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Diferenças de gênero no julgamento moralKoller, Silvia Helena January 1990 (has links)
Este estudo discute as diferenças entre homens e mulheres com relação ao julgamento moral. Estas diferenças são abordadas também quanto ao gênero dos indivíduos. Gênero é o conjunto de atribuições psicológicas dado ao sujeito a partir do seu sexo biológico. Os indivíduos de ambos os sexos podem ser categorizados de acordo com seu gênero como indiferenciados, tipificados sexualmente (masculino, feminino) e andróginos. Os estudos sobre a moralidade têm sido realizados enfatizando as diferenças entre os indivíduos de cada sexo biológico. Este aspecto mereceu atenção especial devido a fortes críticas ao sexismo da teoria e metodologia kohlbergiana, por ter sido postulada por um homem e considerar as questões morais sob um ponto de vista masculino, apresentando resultados colhidos com sujeitos do sexo masculino obtidos através de um instrumento com dilemas morais protagonizados principalmente por homens. Visando controlar estes problemas metodológicos, este estudo propõe a utilização de protagonistas de ambos os sexos nos dilemas morais e a obtenção de dados de sujeitos de ambos os sexos. Foram testados 300 estudantes universitários com idade entre 18 e 25 anos. Destes foram escolhidos 180 sujeitos categorizados como andrógenos (60), indiferenciados,(60) e tipificados sexualmente (60), metade de cada sexo. Os instrumentos utilizados foram: o "BSRI" (Bem Sexual Role Inventory), produzido por Bem (1974, 1977) e traduzido e adaptado para o Brasil em 1982 por Oliveira, e o "MJI" (Moral Judgement Interview) de Kohlberg, em duas formas: (a) com o sexo do protagonista masculino e (b) com o sexo do protagonista feminino. Uma ANOVA revelou que: (1) existem diferenças de gênero no julgamento moral; (2) andróginos apresentam maiores níveis de julgamento moral do que os indiferenciados; (3) o sexo do protagonista não afeta as respostas de sujeitos de gêneros e sexos diferentes; (4) não há diferenças de sexo no nível de julgamento moral. A discussão dos resultados é feita à luz da abordagem cognitiva do desenvolvimento moral e sexual e enfatiza a proposição da variável gênero nos estudos sobre a moralidade.
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Diferenças de gênero no julgamento moralKoller, Silvia Helena January 1990 (has links)
Este estudo discute as diferenças entre homens e mulheres com relação ao julgamento moral. Estas diferenças são abordadas também quanto ao gênero dos indivíduos. Gênero é o conjunto de atribuições psicológicas dado ao sujeito a partir do seu sexo biológico. Os indivíduos de ambos os sexos podem ser categorizados de acordo com seu gênero como indiferenciados, tipificados sexualmente (masculino, feminino) e andróginos. Os estudos sobre a moralidade têm sido realizados enfatizando as diferenças entre os indivíduos de cada sexo biológico. Este aspecto mereceu atenção especial devido a fortes críticas ao sexismo da teoria e metodologia kohlbergiana, por ter sido postulada por um homem e considerar as questões morais sob um ponto de vista masculino, apresentando resultados colhidos com sujeitos do sexo masculino obtidos através de um instrumento com dilemas morais protagonizados principalmente por homens. Visando controlar estes problemas metodológicos, este estudo propõe a utilização de protagonistas de ambos os sexos nos dilemas morais e a obtenção de dados de sujeitos de ambos os sexos. Foram testados 300 estudantes universitários com idade entre 18 e 25 anos. Destes foram escolhidos 180 sujeitos categorizados como andrógenos (60), indiferenciados,(60) e tipificados sexualmente (60), metade de cada sexo. Os instrumentos utilizados foram: o "BSRI" (Bem Sexual Role Inventory), produzido por Bem (1974, 1977) e traduzido e adaptado para o Brasil em 1982 por Oliveira, e o "MJI" (Moral Judgement Interview) de Kohlberg, em duas formas: (a) com o sexo do protagonista masculino e (b) com o sexo do protagonista feminino. Uma ANOVA revelou que: (1) existem diferenças de gênero no julgamento moral; (2) andróginos apresentam maiores níveis de julgamento moral do que os indiferenciados; (3) o sexo do protagonista não afeta as respostas de sujeitos de gêneros e sexos diferentes; (4) não há diferenças de sexo no nível de julgamento moral. A discussão dos resultados é feita à luz da abordagem cognitiva do desenvolvimento moral e sexual e enfatiza a proposição da variável gênero nos estudos sobre a moralidade.
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Diferenças de gênero no julgamento moralKoller, Silvia Helena January 1990 (has links)
Este estudo discute as diferenças entre homens e mulheres com relação ao julgamento moral. Estas diferenças são abordadas também quanto ao gênero dos indivíduos. Gênero é o conjunto de atribuições psicológicas dado ao sujeito a partir do seu sexo biológico. Os indivíduos de ambos os sexos podem ser categorizados de acordo com seu gênero como indiferenciados, tipificados sexualmente (masculino, feminino) e andróginos. Os estudos sobre a moralidade têm sido realizados enfatizando as diferenças entre os indivíduos de cada sexo biológico. Este aspecto mereceu atenção especial devido a fortes críticas ao sexismo da teoria e metodologia kohlbergiana, por ter sido postulada por um homem e considerar as questões morais sob um ponto de vista masculino, apresentando resultados colhidos com sujeitos do sexo masculino obtidos através de um instrumento com dilemas morais protagonizados principalmente por homens. Visando controlar estes problemas metodológicos, este estudo propõe a utilização de protagonistas de ambos os sexos nos dilemas morais e a obtenção de dados de sujeitos de ambos os sexos. Foram testados 300 estudantes universitários com idade entre 18 e 25 anos. Destes foram escolhidos 180 sujeitos categorizados como andrógenos (60), indiferenciados,(60) e tipificados sexualmente (60), metade de cada sexo. Os instrumentos utilizados foram: o "BSRI" (Bem Sexual Role Inventory), produzido por Bem (1974, 1977) e traduzido e adaptado para o Brasil em 1982 por Oliveira, e o "MJI" (Moral Judgement Interview) de Kohlberg, em duas formas: (a) com o sexo do protagonista masculino e (b) com o sexo do protagonista feminino. Uma ANOVA revelou que: (1) existem diferenças de gênero no julgamento moral; (2) andróginos apresentam maiores níveis de julgamento moral do que os indiferenciados; (3) o sexo do protagonista não afeta as respostas de sujeitos de gêneros e sexos diferentes; (4) não há diferenças de sexo no nível de julgamento moral. A discussão dos resultados é feita à luz da abordagem cognitiva do desenvolvimento moral e sexual e enfatiza a proposição da variável gênero nos estudos sobre a moralidade.
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Valores humanos, julgamento moral, empatia e atos infracionais cometidos por adolescentesMonte, Franciela Félix de Carvalho 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T17:34:00Z
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Previous issue date: 2012 / Considerando que a temática da criminalidade entre adolescentes é uma discussão relevante e
desafiadora social e academicamente, e que a literatura tem apontado para as contribuições da
Psicologia do Desenvolvimento Moral para uma possível compreensão dessas condutas, esta
pesquisa teve como objetivo compreender as relações entre as variáveis Valores Humanos,
Julgamento Moral, Empatia e o cometimento de atos infracionais por adolescentes. Para tanto,
120 adolescentes de ambos os sexos participaram deste estudo. Metade da amostra foi
composta por adolescentes que cometeram atos infracionais e a outra metade foi composta por
adolescentes não infratores. Os participantes responderam a um questionário socioeconômico,
aos “Dilemas da Vida Real” (instrumento de avaliação do julgamento moral), ao Questionário
de Valores Básicos (instrumento de mensuração dos valores humanos) e à Escala
Multidimensional de Reatividade Interpessoal (EMRI), a qual avalia quatro dimensões da
empatia: Tomada de Perspectiva, Fantasia, Angústia Pessoal e Consideração Empática, sendo
as duas primeiras dimensões cognitivas e as duas últimas afetivas. As respostas apresentadas
pelos adolescentes aos dilemas morais foram analisadas e categorizadas segundo a tipologia
kohlbergiana. Os principais resultados apontam que os adolescentes que cometeram atos
infracionais apresentaram menores Índices Gerais de Empatia, Consideração Empática e
Tomada de Perspectiva, menores escores de Julgamento Moral e maiores escores de Valores
Normativos que aqueles que não cometeram atos infracionais. Ademais, quanto mais grave o
ato infracional cometido, menos os adolescentes pontuaram em todas as escalas de Empatia,
nos valores de Orientação Pessoal, na subfunção Interacional e no tipo de Motivador
Humanitário dos Valores. Um modelo de regressão logística com excelentes qualidades
preditivas aponta que os Valores de Experimentação predizem positivamente, enquanto a
Tomada de Perspectiva, o Julgamento Moral e os Valores de Existência predizem
negativamente a ocorrência de ato infracional praticado por adolescentes. Em suma,
compreende-se que este estudo, ao apontar a empatia, o julgamento moral e alguns valores
humanos como elementos explicativos do cometimento de atos infracionais, também mostra
um caminho possível tanto no âmbito preventivo como na assistência ao adolescente em
conflito com a lei, evitando os altos índices de reincidência atuais. Entende-se que pesquisas
posteriores podem estudar a formação de valores e Julgamento Moral dentro dos grupos ditos
“vulneráveis”, o que permitiriam compreender estes elementos a partir da concepção do
próprio grupo. Ademais, este estudo contribui com a discussão sobre as relações entre
aspectos cognitivos e afetivos do desenvolvimento sociomoral dos adolescentes.
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Julgamento moral: uma análise de resolução de dilemas morais por crianças e jovens adultosSIQUEIRA, Martha Azevedo de January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Embora já haja estudos que verificam como se dá o julgamento moral entre crianças de
idades diferentes quando confrontadas com dilemas morais hipotéticos, não há
informações a respeito do julgamento moral de jovens adultos bem como de crianças de
idades e níveis socioeconômicos diferentes. Este estudo teve como finalidade verificar
como se dava o julgamento moral de crianças e jovens adultos de diferentes idades e
classes sociais quando confrontados com dilemas morais hipotéticos. No presente
trabalho, verificou-se: 1) se existem ou não diferenças significativas entre as faixas
etárias (6 a 8 anos, 10 a 12 anos e 18 a 21 anos) em relação à decisão de cada um dos
dilemas: contar a verdade ou manter a promessa; 2) se existem ou não diferenças
significativas entre os dois tipos de escola (pública e privada) em relação à decisão de
cada um dos dilemas: contar a verdade ou manter a promessa; 3) e se para cada dilema
existe ou não interação entre faixa etária e tipo de escola em relação à resposta do
dilema e qual a que influenciou de forma significativa na proporção dos que contariam a
verdade. Foram entrevistadas 72 crianças e jovens adultos de ambos os sexos, com
idades variando entre 6 a 8 anos, 10 a 12 anos e 18 a 21 anos, divididos em três grupos
de 24 participantes de acordo com a faixa etária e estes se subdividiam em dois grupos,
cada um com 12 participantes, de acordo com o nível socioeconômico. Foram
apresentados três dilemas morais, envolvendo situações que ferem princípios morais.
Foi questionado após a apresentação de cada dilema se os participantes escolheriam
entre cumprir uma promessa de guardar um segredo para um colega ou dizer a verdade
à professora. Verificou-se que crianças mais novas tendem a dizer mais a verdade que
crianças mais velhas nos três tipos de dilemas. Que jovens adultos tendem a dizer mais a
verdade que os dois grupos de criança nos dilemas de roubar e filar. Contudo, observouse
que no dilema de agredir, crianças de 10 a 12 anos mantiveram a promessa em maior
percentual que os jovens adultos. Os resultados também indicam uma maior tendência
dos alunos de escola pública a contar a verdade que nos alunos de escola particular, nos
três grupos de idades. Também foi observado que não houve uma interação entre faixa
etária e tipo de escola, para explicar a probabilidade de um aluno contar a verdade nos
três dilemas utilizados
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Julgamento de lances futebolísticos na perspectiva do árbitro de futebol de campoMaria Silva de Moura, Santana January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste estudo pretendeu-se verificar o raciocínio moral implicado no julgamento de lances
futebolísticos, na perspectiva do árbitro de futebol de campo. Para compreender e buscar
explicações sobre ato de julgar tomou-se como referencial o construto teórico de Jean Piaget,
referente ao juízo moral, incluindo o conceito de justiça que tem início com a noção de justiça
imanente, evoluindo para a justiça retributiva e, finalmente, conquistando seu estágio mais
refinado, a justiça distributiva, cujo estabelecimento reflete a mudança de um tipo de moral
heterônoma para uma autônoma. Por outro lado, levou-se também em consideração a teoria de
Lawrence Kohlberg, que aprofundou os estudos de Piaget, preconizando a existência de três
níveis no desenvolvimento moral (pré-convencional, convencional e pós-convencional),
desdobrados em seis estágios, que ele considerou universais. A amostra foi composta por 91
respondentes do sexo masculino, com idade média de 34 anos, sendo 61 árbitros pertencentes
a duas Federações de Futebol sediadas no Nordeste brasileiro, e 30 torcedores de clubes
também nordestinos, com os quais o pensamento dos árbitros foi contrastado. Para dar acesso
ao fenômeno pretendido, os participantes analisaram, julgaram e responderam por escrito a
oito situações hipotéticas, sendo quatro dilemáticas e quatro não dilemáticas, ocorridas no
ambiente do futebol e fora dele. Os resultados indicaram que árbitros e torcedores
apresentavam mais semelhanças do que diferenças, quanto aos critérios utilizados no
julgamento, à discordância sobre decisões que representavam injustiça e quanto à coerência
entre o julgamento que faziam sobre as ações morais dos outros e as suas próprias. À luz dos
estudos de Kohlberg, no julgamento de situações que denotavam lances futebolísticos,
predominou o raciocínio moral convencional, com aplicação da justiça distributiva do estágio
4. Sob a ótica da teoria de Piaget, verificou-se que o raciocínio moral autônomo estava
implicado no julgamento dos referidos lances, com predominância da justiça distributiva
igualitária nas situações futebolísticas não dilemáticas e da justiça distributiva eqüitativa nas
futebolísticas dilemáticas. A pesquisa colaborou para ampliação dos conhecimentos da
Psicologia do Desenvolvimento Moral do adulto, objetivando instigar o debate teórico sobre o
tema, na área da Psicologia Cognitiva e Psicologia do Esporte, esperando-se, por outro lado,
que a difusão destes conhecimentos, na comunidade científica ou fora dela, possa ter reflexos
na prática da arbitragem do futebol, tendo em vista uma maior conscientização dos
simpatizantes e dos próprios árbitros, sobre a relevância de seu trabalho dentro de campo
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A ingratidão : o juízo moral de crianças de 5 a 12 anosMileski, Aline Oliveira Zimmermann January 2010 (has links)
Este estudo investigou o juízo moral de crianças sobre o(a) ingrato(a), isto é, aquele(a) que não retribui a um benfeitor prévio. Os participantes foram 77 crianças, de ambos os sexos, distribuídas em três grupos etários (5-6, 8-9 e 11-12 anos). Utilizaram-se duas histórias sobre situações hipotéticas. Após cada história, realizou-se uma entrevista clínica com a criança. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo e examinou-se a variação na frequência dos tipos de resposta nos três grupos etários. A maioria das crianças reprovou a ação do ingrato. Os resultados indicam diferenças significativas entre os grupos etários quanto à forma como as crianças justificam seus juízos. Encontraram-se ainda diferenças entre como as crianças julgam a ação do personagem ingrato e o próprio personagem, as quais, talvez, estejam relacionadas ao tipo de sentimento (positivo ou negativo) atribuído ao ingrato. / This study investigates the moral judgement of children about those who are ungrateful, i.e.., those who do not return a favor to a previous benefactor. The participants were 77 children, from both sexes, distributed across three age groups (5-6, 8-9, and 11-12 years). The study used two vignettes about hypothetical situations. Following each vignette, a clinical interview was conducted with each child. The data were content analyzed and we examined variation in the frequency of types of response in our three age groups. A majority of the children disapproved of the ingrate’s action. The results revealed significant differences among the age groups in terms of the children’s justifications of their judgments. We also found differences in how the children judged both the ungrateful person’s action and the person him- or herself, which maybe are related to the type of feeling (positive or negative) attributed to the ungrateful individual.
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A ingratidão : o juízo moral de crianças de 5 a 12 anosMileski, Aline Oliveira Zimmermann January 2010 (has links)
Este estudo investigou o juízo moral de crianças sobre o(a) ingrato(a), isto é, aquele(a) que não retribui a um benfeitor prévio. Os participantes foram 77 crianças, de ambos os sexos, distribuídas em três grupos etários (5-6, 8-9 e 11-12 anos). Utilizaram-se duas histórias sobre situações hipotéticas. Após cada história, realizou-se uma entrevista clínica com a criança. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo e examinou-se a variação na frequência dos tipos de resposta nos três grupos etários. A maioria das crianças reprovou a ação do ingrato. Os resultados indicam diferenças significativas entre os grupos etários quanto à forma como as crianças justificam seus juízos. Encontraram-se ainda diferenças entre como as crianças julgam a ação do personagem ingrato e o próprio personagem, as quais, talvez, estejam relacionadas ao tipo de sentimento (positivo ou negativo) atribuído ao ingrato. / This study investigates the moral judgement of children about those who are ungrateful, i.e.., those who do not return a favor to a previous benefactor. The participants were 77 children, from both sexes, distributed across three age groups (5-6, 8-9, and 11-12 years). The study used two vignettes about hypothetical situations. Following each vignette, a clinical interview was conducted with each child. The data were content analyzed and we examined variation in the frequency of types of response in our three age groups. A majority of the children disapproved of the ingrate’s action. The results revealed significant differences among the age groups in terms of the children’s justifications of their judgments. We also found differences in how the children judged both the ungrateful person’s action and the person him- or herself, which maybe are related to the type of feeling (positive or negative) attributed to the ungrateful individual.
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A ingratidão : o juízo moral de crianças de 5 a 12 anosMileski, Aline Oliveira Zimmermann January 2010 (has links)
Este estudo investigou o juízo moral de crianças sobre o(a) ingrato(a), isto é, aquele(a) que não retribui a um benfeitor prévio. Os participantes foram 77 crianças, de ambos os sexos, distribuídas em três grupos etários (5-6, 8-9 e 11-12 anos). Utilizaram-se duas histórias sobre situações hipotéticas. Após cada história, realizou-se uma entrevista clínica com a criança. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo e examinou-se a variação na frequência dos tipos de resposta nos três grupos etários. A maioria das crianças reprovou a ação do ingrato. Os resultados indicam diferenças significativas entre os grupos etários quanto à forma como as crianças justificam seus juízos. Encontraram-se ainda diferenças entre como as crianças julgam a ação do personagem ingrato e o próprio personagem, as quais, talvez, estejam relacionadas ao tipo de sentimento (positivo ou negativo) atribuído ao ingrato. / This study investigates the moral judgement of children about those who are ungrateful, i.e.., those who do not return a favor to a previous benefactor. The participants were 77 children, from both sexes, distributed across three age groups (5-6, 8-9, and 11-12 years). The study used two vignettes about hypothetical situations. Following each vignette, a clinical interview was conducted with each child. The data were content analyzed and we examined variation in the frequency of types of response in our three age groups. A majority of the children disapproved of the ingrate’s action. The results revealed significant differences among the age groups in terms of the children’s justifications of their judgments. We also found differences in how the children judged both the ungrateful person’s action and the person him- or herself, which maybe are related to the type of feeling (positive or negative) attributed to the ungrateful individual.
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Ambiente sociomoral e desenvolvimento da autonomiaAndrade, Jakeline Alencar January 2003 (has links)
Esta dissertação aborda as relações entre o ambiente sociomoral e o desenvolvimento da autonomia das crianças de uma Escola da comunidade do Município de Porto Alegre-RS. O objetivo é descrever o ambiente sociomoral de cada sala de aula, construído nas relações interindividuais entre professores e alunos, e analisar o desenvolvimento da autonomia das crianças através do estudo do juízo moral. A pesquisa teórica fundamenta-se em vários estudos e abordagens sobre a moralidade e, em especial, nos estudos da Epistemologia Genética de Jean Piaget sobre o juízo moral de crianças e sobre a gênese e o desenvolvimento da inteligência. A parte empírica do trabalho consiste em pesquisa sócio-antropológica na Escola, com enfoque sobre a sala de aula. Buscou-se conhecer o cotidiano da instituição através de observações, conversas, participação em reuniões e entrevistas. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com os professores e com a direção, com o intuito de apreender o discurso pedagógico vigente na Escola. A análise de documentos oficiais da Escola forneceu informações sobre os objetivos, normas e procedimentos da instituição. As observações em sala de aula, assim como as entrevistas com as professoras, possibilitaram a elaboração de categorias de análise do ambiente sociomoral de cada sala sob os pontos de vista da atmosfera, do caráter do jogo, da abordagem de conteúdos ou da prática pedagógica e, principalmente, das relações entre professor e aluno Utilizou-se, ainda, o método clínico de Piaget na investigação do juízo moral das crianças, com o intuito de descrever as tendências gerais do desenvolvimento moral nesse ambiente sociomoral específico, privilegiando-se, entretanto, as relações em sala de aula. Os resultados gerais da pesquisa mostram tanto o progresso da autonomia das crianças em função de um ambiente sociomoral cooperativo em sala de aula como sugere uma nova abordagem para as relações interindividuais na escola.
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