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Filtros de solo, laterita e calcário para remoção de arsênio em águas de drenagem ácida / Soil materials, laterite and limestone filters for arsenic remotion from acid drainage water

Veloso, Renato Welmer 07 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:53:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1969254 bytes, checksum: 19d302e3240e4d97656615d1561f4d44 (MD5) Previous issue date: 2009-12-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Sulfides exposition to atmosphere promotes its oxidation resulting in acid drainage and mobilization of heavy metals and metalloids in water. Arsenic (As) mobilization can be a serious problem due to anthropogenic activities in the presence of sulfide minerals such as arsenopyrite (FeAsS). The use of limestone gravel is a common practice to neutralize the acid drainage. In this process, mobilization of metals and metaloids is decreased by precipitation, co-precipitation or adsorption onto recently precipitated Fe oxides. In this work, the efficiency of limestone filters for As remotion from water and neutralization of acid drainage was evaluated under field conditions. Arsenic stability in sediments next to a gold exploitation area was evaluated by sequential extraction chemical analyzes. The efficiency of horizontal filters prototypes, containing soil materials combined with limestone, for acidity neutralization and As remotion from acid solutions, was also evaluated in laboratory. Water and sediment samples were collected from creeks in area close to a gold mineralization. Water samples were collected during wet and dry seasons, while sediments were collected only during the wet season. Measurements of pH, Eh, electric conductivity (EC), dissolved oxygen and temperature were registered immediately after water sampling and As concentrations were determined in laboratory. In sediment samples, it was determined texture, particle density, remaining As, organic carbon (OC); As, Al, Ca, Mg and P contents extracted by Mehlich-3, pH in water, potential acidity, As sequential extractions and total contents of As and Fe. In order to evaluate the prototypes, in laboratory, acid solutionswith approximately 58 mg L-1 As were applied throughout PVC modules filled with Laterite (LAT), an Oxisoil (SOLO), a 3:1 mixture of SOLO and organic waste (SOLO+RO), and with limestone gravel (BRITA). Twelve filtration cycles, totalizing applications of 6.2, 67.21, 99.74, 20.22, 10.13 g As, Fe, S, Mg and Ca per filter, respectively, were performed. The residence time of the solution in the filters, as well as pH, CE, acidity and As, Fe, S, Mg and Ca contents in the input and output solutions were monitored. In the field, contents of As in water samples were low, except in two points which presented values above 100 ug L-1. There was not a consistent behavior for As in water samples respective to the collection time, but it could be observed a trend to decrease As concentrations during dry season. In general, As content in sediments was related to the organic matter content. It was observed that sediments and limestone filters play an important role in As mobility in water streams affected by acid drainage. Arsenic was mainly associated to stable fractions of the sediments, with a mean of 58% of the As linked to Fe oxides and residual fractions, which present practically null mobility. In the laboratory, prototypes of limestone gravel filters removed approximately 26 and 23% of the As and Fe applied, respectively. There was no significant sulfate removing or pH alteration in the filtered solutions for all prototypes. However, significant levels of the total acidity neutralization were observed, directly related to the residence time. Prototypes with SOLO+RO presented the highest residence times. The use of soil containing filters associated to limestone filters removed 2.6 and 2.45 times the As and Fe, respectively, removed by the limestone filter. The prototype LAT/BRITA/SOLO presented highest As removal capacity, around 70% of the applied As, and the highest As removal rate, by 1.2 mg min-¹, among soil containing filters. However, the residence time was higher to the filters containing soil materials than to the limestone filters. This can be a disadvantage to the use of soil filters. Notwithstanding, the use of soil materials combined with limestone can be an important strategy to increase the safety of the systems for As removal and acid drainage neutralization during rainy season. / A exposição dos sulfetos ao ar atmosférico promove a sua oxidação, o que pode resultar na acidificação de águas de drenagem e a mobilização de metais pesados e de metalóides. A mobilização de arsênio (As) pode ser um sério problema decorrente de atividades antropogênicas, na presença de minerais sulfetados, como a arsenopirita (FeAsS). O uso de britas de calcário é uma prática bastante utilizada para neutralizar a drenagem ácida. Neste processo ocorre a limitação da mobilização de metais por precipitação, co-precipitação e adsorção em óxidos de Fe recentemente precipitados. O presente trabalho avaliou a eficiência de filtros de brita calcária na remoção de As; e a neutralização da drenagem ácida, em condições de campo. Também foi avaliada a estabilidade do As em sedimentos próximos a área de exploração de ouro, por meio análises químicas de extrações seqüenciais. Paralelamente, foi avaliada a eficiência de protótipos de filtros horizontais contendo materiais de solo em conjunto com filtros de brita calcária na neutralização da acidez e remoção de As de solução ácida, em laboratório. Em condições de campo, foram coletadas amostras de água e de sedimentos em córregos de áreas próximas a mineralização de ouro. As amostras de água foram coletadas nos períodos chuvoso e seco, ao passo que os sedimentos foram coletados apenas no período chuvoso. Foram determinados pH, Eh, condutividade elétrica (CE), oxigênio dissolvido e temperatura das amostras de água, imediatamente após a coleta e em laboratório foram determinadas as concentrações de As . Nos sedimentos foram determinados a textura, a densidade de partícula, o pH em água, a acidez potencial, o As-remanescente, o carbono orgânico (CO), os teores de As, Al, Ca, Mg e P extraídos por Mehlich-3, extrações seqüenciais de As, e os teores totais de As e Fe. Para avaliação dos protótipos, em laboratório, foram aplicadas soluções ácidas com aproximadamente 58 mg.L-1 de As através de módulos de PVC preenchidos com laterita (LAT), com Latossolo Vermelho-Amarelo (SOLO), com uma mistura do SOLO e um resíduo orgânico, na proporção 3:1 (SOLO+RO), e com brita calcária (BRITA). Foram realizados 12 ciclos de filtração, totalizando uma aplicação de 6,2; 67,2; 99,7; 20,2; 10,1 g de As, Fe, S, Mg e Ca por filtro, respectivamente. Foram monitorados o tempo de residência da solução nos filtros e os valores de pH, CE, acidez e teores de As, Fe, S, Mg e Ca nas soluções de entrada e saída dos filtros. Em condições de campo, as concentrações de As nas águas foram baixas, com exceção de dois pontos que apresentaram valores acima de 100 ug L-¹. Não se observou um comportamento consistente do As nas águas em relação às épocas de coleta, mas houve uma tendência de diminuição nas concentrações de As no período seco. De modo geral,o teor de As nos sedimentos apresentou certa relação com o teor de matéria orgânica. Verificou-se que os sedimentos e os filtros de brita calcária desempenham importante função no controle da mobilidade do As em cursos d água afetados por drenagem ácida. Nos sedimentos, o As está associado a frações mais estáveis, em média 58 % do total ligado a óxidos de Fe e à fração residual, de mobilidade praticamente nula. Em laboratório, os protótipos dos filtros de brita calcária retiveram aproximadamente 26 e 23 % do As e Fe aplicados, respectivamente. Não houve remoção significativa de sulfatos ou alteração significativa do pH nas soluções filtradas para todos os protótipos de filtros. No entanto, foram observados níveis significativos de neutralização da acidez total na solução filtrada, diretamente relacionados com os tempos de residência. Os protótipos com SOLO+RO apresentaram os maiores tempos de residência. O uso de filtros contendo solo associados a filtros de brita calcária promoveu retenções de até 2,6 e 2,45 vezes mais As e Fe, respectivamente, em relação aos filtros de brita apenas. O protótipo de composição LAT/BRITA/SOLO apresentou maior capacidade de remoção, cerca de 70 % do As aplicado, e maior taxa de remoção de As, cerca de 1,2 mg min-¹. No entanto, o tempo de residência dos protótipos com materiais de solo foi acentuadamente superior aos de brita calcária, o que pode ser uma desvantagem para seu emprego. Não obstante, o uso de materiais de solo em conjunto com brita calcária pode ser uma estratégia importante nos períodos de chuva para aumentar a segurança do sistema de remoção do As e neutralização da acidez das águas de drenagem.
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O mapeamento, caracterização e datação de perfis lateríticos para a identificação e correlação de superfícies geomórficas : estudo de caso do Quadrilátero Ferrífero / Mapping, characterization and dating of laterite profiles for the identitication and correlation of geomorphic surfaces : Quadrilátero Ferrífero case study

Leonardi, Fernanda Aparecida, 1978- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Francisco Sergio Bernardes Ladeira, Fabiano Tomazini da Conceição / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-26T00:44:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leonardi_FernandaAparecida_D.pdf: 18605410 bytes, checksum: d9fd9c126cf0a37d4652a56b6d3c939c (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A teoria de pediplanação proposta por King em 1956 ganhou atenção no Brasil a partir da sua publicação sobre a evolução do relevo da porção oriental brasileira. Este trabalho de King suscitou críticas e reflexões da comunidade geomorfológica nacional. Além de King, muitos autores publicaram trabalhos com este enfoque, podendo-se destacar Moraes Rego (1932), De Martonne (1943), Freitas (1951), Almeida (1964), Bigarella e Ab¿Sáber (1964), Barbosa (1965), Bigarella e Andrade (1965), Braun (1971), entre outros. Apesar de uma certa estagnação após a década de 1980, a temática "paleosuperfícies" ganhou destaque nas últimas duas décadas, principalmente devido ao surgimento de novos métodos de análise, inclusive a possibilidade de datações absolutas em perfis de intemperismo. Este trabalho busca associar os perfis lateríticos de ferro aos patamares altimétricos, tratando os perfis lateríticos como marco cronoestratigráfico passível de datação, através de análises químicas, mineralógicas, macromorfológicas e de datação por (U-Th)/He dos perfis lateríticos de ferro. Duas áreas principais foram estudadas mais a fundo: o quadrante leste do Quadrilátero Ferrífero (região de Catas Altas), nas imediações da Serra do Caraça, apresentando uma superfície laterítica de ferro a 890m de altitude, com 10 Km de extensão, sob a Formação Fonseca, na qual foi amostrado um perfil laterítico de ferro; e o quadrante oeste do Quadrilátero Ferrífero, a região da Serra do Rola Moça e norte da Serra da Moeda, onde foi também amostrado um perfil laterítico de ferro, a 1400m de altitude aproximadamente, sob o itabirito in situ (na Serra do Rola Moça). Nestas áreas foram mapeadas a superfície laterítica de ferro e realizada analise geoquímica, mineralógica e de datação (U-Th)/He dos perfis lateríticos amostrados. As idades encontradas variam no perfil da região de Catas Altas de 33,09±1,11Ma a 0,71±0,05Ma e no perfil da Serra do Rola Moça de 6,08±0,20Ma a 0,43±0,04Ma. Os dados apontam que a superfície laterítica de ferro teve o início da sua elaboração a 33Ma atrás na região de Catas Altas, sendo que a goethita desde este momento vem dissolvendo e recristalizando, por isso as idades mais recentes. Portanto, a área do Quadrilátero Ferrífero estava exposta há 60Ma, isso significa que a configuração do relevo com os topos eram os mesmos há 60Ma, principalmente em se tratando da região da Serra do Caraça. Os materiais datados na Serra do Rola Mola vão ao encontro das idades elencadas para as áreas vizinhas, como é o caso da Mina do Capão Xavier na Serra da Moeda (em torno de 6 a 8 Ma). Por fim, na análise de paleosuperfícies não se pode associar os patamares altimétricos a antigas superfícies de aplainamento de forma direta. De acordo com o estudo regional no Quadrilátero Ferrífero, pode-se afirmar que independente dos patamates altimétricos o que prevalece na paisagem é a superfície Sul-Americana e não encontrou-se evidências seguras da Superfície Gondwana, mais antiga / Abstract: The theory of pediplanation proposed by King em 1956 has gained attention in Brazil since his publication about the evolution of the relief of the Brazilian eastern portion. This King's work has given rise to reviews and reflections from the national geomorphological community. Besides King, many authors have published with this approach, highlighting Moraes Rego (1932), De Martonne (1943), Freitas (1951), Almeida (1964), Bigarella and Ab¿Sáber (1964), Barbosa (1965), Bigarella and Andrade (1965), Braun (1971), among others. In spite of a certain stagnation after the decade of 1980, the theme "paleosurfaces" has been highlighted in the last two decades, mainly due to the uprising of new methods of analysis, including the possibility of absolute dating in intemperism profiles. This work aims to associate the iron laterite profiles with elevation levels by using laterite profiles as a chronostratigraphic mark possible to be dated, through chemical, mineralogical, macromorphological analysis and dating by (U-Th)/He of the laterite iron profiles. Two main areas have been studied deeper: the eastern quadrant of Quadrilátero Ferrífero (Catas Altas region), next to Serra do Caraça, showing a laterite iron profile at 890m of altitude, with 10km of extension, under Fonseca Formation, in which a laterite iron profile was sampled; and the western quadrant of Quadrilátero Ferrífero, Serra do Rola Moça region and northern Serra da Moeda, where a laterite iron profile was also sampled, at about 1400m of altitude, under the itabirite in situ (in Serra do Rola Moça). In these areas the iron laterite surface was mapped and the geochemical, mineralogical analysis and dating (U-Th)/He of the sampled laterite profiles was done. The ages found range in the Catas Altas region from 33,09±1,11Myr ago to 0,71±0,05Myr ago and in the profile of Serra do Rola Moça from 6,08±0,20 Myr ago to 0,43±0,04 Myr ago. The data show that the laterite iron surface began its forming 33Myr ago in Catas Altas region, regarding that from this moment goethite has been dissolving and recrystallizing, then, the more recent ages. Thus, Quadrilátero Ferrífero area was exposed 60Myr ago, this means that the configuration of the relief with the tops was the same 60Myr ago, especially being the Serra do Caraça region. The material dated in Serra do Rola Moça meet the ages listed for the neighboring areas, as Mina do Capão Xavier in Serra da Moeda (about 6 to 8 Myr ago). Finally, in paleosurface analysis altitude levels cannot be associated with former flattening surfaces in a direct way. According to the regional study in Quadrilátero Ferrífero, we can state that independently of the altitude levels, what prevails in the landscape is the Sul-Americana surface and we did not find secure evidence of the Gondwana surface, older / Doutorado / Análise Ambiental e Dinâmica Territorial / Doutora em Geografia
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As bauxitas nodulares do Platô Miltônia-3, Paragominas-PA

CALADO, Waldirney Manfredi 12 December 2017 (has links)
Submitted by Socorro Albuquerque (sbarbosa@ufpa.br) on 2018-05-28T18:44:46Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_BauxitasNodularesPlato.pdf: 20600419 bytes, checksum: a31592a1e734779b487e5cb96baaf9e1 (MD5) / Approved for entry into archive by Socorro Albuquerque (sbarbosa@ufpa.br) on 2018-05-28T18:46:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_BauxitasNodularesPlato.pdf: 20600419 bytes, checksum: a31592a1e734779b487e5cb96baaf9e1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-28T18:46:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_BauxitasNodularesPlato.pdf: 20600419 bytes, checksum: a31592a1e734779b487e5cb96baaf9e1 (MD5) Previous issue date: 2017-12-12 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Existem dois níveis de bauxitas distintos no platô Miltônia-3 localizado na Província Bauxitífera de Paragominas-PA. Estes níveis estão separados por um horizonte de laterita ferruginosa (LF) pseudopsolítica a concrecionária que marca um hiato entre dois ciclos distintos de formação do perfil bauxítico atual. As bauxitas do nível superior (2° ciclo de formação) possuem características nodulares a concrecionárias e as do nível basal (1° ciclo de formação) composto por uma bauxita concrecionária (BC) mais íntegra fisicamente somado a outro nível de bauxita mais friável com porções argilosas para a sua base (BCBA). Percebeuse tratar da Bauxita Nodular Concrecionária (BNC) localizada no nível superior, de horizonte enriquecido em gibbsita, com baixos teores de sílica reativa e ferro, teores esses muito semelhantes àqueles encontrados no horizonte do principal minério de bauxita (BC) do perfil. Em observações de campo, nas frentes de lavra e nos testemunhos de sondagem constatou-se que esta BNC é uma gradação do horizonte de Bauxita Nodular (BN) acima. Essa gradação é observada pelo aumento do tamanho dos nódulos bauxíticos, onde os seus pseudopisólitos Fe-gibbsíticos intercrescem por coalescência, diminuindo os teores de ferro e sílica disseminados marcados pela mudança de coloração, passando de amarelo-lilás, até atingir uma coloração vermelho-alaranjado a ocre, à medida que se avança na profundidade. Nota-se também marcante diminuição até o completo desaparecimento dos pseudopisólitos Al-ferruginosos, além da diminuição do volume de argila gibsítica-caulinítica neste nível. Com base nos estudos como petrografia macroscópica e microscópica, MEV/EDS, DRX e análises químicas, além de Análise de Componentes Principal (ACP) e estatística descritiva, foram desenvolvidas duas propostas de modelos de evolução sobre a gênese do nível superior de bauxitas nodulares deste depósito laterítico-bauxítico, considerando: Modelo (1) - Origem a partir da degradação das bauxitas originais (1º Ciclo), relacionadas a um 2º Ciclo de Lateritização que consiste na preexistência da bauxita matura (BC), sobreposto pela LF, que foi recoberto por “Argila de Belterra”. Este novo nível nodular imposto (BN), ocorre pelo processo de coalescência onde houve a junção da fase aluminosa residual, resultante da migração do Fe e Si em solução para fora deste nível e pela migração do Al dos níveis vizinhos acima do capeamento (CAP) e abaixo deste de LF e BC, formando e concentrando em larga escala a gibbsita preferencialmente e secundariamente a caulinita. Com a contínua evolução deste nível de BN, observa-se um amadurecimento da porção basal deste nível, formando a BNC cujos nódulos estão intercrescidos, se conectando localmente, consumindo os níveis vizinhos acima da BN e os níveis abaixo de LF e BC, até o total consumo destes; Modelo (2) - Sua origem a partir de um 2º Ciclo de Lateritização, porém a partir de uma deposição sedimentar posterior sobre o perfil laterítico do 1º Ciclo. Com a exposição de uma rocha fonte como um plúton granitóide (Granito Cantão, Japiim, Jonasa, Ourém e Ney Peixoto do Neoproterozóico), gnaisse (embasamento cristalino arqueano) ou sedimentos siliciclásticos (Formações Itapecuru e Ipixuna do Cretáceo Superior), cuja degradação intempérica possibilitou a geração de sedimentos de natureza argilosa preferencialmente caulinítica durante o Paleógeno até o início do Oligoceno?. Houve a migração de Fe, Si, Ca, Na, etc. para fora deste nível, preservando e concentrando in situ o Al e O, além do Si residual. O processo de coalescência permitiu a junção da fase aluminosa residual, concentrando preferencialmente gibbsita e secundariamente caulinita, fechando o primeiro ciclo de formação de bauxita. Em seguida houve um soerguimento regional, seguido por processos erosivos que possibilitaram a exposição deste perfil bauxítico anteriormente formado, sob clima sazonal, com abundância de água meteórica e intensa insolação se intercalando, onde se desenvolveu a LF, de ocorrência regional marcando um hiato entre os ciclos de formação destas bauxitas. Nova movimentação regional de rebaixamento, que possibilitou a deposição de sedimentos de origem siliciclástica, que serviram de rocha fonte para um novo ciclo de formação de bauxita durante o Mioceno Superior. Podem ser as mesmas rochas cuja degradação física e química forneceram os sedimentos para o 1° ciclo de formação de bauxitas. Repetindo o processo de coalescência da fase aluminosa residual, com o desenvolvimento em larga escala preferencialmente da gibbsita e secundariamente caulinita, fechando o segundo ciclo de formação de BN e BNC. / There are two distinct levels of bauxites on the Miltônia-3 plateau located at the Bauxite Province of Paragominas-PA. These levels are separated by a pseudopsolitic to concretionary ferruginous laterite (FL) horizon, marking a hiatus between two distinct cycles of the current bauxite profile formation. The bauxites of the upper level (2nd cycle of formation) have nodular to concrete characteristics whereas those of the basal level (1st cycle of formation) are composed by a more physically complete concrete bauxite (CB) added by another level of a more friable bauxite with clayey portions for its base (concrete bauxite with clayey bauxite - CBCB). It was noticeable the CNB located at the upper level of gibbsite-enriched horizon with low reactive silica and iron contents, which are very similar to those found on the horizon of the main bauxite ore (CB) of the profile. In field observations, on the survey fronts and in the drill holes it was found that this CNB is a gradation of the above Nodular Bauxite (NB) horizon. This gradation is observed by the increase in the size of the bauxite nodules, where their Fe-gibbsite pseudopsolites grows up by coalescence, decreasing the diffused iron and silica contents marked by the change in color from lilac-yellow to a red-orange color, to ocher, in higher depths. It is also noticeable a decrease until the complete disappearance of the Al-ferruginous pseudopsolites, in addition to the decrease of the volume of gibsytic-kaolinite clay at this level. Based on this study using macroscopic and microscopic petrography, SEM/EDS, XRD and chemical analysis, as well as Principal Component Analysis (PCA) and descriptive statistics, two evolution model proposals were developed on the genesis of the upper level of nodular bauxites of this lateritic-bauxite deposit, considering: Model (1) - Origin from the degradation of the original bauxites (1st Cycle), related to a 2nd Lateritization Cycle which consists of the preexistence of mature bauxite (CB), overlapped by FL, which was covered by "Belterra Clay". This new nodular level (NB) occurs through the coalescence process whereby the residual aluminous phase junction occurred, resulting from the migration of Fe and Si in solution out of this level and by the migration of the neighboring levels above the clayey overburden (CAP) and below that of FL and CB, forming and concentrating large scale gibbsitepreferably and secondarily to kaolinite. With the continuous evolution of this level of NB, a maturation of the basal portion of this level is observed, forming the CNB whose nodules are interincreased, connecting locally, consuming neighboring levels above NB and levels below FL and CB, up to the total consumption of these; Model (2) - Its origin from a 2nd Lateritization Cycle, however from a later sedimentary deposition on the lateritic profile of the 1st Cycle. With the exposure of a source rock as a granitoid pluton (Cantão, Japiim, Jonasa, Ourém and Ney Peixoto of Neoproterozoic granites), gneiss (Archaean crystalline basement) or siliciclastic sediments (Itapecuru and Ipixuna Formations of the Upper Cretaceous), whose weathering degradation made it possible the generation of sediments of clayey nature preferentially kaolinite during the Paleogene until the beginning of the Oligocene. Migration of Fe, Si, Ca, Na, etc. occurred outside this level, preserving and concentrating the Al and O in situ, in addition to the residual Si. The process of coalescence allowed for the addition of the residual aluminous phase, preferentially concentrating the gibbsite and secondarily kaolinite, closing the first cycle of bauxite formation. Thereafter, there was a regional upwelling, followed by erosive processes that allowed for the exposure of this previously formed bauxite profile, under a seasonal climate, with an abundance of meteoric water and intense intercalated insolation, where the FL developed, of regional occurrence marking a hiatus between the formation cycles of these bauxites. New regional retraction movement, which allowed for the deposition of sediments of siliciclastic origin, which served as source rock for a new bauxite formation cycle during the Upper Miocene. They may be the same rocks from which physical and chemical degradation provided sediments for the 1st cycle of bauxite formation. Repeating the coalescence process of the residual aluminous phase, with the large scale development preferably of the gibbsite and secondarily kaolinite, closing the second cycle of NB and CNB formation.
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Evolução geoquímica das crostas lateríticas e dos sedimentos sobrepostos na estrutura de Seis Lagos (Amazonas)

CORREA, Sandra Lia de Almeida 19 March 1996 (has links)
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No. of bitstreams: 2 Tese_EvolucaoGeoquimicaCrostas.pdf: 12879409 bytes, checksum: e77604d35e2aa49d60396064cab22b9f (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 1996-03-19 / O estudo sobre a evolução mineralógica e geoquímica das crostas lateríticas e dos sedimentos sobrepostos na estrutura de Seis Lagos (Amazonas), foi baseado em amostras de crostas lateríticas superficiais e três furos de sondagem. Na caracterização química dos materiais estudados foram empregados métodos clássicos e espectroanalíticos. Na caracterização mineralógica foi utilizado difração de raios-X, microscopia ótica, espectroscopia no infravermelho e termogravimetria (ATD e ATG). Foram efetuadas análises por sistema dispersivo de energia (EDS), que foram aplicados nos estudos micromorfológicos das crostas e sedimentos da Bacia Esperança. Nas amostras de siderita foram determinados os isótopos de 13C e 18O e razões isotópicas 87Sr/86Sr. Na tentativa de datar as amostras totais e siderita da brecha carbonática, foi utilizado o método Rb/Sr. As características texturais, mineralógicas e geoquímicas observadas nas crostas superficiais e do perfil do furo 1, mostraram origem laterítica para esses materiais. A assinatura carbonatítica das crostas foi indicada pelos minerais como ilmenorutilo, Nb-rutilo, Nb-brookita, pirocloro e monazita, típicos de carbonatitos e rochas associadas e resistentes aos processos lateríticos e pelos teores elevados e anômalos de Nb, ETR, também de Ba, Mn, Th, Co, Zr, Sc, V, Mo e Be. O perfil do furo 3, que se apresentou estruturado em horizontes bem distintos, característicos de perfil laterítico, mostrou composição química-mineralógica indicativa de derivação laterítica a partir de rochas aluminosilicatadas pobres em ferro, como as encaixantes (granitos e gnaisses) de Seis Lagos. Os sedimentos da bacia Esperança mostraram que tiveram como área fonte os diferentes horizontes dos perfis lateríticos e grande contribuição orgânica vegetal e animal. Os materiais que constituiram a brecha carbonática, foram provenientes das crostas ferruginosas lateríticas dada a semelhança geoquímica entre esses materiais, a presença dos minerais resistatos da crosta ferruginosa e de minerais típicos de ambiente sedimentar-diagenético, essencialmente ferrosos como pirita e siderita. A argila carbonosa demonstrou ter como área fonte os horizontes argilosos lateríticos como aqueles do perfil do furo 3 e, que a deposição desta camada ocorreu em momento de menor subsidência da bacia Esperança, quando as crostas ferruginosas que estavam situadas em níveis mais elevados tinham sido erodidas e os horizontes argilosos estavam expostos. A camada de sapropelito indicou a instalação de um ambiente ácido redutor prolongado, dada pela sua elevada espessura, que sua constituição química-mineralógica foi contribuída também pelos lateritos, principalmente, dos horizontes argilosos, e que a formação de pirita foi a mesma daquela da brecha carbonática. A camada de argila creme-solo foi constituída também dos horizontes argilosos, como indicou sua composição química-mineralógica. Na brecha carbonática da seqüência litológica da bacia Esperança não foram encontrados minerais típicos de carbonatitos, a exceção dos resistatos (ilmenorutilo, Nb-rutilo, Nb-brokita, pirocloro e monazita) e siderita não comuns nessas rochas, mas minerais lateríticos como gibbsita e grupo da crandalita. As filiações geoquímicas encontradas entre crostas e brecha carbonática e argilas/sapropelito e horizontes argilosos lateríticos foram notáveis. O não alinhamento dos pontos analíticos no diagrama isocrônico (87Rb/86Sr vs. 87Sr/86Sr) obtidos tanto das amostras totais como de cristais de siderita da brecha carbonática não foram compatíveis com rochas homogêneas, como seriam esperados para carbonatitos, ao contrário do espesso pacote sedimentar. Os resultados mineralógicos, geoquímicos e isotópicos demonstraram que a brecha carbonática não corresponde à rocha carbonatítica, e que os sedimentos da bacia Esperança incluindo a brecha carbonática tiveram como área fonte principal os diferentes horizontes dos perfis lateríticos, onde a crosta ferruginosa foi a fonte de grande parte dos sedimentos da base da coluna (base da bacia, provavelmente) e os horizontes argilosos das camadas superiores. Isso permitiu que em toda a extensão da coluna, fosse transferida a assinatura geoquímica da fonte primária geradora dos lateritos que foram rochas carbonatiticas, e preservada nos lateritos. / The study of the mineralogical and geochemical evolution of the lateritic crusts and the overlying sediment in the structure of Seis Lagos (Amazonas State) has been based on the analyses of samples from the surface lateritic crusts and from three boreholes as well. In the chemical characterization of the examined material, it has been used both classic and spectroanalytic methods, while in the mineralogical characterization, x-ray diffraction, optical microscopy, infrared spectroscopy and thermogravimetry (DTA and DTG) have been employed. Energy dispersive system analyses (EDS) have been performed and applied to the micromorphologic study of the crusts and sediments from the Esperança Basin. In siderite samples, it has been determined 13C and 18O isotopic contents as well as the 87Sr/86Sr isotopic ratios. The Rb/Sr method has been used in an attempt to date whole samples and siderites from the carbonatic breccias. The textural, mineralogical and geochemical features observed, both in the surface crusts and in the profile of the borehole number 1, point to a lateritic origen for those materials. The carbonatitic signature of the crusts is indicated by typical minerals of carbonatites and associated rocks such as ilmenorutile, Nb-rutile, Nb-brookite, pyrochlore and monazite, which are resistant to lateritic processes; by high and anomalous contents of Nb, REE, as well as, Mn, Th, Co, Zr, Sc, V, Mo and Be. The profile of the borehole number 3 is arranged in well distinct horizons, what is characteristic of lateritic profiles, shows chemical and mineralogical compositions indicative of a lateritic derivation from aluminosilicatic iron-poor rocks, as those of the wall rocks (granites and gneisses) of Seis Lagos. The sediments of the Esperança Basin show evidence of being derived from the different horizons which make up the lateritic profiles, with a significant vegetable- and animal-derived organic contribution. The materials which constitute the carbonatic breccia are thought to be originated from lateritic ferruginous crust due to the existing geochemical similarities among them, to the presence of resistate minerais of the ferruginous crust and to the presence of essentially iron-bearing minerais, typical of sedimentary-diagenetic environment, such as pyrite and siderite. The carbonaceous clay proved to be derived from lateritic clayey horizons, as those of the profile of the borehole 3, and the deposition of this layer took place in a moment of lower subsidence rate in the Esperança Basin, when the ferruginous crust, positioned at higher levels, were being eroded and the cayey horizons were exposed. The sapropelite layer indicates, considering its large thickness, that a development of a long-lasting acid and reducing environment might have taken place; its chemical and mineralogical composition received contributions from latentes, mainly from the clayey horizons; and the pyrite formation has been the sanie of that of the carbonatic breccia. The beige-colored clay bed, as it is indicated by its chemical and mineralogical composition, was also formed by clayey-horizons material. In the carbonatic breccia of the Esperança Basin, typical caxbonatite minerals have not been found, except for the resistates (ilmenorutile, Nb-rutile, Nb-brookite, pyrochlore and monazite) and siderite, where the last one is not a common constituent of those rocks. Lateritic minerals, however, such as gibbsite and those of the crandallite group have been found. The geochemical filiation reported among crusts, carbonatic breccias, clay/sapropelite and clayey lateritic horizons is noteworthy. The nonalignment of the points plotted in isochronic diagram (87Rb/86Sr vs. "Sr/"Sr), obtained either from the whole sample or the individual siderite analyses of the carbonatic breccia are not compatible with homogenous rocks, as it would be expected for carbonatites, although they are with the thick sedimentary pile. The mineralogical, geochemical and isotopic data demonstrate that the carbonatic breccia composition does not correspond to that of the carbonatites and thus the sediments of the Esperança Basin, including the carbonatic breccia, might have had the various horizons of the lateritic profiles as their source, where the ferruginous crust might have largely been the source for the sediments of the base of column (probably the basal portion of the basin) as well as the clayey horizons of the upper beds might have been. This made possible that, along all the extension of the stratigraphic column, the geochemical signature of the carbonatitic source rock, from which the laterites were generated, was transferred to the sedimentary rocks as well as it was also preserved in the laterites.
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A geoquímica da camada laterítica da Serra do Quatipuru

SÁ, Osvaldo Batista 03 September 1980 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-15T16:11:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_GeoquimicaCamadaLateritica.pdf: 7402728 bytes, checksum: 5c2e4dc5d13a36e1c29806a82cfe2db0 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-15T16:52:05Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_GeoquimicaCamadaLateritica.pdf: 7402728 bytes, checksum: 5c2e4dc5d13a36e1c29806a82cfe2db0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-15T16:52:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_GeoquimicaCamadaLateritica.pdf: 7402728 bytes, checksum: 5c2e4dc5d13a36e1c29806a82cfe2db0 (MD5) Previous issue date: 1980-09-03 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Foram estudados os padrões de distribuições dos elementos traços Cu, Zn, Co, Ni, Mn e Cr, em uma camada de solos lateríticos da Serra do Quatipuru, superposta a uma "rocha-mãe" ultrabásica serpentinizada e por um talco-clorita(xisto). A camada de solos é influenciada pelo material intemperizado vindo das serras, contribuindo com um possível desequilíbrio dos perfis. Através do estudo de vários perfis, pôde ser comprovado, que o tipo de padrão de distribuição fica constante só depende da "rocha-mãe". As contribuições laterais das Serras, somente aumentam ou diminuem os máximos e mínimos ao longo dos perfis. Conseguiu-se comprovar, que existe um forte correlacionamento entre Co-Mn e Cr-Fe, independente dos horizontes e da "rocha-mãe". São apresentados os fatores de enriquecimentos causados pelo intemperismo, bem como as conclusões que podem ser tiradas na base da determinação destes elementos traços, no solo de pequena profundidade, sobre possíveis enriquecimentos nos horizontes subjacentes, e teores na "rocha-mãe", possibilitando assim, uma identificação da "rocha-mãe" através de estudos geoquímicos preliminares. / A study was carried out on the modes of distribution of the trace elements Cu, Zn, Ni, Co, Mn and Cr in a layer of laterite soil overlying a parent rock composed of serpentinised ultrabasics and partly of talc-chlotite (schists). The layer of soil is influenced by weathered coming from the upper levels of the Serras leading to a possible upsetting of the equilibrium of the profile. The investigation of various profiles indicates that it can be proved that the type of mode of distribution is constant and only depends on the parent rock. The lateral contribution from the upper level of the Serras only increases or decreases the maximum and minimum values along the profile. It is proven that there exists a strong relationship between Co-Mn and Cr-Fe independent of the horizon and the parent rock. The enrichment factors of weathering are presented, as well as the conclusions which may be drawn on the basis of analyses of these trace elements on soil near the surface with the respect to possible enrichment in underlying horizons and values in the parent rock, enabling identification of the parent rock by preliminary simple geochemistry.
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A contribuição da lateritização na formação do minério de ferro em S11D – Carajás

SILVA, Aline Cristina Sousa da 24 July 2018 (has links)
Submitted by Fernanda Costa (fernandaclaudiasilva19@gmail.com) on 2019-01-03T15:24:20Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ContribuicaoLateritizacaoFormacao.pdf: 5019279 bytes, checksum: a6762bc37b671c353810927c76119da6 (MD5) / Approved for entry into archive by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2019-02-01T14:46:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ContribuicaoLateritizacaoFormacao.pdf: 5019279 bytes, checksum: a6762bc37b671c353810927c76119da6 (MD5) / Made available in DSpace on 2019-02-01T14:46:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ContribuicaoLateritizacaoFormacao.pdf: 5019279 bytes, checksum: a6762bc37b671c353810927c76119da6 (MD5) Previous issue date: 2018-07-24 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A origem do minério de ferro macio hospedado nos jaspilitos da Formação Carajás ainda é objeto de debate. A fim de contribuir para melhor compreensão de sua origem, o furo de sondagem SSDFD663 da mina de ferro S11D em Carajás foi investigado. Vinte amostras foram analisadas por DRX, microscopia óptica, química de rochas total e MEV/EDS. O perfil compreende quatro horizontes de intemperismo, definidos da base ao topo, como protominério, saprólito grosso, saprólito fino e crosta. O minério principal ocorre distribuído ao longo do horizonte saprolítico, é composto principalmente por hematita e subordinadamente por magnetita. A quantidade de quartzo aumenta com a profundidade, enquanto que ao topo aumenta a quantidade de minerais de Fe-Al(Ti-P). O ferro total é enriquecido relativamente no saprólito fino em comparação com o protominério (42,55 a 97,62% em peso de Fe2O3). Os elementos traços, como Zr, Cr, Y e ETR, mostram aumento relativo em direção ao topo, uma vez que eles geralmente ocorrem na presença de minerais residuais (como zircão e anatásio). Além disso, os ETR exibem a assinatura geoquímica dos jaspilitos, o que reafirma sua relação genética. Sugere-se um modelo genético laterítico-supergênico para a origem do minério macio no depósito de S11D. / The origin of the soft iron ore hosted in the jaspilites of the Carajás Formation is still subject of debate. In order to contribute to a better understanding of its origin, the SSDFD663 drill hole from the S11D iron mine in Carajás was investigated. Twenty samples were analyzed by XRD, optical microscopy, whole-rock chemistry and SEM/EDS. The profile comprises four weathering horizons, defined from the base to the top, such as protore, saprolite (coarse and fine), and crust. The main ore occurs distributed along the saprolite horizon, it is composed mainly of hematite, and subordinately by magnetite. The amount of quartz increases with the depth, while towards the top increases the amount of Fe-Al(Ti-P)-minerals. The total iron is enriched relatively in the fine saprolite in comparison to the protore (42.55 to 97.62 wt.% Fe2O3). Trace elements such as Zr, Cr, Y, and REE show relative enrichment upward since they usually occur in the presence of residual minerals (such as zircon and anatase). In addition, the REEs exhibit the geochemical signature of the jaspilites, which reaffirms their genetic relationship. A genetical laterite supergene model is suggested for the origin of soft ore at the S11D deposit.
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Evolução mineralógica e geoquímica de lateritos sobre rochas do complexo de Maicurú - Pará

LEMOS, Vanda Porpino 17 August 1990 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-02-13T13:55:53Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EvolucaoMineralogicaGeoquimica.pdf: 200235054 bytes, checksum: fe12a9a0125d1bad528d5ef016b3f3fe (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-02-14T12:14:05Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EvolucaoMineralogicaGeoquimica.pdf: 200235054 bytes, checksum: fe12a9a0125d1bad528d5ef016b3f3fe (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-14T12:14:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EvolucaoMineralogicaGeoquimica.pdf: 200235054 bytes, checksum: fe12a9a0125d1bad528d5ef016b3f3fe (MD5) Previous issue date: 1990-08-17 / O estudo sobre a evolução mineralógica e geoquímica dos lateritos da Serra de Maicuru-PA, formados a partir do intemperismo de rochas pertencentes ao complexo alcalino-ultramáfico-carbonatitico, foi feito com base nas amostragens (total de 223 amostras), abrangendo materiais de perfis lateríticos (sobre glimerito, apatitito, piroxenito, biotitito, dunito e sienito) e de superfície (crosta e solos). Este estudo demonstrou que após a dissolução dos carbonatos, alteração completa dos piroxênios e anfibólios em esmectitas e das micas (biotita e flogopita) em vermiculita e alteração incipiente das fluora-patitas, ocorreu: enriquecimento dos ETR, provavelmente sob as formas de hidroxi-carbonatos; perdas moderadas para o Si, Ca, Mg, Na, K, Mn, Zn, Sr, Y e PI: e retenção do Al, Ni, Co, Cu (mantidos nas esmectítas e vermiculita), Fe, Ti, Nb, representados pela ilmenomagnetita, titanita e perovskita (Ti e Nb), e Zr, alojado preferencialmente na ilmenomagnetita e titanita. Na interface horizontes de transição e argilo-fosfático, ocorreu a degradação das esmectitas e vermiculita e dissolução das fluorapatitas e perovskita, enquanto que a titanita e ilmenomagnetita permaneceram inalteradas. Portanto, foram obtidos como produtos a caolinita, goethita, anatásio e fosfatas aluminosos (wavelita, wardita e grupo da crandalita). Foi verificado assim, em relação aos níveis inferiores dos perfis, o enriquecimento moderado de Ti, Nb e Zr, deficiência dos ETR, especialmente ETRL, retenção de Al e Fe e perdas expressivas dos outros elementos analisados. Nos níveis intermediários do horizonte argilo-fosfótico. Procedeu-se à transformação da titanita em anatásio, com retenção do Nb e Zr em sua estrutura e liberação dos ETR, Ca,Sr e Na, que foram retidos sob as formas dos fosfatos do grupo da crandalita e wardita. Na parte superior deste horizonte ocorreu a oxida4o da ilmenomagnetita, que posteriormente evoluiu para maghemita e anatasio. A partir deste nível foi possível verificar nos perfis lateriticos: um grande enriquecimento em Y, ETR, (principalmente dos ETRL, tendo em vista os elevados teores de fosfato do grupo da crandalita), Ti, Nb, Fe e Zr, representados pelo anatásio goethita e maghemita; enriquecimento moderado do Cu sob a forma de turquesa, do Sr e Zn, abrigados na estrutura do grupo da crandalita, do Mn, contido nos relíctos de ilmenita e sob a forma de hidróxido (que deve ter fixado frades remanescentes de Co); lixiviação acentuada do Si K, Ca e Mg, moderada do Na e Ni e pouco expressiva do P. Os padrões de distribuição dos ETR normalizados aos condrítos para as rochas mães indicaram enriquecimento preferencial dos ETRL em relação aos ETRP. Este comportamento foi refletido ao longo dos perfis lateriticos, porém tornou-se mais acentuado nas amostras de crosta aflorante, haja vista a abundância de fosfato do grupo da crandalita. Foi observado eventualmente um maior enriquecimento em ETRP em relação aos ETRL, no horizonte argilo-fosftico e em algumas amostras da crosta, devido provavelmente, à formação da churchita. Esses lateritos apresentam perspectivas econômicas favoráveis especialmente para fosfatos, titânio e terras raras. / The study on the mineralogical and geochemical evolution of the laterites formed from the weathering of the aika-Iine-ultramafic-carbonatite rocks of the Maicuru complex, Pará, were based in the sampling of laterites (about 223 samples), including lateritic profiles (on the apatitite, glimmerite, pyroxenite, biotitite, dunite and syenite) and surface (crust and soils) materials. This study permited to conclude that after dissolution of the carbonates, complete alteration of the pyroxenes and anphiboles in to smectites and micas (biotite and phlogopite) in to vermiculite, and incipient alteration of the fluorapatite, occurred: enrichement of the REE, probabig in the form of carbonate-hidroxi; moderate losses in Si, Ca, Mg, Na, K, Mn, Zn, Y, Sr and P; and retention of Al, Ni, Co, Cu, main-tmined in smectite and vermiculite, Fe, Ti, Nb, represented bg ilmenomagnetite, titanite and perovskite (Ti and Nb), and Zr, lodged in the ilmemomagnetite and titanite structures. In the transitional and phosphatic-clageg hor)zons interface occured the degradation of smectite and vermiculite and dissolution of fluorapatite and perovskite, while titanite and ilmenomagnetíte remain inaltered. In this wag the following products were obtained: Kaolínite, goethite, anatase and aluminous phosphates (wavelite, wardite and crandallite group). Hence, was observed: moderate enrichment in Ti, Nb and Zr, depletion in rare earth elements, especially in the LREE; retention of Al and Fe; and expressive losses in other elements analyzed, relative to the lower levels of the Profiles. In the intermediary levels of the phosphatic-clayey horizon the transformation of the titanite into anatase, took place with retention of Nb and Zr in its structures and the liberation of REE, Ca, Sr and Na, which were in part retained as crandallite group and wardite phosphates. In the phosphatic-clayey and crust horizons interface oxidation of ilmenomagneti-te occurred, with latter evolution into maghemite and anatase. From this level was possible to verify into the lateritic profiles: a great enrichment in Y, REE, (mainly LREE, due to high concentration in crandalite group), Ti, Nb, Fe and Zr, represented by anatase and maghemite; moderate enrichement of Cu, as turquoise, Sr and Zn, acomoded in structure of the crandallite group; Mn contained in the ilmenites and as hgdroxides (which fixed fractions of Co); intense lixiviation of Si, Kr Ca and Mg, moderate lixiviation of Na e Ni; and little lixiviation of P. The chondrite normalized REE patterns for the parent rocks indicated a preferable enrichment in LREE relative to the HREE. This behavior as reflected along the profiles, but stand out mainly in the outcropping crust, samples where there is abundance of crandalite group phosphates. Eventually, the enrichment of HREE in the phosphatic-clayey horizon and in some samples formation of the crust was observed, probably due to churchite. The laterites show favorable economic perspectives for phosphates, titanium and rare earth elements.
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Evolução mineralógica e geoquímica multi-elementar de perfis de solos sobre lateritos e gossans na Amazônia

HORBE, Adriana Maria Coimbra 31 July 1995 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-03-14T12:27:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EvolucaoMineralogicaGeoquimica.pdf: 13592539 bytes, checksum: dfda6e62c8b7c75992710ab0bdcdb032 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-03-17T11:52:03Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EvolucaoMineralogicaGeoquimica.pdf: 13592539 bytes, checksum: dfda6e62c8b7c75992710ab0bdcdb032 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-17T11:52:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EvolucaoMineralogicaGeoquimica.pdf: 13592539 bytes, checksum: dfda6e62c8b7c75992710ab0bdcdb032 (MD5) Previous issue date: 1995-07-31 / PADCT - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Para estudar a gênese dos solos desenvolvidos sobre crostas lateríticas foram selecionados cinco perfis, localizados na região de Carajás (N5 e igarapé Bahia) e nos municípios de Paragominas (Mina de Camoaí) e Belém (balneários de Outeiro e Mosqueiro), todos no Estado do Pará. A estruturação dos cinco perfis (N5, Igarapé Bahia, Camoaí, Outeiro e Mosqueiro) permitiu individualizar quatro horizontes: crosta sã, crosta parcialmente intemperizada, crosta intemperizada e solo. A crosta sã é compacta vacuolar, constituída por óxi-hidróxidos de Fe e Al. A crosta parcialmente intemperizada compõe-se por relictos da crosta sã envolvidos por uma matriz argilosa amarelada ou avermelhada, dependendo da composição mineralógica da crosta sã. A crosta intemperizada caracteriza-se pela predominância da matriz argilosa em relação a seus relictos enquanto o solo é formado exclusivamente por material argiloso. A estruturação dos perfis mostra que a passagem da crosta sã para o solo sobreposto é gradual, havendo expansão de volume no inicio da fragmentação e posterior colapso do perfil, quando os relictos se transformam totalmente em um material terroso e microagregado. Os perfis de N5 e Igarapé Bahia são derivados a partir de urna crosta ferro-aluminosa matura. Caracterizam-se pelos teores mais elevados de caolinita e hematita na crosta e seus relictos. No solo concentram-se a gibbsita, Al-goethita e anatásio com tendência a formação de um solo inicialmente bauxítico, que passa a caolinítico em direção ao topo do perfil. No Igarapé Bahia tem-se acúmulo de quartzo no solo. Quimicamente observa--se que a modificação mineralógica leva a um decréscimo nos teores de Fe203 e 6i02 e aumento de Al203, TiO2 e PF. Os elementos-traço (V, Cr, Ni, B, Mo, Zr, Ga, Sc, Y, Mn, Cu e Pb, além de Au no perfil do igarapé Bahia) e os ETR mostram concentração de B e Zr, enquanto os demais tendem a serem diluídos da crosta para o solo. O balanço isotitânio mostra que a transformação da crosta em solo se dá por lixiviação de SiO2 e Fe2O3 nos dois perfis, enquanto o Al2O3 se enriquece no perfil de N5 e é lixiviado no perfil do Igarapé Bahia. A formação do solo de Camoaí, a partir de crosta aluminosa matura, difere dos perfis de N5 e Igarapé Bahia pela diminuição nos teores de gibbsita e aumento nos de caolinita e quartzo, enquanto os teores de hematita, goethita e anatásio, muito baixos, não tem variação significativa. Acompanhando a composição mineralógica tem-se diminuição nos teores de Al2O3 e aumento nos de SiO2, enquanto os de Fe2O3 e TiO2, muito baixos, não tem uma distribuição característica. Os elementos-traço e os ETR, com teores bem mais baixos que nos demais perfis, mostram aumento de Zr e Mn em direção ao solo e diluição dos demais elementos. Em Camoaí a transformação da crosta aluminosa em solo, segundo o balanço isotitânio, dá-se pela lixiviação de Al2O3 e enriquecimento em SiO2 e Fe2O3. Nos perfis de Outeiro e Mosqueiro, derivados de crostas lateriticas silico-ferruginosas imaturas, a formação do solo se com diminuição nos teores de hematita+goethita, de modo que no solo predominam quartzo e caolinita. Conseqüentemente tem-se decréscimo nos teores de Fe2O3 e aumento nos de SiO2 e Al2O3. A distribuição dos elementos-traça mostra, assim como em N5 e igarapé Bahia, concentração de Zr e diluição dos demais. Com base no balanço isotitânio a transformação da crosta dos perfis de Outeiro e Mosqueiro se dá pela lixiviação de Fe2O3, enquanto o SiO2 e o Al2O3 se enriquecem no perfil de Outeiro e são lixiviados no de Mosqueiro. Com base na estruturação dos perfis, na mineralogia e geoquímica, foi possível caracterizar um acentuado processo de desferrificação das crostas ferro-aluminosas e sílico-ferruginosas e de desaluminizaçâo das aluminosas, levando a geração de solos. No perfis derivados das crostas ferro-aluminosas e silico-ferruginosas tem-se a substituição da hematita por Al-goethita, uma fase intermediária onde predomina gibbsita nos perfis ferro-aluminosos e, finalmente, caolinita no topo dos dois perfis. Em todos os perfis observou-se acúmulo em quartzo. O enriquecimento em quartzo e o provável aporte externo de SiO2, via decomposição de material vegetal, levou a neoformação da caolinita a partir da gibbsita nos perfis de N5, igarapé Bahia e Camoaí. Nos perfis de Outeiro e Mosqueiro a presença de caolinita no solo deve-se ao seu enriquecimento relativo a partir da crosta. Como consequência da transformação mineralógica houve a lixiviação de ferro nos perfis de N5, igarapé Bahia, Outeiro e Mosqueiro e de alumínio no de Camoaí, além de V, Cr, Ni, Mo, Ga, Sc, Cu, Pb e ETR, forte enriquecimento em Zr e em parte de 13 e Mn em todos os perfis. As transformações que levaram à quebra no equilíbrio das crostas, a sua desagregação e cominuição, formando relictos e uma nova fase mineral argilosa, são consequências da ação da matéria orgânica, que torna o ambiente mais ácido e menos oxidante, em um processo similar ao da formação de perfis intempéricos em ambiente tropical úmido. As diferenças mineralógicas e geoquímicas observadas entre os perfis são conseqüência das variáveis composicionais das crostas que, em parte, refletem também o seu grau de maturidade. As características mineralógicas e geoquímicas dos solos nos perfis estudados permitem que eles sejam correlacionados a Argila de Belterra, podendo-se portanto admitir que a Argila de Belterra tem origem autóctone em relação as crostas lateríticas subjacentes. / With the aim of studying the genesis of soils developed on lateritic crusts, five profiles located in the region of Carajás (N5 and Igarapé Bahia procpects) as well as in Paragominas (Camoaí Mine) and Belém (Mosqueiro and Outeiro Beaches) municipalities all them located in Pará State, Brazil - have been selected. Based on the structures described in the profiles (N5, igarapé Bahia, Camoaí, Outeiro and Mosqueiro), it has been Possible to distinguish four differents horizons: fresh crust, partially-weathered crust, weathered crust and soil. The fresh crust is compact, vacuolar and composed of iron and aluminium oxyhydroxides. The partially-weathered crust is made up of fresh-crust relicts enclosed in yellowish or reddish clayey matrix, depending on the mineralogical composition of the fresh crust. The weathered crust is characterized by dominance of clayey matrix in relation to relicts, while the soil is composed exclusively of clayey material. The structures of the profiles show that the change from fresh crust to the overlying soil is gradual with volume expansion at the beginning of the fragmentat ion processes. This expansion is followed by the collapse of the profile as the relicts are entirely transformed into an earthy micro-aggregated material. The profiles of N5 and Igarapé Bahia prospects have been derived from a mature iron-aluminous crust, being characterized by the highest contents of kaolinite and hematite either in the crust or in the relícts. Gibbsite Al-goethite, anatasse and quartz are concentrated in the soil, which tends to be initially bauxitic, at the base of the profile, and to become kaolinite-rich toward the top. The mineralogical changes led to chemical modifications such as decrease in Fe2O3 and 8iO2 and increase in Al2O3, TiO2 and PF. The trace elements (V, Cr, Ni, R, Mo, Zr, Ga, Sc, Y, Mn, Cu and Pb besides Au in the profile of Igarapé Bahia) and REE's exhibit concentrations of 8 and Zr whereas the remaining ones tend to be progressively diluted from the crust toward the soil. The TiO2-mass balance shows that the transformation of the crust into soil took place by means of leaching of SiO2 and Fe2O3 in two profiles above mentioned, while Al2O2 underwent enrichment in the profile of N5 and leaching in the profile of igarapé Bahia. The soil formation from a mature aluminous crust in Camoaí differs from those described in the profile of Igarapé Bahia and of N5 in that it shows a decrease in gibbsite contents and an increase in kaolinite and quartz, whereas the verey low contents of ,hematite, goethite, and anatase do not present a characteristic distribution. The trace elements and the REE's, with contents much lower than those observed in the others profiles, show an increase in Zr and Mn toward the soil horizon and a dilution of the remaining ones. In the Camoaí, the transformation of the aluminous crust into soil, based on the TiO2-mass balance, took place through leaching of Al2O3 and enrichment in SiO2 and Fe2O3. In the profiles of Outeiro and Mosqueiro, deriveci from immature silicoferruginous lateritic crust the soil formation occurred by means of decreasing in hematite+goethite so that, in the resulting soil, quartz and kaolinite predominate. In consequence of this, a decrese in the Fe2O3 contents and an increase in SiO2 and Al2O3 have been observed in those profiles. The trace elements distribution presents, as in igarapé concentration of Zr and dilution of the remaining ones. Based on TiO2-mass balance, it could be noticed that the transformation of the crust in the profiles of Mosqueiro and Outeiro took place through leaching of Fe2O3, whereas SiO2 and Al2O3 underwent enrichment in the profile of Outeiro and Leaching in the one of Mosqueiro. On the basis of structures, mineralogical composition and geochemical data of the profiles, it has been possible to characterize an accentuated process of Fe loss in the iron-aluminous and in the silicoferruginous crust as well as Ai removal in the aluminous ones what led to soil generation. In the profiles derived from the iron-aluminous and the silicoferruginous crust, it has been observed substitution of hematite by Al-goethite, an intermediated segment - where there is predominance of gibbsite in the iron-aluminous profiles -- and presence of kaolinite at the top of both profiles. In every profiles, it has been reported quartz acumulation. The enrichment in quartz and the S1O2 being the latter likely come from externai sources -via vegetable-material decay - caused the neoformation of kaolinite from gibbsite in the profiles of N5, igarapé Bahia, and Camoaí. In the profiles of Mosqueiro and Outeiro the kaolinite presence in the soil is a consequence of its relative enrichment in the relation to the crust from which it has been derived. As a consequence of the mineralogical transformation, Fe has been leached from the profiles of N5, Igarapé Bahia, Mosqueiro, and Outeiro and Al from those of the Camoaí, as well as V, Cr, Mo, Ga, Sc, Cu, Pb and REErs. On the other hand, a strong enrichment in Zr and, in part, in 8 and Mn has been reported in every stud ied profiles. The transformations that caused the break down of the balance of the crusts, their desmantlement and comminution, forming relicts and a new clayey mineral phase, are consequence of organic matter influence which turns the environments conditions more acid and less oxidizing, in a process similar to that of weathering-profiles formation in humid tropical environments. The mineral and chemical difference observed between the profiles are consequence of compositional variation of the crusts which, in part, also reflect the degree of maturity of theirs. The mineralogical and geochemical characteristics of the soils in the investigated profiles allow us to correlate them to the Belterra Clay and, in consequence of this, to admit that Belterra Clay had an autochthonous origin in relation to the underlying lateritic crusts.
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Mineralogia e geoquímica de gossans e lateritos auríferos na região de Carajás: depósitos de Igarapé Bahia e Águas Claras

ANGÉLICA, Rômulo Simões 20 March 1996 (has links)
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No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_MineralogiaGeoquimicaGossans.pdf: 14742312 bytes, checksum: 5be48bb9b746015745db9174a14c2db5 (MD5) Previous issue date: 1996-03-20 / DAAD - Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico / Deutscher Akademischer Austauschdiens / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos / A mina Igarapé Bahia e o prospecto Águas Claras são exemplos de mineralizações de ouro supergênico relacionados a gossans e lateritos. Ambas as áreas estão situadas na região de Carajás, Estado do Pará, pertencem a Companhia Vale do Rio Doce e foram pesquisadas pela Docegeo. Neste trabalho foram estudados a mineralogia e a geoquímica dos perfis laterito-gossânicos dessas duas áreas, com ênfase para a distribuição do ouro e outros elementos associados. As duas áreas em questão apresentam estilos de mineralização primária semelhantes e dentro do mesmo contexto geológico regional, a saber, ouro associado a zonas de sulfetos maciços ou disseminados, ligados a processos de alteração hidrotermal em zonas de cisalhamento, cujas rochas hospedeiras são seqüências metavulcano-sedimentares do Arqueano-Proterozóico. Os produtos supergênicos são divididos em dois grupos distintos: os do sistema gossânico e os do sistema laterítico, onde foi evidenciada a superposição do último sistema sobre o primeiro. Na descrição dos perfis supergênicos, através de amostras e informações de superfície e sub-superficie, os seguintes horizontes e zonas foram caracterizados, da base para o topo: (1) no sistema gossânico: zona de sulfetos primários, zona de cementação e espessa zona de oxidação; (2) no sistema laterítico: crosta lateritica com fragmentos dos gossans, crosta laterítica desmantelada ou linhas de pedras e latossolos. O perfil laterítico se desenvolveu sobre gossans pré-existentes, com obliteração das suas feições originais e promovendo remobilização química e física do ouro e dos outros elementos. No quadro geomorfólogico atual, a área Igarapé Bahia apresenta essa estruturação completa, enquanto que na área Águas Claras, o perfil laterítico sobre os corpos mineralizados foi truncado e os gossans estão aflorantes. A composição mineralógica da porção superior dos gossans e dos lateritos é essencialmente à hematita, goethita (com teores variáveis de Al), maghemita, gibbsita, caulinita e quartzo, em diferentes proporções. Nos gossans é nítido o domínio da hematita sobre os demais minerais. Nas porções mais profundas dos gossans, em direção a zona de sulfetos primários, foram identificados: malaquita, cuprita e cobre nativo, predominantemente, e associados a hematita, além de azurita, crisocola e quartzo; na zona de sulfetos primários observou-se uma paragênese um pouco distinta, entre as duas áreas. Em Igarapé Bahia dominam: calcopirita, magnetita, clorita, siderita e quartzo, enquanto em Águas Claras foram descritos: calcopirita, pirita, arsenopirita, cobaltita, magnetita, quartzo, wolframita e turmalina. O ouro primário ocorre finamente disseminado, incluso nos sulfetos, apresentando diferentes graus de pureza. Na área Águas Claras, ocorre associado a uma grande variedade de teluretos de Bi, Ag, Pb e Bi nativo. Ainda nesta área, turmalina (dravita) e wolframita (do tipo ferberita) são importantes minerais acessórios, comportando-se como resistatos, durante o desenvolvimento dos perfis, enriquecendo-se nos gossans e nas crostas, na forma de agregados centimétricos, e servindo como importantes guias na prospecção desses corpos. A composição química dos perfis, em termos dos elementos maiores, é caracterizada por teores extremamente elevados de Fe nos gossans, que diminuem, progressivamente, em direção aos latossolos, e inversamente, Si, Al, Ti e H<sub>2</sub>O (perda ao fogo), enriquecendo-se para o topo dos perfis. Cálcio, Mg, Na e K estão completamente empobrecidos na maioria das amostras estudadas. Em relação aos elementos-traço, as associações geoquímicas são bastante variáveis, entre os perfis das duas áreas, refletindo, fundamentalmente, as variações químico-mineralógicas das zonas primárias. Nos corpos gossânicos mineralizados, as seguintes assinaturas geoquímicas foram caracterizadas: Au, Cu e Mo, na área Igarapé Bahia; e Au, Cu, As, B, W, Sn e Bi, na área Aguas Claras. Diferentes partículas de Au de diversos pontos dos perfis, associadas a sulfetos, veios de quartzo, gossans, crostas lateríticas e latossolos foram observadas ao Microscopio Eletrônico de Varredura e analisadas com o Sistema de Energia Dispersiva, com grandes variações observadas, em termos da morfologia e da composição química das mesmas. Prata, Pt, Pd, Fe e Cu foram freqüentemente encontrados nas análises, onde os teores de Ag variavam de menos de 1% até a composição do electrum. As partículas estudadas foram divididas em: (1) Partículas de ouro primárias (associadas aos sulfetos primários); e (2) Partículas de Au secundárias ou supergênicas, associadas aos gossans, crostas lateriticas e latossolos, sendo essas últimas classificadas como (2.1) residuais, aquelas, em geral, com mais de 30 gm de diâmetro médio, núcleo primário e bordas lixiviadas em Ag; e (2.2) autigênicas ou neo-formadas, de elevada pureza, e extremamente diminutas (< 5 pm), via de regra na periferia dos grãos maiores, residuais. Em todas as partículas de ouro relacionadas aos perfis laterito-gossânicos estudadas, as formas e os contatos delas com os principais minerais hospedeiros, goethita e hematita, indicam uma cristalização contemporânea do ouro com esses minerais. Os resultados obtidos levaram a interpretação do desenvolvimento dos perfis laterito-gossânicos em quatro fases principais, de abrangência regional, onde cada uma dessas fases desempenhou um importante papel na redistribuição do ouro: A fase I, denominada de Fase de formação dos gossans, está relacionada ao desenvolvimento dos gossans, em condições climáticas tropicais semi-áridas a sazonalmente úmido (savana), e considerados neste trabalho como anteriores ao Terciário Inferior. Durante essa fase, o ouro foi remobilizado das zonas sulfetadas através, principalmente, de soluções ou complexos Au-tiossulfatados, reprecipitando na zona oxidada, junto com os óxidos 'e hidróxidos de ferro. As partículas neoformadas, resultantes, apresentam granulação fina e pureza média (teor algo elevado de Ag); A fase II foi denominada de lateritização Matura e está relacionada ao marcante processo de intemperismo laterítico que aconteceu na região Amazónica, como um todo, durante o Terciário Inferior. Perfis lateríticos maturos se formaram, indistintamente, sobre os gossans, e sobre as suas encaixantes, com o desenvolvimento de crosta laterítica brechóide contendo fragmentos dos gossans. Com essa superposição de processos, o sistema gossânico foi aberto, e uma nova remobilização aconteceu, dessa vez em condições mais oxidantes e, certamente, com uma importante atuação dos complexos orgânicos, cianetos e complexos aquo-hidrolisados na mobilização do ouro. Além da mobilização química desse elemento, importante dispersão fisica aconteceu, com o início da formação da feição morfológica tipo "cogumelo". Na fase três, descrita neste trabalho como pós-lateritização Matura, assiste-se a uma retomada de condições favoráveis a lateritização, semelhantes as da fase anterior, com o intemperismo dos perfis lateríticos maturos, a partir do Mioceno Médio. Os principais produtos deste período são os latossolos da área Igarapé Bahia. Com a nova abertura de sistema, o ouro é novamente remobilizado, através dos mesmos mecanismos fisico-químicos e com a atividade orgânica desempenhando um papel mais intenso em relação a fase anterior, com forte dispersão fisica, no sentido do espalhamento ou abertura dos halos de dispersão do Au e diminuição do sinal deste elemento. A intensidade deste ciclo de lateritização foi menor que o do Terciário Inferior, já que a mudança para condições mais secas no Plioceno e início do Pleistoceno, levou a uma intensa denudação da paisagem, com a erosão e truncamento dos perfis na área Águas Claras e exposição dos gossans. Importantes depósitos coluvionares (na área Águas Claras) e aluvionares auríferos, a nível regional, são relacionados a esse período. A fase IV estão associados todos os processos de destruição/intemperismo do quadro geomorfológico estabelecido no final da fase III, em função das condições, predominantemente, úmidas, que passaram a prevalecer a partir do final do Pleistoceno e início do Holoceno, dando origem a novos níveis de latossolos, linhas de pedras, colúvios e aluviões. / The Igarapé Bahia mine and the Águas Claras prospect are examples of supergene gold mineralization in gossans and latentes. They are located in the Carajás mining district, Pará state, Northern Brazil. These areas belong to Vale do Rio Doce Company and all the exploration programs were conducted by DOCEGEO. In this work, mineralogical and geochemical studies were performed in the weathering profiles of both areas focussing on the behaviour and distribution of gold and associated elements. The two areas exhibit similar primary geological context, with gold-bearing sulphide zones associated with shear zones and intense hydrothermal alteration, related to Archaean to Proterozoic metavolcano-sedimentary sequences. The supergene products are divided in two main groups: The gossan system and the lateritic system with evidences of superimposition of the latter on the former. The profiles were studied after different surface and subsurface sampling. The following horizons and zones were described, from base to top: (1) in the gossan system: primary sulphide zone, secondary sulphide zone and a thick oxidation zone; (2) in the latente system: a brecciated lateritic iron crust, a dismantled iron crust or stone-lines and latossols. The lateritic iron crust developed over the pre-existing gossans, resulting in a complete obliteration of the primary textures and structures and promoting a new remobilization of gold and other elements. This structuration can be observed today in the Igarapé Bahia area while at Águas Claras the latente profile over the mineralized bodies was truncated and exposing the gossans. The mineralogical composition of gossans and latentes is mainly represented by hematite, and variable amounts of goethite, Al-goethite, maghemite, gibbsite, kaolinite and quartz. Hematite predominates in the gossans and goethite becomes progressively enriched toward the latentes. In the deepest parts of the gossans the following minerais were identified: malachite, cuprite and native copper, mainly associated with hematite, besides azurite, chrysocolla and quartz; the Aguas Claras area presents a broader paragenesis in the primary sulphide zone, that includes: chalcopyrite, pyrite, arsenopyrite, cobaltite, quartz, magnetite, wolframite and tourmaline. Primary gold occur as diminute particles finelly disseminated in the sulphides and with different compositions in the Au-Ag alloy. In the Águas Claras area it occurs associated with a wide range of Bi-, Ag- and Pb-tellurides, besides native bismut. Tourmaline (dravite) and wolframite (ferberite) also occur as important accessory minerais, both in the primary and secondary environment. In the gossans they occur as centimetric cumulates, acting as important guides for gossans identification. Major element geochemistry of the profiles is mainly characterized by very high iron contents in the gossans, that progressively diminish toward the latossols. On the oder hand, the contents of Si, Al, Ti and LOI increase toward the top of the profiles. Calcium, Mg, Na e K are completely depleted in the gossans and laterites. Geochemical associations of trace elements are variable for the two areas and reflect mainly the chemical and mineralogical variations from the primary zones. In the mineralized bodies (gossans + iron crust) the following geochemical signatures were characterized: Au, Cu and Mo, for the Igarapé Bahia area; and Au, Cu, As, B, W, Sn and Bi, for the Águas Claras area. From the various horizons and zones of the profiles, different gold particles were separated and analised by Scanning Electron Microscope with Energy Dispersive System. Strong variations were described in terms of morphology and chemical compositions in the Au-Ag alloy. Silver, Pt, Pd, Fe e Cu were frequently detected, where Ag contents range from less than 1% to more than 25%. The studied grains were divided in two groups: (1) Primary particles associated with primary sulphides; and (2) Secondary or supergene particies, associated with gossans, latentes and latosols. These were further divided in two groups: (2.1) residuais particles, generally with more than 30 grn of mean diameter and exhibiting a primary core with Ag-depleted rims; and (2.2) authigenic or neoformed particles, which are extremely fine (< 5 1.un) and of very high fineness, frequently associated to the coarser and residual grains. The results obtained allowed us to interpret the supergene evolution of the area in four main phases, each one associated with or related to a major period of gold remobilization: Phase I - Gossan formation: related to the development of gossanic bodies in tropical climatic conditions which ranged from semi-arid to seasonally humid (savannas). In this work this is considered as prior to Lower Tertiary. During this phase, gold was remobilized from lower primary zones through thiosulphates complexes and reprecipited in the upper oxidized zones associated with iron oxy-hydroxides. The reprecipitated gold is fine-grained and of medium fineness. Phase Mature Lateritization: related to the broad lateritic weathering processes that took place in the whole Amazon region during Early Tertiary times. Mature lateritic profiles were formed above the gossans and their wall-rocks, with the development of a brecciated lateritic iron crust that includes gossans fragmenta. The gossan system was obviously oppened during this phase resulting in physical and chemical dispersion of gold. The role of organic matter related to biological activity was very important in the chemical remobilization of gold. Phase 111 - Post-Mature lateritization: related to all weathering processes that took place in the region after the establishment of the lateritic profiles during the trànsition Upper Oligocene-Middle Miocene. The main supergene products of this phase are the upper latosols of the Igarapé Bahia area. After the weathering of gold-bearing lateritic crusts, this element is once again remobilized following the same chemical mechanisms of phase II, but under increasing biological activity. This resulted in an intensive physical dispersion, broadening of geochemical haloes and weakening of gold signals. This new lateritic cycle was less intensive as compared to the previous one. It took place in the transition to more and conditions during the Plio-Pleistocene, resulting in an intense denudation of the landscape with erosion, truncation and exposure of the Aguas Claras gossans. Widespread gold-bearing coluvium (in the Águas Claras arca) and Placer deposits are inportant supergene products regionally related to this phase. Ali the weathering processes that took place after the establisment of the landscape in the end of phase III are considered in this work as phase IV. These are related to prevailing humid conditions that become dominant after the end of Pleistocene and during the Holocene, giving rise to new latosols, stone-lines, coluvium and aluviums.
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A relação dos perfis lateriticos bauxiticos com as superficies geomorficas do planalto de Poços de Caldas SP/MG / The relation of the bauxite laterite profiles with the geomorphical surfaces in Poços de Caldas Plateau SP/MG

Leonardi, Fernanda Aparecida, 1978- 17 August 2007 (has links)
Orientador: Francisco Sergio Bernardes Ladeira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-09T09:17:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leonardi_FernandaAparecida_M.pdf: 23677977 bytes, checksum: 4c5706f5e614cdc53595822a8c7cceb9 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Muitos trabalhos no âmbito da geomorfologia buscaram associar níveis altimétricos às superfícies de erosão. Partindo-se da teoria de Davis, de topos concordantes ou topos de mesma altitude (uma abordagem clássica baseada em pontos de maior altitude), realiza-se a associação destas superfícies com a ocorrência de perfis bauxíticos, identificando-se assim as antigas superfícies ou paleosuperfícies. Portanto, este trabalho tem como objetivo principal correlacionar as superfícies geomórficas com os perfis de alteração, no caso, os Perfis Lateríticos-Bauxíticos, utilizando-se destes como marcos estratigráficos. A partir do trabalho de campo, no Planalto de Poços de Caldas encontrou-se três tipos de Perfis Bauxíticos: de Serra, de Campo e Retrabalhados. Os Perfis de Serra são mais espessos que os Perfis de Campo, com maior teor de alumínio e menor teor de sílica, indicando que provavelmente se formaram no topo, onde a drenagem permitiu uma maior lixiviação e concentração de alumínio. O que diferencia um Perfil de Serra do de Campo é uma camada de argila existente entre a rocha e a bauxita. Esta camada de argila não possui estruturas da rocha e é bastante homogênea, enquanto, em todo o depósito encontram-se volumes com estrutura concêntrica e sistemas de fraturas preservados do material de origem. Os Perfis Bauxíticos Retrabalhados possuem sua origem nos Perfis de Serra, pois nestes materiais a concentração de alumínio é elevada e a de sílica é baixa. Ao correlacionar os Perfis Bauxíticos, com as prováveis superfícies geomórficas, segundo a altimetria, percebe-se que não há uma ordem, os perfis estão distribuídos aleatoriamente nas bordas e no interior da área, em diferentes patamares do relevo, onde especialmente observa-se a ocorrência de Perfis Bauxíticos de Serra posicionados em altimetrias de Perfis de Campo e Perfis Retrabalhados posicionados sobre Perfis de Serra, acima dos 1.400 metros. O controle estrutural observado em campo, na literatura e nas cartas topográficas nos mostra zonas de falhas comuns, podendo-se associar esta descontinuidade do perfil bauxítico com essas movimentações. Uma das evidências mais claras são os padrões de drenagem que são preferencialmente controlados pelos alinhamentos estruturais que seccionam o embasamento. Muitas movimentações, provavelmente, ocorreram anteriormente à formação dos perfis bauxíticos, entretanto ocorreu uma reativação das falhas, pois se verificou que as falhas cortam os materiais associados aos Perfis de Serra, Perfis de Campo e em alguns casos, afetam os níveis de Perfis Retrabalhados, indicando que a atividade tectônica não se restringiu apenas em moldar o quadro (junto com o clima) dos processos erosivos que afetaram os perfis in situ, mas avançou para além dos eventos de formação dos materiais lateríticos depositados / Abstract: Many works in the geomorphology scope have tried to associate the elevation levels with the erosion surfaces. Starting from Davis' accordance tops or similar elevation theory (a classical aproach based in points of higher elevation) it is proposed the association of these surfaces with the occurrence of Bauxite Profiles, identifying the old surfaces or paleosurfaces. Therefore, this work has the main objective of correlating the geomorphic surfaces with the alteration profiles, in this case the Bauxite Laterite Profiles, applying these as statigraphic marks. Through the field work in Poços de Caldas Plateau were found three types of Bauxite Profile: Rim, Plateau and Reworked Profiles. The Rim Profiles are thicker than the Plateau Profiles, with bigger amount of aluminium and smaller of silica, indicating that they probably were formed in top, where the drainage allowed a bigger leaching and concentration of aluminium. The aspect that distinguishes a Rim from a Plateau Profile is a clay layer between the rock and the bauxite. This clay layer does not have rock structures and it is rather homogeneous, while, in the whole deposit were found contents with concentrical structure and fractures systems preserved from the material of origin. The Reworked Bauxite Profiles have their origin in Rim Profiles, because in these materials the concentration of aluminium is high and silica is low. Correlating the Bauxite Profiles with the probable geomorphical surfaces, following the altitude, it is not noticed any order, the profiles are distributed at random in the borders and in the inner area, in different levels of relief, where it is specially observed the occurrence of Bauxite Rim Profiles located in elevations of Plateau Profiles, and Reworked Profiles located over Rim Profiles, above 1,400 meters. The structural control observed in field, in literature and in the topographic maps shows zones of common faults, and 0it can associate this discontinuity of the Bauxite Profile with these movements. One of the clearest evidences are the drainage patterns, which are mainly controlled by basement structural alignments. Probably many movements have taken place before the formation of the Bauxite Profiles, however, a reactivation of the faults has ocurred, therefore it was verified that the faults cut the materials associated with Rim Profiles, Plateau Profiles and, specially in some instances, affect the levels of Reworked Profiles, indicating that the tectonic activity did not restrict only in molding the chart (with the climate) of the erosive processes which have affected the profiles ¿in situ¿, but it has advanced farther on the events of formation of the deposited laterite materials / Mestrado / Análise Ambiental e Dinâmica Territorial / Mestre em Geografia

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