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CONSELHO DE ESCOLA E OS PROCESSOS DE INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

ANDRADE, B. O. 07 July 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:37:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10011_Beatriz - correções pós-apresentação - port. e normas - PDF (2)3.pdf: 1465308 bytes, checksum: 4cb5fe66d12443b88d5d6a22713dbc2f (MD5) Previous issue date: 2016-07-07 / O trabalho apresenta um estudo de mestrado, que teve por objetivo geral analisar em que medida a presença dos estudantes público-alvo da educação especial na escola tem provocado reflexões e em caminhamentos de cunho político e pedagógico, pela via da participação dos Conselhos de Escolares. A pesquisa é de natureza qualitativa, delineada como pesquisa exploratória, sendo assumidos como procedimentos principais de coleta de dados o estudo de documentos oficiais e o questionário aplicado aos membros dos Conselhos Escolares pertencentes aos municípios de Vitória-ES, Vila Velha-ES e Cariacica-ES, os quais, no curso da última década, contaram com a matrícula de estudantes público-alvo da educação especial. Recorreu-se ao uso dos conceitos de figuração e equilíbrio de poder desenvolvidos por Norbert Elias na obra O processo civilizador volume 2: formação do estado e civilização, que oferece subsídios tanto para compreender como se estrutura o Conselho de Escola quanto para identificar aspectos das preocupações e tensões que caracterizam a dinâmica de funcionamento desse órgão. Com apoio nas perspectivas eliasianas, o estudo buscou investigar como os entrelaçamentos das noções de deficiência e de escolarização se expressam nas decisões e nos encaminhamentos institucionais, considerando a perspectiva da inclusão social anunciada recentemente nas políticas educacionais em território brasileiro. Por meio das reflexões efetuadas, foi possível observar que, nas sociedades recentes, o Conselho de Escola constitui instância importante da mobilização de indivíduos e grupos em torno de interesses diferenciados e interdependentes. Nesse sentido, os Conselhos de Escola precisam lidar com desafios e dilemas decorrentes da sua constituição e de sua dinâmica de funcionamento. Há de se considerar também que o Conselho de Escola se configura como parte importante das diferentes dimensões sociais e civis que compõem a comunidade escolar. Finalmente, as concepções de educação inclusiva imprimem uma direção específica nas decisões e nos encaminhamentos políticos e pedagógicos no âmbito das instituições de ensino. Essas concepções também balizam, em grande medida, o equilíbrio de poder entre os membros do conselho e entre esse órgão e a equipe de gestão escolar. Foi possível ainda observar que, nos debates relativos à escolarização de estudantes com deficiência, os conselheiros que representam, por via de regra, o segmento do magistério acabam assumindo centralidade nas decisões. Decorre daí a compreensão de que os Conselhos de Escola devam constituir espaços formativos e de ampliação de saberes sobre temáticas que, de maneira recorrente, emergem no contexto escolar e sobre as quais todos os participantes do conselho devem opinar, além de participar dos encaminhamentos feitos.
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DEFICIÊNCIA VISUAL: DA POLÍTICA EDUCACIONAL À ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CARVALHO, M. P. S. 28 July 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:37:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10382_Dissertação MERISLANDIA.pdf: 2247765 bytes, checksum: c1a72051dfb881b94a37067d5adc6142 (MD5) Previous issue date: 2016-07-28 / Este estudo teve como objetivo investigar como se materializam os processos de escolarização de alunos com deficiência visual no ensino fundamental a partir das políticas locais e das práticas escolares no município de Vila Velha/ES. Como base teórica, contou com as contribuições de Boaventura de Sousa Santos para as discussões desencadeadas. Como aporte metodológico, apoiou-se em pressupostos da cartografia, que é um método que acompanha movimentos e investiga processos. O campo empírico foi composto pelo Núcleo de Educação Especial da rede de ensino do município e uma escola pública municipal de ensino fundamental de 1º ao 9º ano que tinha em seu corpo discente alunos com deficiência visual. Também foi realizado um grupo focal com os professores da área de deficiência visual da Rede. Os resultados da pesquisa apontam que houve avanços e retrocessos na área e, atualmente, busca-se efetivar o atendimento no contraturno de matrícula com a implantação de escolas referência. É uma aposta do município para garantir a escolarização do aluno com deficiência visual. O estudo aponta que há uma expectativa entre a maioria dos professores especializados, considerando interessante ter um professor para acompanhar cada aluno com deficiência visual na sala de aula do ensino comum, desejo que advém da fragilidade da articulação entre professor especializado e professor da sala de aula. A oferta de formação continuada para professores que trabalham com alunos com deficiência visual, no atendimento colaborativo, vem acontecendo, porém faz-se necessário o avanço dessa oferta para outros profissionais da escola, visando à colaboração, item presente nos documentos locais. O estudo evidencia que, na escola pesquisada, as tentativas que vêm sendo feitas para o avanço de alunos são pistas das possibilidades existentes de ensinar o aluno com deficiência visual, inclusive quando cursa com outra(s) deficiência(s).
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TRABALHO DOCENTE NA INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA/DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SÍNDROME DE EDWARDS

VALLADAO, H. M. 21 July 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:37:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11476_DISSERTAC?A?O HELEN 11 10 17_v..pdf: 2387169 bytes, checksum: 22a4ee6511fb2d156129d01034bbd9f8 (MD5) Previous issue date: 2017-07-21 / Este estudo teve como objetivo analisar os dilemas, os desafios e as possibilidades do trabalho docente realizado em uma classe de ensino comum dos anos iniciais do ensino fundamental da rede municipal de Vitória/ES, que conta com matrículas de dois alunos público-alvo da Educação Especial: um com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista/Deficiência Intelectual (TEA/DI) e outro com diagnóstico de Síndrome de Edwards. Objetivamos também conhecer a organização do processo de ensinar e aprender vividos por alunos e por profissionais do ensino comum, em classes que contam com a matrícula de alunos com diagnóstico de TEA/DI e Síndrome de Edwards; assim como compreender a concepção de inclusão, o compartilhamento de responsabilidades; analisar as avaliações relacionadas às práticas pedagógicas desenvolvidas na sala de aula para os alunos público-alvo da Educação Especial; e atuar em contexto, tendo em vista construir colaborativamente práticas pedagógicas que respondam às demandas educativas dos alunos da turma e, em especial, dos alunos com diagnóstico de TEA/DI e Síndrome de Edwards. A pesquisa é de natureza qualitativa, delineada nos pressupostos da pesquisa-ação colaborativo-crítica por acreditar nas possibilidades de aprendizagem que podem ocorrer na intervenção/mediação realizada com os dois alunos inseridos em uma turma de 4º ano do Ensino Fundamental I, articulando teoria e prática na atuação colaborativa junto à professora do ensino comum, à professora especializada e à pedagoga, profissionais que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Como procedimentos metodológicos, foram utilizados a observação participante em todos os espaços de aprendizagem da unidade de ensino, entrevistas semiestruturadas com a professora do ensino comum, a professora especializada e a pedagoga que atua com os alunos dos anos iniciais e a atuação em contexto com trabalho colaborativo com a professora da sala de aula com registros realizados no diário de bordo, fotografias e áudios. As reflexões estiveram apoiadas em Lev Semenovitch Vigotski e Norbert Elias por rejeitarem o sujeito abstrato do conhecimento e insistirem na necessidade de considerá-lo imerso no social e na linguagem. Tanto Elias (1994) como Vigotski (1989) são autores que adotam a ideia de desenvolvimento como processo central de suas teorias e a ênfase nas inter relações dos indivíduos concretos. Portanto, este estudo propõe uma postura pedagógica que conjectura uma concepção de homem que permite compreender os processos de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos público-alvo da Educação Especial. Apoiamo-nos nas concepções de língua, símbolo linguístico, palavra e fala e suas implicações nos processos de individualização/internalização, conforme desenvolvido nas obras desses dois autores. Como resultado, percebemos a importância de todos os profissionais da escola envolvidos no processo de inclusão e suas relações de interdependências. Os principais resultados deste estudo nos mostram que as práticas colaborativas precisam ser ressignificadas e que a inclusão é um processo, onde o respeito à diversidade precisa ser garantido. Concluímos nossa pesquisa mostrando que o trabalho colaborativo tem se mostrado como uma prática que, associada às formações continuadas e a aplicabilidade das legislações vigentes, proporciona uma inclusão escolar que garante o desenvolvimento dos alunos no processo educacional.
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DEFICIÊNCIA, DISCAPACIDAD E INCLUSÃO: PRODUÇÃO DE SENTIDOS NAS FIGURAÇÕES EM CONTEXTOS UNIVERSITÁRIOS

SILVA, R. R. E. 21 June 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:37:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12406_Rayner Raulino e Silva, 2018..pdf: 2163111 bytes, checksum: e354afd7b211e07cc61286d769751881 (MD5) Previous issue date: 2018-06-21 / A fim de procurar respostas sobre o processo social de inclusão no ensino superior, este estudo teve por objetivo geral analisar os sentidos produzidos sobre a inclusão e/ou exclusão de alunos com deficiência, discapacidad com base nas narrativas dos sujeitos e documentos pesquisados no contexto acadêmico da Universidade Federal do Espírito Santo (campus Goiabeiras-Vitória) e da Universidade Veracruzana (campus Xalapa/VC-México). Para subsidiar teoricamente essa investigação, amparou-se na teoria sociológica processual de Norbert Elias (1993, 1994, 2001, 2006, 2011, 2014), principalmente na noção de indissociabilidade entre indivíduo e sociedade, e nos conceitos de figuração e interdependência. Este trabalho está ancorado na natureza de uma pesquisa qualitativa, delineado como o método do estudo comparado, sendo subdivido em três fases para a coleta dos dados: na primeira fase, procedeu-se a um levantamento bibliográfico acerca dessa temática na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBCT), no Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no Sistema de Información Científica Redalyc Red de Revistas Científicas de América Latina e Caribe, España y Portugal e nas bibliotecas das duas IES investigadas, totalizando 51 trabalhos analisados; a partir da primeira fase e articulado a ela, destaca-se a legislação e documentos sentidos sobre o processo inclusivo no contexto universitário, bem como o número de matrículas do público-alvo desta pesquisa, movimento que se constituiu na segunda fase desta investigação; na terceira fase, houve entrevistas semiestruturadas com universitários, professores e profissionais das duas IES, totalizando 27. Assim, conclui-se que os documentos articulados com as narrativas dos indivíduos entrevistados apontam que nas últimas décadas, principalmente no fim do século XX, tivemos algumas mudanças nas relações entre os indivíduos, e um novo paradigma adentra o debate da inclusão, trazendo o debate da diversidade de pessoas. Porém, ainda vigora uma diferenciação entre o biológico e o social, para definir o conceito de deficiência/discapacidad. Essas transformações estão presentes, mas não possuem uma direção a ser definida, pois a presença de alunos com deficiência/discapacidad tem produzido diferentes noções sobre a função da educação universitária, função do ser professor. Essas diferentes noções têm influenciado os modos de cadência no processo inclusivo. Elias (2006, p. 216-217) nos ajuda a pensar que todo desenvolvimento continuado intencional e planejado está entrelaçado a um desenvolvimento mais abrangente não-planejado.
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NÃO Basta Ser Surdo para Ser Professor: As Práticas Que Constituem o Ser Professor Surdo no Espaço da Inclusão

CARVALHO, D. J. 31 March 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:37:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9756_merged.pdf: 2958311 bytes, checksum: 7842a32da452170f223541c79f09e50e (MD5) Previous issue date: 2016-03-31 / Esta dissertação tem como argumento principal ―não basta Ser Surdo para ser professor‖. Ser surdo não pode ser a ÚNICA condição para que o sujeito possa advogar para si o ensino de Libras. É necessário assumirmos uma outra linguagem para pensar a docência do sujeito surdo de outro modo. A ideia é propor que a palavra SURDO não adjetive o professor, mas sim, que Surdo seja substantivo e que a docência seja uma prática dentre outras possíveis. Ou seja, ―o surdo que é professor‖. Apesar dessa condição facilitar a inserção do surdo (de professor e de vida) nesse mercado de trabalho (o da educação), o mesmo não pode deixar de se exigir (a si mesmo) a qualificação docente, até mesmo para que assuma o papel de docente para além de Ser Surdo. Tendo essa reflexão em vista, este trabalho questiona como o Estado vem incorporando os surdos no espaço escolar por meio das políticas de inclusão e analisa a história sob a ótica de como, em nosso tempo, tornou-se possível a formação do surdo como professor de Libras e, também, analisa os fatos que estabeleceram o interesse do Estado em governar os surdos por meio da identidade no exercício da docência, o que possibilitou investimentos de formação e contratação compulsória. Professores surdos são contratados para ocupar os espaços específicos da inclusão, como o espaço para atendimento educacional especializado (AEE) para discentes surdos. Este trabalho aborda como base teórica o conceito de governamentalidade de duas ferramentas analíticas: práticas de governamento e de subjetivação, a partir da perspectiva teórico-metodológica inspirada nos Estudos Foucaultianos. Essas práticas são utilizadas nesta pesquisa para visualizar o campo da inclusão, em que o Estado promove politicas para que os Professores Surdos sejam conduzidos a atuação no ensino de Libras. A metodologia de pesquisa adotada envolve a análise de práticas de subjetivação dos professores surdos por meio da análise das narrativas de experiências dos professores surdos, utilizando-se de três eixos principais de analise: subjetividade resistente, a subjetividade salvacionista e a subjetividade docente. Como conclusão, este trabalho propõe um outro olhar sobre a função de ser professor de Libras e o papel de despertar o interesse do discente surdo pela matéria e não pela identidade do Ser Surdo.
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NTERDEPENDÊNCIA e Colaboração em Contextos Escolares Inclusivos

ZIVIANI, M. C. N. 09 June 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:37:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9902_MARIZA CARVALHO NASCIMENTO ZIVIANI.pdf: 1311792 bytes, checksum: b578d1d4a45630c95a20b92a4a1ee895 (MD5) Previous issue date: 2016-06-09 / Esta pesquisa teve como objetivo principal analisar as inter-relações do professor de ensino comum e do professor especialista em Educação Especial em um contexto escolar de escolarização de estudantes em situação de deficiência intelectual, considerando a política educacional implementada no município de São Mateus/ESBRA. Sendo, nessas inter-relações, as interdependências e colaboração, foco de nossas análises. Tomamos como referência os pressupostos da Sociologia Figuracional, elaborada no conjunto das obras de Norbert Elias, considerando os conceitos e noções do processo civilizador, figurações e interdependências. No que se refere a políticas e práticas desenvolvidas na Educação Especial, numa perspectiva inclusiva, buscamos conhecer as produções da legislação e dos serviços ofertados pelo município. O nosso caminho metodológico perpassou pela pesquisa de natureza qualitativa, e nos baseamos na pesquisa-ação colaborativocrítico. Como instrumento de coleta de dados, utilizamos a observação, questionários semiestruturados e a construção de práticas colaborativas no contexto de uma escola que conta com a matrícula e presença de estudantes em situação de deficiência intelectual. Os principais apontamentos nos permitem reiterar que a implementação de práticas de colaboração entre os professores de ensino comum e o professor especialista, tendem repercutir positivamente na consecução de práticas pedagógicas e contribuir no processo de constituição de saberes docentes mais qualificados às demandas da escolarização de estudantes com deficiência intelectual. No estudo realizado, contudo, tanto a professora do ensino comum, quanto à professora especialista encontram-se numa dinâmica em que as ações ocorrem muito mais no âmbito individual, marcado por restritas iniciativas de constituir um movimento de (re) criação de oportunidades para construção de elos e práticas em benefício da escola como inclusiva. Constatamos que, salta aos olhos, a ausência de uma organização escolar que permita aos profissionais acima citados, e demais profissionais da escola, momentos que possam discutir para que possivelmente seja construído um espaço que conjugue a coletividade. Sendo o fator tempo justificado para tais ausências como um condicionante para a desqualificação da educação escolar. Reconhecemos ser esse um processo lento e complexo, tanto na figuração da escola, quanto no âmbito municipal, pois exigirá um movimento de permissão, em que cada indivíduo entre no jogo, permitindo assim mudar de posição, refazer caminhos, ora recuar, ora avançar, mas envolver-se com o jogo.
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Uma análise das políticas públicas de inclusão digital nos municípios da Grande Vitória/ES

MANTOVANI, A. 26 June 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:38:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10985_Dissertacao_Mestrado_PPGGP_UFES_AILTON_MANTOVANI20180417-84230.pdf: 1725497 bytes, checksum: 34bdfb420c6dc60123813d185db76d25 (MD5) Previous issue date: 2017-06-26 / Este trabalho visa estabelecer uma análise sobre as políticas públicas de inclusão digital implantadas nos municípios que compõem a Região Metropolitana da Grande Vitória/ES, a partir de elementos contextuais e objetivos e sob o olhar dos mecanismos de inclusão social. A fim de firmar os parâmetros de análise, procurou- se evidenciar o contexto da formação conceitual do termo exclusão digital e as abordagens para seu tratamento, principalmente aquelas globalmente reconhecidas, bem como as adotadas pelo governo federal brasileiro. Nessa busca, foram destacadas semelhanças e distinções entre a exclusão social e a exclusão digital e foi traçada uma revisão histórica do desenvolvimento das políticas públicas de inclusão digital no Brasil. Restou estabelecida a ideia de que a inclusão digital deve ser entendida como disponibilização de acesso, alfabetização digital e apropriação das tecnologias visando a inclusão social. Além disso, foram reveladas as visões a partir das quais o governo federal brasileiro decidiu implantar suas políticas públicas. O estudo aprofunda-se na identificação das iniciativas de inclusão digital implementadas pelas municipalidades em seu território e dos problemas enfrentados nesse processo. Constatou-se que as políticas públicas de inclusão digital, nos municípios estudados, sofrem os mesmos problemas das políticas sociais brasileiras: a fragmentação, a descontinuidade administrativa e a alta dependência dos recursos de origem federal. Os municípios apresentaram uma grande disparidade no que se refere ao número e abrangência das medidas inclusivas, agravada pela evidente insciência do gestor público quanto ao conceito e à utilidade da inclusão digital. Finalmente, foi identificada a falta de indicadores disponíveis para medir exclusão e inclusão digital, o que revela a necessidade de se desenvolver indicadores para avaliar a inclusão social alcançada através da implementação de ações de inclusão digital. Palavras-chave: Inclusão digital; Políticas públicas; Tecnologias da Informação e Comunicação; Exclusão digital; Exclusão social.
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Situação do aluno surdo em classe regular Na ótica de professores de algumas disciplinas do ensino médio de uma escola estadual de São Paulo

POLIDORO, Elisabete Aparecida Pinto January 2008 (has links)
A inclusão de alunos surdos em salas comuns tem aumentado consideravelmente. Essas pessoas que antes eram excluídas da escola regular, hoje fazem parte dela. Saber como o professor enfrenta esse desafio, como desenvolve seu trabalho em sala de aula, que meios utiliza para mediar o conhecimento e que apoio recebe para participar do processo de inclusão, foi o objetivo desta investigação. Fundamentou- se nos referenciais teóricos de autoridades no assunto, dentre as quais Masini, Mazzotta, Moura, Rosa & Rosa. O procedimento metodológico foi basicamente qualitativo, baseado nas diretrizes de Ludke e André. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário contendo oito perguntas abertas, cujas respostas constituíram o referencial para analisar as condições do aluno surdo nas interações cotidianas da sala de aula. Foram organizados oito quadros, confeccionados a partir de categorias definidas pelas questões do questionário e das respostas dos entrevistados. Os dados mostraram que, na ótica dos professores do Ensino Médio da rede regular de ensino, por falta de informações, falta de apoio especializado e falta de uma política educacional centrada no atendimento adequado aos alunos surdos, as condições oferecidas a tais não propiciam sua inclusão escolar.
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Práticas de letramento de alunos surdos em contexto de escola inclusiva

SCHELP, Patrícia Paula January 2008 (has links)
A presente pesquisa investiga o uso social da leitura e da escrita, o letramento, em uma classe específica de surdos, no contexto de uma escola inclusiva. Foi investigado se a linguagem escrita é utilizada de forma significativa pelos surdos de forma a instituí-los como sujeitos letrados. Tal objetivo foi estabelecido pela constatação de que a maioria dos surdos apresenta dificuldades para atribuir sentido ao que lê, ou seja, aprendem as técnicas de codificação e decodificação, mas possuem dificuldades em significar, interpretar e compreender um texto. A abordagem metodológica privilegia os registros etnográficos coletados nas atividades rotineiras de uma escola regular que oferece atendimento a pessoas surdas. Além do diário de campo, onde são registradas as rotinas de sala de aula e as atividades dos surdos, os materiais desses alunos foram analisados na perspectiva de compreender o processo de significação da escrita; também são utilizadas gravações em vídeo de intervenções feitas com os alunos, entrevistas e questionário com as professoras. O letramento aborda aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema de escrita e suas conseqüências para as pessoas que vivem e interagem na sociedade, está baseada no uso da escrita, mesmo àqueles não-alfabetizados. Os resultados da pesquisa indicam que os eventos de leitura e de escrita em sala de aula consistem de atividades que não contemplam as funções sociais da leitura e da escrita e que as atividades em sala de aula são propostas de forma descontextualizada, ou seja, a ênfase se dá no ensino de vocábulos isolados. Constata-se assim que o letramento não está ocorrendo de forma significativa para esses alunos surdos.
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A criança surda e seus interlocutores num programa de escola inclusiva com abordagem bilíngüe

TURETTA, Beatriz Aparecida dos Reis January 2006 (has links)
O presente trabalho aborda a problemática da educação oferecida às crianças surdas e busca discutir as possibilidades de articulação entre iniciativas de educação bilíngüe e de inclusão escolar para esses alunos. A pesquisa aqui relatada focaliza uma instituição de educação infantil da rede pública que desenvolve um programa com esse duplo propósito, propiciando ao aluno surdo a interação com educadores ouvintes - professora, intérprete e outros profissionais - e um educador surdo, além da convivência com parceiros ouvintes e surdos. O estudo deu ênfase ao papel da linguagem na formação da criança, referenciando-se em autores que assumem a corrente histórico-cultural e/ou a perspectiva enunciativo-discursiva na investigação da educação de surdos. O objetivo específico foi analisar os modos pelos quais as crianças surdas envolvem-se nas relações interpessoais e na comunicação com os diversos interlocutores presentes na sala de aula, em particular com os adultos educadores, cujos papéis são diferentes no que concerne ao trabalho pedagógico e aos compromissos com o aluno incluído. Os procedimentos abrangeram filmagens de atividades em classe, entrevistas com educadores e anotações de campo sobre outros aspectos de interesse. As análises indicam algumas limitações das possibilidades de interlocução das crianças surdas, vinculadas aos tipos de atividades desenvolvidas (como canto/música e conto de história) e, sobretudo, à demanda de atenção visual decorrente da presença de diferentes educadores, com posições distintas em sala de aula. Quanto a esse segundo apontamento, ficaram evidenciados encontros e desencontros no que diz respeito aos papéis da professora, da intérprete e do educador surdo, além de ambigüidades na atribuição de responsabilidade a cada um em termos da atuação pedagógica. Diante desses interlocutores adultos (além de outros, menos regularmente presentes), as crianças surdas respondiam de maneiras variadas, mas geralmente reveladoras de dificuldades tanto para escolher “para quem” e “quando” olhar, como para compreender e participar das atividades em ocorrência. Considerando essas experiências das crianças e o tempo insuficiente de atividades adicionais exclusivas para o grupo de surdos, nota-se que as condições ainda não lhes permitem um bom ritmo de aquisição da língua brasileira de sinais. No fechamento do texto são salientados os méritos do programa e os vários avanços efetivados; ao mesmo tempo, são apontados problemas sugeridos pelos achados. Esses problemas, embora não possam ser enfrentados apenas no âmbito de decisão da equipe coordenadora e da escola, em razão especialmente das políticas de redução de custos e da disposição de instâncias educacionais superiores, sugerem a necessidade de mudanças urgentes, para evitar o risco de manter as metas da educação bilíngüe em posição de subalternidade às da educação inclusiva entendida como atendimento na escola regular.

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