Spelling suggestions: "subject:"biogeoquímica"" "subject:"hidrogeoquímica""
11 |
Petrologia do gabro José Fernandes e sua relação temporal com o magmatismo mesozóico toleítico e alcalino no arco de Ponta GrossaALMEIDA, Vidyã Vieira de January 2016 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2017-07-25T15:07:46Z
No. of bitstreams: 1
Tese Vidyã V. de Almeida.pdf: 18023538 bytes, checksum: 7a726991fda225a0e930e73c22a7bb35 (MD5) / Approved for entry into archive by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2017-07-26T18:31:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Tese Vidyã V. de Almeida.pdf: 18023538 bytes, checksum: 7a726991fda225a0e930e73c22a7bb35 (MD5) / Approved for entry into archive by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2017-07-26T18:39:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Tese Vidyã V. de Almeida.pdf: 18023538 bytes, checksum: 7a726991fda225a0e930e73c22a7bb35 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-26T18:39:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese Vidyã V. de Almeida.pdf: 18023538 bytes, checksum: 7a726991fda225a0e930e73c22a7bb35 (MD5)
Previous issue date: 2016 / O Gabro José Fernandes
é um corpo com cerca de 3 km
2
, representante do
magmatismo alcalino da Província Magmática Paraná
-Etendeka na região do Arco de
Ponta Grossa. A intrusão
está encaixada em rochas metassedimentares
proterozoicas
do
Grupo Votuverava e
apres
enta considerável variedade litoló
gica
definida
por rochas
gabróicas
, em parte cumuláticas,
cortadas por diques alcalinos.
A intrusão
foi datada em
134.93±
0.16 Ma
pelo método U
-Pb TIMS em zircão
. Um dique de basalto com alto Ti
-
P-Sr apresenta idade U
-Pb
de 133.95±
0.16 Ma, idêntica à idade
40
Ar/
39
Ar
step
-heating
em flogopita de dique de lamprófiro (
133.7±0.1 Ma
), indica
ndo
com dados robustos que
o magmatismo toleític
o e alcalino
do Cretáceo Inferior são contemporâneos na região.
A idade de cristalização de um
dique de basalto andesítico é
um pouco
mais jovem
(131.31±
0.13 Ma)
, e está de acordo com dados
40
Ar/
39
Ar
step
-heating
da literatura
,
confirmando
que o magmatismo
básico toleítico perdurou por pelo menos 3 m.y.
no
Arco de Ponta Grossa
.
As rochas
do Gabro José Fernandes
mostram
evidências petrográficas,
geoquímicas e isotópicas de evolução magmática em sistema aberto com acentuada
contribuição crustal. As evidências
petrográficas
incluem
zoneamentos minerais e
texturas de desequilíbrio com a formação de Fe
-enstatita
em
bordas de reação
de
olivina
. A cristalização fracionada é um importante processo na evolução das rochas, e
a
correlação positiva entre SiO
2
e razões i
sotópicas
de Sr
-Pb
e negativa
com
ԑ
Nd
indicam
contaminação progressiva do magma com o fracionamento.
As variações isotópicas
identificadas
em diques e rochas gabróicas
indica
m a existência de pulsos magmáticos
com diferentes contribuições crustais.
O zoneamento de elementos maiores o
bserva
do
em minerais é acompanhado pelos elementos traços
. B
ordas
mais ricas em
Fe e Ti de
cristais de clinopiroxênio também apresentam maior concentração de elementos HFS e
LILE.
A isotopia
in situ
de Sr em plagioclásio mostra variações nas razões
87
Sr/
86
Sr
i
,
interpretadas como evidências de
recargas
da câmara magmática, enquanto os dados
para
clinopiroxênio
revelam
núcleos com textura de reabsorção com
razões
87
Sr/
86
Sr
i
mais baixas (<0.705) interpretada
s como relíquias de antecristais que podem apresentar
relação com o magma parental. De fato, as assinaturas isotópicas desses núcleos são
compatíveis com as de
fenocristais de diques de basanito, fornecendo
indicações de um
magma
parental
alcalino basanítico. A composição química do líquido em equilíbrio
com núcl
eos de fenocristais de clinopiroxênio em diques de basanito é mais alcalina
,
com maior
es teores de
Nb e elementos terras raras em relação à estimada para os gabros
cumuláticos.
A natureza do contaminante é consistente
com rochas (meta)
-sedimentares
protero
zoicas
, como indicado pelo
aumento das razões
K
2
O/Na
2
O, Th/La
e Th/Nb
; a
menor
razão
Th/U
é indicativa de crosta superior
e as idades modelo Nd
T
DM
mais
antigas
(1400-
1200 Ma)
indi
cam assimilação de crosta
pré
-cambriana.
Modelamentos
de
assimilação e crist
alização fracionada
mostram que a diversidade isotópica é
compatível com a curva de mistura
entre magma inicial
alcalino basanítico e
rochas
metassedimentares do Grupo Votuverava.
|
12 |
Geoquímica de Rocas Igneas en el Distrito Escondida, Región de Antofagasta ChileGil Mikacic, Cristóbal Andrés January 2007 (has links)
No description available.
|
13 |
Litogeoquímica e química mineral das rochas félsicas e máficas aflorantes entre os Km 151-155 da BR 174, Município de Presidente Figueiredo (AM)Souza, Andréa Cristina 21 August 2012 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-10-20T15:02:15Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação - Andréa Cristina Souza.pdf: 19975355 bytes, checksum: 24d9d8fcc47cdc6cf40d9038928fcf1d (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-21T20:13:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação - Andréa Cristina Souza.pdf: 19975355 bytes, checksum: 24d9d8fcc47cdc6cf40d9038928fcf1d (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-21T20:26:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação - Andréa Cristina Souza.pdf: 19975355 bytes, checksum: 24d9d8fcc47cdc6cf40d9038928fcf1d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-21T20:26:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação - Andréa Cristina Souza.pdf: 19975355 bytes, checksum: 24d9d8fcc47cdc6cf40d9038928fcf1d (MD5)
Previous issue date: 2012-08-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The mafic and felsic rocks studied are located in the quarries Figueiredo, Javel, Manaus
and Mercês, as well as in the vicinity of 151-155 km between the BR-174. These lithologies are inserted in Domínio Uaimiri, Province Tapajós-Parima, Craton Amazônico geotectonic unit. Through petrographic these rocks were classified as monzogranites the terms felsicdiorites and quartz diorites as the mafic terms. The monzogranites mainly consist of quartz crystals, alkali feldspar, plagioclase and biotite. Some samples also exhibit grenade. This assemble mineral presents aspects microtexturais as lamella deformation, grain boundaries migration and chessboard, indicating the presence of solid-state deformation. The diorites and quartz diorites are composed primarily of amphibole, biotite and plagioclase, which sometimes present themselves oriented in a preferred direction formed by magmatic flow. On a macroscopic scale are seen in front of the quarry mining Javel features indicating contemporaneity of mingling between the dikes diorite and quartz diorite, and thus can be characterized as syn-plutonic. The occurrence of a hydrothermal event is recorded in both lithologies, macroscopically evidenced by fractures filled by epidotes and sulfides as well as microscopically, since destabilization of crystals of plagioclase, alkali feldspar and biotite. Based on the degree of hydrothermal alteration more significant in diorites and quartz diorites separadados they were more altered and less altered. Mineral chemistry data show a dominant composition of plagioclases albite for monzogranites and a compositional variation for diorites and quartz diorites from labradorite to oligoclase, and quartz diorite to less altered diorites, labradorite and albite altered to have more. Chemically, the composition peraluminosa monzogranites present, affinities alkaline magmatism type a highly evolved generated in oxidized environments. ΣETR present between 126.1 to 293.8 and shows a LREE fractionation, represented by the ratio LaN / SmN between 7.01 to 14.53. Based on their chemical characteristics can be correlated to the Intrusive Suite granites belonging Mapuera mainly to São Gabriel Granite crops out in the vicinity of the study area. The diorites and quartz diorites are metaluminous, calc-alkaline geochemical affinities of high K and intermediate terms to evolve by fractional crystallization process. ΣETR present between 62.1 to 117 and changed over in accordance ΣETR between 66.8 to 123.3 under less altered. Their
chemical characteristics do not show any correlation with mafic occurrence in the literature for the region and can treat yourself to a unit not yet mapped. The occurrence of an event subsequent deformation is recorded by reworking by shear zones with NE-SW monzogranites us diorites and quartz diorites and as well as by aspects microtexturais these rocks. This event is also responsible for the percolation of fluids and hydrothermal alteration that is less evident in diorites and quartz diorites. Based on microtexture as deformation lamella crystals of quartz and feldspar, by recrystallization migration of grain boundaries, formation of subgrains and forming tray chadrez shows that this event the temperature reached to 600 ° C. / As rochas felsicas e máficas estudadas estão localizadas nas pedreiras Figueiredo, Javel, Manaus e das Mercês, bem como nas adjacências entre os Km 151-155 da BR-174. Estas litologias estão inseridas no domínio Uaimiri, Província Tapajós-Parima, unidade geotectônica do Cráton Amazônico. Através de estudos petrográficos estas rochas foram classificadas como monzogranitos, os termos félsicos e como dioritos a quartzo dioritos os termos máficos. Os monzogranitos são constituídos principalmente por cristais de quartzo, feldspato alcalino, plagioclásio e biotita. Algumas amostras também apresentam granada. Esta assembleia mineral apresenta alguns aspectos microtexturais, como lamelas de deformação, migração de limites de grãos e tabuleiro de xadrez, indicando a presença de deformação em estado sólido. Os dioritos e quartzo dioritos são compostos principalmente por anfibólios, biotitas e plagioclásios, os quais por vezes
apresentam-se orientados segundo uma direção preferencial definindo uma estrutura de fluxo magmático. Em escala macroscópica são observadas na frente de lavra da pedreira Javel feições de mingling indicando contemporaneidade entre os diques de dioritos e quartzo dioritos, com as encaixantes, podendo assim, serem caracterizados como sin-plutônicos. A ocorrência de um evento hidrotermal é verificada em ambas as litologias, macroscopicamente evidenciado por fraturas preenchidas por epidotos e sulfetos, bem como microscopicamente, visto pela desestabilização de cristais de plagioclásio, feldspato alcalino e biotita. Com base no grau de alteração hidrotermal mais significativa nos dioritos e quartzo dioritos eles foram subdivididos em mais alterados e menos alterados. Dados de química mineral apresentam uma composição dominante albítica para os plagioclásios dos monzogranitos e uma variação composicional de labradorita a oligoclásio para os dioritos e quartzo dioritos, menos alterados, e de labradorita a albita para os termos mais
alterados. Quimicamente os monzogranitos apresentam composição peraluminosa, afinidades alcalinas de magmatismo granítico tipo A extremamente evoluídos gerados em ambientes oxidados. Apresentam ΣETR entre 126,1 ppm a 293,8 ppm e mostra um fracionamento em ETRL, representado pela razão LaN/SmN entre 7,01 a 14,53. Com base em suas características químicas podem ser correlacionados aos granitos pertencentes à Suíte Intrusiva Mapuera, principalmente ao Granito São Gabriel, aflorante nas adjacências da área de estudo. Os dioritos e quartzo dioritos são metaluminosos, com afinidade geoquímica cálcio-alcalina de alto K e evoluem até termos intermediários por processo de cristalização fracionada. Apresentam ΣETR entre 62,1 ppm a 117 ppm nos termos mais alterados e ΣETR entre 66,8 ppm a 123,3 ppm nos
termos menos alterados. Suas características químicas não apresentam correlação com nenhuma ocorrência máfica presente na literatura, para a região, podendo tratar-se de uma unidade ainda não mapeada. A ocorrência de um evento deformacional posterior é registrado pelo retrabalhamento por zonas de cisalhamento, com direção NE-SW, nos monzogranitos e nos dioritos e quartzo dioritos, bem como pelos aspectos microtexturais destas rochas. Tal evento também é responsável pela percolação de fluidos e alteração hidrotermal, que é bem mais evidente nosdioritos e quartzo dioritos. Com base em microtextura, como lamelas de deformação em cristais de quartzo e feldspatos, recristalização por migração de limites de grãos, formação de subgrãos e formação de tabuleiro de xadrez, indica que a temperatura desse evento atingiu até 600°C.
|
14 |
Geología, Alteración y Mineralización del Yacimiento Tipo Porfido Cuprifero Pampa Lina, Distrito Sierra Gorda, Región AntofagastaBrunetti Nordez, Paula Catalina January 2011 (has links)
No description available.
|
15 |
Metodologia para caracterização geoquímica de meteoritos de ferro utilizando a fluorescência de raios x portátilAraújo, Acácio José Silva 30 January 2018 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2018-04-26T14:25:15Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação Acacio_Araujo.pdf: 3392016 bytes, checksum: c3e21d59c3f2aa32504479544538468d (MD5) / Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-05-02T20:15:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Acacio_Araujo.pdf: 3392016 bytes, checksum: c3e21d59c3f2aa32504479544538468d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-02T20:15:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Acacio_Araujo.pdf: 3392016 bytes, checksum: c3e21d59c3f2aa32504479544538468d (MD5) / Meteoritos são amostras provenientes do espaço que chegam à superfície da Terra após
vagarem pelo espaço. Trazem consigo preciosas informações sobre a formação do Sistema
Solar e os primeiros momentos na formação e evolução do Planeta. Por sua raridade e
importância, o estudo de meteoritos requer técnicas analíticas não destrutivas que permitam
conhecer o material sem destruí-lo. Neste sentido, o avanço nos equipamentos e metodologias
relacionadas à Fluorescência de Raios-X tem sido bastante promissor. O presente estudo traz
uma avaliação das possibilidades de utilização da técnica de Fluorescência de Raios X portátil
(PFRX) e seus impactos nas análises litogeoquímicas para determinações qualitativas e
quantitativas de elementos maiores e traços em vários tipos de meteoritos férreos. O
instrumento utilizado foi o S1 TITAN da BRUKER, com peso total de 1,5 kg, cujo sistema é
composto por um tubo de Raios X, com anodo de Ródio (Rh) de 4W, 15-50kV, 5-100μA e
um detector FAST SDD (Silicon Drift Detector) refrigerado a ar, onde sua operação é baseada
no “Efeito Peltier”. Foi utilizada uma base de sustentação para estabilização do equipamento
durante as leituras e o software utilizado foi o de análises em metais. Propomos aqui uma
metodologia analítica baseada em leituras sequenciais e sistemáticas de superfícies polidas
destas amostras e um tratamento estatístico para reduzir os erros e aumentar a confiabilidade e
precisão das análises. O procedimento de verificação da calibração do equipamento utilizou
amostras de referência contendo FeS (sulfeto férrico) e Cu (ânodo de cobre), cedidos pelo
Grupo Paranapanema, e com laudo analítico por ICP-OES e WFRX de Bancada. Meteoritos
de ferro - Bendegó, Vitória da Conquista, Palmas de Monte Alto e Patos de Minas – da
coleção Wilton Carvalho atualmente sob a responsabilidade do Museu Geológico da Bahia
foram selecionados para o estudo por serem espécimes com maior disponibilidade de massa e
por já terem sido analisados previamente por métodos de analise geoquímica já consagrados
no estudo de meteoritos. O objetivo deste critério de seleção foi permitir a comparação entre
análises por diferentes técnicas e a fluorescência portátil. Os resultados obtidos através das
análises utilizando a PFRX foram plotados em planilha eletrônica (EXCEL) e processados
estatisticamente tornando possível testar hipóteses e desenvolver um protocolo analítico que
permite contribuir para os avanços na meteorítica e viabilizar o uso da técnica de
Fluorescência de Raios X portátil na caracterização de meteoritos férreos. / ABSTRACT - Meteorites are samples of space that reach the Earth's surface after wandering through space.
They bring precious information about the formation of the Solar System and the first
moments in the formation and evolution of the Planet. For its rarity and importance, the study
of meteorites required non-destructive analytical that allow to know the material without
destroying it. In this sense, the advance in equipment and methodologies related to X-ray
Fluorescence has been very promising. The present study provides an assessment of the
possibilities of using the portable X - ray fluorescence technique (PFRX) and its impacts on
the litogeochemical analyzes for qualitative and quantitative determinations of larger
documents and traces in various types of ferrous meteorites. The instrument used for
BRUKER S1 TITAN, with a total weight of 1,5 kg, which system is composed of an X-ray
tube, with Rhodium (Rh) anode of 4W, 15-50kV, 5-100μA and a detector FAST SDD
(Silicon Traction Detector) air-cooled, where its operation and not "Peltier Effect". A support
base was used to stabilize the equipment during the development and use of software used in
metal analysis. We propose here a real-time analytical methodology in sequential and
systematic readings of polished surfaces and samples for a statistical treatment to reduce
errors and increase the reliability and precision of the analyzes. The procedure to verify the
calibration of the equipment used in reference samples, containing FeS (ferric sulphide) and
Cu (copper anode), provided by the Paranapanema Group, and analytical analyzer by ICPOES and WFRX de Bancada. Iron meteorites - Bendegó, Vitória da Conquista, Palmas de
Monte Alto and Patos de Minas - from the collection Wilton Carvalho in singleton under the
responsibility of the Geological Museum of Bahia were selected for the study par excellence
of greater availability of mass and for having already been analyzed Previously by methods of
geographic analysis already consecrated without meteorite study. The objective of this
selection criterion is to allow comparison between analyzes by different techniques and
portable fluorescence. The results obtained through the analyzes using PFRX were plotted in
a spreadsheet (EXCEL) and processed statistically making it possible to test hypotheses and
the development of an analytical protocol that allows to contribute to the advances in the
meteorology and to make possible the use of the technique of portable X-ray fluorescence in
the characterization of ferrous meteorites.
Keywords: Handheld X-Ray Fluorescence; litogeochemical; iron meteorites.
|
16 |
Caracterização petrográfica, litogeoquímica e geocronológica da zona de transição entre o embasamento e a cobertura supracrustal contendas-mirante no município de Tanhaçu, BahiaMatias, Juliana Fernandes 24 January 2018 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2018-04-26T15:06:35Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação de mestrado. Juliana Matias.pdf: 4558256 bytes, checksum: 6b9a772d582a67ff350fefa08f923cd3 (MD5) / Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-05-02T22:04:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação de mestrado. Juliana Matias.pdf: 4558256 bytes, checksum: 6b9a772d582a67ff350fefa08f923cd3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-02T22:04:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação de mestrado. Juliana Matias.pdf: 4558256 bytes, checksum: 6b9a772d582a67ff350fefa08f923cd3 (MD5) / A construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste - FIOL fez aflorar as litologias da porção do
embasamento do Cráton São Francisco – CSF, na região de Tanhaçu – Ba, permitindo caracterizar
petrograficamente, geoquímicamente e geocronológicamente as rochas da zona de transição oeste,
embasamento (Complexo Gavião, CG) - cobertura (Sequência Metavulcanossedimentar Contendas
Mirante, SMCM), a fim de verificar se estas são ou não o embasamento da SMCM. O referido
embasamento é representado por ortognaisses, migmatitos e enclaves de rochas meta-máficas e metaultramáficas, equilibradas na fácies anfibolito, enquanto que as rochas basais da SMCM são constituídas
por meta-basaltos da Formação Jurema-Travessão (FJT), sendo equilibradas na fácies xisto verde. Tanto
as rochas do embasamento como as de cobertura foram atingidas pela orogênese Riaciana/Orosiriana
impondo duas fases de deformação dúctil. A primeira fase, F1 (planos Sn) produziu dobras deitadas,
com vergência para oeste, produto da colisão do Bloco Jequié com o CG, durante a construção do
Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá. A segunda fase F2 (planos Sn+1), redobrou a foliação/bandamento
e os planos axiais da fase F1, sendo marcada pela presença de dobras com vergência forte para oeste.
Para verificar se o CG é ou não o embasamento do SMCM, utilizou-se a comparação petrográfica e
litogeoquímica das rochas meta-básicas e meta-ultrabásicas, encravadas nos ortognaisses graníticos,
granodioriticos e tonaliticos do CG, com os meta-basaltos da FJT, bem como com alguns enclaves
komatiíticos do CG. As primeiras estão representadas por anfibolitos (Hb, Pl, Qz e Bt), tremolititos (Tr,
Pl) e meta-olivina websteritos (Hb, Ol, Opx, Srp, Tl), com características metamórficas retrogradas,
enquanto as da FTJ por meta-basaltos (Tr, Pl, Bt, Qz). Foram realizadas análises geoquímicas de rocha
total para elementos maiores, menores, traços e Terras Raras. Para os anfibolitos o comportamento dos
elementos maiores mostra química semelhante à FJT, apresentando uma composição basáltica toleitica
rica em ferro, sendo posteriormente anfibolitizados pelas deformações e metamorfismo. Já os padrões
dos ETR das rochas do CG são diferentes da FJT, visto que esses últimos possuam uma forte depleção
em La. Quanto aos tremolititos o comportamento geoquímico indica proveniência komatiítica parecidas
com os enclaves komatiíticos do BG, assim como os meta-olivina websteritos, isso quando utilizados
os elementos maiores e alguns elementos traços. Entretanto, os padrões de ETR e dos spidergramas são
incomparáveis aos meta-basaltos da FJT. Apesar de algumas semelhanças no comportamento químico
das meta-máficas com as rochas da FJT, com relação aos elementos maiores as idades são
constrantantes. Os ortognaisses do CG, que abrigam meta- máficas e meta- ultramáficas são
paleoarqueanos, com idades em torno de 3,3 Ga, enquanto as rochas da FJT, mesoarqueanas, com idades
em torno de 2,6 Ga. Logo, em função do contraste geoquímico marcado pelo comportamento dos
elementos terras raras e dos spidergramas nota-se que os enclaves estudados são de fato parte do
embasamento do CG. / ABSTRACT - The construction of the West-East Integration Railroad (FIOL) brought out the lithologies of the portion
of the basement of the São Francisco Craton (CSF), in the Tanhaçu-Ba region, allowing to characterize
petrochemically, geochemically and geochronologically the rocks of the west transition zone, basement
(Gavião Complex, GC) - coverage (Metavulcanosedimentary Sequence Contendas Mirante, SMCM), in
order to verify whether or not these are the basis of the SMCM. This basement is represented by
orthogneisses, migmatites and enclaves of meta-mafic and meta-ultramafic rocks, balanced in the
amphibolite facies, whereas the basal rocks of the SMCM are composed of meta-basalts of the JuremaTravessão Formation (FJT), being balanced in green shale facies. Both basement and cover rocks were
affected by the Riaciana / Orosiriana orogenesis imposing two phases of ductile deformation. The first
phase, F1 (Sn plans) produced folds lying down, with vergence to the west, as a result of the collision
between the Jequié Block and the GC, during the construction of the Itabuna-Salvador-Curaçá Orogen.
The second phase F2 (Sn + 1 planes), doubled the foliation / banding and axial planes of the F1 phase,
being marked by the presence of folds with strong vergence to the west. In order to verify if the GC is
or not the base of the SMCM, the petrographic and litogeochemical comparison of the meta-basic and
meta-ultrabasic rocks embedded in the granite or granodioritic and tonalitic orthogneisses of the GC
with the meta-basalts of the FJT, as well as with some GC komatitic enclaves. The former are
represented by amphibolites (Hb, Pl, Qz and Bt), tremoliths (Tr, Pl) and meta-olivine websterites (Hb,
Ol, Opx, Srp, Tl) with retrograded metamorphic characteristics, while those of FTJ by meta -basalts (Tr,
Pl, Bt, Qz). Total rock geochemical analyzes were performed for larger, smaller, traces and Rare Earths.
For the amphibolites the behavior of the larger elements shows similar chemical to the FJT, presenting
a toleitic basaltic composition rich in iron, being later amphibolitized by the deformations and
metamorphism. The ETR patterns of the GC rocks are different from the FJT, since the latter have a
strong depletion in La. As for tremoliths the geochemical behavior indicates komatiítica provenance
similar to the komatiítico enclaves of the GC, as well as the meta-olivina websteritos, this when used
the greater elements and some elements traces. However, the ETR and spidergrams standards are
unmatched to the meta-basalts of the FJT. Despite some similarities in the chemical behavior of the
metaphors with the rocks of the FJT, with respect to the larger elements the ages are constraining. The
orthogneisses of the GC, which harbor metaphysical and meta-ultramafic are paleoarqueanos, with ages
around 3.3 Ga, while the FJT rocks, mesoarqueanas, with ages around 2.6 Ga. Therefore, due to the
geochemical contrast marked by the behavior of the rare earth elements and the spidergrams, it is noted
that the studied enclaves are indeed part of the GC base.
Keywords: Metamafic. Complex Gavião. Metavulcancosedimentary Sequence Contendas Mirante.Litogeoquchemical. Geochronology
|
17 |
As Rochas Vulcanossedimentares do Greenstone Belt do Rio Itapicuru na Área aa Mina Fazenda Brasileiro: Petrografia e GeoquímicaPena, Zilda Gomes January 2013 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-20T01:26:33Z
No. of bitstreams: 1
Dissertaçao_zilda_Pena.pdf: 20071531 bytes, checksum: 636c5527dec3a4e97a3755ec06ed6311 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-20T01:26:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertaçao_zilda_Pena.pdf: 20071531 bytes, checksum: 636c5527dec3a4e97a3755ec06ed6311 (MD5) / Esta dissertação apresenta novos dados petrográficos e litogeoquímicos para as rochas da sequência vulcanossedimentar do Greenstone Belt do Rio Itapicuru (GBRI), na região da Mina Fazenda Brasileiro. O trabalho baseou-se principalmente em estudos nas rochas de subsuperfície da mina Fazenda Brasileiro (MFB) especificamente na sequência Fazenda Brasileiro.
O Cráton do São Francisco (CSF), onde está localizada a área de estudo, é o maior remanescente de terrenos Precambrianos preservados na Plataforma Brasileira. Os terrenos do GBRI estão situados na porção nordeste do CSF, na área conhecida como Núcleo Serrinha (NSer). Possui aproximadamente 80x40 km, sendo rodeado por um embasamento granítico-gnáissico e cortado por vários granitos de idade Arqueana. Como a maior parte dos greenstones do CSF, o GBRI foi afetado por metamorfismo de fácies xisto-verde a anfibolito de baixo grau durante o Paleoproterozóico, aproximadamente a 2,07-2,08 Ga, um período em que a região em estudo também sofreu muitas intrusões de granitos potássicos pós-tectônicos e metamorfismo regional de alta temperatura.
Os estudos petrográficos revelaram a presença de diversas texturas, tanto ígneas reliquiares, como texturas que indicam a atuação do metamorfismo (crenulação, lepidoblástica, nematoblástica, granoblástica) e que marcam a foliação descrita pela rocha. A partir dos estudos petrográficos foram identificadas: (i) rochas máficas-ultramáficas, essencialmente basaltos, (ii) e uma sequencia de lavas félsicas e intermediárias variando em composição de andesitos a riolitos. Ambas são cortadas por TTGs Arqueanos e Paleoproterozóicos, caracterizada na área de estudo pelos granitos Araci, Barrocas e Teofilândia, e também pelo magmatismo alcalino potássico como, por exemplo, o corpo de Barroquinhas. Ocorrem ainda corpos intrusivos sub-vulcânicos, representados por riodacitos, quartzo-dioritos. (iii) A sequência metassedimentar consiste basicamente de metapelitos, metatufos e xistos grafitosos, associados a carbonatos, e muitas vezes mineralizados em sulfetos e metais-base, que representam um menor componente. Devido às evidentes dificuldades na delimitação das litologias nas unidades e sequências clássicas da literatura preferiu-se estabelecer critérios litogeoquímicos para a descrição das amostras estudadas. As análises químicas mostraram a presença de dois conjuntos distintos: (i) toleiitico e (ii) cálcio-alcalino. Foi ainda possível identificar rochas com características sugestivas de um vulcanismo mais alcalino (shoshonítico) e distinguir rochas em campo descritas como sedimentares, como em verdade rochas vulcânicas muito finas (cinzas, aglomerados) e alteradas.
Os dados aqui apresentados colaboram trazendo uma melhor compreensão das variações temporais e de caráter químico entre os diversos termos litológicos da MGB. O fato é que as rochas descritas como “Sequência Fazenda Brasileiro” estão relacionadas a eventos geológicos bem distintos, envolvendo diferentes pulsos de vulcanismo intercalados por sedimentação. As dificuldades na descrição das rochas do GBRI, na individualização dos pulsos vulcânicos, associada à confusão de nomenclatura entre os termos de mina e os clássicos levam à proposição de inúmeros modelos evolutivos para a região, o que torna ainda mais complexo o seu entendimento. Esta complexidade relaciona-se a fatores que incluem: (i) a extensa evolução química de cada uma das series magmáticas identificadas, com a presença de termos ultrabásicos a ácidos tanto na série toleiítica quanto na cálcio alcalina; (ii) a dificuldade de se obter uma idade mais precisa para os diferentes grupos de rochas em função da limitação das fases datáveis, (iii) a pronunciada recristalização e o intenso fluxo de fluidos ligados ao processo de hidrotermalismo, metamorfismo e deformação, que mascaram e agravam a complexidade estrutural da área.
|
18 |
Características de campo, petrografia e litogeoquímica da Unidade Santo Aleixo em sua localidade-tipo / Field geology, petrography and lithogeochemistry of Santo Aleixo Unit in its type locationDeidimar Aparecida Dias 26 September 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Unidade Santo Aleixo, em sua localidade-tipo, é representada por gnaisses homogêneos, e, mais restritamente, por gnaisses bandados e gnaisses com inclusões máficas e félsicas. Todos os tipos litológicos mostram contatos gradacionais entre si. Na área de pesquisa, ocorrem ainda leucognaisses, migmatitos, granitos tardios e diques de diabásio. A área é marcada por foliação principal com trend NE e mergulho de baixo a médio ângulo, ora para SE ora para NW, relacionado a dobramento com traço do plano axial NE-SW. Foram descritas zonas de cisalhamento dúcteis a rúpteis de fases deformacionais tardias. A análise modal dos diversos tipos gnáissicos revelou uma composição tonalítica a granítica e menos comumente, quartzo-monzodiorítica e quartzo-monzonitica. A biotita está sempre presente podendo ou não vir acompanhada de hornblenda. Os acessórios mais comuns nessas rochas são apatita, zircão e opacos, enquanto titanita e allanita são mais variáveis, e às vezes podem estar ausentes. É rara a presença de granada que apenas foi observada em uma amostra do gnaisse homogêneo. Observou-se cloritização de biotita e sericitização e formação de muscovita a partir de plagioclásio. Os resultados geoquímicos apontam para a existência de apenas um grupo subalcalino disposto ao longo de um trend calci-alcalino. A maioria das amostras são metaluminosas a fracamente peraluminosas. Os gnaisses apresentam valores de terras raras pesadas inferiores a 10 ppm, o que resulta em elevadas razões (La/Lu)N. As comparações petrográficas e litogeoquímicas entre a Unidade Santo Aleixo e do Complexo Rio Negro mostram que: a) a Unidade Santo Aleixo
compreende uma série petrográfica expandida enquanto que o Complexo Rio Negro é representado por séries mais restritas; b) o quimismo das duas unidades é semelhante, e representa um magmatismo calci-alcalino metaluminoso à biotita e hornblenda; c) as unidades são semelhantes em termos de ambientação tectônica, representando um ambiente do tipo arco vulcânico; d) os gnaisses da Unidade Santo Aleixo são empobrecidos em terras raras pesadas em comparação aos gnaisses do Complexo Rio Negro; comportamento causado pela presença de granada na fonte geradora. A inclusão da Unidade Santo Aleixo no Complexo Rio Negro, portanto, é sustentada pelas semelhanças petrográficas e geoquímicas, entendendo-se que o Complexo inclui tipos magmáticos com modos de evolução e fontes diferentes. / The Santo Aleixo Unit in its type-location is represented by homogenous gneiss and subordinated banded and inclused mafic-felsic-rich gneisses, all rocks separated by gradational contacts. Leucogranitic gneiss, migmatites, late-tectonic granite stocks and diabase dikes also occur in the studied area. The gneissic foliation dips to SE or NW with low to medium angles according to large vertical folds with a NE trending axial plane. The main foliation is deformed by late tectonic ductile to brittle shear zones. The gneisses are classified as tonalites to granites and, subordinated quartz-monzodiorites and quartz-monzonites. Biotite is always present with or without hornblende. Garnet was described only in the homogenous gneiss. Apatite, zircon, opaque minerals and minor titanite and allanite are the acessory minerals. Biotite chloritization and plagioclase sericitization are the observed metamorphic-hidrotermal processes. Lithogeochemical data classify the Santo Aleixo Unit gneisses as metaluminous metaigneous rocks from a calc-alkaline sequence. Heavy REE concentrations are lower than 10 ppm, resulting in elevated (La/Lu)N ratios. Comparing petrographic and lithogeochemical data from the Santo Aleixo Unit and the Rio Negro Complex points to the following statements: a) Santo Aleixo Units petrographic series are expanded while Rio Negro Complexs series are more restricted; b) the units presents same chemical signatures (calc-alkaline volcanic arc metaluminous magmas with biotite and hornblende); c) the Santo Aleixo Unit gneisses are depleted in heavy REE related to the presence of garnet at the magma source. Therefore, the incorporation of the Santo Aleixo Unit into the Rio Negro Complex is sustained by petrographic and lithogeochemical similarities, and also makes clear that the arc magmatism had different sources and evolutionary paths.
|
19 |
O depósito de Au Porteira, Peixoto de Azevedo (MT) : geologia, petrologia, geocronologia e metalogêneseOliveira, Daniel Richard Pereira de 05 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-04-09T18:24:23Z
No. of bitstreams: 1
2017_DanielRichardPereiradeOliveira.pdf: 5725106 bytes, checksum: 39a75441fc522b43b288c8024f437567 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-04-09T20:40:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_DanielRichardPereiradeOliveira.pdf: 5725106 bytes, checksum: 39a75441fc522b43b288c8024f437567 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-09T20:40:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017_DanielRichardPereiradeOliveira.pdf: 5725106 bytes, checksum: 39a75441fc522b43b288c8024f437567 (MD5)
Previous issue date: 2018-04-09 / Neste trabalho foram apresentados dados de petrografia, litogeoquímica, geocronologia, química mineral e geologia isotópica Sm-Nd. O trabalho constitui estudo detalhado e inédito desenvolvido no Depósito de Au Porteira, localizado na porção leste da Província Aurífera de Alta Floresta (PAAF) no norte do estado de Mato Grosso, precisamente 2 Km a oeste da cidade de Peixoto de Azevedo. Estima-se que a produção entre os anos de 2010 e 2016 no depósito foi de aproximadamente 450 Kg de Au, o destacando como um dos principais produtores da PAAF. A PAAF está localizada na porção sul do Cráton Amazônico e tem gênese relacionada à evolução de arcos magmáticos no decorrer do Proterozoico. Dependendo do modelo geocronológico adotado, encontra-se no limite entre as províncias geocronológicas Ventuari – Tapajós e Rio Negro – Juruena ou entre as províncias tectônicas Tapajós – Parima e Rondônia – Juruena. Em seu contexto, granitos cálcio-alcalinos, meta a peraluminosos do tipo I, oxidados, hospedam a maioria das mineralizações. Três tipos de depósitos de Au são descritos na PAAF: (1) disseminados, com associação Au ± Cu semelhantes aos depósitos do tipo ouro-pórfiro; (2) hospedados em veio de quartzo com associação Au ± Cu e (3) hospedados em veio de quartzo com associação Au ± metais básicos, relacionados geneticamente a depósitos epitermais de intermediária sulfetação. Os dados gerados neste trabalho permitiram concluir que o Depósito Porteira está hospedado em hornblenda-biotita monzogranito (1982 ± 8 Ma), que faz contato com granitos da Suíte Intrusiva Matupá (1875 ± 13 Ma) e Granito Peixoto. Tais rochas são granitos cálcio-alcalinos e metaluminosos do tipo I, da série da magnetita, gerados em ambiente de arco vulcânico com derivação ou assimilação de rochas crustais ocorridas no decorrer do neoarqueano ao paleoproterozoico, como indicado pelos isótopos de Sm e Nd (TDM entre 2,67 e 2,18 Ga). A química mineral da biotita magmática ratificou a composição cálcio-alcalina desses granitos, enquanto que o anfibólio foi classificado como magnésio-hornblenda e edenita em todas as unidades. Cinco tipos de alteração hidrotermal afetaram o hornblenda-biotita monzogranito: i) metassomatismo potássico incipiente (microclínio + quartzo ± biotita); ii) Alteração potássica forte (biotita + quartzo + microclínio + pirita + calcopirita ± rutilo ± scheelita); iii) Alteração propilítica (epidoto + clorita + quartzo ± albita ± sericita ± carbonato ± pirita ± calcopirita ± rutilo ± magnetita; v) sericitização (sericita + clorita + quartzo ± rutilo ± pirita ± calcopirita; iv) carbonatação (carbonato ± epidoto + quartzo). A biotita hidrotermal presente na alteração potássica forte é rica em F e Mg e foi classificada como flogopita. A clorita, classificada como clinocloro, apresenta sutis diferenças químicas: enquanto na propilitização é mais rica em FeO, na sericitização é enriquecida em MgO. O minério é constituído predominantemente por ouro + pirita ± calcopirita bandada e disseminada em veio de quartzo (0,40 a 1.5m). O ouro está incluso ou nos planos de clivagem da pirita, em microfraturas e no estado livre. Enquanto o ouro incluso e ou nos planos de clivagem da pirita é mais puro, aquele em fraturas e livre contém mais Ag e chega a ser classificados como electrun. Os dados apresentados indicam para o Depósito Porteira processo mineralizante relacionado a sistema magmático hidrotermal desenvolvido no paleoproterozoico. Embora não seja conhecida a idade da mineralização, a idade de cristalização da encaixante pode sugerir que o magmatismo em torno de 1,98 Ma possa ter contribuído com a gênese do ouro no depósito. Por outo lado, intrusões mais recentes (Suíte Intrusiva Matupá e Granito Peixoto), não podem ser descartados como possíveis agentes mineralizantes. Nesse contexto, o Depósito Porteira pode ser classificado como um depósito de ouro em veio de quartzo geneticamente associado a intrusões graniticas calci-alcalinas oxidadas. / In this work, data from petrography, litogeochemistry, geochronology, mineral chemistry and isotopic geology of Sm-Nd were presented. The work is an unprecedented detailed study developed at the Au Porteira Deposit, located in the eastern portion of the Alta Floresta Gold Province (AFGP) in the north of the state of Mato Grosso, more precisely 2 km west of the city of Peixoto de Azevedo. It is estimated that the production in the deposit between the years of 2010 and 2016 was 450 Kg of Au, highlighting him as one of the main producers of AFGP. The AFGP is located in the southern portion of the Amazonian Craton and has genesis related to the evolution of magmatic arches during the Proterozoic. Depending on the geochronological model adopted, it is at the border between the Ventuari-Tapajós and Rio Negro-Juruena geochronological provinces or between the Tapajós-Parima and Rondônia-Juruena tectonic provinces. In their context, calcium-alkaline granites, meta to peraluminous, oxidized of the type I host most of the mineralizations. Three types of Au deposits are described in AFGP: (1) disseminated, with Au ± Cu association similar to gold-porphyritic deposits; (2) hosted in a quartz veins with Au ± Cu association and (3) hosted in a quartz veins with Au association ± basic metals, genetically related to epithermal deposits of intermediate sulfidation. The set of data allowed to concluded that the deposit is hosted in hornblenda-biotite monzogranite (1982 ± 8 Ma), which is in contact with granites of Matupá Intrusive Suite (1875 ± 13 Ma) and Peixoto Granite. These rocks are calc-alkaline and metaluminous granites of type I, of the magnetiteseries, generated in a volcanic arc environment with derivation or assimilation of crustal rocks occurring during the neoarchean to paleoproterozoic, as indicated by Sm and Nd isotopes (TDM ages Varying from 2.67 to 2.18 Ga). The mineral chemistry of the magmatic biotite, ratified the calci-alkaline composition of these granites, while amphibole were classified as magnesium-hornblende and edenite for the three units. Five types of hydrothermal alterations affected the enclosing rock: i) Incipient potassic metasomatism (microcline + quartz ± biotite); ii) Strong potassium alteration (biotite + quartz + microcline + pyrite + chalcopyrite ± rutile ± scheelite); iii) Prophylactic alteration (epidote + chlorite + quartz ± albite ± sericite ± carbonate ± pyrite ± chalcopyrite ± rutile ± magnetite carbonatation (carbonate + epitope + quartz), and iv) Sericitic alteration (sericite + chlorite + quartz ± rutile ± pyrite ± chalcopyrite) v) Carbonatation (carbonate + epidote + quartz).The hydrothermal biotite present in the strong potassium alteration is rich in F and Mg and was classified as phlogopite. The chlorite, classified as clinochclore, presents subtle chemical differences. In the prophylactic alteration zones it is richer in FeO while in sericitic alteration zones it is enriched in MgO. The ore consists predominantly of gold + pyrite ± chalcopyrite (banded and disseminated on quartz veins (0.40 to 1.5m). The gold is included in the pyrite cleavage planes, microfractures or as free gold. Gold in pyrite cleavage planes is purer and when in fractures or as free gold it contains more Ag and can be classified as electrun. The data presented indicates mineralizing process related to the hydrothermal magmatic system developed in the paleoproterozoic era for the Porteira Deposit. Although the mineralization age is not known, the crystallization age of the enclosing rock may suggest that magmatism occurred around 1.98 Ma may have contributed to the genesis of gold in this deposit. On the other hand, more recent intrusions (Matupa Intrusive Suite and Peixoto Granite), cannot be discarded as possible mineralizing agents. In this context, the Porteira Deposit can be classified as a gold quartz vein genetically associated to oxidized calc-alkaline granitic intrusions.
|
20 |
Características de campo, petrografia e litogeoquímica da Unidade Santo Aleixo em sua localidade-tipo / Field geology, petrography and lithogeochemistry of Santo Aleixo Unit in its type locationDeidimar Aparecida Dias 26 September 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Unidade Santo Aleixo, em sua localidade-tipo, é representada por gnaisses homogêneos, e, mais restritamente, por gnaisses bandados e gnaisses com inclusões máficas e félsicas. Todos os tipos litológicos mostram contatos gradacionais entre si. Na área de pesquisa, ocorrem ainda leucognaisses, migmatitos, granitos tardios e diques de diabásio. A área é marcada por foliação principal com trend NE e mergulho de baixo a médio ângulo, ora para SE ora para NW, relacionado a dobramento com traço do plano axial NE-SW. Foram descritas zonas de cisalhamento dúcteis a rúpteis de fases deformacionais tardias. A análise modal dos diversos tipos gnáissicos revelou uma composição tonalítica a granítica e menos comumente, quartzo-monzodiorítica e quartzo-monzonitica. A biotita está sempre presente podendo ou não vir acompanhada de hornblenda. Os acessórios mais comuns nessas rochas são apatita, zircão e opacos, enquanto titanita e allanita são mais variáveis, e às vezes podem estar ausentes. É rara a presença de granada que apenas foi observada em uma amostra do gnaisse homogêneo. Observou-se cloritização de biotita e sericitização e formação de muscovita a partir de plagioclásio. Os resultados geoquímicos apontam para a existência de apenas um grupo subalcalino disposto ao longo de um trend calci-alcalino. A maioria das amostras são metaluminosas a fracamente peraluminosas. Os gnaisses apresentam valores de terras raras pesadas inferiores a 10 ppm, o que resulta em elevadas razões (La/Lu)N. As comparações petrográficas e litogeoquímicas entre a Unidade Santo Aleixo e do Complexo Rio Negro mostram que: a) a Unidade Santo Aleixo
compreende uma série petrográfica expandida enquanto que o Complexo Rio Negro é representado por séries mais restritas; b) o quimismo das duas unidades é semelhante, e representa um magmatismo calci-alcalino metaluminoso à biotita e hornblenda; c) as unidades são semelhantes em termos de ambientação tectônica, representando um ambiente do tipo arco vulcânico; d) os gnaisses da Unidade Santo Aleixo são empobrecidos em terras raras pesadas em comparação aos gnaisses do Complexo Rio Negro; comportamento causado pela presença de granada na fonte geradora. A inclusão da Unidade Santo Aleixo no Complexo Rio Negro, portanto, é sustentada pelas semelhanças petrográficas e geoquímicas, entendendo-se que o Complexo inclui tipos magmáticos com modos de evolução e fontes diferentes. / The Santo Aleixo Unit in its type-location is represented by homogenous gneiss and subordinated banded and inclused mafic-felsic-rich gneisses, all rocks separated by gradational contacts. Leucogranitic gneiss, migmatites, late-tectonic granite stocks and diabase dikes also occur in the studied area. The gneissic foliation dips to SE or NW with low to medium angles according to large vertical folds with a NE trending axial plane. The main foliation is deformed by late tectonic ductile to brittle shear zones. The gneisses are classified as tonalites to granites and, subordinated quartz-monzodiorites and quartz-monzonites. Biotite is always present with or without hornblende. Garnet was described only in the homogenous gneiss. Apatite, zircon, opaque minerals and minor titanite and allanite are the acessory minerals. Biotite chloritization and plagioclase sericitization are the observed metamorphic-hidrotermal processes. Lithogeochemical data classify the Santo Aleixo Unit gneisses as metaluminous metaigneous rocks from a calc-alkaline sequence. Heavy REE concentrations are lower than 10 ppm, resulting in elevated (La/Lu)N ratios. Comparing petrographic and lithogeochemical data from the Santo Aleixo Unit and the Rio Negro Complex points to the following statements: a) Santo Aleixo Units petrographic series are expanded while Rio Negro Complexs series are more restricted; b) the units presents same chemical signatures (calc-alkaline volcanic arc metaluminous magmas with biotite and hornblende); c) the Santo Aleixo Unit gneisses are depleted in heavy REE related to the presence of garnet at the magma source. Therefore, the incorporation of the Santo Aleixo Unit into the Rio Negro Complex is sustained by petrographic and lithogeochemical similarities, and also makes clear that the arc magmatism had different sources and evolutionary paths.
|
Page generated in 0.0767 seconds