acts as a left-lateral strike-slip shear zone whose related structures are compatible with the Riedel model.
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Determinações potássio-argônio em rochas localizadas próximas ou no litoral norte do estado de São Paulo / Not available

Minioli, Bruno 01 March 1969 (has links)
A análise radiométrica de 36 amostras pelo método K-Ar de rochas localizadas ou próximas do litoral norte do Estado de São Paulo é aqui representada. O trabalho se baseou, principalmente, nasdeterminações em minerais de rochas graníticas, metamórficas e em rocha total de diques básicos, pertencentes à chamada faixa orogênica (cinturão) Paraíba, que se estende ao longo da costa oriental do Brasil. Foram efetuadas determinações em 24 minerais, havendo acentuada preferência nas análises em biotita, por apresentar esse mineral maior retentividade de Ar entre os minerais disponíveis e por ser bastante difundido na litologia da região. Nas rochas intrusivas básicas as análises se concentraram em rocha total, por serem de granulação muito fina e, conseqüentemente, de difícil separação de seus minerais constituintes mais adequados para as determinações radiométricas. Os dados obtidos foram estudados separadamente e o padrão geral das análises apresenta uma boa concordância entre 460 - 470 m.a. para as rochas graníticas e metamórficas e 130 m.a. para os diques, indicando um resfriamento regional após fase de metamorfismo, com posteriores eventos intrusivos no mesozoico. / Not available
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Separações mãe-bebê: diversos sentidos na construção de uma relação.

Ferreira, Marisa Vasconcelos 08 December 2000 (has links)
Os estudos sobre as separações mãe-bebê são fortemente influenciados pela Teoria do Apego de John Bowlby e Mary Ainsworth, que considera as separações entre figura de apego e bebê como fatores de risco para o desenvolvimento e enfatiza que, por natureza, o cuidado do bebê deve ser realizado por uma só pessoa, preferencialmente a mãe. Dessa teoria decorrem críticas aos cuidados de bebês e crianças pequenas em creche, que influenciam o imaginário social sobre as possíveis desvantagens do cuidado coletivo de bebês. Contrapõe-se à Teoria do Apego, uma perspectiva sócio-histórica de desenvolvimento que concebe a pessoa constituindo-se em relações sociais mais amplas, inseridas em contextos sócio-culturais, onde diversos parceiros significativos são possíveis ao bebê. Nessa perspectiva, a separação entre o bebê e seus parceiros significativos não constitui necessariamente fator de risco para o seu desenvolvimento. O objetivo deste trabalho é identificar, a partir de elementos do discurso de uma mãe, possíveis sentidos relacionados a eventos de separação, que permeiam sua relação com o bebê. Busca-se compreender como estes vão constituindo o papel dessa mãe que, contrariamente à visão naturalizada da Teoria do Apego, vai se construindo na especificidade do seu contexto sócio-cultural. O corpus desta pesquisa é composto por quatro entrevistas com uma mãe, realizadas entre o 8° mês de gravidez e o 8° mês de vida do bebê. Dividimos o período da pesquisa em quatro momentos: o pré-natal, os momentos iniciais da família após o nascimento do bebê, os primeiros meses da família com o bebê e a entrada da família na creche. Na análise, utilizamos a proposta teórico-metodológica da Rede de Significações elaborada pelo CINDEDI, buscando compreender transformações na rede de significações dessa mãe no decorrer dos momentos investigados. Nestes, o tema da separação aparece na fala da mãe com diferentes sentidos: por vezes, é visto como uma ameaça à relação mãe-bebê, fazendo emergir angústia na mãe e em outros membros da família; em outras, como possibilidade de diferenciação da mãe e do bebê. Estes sentidos vão sendo reconstruídos dependendo do contexto em que mãe e bebê estão inseridos e da situação interativa e emergem no decorrer do processo de desenvolvimento da pessoa que vai tendo sua rede de significações reconfigurada. Este processo de reconstrução indica não apenas uma possibilidade, como propõe a Teoria do Apego, mas uma variedade de sentidos possíveis para os eventos de separação mãe-bebê.
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Neotectônica e sedimentação quaternária na região de Volta Grande do rio Xingu, Altamira, PA / Not available.

Rodriguez, Sérgio Kleinfelder 30 June 1993 (has links)
A área de estudos situa-se na porção central do Estado do Pará, no município de Altamira, perfazendo 6300 km2. Nesta região estão localizados os mais importantes sítios projetados para a implantação de usinas hidrelétricas do rio Xingu. A partir de informações referentes aos estudos geológico-geotécnicos para a elaboração do projeto denominado \"Complexo Hidrelétrico de Altamira\", somadas aos dados de campo obtidos pelo autor entre 1986 e 1989, além da análise morfoestrutural em produtos de sensoriamento remoto e em cartas topográficas, foi possível a identificação de evidências de movimentações neotectônicas na área de estudos. Os poucos trabalhos publicados sobre os depósitos quaternários continentais, em especial na Amazônia, fez com que durante a elaboração deste estudo, fosse sentida a necessidade de desenvolver uma metodologia apropriada para a caracterização das evidências neotectônicas estudadas em um contexto regional. Desta forma, destaca-se a análise dos gradientes hidráulicos das drenagens de 2ª ordem como um produto que possibilitou a identificação, juntamente com a análise dos lineamentos morfoestruturais, de quatro sistemas de lineamentos principais, denominados de Paratizinho, Santo Antônio, Paxamba e Cachoeira Grande. Estes sistemas de lineamentos, ao interseccionarem o rio Xingu, marcam diferenças na morfologia das ocorrências dos depósitos quaternários. É proposto um modelo evolutivo para o rio Xingu através de condições neotectônicas, interpretando-se, assim, a causa do desvio do curso do rio na forma de um grande arco voltado para sudeste, entre as cidades de Altamira e Belo Monte. Os dados disponíveis permitem considerar a área em ascensão durante o Cenozoico. Os lineamentos com direções N80W e N40/30W, característicos no curso do rio Xingu, sugerem a existência de compressão segundo NW e extensão segundo NE. Desta forma, as estruturas NW observadas em áreas com variação lateral brusca de espessura de sedimentos quaternários, estariam representando reativações neotectônicas destas descontinuidades em sistemas de falhas normais. Estes esforços neotectônicos poderiam estar representando uma resultante das tensões intraplaca relativas à migração das placas de Nazca, Cocos e Caribe sob a Placa Sul Americana e a expansão na Cadeia Meso-Oceânica, ou ainda poderiam estar relacionados a uma condição de isostasia do Cráton Amazônico devido ao acúmulo da carga sedimentar cenozoica na foz do rio Amazonas e nas bacias do Acre e Solimões, e erosão na região compreendida pelos altos estruturais de Purus e Gurupá. Como resultado de aplicação, as características neotectônicas apontadas podem ser utilizadas no detalhamento das obras de engenharia ou na prospecção de materiais naturais de construção. / On the basis of geological and geotechnical studies carried out as a part of the \"Altamira Hydroelectric Complex\" Project along the Xingu river (southeastern Amazon region, Brazil), geological data gathered by the author from 1986 to 1989 and morphostructural analysis of remote sensing products and topographic maps, it was possible to identify evidence of neotectonic movements in the area known as the \"Volta Grande\" of the Xingu river. Because few papers have been published on Brazilian Quaternary continental deposits, especially on those of the Amazon region, it was necessary to develop a suitable method to characterize neotectonic evidence within the regional context of the study area. The principal results were derived from the integrated analysis of data on the hydraulic gradients of second order drainage together with data from lineament analysis. The main lineament systems are the Paratizinho, Santo Antônio, Paxamba and Cachoeira Grande Systems, which are interpreted as tectonic boundaries between blocks with neotectonic activity, especially well marked along the course of the Xingu River. A model is proposed for the evolution of the Xingu River which shows the importance of neotectonic movements on the change in the direction of the river flow, resulting in the large arc in the river, the \"Volta Grande\", between the cities of Altamira and Belo Monte. The available data suggest that the study area has been in gradual uplift during the Late Cenozoic. The lineaments with directions N80W and N30-40W, typical of the area restricted to the Xingu river course, suggest a NW direction of compression and Ne direction of extension. The NW-trending structures observed in areas with abrupt lateral variations of thickness of the Quaternary sediments are indicative of reactivation of these discontinuities as normal faults. The neotectonic stress field of the study area can be explained by the interplay between migration of the Nazca, Cocos, Caribe and South American plates and sea-floor spreading along the Mid-Atlantic Ridge, and/or, alternatively, to the isostatic response to the Amazon River and in the Acre and Solimões basins, with consequent erosion in the area located between the Purus and Gurupá arches.
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Esboço da evolução geológica pré-cambriana da folha de Pilar do Sul, SP-SF.23-Y-C-IV-4 / Not available.

Stein, Dirceu Pagotto 16 April 1985 (has links)
A área estudada compreende a Folha Pilar do Sul (SF 23-Y-C-IV-4), localizada a oeste da cidade de São Paulo, da qual dista aproximadamente 140 quilômetros. É delimitada pelos paralelos 23°45\' e 24°00\' de latitude sul e pelos meridianos 47°30\' e 47°45\' de longitude oeste, perfazendo cerca de 675 km2. Os estudos foram realizados em nível compatível com a escala de 1:50 000 e objetivaram esboçar a evolução geológica pré-cambriana da área, concatenando-se os processos litogenéticos, deformacionais, metamórficos e magmáticos que foram caracterizados. A reconstituição estratigráfica pode ser entendida através da ordenação de distintas associações de rochas. Desta forma, em direção ao topo, tem-se: metamorfitos do Complexo Pré-Açungui, metamorfitos do Grupo São Roque, rochas granitóides e cataclásticas, e coberturas sedimentares fanerozóicas e diques de diabásio. O Complexo Pré-Açungui é admitido Pré-Proterozóico Superior, tendo sido correlacionado a porções basais da supracrustais que se apresentam no sul paulista e leste paranaense. Tais porções são consideradas basais do Grupo Açungui lato sensu e denominadas também Formação, Grupo ou Complexo Setuva. Os metamorfitos da área estudada, provisoriamente designados Complexo Pré-Açungui, constituem-se na continuidade dessas seqüências identificadas no Vale do Ribeira. O Complexo Pré-Açungui foi subdividido em três grandes unidades, que são, sumariamente, filitos, xistos, e xistos feldspatizados localmente migmatizados. As mesmas mostram passagens amplas e transicionais entre si e podem ser englobadas em duas seqüências. A seqüência oriental tem caráter mais basal, englobando xistos, feldspatizados ou não, e migmatitos localizados. Nestas rochas se interpõem núcleos de paragnaisses e principalmente de ortognaisses, além de constantes e delgados corpos de boudins de anfibolitos. A seqüência ocidental é francamente filítica, com intercalações de quartzito e de corpos de metabasitos espessos aparecendo em nível bem definido. Várias subseqüências se individualizam, merecendo destaque a subseqüência metavulcano-sedimentar, caracterizada pela presença de metabasitos e possíveis metatufos associados. Esse conjunto de rochas sofreu três fases principais de deformação, sendo a primeira delas caracterizada principalmente pela forte transposição impostas às seqüências. As duas fases subsequëntes são relacionadas a intensos processos de crenulação. Processos lineagênicos, responsáveis por grandes falhas transcorrentes e insignificantes falhas normais ligadas à Reativação Wealdeniana, completam o quadro deformacional. O metamorfismo se apresenta em duas fases principais, a primeira progressiva e regional, alcançando o grau médio a forte. A segunda evidencia-se através de porfiroblastos, sendo caracterizada como de grau fraco a médio e possivelmente também de caráter regional. Os processos subseqüentes correspondem a metamorfismo de contato e dinâmico, que se associam a intrusões granitóides e falhamentos, respectivamente, e a uma fase de metamorfismo retógrado. Além do magmatismo pré-tectônico, caracterizado por metabasitos, metaultrabasitos e ortognaisses, duas fases principais de natureza ácida são registradas. Correspondem aos granitóides da Suíte Piedade e da Suíte Tapiraí, do final do Proterozóico, e da Suíte Pilar do Sul, posterior às suítes anteriores, do Eo-Paleozóico. Raros diques de diabásio mesozóicos registraram a última manifestação magmática. Os metamorfitos do Grupo São Roque afloram em área extremamente restrita, não permitindo uma caracterização representativa deste grupo. Tais fatos levaram a considerá-lo à luz da bibliografia, o que implica atribuí-lo ao Proterozóico Superior. Correlações entre o Grupo São Roque e o Complexo Pré-Açungui não são consideradas factíveis no momento. As coberturas fanerozóicas são representadas pelo Grupo Tubarão (Formação Itararé), cujos sedimentos denotam condições continentais e ação de geleiras, e pelos sedimentos aluviais cenozóicos presentes em terraços subatuais e planícies atuais. / The studied area corresponds to the Pilar do Sul Quadrangle (SF.23-Y-C-IV-4) at 1:50,000 scale. It is located 140 km to the west of São Paulo City, between the coordinates 24°45\', 24°00\' South, and 47°45\', 47°45\' West, and comprises about 675 square kilometers. The main target of this work was to outline the Precambrian geologic evolution of the area by means of the general data on lithogenetic, deformational, metamorphic and magmatic processes. Stratigraphy was established through the ordering of different rock associations. Therefore, older rocks are metamorphic rocks of the Pré-Açungui Complex, followed by metamorphic rocks of granitoid and cataclastic rocks, dolerite dikes and a Phanerozoic sedimentary cover. The Pré-Açungui Complex is believed to be older than the Upper Proterozoic. It is correlated to lower parts of supracrustals which are present in southern São Paulo State and eastern Paraná State. The Pré-Açungui Complex was divided in the following three broad lithologic units: phyllites, schists and feldspathic schists locally migmatized. These units show wide transitional boundaries and may be grouped into two sequences. The lower eastern sequence comprises schists, feldspathized schists and locally migmatites, with nuclei of paragneiss and mainly ortogneiss, and also frequent and thin bodies and boudins of amphibolites. The upper western sequence is mainly constituted by phyllites, with intercalated quartzites and thick stratigraphically well defined bodies of metabasites. Many subsequences may be individualized; the most outstanding of them is the metavolcano-sedimentary sequence which is characterized by metabasites associated with rocks that are probably metatuffs. Three main deformational phases affected the metamorphic rocks. The first one is characterized by intense transposition which affects the rock units. The other two younger phases are related to intense crenulation processes. These main phases are followed by a lineagenic process which was responsible for large transcurrent displacements, and by small normal faults believed to be related to the so-called Wealden Reactivation. Two main metamorphic stages were defined. The early one is regional and progressive from medium to high degree. The second one is indicated by the presence of porphiroblasts and is characterized by a low to medium degree; it has probably a regional character. Thermal and cataclastic metamorphism associated respectively to granitoid intrusions and faulting, followed by diaphthoresis are the final processes. Besides the pre-tectonic magmatism characterized by metabasites, mataultrabasites and ortogneiss, two magmatic phases of acid nature were recognized which correspond to Upper Proterozoic granitoid rocks of the Piedade and Tapiraí Suites, and the younger Eopaleozoic Pilar do Sul Suite. The last magmatic event is represented by Mesozoic dolerite dikes. A better characterization of the São Roque Group in the area was not possible due to the restrict area of its outcroping. Previous data indicate its age to be Upper Proterozoic. Up to this moment there is not definitive data that allow to correlate it to Pré-Açungui Complex. Phanerozoic covers are representated by tills of the Tubarão Group (Itararé Formation) and alluvial Cenozoic sediments in terraces and floodplains.
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Um século de caça comercial na Amazônia / A century of commercial hunting in Amazonia

Antunes, André Pinassi 12 June 2015 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2016-09-08T19:06:55Z No. of bitstreams: 2 TESE FINAL ANDRE_ANTUNES_2015.pdf: 11017170 bytes, checksum: f51425fe8d99c9d47bdb5dcaaae875dc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-08T19:06:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE FINAL ANDRE_ANTUNES_2015.pdf: 11017170 bytes, checksum: f51425fe8d99c9d47bdb5dcaaae875dc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-06-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Amazonia is one of the last frontiers for the conservation and the sustainable use of wildlife. However, our understanding on the factors that determine the resilience of game species to the harvest has been studied restrictedly on time and space. From unpublished recent documentary evidence on the international trade in Amazonian animal hides, such as commercial records and cargo manifests, we performed the first study covering both wide spatial and time ranges, and highlight diverse gaps about this episode of the Amazonian historical ecology. At the first chapter, recently published at Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi (Ciências Humanas), we describe as important international economic-political events influenced on demand for Amazonian animal hides. This trade grew gradually after the rubber collapse (1912), then spiked between mid-1930s and the II World War, declined somewhat after the war, reviving again in the 1960s until the sign of the Brazilian Fauna Protected Law (1967) and CITES (1975), which theoretically should be halted this trade, but it persisted while there was international demand for Amazonian hides. In the second chapter, we investigate signs of overharvest using trend analysis on time series spanning 66 years for each of the 19 target-species. Conservatively, over 20 million animals were killed for their hides from central-western Brazilian Amazon. Accessibility of habitats, as well as the heightened vulnerability of social and diurnal species, appear to be as important as standard biological parameters such as reproductive rate and carrying capacity in predicting harvest resilience in Amazonia. Rivers and floodplains were easily accessible to hunters while the forested interior was not, providing most terrestrial species with adequate refugia to sustain commercial harvest. At the third chapter, we highlighted the east-west gradients in abundances of the white-lipped peccary, collared peccary and red-brocket deer throughout the Amazon. These spatial distribution on ungulate abundances are highly predicted by similar gradient in soil fertility. However, hunting intensity surpasses soil fertility in predict the resilience of more vulnerable species to the commercial hunting, such as the white-lipped peccary. The relevance of our founds shows the importance of the most recent historical ecology to the debate on the historical human influence over the Amazonia, improving our understanding on their variable exploitation capacity and finally providing guidelines for the conservation and sustainable use of the Amazonian wildlife. / A Amazônia é uma das últimas fronteiras aonde ainda são possíveis a conservação e o uso sustentável da fauna silvestre. Nosso conhecimento sobre os fatores que determinam a resiliência das espécies cinegéticas à caça advém principalmente de estudos pontuais, seja no espaço, como no tempo. Utilizando de um vasto acervo documental inédito sobre o comércio de peles na Amazônia centro-ocidental brasileira, realizamos o primeiro estudo cobrindo ampla escala temporal e regional, e elucidamos, em três capítulos, diversas lacunas do conhecimento acerca desse episódio da ecologia histórica Amazônica. No primeiro capítulo, publicado no Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi (Ciências Humanas) em 2014, descrevemos, como importantes eventos políticoeconômicos mundiais influenciaram o comportamento da demanda por peles silvestres na Amazônia. Esse comércio aumentou sua escala logo após ao colapso do preço da borracha (1912), atingiu um pico entre meados da década de 1930 e a Segunda Guerra Mundial, declinou levemente após o término do conflito, e voltou a crescer durante as décadas de 1960-1970, até as publicações da Lei da Fauna (1967) e da CITES em 1975, que em teoria deveriam extinguir o comércio, mas que se manteve enquanto houve demanda internacional. Descrevemos ainda que o comércio de peles esteve totalmente inserido no modelo econômico regional denominado de aviamento. Uma vez conhecidas as tendências gerais do comércio de peles na Amazônia, analisamos, no segundo capítulo, séries temporais de 66 anos para 10 espécies-alvo usando regressões spline, com o objetivo de verificar a resiliência das espécies. Mais do que parâmetros ecológicos padrões na predição da resiliência, como, por exemplo, a taxa intrínseca de crescimento populacional (rmax), o acesso às áreas de caça parece ter sido o principal fator da resiliência das espécies à caça comercial ao longo do século XX. A menor área relativa dos ambientes aquáticos e o acesso facilitado parecem ter determinado o colapso das populações de espécies aquáticas e semi-aquáticas na bacia Amazônica, enquanto que o acesso limitado aos ambientes terrestres deve ter mantido extensos refúgios para a fauna. No terceiro capítulo, usamos registros comerciais da produção de peles silvestres de queixada, caititu e veado-vermelho nas décadas de 1930-1940, em todos os 34 municípios históricos da Amazônia centro-ocidental brasileira. Após a produção ser padronizada pelo número de habitantes nas zonas rurais, como uma forma de controlar diferenças no esforço de caça, torna-se evidente o gradiente leste-oeste na abundância de três espécies de ungulados nesse região. Esse padrão espacial encontra-se mais correlacionado com a fertilidade do solo nesses municípios do que com a fatores climáticos, como pluviosidade anual ou coeficiente de sazonalidade. No entanto, a intensidade de caça ultrapassa o efeito da fertilidade do solo na predição da resiliência das espécies mais vulneráveis à caça comercial, como o queixada. A relevância dos nossos resultados demonstra a importância da ecologia histórica recente para o debate sobre a influência humana pretérita na Amazônia, além de incrementar tanto nosso entendimento sobre a variável capacidade de explotação dos recursos naturais na Amazônia, como nossas ferramentas na aplicação de ações para a conservação e manejo da biodiversidade.
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Ecologia histórica de florestas da bacia do rio Içana, alto rio Negro, Amazonas: um legado Baniwa nas paisagens

Moraes, Juliano Franco de 19 February 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-02-14T18:55:57Z No. of bitstreams: 2 DissertaçãoFinal.JulianoMoraes.pdf: 4520759 bytes, checksum: 0d30c5132b07027e6fd7650f96f7a35d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-14T18:55:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DissertaçãoFinal.JulianoMoraes.pdf: 4520759 bytes, checksum: 0d30c5132b07027e6fd7650f96f7a35d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-02-19 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The Amazon rainforest is the largest rainforest of the world and is home to a large proportion of the planet's biodiversity. Indigenous peoples live with this biodiversity for thousands of years and it acquire their livelihood through a precise knowledge about the biotic and abiotic relations of the forest. For a long time it was believed that in pre-Columbian times these people would not have adapted to forest conditions - such as poor and acid soils, and low amount of protein available - and that this environment, considered hostile by modern man, would have imposed major difficulties to people, making them mere passive animals amid the "green hell" and not allowing large populations establish themselves. However, this scenario has been modified since research has shown that large pre-Columbian indigenous population lived in the Amazon rainforest and altered it through changes in soil, species composition and landscape to the forest environment became suitable to meet their demands. Information about the way these people changed the landscapes without changing the forest resilience and preserving biodiversity, as well as the extent to which these changes occurred, remain poorly known, particularly in interfluvial forests. Our goal in this study was to assess the human impact of centuries ago in interfluvial forests of Içana river basin, upper Negro river, Brazil, and to verify if it has relation with the current floristic composition. Floristic inventories were carried out in 12 plots located in old management forests and 4 plots located in immemorial forests to the Baniwa as regards the management. Soil samples were collected for analysis of sand, ECEC, phosphorus, carbon and pH. Interviews were performed with indigenous to obtain oral information about the management of landscapes. Interfluvial forests from the historical territory Baniwa, located in the basin of Içana river, which are up to 750 m of any water courses, contain about 1 4.7% of abundance of managed tree species and are formed by a mosaic of cultural landscapes (old inhabited areas abandoned by Baniwa over 200 years) and imemorial ancient landscapes (areas that Baniwa refer to as intact for hundreds of years, not knowing whether or not managed). In cultural landscapes the abundance of managed species reached up to 57% and the average total basal area was 41.4 m² ha-1, 40% of biomass belonging to the species managed. Immemorial ancient landscapes contain average 7.7% of abundance of managed species and avarage total basal area of 35.1 m² ha-1 - with only 8% belonging to managed species. The historical management Baniwa in landscapes became soil less acidic through controlled burns that left large amounts of charcoal. Charcoal data associated with biolinguísticos and historical data, allow us to suggest that the management occurs in the region for over 4000 years, a time when the ancestors of the Aruwak Baniwa arrived in the region. Old indigenous roundhouses located amid the forest, and old management areas amid forest contained in the past large amounts of managed species that were under care of the Baniwa. Once abandoned, these areas became mature forests with abundance of managed species - one Baniwa legacy left in the forests through the landscape domestication. As the domestication of forests interfluvial the basin Içana river, large portions of interfluvial Amazon forests may have been domesticated in preColumbian times. Currently, many of these forests are distributed in many indigenous territories and keep them protected is crucial to prevent thousands of species become extinct. Front to agricultural expansion and logging, protection of these forests is one of the greatest environmental challenges and must take place with the help of people who managed them for centuries / A floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo e abriga uma enorme proporção da biodiversidade do planeta. Povos indígenas convivem com essa biodiversidade há milhares de anos e dela adquirem seu sustento por meio de um preciso conhecimento acerca das relações bióticas e abióticas. Durante muito tempo acreditou-se que em períodos pré-Colombianos esses povos não teriam se adaptado às condições da floresta - como solos pobres e ácidos, e baixa quantidade de proteína disponível - e que esse ambiente, considerado hostil pelo homem moderno, teria imposto grandes dificuldades aos povos, tornando-os meros animais passivos em meio ao “inferno verde” e não permitindo que grandes populações se firmassem. Entretanto, esse cenário tem sido modificado uma vez que pesquisas tem demonstrado que grandes populações indígenas pré-Colombianas viveram na floresta Amazônica e a alteraram por meio de mudanças em seu solo, sua composição de espécies e sua paisagem para que o ambiente florestal se tornasse adequado para atender suas demandas. Informações a respeito da maneira como esses povos modificaram as paisagens sem alterar a resiliência da floresta e preservando sua biodiversidade, assim como da extensão com que essas modificações ocorreram, permanecem pouco conhecidas, principalmente em florestas de interflúvio. Nosso objetivo nesse estudo foi avaliar o impacto antrópico, de séculos atrás, nas florestas de interflúvio da bacia do rio Içana, alto rio Negro, Brasil, e verificar se ele possui relação com a composição florística atual. Inventários florísticos foram realizados em 12 parcelas localizadas em florestas de áreas de antigo manejo Baniwa e 4 parcelas localizadas em florestas imemoriais para os Baniwa quanto ao manejo. Amostras de solo foram coletadas para análises de areia, ECEC, fósforo, carvão e pH. Entrevistas foram feitas com os indígenas para obtermos informações orais sobre o manejo das paisagens. As florestas de terra firme do território histórico Baniwa, localizado na bacia do rio Içana, que estão a até 750 m de quaisquer cursos d’água, contêm cerca de 14,7% de abundância de espécies arbóreas manejadas e são formadas por um mosaico de paisagens culturais (áreas habitadas abandonadas pelos Baniwa a mais de 200 anos) e paisagens antigas imemoriais (áreas que os Baniwa se referem como intactas há centenas de anos, não sabendo se foram ou não manejadas). Em paisagens culturais a abundância de espécies manejadas chegou a até 57% e a área basal total média foi de 41 ,4 m² ha-1, sendo 40% dessa biomassa pertencente às espécies manejadas. Paisagens antigas imemoriais contêm em média 7,7% de abundância de espécies manejadas e área basal total média de 35,1 m² ha-1 - com somente 8% pertencente a espécies manejadas. O manejo histórico Baniwa nas paisagens tornou os solos da região menos ácidos por meio de queima controlada que deixou grandes quantidades de carvão nos solos. Os dados de carvão, associados a dados biolinguísticos e históricos, nos permitem sugerir que o manejo ocorre na região há mais de 4000 anos, época em que os ancestrais Aruak dos Baniwa chegaram à região. Antigas malocas localizadas em meio as matas e antigas áreas de manejo em meio a floresta continham, no passado, grandes quantidades de espécies manejadas que estavam sob cuidados dos Baniwa. Uma vez abandonadas, essas áreas se transformaram em florestas maduras com abundância de espécies manejadas um legado Baniwa nas florestas deixado por meio da domesticação da paisagem. Assim como a domesticação das florestas de interflúvio da bacia do rio Içana, grandes porções de florestas de interflúvio da Amazônia podem ter sido domesticadas em períodos pré-Colombianos. Atualmente, muitas destas florestas estão distribuídas em muitos territórios indígenas, e mantê-las protegidas é fundamental para se evitar que milhares de espécies sejam extintas. Frente à expansão agrícola e à exploração madeireira, a proteção dessas florestas é um dos maiores desafios ambientais e deve ocorrer com auxílio dos povos que as manejam há séculos.
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Segurança contra incêndio em edificações tombadas pelo patrimônio histórico

Marinho, Ayála Martins January 2018 (has links)
Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-06-18T17:57:10Z No. of bitstreams: 1 51600304.pdf: 663447 bytes, checksum: fe4c7947eb2f03471284aaf7f45b2358 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-18T17:57:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 51600304.pdf: 663447 bytes, checksum: fe4c7947eb2f03471284aaf7f45b2358 (MD5) Previous issue date: 2018 / Este artigo tem a finalidade de expor reflexões a respeito da importância da segurança contra incêndio em edificações tombadas pelo patrimônio histórico. Tem como objetivo discutir e apontar caminhos para a instalação de medidas que visam à proteção contra incêndio em locais que possuem grande valor histórico. Além de destacar a carência de legislações brasileiras específicas para tal tema, também visa contribuir com as pesquisas e estudos já feitos a respeito do mesmo. Buscou-se como referência, as normas de outros países voltadas para esses casos, visando à criação de regulamentação própria e para que o Brasil siga os padrões internacionais de segurança contra incêndio para edificações históricas. Após uma análise geral da atual situação dos edifícios tombados no país e de casos de incêndios já ocorridos nestes locais, defende-se a necessidade de um acordo entre o governo e as instituições responsáveis pela preservação dessas edificações, a fim de permitir possíveis reformas e alterações que visam à preservação de seus visitantes, funcionários e da própria edificação contra incêndios. Desta forma, o presente trabalho aborda a problemática da instalação de proteção contra incêndio em edifícios tombados.

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