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A transição do pleistoceno ao holoceno no Parque Nacional Serra da Capivara - Piauí - Brasil : uma contribuição ao estudo sobre a antiguidade da presença humana no sudeste do PiauPinheiro de Melo, Patrícia January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Circunscrito à área arqueológica do Parque Nacional Serra da Capivara, no
sudeste do Piauí onde se concentra o maior número de sítios arqueológicos com
pinturas rupestres da América este trabalho se insere no contexto de uma
pesquisa mais ampla, iniciada há 30 anos, sob a diretriz do projeto mestre
intitulado O Povoamento do Sudeste do Piauí: a interação homem-meio, da préhistória
aos dias atuais.
O problema da transição do Pleistoceno para o Holoceno é tratado a partir da
análise crono-estratigráfica e cultural de três sítios arqueológicos, no contexto
paleo-geográfico do Parque Nacional Serra da Capivara. O Sítio do Meio,
considerado modelo da transição cultural, é objeto de uma monografia que
constitui uma parte importante e necessária deste trabalho, pois o sítio não havia
sido estudado em seu conjunto. A descrição das escavações, a classificação e
análise dos vestígios e o estudo da estratigrafia do Sítio do Meio foram realizados,
tendo em vista a obtenção de dados que possibilitassem a sua analogia com mais
dois outros sítios arqueológicos locais.
Os resultados desse estudo, sobre o Sítio do Meio, são comparados aos
resultados dos trabalhos realizados, até o momento, sobre a Toca do Boqueirão do
Sítio da Pedra Furada e a Toca do Baixão do Perna I, sítios já escavados e com
cronologia estabelecida. Os principais parâmetros utilizados nesta análise
correspondem a crono-estratigrafia, às pinturas e à topografia dos abrigos. Neste
trabalho, que se coloca como ponto de partida para outras pesquisas pontuais,
tentamos esclarecer os problemas relativos à conservação dos vestígios das
ocupações pleistocênicas e levantar hipóteses sobre o processo de transição
cultural que acompanhou a transição climática e paleo-geográfica na região
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La Fundición 1: Campamento interior del complejo cultural Huentelauquén / Estrategias tecnológicas, movilidad y patrón de asentamiento de grupos Huentelauquén en el Holoceno Temprano en la Provincia del Elqui, IV RegiónEscudero Martínez, Antonia January 2012 (has links)
Arqueólogo / Se presenta la tesis para optar al título de Arqueología llamada “La Fundición 1: Asentamiento interior del Complejo Cultural Huentelauquén”, la que se inserta en el proyecto FONDECYT 1090044 “Poblamiento Pleistoceno del Norte Semiárido de Chile: Asentamiento y ecología en microcuencas costeras”. Este proyecto estudia el Finipleistoceno y Holoceno Temprano, con el objetivo de comprender la temporalidad y formas de ocupación del litoral del Norte Semiárido.
En esta área de estudio, durante el Holoceno Temprano, se ha identificado un desarrollo cultural de cazadores recolectores de ambientes costeros con incursiones estacionales al interior, denominado Complejo Huentelauquén, con fechas entre los 11.000 y 8.500 años AP (Jackson y Méndez, 2005). Para estos tiempos finipleistocénicos se han reconocido numerosos sitios asignables a este Complejo, ubicados en el litoral del la II, III y IV Región (Llagostera et al., 2000). Tales yacimientos, aunque poseen afinidades materiales y cronológicas, presentan diferencias funcionales, lo cual ha permitido su integración espacial y la identificación de campamentos residenciales y logísticos (Jackson y Méndez, 2005). Esto ha posibilitado discutir los patrones de movilidad y asentamiento de estas poblaciones en la costa (Jackson et al., 1999), en el valle y quebradas interiores (Jackson, 1998; Méndez et al., 2004; Méndez y Jackson, 2008
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Registro geológico holocênico de recifes submersos na plataforma de AbrolhosVieira, Laura Silveira 28 May 2015 (has links)
Submitted by Priscila Oliveira (priscila.b.oliveira@ufes.br) on 2016-07-11T18:56:35Z
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Dissertação de Mestrado_Laura Silveira Vieira.pdf: 5771317 bytes, checksum: ea1b4e05c2f2e96127db3a82d1034d99 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-07-12T13:34:43Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Dissertação de Mestrado_Laura Silveira Vieira.pdf: 5771317 bytes, checksum: ea1b4e05c2f2e96127db3a82d1034d99 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-12T13:34:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Dissertação de Mestrado_Laura Silveira Vieira.pdf: 5771317 bytes, checksum: ea1b4e05c2f2e96127db3a82d1034d99 (MD5) / Sistemas recifais são feições comuns ao longo de muitos litorais tropicais modernos e as evidências de suas ocorrências durante diferentes níveis do mar têm sido muito estudadas por todo o mundo. A Plataforma de Abrolhos (Brasil) engloba o mais importante sistema de recifes de coral no Atlântico Sul apresentando altos níveis de endemismo, baixa diversidade e morfologia única de crescimento (formações recifais conhecidas como "chapeirões"). O desenvolvimento recifal na plataforma se dá pela presença de dois arcos recifais rasos paralelos à costa, além de recifes afogados ao longo das porções centro-norte e sul da mesma. O principal objetivo deste estudo é investigar o registro geológico do processo evolutivo holocênico de dois ambientes recifais na região da Plataforma de Abrolhos. Para isso foram sondados dois recifes submersos com seus topos a 4 e 15 metros de profundidade, chamados respectivamente de recifes “Shallow Water” (SW) e “Deep Water” (DW), onde foram coletados oito testemunhos distribuídos nas direções vertical (a partir do topo recifal) e horizontal (perpendiculares às paredes do recife). Os testemunhos coletados tiveram recuperação variando entre 0,70 e 2,03 metros de comprimento. Foram observadas significativas formações de corais e de algas (espécies de corais como Mussismilia harttii., Millepora sp., Siderastrea sp., Porites sp., Favia sp. e Madracis sp.; e espécies de algas calcárias como Hydrolithon sp., Lithophyllum kotschyanum, Lithophyllum sp., Amphiroa sp., Mesophyllum erubescens e Sporolithon episporum). No entanto, verificou-se que os organismos mais abundantes na edificação recifal foram os briozoários da família Schizoporellidae. Grandes formações de briozoários incrustantes foram descritas em todos os testemunhos, compreendendo cobertura superior a 15% na superfície longitudinal dos mesmos e podendo alcançar cobertura de até 52,9% em dois deles. Porém, briozoários foram mais representativos nos testemunhos do recife “DW”. Contraditoriamente, a fraca concorrência espacial identificada nos briozoários incrustantes pode ser a explicação para a maior ocorrência destes organismos nos testemunhos do recife “DW”, onde organismos zooxantelados e fortes concorrentes espaciais em ambiente com grande incidência de radiação solar não conseguem se desenvolver. Datações utilizando radiocarbono evidenciaram que o recife “DW” é mais antigo que o recife “SW”, bem como um maior acúmulo recifal (e principalmente no topo recifal) no recife “SW” nos últimos mil anos. Pela presença de corais zooxantelados e algas características de ambientes rasos, sugere-se que toda a estrutura recifal analisada se desenvolveu em ambiente de baixa profundidade (< 30 metros) na plataforma continental. / Coral Reef systems are common features throughout many modern tropical coastal zone and the evidence of their occurrence during different sea levels have been studied worldwide. The Abrolhos Shelf (Brazil) encompasses the most important coral reef system in the South Atlantic showing high levels of endemism, low diversity and unique growth (locally known as “chapeirões”). The reef system along the shelf is characterized by shallow reef arcs parallel to the coast, and “give-up” reefs throughout the north-central and southern shelf. The main objective of this study is to investigate the geological record showing the Late Holocene evolution of two submerged pinnacles in the Abrolhos Shelf. Herein, two submerged pinnacles were drilledwith their tops at 4 and 15 m below sea level, called "Shallow Water Reef" (SW) and "Deep Water Reef" (DW). A total of eight cores were collected. Vertical (top down) and horizontal (perpendicular to the pinnacle wall) cores were recovered, ranging from 0.70 to 2.03 m in length. Significant coralgal framework was observed in the cores (corals such species as Mussismilia harttii., Millepora sp., Siderastrea sp., Porites sp., Favia sp. and Madracis sp.; and coralline algae such species as Hydrolithon sp., Lithophyllum kotschyanum, Lithophyllum sp., Amphiroa sp., Mesophyllum erubescens and Sporolithon episporum). However, we found that by far the most abundant framebuilding component were Schizoporellidae bryozoans. Extensive encrusting bryozoans were identified in all cores comprising between 15 - 52,9% of 2D areas. Bryozoans were most representative in the "DW" cores. Paradoxically, the poor spatial competition of encrusting bryozoans must be the explanation for the bryozoan dominance in the "DW" cores, which hermatypic corals can not develop. Radiocarbon dates indicate that the "DW" reef is older than the "SW" reef as well as higher reef accumulation rates occur in the past thousand years is in the "SW" reef. The results show that the both reefs have been developed in a shallow shelf environment (<30 meters depth)
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Utilização de indicadores biogeoquímicos na reconstituição das mudanças paleoambientais no holoceno em área de transição de floresta / cerrado / Campo (Humaitá - AM)Rodrigues, Rodrigo de Carvalho 26 February 2018 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2018-02-26T17:22:38Z
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dissertação_Rodrigo_Rodrigues_2006.pdf: 2335723 bytes, checksum: ff6e057e0bc5f8512d4df6672939f6dc (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-26T17:22:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
dissertação_Rodrigo_Rodrigues_2006.pdf: 2335723 bytes, checksum: ff6e057e0bc5f8512d4df6672939f6dc (MD5) / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / A utilização de indicadores (ou marcadores) biogeoquímicos na reconstrução paleoambiental na região de Humaitá (AM) possibilita estimar a freqüência e a magnitude dos paleoincêndios; e que, através da análise do fluxo de material biogênico e das análises isotópicas e radiocarbônicas, foi possível reconstituir (em parte) as condições paleoclimáticas e o cenário ambiental da região de Humaitá (AM) no Holoceno, nos últimos 4800 anos. A interpretação temporal à cerca das transformações do material biogênico em função de possíveis intervalos climáticos diferenciados indicou cinco fases climáticas sendo elas: 1- Fase seca com alta ocorrência de incêndios (4800 a 4600 anos A.P.); 2- Fase úmida (4600 a 4250 anos A.P.) com pouca ocorrência de incêndios; 3- Fase úmida de transição de intensa atividade erosiva com pouca ocorrência de incêndios (4250 a 3500 anos A.P.), 4- Fase seca com pouca ocorrência de incêndios (3500 a 400 anos A.P.), 5- Fase úmida com alta ocorrência de incêndios (últimos 400 anos A.P.). Nos registros do testemunho HUM 97/5 (Humaitá - AM), caracterizado por uma transição de vegetação de floresta para “savana arbórea” e campos inundados, encontrou-se uma fase de principal ocorrência dos incêndios a 300 anos A.P.; com fluxo de 78.700 partículas cm-2 ano1; e uma segunda fase marcada por baixas concentrações de carvões: 700 partículas cm-2 ano-1 em 1000 anos A.P.; 1.300 partículas cm-2 ano-1 em 1400 anos AP; 2.300 partículas cm-2 ano1 em 3850 anos A.P., sendo detectados maiores valores no topo e na seção basal do testemunho analisado. Os elevados níveis de COT apresentaram valores equivalentes aos aportes de microcarvões e também ao desenvolvimento de uma biomassa nas fases úmidas. Entretanto, os valores de 13C obtidos nos dois perfis sedimentares analisados (HUM 97/4 & HUM 97/5), indicaram mudanças do tipo de vegetação no período estudado, sugerindo que o limite floresta-cerrado e campo deva ter sofrido alterações durante a transição do Holoceno Médio para o Holoceno Superior. Neste caso, o cenário paleoclimático dos últimos 4800 anos A.P., (aponta para um ecótono de paleovegetação predominantemente herbácea e arbustiva), intercalados com fragmentos de floresta em função dos fatores edáficos (do solo), além de prováveis oscilações climáticas e uma consequente elevação no regime pluviométrico sazonal, próximo do mosaico climático atual. / The utilization of biogeochemical indicators on paleoenvironmental reconstruction at the Humaitá region (AM) helps estimate the frequency and magnitude of paleofires. Analysis of biogenic material flow, isotopes and radiocarbon allowed us to reconstruct (partially) the paleoclimatic conditions and the environmental scenario of the Humaitá region (AM) during the Holocene, the last years. The temporal interpretation regarding the changes biogenic material due to possible different climates indicated five climatic phases such as: 1- Dry phase with high fire frequency (4800 to 4600 years B.P.); 2- Wet phase (4600 to 4250 years B.P.); 3- Wet phase with high erosive activity and transition to dry phase (4250 to 3500 years B.P.), 4- Dry phase with low fire frequency (3500 to 400 years B.P.), and 5- Wet phase with high fire frequency (last 400 years B.P.). On the sediment core HUM 97/5 (Humaitá - AM), characterized by a presence of Rain Forest, Savanna and Wetland, we found high incidence of fires 300 years B.P.; with 78.700 particles flow cm-2 year1; and a second phase marked by low charcoal concentrations: 700 particles cm-2 year-1 in 1000 B.P.; 1.300 particles cm-2 year-1 in 1400 B.P.; 2.300 particles cm-2 year1 in 3850 years B.P. Higher values were detected on the top and the basal section of the core analyzed. The high levels of TOC showed values equivalent to the microcharcoal inputs and also the development of a biomass during the wet phase. However, the 13C values obtained on the sedimentary profiles analyzed (HUM 97/4 & HUM 97/5), indicated vegetation changes during the studied period, suggesting that the forest-savanna limit and the wetland might have suffered alterations during the Mid-Holocene to the Late-Holocene transition. In this case, the paleoclimatic scenario of the last 4800 years shows a paleovegetation ecotone predominantly herbaceous and arboreal, intermingled with Forest fragments due to edaphic factors, plus probable climate changes and resulting higher precipitation levels close to the recent climate mosaic
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Integração dos registros sedimentares da Lagoa da Pata (São Gabriel Da Cachoeira, AM): Interpretação Paleoclimática em área de clima sempre úmido da AmazôniaCunha, Yvaga Poty Penido da 14 April 2016 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2016-04-14T15:53:22Z
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PENIDO YP 2009 27 10 13 (2).pdf: 5657970 bytes, checksum: 21d6cd6d8ae33e9630b66b151f8e6b19 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-14T15:53:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PENIDO YP 2009 27 10 13 (2).pdf: 5657970 bytes, checksum: 21d6cd6d8ae33e9630b66b151f8e6b19 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geociências-Geoquímica. Niterói, RJ / No presente trabalho foram analisados quatro testemunhos lacustres (comprimento
entre 68 - 113 centímetros) coletados na Lagoa da pata, São Gabriel da cachoeira (AM).
O objetivo deste trabalho é contribuir para a compreensão das mudanças paleoclimáticas
e paleohidrológicas ocorridas na região durante os últimos 45,000 anos AP. As mudanças
na composição isotópica (δ13C e δ15N), C/N, alterações granulométricas e mineralógicas
contém registros hidrológicos e das mudança na Amazônia Sul-americana durante o
Pleistoceno superior, Último Máximo Glacial e Holoceno. As análises revelaram um
evento seco durante o periodo de 25550 a 21300 cal anos AP, quando lago atingiu o nível
mais baixo, apresentando a oxidação quase total da matéria orgânica. Um período
marcado por chuvas torrenciais com alto hidrodinamismo no lago intercaladas por secas
prolongadas. Durante a transição Pleistoceno-Holoceno, fase Younger Dryas (12800 a
11500 anos cal AP), observou-se redução da percentagem da goetita o que reflecte
condições climáticas mais úmidas, indicando um aumento gradual do nível do lago. O
Holoceno se destaca por grandes oscilações no nível do lago, sendo a última fase seca
datada em 5500 anos cal AP, quando se iniciou o gradual aumento do nível do lago (5180
a 3750 anos cal AP). O nível permanece relativamente alto durante todo o Holoceno
superior / This work analyzed six lacustrine sediment cores (68 to 113cm) from a remote lake
localized in northern Brazil. The aim of this work is to contribute to understand
paleoclimatic and paleohidrologic changes occured in the region during the last 40,000
years AP. Changes in the isotopic composition (δ13C and δ15N), C/N ratio, stratigraphy,
mineralogy and metal concentrations (Al, Ba, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, Hg, Mn, Ni, P, Pb, Ti, V
and Zn) contais records of past water level and hidrological change in the South American
Amazon during the upper Pleistocene, Last Glacial Maximun and Holocene. The lacustrine
core analysis revealed dry events during 21,300 to 25,550 cal years AP, when water level
reached lowest conditions, with almost total oxidation of the organic matter. The period
was marked by events of heavy rainfall (high hydrodynamics) interspersed by prolonged
drought. During the Pleistocene-Holocene transition, Younger Dryas phase (11,400 to
13,840 cal years AP), reduction of goethite percentage reflecs humid climatic condictions
with gradual increase of the lake level. The following period, early and middle Holocene, is
caracterised by large water level fluctuations. The last dry period is around 5500 years cal
AP, when it began to change, with the gradual increase in the level of the lake (3750 to
5180 years cal AP). The level remains relatively high and constant throughout the latest
Holocene
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Mudanças paleoclimáticas na Serra Norte dos Carajás (PA)Conceição, Marcela Cardoso Guilles da 01 June 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2017-06-01T16:59:33Z
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Dissertação Marcela Cardoso.pdf: 5716601 bytes, checksum: 47d9adedfd72fb615b8df7111129da37 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T16:59:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Marcela Cardoso.pdf: 5716601 bytes, checksum: 47d9adedfd72fb615b8df7111129da37 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / De acordo com os grandes questionamentos sobre o fu
turo do clima global
torna-se de fundamental importância verificar a var
iação do clima ao longo da
evolução do planeta. Tendo em vista que a região Am
azônica é atualmente
detentora da maior biodiversidade do mundo, estudos
paleoclimáticos e
paleoecológicos nessa região são de fundamental imp
ortância para a elaboração de
políticas de mitigação e adaptação contra as mudanç
as globais do clima. O objetivo
deste trabalho é identificar a ocorrência de mudanç
as paleoambientais durante o
Holoceno e Pleistoceno, através da determinação de
parâmetros orgânicos e
inorgânicos e da deposição de indicadores de queima
da (partículas de carvão). O
testemunho coletado possui 450 cm e foi fatiado a c
ada dois centímetros, e nele
foram feitas análises granulométricas, mineralógica
s, isotópicas (
δ
13
C e
δ
15
N) e C/N,
microscópica para quantificação dos carvões, mercúr
io, datação
14
C
por AMS, além
da determinação de densidade e teor em água do test
emunho. De acordo com os
dados obtidos do testemunho lacustre, pode-se afirm
ar a ocorrência de incêndios na
Serra dos Carajás durantes os últimos 26420 anos. A
través da interpretação dos
resultados podemos determinar a ocorrência de cinco
fases bem distintas no
testemunho. As características da Fase I (26.420 an
os cao AP) como, a presença de
caulinita, quartzo, silica e gibsita, baixos valore
s na concentração de partículas de
carvão podem ser indicativos de uma possível fase m
ais úmida, com ocorrência de
poucos eventos de queimadas locais. A ocorrência de
uma fase mais úmida no
período entre 30.000 e 22.000 anos AP, através do a
umento da deposição de
material clástico, como resultado da erosão da baci
a hidrográfica durante a transição
entre um clima úmido e seco. A Fase II é caracteriz
ada pelo aumento da ocorrência
de eventos de queimadas mais regionais (aumento da
concentração de partículas de
carvão e diminuição do tamanho das partículas), o a
umento do COT em direção ao
topo do testemunho, a presença dos minerais gibsita
, quartzo, caulinita e siderita.
Esse aumento nos valores do COT, podem ter sido oca
sionados pelo, aumento da
concentração de partículas de carvão nessa fase. A
Fase III é caracterizada pela
diminuição da ocorrência de queimadas (diminuição d
a concentração das partículas
de carvão), presença de gibsita, quartzo, caulinita
e siderita, os valores de
δ
13
C
tornam-se mais negativos. A Fase IV é caraterizada
pelo aumento de incêndios
florestais mais regionais, pela presença de gibsita
, quartzo e caulinita, os valores de
δ
13
C tornam-se mais positivos em relação a fase anteri
or. Tendência de aumento da
matéria orgânica em direção ao topo do testemunho.
A quinta e última fase (6.650
anos cal AP) é caracterizada pela diminuição na fre
quência de incêdios, presença de
gibsita, quartzo, caulinita e silica, grande aument
o da quantidade de matéria
orgânica. Essas caraterísticas são indicativos de u
m possível retorno de condições
mais úmidas, com baixa ocorrência de incêndios. / The future of global climate becomes of paramount i
mportance to determine the
variations of climate over the evolution of the pla
net. Given that the Amazon region is
currently holding the world's greatest biodiversity
, paleoclimate and paleoecological
studies in this region are of fundamental importanc
e for the development of policies
to mitigate and adapt against global climate change
. The objective of this study is to
identify the occurrence of paleoenvironmental chang
es during the Holocene and
Pleistocene, through the determination of organic a
nd inorganic parameters and
deposition of indicators of burning (charcoal parti
cles). The core has 450 cm and was
sliced every two inches, and it was made size analy
sis, mineralogical, isotopic (
δ
13
C
e
δ
15
N) and C / N, microscopic quantification of coal, m
ercury, dating
14
C by AMS and
the determination of density and water content of t
he core. According to data from the
core, we can affirm the occurrence of fires in the
Serra dos Carajás in the last 26,420
years. Through the interpretation of the results we
can determine the occurrence of
five distinct phases in the core. The characteristi
cs of Phase I (26,420 cal years BP)
as the presence of kaolinite, quartz, silica and gi
bbsite, low values in the
concentration of carbon particles may be indicative
of a possible phase more humid,
with occurrence of few events of local fire . The o
ccurrence of a phase in the wettest
period between 30,000 and 22,000 years BP, by incre
asing the deposition of clastic
material as a result of erosion of the basin during
the transition from a humid and dry.
Phase II is characterized by increased occurrence o
f fires more regional events
(increased concentration of carbon particles and de
creasing particle size), the
increase of TOC towards the top of the core, the pr
esence of the minerals gibbsite,
quartz, kaolinite and siderite. This increase in th
e values of TOC, may have been
caused by, increased concentration of carbon partic
les in this phase. Phase III is
characterized by a decrease in the occurrence of fi
res (decrease the concentration of
carbon particles), the presence of gibbsite, quartz
, kaolinite and siderite,
δ
13
C values
become more negative. Phase IV is characterized by
an increase of more regional
forest fires, the presence of gibbsite, kaolinite a
nd quartz,
δ
13
C values become more
positive toward earlier stage. Trend of increased o
rganic matter toward the top of the
core. The fifth and final stage (6,650 cal years BP
) is characterized by a decrease in
the frequency of incendiary, presence of gibbsite,
quartz, kaolinite and silica, a large
increase in the amount of organic matter. These fea
tures are indicative of a possible
return of wetter conditions, with low occurrence of
fires
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Caçadores-coletores na Serra de Paranapiacaba durante a transição do Holoceno Médio para o Tardio (5920-1000 anos AP) / Hunter-gatherers from Parnapiacaba Mountains during the Middle Holocene to the Later Holocene transition (5920-1000 yr BP)Mendes, Gérson Levi da Silva 22 March 2007 (has links)
Esta dissertação apresenta o resultado de um levantamento de sítios líticos caçadores-coletores no alto rio das Almas nos contrafortes ocidentais da Serra de Paranapiacaba. Dados sobre as indústrias líticas relacionadas são fornecidos sucintamente e comparadas às pesquisas desenvolvidas no Médio Ribeira por De Blasis (1988). Em acréscimo, esta Dissertação trata de estabelecer parâmetros para a compreensão da formação de sítios arqueológicos detectados em profundidade em porções de alta vertente, datados do Holoceno Médio. A continuidade de grupos caçadores-coletores na área de pesquisa é delimitada entre 5920 e 1000 anos AP e, em face a este período, tratamos de reconstruir os cenários sob transformação ambiental regional em a que estiveram submetidos esses grupos humanos e seus assentamentos. Nossa contribuição é desvincular os estudos sobre grupos caçadores-coletores do cunho hiper-determinista da tecno-tipologia lítica para uma discussão mais ampla que dialogue de forma transdisciplinar com a geomorfologia, a palinologia e a espeleologia. / This thesis provides the results of an archaeological survey focused in hunter-gatherer settlements from Upper Almas valley, on the western side of Paranapiacaba Mountains. Dates from lithics analysis associated to these sites are compared with results from Middle Ribeira valley, developed by De Blasis (1988). In addition, this Thesis treats to establish frames of reference to understand the formation processes of archaeological sites settled during the Middle Holocene in high depth on high portions of the mountains. The hunter-gatherer continuity between 5920 and 1000 yr BP in the studied area is approached by a paleoambiental treatment: our additional goal is to reconstruct the scenarios of environmental transformations in which these human groups developed their History. Furthermore, this thesis provides an instance to reduce the technological approach over these groups, opening an ecosystem approach which includes dates from palinology, geomorphology and espeleology.
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Contribuição a Geologia do Holoceno da Província Costeira do Rio Grande do Sul - BrasilVillwock, Jorge Alberto January 1972 (has links)
A região costeira do Brasil Meridional, definida como Provincia Costeira do Rio Grande do Sul é constituida por dois elementos geológicos maiores, o Embasamento e a Bacia de Pelotas. O primeiro, composto pelo complexo cristalino pré-cambriano e pelas sequências sedimentares e vulcânicas, paleozóicas e, mesozoicas, da Bacia do Paraná, comportando-se como uma plataforma instável durante os tempos cretácicos, deu origem ao segundo, através de movimentações tectônicas. Desde então a Bacia de Pelotas, uma bacia marginal subsidente, passou a receber a carga clástica derivada da dissecação das terras altas adjacentes as quais constituíam parte do seu embasamento que na parte ocidental atuou no inicio como uma área levemente positiva, estabilizando-se após. A sequência sedimentar ali acumulada, cerca de I 500 metros de espessura, é fruto de sucessivas transgressões e regressões. Controladas no princípio pelo balanço entre as taxas de subsidência e de sedimentação, a partir do Pleistoceno estas transgressões e regressões passaram a ser governadas pelas variações glacio-eustáticas ocorridas no decorrer da Era Cenozóica A cobertura holocênica deste conjunto é considerada como outro elemento geológico importante da provincia costeira pelo fato de compor a maioria das grandes feiçoes morfograficas responsáveis pela configuraçao superficial da região. Ela é constituida por um pacote trans-regressivo cuja porção superior expõe-se na planície litorânea, encerrando uma série de unidades lito-estratigraficas descontinuas e de idade variável resultantes do deslocamento de vários ambientes de sedimentação por sobre a mesma região. O estabelecimento de sua história geológica somente tornou-se possivel após detida análise geomorfológica. A planicie arenosa litorânea que separa a Lagoa dos Patos do Oceano Atlântico, revelou-se composta pela sucessão de quatro sistemas de barreiras, constituindo a denominada Barreira Múltipla da Lagoa dos Patos, cuja origem está diretamente relacionada às oscilações eustáticas que se sucederam na região,durante os últimos 6 000 anos, após o final da Transgressão Flandriana. A primeira barreira formou-se durante o nivel máximo atingido pelo mar no final da grande transgressão holocênica, construida a partir de longos esporões arenosos ancorados aos promontórios existentes na entrada das várias baias que ornamentavam a costa de então. Sobre tais esporões acumularam-se, durante pequenas oscilações do nivel do mar, extensos depósitos arenosos de natureza eólica Outra barreira foi desenvolvida a partir da emersão de barras marinhas durante a fase regressiva que se sucedeu, aprisionando um corpo lagunar sobre um terraço marinho recém exposto. Ainda no decorrer desta transgressão, grandes quantidades de areia trazidas da antepraia foram mobilizadas pelo vento construindo grandes campos de dunas sobre a barreira emersa.Na área lagunar, igualmente afetada pela regressão, depósitos lagunares e paludais foram acumulados sobre o terraço marinho. Assim estruturada, a barreira resistiu a fase transgressiva subsequente quando o aumento do nivel do mar foi insuficiente para encobri-Ia. Na margem oceânica a ação das ondas promoveu a formação de falésias, retrabalhando o material arenoso e redistribuindo-o pela antepraia. Na margem da Lagoa dos Patos de então, o avanço das aguas causou a abrasão do terraço marinho parcialmente recoberto por depósitos paludais e lagunares. Nova fase regressiva ocasionou o desenvolvimento de outra barreira no lado oceânico isolando uma nova laguna enquanto que na margem da Lagoa dos Patos emergia um terraço lagunar. Obedecendo a este mesmo mecanismo a quarta barreira foi acrescentada a costa oceânica e um segundo terraço lagunar construido na borda da Lagoa dos Patos. O constante acúmulo de sedimentos arenosos que se processou na área após a transgressão holocênica, através de processos praiais e eólicos desenvolvidos num ambiente de completa estabilidade tectônica, aumentou consideravelmente a área emersa da província costeira A parte superior da cobertura holocênica constitui assim uma grande sequência regressiva deposicional, que teve como principal fonte os extensos depósitos que recobriam a plataforma continental adjacente. De posse de tais elementos, a costa atual do Rio Grande do Sul é uma costa secundária, de barreiras, modelada por agentes marinhos, conforme a classificação de Shepard. A tentativa de correlaçao entre as várias oscilaçoes eustáticas deduzidas a partir da análise geomorfológica da região ( com aquelas que constam na curva de variaçao do nlvel do mar o corrida nos últimos 6 000 anos, apresentada por Fairbridge, revela coincidências encorajadoras no sentido de estender o esquema evolutivo aqui proposto, como uma hipótese de trabalho no estudo dos terrenos holocênicos restantes da Província Costeira do Rio Grande do Sul. A sua utilização tornará muito mais fácil a organização crono-estratigráfica das diversas unidades que nela se encontram.
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Contribuição a Geologia do Holoceno da Província Costeira do Rio Grande do Sul - BrasilVillwock, Jorge Alberto January 1972 (has links)
A região costeira do Brasil Meridional, definida como Provincia Costeira do Rio Grande do Sul é constituida por dois elementos geológicos maiores, o Embasamento e a Bacia de Pelotas. O primeiro, composto pelo complexo cristalino pré-cambriano e pelas sequências sedimentares e vulcânicas, paleozóicas e, mesozoicas, da Bacia do Paraná, comportando-se como uma plataforma instável durante os tempos cretácicos, deu origem ao segundo, através de movimentações tectônicas. Desde então a Bacia de Pelotas, uma bacia marginal subsidente, passou a receber a carga clástica derivada da dissecação das terras altas adjacentes as quais constituíam parte do seu embasamento que na parte ocidental atuou no inicio como uma área levemente positiva, estabilizando-se após. A sequência sedimentar ali acumulada, cerca de I 500 metros de espessura, é fruto de sucessivas transgressões e regressões. Controladas no princípio pelo balanço entre as taxas de subsidência e de sedimentação, a partir do Pleistoceno estas transgressões e regressões passaram a ser governadas pelas variações glacio-eustáticas ocorridas no decorrer da Era Cenozóica A cobertura holocênica deste conjunto é considerada como outro elemento geológico importante da provincia costeira pelo fato de compor a maioria das grandes feiçoes morfograficas responsáveis pela configuraçao superficial da região. Ela é constituida por um pacote trans-regressivo cuja porção superior expõe-se na planície litorânea, encerrando uma série de unidades lito-estratigraficas descontinuas e de idade variável resultantes do deslocamento de vários ambientes de sedimentação por sobre a mesma região. O estabelecimento de sua história geológica somente tornou-se possivel após detida análise geomorfológica. A planicie arenosa litorânea que separa a Lagoa dos Patos do Oceano Atlântico, revelou-se composta pela sucessão de quatro sistemas de barreiras, constituindo a denominada Barreira Múltipla da Lagoa dos Patos, cuja origem está diretamente relacionada às oscilações eustáticas que se sucederam na região,durante os últimos 6 000 anos, após o final da Transgressão Flandriana. A primeira barreira formou-se durante o nivel máximo atingido pelo mar no final da grande transgressão holocênica, construida a partir de longos esporões arenosos ancorados aos promontórios existentes na entrada das várias baias que ornamentavam a costa de então. Sobre tais esporões acumularam-se, durante pequenas oscilações do nivel do mar, extensos depósitos arenosos de natureza eólica Outra barreira foi desenvolvida a partir da emersão de barras marinhas durante a fase regressiva que se sucedeu, aprisionando um corpo lagunar sobre um terraço marinho recém exposto. Ainda no decorrer desta transgressão, grandes quantidades de areia trazidas da antepraia foram mobilizadas pelo vento construindo grandes campos de dunas sobre a barreira emersa.Na área lagunar, igualmente afetada pela regressão, depósitos lagunares e paludais foram acumulados sobre o terraço marinho. Assim estruturada, a barreira resistiu a fase transgressiva subsequente quando o aumento do nivel do mar foi insuficiente para encobri-Ia. Na margem oceânica a ação das ondas promoveu a formação de falésias, retrabalhando o material arenoso e redistribuindo-o pela antepraia. Na margem da Lagoa dos Patos de então, o avanço das aguas causou a abrasão do terraço marinho parcialmente recoberto por depósitos paludais e lagunares. Nova fase regressiva ocasionou o desenvolvimento de outra barreira no lado oceânico isolando uma nova laguna enquanto que na margem da Lagoa dos Patos emergia um terraço lagunar. Obedecendo a este mesmo mecanismo a quarta barreira foi acrescentada a costa oceânica e um segundo terraço lagunar construido na borda da Lagoa dos Patos. O constante acúmulo de sedimentos arenosos que se processou na área após a transgressão holocênica, através de processos praiais e eólicos desenvolvidos num ambiente de completa estabilidade tectônica, aumentou consideravelmente a área emersa da província costeira A parte superior da cobertura holocênica constitui assim uma grande sequência regressiva deposicional, que teve como principal fonte os extensos depósitos que recobriam a plataforma continental adjacente. De posse de tais elementos, a costa atual do Rio Grande do Sul é uma costa secundária, de barreiras, modelada por agentes marinhos, conforme a classificação de Shepard. A tentativa de correlaçao entre as várias oscilaçoes eustáticas deduzidas a partir da análise geomorfológica da região ( com aquelas que constam na curva de variaçao do nlvel do mar o corrida nos últimos 6 000 anos, apresentada por Fairbridge, revela coincidências encorajadoras no sentido de estender o esquema evolutivo aqui proposto, como uma hipótese de trabalho no estudo dos terrenos holocênicos restantes da Província Costeira do Rio Grande do Sul. A sua utilização tornará muito mais fácil a organização crono-estratigráfica das diversas unidades que nela se encontram.
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Mudanças técnicas da transição pleistoceno-holoceno ao holoceno médio no interior do Nordeste: indústrias líticas da sequência arqueológica da toca do João Leite – PILUCAS, Lívia de Oliveira e 25 February 2014 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-06-29T12:35:35Z
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Previous issue date: 2014-02-25 / O quadro geral descrito para as indústrias líticas brasileiras sugerem que durante o período da transição Pleistoceno-Holoceno e Holoceno médio, momento onde se verifica um aumento considerável no número de sítios arqueológicos em todo o Brasil, as indústrias líticas sofreram mudanças importantes. Essas diferenças são quase sempre ressaltadas devido a ausência nas indústria do Holoceno médio, das peças façonadas unifacialmente do Tecno-complexo Itaparica. Os outros elementos técnicos dessas indústrias são pouco descritos. No sudeste do Piauí, o sítio Toca do João Leite mostrou-se particularmente interessante para abordar esse assunto. A sequência estratigráfica desse sítio mostrou a presença de quatro conjuntos arqueo-estratigráficos, que aliados a datações indicam ocupações que vão dos 10.800 anos BP a 1.330 anos BP. O estudo das indústrias líticas de dois desses conjuntos arqueo-estratigráficos, a partir de uma abordagem tecno-funcional que permite um conhecimento global (modos de produção e funcionamento dos objetos) do sistema técnico, permitiu observar que uma ruptura técnica profunda ocorreu. E ainda, que essas indústrias partilham características técnicas comuns com outras indústrias da região Nordeste e do Planalto Central do Brasil. / Le cadre général défini pour les industries lithiques brésiliennes suggère que durant la période de transition Pléistocène-Holocène et de l’Holocène moyen, pendant lequel on observe une augmentation considérable du nombre de sites archéologiques dans tout le Brésil, les industries lithiques subissent des changements importants. Ces différences sont très souvent soulignées en raison de l’absence, dans les industries de l’Holocène moyen, des pièces façonnées unifacialement du Techno-complexe Itaparica. Les autres éléments techniques sont peu décrits. Dans le Sud-est du Piaui, le site Toca do João Leite est particulièrement intéressant pour aborder ce sujet. Quatre ensembles archéo-stratigraphiques sont présents dans la séquence stratigraphique de ce site, et, mis en relation avec les datations, ils indiquent des occupations allant de 10.800 BP à 1330 BP. L’étude des industries lithiques de deux de ces ensembles archéo-stratigraphiques, à partir d’une approche techno-fonctionnelle qui apporte une connaissance globale (modes de productions et de fonctionnements des objets) du système technique, a permis d’observer qu’une rupture technique profonde a eu lieu. De plus, il a pu être constaté que ces industries partagent des caractéristiques techniques communes avec d’autres industries du Nordeste et du Plateau central du Brésil.
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