Spelling suggestions: "subject:"bacia""
21 |
Reinventando a realidade : estratégias de composição da ficção de Lúcia Miguel PereiraAlmeida, Edwirgens Aparecida Ribeiro Lopes de 20 December 2010 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2010. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2011-05-11T20:48:49Z
No. of bitstreams: 1
2010_EswirgensAparecidaAlmeida.pdf: 1189113 bytes, checksum: 4a7d549612391457651c573b3af67955 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-05-12T00:14:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2010_EswirgensAparecidaAlmeida.pdf: 1189113 bytes, checksum: 4a7d549612391457651c573b3af67955 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-05-12T00:14:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2010_EswirgensAparecidaAlmeida.pdf: 1189113 bytes, checksum: 4a7d549612391457651c573b3af67955 (MD5) / Lúcia Miguel Pereira figura no cenário nacional como reconhecida crítica literária, historiadora da literatura e biógrafa de Machado de Assis. Até o presente momento, pouco se tem estudado sobre os seus textos de ficção. Mormente por esse aspecto, o presente estudo tem como corpus as quatro narrativas de ficção Maria Luísa (1933), Em Surdina (1933), Amanhecer (1938) e Cabra-Cega (1954), escritas e publicadas nas respectivas datas indicadas. Objetivando trazer à luz um estudo mais alentado sobre essas narrativas, destaca-se o fato de que a crítica literária contemporânea dos anos 30 reconheceu, na literatura nacional desse período, duas vertentes de escrita, a literatura social ou proletária e a literatura intimista ou psicológica. Como explica Luís Bueno (2006), nesses modos de escrita, constatou-se um caráter ‗empenhado‘ para a primeira, para a qual foi revelada certa predileção dos leitores e dos críticos e a segunda que, considerada como ‗não empenhada‘ ou ‗desinteressada‘, não teve forças para se estabelecer como forma possível de desenvolvimento do romance no Brasil. No balanceio de influências e valores atribuídos à literatura intimista, Bueno cita a observação de Jorge Amado que acusa a autora de produzir romance engajado, subordinando conscientemente a criação a uma doutrina. Frente a esse esclarecimento é que mostramos, neste estudo, como essa orientação ideológica bem como a sua condição social de mulher dos anos 30 perceptível ainda nos textos críticos da mesma autora com os quais também dialogamos, conduziu a sua escrita ficcional. Nessa direção, notamos que, aspectos muito sutis da condição política e social daqueles tempos, os anos 30 e 50, foram ‗recriados‘ pela autora, e transformados em elementos internos, conduzindo a trajetória das personagens, principalmente femininas e configurando, dessa forma, a razão de ser da obra. Se, para Jorge Amado, esses aspectos impediram o desenvolvimento da narrativa, em nosso entendimento, eles deixaram ver inquietações, anseios e temores femininos que integraram tanto a ficção quanto a crítica de Lúcia Miguel Pereira, dando forma assim a uma escrita bastante coerente com o discurso predominante. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Lúcia Miguel Pereira is recognized as a literary critic, literature historian and Machado de Assis‘ biographer in the national scenery. So far, little has been studied on her fiction texts. Especially in this aspect, this present study has as corpus her four fiction narratives - Maria Luisa (1933), Em Surdina (1933), Amanhecer (1938) and Cabra-Cega (1954) - written and published in the indicated dates. Aiming to shed light on a emboldened study on these narratives, we can highlight the fact that the contemporary literary criticism of the 30‘s recognized two strands of writing in the national literature of this period, the social or proletarian literature and the intimate or psychological literature. As Luis Bueno (2006) explains, in these writing styles, there was a 'committed' characteristic in the former, for which a certain preference of the readers and critics was revealed and the latter which was considered 'not engaged' or ‗not interested‘ had no force to establish itself as a possible form of novel development in Brazil. Analyzing the influences and values attributed to the intimate literature, Bueno quotes Jorge Amado who accuses the author of producing engaged novel, consciously subordinated to the creation of a doctrine. Before this, we show in this study the way this ideological orientation still perceived in Lúcia‘s critical texts with which we also carry on a dialogue, conducted her fictional writing. In this direction, we notice that very subtle aspects of social and political condition of those times, the 30‘s and 50‘s, were 'recreated' by the author and were transformed into internal elements. Those aspects led the trajectory of the characters which are mainly women, setting the reason of the work. If, for Jorge Amado, these aspects have impeded the development of the narrative, in our view, they made women‘s anxieties, fears and restlessness visible and they are part of both fiction and criticism of Lucia Miguel Pereira, thus shaping a fairly coherent writing with the predominant discourse.
|
22 |
Ficcção e crítica de Lucia Miguel Pereira : a literatura como formaçãoSantos, Juliana January 2012 (has links)
Ce travail se penche sur la production fictionnelle de Lucia Miguel Pereira, critique littéraire brésilienne renommée et auteur d’ouvrages célèbres tels que: Prosa de ficção [Prose de fiction] ainsi que les biographies de Machado de Assis et de Gonçalves Dias. Ce nonobstant, sa création n’a pas obtenu le même intérêt critique que sa production historiographique, essayistique et biographique. L’étude procède à une analyse de l’oeuvre fictionnelle de l’auteur en mettant l’accent sur les romans Maria Luísa (1933), Em surdina [En sourdine] (1933), Amanhecer [Aube] (1938) et Cabra-cega [Cache-cache] (1954). L’objectif est de dévoiler leurs caractéristiques et de situer l’auteur dans l’ensemble de la production fictionnelle brésilienne de l’époque (en particulier des années 1930). Le travail évoque sa trajectoire intellectuelle et distingue ses principales prises de position critiques, de nature esthétique et politique, depuis la lecture de sa production intellectuelle; partant de là, les oeuvres fictionnelles sont analysées sur la base des conceptions de la romancière et des fondements théoriques du récit, dont le roman d’introspection et le roman de formation (Bildungsroman). La recherche promeut une vision d’ensemble de sa production, aussi bien critique que fictionnelle, en reprenant certaines de ses prises de positions. D’autre part, elle vise à caractériser sa production narrative en termes de proximité avec les présupposés du roman psychologique et du roman de formation, afin de jeter un nouveau regard sur la fiction produite par la romancière. / O trabalho tem como enfoque a produção ficcional de Lucia Miguel Pereira, figura de destaque entre os críticos literários brasileiros, principalmente pela autoria de textos célebres como a obra Prosa de ficção e as biografias de Machado de Assis e de Gonçalves Dias, mas que não obteve para sua criação o mesmo empenho crítico de sua produção historiográfica, ensaística e biográfica. O estudo analisa a obra ficcional de Lucia, principalmente os romances, Maria Luísa (1933), Em surdina (1933), Amanhecer (1938) e Cabra-cega (1954), procurando destacar suas características e situar a autora no conjunto da produção ficcional brasileira do período (principalmente da década de 30). O trabalho faz uma recuperação da trajetória intelectual de Lucia e destaca os seus principais posicionamentos críticos, de natureza estética e política, a partir da leitura de sua produção intelectual; com esse levantamento, são analisadas as obras ficcionais, tomando por base as concepções da autora e os fundamentos teóricos da narrativa, especialmente do romance de introspecção e do Bildungsroman. A pesquisa promove uma visão sobre o conjunto de sua produção, tanto crítica quanto ficcional, recuperando alguns de seus posicionamentos e caracterizando, especialmente, a produção narrativa da autora, no que tange à sua proximidade com os pressupostos do romance psicológico e do romance de formação, lançando um novo olhar para a ficção produzida por Lucia Miguel Pereira.
|
23 |
O hibridismo de gêneros nos contos de Maria Lúcia MedeirosALCÂNTARA, Lídia Carla Holanda January 2011 (has links)
Submitted by Samira Prince (prince@ufpa.br) on 2012-09-20T16:51:48Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_HibridismoGenerosContos.pdf: 1572734 bytes, checksum: dab7ec4407c401e5b99f650769503d13 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2012-10-01T16:48:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_HibridismoGenerosContos.pdf: 1572734 bytes, checksum: dab7ec4407c401e5b99f650769503d13 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-01T16:48:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_HibridismoGenerosContos.pdf: 1572734 bytes, checksum: dab7ec4407c401e5b99f650769503d13 (MD5)
Previous issue date: 2011 / A ideia do presente trabalho partiu do estudo dos contos (mais precisamente dois deles: “Miss Doris” e “Mentiras e Verdades no Mesmo Chão”) de Maria Lúcia Medeiros, escritora paraense. Partimos da premissa de que Maria Lúcia é contista de uma época em que os traços que caracterizam os gêneros literários venceram limites e regras: seus contos são textos multifacetados, escritos em uma espécie de prosa lírica ou, ainda, prosa lírico-dramática. Pretende-se, então, neste trabalho, fazer primeiramente um histórico dos gêneros literários, estudando sua evolução enquanto conceito teórico desde os primeiros estudos dos textos literários – desde Platão, Aristóteles, Horácio, Victor Hugo – até os do contexto histórico contemporâneo – como Käte Hamburger, Northrop Frye, Emil Staiger. Abordaremos, ainda, que papel os gêneros possuem em um estudo de contos (não tradicionais) como os de Maria Lúcia Medeiros. Levantamos, então, algumas questões relevantes que nortearam o trabalho: o que se entende por hibridismo de gêneros literários? São os contos de Maria Lúcia Medeiros híbridos? De que modo acontece esse hibridismo? O que é o conto? Como se constroem os contos de Maria Lúcia? Partimos, então, da premissa de que os contos da escritora paraense são híbridos, pois possuem características genéricas diversas, além de dialogarem com outras obras literárias e com outras artes. Faremos, então, a leitura de dois contos de Maria Lúcia – além de pequenas leituras dos contos de três de suas coletâneas (Zeus ou a menina e os óculos, Velas. Por quem? e Céu Caótico) –, “Miss Doris” e “Mentiras e Verdades no Mesmo Chão”, mostrando justamente esse hibridismo e esse diálogo. Vale ressaltar que, apesar de permear a teoria da literatura há muitas décadas, o assunto em questão, os gêneros, não pode ser considerado concluído. Por ainda haver muita discussão acerca do tema, faz-se pertinente desenvolver um estudo sobre eles, na obra de uma escritora paraense de valor inestimável: Maria Lúcia Medeiros. / The idea of the present work came from a study of Maria Lúcia Medeiros‟ short stories (two of them, precisely: “Miss Doris” and “Mentiras e Verdades no Mesmo Chão”). We believe that Maria Lúcia is a writer of a time when the literary genres‟ characteristics have overcome limits and rules: her short stories are multi-characterized, written in a type of lyric prose or even dramatic-lyric prose. Therefore, we intend, with this work, to do primarily a historic of the literary genres, studying their evolution as a theoretical concept since the first studies about literary texts – since Plato, Aristotle, Horatio, Victor Hugo – until those from the contemporary historical context – such as Käte Hamburger, Northrop Frye, Emil Staiger. We will approach the genres‟ role in the study of (non-traditional) short-stories, such as the ones written by Maria Lúcia Medeiros. We raised, therefore, some question that guided this work: what is understood by literary genres hybridism? Are Maria Lúcia Medeiros‟ short stories hybrid? In what way this hybridism happens? What is a short-story? How are Maria Lúcia‟s short stories built? We understand that this writer‟s short stories are hybrid, because they share diverse literary genres‟ characteristics in addition to dialoguing with others literary texts and with other arts. We will do, in this work, a reading of two Maria Lúcia‟s short stories – besides small readings of three of her books (Zeus ou a menina e os óculos, Velas. Por quem? and Céu Caótico). It is valid to point out that besides existing for many decades, the subject in matter here (the literary genres) cannot be considered concluded. Because there still is a lot of discussion surrounding this them, it is pertinent to develop a study about it, especially in the texts of a priceless writer: Maria Lúcia Medeiros.
|
24 |
Meditação Autobiográfica Sobre A arte de viver de Sri Sri Ravi Shankar: aventura, formação, sabedoria e espiritualidade / Autobiographical Meditation About the Art of Living of Sri Sri Ravi Shankar: adventure, training, wisdom and spiritualityBARONTINI, Lúcia Rejane de Araújo January 2009 (has links)
BARONTINI, Lúcia Rejane de Araújo. Meditação autobiográfica sobre a arte de viver de Sri Sri Ravi Shankar: aventura, formação, sabedoria e espiritualidade. 2009. 320 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-07-05T14:44:09Z
No. of bitstreams: 1
2009_Tese_LRABarontini.pdf: 7141667 bytes, checksum: c67803630165f3b9e0a5e449fdcab540 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-19T13:44:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2009_Tese_LRABarontini.pdf: 7141667 bytes, checksum: c67803630165f3b9e0a5e449fdcab540 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-19T13:44:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2009_Tese_LRABarontini.pdf: 7141667 bytes, checksum: c67803630165f3b9e0a5e449fdcab540 (MD5)
Previous issue date: 2009 / This is an autobiographical research, which was originated in the search for my inner self at a moment of personal and professional crisis. I perform an academic adventure experiencing new ways of autobiographical construction. My experiences in the Art of Living of Sri Sri Ravi Shankar – a yoga training program, experiential, of self-knowledge, of the potential and spiritualization development – constitute the core-narrative of this research. Living, narrating and reflecting about my attitude towards life are the basis on which rests this self-formation experience, in which the subject and researcher is united in a self-reflexive process. The general objective of this study was experiencing the trainer potential of the autobiographical research as self-formation and self-knowledge. I have sought to interpret and understand the senses/meanings of these experiences in the physical, energy, mental, emotional and spiritual levels, in the realm of my life and building my identity; take awareness of the changes arising in my life and of the resulting design; and yet, discover and understand the Hindu cultural universe implicit in the education/training proposal for adults in the Art of Living. Aiming to contribute in reinventing the multi-shape practices that compose the biographical method, I created an innovative methodology that called autobiographical meditation that consists of a method to access the founding experiences and/or training based on the spiritual practices of the Art of Living (asanas, pranayamas, sudarshan kryia® and meditation). After these practices, in a meditative state of calm and tranquility, the flow of thoughts is observed and transcribed to the paper without judgment or rationalization. The final narrative is structured in three central chapters. In the second chapter, I narrate an unforgettable trip to India where I lived a deep experience of inner peace, I plunged into the Hindu culture and Yoga, I experienced moments of pure spirituality and find the essence of the Self: existence, consciousness and happiness. In the following chapter I say how this spiritual adventure was started, my first contact with the stress control program through breathing and the Sudarshan Kriya® and how the changes began to take place at all levels of my physical, energetic, mental, emotional and spiritual existence. The fourth chapter is dedicated to understand the expansion of my conscience, the obstacles that have made present and the profound changes that have spread to various areas of my life: personal, social and professional. In the last chapter I discuss about how living and acting in the world according to a spiritual ethics can become a teaching purpose for the Self, by the Self and through the Self. The autobiographical meditation was a way of great self-formation potential. In addition to facilitating the writing, it leads into a dive in the history of life itself, which is seen, felt, under the light of a more pure conscience, under the light of super-consciousness; it is a way of improving meditation. Narrating and reflecting on the experiences consisted of moments to recover the ownership of my own story, the story of my life, of my design as a person and as a professional. The writing process stimulated overcoming personal limits regarding low selfesteem, negativity, difficulties of writing and self-discipline; providing a higher understanding about my formative and personal history, and the emergence of a new identity and integration of the various parties of my Self. / Esta é uma pesquisa autobiográfica, que teve origem na minha busca interior, em um momento de crise pessoal e profissional. Realizo uma aventura acadêmica ao experimentar novos caminhos de construção autobiográfica. As minhas experiências na Arte de Viver de Sri Sri Ravi Shankar, programa formativo de Yoga, experiencial, de autoconhecimento, de desenvolvimento das potencialidades e de espiritualização, constituem o núcleo narrativo da pesquisa. Viver, narrar e refletir sobre a minha atitude frente à vida constituem a base em que se assenta esta experiência autoformativa, em que sujeito e pesquisador se unificam em um processo autoreflexivo. O objetivo geral deste estudo foi vivenciar o potencial formador da pesquisa autobiográfica como processo de autoformação e de autoconhecimento. Busquei, ainda, interpretar e compreender os sentidos/significados destas experiências nos níveis físico, energético, mental, emocional e espiritual, no âmbito da minha vida pessoal e na construção da minha identidade; tomar consciência das transformações decorrentes na minha vida profissional e da consequente projetualidade; e, ainda, descobrir e compreender o universo cultural hindu implícito na proposta educativa/formativa para adultos da Arte de Viver. Querendo contribuir para reinventar as práticas multiformes que compõem o método biográfico, criei uma metodologia inovadora que denominei de meditação autobiográfica que consiste em uma metodologia de acesso às experiências fundadores e/ou formadoras com base nas práticas espirituais da Arte de Viver (asanas, pranayamas, sudarshan kryia® e meditação). Após estas práticas, em um estado meditativo, de calma e tranquilidade, o fluxo de pensamentos é observado e transcrito para o papel sem julgamentos ou racionalização. A narração final está estruturada em três capítulos centrais. No segundo capítulo narro uma viagem inesquecível à Índia em que vivi uma profunda experiência de paz interior, mergulhei na cultura hindu e no Yoga, vivi momentos de pura espiritualidade e descobri a essência do Ser: existência, consciência e felicidade. No capítulo seguinte conto como esta aventura espiritual foi iniciada, o meu primeiro contato com o programa de controle de estresse através da respiração e do Sudarshan Kriya® e de como as transformações começaram a se dar em todos os níveis da minha existência, físico, energético, mental, emocional e espiritual. O capítulo quarto é dedicado à compreensão da ampliação da minha consciência, dos obstáculos que se apresentaram e das profundas transformações que se expandiram para os diversos âmbitos da minha vida: pessoal, social e profissional. No último capítulo discorro sobre como viver e atuar no mundo segundo uma ética espiritual podem tornar-se finalidade de uma pedagogia para o Ser, pelo Ser e através do Ser. A meditação autobiográfica mostrou-se um caminho de grande potencial autoformativo. Além de facilitar a escrita, leva a um mergulho na história da própria vida, que é vista, sentida, sob a luz de uma consciência mais pura, sob a luz da superconsciência, é um caminho de aperfeiçoamento da meditação. Narrar e refletir sobre as experiências constituíram momentos de reapropriação da minha história, de mim mesma, da minha vida, da minha projetualidade como pessoa e como profissional. O processo de escrita estimulou a superação de limites pessoais relativos à baixa autoestima, negatividade, dificuldades de escrita e autodisciplina; proporcionado uma maior compreensão sobre a minha história formativa e pessoal, e o emergir de uma nova identidade e integração das diversas partes do meu ser.
|
Page generated in 0.0376 seconds