Submitted by Carine Moreira de Almeida Bastos (cmalmei@uol.com.br) on 2017-03-06T14:45:18Z No. of bitstreams: 1 dissertacao_carine_v.final.pdf: 2172194 bytes, checksum: bbc06728c6d492a45679d07165a89d9f (MD5) / Approved for entry into archive by Pamela Beltran Tonsa (pamela.tonsa@fgv.br) on 2017-03-06T14:48:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao_carine_v.final.pdf: 2172194 bytes, checksum: bbc06728c6d492a45679d07165a89d9f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-06T15:23:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_carine_v.final.pdf: 2172194 bytes, checksum: bbc06728c6d492a45679d07165a89d9f (MD5) Previous issue date: 2017-02-07 / Building organizational legitimacy, despite not yet being fully studied at the Brazilian context, is crucial for organizational longevity as are other strategic processes. Every interagency or interorganizational relationship may or may not lead to a status of legitimacy. Being recognized as legitimate or illegitimate traces the scenario for the survival or extinction of the organization under study, in this case, the Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Amongst the various groups of stakeholders, the media may exert a significant power over the process of organizational (de)legitimation, once they act reinforcing existing ideas and interpretations, observing critically, highlighting or silencing specific discourses. At the same time, modern means of communication enable organizations to search for their own discursive space and try to make prevail their legitimation discourses. With this new possibility to contest discursive legitimation struggles, how do organizations behave? What are the strategies and discourses mobilized by organizations to win the discursive struggle and maintain the status of legitimate in the eyes of their audience? This dissertation uses Content Analysis as the research strategy and illustrates this organizational phenomenon under a qualitative interpretative approach, using the case of BNDES. Building on Vaara and colleagues works, the author researches and analyses a series of BNDES’s posts shared on it’s online social media fanpage, as a response to the delegitimation discourses published by traditional media. Six discursive strategies are identified, five of them had been previously described (normalization, rationalization, moralization, authorization, narrativization) and one (denial) is defined by the author. This work brings two theoretical contributions and a practical one: the first theoretical contribution is the novelty of approaching discursive legitimacy strategies through corporate communications on Facebook at a Brazilian context; the second is the identification and definition of a discursive strategy that has not been previously mapped by the Academy, the strategy of denial, and it’s interactions with other strategies. The third contribution and a practical one, is the magnification of the visibility of different actors with institutionalized interests about the legitimation discursive strategies. / A busca por legitimidade organizacional, apesar de pouco evidente e pouco estudada no contexto brasileiro, é fundamental para a longevidade organizacional como outros processos estratégicos. Toda relação inter-agências ou organizações conduz a uma condição de legitimidade, ou não. Ser percebida como legítima ou ilegítima delineia um cenário de sobrevivência ou não da organização alvo, no caso desse estudo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entre os diversos stakeholders, a mídia pode exercer um poder significativo na (des)legitimação organizacional, já que atua reforçando ideias e interpretações existentes, observando criticamente, destacando ou silenciando discursos específicos. Ao mesmo tempo, os meios modernos de comunicação criam uma oportunidade para que as organizações busquem seu espaço para fazer prevalecer seus discursos de legitimação. Com essa nova possibilidade de responder aos embates discursivos de deslegitimação, como as organizações se comportam? Que estratégias e que discursos são mobilizados para vencer o embate discursivo e manter-se legítima frente à sua audiência? Para estudar esse fenômeno organizacional, esse trabalho lança mão do estudo do BNDES, com abordagem qualitativa de caráter interpretativo, alicerçada na metodologia da Análise de Conteúdo, sob a ótica proposital da tradição estratégica. Tomando como base os trabalhos de Vaara e co-autores, a autora pesquisa e analisa diversos exemplos de textos publicados pelo BNDES no Facebook como resposta aos discursos de “deslegitimação” promovidos pela mídia tradicional. O estudo identifica seis estratégias discursivas de legitimação, cinco já mapeadas em estudos anteriores (normalização, racionalização, moralização, autorização, narrativização) e uma (negação) definida pela autora. A dissertação contribui de duas maneiras teóricas e uma prática: a primeira, de cunho teórico, é o pioneirismo no estudo do uso da rede social Facebook por parte das organizações brasileiras como ferramenta de defesa de legitimidade organizacional; a segunda, é a identificação, a definição e a exemplificação de uma estratégia discursiva de legitimação ainda não mapeada pela academia, seja, a estratégia de negação, e sua interação com outras estratégias. A terceira contribuição, de caráter prático, é a ampliação da visibilidade de diferentes atores com interesses institucionalizados acerca das estratégias discursivas de legitimidade organizacional.

Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2018-10-11T14:01:58Z No. of bitstreams: 2 Tabatha _Santos - 2018.pdf: 4871103 bytes, checksum: dac5eb30acdb621c2e57d529c3381c8c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-11T14:01:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tabatha _Santos - 2018.pdf: 4871103 bytes, checksum: dac5eb30acdb621c2e57d529c3381c8c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-06-21 / In the context of the discussion about sustainable development emerges a paradigm based on social and environmental values, derived from the conscious and responsible use of natural resources, whose premise is to reach the satisfaction of the needs of the present generation, in a way that does not compromise the ability to attend the demands of future generations. In this sense, organizations have adopted more sustainable strategies and practices to minimize environmental and social impacts, in addition to achieving economic-financial gains and achieving legitimacy in the face of stakeholders. In view of this, this dissertation aims to analyze how is the sustainability management for organizational legitimacy in front of the pressures of the stakeholders in an agricultural cooperative in western Paraná. A theoretical model based on Stakeholder Theory, Legitimacy Theory and the Triple Bottom Line was developed, which presupposes that organizations are pressured by their stakeholders through the power, legitimacy and / or urgency to adopt sustainability practices economic, environmental and social, in order to gain, maintain and / or regain legitimacy in the face of these pressures. With a qualitative approach, it was aimed to explain these relationships through the case study procedure in an agricultural cooperative, in this way, interviews were conducted with managers and main stakeholders. From the content analysis, the research propositions were confirmed: stakeholders pressure organizations to adopt sustainability practices, through power, legitimacy and / or urgency; sustainability involves the balance of economic, environmental and social dimensions; organizations seek strategies to win, maintain and / or regain legitimacy. Therefore, it was concluded that there are pressures for adoption of sustainable practices by the main stakeholders, nevertheless, the cooperative has a proactive position in adopting economic, environmental and social practices, since it does more than is required by the legislation. This has brought financial benefits, as well as minimizing environmental impacts and demonstrating social responsibility, which is reflected in the image and reputation to its stakeholders and to a greater competitive advantage / No contexto de discussão acerca do desenvolvimento sustentável emerge um paradigma baseado em valores sociais e ambientais, provenientes do uso consciente e responsável dos recursos naturais, cuja premissa consiste em alcançar a satisfação das necessidades da geração presente, de forma que não comprometa a capacidade de atender as demandas das futuras gerações. Neste sentido, as organizações têm adotado estratégias e práticas mais sustentáveis para minimizar os impactos ambientais e sociais, além de obter ganhos econômico-financeiros e alcançar legitimidade perante os stakeholders. Diante disso, essa dissertação tem como objetivo analisar como é a gestão da sustentabilidade para legitimidade organizacional frente às pressões dos stakeholders em uma cooperativa agropecuária do oeste do Paraná. Para tanto, foi desenvolvido um modelo teórico embasado na Teoria dos Stakeholders, Teoria da Legitimidade e no Triple Bottom Line, o qual pressupõe que as organizações são pressionadas pelos seus stakeholders por meio do poder, legitimidade e/ou urgência, para adotar práticas de sustentabilidade econômica, ambiental e social, a fim de ganhar, manter e/ou recuperar legitimidade frente a estas pressões. Com uma abordagem qualitativa, objetivou explicar estas relações por meio do procedimento de estudo de caso em uma cooperativa agropecuária, dessa maneira, foram realizadas entrevistas com gestores e principais stakeholders. A partir da análise de conteúdo confirmaram-se as proposições da pesquisa: os stakeholders pressionam as organizações para adotar práticas de sustentabilidade, por meio do poder, legitimidade e/ou urgência; a sustentabilidade envolve o equilíbrio das dimensões econômica, ambiental e social; as organizações buscam estratégias para ganhar, manter e/ou recuperar a legitimidade. Portanto, concluiu-se que existem pressões para adoção de práticas sustentáveis pelos principais stakeholders, apesar disso, a cooperativa tem um posicionamento proativo na adoção de práticas econômicas, ambientais e sociais, visto que faz além do que é exigido pela legislação. Isso tem trazido benefícios financeiros, além de minimizar os impactos ambientais e demonstrar a responsabilidade social, o que se reflete na imagem e reputação perante seus stakeholders e em maior vantagem competitiva.