• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 3
  • 1
  • Tagged with
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Petrogênese e evolução tectônica de rochas graniticas da região de Garzón, Cordilheira Oriental da Colômbia / not available

Garcia Chinchilla, Daniel Alejandro 18 May 2018 (has links)
Granitos e rochas associadas aos Maciços Plutônicos de Algeciras, Altamira e Sombrerillo, na cordilheira Oriental da Colômbia, fazem parte de um dos maiores eventos magmáticos dos Andes do Norte, acontecido durante o Jurássico. Estes maciços formados principalmente por hornblenda, biotita hornblenda e biotita monzogranitos, hornblenda biotita granodioritos, quartzo monzodioritos e quartzo monzonitos com dois piroxênios, leuco granitos e uma serie de rochas subvulcânicas como pórfiros dacíticos e riolíticos e diques máficos-intermediários, que atravessam as facies intrusivas. Estas rochas têm afinidades geoquímicas cálcio-alcalinas com concentrações relativamente altas em potássio (3,3 < K2O wt.% < 6,2), principalmente metaluminosas e magnesianas; as rochas mais félsicas apresentam tendências levemente peraluminosas e ferroanas (0,67 <= ASI <= 1,01 e 0,66 <= fe# <= 0,94). Os padrões das REE mostram um enriquecimento das LREE sobre as HREE (7,7-8,7 <= LaN/YbN <= 18,8-22,4; 5,5-7,0 <= LaN/SmN <= 3,4-5,8 and 0,2-1,6 <= GdN/YbN <= 1,3- 2,6), com anomalias negativas do Eu (Eu/Eu* <= 0,6), que comparado com outros maciços Jurássicos dos Andes do Norte, sugerem uma contribuição do componente crustal maior na Cordilheira Oriental, ao leste. Anfibólio e biotita são os minerais máficos principais. Magnesiohornblenda é a variedade mais comum nas facies intrusivas e os pórfiros riolíticos; enquanto magnésiohastingsita a edenita dominam nos dacitos e diques máficosintermediários. Flogopita é variedade de mica comum em todas as rochas, exceção das rochas félsicas que apresentam um enriquecimento em alumínio (siderofilita). Por sua vez, o Sombrerillo é o único dos três complexos estudados que apresenta facies graníticas com augita e/ou enstatita, esta última característica de cristalização a temperaturas elevadas, sob condições crustais relativamente anidras, similares as de rochas graníticas que afloram na Cordilheira Central. Datações U-Pb em zircão por LA-ICP-MS revelam que o intervalo de geração dos principais produtos magmáticos dos Maciços Plutônicos de Algeciras e Altamira ficam entre 176 e 170 Ma, posteriores aos gerados na parte oeste na Cordilheira Central e no Complexo Plutônico de Sombrerillo (189 a 183 Ma). Estes dados sugerem migração da frente do arco 30 a 50 km ao leste, relacionada com processos de erosão por subducção. Dados isotópicos em zircão (- 6,3 > \'épsilon\'Hf(t) > -1,3, TDM = 870 a 1300 Ma), indicam contribuições crustais significativas, de fontes similares ao embasamento cristalino regional. Os produtos magmáticos finais, subvulcânicos, se colocaram por volta de 165 Ma e foram gerados possivelmente em ambientes de relaxamento tectônico, associado a um retrocesso da frente do arco da Cordilheira Oriental para a Central. Apresentam características isotópicas (+5,0 > \'épsilon\'Hf(t) > +14,6; TDM = 221 a 830 Ma) indicativas de contribuições de fontes mantélicas juvenis. Estimativas geotermobarométricas apontam temperaturas de cristalização magmática entre 700 e 930°C, sob condições de baixa pressão, ca. 1.5 \'+OU-\' 0.5 kbar, em ambientes relativamente oxidantes (+1 <= \'delta\'QFM <= +3) para as rochas graníticas, representativas de níveis superiores da crosta (3 a 5 km). Núcleos de fenocristais de rochas subvulcânicas apresentam composições compatíveis com condições mais elevadas de temperatura entre 800 e 1050°C e pressões até 5,1 kbar, evidenciando cristalização em maiores profundidades (ca. 12 a 23 km), enquanto que as composições de borda sugerem condições compatíveis com as rochas graníticas hospedeiras (ca. 0,8-1,7 kbar e 760°C). / Granites and associated rocks from the Algeciras, Altamira and Sombrerillo Plutonic Massifs, Eastern Cordillera of Colombia, represent one of the main magmatic events in the Northern Andes at Jurassic times. They are mainly made up by mainly hornblende, biotite hornblende and biotite monzogranites, hornblende biotite granodiorites, two pyroxene-bearing quartz monzodiorites and quartz monzonites, leuco granites, cross cut by subvolcanic rocks as felsic porphyries and intermediate-mafic dikes. They are high K calc-alkaline (3.3 < K2O wt.% < 6.2), mainly metaluminous and magnesian rocks; some felsic varieties present slightly peraluminous and ferroan signatures (0.66 <= fe# <= 0.94 e 0.67 <= ASI <= 1.01). REE patterns show LREE enrichment over HREE (7.7-8.7 <= LaN/YbN <= 18.8-22.4; 5.5-7.0 <= LaN/SmN <= 3.4-5.8 and 0.2-1.6 <= GdN/YbN <= 1.3-2.6) with negative Eu anomalies (Eu/Eu* <= 0.6). As a whole, Jurassic magmatism in northern Andes is characterized by increasing crustal contributions eastwards, becoming higher in Eastern Cordillera. Amphibole and biotite are the main mafic minerals. Magnesiohornblende is the most common variety in intrusive facies and rhyolite porphyries, while magnesiohastingsite and edenite predominate in dacite and intermediate-mafic dikes. Phlogopite is the main mica variety except for the more felsic rocks, which present a relatively Al-rich biotite (syderophillite). Some petrographic facies from the Sombrerillo Plutonic Massif present augite and/or enstatite. The later suggests high crystallization temperatures, under anhydrous conditions, which maybe related to similar rocks in Central Colombian Cordillera. U-Pb zircon ages by LA-ICPMS analysis indicate that the main magmatic products of Altamira and Algeciras Plutonic Massifs had emplaced between 176 and 170 Ma, after the emplacement of the main granites in Central Cordillera and in the Sombrerillo Plutonic Massif (189 to 183 Ma). This suggests a front arc migration to the east (ca. 30 to 50 km), associated with subduction erosion phenomena. \'épsilon\'Hf(t)-inzircon (- 6,3 > \'épsilon\'Hf(t) > -1,3, TDM = 870 a 1300 Ma) point to significant crustal contributions, similar to the enclosed crystalline basement, to the studied granites. The last magmatic, subvolcanic, products were emplaced at ca. 165 Ma in a possible tectonic extensive environment, created by retreat of the front arc from Eastern Cordillera to Central Cordillera. \'épsilon\'Hf(t)-in-zircon reveal contrasted young mantle sources (+5,0 > \'épsilon\'Hf(t) > +14,6; TDM = 221 a 830 Ma). Geothermobarometric estimative points to crystallization temperatures from 700 to 930°C, under low pressures (ca. 1.5 \'+OU-\' 0.5 kbar) under relatively oxidized (+1 <= \'delta\'QFM <= +3) conditions in the case of the main granitic rocks. Amphibole phenocryst cores present compositions compatible with higher temperatures (800 to 1050°C) and pressures (up to 5.1 kbar), suggesting crystallization at deep crustal levels (ca.12 to 23 km) while crystal rims are equilibrated at shallow crustal levels, comparable with those obtained for the granite hosts (ca.0.8 a 1.7 kbar e 760°C).
2

Petrogênese e evolução tectônica de rochas graniticas da região de Garzón, Cordilheira Oriental da Colômbia / not available

Daniel Alejandro Garcia Chinchilla 18 May 2018 (has links)
Granitos e rochas associadas aos Maciços Plutônicos de Algeciras, Altamira e Sombrerillo, na cordilheira Oriental da Colômbia, fazem parte de um dos maiores eventos magmáticos dos Andes do Norte, acontecido durante o Jurássico. Estes maciços formados principalmente por hornblenda, biotita hornblenda e biotita monzogranitos, hornblenda biotita granodioritos, quartzo monzodioritos e quartzo monzonitos com dois piroxênios, leuco granitos e uma serie de rochas subvulcânicas como pórfiros dacíticos e riolíticos e diques máficos-intermediários, que atravessam as facies intrusivas. Estas rochas têm afinidades geoquímicas cálcio-alcalinas com concentrações relativamente altas em potássio (3,3 < K2O wt.% < 6,2), principalmente metaluminosas e magnesianas; as rochas mais félsicas apresentam tendências levemente peraluminosas e ferroanas (0,67 <= ASI <= 1,01 e 0,66 <= fe# <= 0,94). Os padrões das REE mostram um enriquecimento das LREE sobre as HREE (7,7-8,7 <= LaN/YbN <= 18,8-22,4; 5,5-7,0 <= LaN/SmN <= 3,4-5,8 and 0,2-1,6 <= GdN/YbN <= 1,3- 2,6), com anomalias negativas do Eu (Eu/Eu* <= 0,6), que comparado com outros maciços Jurássicos dos Andes do Norte, sugerem uma contribuição do componente crustal maior na Cordilheira Oriental, ao leste. Anfibólio e biotita são os minerais máficos principais. Magnesiohornblenda é a variedade mais comum nas facies intrusivas e os pórfiros riolíticos; enquanto magnésiohastingsita a edenita dominam nos dacitos e diques máficosintermediários. Flogopita é variedade de mica comum em todas as rochas, exceção das rochas félsicas que apresentam um enriquecimento em alumínio (siderofilita). Por sua vez, o Sombrerillo é o único dos três complexos estudados que apresenta facies graníticas com augita e/ou enstatita, esta última característica de cristalização a temperaturas elevadas, sob condições crustais relativamente anidras, similares as de rochas graníticas que afloram na Cordilheira Central. Datações U-Pb em zircão por LA-ICP-MS revelam que o intervalo de geração dos principais produtos magmáticos dos Maciços Plutônicos de Algeciras e Altamira ficam entre 176 e 170 Ma, posteriores aos gerados na parte oeste na Cordilheira Central e no Complexo Plutônico de Sombrerillo (189 a 183 Ma). Estes dados sugerem migração da frente do arco 30 a 50 km ao leste, relacionada com processos de erosão por subducção. Dados isotópicos em zircão (- 6,3 > \'épsilon\'Hf(t) > -1,3, TDM = 870 a 1300 Ma), indicam contribuições crustais significativas, de fontes similares ao embasamento cristalino regional. Os produtos magmáticos finais, subvulcânicos, se colocaram por volta de 165 Ma e foram gerados possivelmente em ambientes de relaxamento tectônico, associado a um retrocesso da frente do arco da Cordilheira Oriental para a Central. Apresentam características isotópicas (+5,0 > \'épsilon\'Hf(t) > +14,6; TDM = 221 a 830 Ma) indicativas de contribuições de fontes mantélicas juvenis. Estimativas geotermobarométricas apontam temperaturas de cristalização magmática entre 700 e 930°C, sob condições de baixa pressão, ca. 1.5 \'+OU-\' 0.5 kbar, em ambientes relativamente oxidantes (+1 <= \'delta\'QFM <= +3) para as rochas graníticas, representativas de níveis superiores da crosta (3 a 5 km). Núcleos de fenocristais de rochas subvulcânicas apresentam composições compatíveis com condições mais elevadas de temperatura entre 800 e 1050°C e pressões até 5,1 kbar, evidenciando cristalização em maiores profundidades (ca. 12 a 23 km), enquanto que as composições de borda sugerem condições compatíveis com as rochas graníticas hospedeiras (ca. 0,8-1,7 kbar e 760°C). / Granites and associated rocks from the Algeciras, Altamira and Sombrerillo Plutonic Massifs, Eastern Cordillera of Colombia, represent one of the main magmatic events in the Northern Andes at Jurassic times. They are mainly made up by mainly hornblende, biotite hornblende and biotite monzogranites, hornblende biotite granodiorites, two pyroxene-bearing quartz monzodiorites and quartz monzonites, leuco granites, cross cut by subvolcanic rocks as felsic porphyries and intermediate-mafic dikes. They are high K calc-alkaline (3.3 < K2O wt.% < 6.2), mainly metaluminous and magnesian rocks; some felsic varieties present slightly peraluminous and ferroan signatures (0.66 <= fe# <= 0.94 e 0.67 <= ASI <= 1.01). REE patterns show LREE enrichment over HREE (7.7-8.7 <= LaN/YbN <= 18.8-22.4; 5.5-7.0 <= LaN/SmN <= 3.4-5.8 and 0.2-1.6 <= GdN/YbN <= 1.3-2.6) with negative Eu anomalies (Eu/Eu* <= 0.6). As a whole, Jurassic magmatism in northern Andes is characterized by increasing crustal contributions eastwards, becoming higher in Eastern Cordillera. Amphibole and biotite are the main mafic minerals. Magnesiohornblende is the most common variety in intrusive facies and rhyolite porphyries, while magnesiohastingsite and edenite predominate in dacite and intermediate-mafic dikes. Phlogopite is the main mica variety except for the more felsic rocks, which present a relatively Al-rich biotite (syderophillite). Some petrographic facies from the Sombrerillo Plutonic Massif present augite and/or enstatite. The later suggests high crystallization temperatures, under anhydrous conditions, which maybe related to similar rocks in Central Colombian Cordillera. U-Pb zircon ages by LA-ICPMS analysis indicate that the main magmatic products of Altamira and Algeciras Plutonic Massifs had emplaced between 176 and 170 Ma, after the emplacement of the main granites in Central Cordillera and in the Sombrerillo Plutonic Massif (189 to 183 Ma). This suggests a front arc migration to the east (ca. 30 to 50 km), associated with subduction erosion phenomena. \'épsilon\'Hf(t)-inzircon (- 6,3 > \'épsilon\'Hf(t) > -1,3, TDM = 870 a 1300 Ma) point to significant crustal contributions, similar to the enclosed crystalline basement, to the studied granites. The last magmatic, subvolcanic, products were emplaced at ca. 165 Ma in a possible tectonic extensive environment, created by retreat of the front arc from Eastern Cordillera to Central Cordillera. \'épsilon\'Hf(t)-in-zircon reveal contrasted young mantle sources (+5,0 > \'épsilon\'Hf(t) > +14,6; TDM = 221 a 830 Ma). Geothermobarometric estimative points to crystallization temperatures from 700 to 930°C, under low pressures (ca. 1.5 \'+OU-\' 0.5 kbar) under relatively oxidized (+1 <= \'delta\'QFM <= +3) conditions in the case of the main granitic rocks. Amphibole phenocryst cores present compositions compatible with higher temperatures (800 to 1050°C) and pressures (up to 5.1 kbar), suggesting crystallization at deep crustal levels (ca.12 to 23 km) while crystal rims are equilibrated at shallow crustal levels, comparable with those obtained for the granite hosts (ca.0.8 a 1.7 kbar e 760°C).
3

Paleovertebrados da Formação Aliança, Jurássico Superior da Bacia de Jatobá, Nordeste do Brasil

SILVA, Marcia Cristina da 06 January 2012 (has links)
Submitted by Eduarda Figueiredo (eduarda.ffigueiredo@ufpe.br) on 2015-03-12T12:48:17Z No. of bitstreams: 2 TESE PDF - MARCIA SILVA (1)..pdf: 10841032 bytes, checksum: f4efcb5e26210c6132710a9c67ddb6bb (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T12:48:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE PDF - MARCIA SILVA (1)..pdf: 10841032 bytes, checksum: f4efcb5e26210c6132710a9c67ddb6bb (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-01-06 / CNPq / Os vertebrados da Formação Aliança da Bacia de Jatobá, com idade do Jurássico Superior, foram estudados sob aspectos sistemáticos, tafonômicos e paleoecológicos, buscando conhecer a diversidade fossilífera e reconstituir o paleoambiente da região. Justificou-se pela grande quantidade de fósseis e escassez de trabalhos voltados à paleontologia de vertebrados da bacia, sendo possível identificar material fossilífero de cunho inédito, contribuindo para um melhor entendimento do Jurássico brasileiro, período geológico importante devido à rara exposição de rochas dessa época no Brasil. Os diversos trabalhos de campo efetuados em afloramentos no estado de Pernambuco, resultaram na coleta de vários fragmentos ósseos, dentes e icnofósseis de vertebrados, identificados como ossos cranianos de peixe actinístios, do gênero Mawsonia, que perfazem mais da metade do material fossilífero encontrado; placa dentária de peixe dipnoico, do gênero Ceratodus; escamas e ossos de peixe do gênero Lepidotes; dentes e espinhos de nadadeira de tubarão hibodontiforme, do gênero Planohybodus; dentes e osteodermos de crocodilomorfos Mesoeucrocodylia; e icnofósseis, representados por coprólitos e casca de ovo indeterminada. Além dos vertebrados, registra-se a ocorrência de grande quantidade dos ostracodes, Bisulcocypris pricei e Darwinula oblonga, o que corrobora a idade jurássica, e conchostráceos, do gênero Cyzicus. Esta assembleia indica um ambiente deposicional lacustre e, em alguns afloramentos, de grande profundidade, devido ao tamanho de determinados ossos encontrados, em especial dos peixes actinístios, que poderiam atingir cerca de dois metros de comprimento. Houve a confirmação da distribuição temporal do gênero Mawsonia, no Jurássico Superior do Brasil. A presença da casca de ovo pode constituir o registro mais antigo deste tipo de icnofóssil para o território brasileiro, e os coprólitos, o primeiro para o Jurássico. É possível também correlacionar esta fauna com a de outras bacias do nordeste brasileiro, como as bacias do Tucano, Recôncavo e Araripe, sendo possível avaliar a distribuição paleogeográfica e estratigráfica dos vertebrados e as mudanças evolutivas e faunísticas dos paleoambientes na bacia.
4

Paleoambiente da formação mosquito e a implantação do sistema desértico úmido da formação corda, jurássico superior, Centro-Oeste da Bacia do Parnaíba

RABELO, Cleber Eduardo Neri 06 March 2013 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-02-25T19:59:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_PaleoambienteFormacaoMosquito.pdf: 13799158 bytes, checksum: 38a3b51635afe5f69182c1642be440c6 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-02-27T13:03:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_PaleoambienteFormacaoMosquito.pdf: 13799158 bytes, checksum: 38a3b51635afe5f69182c1642be440c6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-27T13:03:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_PaleoambienteFormacaoMosquito.pdf: 13799158 bytes, checksum: 38a3b51635afe5f69182c1642be440c6 (MD5) Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Mesozóico foi marcado por mudanças geológicas significativas, decorrentes de soerguimentos resultante da orogenia Gonduanide, que possibilitou a implantação de sistemas desérticos concomitantemente com expressivos eventos magmáticos. Na Bacia do Parnaíba, Nordeste do Brasil, estes eventos estão registrados nas unidades siliciclásticas do Triássico, os arenitos da Formação Sambaíba, representadas pelos derrames basálticos e arenitos fluviais e eólicos subordinados da Formação Mosquito e pelos arenitos flúvio-eólicos da Formação Corda. O estudo de fácies e estratigráfico realizado em afloramentos e testemunhos de sondagem na região entre Formosa da Serra Negra e Montes Altos, Estado do Maranhão, possibilitou reconstituir o paleoambiente do topo da Formação Mosquito e da Formação Corda, e inferir condições paleoclimáticas para a porção centro-oeste da Bacia do Parnaíba durante o Jurássico. Foram identificadas vinte fácies sedimentares agrupadas em cinco associações de fácies (AF) representativas de uma planície vulcânica com depósitos fluviais esporádicos e arenitos eólicos subordinados (AF1-Formação Mosquito), sucedida pela instalação de um sistema desértico úmido (AF2-AF5; Formação Corda). A planície vulcânica (AF1) constitui derrames basálticos intercalados com arenitos finos a grossos (arenitos intertrap) compostos por grãos arredondados a subangulosos de quartzo, feldspatos e fragmentos de vidro vulcânico. Os arenitos apresentam estratificações plano-paralela e cruzada de baixo ângulo, preenchendo geometria de canal ou em corpos tabulares. Depósitos de canal fluvial entrelaçado (AF2) consistem em conglomerados polimíticos, com grânulos e seixos subarredondados a angulosos de basalto, e arenitos grossos com estratificação cruzada acanalada e acamamento maciço. Os lençóis arenosos (AF3) foram divididos em dois elementos arquiteturais (EA), o primeiro (EA1) consistem em arenitos finos a muitos com geometria tabular e estruturas de deformação, o segundo (EA2) é composto por arenito fino a grosso com estratificação cruzada acanalada e laminação cruzada cavalgante, gutter cast de pequeno porte. O campo de dunas (AF4) foi subdividido em dois conjuntos de fácies (C), o primeiro (CI) é caracterizado por arenitos com estratificações cruzadas tabular e tangencial de pequeno a médio porte, estratificação planoparalela e laminação cruzada cavalgante transladante subcrítica. O segundo (CII) consiste de arenitos finos a médios, moderadamente selecionados, laminação ondulada e estruturas de adesão e gretas de contração com rip-up clast, curled mud flakes, forma ciclos de raseamento centimétricos, com topo marcado por horizontes mosqueados, ricos em óxido/hidróxido de ferro, bioturbações e gretas de contração, interpretados como depósitos de interdunas úmidas. Os lobos de suspensão (AF5) consistem em arenitos finos intercalados com pelitos e arenito/pelito com estratificação cruzada complexa. A abundância de esmectita na AF4 aponta para condições de clima semiárido. No Jurássico, a região centro-oeste da Bacia do Parnaíba, foi submetida a movimentos distensivos com recorrência de derrames básicos advindos de fissuras na crosta. Durante os intervalos de aquiescência sedimentos de rios efêmeros preenchiam depressões ou espraiavam-se na planície vulcânica. O final da atividade magmática foi sucedido pela implantação do desérto Corda com campo de dunas e canais fluviais efêmeros (wadi) que retrabalharam parte da planície vulcânica e esporadicamente invadiam os lençóis arenosos. Comparado aos ergs do Permo-Triássico (Formação Sambaíba), o deserto Jurássico da Formação Corda foi mais úmido e menos extenso precedendo os sistemas fluviais e costeiros de clima mais ameno do Cretáceo da Bacia do Parnaíba. / The Mesozoic was marked by significant geological changes, resulting of the Gondwana Orogeny uplifts, which propitiated the implantations of desertic systems concomitantly with expressive magmatic events. In the Parnaíba Basin, northeastern Brazil, these events are recorded in the Triassic Sambaiba Formation, and the Jurassic units, represented by basaltic flows, subordinated fluvial and eolian sandstones of Mosquito Formation and by fluvioaeolian deposits of Corda Formation. Outcrop- and core-based stratigraphic and facies analysis carried out in the Formosa da Serra Negra and Montes Altos regions, State of Maranhão, allowed the paleoenvironmental reconstitution of the Upper Mosquito and Corda formations. Additionally, we infer paleoclimate conditions for the westen-central portion of the Parnaíba Basin during the Jurassic. Were identified twenty sedimentary facies were grouped into five facies associations (FA) representing a volcanic plain deposits with sporadic fluvial and eolian sandstones (FA1- Mosquito Formation), succeeded by the installation of a wet desert system (AF2-AF5; Corda Formation). The volcanic plain (FA1) consists of basaltic flows interbedded with fine to coarse-grained sandstones (intertrap sandstones) composed of subangular to rounded grains of quartz, feldspars and volcanic glass fragments. The sandstones exhibit even parallel and low-angle cross stratifications, filling channel geometry or in tabular beds. Braided channel deposits (FA2) consist of polymictic conglomerates, with subrounded to angular pebbles and granules of basalt, and sandstone with massive bedding and trough cross-bedding. The sandy sheets (FA3) were divided into two architectural elements (AE), the first (AE1) is composed by thin and coarse grained sandstone whit adhesion lamination, adhesion warts, wind and water ripples marks, small-scale gutter cast and load cast structures. The dune field (FA4) is characterized by fine to medium-grained sandstone, with rounded grains, displaying small to medium-scale planar and tangential cross stratification of small to medium size, even parallel and cross laminations, even parallel stratification and subcritically climbing translatent strata. Fine to medium sandstone, moderately selected, beds with rip-up clast, curled mud flakes, flaser bedding and locally massive bedding, are organized in centimetric shallowing upward cycles. In the upper portion of cycles occur iron oxide/hydroxide mottled horizon, bioturbações, root marks and mud cracks interpreted as wet interdune deposits. Suspension lobes deposites (FA5) consist of fine grained sandstones and massive mudstones forming complex cross stratification with low angle and even parallel lamination, wavy and flaser beddings. Kaolinite and iron oxide hydroxide are abundant in FA1 and FA2, and characterize the subaqueous environments, while the abundance of smectite in paleosoils of FA4 indicates semi-arid climate. In the Jurassic, the central western region the Parnaíba Basin, was affected by extensional tectonics with recurrent eruptions of basic lava flow along of fissures system. During the intervals without magmatic activity, sediments supplied of ephemeral rivers were distributed in sheet flow or filled depressions on the volcanic plain. The end of magmatic event was succeeded by implantation of the Corda desert formed by dune field and ephemeral fluvial channels (wadi) that reworked partly the volcanic plain deposits and sandy sheet setting. The Jurassic desent of Corda Formation was wetter and smaller than to the Perm-Triassic ergs (Sambaíba Formation), preceding the extensive and warmer and coastal systems in the Cretaceous of the Parnaíba Basin.

Page generated in 0.0787 seconds