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Variação temporal na coesão grupal de macacos-prego (Sapajus nigritus) na Mata Atlântica / Temporal variation in capuchin monkeys (Sapajus nigritus) group cohesion in Carlos Botelho State Park, São Paulo

Luccas, Vitor Rodrigues 15 April 2016 (has links)
Grupos de primatas podem ser caracterizados quanto à organização social, que diz respeito a tamanho, razão sexual e dispersão espaço temporal entre os indivíduos. A dispersão refere-se à distância mantida entre os membros de um grupo social. A variação na distância entre os indivíduos permite ao grupo se adaptar de forma dinâmica à flutuação na distribuição de riscos e recursos no ambiente, e também é uma importante característica de uma dinâmica de fissão e fusão. Trabalhos realizados com macacos-prego em área de Mata Atlântica sugerem que eles podem forragear em subgrupos em resposta à diminuição na oferta e distribuição das fontes de alimento, mas nenhum estudo abordou, de forma quantitativa, a variação na dispersão do grupo, medida como distância interindividual. A presente pesquisa teve o objetivo de investigar a variação temporal da distância entre os indivíduos de um grupo de macacos-prego (Sapajus nigritus), e suas relações com o orçamento de atividades, distâncias percorridas e limite de dispersão, em área de Mata Atlântica, o Parque Estadual Carlos Botelho (PECB). Investigamos as seguintes hipóteses: (1) o comportamento dos indivíduos influencia a variação da distância entre eles, (2) a distância percorrida pelo grupo varia conforme a distância entre os indivíduos e (3) o risco de predação limita a distância máxima mantida entre os indivíduos do grupo. Entre dezembro de 2013 e maio de 2015, foi estudado um grupo de S. nigritus composto por quatro adultos, três jovens e um infante. O esforço de campo total foi de 501h01min, totalizando 172h45min de contato com o grupo. Para medir a dispersão, as coordenadas da localização dos dois indivíduos mais distantes entre si foi obtida com auxílio de dois aparelhos de GPS a cada varredura. Uma análise de séries temporais mostrou variação na dispersão do grupo ao longo do tempo, inclusive entre as varreduras, sugerindo uma dinâmica de fissão e fusão fluida. Apesar dessa variação, o grupo teve uma tendência em modular a distância entre os membros da unidade social, voltando sempre a uma medida de tendência central, que foi de 36 metros. Uma análise de função de transferência indicou que o grupo ficou mais disperso quando estava se alimentando de frutos do que em outras atividades. Não houve correlação entre a dispersão e a distância percorrida pelo grupo entre cada varredura. Os resultados obtidos corroboraram a hipótese 1. A distância entre os indivíduos do grupo variou de acordo com o comportamento, aumentando quando os animais estavam se alimentado de frutos, provavelmente como forma de diminuir a competição alimentar. As hipóteses 2 e 3 foram rejeitadas: não houve correlação entre a dispersão dos indivíduos com a distância percorrida pelo grupo, provável resultado de uma estratégia que visa diminuir os custos do deslocamento entre as fontes de alimento de localização já conhecida; também a dispersão do grupo foi maior pela manhã, período de maior risco de predação, e não variou com a atividade de descanso, quando a vulnerabilidade à predação é maior. Provavelmente, o limite de dispersão do grupo está relacionado com a distância de detecção da vocalização de outros indivíduos da unidade social, e não com o risco de predação / Primate groups can be characterized as social organization, with respect to size, sex ratio and spatiotemporal dispersion between individuals. The dispersion refers to the distance maintained between the members of a social group. The variation in distance between individuals allows the group to adapt dynamically to fluctuations in the distribution of risks and resources in the environment, and is also an important feature of the fission and fusion dynamics. Work carried out with capuchin monkeys in Atlantic Forest area suggest that they can forage in subgroups in response to the decrease in the offer and distribution of food supplies, but no study has addressed, in a quantitative manner, the variation in the group dispersion, measured as interindividual distance. This research aimed to investigate the temporal change of distance between individuals of a group of capuchin monkeys (Sapajus nigritus), and their relationship to the activities budget, distances traveled and dispersion limit, in Atlantic Forest area, the Carlos Botelho State Park (PECB). We investigated the following assumptions: (1) the behavior of individuals influences the change of distance between them, (2) the distance traveled by the group varies according to the distance between individuals and (3) the risk of predation limits the maximum dispersion distance between the group members. Between December 2013 and May 2015, a group of S. nigritus composed of four adults, three juveniles and an infant was studied. The total field effort was 501h01min, totaling 172h45min of contact with the group. To measure dispersion, the coordinates of the location of the two individuals most distant to each other was obtained in each scan with the employment of two GPS. A time series analysis showed a variation in the group dispersion over time, even between scans, suggesting a fluid fission and fusion dynamic. Despite this variation, the group had a tendency to modulate the distance between the members of the social unit, always returning to a measure of central tendency, which was 36 meters. A transfer function analysis indicated that the group was more dispersed when it was feeding on fruit than in other activities. There was no correlation between the dispersion and the distance traveled by the group between each scan. The results confirmed the hypothesis 1. The distance between the group members varied according to the behavior, increasing when the animals were fed on fruits, probably as a way to reduce food competition. Hypotheses 2 and 3 were rejected: there was no correlation between the dispersion of individuals with the distance traveled by the group, likely by the result of a strategy to reduce the traveled costs between the food sources of known location; also the group dispersal was higher in the morning, period of increased risk of predation, and did not vary with the activity of rest, when the vulnerability to predation is higher. Probably, the group dispersion limit is associated with the vocalization detection distance of others group members, and not tied with the risk of predation
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Variação temporal na coesão grupal de macacos-prego (Sapajus nigritus) na Mata Atlântica / Temporal variation in capuchin monkeys (Sapajus nigritus) group cohesion in Carlos Botelho State Park, São Paulo

Vitor Rodrigues Luccas 15 April 2016 (has links)
Grupos de primatas podem ser caracterizados quanto à organização social, que diz respeito a tamanho, razão sexual e dispersão espaço temporal entre os indivíduos. A dispersão refere-se à distância mantida entre os membros de um grupo social. A variação na distância entre os indivíduos permite ao grupo se adaptar de forma dinâmica à flutuação na distribuição de riscos e recursos no ambiente, e também é uma importante característica de uma dinâmica de fissão e fusão. Trabalhos realizados com macacos-prego em área de Mata Atlântica sugerem que eles podem forragear em subgrupos em resposta à diminuição na oferta e distribuição das fontes de alimento, mas nenhum estudo abordou, de forma quantitativa, a variação na dispersão do grupo, medida como distância interindividual. A presente pesquisa teve o objetivo de investigar a variação temporal da distância entre os indivíduos de um grupo de macacos-prego (Sapajus nigritus), e suas relações com o orçamento de atividades, distâncias percorridas e limite de dispersão, em área de Mata Atlântica, o Parque Estadual Carlos Botelho (PECB). Investigamos as seguintes hipóteses: (1) o comportamento dos indivíduos influencia a variação da distância entre eles, (2) a distância percorrida pelo grupo varia conforme a distância entre os indivíduos e (3) o risco de predação limita a distância máxima mantida entre os indivíduos do grupo. Entre dezembro de 2013 e maio de 2015, foi estudado um grupo de S. nigritus composto por quatro adultos, três jovens e um infante. O esforço de campo total foi de 501h01min, totalizando 172h45min de contato com o grupo. Para medir a dispersão, as coordenadas da localização dos dois indivíduos mais distantes entre si foi obtida com auxílio de dois aparelhos de GPS a cada varredura. Uma análise de séries temporais mostrou variação na dispersão do grupo ao longo do tempo, inclusive entre as varreduras, sugerindo uma dinâmica de fissão e fusão fluida. Apesar dessa variação, o grupo teve uma tendência em modular a distância entre os membros da unidade social, voltando sempre a uma medida de tendência central, que foi de 36 metros. Uma análise de função de transferência indicou que o grupo ficou mais disperso quando estava se alimentando de frutos do que em outras atividades. Não houve correlação entre a dispersão e a distância percorrida pelo grupo entre cada varredura. Os resultados obtidos corroboraram a hipótese 1. A distância entre os indivíduos do grupo variou de acordo com o comportamento, aumentando quando os animais estavam se alimentado de frutos, provavelmente como forma de diminuir a competição alimentar. As hipóteses 2 e 3 foram rejeitadas: não houve correlação entre a dispersão dos indivíduos com a distância percorrida pelo grupo, provável resultado de uma estratégia que visa diminuir os custos do deslocamento entre as fontes de alimento de localização já conhecida; também a dispersão do grupo foi maior pela manhã, período de maior risco de predação, e não variou com a atividade de descanso, quando a vulnerabilidade à predação é maior. Provavelmente, o limite de dispersão do grupo está relacionado com a distância de detecção da vocalização de outros indivíduos da unidade social, e não com o risco de predação / Primate groups can be characterized as social organization, with respect to size, sex ratio and spatiotemporal dispersion between individuals. The dispersion refers to the distance maintained between the members of a social group. The variation in distance between individuals allows the group to adapt dynamically to fluctuations in the distribution of risks and resources in the environment, and is also an important feature of the fission and fusion dynamics. Work carried out with capuchin monkeys in Atlantic Forest area suggest that they can forage in subgroups in response to the decrease in the offer and distribution of food supplies, but no study has addressed, in a quantitative manner, the variation in the group dispersion, measured as interindividual distance. This research aimed to investigate the temporal change of distance between individuals of a group of capuchin monkeys (Sapajus nigritus), and their relationship to the activities budget, distances traveled and dispersion limit, in Atlantic Forest area, the Carlos Botelho State Park (PECB). We investigated the following assumptions: (1) the behavior of individuals influences the change of distance between them, (2) the distance traveled by the group varies according to the distance between individuals and (3) the risk of predation limits the maximum dispersion distance between the group members. Between December 2013 and May 2015, a group of S. nigritus composed of four adults, three juveniles and an infant was studied. The total field effort was 501h01min, totaling 172h45min of contact with the group. To measure dispersion, the coordinates of the location of the two individuals most distant to each other was obtained in each scan with the employment of two GPS. A time series analysis showed a variation in the group dispersion over time, even between scans, suggesting a fluid fission and fusion dynamic. Despite this variation, the group had a tendency to modulate the distance between the members of the social unit, always returning to a measure of central tendency, which was 36 meters. A transfer function analysis indicated that the group was more dispersed when it was feeding on fruit than in other activities. There was no correlation between the dispersion and the distance traveled by the group between each scan. The results confirmed the hypothesis 1. The distance between the group members varied according to the behavior, increasing when the animals were fed on fruits, probably as a way to reduce food competition. Hypotheses 2 and 3 were rejected: there was no correlation between the dispersion of individuals with the distance traveled by the group, likely by the result of a strategy to reduce the traveled costs between the food sources of known location; also the group dispersal was higher in the morning, period of increased risk of predation, and did not vary with the activity of rest, when the vulnerability to predation is higher. Probably, the group dispersion limit is associated with the vocalization detection distance of others group members, and not tied with the risk of predation
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The Effect of Cold Acclimation on Changes in Muscle Activity

Hans Christian, Tingelstad 24 October 2013 (has links)
Human beings have been exposed to different cold conditions throughout time, and have through cold acclimation developed mechanisms to survive in these conditions. Cold acclimation can be elicited through exposure to natural cold climates, or artificially induced in a laboratory to study the body’s response to repeated cold exposures. Several studies looking at the effects of cold acclimation in humans have been conducted during the last 50 years, and have reported that cold acclimation can lead to a change in skin and core temperature, heat production and shivering. An accurate quantification of shivering thermogenesis (ST) during cold acclimation has not been done before, and most previous measurements of shivering during cold acclimation have been inaccurate and inadequate. In this study a Liquid Condition Suits (LCS) was used to elicit cold acclimation (10°C, 2hr daily, for 4 weeks) while an accurate measurement of the effect of cold acclimation on changes in muscle activity was conducted. In CHAPTER 2, results showed that four weeks of cold acclimation at 10°C did not change skin and core temperature, heat production or ST. The effects on shivering pattern and fuel selection were also analysed, but no effects of cold acclimation could be observed. These measurements were a part of a larger study, in which the effects of cold acclimation on changes in BAT were the main outcome measures. These data showed that an increase in BAT volume (45%) and activity (120%) were the only observed effects of cold acclimation. In CHAPTER 3, we set out to assess if changes in shivering from pre to post cold acclimation are associated with changes in BAT volume, and if the amount of BAT a participant possesses prior to cold acclimation can be used to predict changes in shivering intensity during cold acclimation. The interindividual variability in changes in thermal responses, heat production, shivering and BAT volume occurring between subjects during four weeks of cold acclimation was also addressed in this section.
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Ações educativas em situação de abrigagem e desenvolvimento moral : a perspectiva dos cuidadores em núcleo de abrigos residenciais

Suardi, Cristiane Delagnesi Zingano January 2012 (has links)
O presente trabalho investiga e reflete sobre o que pensam os cuidadores a respeito do desenvolvimento moral dos acolhidos. O referencial teórico utilizado foi a Epistemologia Genética, em especial o Desenvolvimento Moral na obra de Jean Piaget. A pesquisa tem como objetivo compreender como se caracteriza o ponto de vista dos cuidadores sobre a contribuição de suas ações cotidianas para o desenvolvimento moral de seus acolhidos. A pesquisa se desenvolveu em um Núcleo de Abrigos Residenciais ligado a Fundação de Proteção Especial, tendo como sujeitos 12 cuidadores que atuam com as crianças e adolescentes acolhidos. A metodologia adotada foi qualitativa e de estudo de caso único (YIN, 2010). Foram realizadas observações para a construção do roteiro de entrevista e para a elaboração de três histórias, com questões sobre ações educativas no cenário dos Abrigos Residencias, usadas nessas entrevistas. A análise das respostas foi feita com base em três categorias construídas ao longo da analise: a) Formas de Relação, b) Criação de Normas e Regras, c) Valorização dos Sentimentos. Os resultados obtidos indicam que os cuidadores percebem-se como colaboradores do processo de socialização das crianças e adolescentes que vivem abrigados. Notam-se tentativas de propiciar e garantir a toda criança e adolescente o direito e o acesso ao cuidado e à educação (como ações práticas) ligadas aos afazeres cotidianos dos ARs e às possíveis demandas da vida futura. Os cuidaores não diferenciaram explicitamente a dimensão psicológica correspondente ao desenvolvimento cognitivo e moral das crianças e adolescentes. Quanto às normatizações nos ARs, segundo o ponto de vista dos entrevistados, são predominantemente decorrentes de relações coercitivas, baseadas no respeito unilateral e na heteronomia, apesar de em algumas situações haver indícios de relações cooperativas baseadas no respeito mútuo. O sentimento de respeito é compreendido pelos cuidadores entrevistados como um sentimento interindividual decorrente dos vínculos estabelecidos a partir da convivência e de afinidades, com predomínio do respeito unilateral. Há pouca argumentação que destaque o sentimento de respeito mútuo numa perspectiva de reciprocidade. / The present work investigates and reflects on what caregivers think regarding the moral development of children and teenagers who live in residential shelters. The genetic epistemology was used as theoretical referential, particularly Jean Piaget’s study of moral development. The research aims to understand how is the characterization of the caregivers standpoint about their contribution in the daily action can contribute to their moral development. The research was developed in the Núcleo de Abrigos Residenciais (Center of Residential Shelters) connected to Fundação de Proteção Especial (Foundation of Special Protection), and the subjects were 12 caregivers who work with sheltered children and teenagers. The methodology adopted was qualitative and involved single case study (YIN, 2010). Observations were made so that an interview script could be written, as well as three stories including questions about educational actions in the residential shelters, which were used in the interview. The replies were analyzed based on three categories: a) Forms of Relationships, b) Creation of Norms and Rules, c) Appreciation of Feelings. The results suggest that caregivers perceive themselves as contributors to the sheltered children and teenagers’ process of socialization. The attempts to provide and ensure to every child and teenager the right and access to care and education (in the practical sense of the concept) were connected to the everyday chores of the residential shelters and to possible demands of their future life. The caregivers did not explicitly differentiate the psychological dimension which corresponds to the children and teenagers’ moral and cognitive development. The establishment of norms in the residential shelters, according to the subjects interviewed, happen predominantly due to coercive relationships based on unilateral respect and heteronomy, although there are, in some situations, indications of cooperative relationships based on mutual respect. The feeling of respect is understood by the caregivers interviewed as an interindividual feeling which results from bonds established from social contact and affinities, with predominance of unilateral respect. Mutual respect in terms of reciprocity is rarely highlighted.
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Ações educativas em situação de abrigagem e desenvolvimento moral : a perspectiva dos cuidadores em núcleo de abrigos residenciais

Suardi, Cristiane Delagnesi Zingano January 2012 (has links)
O presente trabalho investiga e reflete sobre o que pensam os cuidadores a respeito do desenvolvimento moral dos acolhidos. O referencial teórico utilizado foi a Epistemologia Genética, em especial o Desenvolvimento Moral na obra de Jean Piaget. A pesquisa tem como objetivo compreender como se caracteriza o ponto de vista dos cuidadores sobre a contribuição de suas ações cotidianas para o desenvolvimento moral de seus acolhidos. A pesquisa se desenvolveu em um Núcleo de Abrigos Residenciais ligado a Fundação de Proteção Especial, tendo como sujeitos 12 cuidadores que atuam com as crianças e adolescentes acolhidos. A metodologia adotada foi qualitativa e de estudo de caso único (YIN, 2010). Foram realizadas observações para a construção do roteiro de entrevista e para a elaboração de três histórias, com questões sobre ações educativas no cenário dos Abrigos Residencias, usadas nessas entrevistas. A análise das respostas foi feita com base em três categorias construídas ao longo da analise: a) Formas de Relação, b) Criação de Normas e Regras, c) Valorização dos Sentimentos. Os resultados obtidos indicam que os cuidadores percebem-se como colaboradores do processo de socialização das crianças e adolescentes que vivem abrigados. Notam-se tentativas de propiciar e garantir a toda criança e adolescente o direito e o acesso ao cuidado e à educação (como ações práticas) ligadas aos afazeres cotidianos dos ARs e às possíveis demandas da vida futura. Os cuidaores não diferenciaram explicitamente a dimensão psicológica correspondente ao desenvolvimento cognitivo e moral das crianças e adolescentes. Quanto às normatizações nos ARs, segundo o ponto de vista dos entrevistados, são predominantemente decorrentes de relações coercitivas, baseadas no respeito unilateral e na heteronomia, apesar de em algumas situações haver indícios de relações cooperativas baseadas no respeito mútuo. O sentimento de respeito é compreendido pelos cuidadores entrevistados como um sentimento interindividual decorrente dos vínculos estabelecidos a partir da convivência e de afinidades, com predomínio do respeito unilateral. Há pouca argumentação que destaque o sentimento de respeito mútuo numa perspectiva de reciprocidade. / The present work investigates and reflects on what caregivers think regarding the moral development of children and teenagers who live in residential shelters. The genetic epistemology was used as theoretical referential, particularly Jean Piaget’s study of moral development. The research aims to understand how is the characterization of the caregivers standpoint about their contribution in the daily action can contribute to their moral development. The research was developed in the Núcleo de Abrigos Residenciais (Center of Residential Shelters) connected to Fundação de Proteção Especial (Foundation of Special Protection), and the subjects were 12 caregivers who work with sheltered children and teenagers. The methodology adopted was qualitative and involved single case study (YIN, 2010). Observations were made so that an interview script could be written, as well as three stories including questions about educational actions in the residential shelters, which were used in the interview. The replies were analyzed based on three categories: a) Forms of Relationships, b) Creation of Norms and Rules, c) Appreciation of Feelings. The results suggest that caregivers perceive themselves as contributors to the sheltered children and teenagers’ process of socialization. The attempts to provide and ensure to every child and teenager the right and access to care and education (in the practical sense of the concept) were connected to the everyday chores of the residential shelters and to possible demands of their future life. The caregivers did not explicitly differentiate the psychological dimension which corresponds to the children and teenagers’ moral and cognitive development. The establishment of norms in the residential shelters, according to the subjects interviewed, happen predominantly due to coercive relationships based on unilateral respect and heteronomy, although there are, in some situations, indications of cooperative relationships based on mutual respect. The feeling of respect is understood by the caregivers interviewed as an interindividual feeling which results from bonds established from social contact and affinities, with predominance of unilateral respect. Mutual respect in terms of reciprocity is rarely highlighted.
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Ações educativas em situação de abrigagem e desenvolvimento moral : a perspectiva dos cuidadores em núcleo de abrigos residenciais

Suardi, Cristiane Delagnesi Zingano January 2012 (has links)
O presente trabalho investiga e reflete sobre o que pensam os cuidadores a respeito do desenvolvimento moral dos acolhidos. O referencial teórico utilizado foi a Epistemologia Genética, em especial o Desenvolvimento Moral na obra de Jean Piaget. A pesquisa tem como objetivo compreender como se caracteriza o ponto de vista dos cuidadores sobre a contribuição de suas ações cotidianas para o desenvolvimento moral de seus acolhidos. A pesquisa se desenvolveu em um Núcleo de Abrigos Residenciais ligado a Fundação de Proteção Especial, tendo como sujeitos 12 cuidadores que atuam com as crianças e adolescentes acolhidos. A metodologia adotada foi qualitativa e de estudo de caso único (YIN, 2010). Foram realizadas observações para a construção do roteiro de entrevista e para a elaboração de três histórias, com questões sobre ações educativas no cenário dos Abrigos Residencias, usadas nessas entrevistas. A análise das respostas foi feita com base em três categorias construídas ao longo da analise: a) Formas de Relação, b) Criação de Normas e Regras, c) Valorização dos Sentimentos. Os resultados obtidos indicam que os cuidadores percebem-se como colaboradores do processo de socialização das crianças e adolescentes que vivem abrigados. Notam-se tentativas de propiciar e garantir a toda criança e adolescente o direito e o acesso ao cuidado e à educação (como ações práticas) ligadas aos afazeres cotidianos dos ARs e às possíveis demandas da vida futura. Os cuidaores não diferenciaram explicitamente a dimensão psicológica correspondente ao desenvolvimento cognitivo e moral das crianças e adolescentes. Quanto às normatizações nos ARs, segundo o ponto de vista dos entrevistados, são predominantemente decorrentes de relações coercitivas, baseadas no respeito unilateral e na heteronomia, apesar de em algumas situações haver indícios de relações cooperativas baseadas no respeito mútuo. O sentimento de respeito é compreendido pelos cuidadores entrevistados como um sentimento interindividual decorrente dos vínculos estabelecidos a partir da convivência e de afinidades, com predomínio do respeito unilateral. Há pouca argumentação que destaque o sentimento de respeito mútuo numa perspectiva de reciprocidade. / The present work investigates and reflects on what caregivers think regarding the moral development of children and teenagers who live in residential shelters. The genetic epistemology was used as theoretical referential, particularly Jean Piaget’s study of moral development. The research aims to understand how is the characterization of the caregivers standpoint about their contribution in the daily action can contribute to their moral development. The research was developed in the Núcleo de Abrigos Residenciais (Center of Residential Shelters) connected to Fundação de Proteção Especial (Foundation of Special Protection), and the subjects were 12 caregivers who work with sheltered children and teenagers. The methodology adopted was qualitative and involved single case study (YIN, 2010). Observations were made so that an interview script could be written, as well as three stories including questions about educational actions in the residential shelters, which were used in the interview. The replies were analyzed based on three categories: a) Forms of Relationships, b) Creation of Norms and Rules, c) Appreciation of Feelings. The results suggest that caregivers perceive themselves as contributors to the sheltered children and teenagers’ process of socialization. The attempts to provide and ensure to every child and teenager the right and access to care and education (in the practical sense of the concept) were connected to the everyday chores of the residential shelters and to possible demands of their future life. The caregivers did not explicitly differentiate the psychological dimension which corresponds to the children and teenagers’ moral and cognitive development. The establishment of norms in the residential shelters, according to the subjects interviewed, happen predominantly due to coercive relationships based on unilateral respect and heteronomy, although there are, in some situations, indications of cooperative relationships based on mutual respect. The feeling of respect is understood by the caregivers interviewed as an interindividual feeling which results from bonds established from social contact and affinities, with predominance of unilateral respect. Mutual respect in terms of reciprocity is rarely highlighted.
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The Effect of Cold Acclimation on Changes in Muscle Activity

Hans Christian, Tingelstad January 2013 (has links)
Human beings have been exposed to different cold conditions throughout time, and have through cold acclimation developed mechanisms to survive in these conditions. Cold acclimation can be elicited through exposure to natural cold climates, or artificially induced in a laboratory to study the body’s response to repeated cold exposures. Several studies looking at the effects of cold acclimation in humans have been conducted during the last 50 years, and have reported that cold acclimation can lead to a change in skin and core temperature, heat production and shivering. An accurate quantification of shivering thermogenesis (ST) during cold acclimation has not been done before, and most previous measurements of shivering during cold acclimation have been inaccurate and inadequate. In this study a Liquid Condition Suits (LCS) was used to elicit cold acclimation (10°C, 2hr daily, for 4 weeks) while an accurate measurement of the effect of cold acclimation on changes in muscle activity was conducted. In CHAPTER 2, results showed that four weeks of cold acclimation at 10°C did not change skin and core temperature, heat production or ST. The effects on shivering pattern and fuel selection were also analysed, but no effects of cold acclimation could be observed. These measurements were a part of a larger study, in which the effects of cold acclimation on changes in BAT were the main outcome measures. These data showed that an increase in BAT volume (45%) and activity (120%) were the only observed effects of cold acclimation. In CHAPTER 3, we set out to assess if changes in shivering from pre to post cold acclimation are associated with changes in BAT volume, and if the amount of BAT a participant possesses prior to cold acclimation can be used to predict changes in shivering intensity during cold acclimation. The interindividual variability in changes in thermal responses, heat production, shivering and BAT volume occurring between subjects during four weeks of cold acclimation was also addressed in this section.
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Inhibition Of Human Carboxylesterases: Exploring Interindividual Variation Of Biochemical Activity And Novels Physiological Functions Of Carboxylesterases

Xie, Shuqi 11 December 2009 (has links)
Carboxylesterases (CEs) are nonspecific hydrolytic enzymes and responsible for the metabolism of xenobiotics and endobiotics that contain ester bonds. There are two human CE isoforms found in liver, CES1 and CES2. In this study it is shown that the mere abundance of CES1 protein expression in human liver does not predict its biochemical activity. The human interindividual variation in CES1 activities may attribute to several mechanisms. One possibility is the presence of endogenous inhibitors in liver, arachidonic acid (AA) and 27-hydroxycholesterol (27-HC). CES1 is also expressed in human monocytes/macrophages and is proposed to catalyze the rate-limiting step of cholesterol ester mobilization in macrophages. It is of interest to determine whether CES1 can degrade the lipid mediators, 2-arachidonoylglycerol (2-AG), prostaglandin E2-1-glyceryl ester (PGE2-G), and prostaglandin F2α-1-glyceryl ester (PGF2α-G), in monocytes/macrophages and to determine if this metabolism is inhibited by organophosphate pesticide exposure.
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Ecologia alimentar da toninha Pontoporia blainvillei (Cetacea) / Feeding ecology of franciscana dolphin Pontoporia blainvillei (Cetacea)

Barbara Henning Silva 20 December 2011 (has links)
Originalmente, a teoria de nicho ecológico fundamenta-se em indivíduos de uma espécie sendo ecologicamente equivalentes por utilizarem os recursos de forma similar. Portanto, o nicho de uma espécie é definido em termos do uso médio de recursos. Porém, a qualidade e abundância de recursos consumidos, sexo, idade ou morfotipo do consumidor influenciam o comportamento alimentar individual. Estudos recentes sobre forrageamento ótimo tem foco de interesse na variação interindividual no uso de recursos. Ao longo da sua área de distribuição são reconhecidas populações da toninha Pontoporia blainvillei (Cetacea) e no litoral paulista, possivelmente hajam três subpopulações dessa espécie: norte, centro e sul. Meu primeiro objetivo foi investigar se há variação na dieta entre essas três subpopulações de toninha. Adicionalmente, investiguei quais fatores entre sazonalidade, sexo e idade dos indivíduos poderiam estruturar a dieta em uma dessas subpopulações (central). Utilizei 58 indivíduos provenientes de captura acidental no litoral paulista, com representantes das regiões norte, centro e sul. A amostra incluiu juvenis e adultos de ambos os sexos, capturados em todas as estações do ano. Identifiquei as espécies nos conteúdos estomacais usando os otólitos de peixes e os bicos de lulas. Estimei o tamanho das presas utilizando regressões com as medidas dessas estruturas e investiguei a estruturação da dieta usando um índice de variação da dieta. Houve uma clara variação na dieta ente as subpopulações paulistas, possivelmente devido à diferença espacial na disponibilidade de presas. Para a subpopulação central não houve variação na dieta decorrente da sazonalidade ou do sexo. A ausência de variação sazonal pode ser devido à pouca alteração na abundância da principal presa, P. harroweri, no ambiente ao longo do ano. A ausência de variação decorrente do sexo pode ser devido a seleção de presa estar mais relacionada a características de corpo mole e fácil digestão e não ao tamanho da presa, sendo essa seleção comum para ambos os sexos. Indivíduos de idades diferentes possuem dietas distintas, com juvenis consumindo mais espécies que os adultos. Essa mudança de nicho alimentar pode ser devida ao período de aprendizado. Finalmente, mesmo descontando os efeitos da disponibilidade temporal e espacial de presas, do sexo e da idade, houve variação interindividual da dieta na subpopulação central. Somente estudos com marcadores isotópicos poderão investigar se essa variação é devida à especialização individual em toninhas / Ecological niche theory is originally based on the assumption that individuals of a species use similar resources and therefore are ecologically equivalents. Under this framework, the niche of the species can be defined in terms of average resource use. However, factors such as quality and quantity of prey resources in the environment, consumer gender, age or morphotype may influence the individual feeding behavior. Considering that possible interindividual variation, recently studies under optimal foraging theory have variation among individuals as a focus of interest. The species P. blainvillei is partionated in populations along its range and probably, subpopulations can be found in the Sao Paulo state coast: northern, central and southern. Hence, my first goal was to investigate if there is diet variation among the three franciscana subpopulations from Sao Paulo coast. Additionally, I searched for which factors would be the diet structure defined within one of the subpopulations (the central one). I have considered the seasonality, individual gender and sex as possible factors influencing the diet structure within the central subpopulation. I had 58 franciscana specimens obtained from bycatch in the Sao Paulo coast, being them from northern, central and southern regions. They were juveniles and adults of both genders and bycaught in all the seasons. I identified the prey species from the gut contents with fish otholits and squid beaks. I estimated prey length and weight using regressions with that structures measures and I investigated the diet structure using a diet variation index. Within the central subpopulation I found no diet variation based on seasonality or individual gender, instead I found diet variation for individuals from different ages. Probably, most of the diet variation among subpopulations is due to prey availability spatial difference. The lack of diet variation based on seasonality may be due to little seasonal variation in the abundance of the main prey, P. harroweri. The lack of variation due to gender is probably related to the prey selection on soft body and easy digestion instead of prey size, being this type of selection common for both genders. Juveniles franciscana preyed on more species than the adults and that niche shift as an age effect can be consequence of forraging skills development. Enclosing, even discarding the effects of the spacial and temporal prey availability, individual gender and age, I found interindividual-level diet variation within the central subpopulation, which can points out to franciscana individual specialization, but isotopic studies are required to infer that specialization
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Ecologia alimentar da toninha Pontoporia blainvillei (Cetacea) / Feeding ecology of franciscana dolphin Pontoporia blainvillei (Cetacea)

Silva, Barbara Henning 20 December 2011 (has links)
Originalmente, a teoria de nicho ecológico fundamenta-se em indivíduos de uma espécie sendo ecologicamente equivalentes por utilizarem os recursos de forma similar. Portanto, o nicho de uma espécie é definido em termos do uso médio de recursos. Porém, a qualidade e abundância de recursos consumidos, sexo, idade ou morfotipo do consumidor influenciam o comportamento alimentar individual. Estudos recentes sobre forrageamento ótimo tem foco de interesse na variação interindividual no uso de recursos. Ao longo da sua área de distribuição são reconhecidas populações da toninha Pontoporia blainvillei (Cetacea) e no litoral paulista, possivelmente hajam três subpopulações dessa espécie: norte, centro e sul. Meu primeiro objetivo foi investigar se há variação na dieta entre essas três subpopulações de toninha. Adicionalmente, investiguei quais fatores entre sazonalidade, sexo e idade dos indivíduos poderiam estruturar a dieta em uma dessas subpopulações (central). Utilizei 58 indivíduos provenientes de captura acidental no litoral paulista, com representantes das regiões norte, centro e sul. A amostra incluiu juvenis e adultos de ambos os sexos, capturados em todas as estações do ano. Identifiquei as espécies nos conteúdos estomacais usando os otólitos de peixes e os bicos de lulas. Estimei o tamanho das presas utilizando regressões com as medidas dessas estruturas e investiguei a estruturação da dieta usando um índice de variação da dieta. Houve uma clara variação na dieta ente as subpopulações paulistas, possivelmente devido à diferença espacial na disponibilidade de presas. Para a subpopulação central não houve variação na dieta decorrente da sazonalidade ou do sexo. A ausência de variação sazonal pode ser devido à pouca alteração na abundância da principal presa, P. harroweri, no ambiente ao longo do ano. A ausência de variação decorrente do sexo pode ser devido a seleção de presa estar mais relacionada a características de corpo mole e fácil digestão e não ao tamanho da presa, sendo essa seleção comum para ambos os sexos. Indivíduos de idades diferentes possuem dietas distintas, com juvenis consumindo mais espécies que os adultos. Essa mudança de nicho alimentar pode ser devida ao período de aprendizado. Finalmente, mesmo descontando os efeitos da disponibilidade temporal e espacial de presas, do sexo e da idade, houve variação interindividual da dieta na subpopulação central. Somente estudos com marcadores isotópicos poderão investigar se essa variação é devida à especialização individual em toninhas / Ecological niche theory is originally based on the assumption that individuals of a species use similar resources and therefore are ecologically equivalents. Under this framework, the niche of the species can be defined in terms of average resource use. However, factors such as quality and quantity of prey resources in the environment, consumer gender, age or morphotype may influence the individual feeding behavior. Considering that possible interindividual variation, recently studies under optimal foraging theory have variation among individuals as a focus of interest. The species P. blainvillei is partionated in populations along its range and probably, subpopulations can be found in the Sao Paulo state coast: northern, central and southern. Hence, my first goal was to investigate if there is diet variation among the three franciscana subpopulations from Sao Paulo coast. Additionally, I searched for which factors would be the diet structure defined within one of the subpopulations (the central one). I have considered the seasonality, individual gender and sex as possible factors influencing the diet structure within the central subpopulation. I had 58 franciscana specimens obtained from bycatch in the Sao Paulo coast, being them from northern, central and southern regions. They were juveniles and adults of both genders and bycaught in all the seasons. I identified the prey species from the gut contents with fish otholits and squid beaks. I estimated prey length and weight using regressions with that structures measures and I investigated the diet structure using a diet variation index. Within the central subpopulation I found no diet variation based on seasonality or individual gender, instead I found diet variation for individuals from different ages. Probably, most of the diet variation among subpopulations is due to prey availability spatial difference. The lack of diet variation based on seasonality may be due to little seasonal variation in the abundance of the main prey, P. harroweri. The lack of variation due to gender is probably related to the prey selection on soft body and easy digestion instead of prey size, being this type of selection common for both genders. Juveniles franciscana preyed on more species than the adults and that niche shift as an age effect can be consequence of forraging skills development. Enclosing, even discarding the effects of the spacial and temporal prey availability, individual gender and age, I found interindividual-level diet variation within the central subpopulation, which can points out to franciscana individual specialization, but isotopic studies are required to infer that specialization

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