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Metodología para la optimización de la malla de muestreo de corto plazo de lateritas niquelíferasAngulo Argote, Juan Daniel January 2018 (has links)
Magíster en Minería / Las lateritas niquelíferas son una fuente generadora de la materia prima del acero inoxidable, el níquel. Dicho elemento se encuentra presente en diferentes tipos de rocas que son formadas por procesos externos que alteran, meteorizan y por último transforman la roca madre del depósito.
La presencia de diferentes tipos de rocas, desde el punto de vista físico, químico, mecánico y, por último, de su contenido en mineralización en porcentajes (%) de níquel, hierro, magnesio, sílice, alúmina, entre otros, sugiere que cada tipo de roca debe estudiarse en forma propia. Cada perfil de meteorización o dominio geológico, conformado por diferentes tipos de rocas, tiene un comportamiento geoespacial diferente debido al proceso geológico de formación y enriquecimiento del depósito.
Surge entonces la pregunta de cómo diseñar una metodología para muestrear el perfil de meteorización para la optimización de la malla de muestreo a corto plazo, partiendo del muestreo realizado en exploración, para generar el respectivo modelo de recurso.
La metodología que se propone para determinar la malla de muestreo a corto plazo en lateritas niquelíferas, es la siguiente: análisis exploratorio y variográfico de datos espaciales, seguido de la construcción de múltiples escenarios mediante simulación Gaussiana secuencial y, a partir de los escenarios obtenidos, categorización de los recursos en cada dominio geológico usando gráficos tonelaje-ley sobre una ley de corte vs coeficiente de variación condicional (CCV). Lo anterior se aplica a varias mallas de muestreo tentativas para cada dominio geológico y permite estudiar y analizar la relación CBNT (relación costo/benefico, número-tiempo de muestras preparadas-analizadas en el laboratorio, tiempo en perforar cada dominio con su respectiva malla propuesta) para determinar la malla óptima de corto plazo en cada dominio.
Se ilustra la propuesta con un caso de estudio de una zona particular de una laterita niquelífera subdividida en tres dominios geológicos que cubren todo el perfil de meteorización.
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Geoquímica das laterais do domínio médio Coreaú - Noroeste do Estado do CearáSiqueira, Ana Claudia de Abreu January 2012 (has links)
SIQUEIRA, A.C.de A. Geoquímica das laterais de domínio médio Coreaú - Noroeste do Estado do Ceará. 2012. 97 f. Dissertação (Mestrado)- Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Aline Nascimento (vieiraaline@yahoo.com.br) on 2013-05-13T17:07:09Z
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Previous issue date: 2012 / This paper makes an assessment of the geochemical signature of the lateritic rocks that occur near the towns of Granja, Martinópole and Parazinho northwest of the state of Ceara. Geologically the area is located in Médio Coreaú Domain, located in the northwestern portion of the Borborema Province, is characterized by the Granja Complex representing the basement of the region, composed of gneisses, granulites and migmatites, and supracrustal sequences composed by quartizitos, phyllites and schists of the Group Martinópole and
Ubajara. The laterites occur forming a layer of weathering associated with phyllites, quartzites and gneisses and stand out to be an uncommon occurrence in areas considered semi-arid regions, where the most common would be associated with more humid climates (seasonal or not), so it is more likely that the process that led to the generation of these robes is due to different climatic conditions of the current old. The samples for geochemical analysis were collected at different points, where in each sample was collected from the source rock, the
rock in the process of weathering and lateritic concretions in different lithologies in which the process is associated lateritization. The overall results show that in all the points considered, the contents of the oxides of iron and aluminum is higher, and the silica are lower than the bedrock, typical of a laterite profile. The H2O values also increased during the process and
lateritization elements such as chromium, manganese, magnesium, sodium and phosphorus
are stable. Taking into account the phyllite as source rock, it is observed that the enrichment in Al and Fe were found in the early stages of weathering, remaining stable during the process, as depletion of Si also followed this pattern of behavior. Iron was enriched in content of approximately 40% higher compared to the values shown in source rock. Considering the quartzite and gneiss in the increase of Fe content has become even more significant during the weathering process, with values greater than 70% of the rock in the process of change and of
lateritic concretions. Results of X-ray diffraction show that the major oxides and hydroxides of the process are hematite and goethite in the oxidized sample stages silica is not present, in section 3 it is contained within the limit of concretionary nodules in training, this on a ledge
mucking up the center. It can be considered by enriching the possibility of Fe mineralization, even though the enrichment of high-Al considered at all points where the contents of this element approximately estimated 6-7% of the rock in the process of change. However enrichment values are very significant Fe in the operation. / Este trabalho faz uma avaliação sobre as a assinatura geoquímica de rochas lateríticas que ocorrem nas imediações dos municípios de Granja, Martinópole e Parazinho a noroeste do
Estado do Ceara. Geologicamente a área está localizada no Domínio Médio Coreaú, situado
na porção noroeste da Província Borborema, é caracterizada, pelo Complexo Granja representando o embasamento da região, composto por gnaisses, granulitos e migmatitos, e por sequências supracrustais compostas pelos quartzitos e filitos do Grupo Martinópole e Ubajara. As lateritas ocorrem formando uma capa de intemperismo associada aos filitos, quartzitos e gnaisses e se destacam por serem uma ocorrência incomum em áreas consideradas semi-áridas, quando o mais comum seria estarem associadas a climas mais
úmidos (sazonais ou não), portanto é mais provável que o processo que levou à geração
desses mantos seja decorrente de condições climáticas antigas diferenciadas das atuais. As amostras para análise geoquímica foram coletadas em pontos distintos, onde em cada um deles foi coletado amostra da rocha fonte, da rocha em processo de intemperismo e das
concreções lateríticas nas diferentes litologias em que o processo de laterização está associado. Os resultados gerais mostram que, em todos os pontos considerados, os teores dos óxidos de ferro e alumínio são superiores, e os de sílica são inferiores aos da rocha-mãe, característica típica de um perfil laterítico. Os valores de H2O também aumentam no decorrer do processo de laterização e elementos como o Cr, Mn, Mg, Na e P apresentam-se estáveis. No filito como rocha fonte, é possível observar que o enriquecimento em Al e Fe se deram
nos primeiros estágios de intemperismo, permanecendo estável no decorrer do processo,
assim como empobrecimento em Si também seguiu esse padrão de comportamento. O Fe foi
enriquecido em teores de aproximadamente 40% maiores em relação aos teores apresentados
na rocha fonte. Já no Complexo Granja e Grupo Martinólpole o aumento dos teores em Fe se
tornou ainda mais significativo no decorrer do processo de intemperismo, apresentando
valores maiores que 70% na rocha em processo de alteração e nas concreções de lateritas.
Resultados de difração de raios X mostram que o principais óxi-hidróxidos envolvidos no
processo são a hematita e goethita, nas fases mais oxidadas da amostra a sílica não está
presente, no ponto 3 ela fica retida até o limite do nódulo concrecionário em formação,
presente em uma borda zoneando o centro. É possível considerar que mesmo sendo alto o
enriquecimento do Al em todos os pontos considerados, onde os teores desse elemento
estimam aproximadamente 6 a 7% na rocha em processo de alteração, os valores de
enriquecimento em Fe são muito significativos para exploração.
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Reforço de solo laterítico com fibras de sisal de distribuição aleatória, tratadas superficialmente com EPS reciclado / Reinforcement of lateritic soil with randomly sisal fibers distributed treated with recycled EPSLeocádio, Gislene Aparecida Santiago January 2005 (has links)
Submitted by Stéfany Moreira (stemellra@yahoo.com.br) on 2013-03-11T14:50:53Z
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Previous issue date: 2005 / Os elevados custos das obras de engenharia civil induzem a necessidade de se desenvolver estudos de processos de estabilização e reforço que possibilitem melhorar determinadas propriedades geotécnicas dos solos, de modo a enquadrá-los dentro das especificações construtivas vigentes. A técnica de reforço de solos através da inclusão de fibras tem sido estudada por vários pesquisadores, e tem se mostrado eficiente, melhorando várias propriedades de engenharia do solo, gerando um compósito bastante atraente para a engenharia geotécnica, que neste trabalho será denominado fibrossolo. A avaliação do efeito da adição de fibras de sisal ao solo laterítico foi feita experimentalmente, em laboratório, determinando-se o comportamento mecânico via ensaios de compactação (na energia do Proctor Normal) e CBR, bem como sua resistência ao cisalhamento, através do ensaio de cisalhamento direto. Adotou-se como ponto de partida para análise, os teores de fibra de 0,25% a 1,0% em função da massa seca do solo e, também, do comprimento das fibras, nos valores 10 a 25mm. O trabalho teve como objetivo complementar o estudo do efeito do tratamento superficial das fibras de sisal com poliestireno expandido (EPS) reciclado, visando sua aplicabilidade como elemento inibidor do processo de absorção de água. Com base nos resultados obtidos neste trabalho, notou-se que a adição de fibras de sisal tratadas de distribuição aleatória apresentou significativas melhorias nas propriedades mecânicas do solo laterítico, transformando-o em um produto de melhor qualificação para aplicação em obras de engenharia civil, e que o polímero utilizado mostrou-se bastante aplicado à análise proposta, promovendo diminuição da higroscopicidade das fibras de sisal. ____________________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The high costs of the civil engineering construction requires the necessity to develop studies about the process of the stabilization and reinforcement which improves some geotechnical soils properties being part of the constructive specifications. The reinforcement technique of the soils with the inclusion of natural fibers has been studied for many researchers. It has showing efficient by improving many properties of the soil engineering which results in an interesting composite material for the geotechnical engineering. This composite is named fibersoil at this research. Experiments was done at the laboratory to evaluate the effect of the addition sisal fibers in the lateritic soil which will establish the mechanical behavior of the material through compaction tests, at the energy of the Normal Proctor and CBR. The shear strength was done through the direct shear test. Therefore, in the present investigation sisal fiber was randomly included in to the soil at four different percentages of fiber content with 0,25% to 1% by weight of raw soil and also considered different lengths between 10 to 25mm. The objective of this research is to contribute to the study on the effect of the sisal fibers with superficial treatment with recycled expanded polystyrene (EPS) inhibiting the absorption of water. With base in the results obtained in this work, it was noticed that the addition treated sisal fibers randomly distributed presented significant improvements in the mechanical properties of lateritic soil, transforming it in a product of better qualification for application in works of civil engineering, and that the polymer used it was shown quite applied to the proposed analysis, promoting decrease of the water absorption of the sisal fibers.
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Duricrusts ferruginosos da Serra do Espinhaço Meridional (MG) e suas relações com a evolução da paisagem / Iron-rich duricrust of Serra da Espinhaço Meridional, Minas Gerais State, Brazil and their relations with landscape evolutionCamêlo, Danilo de Lima 22 February 2017 (has links)
Algumas indicações morfológicas sugerem que as superfícies de paisagem tropicais onde encontram-se os duricrusts ferruginosos, podem apresentar idades que variam desde o Quaternário até o Cretáceo, e que a laterização sobre estas superfícies pode ter sido iniciada simultaneamente ou não, estabelecendo-se uma sequência cronológica de formação escalonada de acordo com a elevação, em função da evolução geomorfológica das superfícies. Sabendo-se que no Planalto de Diamantina na Serra do Espinhaço Meridional (SdEM) são reconhecidos três níveis geomorfológicos correlatos aos ciclos de aplainamento da plataforma Sul-americana, o objetivo deste trabalho foi estudar as variações mineralógicas, geoquímicas e morfológicas de duricrusts ferruginosos da Serra do Espinhaço Meridional buscando entender os processos genéticos envolvidos e as implicações disto sobre a distribuição e evolução da paisagem regional e suas relações com os ciclos de aplainamento do continente Sul-americano. Para atingir estes objetivos, foram realizadas análises de difratometria de raios X, suscetibilidade magnética, microscopia eletrônica de varredura com sistema de energia dispersiva acoplado e análise elementar a partir da dissolução total dos minerais constituintes. Os resultados mostraram que no Planalto de Diamantina na SdEM coexistem níveis de ferricretes e lateritas na superfície correspondente ao ciclo erosivo Pós-Gondwanico. As superfícies lateríticas são provavelmente as formações supérgenas mais antigas da paisagem regional, originadas durante os processos denudacionais que ocorreram ao longo do ciclo erosivo Pós-Gondwanico. A erosão parcial de seu perfil laterítico constituíram o material fonte de Fe e Al para a gênese dos ferricretes distribuídos em superfícies elevadas (> 1200 m), especialmente aqueles em superfícies em torno de 1400 m de altitude. As variações paleoclimáticas do ciclo Pós-Gondwanico também proporcionaram ciclos erosivos alternados que resultaram no subescalonamento desta superfície, criando condições geomorfológicas favoráveis à gênese de ferricretes mais recentes (1200 - 1400 m). Além disso, os duricrusts ferruginosos do Planalto Diamantina (SdEM) sob influência do maciço quartzítico do Supergrupo Espinhaço e situados superfícies erosivas elevadas (> 1200 m), além de policíclicos, também podem apresentar características poligenéticas. / Some morphological indications suggest that the tropical landscape surfaces where the iron-rich duricrust are present may have ages varying from the Quaternary to the Cretaceous, and that the laterization on these surfaces may have been initiated simultaneously or not, establishing a sequence chronological formation according to the elevation, according to the geomorphological evolution of the surfaces. Three geomorphological levels correlated to the South American platform planing cycles are known on the Diamantina Plateau, for this the objective of this work was to study the mineralogical, geochemical and morphological variations of the iron-rich duricrust of the SdEM, trying to understand the genetic processes involved and the implications of this on the distribution and evolution of the regional landscape and its relations with the planning cycles of the South American continent. In order to reach these objectives, X-ray diffraction, magnetic susceptibility, scanning electron microscopy with dispersive energy system coupled and elemental analysis carried out from the total dissolution of the constituent minerals. The results showed that in the Diamantina Plateau at the SdEM, coexist levels of ferricretes and laterites on the surface corresponding to the Post-Gondwanic erosive cycle. The laterite surfaces are probably the oldest surviving formations of the regional landscape, originated during the denudation processes that occurred along the Post-Gondwanic erosive cycle. Partial erosion of its lateritic profile was source material of Fe and Al for the genesis of ferricretes distributed on high surfaces (> 1200 m), especially those on surfaces at 1400 m of altitude. The paleoclimatic variations of the Post-Gondwanic cycle also provided alternating erosive cycles that resulted in sub-scaling of this surface, creating geomorphological conditions favorable for genesis of earlier ferricretes (1200 - 1400 m). In addition, the ferricretes of the Diamantina Plateau (SdEM) under influence of the Quartzite massif of the Espinhaço Supergroup and located in elevated erosive surfaces (> 1200 m), besides polycyclics, may also present polygenetic characteristics.
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Enriquecimento de elementos terras raras e ítrio adsorvidos em argilas (ion-adsorption clay) em perfis de intemperismo de granitos (sudeste do estado de São Paulo) /Faria Júnior, Ilio Rodarte. January 2018 (has links)
Orientador: George Luiz Luvizotto / Banca: Vania Rosolen / Banca: Rafael Rodrigues de Assis / Banca: Carolina Del Roveri / Banca: Fabiano Cabañas Navarro / Resumo: A natureza da mobilização, enriquecimento e fracionamento dos elementos terras raras e o ítrio (ETR) nos processos de intemperismo ainda é pouco compreendida. Diversos trabalhos seguiram o entendimento de que esses elementos fossem imóveis perante o intemperismo, o que foi refutado pela descoberta dos depósitos de ETR do tipo ion-adsorption clay (IAC) no sudeste asiático na década de 60, onde se observou o transporte desses elementos no perfil laterítico seguido de acumulação por fixação em minerais neoformados. Os depósitos do tipo IAC se desenvolvem quando biotita e/ou muscovita sienogranitos portadores de minerais de ETR susceptíveis ao intemperismo são submetidos ao intemperismo tropical, onde os ETR são liberados de sua mineralogia original e acumulados no horizonte saprolítico ao serem adsorvidos por argilominerais cauliníticos neoformados. Com base nisso, foi feito um processo prospectivo, tomando como base as características químicas e mineralógicas dos granitos mineralizados em ETR do tipo IAC no sudeste asiático, onde se identificou corpos graníticos no Terreno Apiaí-Guaxupé com características prospectivas para esse modelo de mineralização. Os granitos São Francisco e Capão Bonito, corpos cálcio-alcalinos compostos por biotita sienogranitos metaluminosos a peraluminosos e portadores de minerais (fluor)carbonáticos de ETR, muito susceptíveis ao intemperismo, foram tomados como base para estudo da mobilidade desses ETR no meio exógeno. Nesses corpos foram identificad... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The nature of the mobilization, enrichment and fractionation of the rare earth elements and yttrium (REE) in weathering processes are still poorly understood. These elements have been considered immobile in weathering profiles, taking into consideration their behavior in other geological processes. In the 1960‟s, the discovery of the ion-adsorption clay (IAC) REE deposits in the southeast Asia, and subsequent studies at other locations, has pointed out to the mobilization of REE in weathered granites, with the possibility of accumulation and retention of these metals neoformed minerals. The IAC deposits are developed by weathering of biotite and/ou muscovite syenogranites that contain weakly resistant REE-bearing minerals. At those conditions, the REE are leached from weakly resistant minerals and accumulated in the saprolite horizon, where they are adsorbed onto the surface neoformed clayminerals, particularly those from the kaolinite group. In this study, prospecting REE IAC work in the southeast of Brazil began with a compilation of published geochemical data on granite occurrences, in order to compare them with the granites that originate IAC deposits in south of China. Results show that that tardi- to post-tectonic granites on the Apiaí-Guaxupé Terrain, especially those from the Itu Rapakivi Province, have geochemical and geological aspects that are similar to those of exogenous REE mineralized granites. In the present work, the exogenous mobility of REE is evaluated by ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Duricrusts ferruginosos da Serra do Espinhaço Meridional (MG) e suas relações com a evolução da paisagem / Iron-rich duricrust of Serra da Espinhaço Meridional, Minas Gerais State, Brazil and their relations with landscape evolutionDanilo de Lima Camêlo 22 February 2017 (has links)
Algumas indicações morfológicas sugerem que as superfícies de paisagem tropicais onde encontram-se os duricrusts ferruginosos, podem apresentar idades que variam desde o Quaternário até o Cretáceo, e que a laterização sobre estas superfícies pode ter sido iniciada simultaneamente ou não, estabelecendo-se uma sequência cronológica de formação escalonada de acordo com a elevação, em função da evolução geomorfológica das superfícies. Sabendo-se que no Planalto de Diamantina na Serra do Espinhaço Meridional (SdEM) são reconhecidos três níveis geomorfológicos correlatos aos ciclos de aplainamento da plataforma Sul-americana, o objetivo deste trabalho foi estudar as variações mineralógicas, geoquímicas e morfológicas de duricrusts ferruginosos da Serra do Espinhaço Meridional buscando entender os processos genéticos envolvidos e as implicações disto sobre a distribuição e evolução da paisagem regional e suas relações com os ciclos de aplainamento do continente Sul-americano. Para atingir estes objetivos, foram realizadas análises de difratometria de raios X, suscetibilidade magnética, microscopia eletrônica de varredura com sistema de energia dispersiva acoplado e análise elementar a partir da dissolução total dos minerais constituintes. Os resultados mostraram que no Planalto de Diamantina na SdEM coexistem níveis de ferricretes e lateritas na superfície correspondente ao ciclo erosivo Pós-Gondwanico. As superfícies lateríticas são provavelmente as formações supérgenas mais antigas da paisagem regional, originadas durante os processos denudacionais que ocorreram ao longo do ciclo erosivo Pós-Gondwanico. A erosão parcial de seu perfil laterítico constituíram o material fonte de Fe e Al para a gênese dos ferricretes distribuídos em superfícies elevadas (> 1200 m), especialmente aqueles em superfícies em torno de 1400 m de altitude. As variações paleoclimáticas do ciclo Pós-Gondwanico também proporcionaram ciclos erosivos alternados que resultaram no subescalonamento desta superfície, criando condições geomorfológicas favoráveis à gênese de ferricretes mais recentes (1200 - 1400 m). Além disso, os duricrusts ferruginosos do Planalto Diamantina (SdEM) sob influência do maciço quartzítico do Supergrupo Espinhaço e situados superfícies erosivas elevadas (> 1200 m), além de policíclicos, também podem apresentar características poligenéticas. / Some morphological indications suggest that the tropical landscape surfaces where the iron-rich duricrust are present may have ages varying from the Quaternary to the Cretaceous, and that the laterization on these surfaces may have been initiated simultaneously or not, establishing a sequence chronological formation according to the elevation, according to the geomorphological evolution of the surfaces. Three geomorphological levels correlated to the South American platform planing cycles are known on the Diamantina Plateau, for this the objective of this work was to study the mineralogical, geochemical and morphological variations of the iron-rich duricrust of the SdEM, trying to understand the genetic processes involved and the implications of this on the distribution and evolution of the regional landscape and its relations with the planning cycles of the South American continent. In order to reach these objectives, X-ray diffraction, magnetic susceptibility, scanning electron microscopy with dispersive energy system coupled and elemental analysis carried out from the total dissolution of the constituent minerals. The results showed that in the Diamantina Plateau at the SdEM, coexist levels of ferricretes and laterites on the surface corresponding to the Post-Gondwanic erosive cycle. The laterite surfaces are probably the oldest surviving formations of the regional landscape, originated during the denudation processes that occurred along the Post-Gondwanic erosive cycle. Partial erosion of its lateritic profile was source material of Fe and Al for the genesis of ferricretes distributed on high surfaces (> 1200 m), especially those on surfaces at 1400 m of altitude. The paleoclimatic variations of the Post-Gondwanic cycle also provided alternating erosive cycles that resulted in sub-scaling of this surface, creating geomorphological conditions favorable for genesis of earlier ferricretes (1200 - 1400 m). In addition, the ferricretes of the Diamantina Plateau (SdEM) under influence of the Quartzite massif of the Espinhaço Supergroup and located in elevated erosive surfaces (> 1200 m), besides polycyclics, may also present polygenetic characteristics.
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Geologia, mineralogia e geoquímica dos fosfatos de Sapucaia (Bonito - PA)LEITE, Alessandro Sabá 20 October 2014 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-02-27T19:02:42Z
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Previous issue date: 2014 / GEOCIAM - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Geociências da Amazônia / O depósito mineral de Sapucaia, situado no município de Bonito, região nordeste do Estado do
Pará, é parte de um conjunto de ocorrências de fosfatos de alumínio lateríticos localizados
predominantemente ao longo da zona costeira dos estados do Pará e Maranhão. Estes depósitos
foram alvos de estudo desde o início do século passado, quando as primeiras descrições de
“bauxitas fosforosas” foram mencionadas na região NW do Maranhão. Nas últimas décadas,
com o crescimento acentuado da demanda por produtos fertilizantes pelo mercado agrícola
mundial, diversos projetos de exploração mineral foram iniciados ou tiveram seus recursos
ampliados no território brasileiro, dentre estes destaca-se a viabilização econômica de depósitos de fosfatos aluminosos, como o de Sapucaia, que vem a ser o primeiro projeto econômico mineral de produção e comercialização de termofosfatos do Brasil. Este trabalho teve como
principal objetivo caracterizar a geologia, a constituição mineralógica e a geoquímica do perfil
laterítico alumino-fosfático do morro Sapucaia. A macrorregião abrange terrenos dominados
em sua maioria por rochas pré-cambrianas a paleozóicas, localmente definidas pela Formação
Pirabas, Formação Barreiras, Latossolos e sedimentos recentes. A morfologia do depósito é
caracterizada por um discreto morrote alongado que apresenta suaves e contínuos declives em
suas bordas, e que tornam raras as exposições naturais dos horizontes do perfil laterítico. Desta
forma, a metodologia aplicada para a caracterização do depósito tomou como base o programa
de pesquisa geológica executada pela Fosfatar Mineração, até então detentora dos respectivos
direitos minerais, onde foram disponibilizadas duas trincheiras e amostras de 8 testemunhos de
sondagem. A amostragem limitou-se à extensão litológica do perfil laterítico, com a seleção de
44 amostras em intervalos médios de 1m, e que foram submetidas a uma rota de preparação e
análise em laboratório. Em consonância com as demais ocorrências da região do Gurupi, os
fosfatos de Sapucaia constituem um horizonte individualizado, de geometria
predominantemente tabular, denominado simplesmente de horizonte de fosfatos de alumínio ou
crosta aluminofosfática, que varia texturalmente de maciça a cavernosa, porosa a microporosa,
que para o topo grada para uma crosta ferroalumino fosfática, tipo pele-de-onça, compacta a
cavernosa, composta por nódulos de hematita e/ou goethita cimentados por fosfatos de
alumínio, com características similares aos do horizonte de fosfatos subjacente. A crosta
aluminofosfática, para a base do perfil, grada para um espesso horizonte argiloso caulinítico
com níveis arenosos, que repousa sobre sedimentos heterolíticos intemperizados de granulação
fina, aspecto argiloso, por vezes sericítico, intercalados por horizontes arenosos, e que não
possuem correlação aparente com as demais rochas aflorantes da geologia na região. Aproximadamente 40% da superfície do morro é encoberta por colúvio composto por
fragmentos mineralizados da crosta e por sedimentos arenosos da Formação Barreiras. Na
crosta, os fosfatos de alumínio estão representados predominantemente pelo subgrupo da
crandallita: i) série crandallita-goyazita (média de 57,3%); ii) woodhouseíta-svanbergita (média
de 15,8%); e pela iii) wardita-millisita (média de 5,1%). Associados aos fosfatos encontram-se
hematita, goethita, quartzo, caulinita, muscovita e anatásio, com volumes que variam segundo
o horizonte laterítico correspondente. Como os minerais pesados em nível acessório a raro estão
zircão, estaurolita, turmalina, anatásio, andalusita e silimanita. O horizonte de fosfatos, bem
como a crosta ferroalumínio-fosfática, mostra-se claramente rica em P2O5, além de Fe2O3, CaO,
Na2O, SrO, SO3, Th, Ta e em terras-raras leves como La e Ce em relação ao horizonte
saprolítico. Os teores de SiO2 são consideravelmente elevados, porém muito inferiores aqueles
identificados no horizonte argiloso sotoposto. No perfil como um todo, observa-se uma
correlação inversa entre SiO2 e Al2O3; entre Al2O3 e Fe2O3, e positiva entre SiO2 e Fe2O3, que
ratificam a natureza laterítica do perfil. Diferente do que é esperado para lateritos bauxíticos,
os teores de P2O5, CaO, Na2O, SrO e SO3 são fortemente elevados, concentrações consideradas
típicas de depósitos de fosfatos de alumínio ricos em crandallita-goyazita e woodhouseítasvanbergita.
A sucessão dos horizontes, sua composição mineralógica, e os padrões
geoquímicos permitem correlacionar o presente depósito com os demais fosfatos de alumínio
da região, mais especificamente Jandiá (Pará) e Trauíra (Maranhão), bem como outros situados
além do território brasileiro, indicando portanto, que os fosfatos de alumínio de Sapucaia são
produtos da gênese de um perfil laterítico maturo e completo, cuja rocha fonte pode estar
relacionada a rochas mineralizadas em fósforo, tais como as observadas na Formação
Pimenteiras, parcialmente aflorante na borda da Bacia do Parnaíba. Possivelmente, o atual
corpo de minério integrou a paleocosta do mar de Pirabas, uma vez que furos de sondagem às
proximidades do corpo deixaram claro a relação de contato lateral entre estas unidades. / The mineral deposit of Sapucaia, located in Bonito county, northeast of Pará state, is part of a
set of occurrences of lateritic aluminum phosphates located predominantly along the coastal
area of Pará and Maranhão states. These deposits were subjetc for study since the beginning of
the last century, when the first descriptions of "phosphorous bauxites" were mentioned in the
NW region in Maranhão. In the last decades, with the increase demand for fertilized products
for agricultural world market, various mineral exploration projects were started or expanded
their resources in Brazilian territory, among them there is the economic viability of deposits of
aluminous phosphates, as Sapucaia, which will be the first project of economic mineral
production and marketing of thermophosphates of Brazil. This study aimed to characterize the
geology, mineral composition and geochemistry of lateritic aluminum phosphates profile of the
Sapucaia hill. The macro-region inclued lands mostly dominated by Precambrian to Paleozoic
rocks land, locally defined by Pirabas Formation, Barreiras Formation, latosoils and recent
sediments. The morphology of the deposit is characterized by a discrete elongated hillock that
offers smooth and continuous slopes at its edges, which become rare natural exposures of the
laterite profile horizons. So, the methodology used to characterize the deposit was based on the
program of geological research performed by “Fosfatar Mining”, hitherto owns their mineral
rights, has provide two trenches and samples of 8 drill cores. Sampling was limited to the extent
of lithological lateritic profile, with the selection of 44 samples at intervals of 1m, and
underwent a course of preparation and laboratory analysis. According with the other
occurrences of the Gurupi region, the phosphates of Sapucaia contains an individualized
horizon, called simply aluminum phosphates or aluminophosphatic crust, which varies
texturally to massive horizon, cavernous, porous microporous, which to the top transitions to
phosphate ferroalumino crust, “leopard skin”, cavernous, composed of nodules of hematite and
/ or goethite cemented by aluminum phosphates, with similar characteristics to the underlying
phosphate horizon. The aluminophosphatic crust to the base of the profile transition to a thick
horizon kaolinitic clay with sand layers, which rests on weathered heterolithic fine-grained
sediments, sericite clay aspect, sometimes interspersed with sandy horizons, and have no
apparent correlation with other rocks outcrop in the region. Approximately 40% of the surface
of the hill is covered by colluvium composed of mineralized fragments of the crust and sandy
sediment from Barreira Formation. In the crust, the aluminum phosphates are predominantly
represented by the subgroup of crandallite: i) Crandallite-goyazite (average 57.3%); ii)
woodhouseite-svanbergite (average 15.8%); and iii) wardite-millisite (average 5.1%). Associated with phosphates are: hematite, goethite, quartz, kaolinite, muscovite and anatase,
with volumes that vary according to the corresponding laterite horizon. As the heavy minerals
in the accessory level are zircon, staurolite, tourmaline, anatase, andalusite and sillimanite. The
horizon of phosphates and iron phosphate crusts shows be clearly rich in P2O5, and Fe2O3, CaO,
Na2O, SrO, SO3, Th, Ta and LREE such as La and Ce relative to the horizon saprolite. The
contents of SiO2 are pretty high, but much lower than those identified in lower clay horizon. In
profile as a whole, there is an inverse correlation between SiO2 and Al2O3, between Al2O3 and
Fe2O3, and positive between SiO2 and Fe2O3, which confirms the nature of the lateritic profile.
Different from what is expected by bauxitic laterites, the content of P2O5, CaO, Na2O, SrO and
SO3 have a elevated concentration, considered typical of phosphate deposits of aluminum rich
in crandallite-goyazite and woodhouseite-svanbergite. The succession of horizons, the
mineralogical composition and geochemical patterns allow correlating the deposit with other
aluminum phosphates presents in the region, more specifically Jandiá (Pará) and Trauíra
(Maranhão), as well as others located beyond the Brazilian territory, thus indicating that the
aluminum phosphates of Sapucaia are the genesis of a lateritic mature and a complete profile,
products whose source rock may be related to mineralized rocks in phosphorus, such as those
observed in Pimenteiras Formation, partially outcropping on the edge of the Parnaíba Basin.
Possibly, the current ore body was integrated of Pirabas paleocost sea, since drill holes on the
side of the body, made clear the relationship of lateral contact between these units.
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Geoquímica multi-elementar de crostas e solos lateríticos da Amazônia OrientalARAÚJO, Eric Santos 16 December 1994 (has links)
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Previous issue date: 1994-12-16 / CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais / Serviço Geológico do Brasil / O objetivo principal deste trabalho foi estabelecer um estudo sistemático do padrão de dispersão dos elementos químicos em solos e crostas lateríticas, derivados de litótipos de ambientes geológicos diversos em áreas de clima tropical úmido na Amazônia. Foram selecionados 2 alvos a amostragem de solos que apresentam características de latossolos: um na Serra dos Carajás, no sudoeste do Estado do Pará(N-5), rico em gibbsita e o segundo (TN-6), localizado na Serra do Tiracambu, municípios de Carutapera e Bom Jardim, no Estado do Maranhão. Possue predominância de caulinita e oxi-hidróxidos de ferro, sobrepostos a bauxita. Para o estudo das crostas, foi selecionada a crosta ferro-fosfática de Pirocaua contendo solo nas bordas, localizada próximo a foz do rio Maracaçume, município de Godofredo Viana, litoral noroeste do Estado do Maranhão e a crosta ferruginosa do alvo N-1 na Serra dos Carajás. A metodologia utilizada foi a mesma para os quatros alvos, a saber: a- para a obtenção dos contrastes mineralógicos e geoquímicos necessários foi utilizada amostragem em superfície em malhas de 200 por 200 metros; b- separação das amostras de solo em três partes, amostra total, fração menor que 200mesh e fração -80+200 mesh (para as crostas, foi utilizada apenas a amostra total).; c- as analises mineralógicas foram realizadas através da difratometria de raios-X, enquanto as análises químicas foram feitas por absorção atômica para determinação de Ni, Co, Cr, Cu, Mn, V, As e Bi, e, Au através da análise por fusão; d- determinações por fluorescência de raios-X para SiO2, Fe2O3, Al2O3, TiO2, P2O5, Ba, Y Nb, Zr, Ga e Sc; através de espectrografia ótica de emissão com pré-concentração foram analisados os EGP (Pt, Pd, Rh) e por ICP os ETR. Os dados químicos e mineralógicos foram tratados para obtenção de parâmetros estatísticos básicos através de microcomputadores IBM-PC/XT compatíveis, utilizando-se o "Sistema Geoquant" (versão 3.1), da CPRM. Outros programas (CONVERT e o QPRO),foram utilizados como complementares no estudo estatístico ou na representação gráfica dos dados, alem de analises de agrupamentos realizadas através do programa CLUSTER, utilizando o "Modo R" e o "Modo Q". os resultados obtidos através da difratometria de raios-x, mostraram que no alvo TN-6 na serra do Tiracambu, o latossolo caracteriza-se mineralogicamente por certa homogeneidade, com predominância de caulinita, Al-goethita e anatásio. Esta homogeneidade é mostrada também na composição química, tanto na amostra total como nas frações analisadas, através de uma distribuição de SiO2-Al2O3-Cu-Mn-Sr, Fe2O3-V-Cu-Ba-Cr-As-Sc-ETR e TiO2-Y-Nb-Zr-Ga-Sc-ETR como principais associações geoquímicas, refletindo a caulinita, oxi-hidróxidos de ferro e o anatásio. Já no alno N-5, na Sera dos Carajás, os latossolos são constituídos de gibbsita seguida de goethita-hematita e em menor quantidade caulinita e anatásio. Neste alvo, embora do ponto de vista mineralógico apresnte como única diferença a presença da gibbsita em relação ao alvo TN-6, destacam-se, por outro lado, as associações TiO2-Al2O3-Ga-Zr-Sc-Sr e Fe2O3-Mn-V-Cr-Sc-As. A primeira, representando a gibbsita e anatásio, que alem de ser mais consistente, envolve a associação do Fe2O3, que, por sua vez, reflete os oxi-hidróxidos de ferro e, de forma indireta, a interferência de rochas básicas na origem dos latossolos. Os resultados obitidos nas amostras de crostas, como a do alvo N-1 que apresenta diferenciação textural: estratificada, pisolítica e cavernosa, mostram que independente da textura, apresentam concentrações semelhantes para MN, SR, Nb e Ga. Os estudos revelaram uma pequena diferença constatada na crosta cavernosa que émais rica em gibbsita, e onde predomina também a presença de Au e Pt. Na totalidade doa alvo N-1, a associação geoquímica mais significativa foi definida por Al2O3-TiO2-Cr-V-Sr-Nb-Zr-Ga-Sc-As. A baixa concentração dos elementos traços nesta associação reflete sua origem a partir das rochas desprovidas de silicatos ferromagnesianos, de natureza sedimentar, compouco influencia máfica-ultramáfica. Na serra do Pirocaua, a nalise de agrupamentos e matrizes de correlação estabeleceram duas grandes associações geoquímicas semelhantes na crosta e nos solos. A primeira, Fe2O3-V-Ga-Ni-Cu-Cr-As, indica os minerais de ferro representados principalmente por goethita e hematita e a segunda, P2O5-Al2O3-(TiO2)-Sr-Y-Zr-ETR, reflete os fosfatos do grupo da crandalita. A associação do Fe2O3 é mais freqüente e ocupa grande parte do platô, não discriminada crosta e solos, assim como o ouro que apresentou indistintamente valores qualificados em 13 amostras, comédia de 0.2 ppm, tendo como valor maximo1,01 ppm. As concentrações de As possuem em média 188 ppm na crosta e 273 ppm nos solos, às quais estão associadas a presença da turmalina (dravita) no solo e, localizadamente, preenchendo fraturas na crosta, passível de ser observada em alguns afloramentos, evidenciando a influencia de zona hidrotermal. Resaltam-se também os valores qualificados para Pt (0.1 a 0.4 ppm), diretamente associados às altas concentrações de Cr (1235 ppm na crosta), além dos altos teores de P2O5 (11,85-solo a 15,05%-crosta), evidenciando que o substrato da serra do Pirocaua é de naturaza vulcano sedimentar, de composição básica, rica em fosfatos. Os estudos realizados são importantes na caracterização de solos e crostas lateríticas, do ponto de vista geológico, mineralógico e químico, observando-se que em ambos casos, a amostragem em superfície reflete com certa segurança a naturaza dos substrato através das associações geoquímicas, como foi observado nos alvos N-5 e Serra do Pirocaua a influencia de rochas básicas, e, nos alvos TN-6 e N-1 a influencia de rochas sedimentares. Este fato reveste-se de importância para a utilização da prospecção geoquímica, na caracterização de litótipos que constituem o substrato de coberturas autóctones na Amazônia, visto que, a freqüência da distribuição daqueles litotipos nesta região é bastante extensiva e com escassez de afloramentos, estando a eles relacionados ambientes hospedeiros de mineralizações e depósitos minerais, cujas rochas encaixantes não são facilmente diagnosticadas face a condição morfológica e espessura de suas coberturas. / This work intention is to stand out a sistematic study on the chemical elements dispersion in soils and duricrust, developed over, diversified geological environments lithotypes, under humid tropical climate in the Amazon region-. Two target areas were chosen for soil sampling( Serra dos Carajás-N-5 and Serra do Tiracambu TN-6); the former, a gibbsite rich latosoil, is situated in the southwest part of Pára State; the latter, has a predominartee- of kaolinite and iron oxi-hydroxides overling a bauxite layer, situated in the western border of Maranhão State. Two other areas were selected for duricrust studies, Pirocaua iron-phosphate crust, surrounded by latosoil ( NW of Maranhão State) and Serra dos Carajás target N-1 feruginous crust. The methodology assumed was the same for all targets for both soil and duricrust, as follow: a - sampling grid of 200x200m; b - Three parts separation of soil samples (bulk,<200-14 and -80-F200- mesh- )-for duricrusts were only considered bulk samples; - X-ray difratometric analysis were carried out to determine mineralogical composition and atomic absortion for determination of Ni,Co,Cr,Cr,Mn,V,As and Bi and, Au, through fire assay; d X-ray fluorescence analysis were taken for SiO2,Fe2O3,Al2O3,TiO2,Ba,Y,Nb,Zr,Ga and Sc; PGE (Pt,Pd,Rh) and REE analysis were obtained by aplicai emission spectrography after pre concentration and ICP, respectively. Mineralogical and chemical data were processed in order to obtain basic statistical parameters by using compatible PC-IBMIXT through Geoquant System CPRM 3.1 version, as well as some other complementary softwares CONVERT and QPRO) both in the statistical studies and graphic data display, besides CLUSTER R MOD and Q MOD analysis. Target TN-6 X-ray difratometry soil samples analysis showed a mineralogical homogeneous character as predominantly composed by kaolinite,A1-goethite and anatase. This homogeneity is also present in bulk sample chemical composition and in the analized fractions as well,revealing a distribution of three main geochemical association-SiO2-Al2O3-Cu-Mn-Sr; Fe2O3-V-Cu-Ba-Cr-As-Sc-REE and TiO2-Y-Nb-Zr-Ga-Sc-REE as a reflect of kaolinite, iron oxi-hydroxide and anatase,respectively. On the other hand target N-5 latosoils are made out by gibbsite followed by goethite-hematite and in minor content, kaolinite and anatase. Although this target, from the mineralogical point of view, does not present much difference from the TN-6 except for the presence or gibbsite, it outstands the association of TiO2- Al2O3-Ga-Zr-Sc-Sr as well as Fe2O3-Mn-V-Cr-Sc-As. The former association representing gibbsite and anatase, besides being more consisterrt, surrounds the Fe2O3 association wich in turn reflect iron oxi-hydroxides and, indirectly, the contribution of basic rocks in the latosoils origin. Regarding target N-1duricrust, which presents differents textures (stratified,pisolitic and cavernous), the results obtained showed independently, similar concentration for Mn, Sr,Nb and Ga. Small difference characterize the cavernous duricrust in the gibbsite content and the predominantly presence of Au and Pt. In target N-1, as a whole, the most significant geochemical association was defined by Al2O3-TiO2-Cr-V-Sr-Nb-Zr-Ga-Sc-As. Low concentration of trace elements in this association reflects its origin from sedimentary nature Fe-Mn silicate deprived rocks, with low mafic/ultramafic contribution correlation matrix and groupment analysis in the Pirocaua target stablished two great geochemical associations with equal importance for soils and duricrust. The first, Fe2O3-V-Ga-Ni-Cu-Cr-As, indicates iron minerais, chiefly goethite and hematite, while the second, P2O5-Al2O3-(TiO2)-Sr-Y-Zr-REE reflects the crandallite-goyazite group of phosphates. The iron association is more frequent, occuping great extension of the plateau, not discerning soils or duricrust. So does the Au disperssion which presents indistinctly qualified values for 13 samples averaging 0.2 ppm and 1.01 ppm as maximum value. Arsenic concentratiton achieved an average of 188 ppm in duricrusts and 273 ppm in soils to which are associated the presence of tourmaline (dravite) in soil derived from hydrothermal zones noticiable in some outcrops fractures. Regarding PGE,qualified values for PT ( 0.1 to 0.4ppm) are directly associated to high concentration of Cr ( 1235 ppm in duricrust) and high values of P2O5 ( 11.85% soil to 15.05%-duricrust), this geochemical landscape is an evidence a basic composition vulcanosedimentary bedrock, rich in phosphates for the Serra do Pirocaua. The studies carried out were important in characterizing soils and duricrusts under a geological, mineralogical and chemical pooints of view, considering that, in both sample categories a surface sampling reflects, till certain extent and accuracy, trough geochemical association, the bedrock nature from which these covers had derived, as observed in the Pirocaua and N-5 targets the contribution of basic rocks as well as in the TN-6 and N-1 sedimentary rocks influence. This fact shows an importance to.consider.in the geochemical surveys, in characterizing concealed bedrock lithotypes by sampling their autochthonous covers, developed under humid tropical climate regions as the Amazon, taking into account that these rocks are not easily identified due the morphological condition involved and the consequent thicknes of the overburden. This is most outstanding inasmuch that the widrespread distribution frequency of those lithotypes in this region plus the scarcety of outcrops and their relationship to host environments of mineral deposits.
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Geologia, mineralogia, geoquímica e gênese dos fosfatos de Jandiá, Cansa Perna, Itacupim no Pará e Pirocaua e Trauira no MaranhãoCOSTA, Marcondes Lima da 13 May 1980 (has links)
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Previous issue date: 1980-05-13 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As ocorrências de fosfatos da região nordeste do Pará e noroeste do Maranhão aqui estudadas, são produtos da intensa laterização de rochas Precambrianas enriquecidas em fósforo, como os filitos e xistos do Grupo Gurupi em Cansa Perna e Pirocaua; complexos félsico-máfico-ultramáfico (xisto verde) em Itacupim e Trauira e "arenitos" provavelmente fosforíticos em Jandiá. A seqüência dos níveis litológicos A (óxido-hidróxidos de ferro e fosfatos de ferro e de alumínio), B (fosfatos de alumínio e C (caolinita) é correlacionável com a dos depósitos de bauxitas em gera, e principalmente com os da Amazônia desenvolvidos no Terciário concomitantemente com os fosfatos. Nesta seqüência foram identificados os minerais crandalita -goyazita, variscita, wavelita, augelita, mineral-A e wardita-millisita, principalmente no nível B; dufrenita. mitridatita, beraunita, mineral-B, lazulita e óxido-hidróxidos de ferro no nível A; apatita no embasamento de Itacupim, além de dravita, gibbisita e outros óxidos. As associações mineralógicas secundárias destas ocorrências são correlacionáveis entre si, variando parcialmente segundo a composição do embasamento. A geoquímica é peculiar, divergindo em parte das bauxitas normais, com Sr, Rb, Ba, Ce, La, Nd, Zr e Nb, altamente concentrados no nível B, dominantemente na estrutura da crandalita-goyazita, onde os teores de SrO atingem até 7%. Estas características geológicas, mineralógicas e geoquímicas são similares às dos fosfatos secundários da Flórida, Utah e Tennessee (USA) e os do Senegal, abrindo perspectivas para prospecção de novas ocorrências. / The phosphate occurrences of Northeastern Pará and Northwestern Maranhão were formed by strong lateritic weathering of phosphorus-rich Precambrian rocks. The rock formation affected by those processes were phyllites and schists of the Gurupi Group in Cansa Perna and Pirocaua, a complex of felsic to mafic and ultramafic rocks metamorphosed in the greenschist facies in Itacupim and Trauira and probably phosphoritic "sandstone" in Jandiá. The lithologic sequente observed (A=horizon: ferric oxide-hydroxide and ferric and aluminium phosphate; B=horizon: aluminium phosphate; C=horizon: kaolinite) is generally comparable with that of bauxite deposits, especial.ly those of the Amazon region which were also developed, like the phosphate deposits, during the Tertiary. The mineralogy of the phosphates consists of crandalite-goyazite, wavellite, augelite, mineral-A and wardite-millisite (these are particularly abundant in the "B" horizon); dufrenite, mitridatite, beraunite, mineral-B, lazulite and ferric oxide-hidroxide (in the "A" horizon), apatite (in the bedrock of Itacupim). Dravite, gibbsite and other oxides were also found. These secondary mineral associations are common to all deposits and show only slight variations related to the bedrock. The geochemistry of these deposits is unusual and differs from that of normal bauxites. In particular high concentrations of. Sr, Rb, Ba, Ce, La, Nd, Zr and Nb are observed in the "B" horizon, some of these elements are found in the crandalite goyazite series in which the Sr0-content can be as high as 7%. The geological, mineralogical and geochemical characteristics of these deposits are similar to the secondary phosphate occurrences of Florida, Utah, and Tennessee CUSPA and also to these of Senegal.
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O padrão de distribuição de elementos principais e traços nas lateritas fosfatadas da Chapada de Pirocaua (MA)SIQUEIRA, Natalino Valente Moreira de 27 May 1982 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-16T15:19:57Z
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Previous issue date: 1982-05-27 / PRONUCLEAR - Programa de Formação de Recursos Humanos para o Setor Nuclear / A evolução química e mineralógica da laterita fosfatada da chapada do Pirocaua (MA) foi estudada com base em dados referentes a estruturação do depósito, a distribuição mineralógica, a variação da composição química ao longo do perfil, ao quimismo das águas da região, complementados por interpretações de dados termodinâmicos, procurando-se definir os fatores que controlaram a distribuição dos elementos durante a formação do depósito. A chapada Pirocaua localiza-se no litoral noroeste do estado do Maranhão, próximo a foz do rio Maracaçumé. Na chapada, de altitude de 105 m, ocorre uma laterita fosfatada, cujo perfil apresenta mais de 50 m de espessura. O perfil apresenta cinco horizontes da base para o topo: rocha-mãe (não atingida nos perfis estudados, mas provavelmente sendo fihitos do Grupo Gurupi), horizonte de transição (filito parcialmente alterado), horizonte caulínico, horizonte fosfático e crosta ferruginosa. O horizonte fosfático, com espessura média de 5 a 6 m, contém principalmente augelita e em menor escala crandallita-goyazita; subordinadamente ocorrem: variscita, wavelita e senegalita. Os resultados obtidos evidenciam importância da flutuação do nível hidrostático na formação do horizonte fosfático. Durante a formação do depósito foi relevante também a redução da atividade do ácido silícico e o simultâneo aumento do caráter ácido da base para o topo do perfil. Nessas condições, verificou-se a migração do Fe2+ em direção as zonas superiores do depósito e sua fixação na forma de Fe3+ nas zonas mais oxidantes. As difusões do fosfato no perfil foram em grande parte facilitadas pelas afinidades argilominerais-fosfato, mediante mecanismo no qual as águas subterrâneas desempenham papel de grande importância. O estudo da distribuição de elementos maiores, menores e traços (Fe, P, AI, Si, Ti, Ca, Sr, Mg, Mn, Na, K, B, Mo, Ga, Cu, Ni, V e Cr) nos permite concluir que: aumento do teor de Fe de níveis inferiores até a crosta ferruginosa está vinculado ao aumento dos teores de hematita e goethita; igualmente, altos teores de Al e P são relacionados a presença de fosfatos de Al e de fosfatos de Al-Ca; os teores de Si apresentam-se quase que uniformemente distribuídos na zona de laterização mais intensa (crosta ferruginosa e horizonte fosfático). Porém há um crescimento elevado em termos de concentração no horizonte caulínico, devido a presença da caulinita; o Ti por sua vez, fixado no atanásio e no rutilo apresenta-se mais ou menos uniforme ao longo do perfil; o Ca e o Sr são fixados preferencialmente nos fosfatos, notadamente na crandalita-goyazita; Mg, Na e K foram fortemente lixiviados durante o desenvolvimento do perfil; o elemento B parece visivelmente associado a turmalina (dravita); os teores de Mn e Mo não apresentam variações quantitativas apreciáveis nos perfis, enquanto que concentrações relativamente elevadas de Ga, V e Cr são detectadas no horizonte fosfático e na crosta ferruginosa; Cu e Ni distribuem-se de modo algo semelhante, tendo em vista provável diadoquia com o Mg2+, possivelmente em minerais resistatos. Cálculos de ganhos e perdas indicam que, se a rocha-mãe tem a composição de um filtro média, é necessário um enriquecimento extremo de P e Sr para a formação do horizonte fosfático. Em vista disso, conclui-se que: 1) ou a rocha-mãe tem um teor de P e Sr superior a média dos filitos ou 2) o fosfato provém de outras fontes. Sugere-se, pois, a realização de uma sondagem profunda que atinga a rocha metassedimentar situada abaixo do depósito, para determinações de seu conteúdo nos dois elementos citados. / The phosphate e laterite of Piracaua (state of Maranhão) was studied with basis on several lines of evidence, namely, structure of the deposit, mineral distribuition, variations in chemical composition and chemistry of ground waters in the region. The distribuition of elements during the formation of the deposit is interpreted and the conditioning factors analysed. The Pirocaua hill occurs on the coast in the northwestern part of Maranhão state, near the mouth of the river Maracaçume. The hill is 105 m high and the phosphate occurs near the top, and it was possible-to study across section of about 50 m. Five horizons were defined, in the order towards the topgparent rockm which was not' reached, but is probably phyllite of the Gurupi group; transition horizon, with partially.a1tered phyllite; kaolinite horizon; phosphate horizon; and iron riohcrust. The phosphate horizon has an average thickness of 5 to 6 m and contains mostly augelite and smaller amounts of crandallite-goyazite; these are also small amounts of variscite, wavellite and senegalite. Our results show that fluctuations of the hydrostatic level were important during the Formation of the phosphate horizon. When the deposit was formed there was also a decrease of the activity of the silicic acid and a parallel increase of acidity towards the top of the cross-section studied. In these conditions, Fe2+ migrated towards the top of the deposit and was precipitated as Fe3+ in the oxidizing zone. Migration of phosphate was in part due to its affinits to play minerals, in which mechanism ground water played asmajor role. The distribuition of several elements (Fe, P, A1, Si, Ti, Ca, Sr, Mg, Mn, Na, K, B, Mo, Ga, Cu, Ni, V e Cr] shows that: The increase in iron contents from the lowermost horizon to the iron-rich top is related to the increase in the contents of hematite and goethite, similarly, high contents of A1 and P are related to the occurence of Al-and Al-Ca-phosphate. Si contents show little variation in the laterite zone and phosphate horizon; as can be expected, its values are much higher in the kaolioite horizon. Ti shows only a smell variation in the erase section and is found mostly in anatose. Ca and Sr are found mostly in the phosphates, particularly ovandallite-goyazite. Mg, Na and K ware ale strongly bleached during the process. B is obviously associated with tourmaline (dravite). While Mn and Mo show only little variation, the highest concentrations of Ga,V and Cr are fund in the phosphate horizon and iron - rich crust. Cu end Ni show a similar distribuition and their behaviour is probably influenced by their chemical similarity to Mg. Mass balance Calculations indicate that of the parent-rock is a phyllite, it is neeessary an extreme enrichement in P and Sr to give the composition of the phosphate horizon. With basis on these observetions we conclude that: 1) the parent-rock must have contents of P and Sr higher than the average for phyllites; or 2) the phosphate has some other source; We support therefore that drill-holes be made in order to collect samples of the metassediments beneath the deposit to determine the concentrations of the two elements in these rocks.
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