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Mortalidade infantil e desigualdade social em São Paulo / Infant Mortality and Social Inequality in São PauloCarlos Eugenio de Carvalho Ferreira 17 December 1990 (has links)
A questão da mortalidade Infantil continua sendo um dos mais graves problemas sociais. A demonstração do Interesse por esse tipo de estudo não se limita ao âmbito do debate acadêmico, está presente no cotidiano daqueles que atuam no Interior das intituições governamentais voltadas para o planejamento e para a avaliação de prioridades no conjunto das políticas públicas. Embora os progressos na área de stlúde tenham contribuído pera uma redução importante nos riscos de morte de crianças menores de um ano em São Paulo, sua incidência ainda continua elevada em relação aos países que alcançaram níveis mais favoráveis. Além disso, o processo desigual da redução da mortalidade, que determina um avanço mais rápido em alguns setores da sociedade e um maior atraso em outros, reproduz a existência de importantes diferenciais sócio-econômicos da mortalidade infantil. A inclusão de uma histórla de nascimentos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 1984 propiciou a análise das probabilidades de morte infantil definidas no tempo e detalhadas por idade, segundo um conjunto de variáveis sócio-econômicas e demográficas. Este trabalho tem por base empírica este conjunto de informações e representa um esforço no sentido de analisar e discutir aspectos significativos dos padrões e diferenciais de mortalidade infantil, estimados diretamente a partir da história de nascimentos. Com isto, avençamos na compreensão da influência de fatores sócio-econômicos e demográficos nos níveis e tendências da mortalidade Infantil no Estado de São Paulo. A análise foi dividida em três capítulos principais: a influência de fatores sócio-econômicos sobre a mortalidade infantil, a influência de fatores demográficos e os efeitos da queda da fecundidade sobre a mortalidade infanlil em São Paulo. Primeiramente, são analisados os efeitos da instrução materna e da renda familiar. Em seguida, são abordados os efeitos do saneamento básico através da análise do tipo de abastecimento de água, com ou sem cananalização interna e do tipo de esgotamento sanitário controlando-se o uso da instalação sanitária. A partir daí, desenvolve-se uma análise da innuência simultânea da instrução, renda e saneamento. A variável cor materna é analisada individualmente e em conjunto com as demais variáveis sócio-econômicas. Por último, exploram-se as informações sobre aleitamento materno, procurando-se analisar as mudanças de frequência e a influência sobre a mortalidade infantil. O tema seguinte aborda a influência das variáveis demográficas: idade materna, ordem de nascimento, intervalo intergenésico e sexo. As variáveis são analisadas isoladamente e, em seguida, reunidas em um modelo multivariado para a análise simultânea dos efeitos. Finalmente, são analisados os efeitos recentes da queda da fecundidade sobre a mortalidade infantil, discutindo-se as tendências temporais da estrutura dos nascimentos segundo a ordem de nascimento, idade da mãe e intervalo intergenésico e suas influências sobre a mortalidade infantil. Os resultados obtidos salientam os efeitos diferenciados de algumas destas variáveis sobre o fenômeno estudado. / Infant mortality has remained as one of the most dramatic social problems and, therefore, has emerged as a rising point of analysis not only in the ambit of intrinsec academia interest but also as a concern for the govemment\'s future development goals. In fact, mortality studies have been more and more demanded by govemmental institutions which deal with planning and evaluation of the priorities in terms of pubfic policies to be put into effect. Despite some improvement in health, which has lead to a reduction in the risk of infant deaths in São Paulo, the levet of infant mortallity is still considerably higher than that estimated for developed countries. Moreover, the inequality of the process of mortality decline, which determines a more dramatic pace of improvement in some sectors than in others; reflects the existence of important socioeconomic differentials in infant mortality. The inclusion of a birth history in the 1984 National Household Survey (PNAD-84) gives rise to a possibility of analysing probabilities of infant deaths defined in a time scale and detailed by age, according to a set of socioeconomic and demographic variables. This study is undertaken on the basis of these empirical information, and represents an effort to discuss some significant aspects of patterns and differentials of infant mortality directly estimated from birth histories. With this, we bring forward the comprehension of the influence of socioeconomic and demographic factors on the levels and trends of infanl mortality in the State of Sao Paulo. The analysis of the determinants of infant mortalily is divided in three chapters. The first is concerned with socio-economic factors. The efects of maternal education and family income are studied. Subsequently the analysis turns to a discussion of the effects of basic sanitation, considering the sources of water supply - houses with or without piped water - and the kind of sewerage disposal. Education, income and sanitation are incorporated next in the anlysis, in order to obtain a better understanding of their simultaneous effects on infant mortality. The effect of mother\'s color studied both in itself and in conjunction with the other socio-economic variables. Information on breastfeeding is also included with the aim of analysing the pattern of breastfeeding behavior and its influence on infant mortality. The second chapter deals with the following demographic variables: maternal age, birth order, birth interval and sex of infant. These variables are first considered separately and then included in a multivariate model in order to understand their simultaneous effects on infant mortality. Finally, the third chapter studies the effects of fertility decline on infant mortality. The trends in birth composition according to birth order, mother\'s age and birth interval and their influence on infant mortality are analysed. The results shows that some of the studied variables have a diferentiated effect on infant mortalily.
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Dimensões regionais da mortalidade infantil no Brasil / Regional dimensions of infant mortality in BrazilAna Maria Bonomi Barufi 12 February 2010 (has links)
O desenvolvimento pode ser estudado sob diversas perspectivas. Dentre estas, destaca-se a de Amartya Sen, na qual o objetivo maior de uma política de desenvolvimento é o de expandir a liberdade de escolha dos indivíduos. Partindo da ideia de ampliação das capabilities, define-se uma das dimensões consideradas como essenciais, a saúde, mais especificamente a mortalidade infantil, como objeto de estudo. Um dos papéis do Estado deve ser o de garantir a provisão de serviços de saúde para todos os indivíduos, já que ela pode ser classificada como um bem meritório. Em busca dos determinantes do padrão regional recente da mortalidade infantil no Brasil, utiliza-se o modelo de determinantes proximais proposto por Mosley e Chen (1984), no qual os fatores socioeconômicos influenciam indiretamente o resultado observado da variável de interesse. No Brasil, houve uma redução expressiva dos níveis de mortalidade infantil nas últimas décadas, mas ainda assim persiste uma intensa desigualdade regional. Com o objetivo de comparar os resultados alcançados localmente no país, é necessário incluir a dimensão espacial em um modelo econométrico para que os problemas decorrentes da dependência espacial possam ser evitados. Após utilizar o filtro espacial para tanto, estimando cross-sections para 1980, 1991 e 2000, o trabalho conclui que a infraestrutura de saúde, enquanto medida pelo número de leitos e de estabelecimentos perdeu importância na explicação do padrão da mortalidade infantil ao longo do tempo. Em contrapartida, as variáveis socioeconômicas tornaram-se mais relevantes e significativas. A implicação mais direta disso é que futuras políticas devem buscar melhorar o acesso das famílias aos serviços públicos de saneamento, reduzir a pobreza e a desigualdade e aumentar o nível educacional da população. Ou seja, o estímulo à prevenção familiar contra problemas que possam ocasionar a morte prematura torna-se cada vez mais essencial. / Development can be understood from many perspectives. Among those, the one proposed by Amartya Sen states that a development policy should aim at expanding the freedom of individuals, and this goal can be achieved by the expansion of capabilities. With this conceptual framework in mind, health, more specifically infant mortality, is chosen as a measure of development and as the object of study. The Government should guarantee the provision of health services, as they consist in meritory goods. Mosley and Chen (1984) propose a theoretical framework to study infant mortality based on the proximal determinants, in which the socioeconomic factors affect the result observed indirectly. In Brazil there has been a substantial reduction of the average levels of infant mortality rates in the last decades. However, there is still a significant regional inequality. Econometric models for 1980, 1991 and 2000 are estimated including a spatial filter in order to account for the spatial dependency observed in the data. The study concludes that health infrastructure lost its explanative power for the differences in infant mortality rate among the localities. On the other hand, socioeconomic variables have become more relevant and significant. It means that future public policies must try to improve the access of the families to public facilities, reduce poverty and inequality and improve educational levels. Therefore, the family-based prevention against health problems should be stimulated, helping to avoid premature death
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Mortalidade neonatal no municÃpio de Fortaleza CearÃ: evoluÃÃo e fatores de risco entre 2004 e 2008 / Neonatal mortality in Fortaleza Ceara: evolution and risk factors between 2004 and 2008Luiz Carlos Batista de Souza 24 August 2010 (has links)
A mortalidade infantil e seus componentes continuam sendo um parÃmetro importante para se avaliar a melhoria das condiÃÃes de saÃde das crianÃas. Objetivos: a) Determinar a evoluÃÃo da mortalidade infantil e neonatal e das variÃveis preditoras associadas aos nascimentos e Ãbitos neonatais no MunicÃpio de Fortaleza no perÃodo de 2004-2008; b) Analisar a relaÃÃo entre tipo de parto, peso ao nascer e idade gestacional dos nascimentos de crianÃas ocorridos no mesmo perÃodo. MÃtodo: estudo de sÃrie temporal. Todos os nascimentos vivos ocorridos no municÃpio de Fortaleza registrados no Sistema de InformaÃÃes de Nascidos Vivos e todos os Ãbitos neonatais provenientes do Sistema de InformaÃÃes de Mortalidade, no perÃodo de 2004 a 2008. Os dados foram obtidos por meio do acesso eletrÃnico aos relatÃrios do Tab Net, no site oficial da Secretaria de SaÃde do MunicÃpio de Fortaleza. TambÃm foram estudados os Ãbitos de menores de um ano de idade. Foram calculados os valores absolutos e suas proporÃÃes das variÃveis preditoras para nascimentos e Ãbitos para cada ano de estudo. Teste de qui-quadrado de tendÃncia foi calculado com base no programa Epi-info 6.04d. A variaÃÃo de proporÃÃo entre o ano de 2004 e o de 2008 para todas as variÃveis estudadas foi determinada. Para analisar as variaÃÃes das proporÃÃes dessas variÃveis foi utilizada a ferramenta comparaÃÃo de proporÃÃes, qui-quadrado de tendÃncia, calculado no comando Stat Calc do programa Epi-info 6.04d. Resultados: Ocorreu reduÃÃo da mortalidade infantil em Fortaleza de aproximadamente 17% (3,4% ao ano) para Mortalidade Neonatal a reduÃÃo foi de 15%, mantendo-se em 17,8%O, reduÃÃo que nÃo alcanÃou significÃncia estatÃstica (p=0,18). Maior reduÃÃo foi verificada para o componente neonatal tardio (30% vs 9,1%). A contribuiÃÃo da mortalidade neonatal para a taxa de Mortalidade Infantil alcanÃou 68% no Ãltimo ano estudado. O grupo de variÃveis preditoras para nascimentos com melhor desempenho no perÃodo foi: Apgar no quinto minuto menor do que sete escolaridade materna e ocorrÃncia de gravidez na adolescÃncia, para as mÃes residentes em Fortaleza. Para as mÃes nÃo residentes, a melhora foi menor e expressa na escolaridade, Apgar no quinto minuto e ocorrÃncia de gravidez na adolescÃncia. No que se refere Ãs mÃes adolescentes, mudanÃas positivas ocorreram nos seguintes indicadores: Apgar no quinto minuto, escolaridade materna, baixo peso ao nascer e reduÃÃo no prÃ-natal incompleto ou ausente. Partos cesarianos aumentaram em 15% para toda amostra, sendo que na Ãrea privada tais Ãndices alcanÃaram 89,8%. ConclusÃo: No perÃodo estudado ocorreu queda da Mortalidade Infantil de 17%; o componente neonatal precoce praticamente se manteve inalterado. Melhora
expressiva ocorreu para as seguintes variÃveis preditoras dos nascimentos e Ãbitos: escolaridade materna, reduÃÃo nos partos em adolescentes, Apgar no quinto minuto menor que sete.
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Fatores de risco para o óbito infantil evitável no município de Piracicaba, estado de São Paulo, Brasil / Risck indicators for prevent infant mortality in Piracicaba city, São Paulo state, BrazilSilva, Sandra Maria Cunha Vidal e, 1951- 25 August 2018 (has links)
Orientadores: Glaucia Maria Bovi Ambrosano, Karine Laura Cortellazzi / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-25T14:45:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O óbito evitável é estabelecido como evento sentinela que permite avaliar a assistência materno-infantil. Esse estudo teve como objetivo identificar os fatores de risco para o óbito infantil evitável do Município de Piracicaba, SP, visando à redução do Coeficiente de Mortalidade infantil. Trata-se de um estudo transversal, analítico, com base em arquivos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e nascidos vivos (SINASC). Numa população de 34284 nascidos vivos, selecionou-se uma amostra sistemática de 4402 crianças que não evoluíram para óbito no período estudado e do total de 360 óbitos, estudou-se 272 crianças que morreram por causas evitáveis, excluindo 88 óbitos classificados como não evitáveis. A amostra foi dimensionada assumindo um nível de confiança de 95% um erro de amostragem de 5%, poder do teste de no mínimo 80% com nível de significância de 5% nas associações do óbito infantil e as variáveis independentes. As variáveis independentes foram agrupadas em 4 blocos hierárquicos segundo o modelo proposto por Lima et al (2008) e testadas de forma sequencial. No bloco 1 foram incluídas as variáveis relativas aos fatores sociodemográficos, no bloco 2 as variáveis relacionadas as carac¬terísticas maternas, no bloco 3 as referentes à assistência ao Pré-natal e Parto e no bloco 4 as de condições de saúde do recém-nascido e atenção neonatal. Inicialmente foram realizadas as análises descritivas dos dados e a seguir foram estimados modelos de regressão logística múltipla hierarquizada pelo procedimento PROC GENMOD do programa estatístico SAS, considerando a distribuição binomial e a função de ligação logística. O critério de permanência das variáveis no modelo foi o valor de p?0,05. Os ajustes dos modelos foram avaliados pelo critério "Quasi Likelihood Under Independence Model Criterion" (QIC). Verificou-se que crianças menores de 1 ano com mães residentes em bairro com renda média familiar menor que 4 salários, com idade menor ou igual a 19 anos, com mais de um filho vivo, com mais de 2 filhos mortos, crianças com baixos índices de APGAR no 5º minuto e baixo peso ao nascer tiveram maior chance de óbito evitável. Verificou-se também que as mortes infantis podem ser evitadas por diagnóstico e tratamento precoce das intercorrências na gravidez, melhorias na assistência ao pré-natal. Planejar ações focadas nos fatores de risco descritos, propondo uma linha de cuidado, nos moldes da Rede Cegonha, pode contribuir para reduzir os óbitos evitáveis / Abstract: Preventable infant deaths are established as a sentinel event that must be investigated in order to evaluate the parent-child assistance program and repair possible faults in this process. This study aims to identify the risk indicators of preventable infant deaths targeting on the reduction of the infant mortality coefficient in Piracicaba city ¿ São Paulo state. It is a transversal study that was based on the infant mortality information system (SIM) and on the born alive information system (SINASC). Preventable infant deaths were the response variable. From a population of 34,284 liveborn infants, it was collected a systematical sample of 4,402 liveborn infants. For the group of dead infants, from a total of 360 deaths, it were selected 272 babies that have died by preventable causes. The sample was dimensioned assuming a reliable risk of 95%, sample error of 5%, test power of 80% at minimum, with a significance of 5% in the associations of child mortality and the independent variable. The independent variables were grouped in 4 hierarchal segments, according to the model proposed by Lima et al (2008) and tested in a sequential form. Segment 1 has included variables related to socio-demographic factors. Segment 2 grouped those related to mother¿s characteristics. Segment 3, those referring to pre-born and birth assistance care and, segment 4, those related to babies¿ health conditions and newborn baby care. Applied descriptive analysis of data and, after that, it were estimated logistical multiple regression models ordered by the PROC GENMOD proceeding of the SAS statistical program, considering the binominal distribution and the logistical function links. Permanence criteria in the model were of p?0.05 to the variable. Model adjustments were evaluated by the criteria "Quasi Likelihood Under Independence Model Criterion" (QIC). It was concluded that infants born to mothers living in low-income neighborhoods, aging ? 19 years, having more than one live infant, more than 2 dead infants, babies with an Apgar score lower than 5 and low birth weight babies have a higher risk of preventable death at the first year of life. Infant deaths can be prevent by diagnostic and early treatment of pregnancy complications, also by improving the pre-birth health assistance program. Plan actions focused on the risk factors described, by proposing a line of care like the lines of "stork network", may contribute to the reduction of avoidable deaths / Mestrado / Odontologia em Saude Coletiva / Mestra em Odontologia em Saúde Coletiva
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Neurodevelopment at 3 Years in Neonates Born by Vaginal Delivery versus Cesarean Section at <26 Weeks of Gestation: Retrospective Analysis of a Nationwide Registry in Japan / 在胎26週未満で出生した新生児の分娩様式による3歳時神経発達予後の比較: 日本の全国レジストリを利用した後方視的解析Kimura, Takeshi 27 July 2020 (has links)
京都大学 / 0048 / 新制・課程博士 / 博士(医学) / 甲第22690号 / 医博第4634号 / 新制||医||1045(附属図書館) / 京都大学大学院医学研究科医学専攻 / (主査)教授 古川 壽亮, 教授 滝田 順子, 教授 万代 昌紀 / 学位規則第4条第1項該当 / Doctor of Medical Science / Kyoto University / DFAM
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Why Breastfeed? Understanding the Factors that Influence Women to Breastfeed in Southeast Fort WorthJimenez, Lesley S. 05 1900 (has links)
Today breastfeeding is a common conversation with the ever-growing holistic movement and the effort to 'go green' as demonstrated by the proliferation of the organic food industry in recent years within the United States. Breastfeeding may reduce poor health outcomes including infant morbidity and mortality. Infant mortality is a priority in Tarrant County within southeast Fort Worth as defined by this project’s client Healthy Moms – Healthy Babies – Healthy Community. The purpose of this research was to identify the contextual factors that influence breastfeeding decisions among the zip codes in southeast Fort Worth in which infant mortality is greatest. In analysis of the data among breastfeeding mothers and stakeholders, support was the greatest contribution to successful breastfeeding.
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Understanding the Social and Cultural Factors Related to African American Infant Mortality: a Phenomenological ApproachBarnes, Glenna Lebby 10 August 2010 (has links)
Indiana University-Purdue University Indianapolis (IUPUI) / Twice as many African American infants die each year when compared to white infants. While infant mortality rates have declined for all ethnic groups in the United States over the past fifty years, the racial gap has remained persistent, and is not fully understood despite numerous quantitative studies. The purpose of this study was to understand the lived experiences of African American women in relationship to the black gap in infant mortality. Thirteen African American women participated in either a focus group or in–depth interviews. Women were asked to use their life experiences to identify factors that would increase the understanding of African American infant mortality. Several themes emerged indicating that the experience of stress and racism are constant factors in African American women’s lives and are inseparable from their pregnancy experience.
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Excess Fertility and Infant Mortality in Sub-Saharan AfricaWencak, Jason P. 27 August 2013 (has links)
No description available.
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Association of Malaria Control Methods and Healthcare Access among Pregnant Women in the Democratic Republic of the CongoHardee, Angelica 16 June 2017 (has links)
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Urbanization and Public Health: A Study of the Spatial Distribution of Infant Mortality in Baltimore, Maryland, 1880Hinman, Sarah E. 19 August 2002 (has links)
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