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Estudo cefalométrico dos efeitos do tratamento ortodôntico sem e com extrações nas estruturas dentoesqueléticas e tegumentares em dolicofaciais

Vanessa Scherer Porto 08 December 2008 (has links)
O objetivo deste estudo retrospectivo foi comparar, por meio de telerradiografias, as alterações dentoesqueléticas e tegumentares do tratamento com e sem extrações dos quatro primeiros pré-molares em indivíduos com padrão de crescimento vertical. Os grupos 1 e 2 foram constituídos cada um por 23 pacientes dolicofaciais com má oclusão Classe II, 1ª divisão e idade inicial média de 12.36 e 12.29 anos, respectivamente. Os pacientes do grupo 1 foram tratados sem extrações e do grupo 2 foram tratados com extrações dos quatro primeiros prémolares, sendo que ambos utilizaram aparelho extrabucal occipital. Os grupos foram compatibilizados de acordo com a idade, tempo de tratamento, gênero e severidade da má oclusão. O teste t dependente avaliou as alterações intragrupos e o teste t foi aplicado para a comparação intergrupos. O tratamento com extrações evidenciou uma significante maior correção da convexidade facial esquelética e relação maxilomandibular; assim como maior retrusão dos incisivos superiores e inferiores. O tratamento sem e com extrações não influenciaram no padrão de crescimento. As alterações da altura facial e a extrusão dos molares foram similares em ambos os grupos e a mesialização do molar superior foi significantemente maior no grupo tratado com extrações. O perfil tegumentar alterou significantemente no grupo tratado com extrações, evidenciando diminuição da convexidade do perfil facial, aumento do ângulo nasolabial, maior retrusão do lábio superior e inferior e maior selamento labial. Conclui-se que o tratamento com extrações é mais indicado em pacientes dolicofaciais que precisam maior redução da convexidade facial, retração dos incisivos e melhora no selamento labial passivo. / The objective of this retrospective study was to compare the dentoalveolar and soft tissues changes with extraction/nonextraction treatment in dolichofacials. Groups 1 and 2 consisted of 23 Class II, division 1 malocclusion dolichofacial patient each, with 12.36 and 12.29 years of age, respectively. Group 1 was treated without any extraction and group 2 was treated with four first premolar extractions and both groups used occipital headgear. Groups 1 and 2 were matched with regard to age, treatment time, gender and malocclusion severity. Dependent t tests were used to evaluate the changes in each group and t tests were used to compare the changes between groups. Extraction treatment showed greater skeletal facial convexity and maxillomandibular relationship correction and incisor retraction. Both treatments did not influence the growth pattern. Facial height changes and molar extrusion were similar in both groups, and the maxillary molar mesialization was significantly greater in the extraction group. Extraction treatment showed greater tegumental facial profile convexity reduction, nasolabial angle increase, labial retraction and interlabial gap reduction. It was concluded that extraction treatment is more indicated in dolichofacials patients that need greater facial convexity reduction, incisor retraction and improvement in passive lip seal.
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Estabilidade da relação molar após o tratamento sem extração da má oclusão de classe II

Darwim Vaz de Lima 22 July 2008 (has links)
A estabilidade da má oclusão de Classe II já foi vastamente estudada, porém, são mínimos os estudos que avaliaram a recidiva e a estabilidade da relação molar de Classe II. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade da relação molar em casos com má oclusão de Classe II inicial, tratados ortodonticamente sem extrações, visando quantificar a recidiva e correlacioná-la com alguns fatores como a severidade da relação molar de Classe II inicial, o tempo de tratamento, tempo de contenção e de avaliação pós-contenção. A amostra consistiu de 39 indivíduos (16 do sexo feminino e 23 do masculino) com má oclusão de Classe II inicial tratada ortodonticamente sem extrações, com aparelhos fixos. A média de idade ao início do tratamento foi de 12,94 ± 1,21 anos, ao final do tratamento foi de 15,14 ± 1,38 anos e no estágio pós-contenção foi de 21,18 ± 2,65 anos. A média do tempo de tratamento foi de 2,19 ± 0,83 anos e do tempo de avaliação pós-tratamento foi de 6,12 ± 2,23 anos. Para verificar a influência da severidade da relação molar de Classe II inicial na estabilidade da relação molar, a amostra foi dividida em dois grupos, um apresentando relação molar inicial de meia Classe II ou de três quartos de Classe II e outro apresentando relação molar de Classe II completa. Nos modelos de estudo das fases inicial, final e pós-contenção, foram medidas a relação molar, as relações de primeiros e segundos pré-molares e a relação de caninos. Os dados obtidos foram analisados pelos testes ANOVA dependente, Tukey e correlação de Pearson, além do teste t independente entre os dois grupos divididos de acordo com a severidade da relação molar inicial. Houve uma pequena recidiva não significante da relação molar de 0,12mm. A severidade inicial da relação molar de Classe II não se correlacionou com a sua recidiva no período pós-contenção. Quando a amostra foi dividida em dois grupos, com meia e 3/4 de Classe II e com Classe II completa ao início do tratamento, nenhuma diferença na recidiva da relação molar foi encontrada entre os grupos. Concluiu-se que a correção da relação molar de Classe II é estável e a severidade inicial não exerce influência sobre a recidiva da relação molar. / The stability of Class II malocclusion was widely studied, however, few studies evaluated relapse and stability of Class II molar relationship. This way, this study aimed to evaluate stability of molar relationship after nonextraction treatment of Class II malocclusion, in order to quantify the relapse and correlates it to some factors such the severity of initial Class II molar relationship, treatment time, retention time and time of postretention evaluation. Sample comprised 39 subjects (16 female; 23 male) with initial Class II malocclusion treated orthodontically without extractions, with fixed appliances. Mean age at the beginning of treatment was 12.94 ± 1.21 years, at the end of treatment was 15.14 ± 1.38 years and at postretention stage was 21.18 ± 2.65 years. Mean treatment time was 2.19 ± 0.83 years and mean time of posttreatment evaluation was 6.12 ± 2.23 years. To verify influence of severity of initial Class II molar relationship in stability of molar relationship, sample was divided into two groups, one presenting a half-cusp or 3/4-cusp Class II molar relationship, and other with full-cusp Class II molar relationship. In dental casts from initial, final and postretention stages, it was measured molar, first and second premolars and canine relationships. Data obtained were analyzed by dependent ANOVA, Tukey and Pearson\'s correlation tests, besides of independent t test between the two groups divided by severity of initial molar relationship. There was a small and not significant relapse of molar relationship of 0.12mm. The initial severity of the Class II molar relationship was not correlated to its relapse in the postretention period. When sample was divided into two groups, with half-cusp or 3/4 cusp, and full-cusp Class II molar relationship at the beginning of treatment, no difference in relapse of molar relationship was found between the two groups. It was concluded that correction of Class II molar relationship is stable and initial severity does not influence relapse of molar relationship.
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Estudo cefalométrico comparativo do tratamento da má oclusão de Classe II com os distalizadores Pendulum e Jones Jig seguidos do aparelho fixo corretivo / Comparative cephalometric study of Class II malocclusion treatment with the pendulum and jones jig appliances followed by fixed corrective orthodontics

Mayara Paim Patel 04 February 2011 (has links)
A proposta deste estudo foi comparar cefalometricamente os efeitos esqueléticos e dentoalveolares no tratamento da má oclusão de Classe II com os distalizadores Pendulum e Jones jig, seguidos do aparelho fixo corretivo e compará-los ao grupo controle. O grupo 1 foi composto de 23 pacientes com Classe II tratados com o distalizador Pendulum seguido do aparelho fixo corretivo, sendo que do número total de pacientes, 19 foram comparados ao grupo Jones jig, apresentando média de idade inicial de 13,86 anos; 18 pacientes foram comparados com os grupos Jones jig e controle, com média de idade inicial de 13,92 anos. O grupo 2 compreendeu 25 pacientes com Classe II tratados com o distalizador Jones jig seguido do aparelho fixo corretivo, com média de idade inicial de 12,90 comparados aos grupos Pendulum e controle; porém, somente 21 pacientes foram comparados com o grupo Pendulum, com média de idade inicial de 13,08 anos. Os pacientes foram dessa forma divididos a fim de compatibilizar média de idade inicial e tempo de tratamento, conferindo confiabilidade ao estudo comparativo. O grupo 3 compreendeu 19 jovens com má oclusão de Classe II não tratada e média de idade inicial de 12,88 anos. Os dois grupos experimentais foram avaliados individualmente por meio do teste ANOVA dependente e teste de Tukey, a fim de verificar as alterações intragrupos nos tempos inicial (T1), pós-distalização (T2) e final do aparelho fixo (T3). Os grupos experimentais foram também comparados por meio do teste t de Student nos três tempos avaliados e nas alterações entre as fases T2-T1 e T3-T2. Por fim, os grupos experimentais foram comparados ao grupo controle por meio do teste ANOVA a um critério e teste de Tukey, com o intuito de diferenciar as alterações do tratamento das alterações ocorridas pelo crescimento craniofacial. Os resultados demonstraram que os distalizadores não interferem no componente maxilar e mandibular, ou seja, não promovem alterações na relação maxilomandibular. Quanto à correção da Classe II, ambos os aparelhos promovem uma distalização eficiente dos primeiros molares, contudo o grupo Jones jig demonstrou maior perda de ancoragem, representada pela mesialização e extrusão significante dos primeiros e segundos pré-molares, provavelmente em virtude das diferenças no reforço de ancoragem e que resultou um maior aumento da AFAI ao final do tratamento. Os segundos molares superiores, após a distalização apresentaram maior distalização angular e linear e maior intrusão quando comparados ao grupo Jones jig. Comprovou-se que os efeitos adversos ocorridos na fase de distalização intrabucal são posteriormente corrigidos durante a mecânica corretiva. Em comparação ao grupo controle, ao final do tratamento ortodôntico, observou-se que o grupo Pendulum apresentou um crescimento maior da maxila e mandíbula, justificada provavelmente pela diferença significante na idade final entre os grupos. Verificou-se uma vestibularização significantemente maior dos incisivos inferiores nos grupos experimentais, ocorrido provavelmente pelo uso de elásticos de Classe II. Ao final do tratamento, foi observada a correção do trespasse horizontal e vertical nos grupos experimentais, alterações já esperadas na mecânica corretiva, contudo a distalização dos molares superiores seguida do aparelho fixo corretivo não promoveu alterações significantes no componente tegumentar. / The purpose of this study was to compare cephalometric skeletal and dentoalveolar effects in the treatment of Class II malocclusion with Pendulum and Jones jig appliances, followed by fixed orthodontic appliances, and to compare it to a control group. Group 1 comprised 23 Class II patients treated with the Pendulum and fixed appliances; being that the total number of patients,19 were compared to the Jones jig group, at a mean initial age of 13.86 years; 18 patients were compared with the Jones jig and control groups, at a mean initial age of 13.92 years. Group 2 comprised 25 Class II patients treated with the Jones jig and fixed appliances, at a mean initial age of 12.90 years, compared to Pendulum and control groups; however, only 21 patients were compared only to the Pendulum group, at a mean initial age of 13.08 years. Patients were divided in this way in order to match average initial age and length of treatment, giving reliability to the comparative study. Group 3 comprised 19 young subjects with untreated Class II malocclusions. The two experimental groups were individually evaluated by dependent ANOVA and Tukey tests, to verify the intragroup changes among the initial (T1), postdistalization (T2) and end of fixed appliance (T3) stages. The experimental groups were also compared with t tests in the three times evaluated and the changes between T2-T1 and T3-T2. Finally, the experimental groups were compared to the control group by one-way ANOVA and Tukey tests in order to differentiate treatment changes from the craniofacial growth normal changes. Results showed that the appliances did not interfere in the maxillary and mandibular components, i.e., did not promote changes in the maxillomandibular relationship. Regarding the correction of the Class II, both devices promoted an efficient distalization of the maxillary first molars, but Jones jig group showed greater anchorage loss, represented by significant mesial movement and extrusion of the first and second premolars, probably due to differences in anchorage reinforcement and resulting in a greater increase in the LAFH at the end of treatment. The maxillary second molars after distalization were more angularly and linearly distalized and intruded than the Jones jig group. It was proved that the adverse effects that occurred during the intraoral distalization are subsequently corrected during the corrective mechanics. Compared to the control group at the end of orthodontic treatment, we observed that the Pendulum group had a greater maxillomandibular growth, probably justified by significant differences in the final ages between the groups. There was a significantly greater tipping of mandibular incisors and first molars in the experimental groups, probably due to the use of Class II elastics. At the end of treatment, it was observed the correction of the overjet and overbite in the experimental groups, changes already expected in the mechanical correction, however the distalization of maxillary molars followed by fixed corrective orthodontics did not promote significant changes in the soft tissue.
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Estudo cefalométrico comparativo entre o recurso da Teoria de Força das Dez Horas e o uso do aparelho extrabucal / Cephalometric effects produced by Ten Hour Force Theory application and cervical headgear, both followed by the fixed appliance therapy for Class II treatment

Cabrera, Marise de Castro 07 July 2008 (has links)
Este estudo objetivou comparar os efeitos cefalométricos promovidos por dois protocolos diferentes com a finalidade de corrigir a má oclusão de Classe II: Aparelho Extrabucal associado ao aparelho fixo (grupo AEB) e o recurso da Teoria de Força das Dez Horas, que consiste no uso de aparelho ortodôntico fixo, 8 horas diárias de uso de aparelho extrabucal e 16 horas de uso de elásticos de Classe II, sendo 8 horas com apoio no primeiro molar inferior e 8 horas com apoio no segundo molar inferior (grupo T10). O grupo T10 consistiu de 31 pacientes, com idade média inicial de 14,90 anos, idade média final de 17,25 anos e tempo médio de tratamento de 2,35 anos. O grupo AEB consistiu de 28 pacientes com idade média inicial de 13,98 anos, idade média final de 16,46 anos e tempo médio de tratamento de 2,47 anos. Foram avaliadas as telerradiografias em norma lateral de todos os pacientes, nas fases pré e pós-tratamento ortodôntico. Para comparação entre os grupos, foi utilizado o teste t independente. Os resultados demonstraram que os molares superiores sofreram maior inclinação para distal e maior extrusão no grupo AEB. Os molares inferiores apresentaram uma discreta extrusão e mesialização em ambos os grupos, porém sem diferença estatisticamente significante, mostrando que os molares inferiores não sofreram maior mesialização devido ao uso dos elásticos no grupo T10. A relação molar de Classe II foi melhor corrigida no grupo da T10, provavelmente pela falta de cooperação do paciente no uso do aparelho extrabucal. Concluiu-se que a Teoria das Dez Horas é válida porque o uso de elásticos de Classe II não influenciou a posição dos dentes inferiores. / This study aimed to compare the cephalometric effects promoted by two different protocols to correct the Class II malocclusion: Extraoral Appliance associated to fixed appliances and the Ten-Hour Force Theory, that consists in the use of fixed appliances, 8 hours a day using extraoral appliance and 16 hours a day using Class II elastics, 8 hours in the first mandibular molar and 8 hours in the second mandibular molar. The T10 group comprised 31 patients with a mean initial age of 14.90 years, final age of 17.25 years and mean treatment time of 2.35 years. The Extraoral group comprised 28 patients with a mean initial age of 13.98 years, final age of 16.46 years and a mean treatment time of 2.47 years. It was evaluated the lateral cephalograms of all patients in pretreatment and posttreatment stages. Intergroup comparison of treatment changes was performed by t tests. Maxillary molars presented greater distal tipping and extrusion in Extraoral group, showing that mandibular molars did not present greater mesial movement caused by use of elastics in T10 group. Class II molar relationship was better corrected in T10 group than in Extraoral group, certainly due to the lack of patient compliance in the use of extraoral appliance. It was concluded that the Ten Hour Force Theory is valid because use of Class II elastics did not influence mandibular teeth position.
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Avaliação cefalométrica comparativa do tratamento da má oclusão de classe II como Distalizador First Class em ancoragem convencional e esquelética / Comparative cephalometric evaluation of Class II malocclusion treatment with First Class distalizer in conventional and skeletal anchorage

Grec, Roberto Henrique da Costa 27 April 2011 (has links)
O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar as alterações dentoesqueléticas e tegumentares de jovens com má oclusão de Classe II tratados com distalizador First Class em dois tipos diferentes de ancoragem. Foram selecionados 30 pacientes e divididos, aleatoriamente, em dois grupos de 15: G1 (5 masculino e 10 feminino) que recebeu o distalizador com ancoragem convencional no botão de Nance e G2 (10 masculino e 5 feminino) que recebeu o distalizador com ancoragem esquelética apoiado em 2 mini-implantes no palato, com médias de 13,00 e 13,28 anos de idade, respectivamente. As telerradiografias foram obtidas antes e após a distalização dos molares para a realização das análises cefalométricas. A análise estatística foi realizada pelo teste t dependente com a finalidade de verificar as alterações ocorridas dentro de um mesmo grupo e pelo teste t independente para verificar as diferenças entre os grupos. Foi calculado também o erro sistemático e casual. O tempo médio de tratamento foi de 4,51 e 6,28 meses para G1 e G2, respectivamente. Ambos os grupos apresentaram alterações dentárias significantes com distalização (G1=2,39 mm; G2=2,21 mm), angulação distal (G1=10,51º; G2=4,49º) e intrusão (G1=0,53 mm; G2=0,10 mm) dos primeiros molares superiores, sendo apenas sem significância a intrusão em G2. A perda de ancoragem foi semelhante entre os dois grupos, com significante mesialização (G1=2,78 mm; G2=3,11 mm) e angulação mesial (G1=4,95°; G2=4,69°) dos segundos pré-molares, protrusão (G1=1 ,55 mm; G2=1,94 mm) e vestibularização (G1=5,78°; G2=3,13°) significantes dos incisivos superiores e um aumento significante no trespasse horizontal (G1=1,07 mm; G2=0,81 mm). A mecânica de distalização não interferiu nos componentes esqueléticos e tegumentares dos pacientes. Em ambos os grupos, o distalizador First Class promoveu correção da relação molar, porém apresentou efeitos de perda de ancoragem verificada nos pré-molares e incisivos superiores mesmo quando associada à mini-implantes. Não houve diferença significante entre os grupos quanto às alterações dentárias lineares, porém as angulares foram significantemente menores no grupo com ancoragem esquelética. / The aim of this prospective study was to evaluate the dental, skeletal and soft tissue changes in youngsters with Class II malocclusion treated with First Class distalizer in two different types of anchorage. Thirty patients were included and divided, randomly, in two groups of 15. G1 (5 boys and 10 girls) that received distalizers with conventional anchorage (Nance button) and G2 (10 boys and 5 girls) that received distalizers with skeletal anchorage supported in two palatal mini-implants, average age of 13.00 and 13.28 years old, respectively. Lateral cephalometric radiographs were taken before and after molar distalization in order to the cephalometric analysis. Statistical analysis was performed by dependent t test to verify the changes occurred in the same group and by independent t test to verify the difference between the groups. The systematic and casual errors were calculated as well. The mean treatment period was 4.51 and 6.28 months for G1 and G2, respectively. Both groups showed significant dental changes with distalization (G1=2.39 mm; G2=2.21 mm), distal tipping (G1=10.51º; G2=4.49º) and intrusion (G1=0.53 mm; G2=0.10 mm) of maxillary first molars, just intrusion in G2 was not significant. Anchorage loss showed similar in both groups with significant mesialization (G1=2.78 mm; G2=3.11 mm) and mesial tipping (G1=4.95°; G2=4.69°) of maxillary second premolars, significant protrusion (G1=1.55 mm; G2=1.94 mm) and proclination (G1=5.78°; G2=3.13°) of maxillary incisors and significant increase in overjet (G1=1.07 mm; G2=0.81 mm). Distalization mechanic did not interfere in skeletal and soft tissue measurements of patients. In both groups, the First Class distalizer corrected the molar relationship, however it showed anchorage loss effects in maxillary premolars and incisors even when associated to mini-implants. There was no significant difference between the groups on dental linear changes, however the dental angular changes were significantly lower in skeletal anchorage group.
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Estudo comparativo das alterações cefalométricas do tratamento da má oclusão de Classe II com os aparelhos propulsores Jasper Jumper e Forsus Fatigue Resistant Device, associados ao aparelho fixo / Treatment effects produced by the Jasper Jumper vs the Forsus Fatigue Resistant Device, associated with fixed orthodontic appliances, in growing Class II patients

Pupulim, Daniela Cubas 29 March 2016 (has links)
Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar as alterações cefalométricas de pacientes com má oclusão de Classe II divisão 1 tratados com os aparelhos Jasper Jumper e Forsus Fatigue Resistant Device, associados ao aparelho ortodôntico fixo. Material e métodos: A amostra foi constituída por 124 telerradiografias em norma lateral de 62 indivíduos, os quais foram divididos em 3 grupos: Grupo Experimental 1 (n=22, idade inicial=12,39 anos), tratados por meio do aparelho Jasper Jumper associado ao aparelho fixo, por um período médio de 2,43 anos; Grupo Experimental 2 (n=19, idade inicial=12,43 anos), tratados com o aparelho Forsus associado ao aparelho fixo, com tempo médio de tratamento de 3,54 anos; Grupo Controle (n=22, idade inicial 12,14 anos), observados por um período médio de 1,78 anos. As alterações de todas as variáveis cefalométricas dos grupos experimentais foram anualizadas e, posteriormente, comparadas às alterações das variáveis do grupo Controle, por meio da Análise de Variância e do teste de Tukey. Resultados: Observou-se que ambos os tratamentos apresentaram um efeito restritivo na maxila; não alteraram o desenvolvimento mandibular; melhoraram a relação maxilomandibular; promoveram rotação horária do plano oclusal e um suave aumento da altura facial anteroinferior. Os grupos experimentais apresentaram limitação do desenvolvimento vertical dos molares superiores; inclinação para vestibular e limitação do desenvolvimento vertical dos incisivos inferiores; e extrusão dos molares inferiores. Os incisivos inferiores exibiram maior protrusão no grupo 1 em relação aos demais grupos. Ambos os aparelhos melhoraram significantemente a relação maxilomandibular, os trespasses horizontal, vertical e a relação molar. Os protocolos de tratamento promoveram retrusão dos lábios superiores. O grupo 2 apresentou suave protrusão dos lábios inferiores e os grupos 1 e 3 apresentaram pequena retrusão. Conclusão: Conclui-se que ambos os aparelhos foram eficazes na correção da má oclusão de Classe II. / Objective: The aim of this study was to compare the cephalometric changes of Class II division 1 malocclusion patients treated with Jasper Jumper and Forsus Fatigue Resistant Device, associated with fixed appliances. Methods: The sample consisted of 124 lateral cephalograms of 62 individuals, divided into 3 groups: Group 1 (n=22,mean age=12.39 years), treated with the Jasper Jumper appliance associated with fixed appliances for a mean period of 2.43 years; Group 2 (n=19, mean age=12.43 years), treated with the Forsus appliance associated with fixed appliances, with a mean treatment time of 3.54 years; and the Control group (n=22, mean age=12.14 years), followed for a mean period of 1.78 years. The changes of all cephalometric variables in the study groups were annualized and then compared to the changes observed for the Control group, by analysis of variance and Tukey test. Results: It was observed that both treatments presented a restrictive effect on the maxila; did not change the mandibular development; improved maxillomandibular relationship; produced clockwise rotation of the occlusal plane; and a slight increase in lower anterior facial height. Study groups showed limitation on the vertical development of the maxillary molars; buccal tipping and limitation on the vertical development of the mandibular incisors; and extrusion of mandibular molars. The mandibular incisors exhibited greater protrusion in the group 1 compared to other groups. Both appliances provided significant improvement of maxillomandibular relationship, overjet, overbite and molar relationship. Treatment protocols promoted retrusion of the upper lip. Group 2 presented mild protrusion of the lower lip and groups 1 and 3 showed mild retrusion. Conclusion: Both the appliances were effective in the treatment of Class II malocclusion.
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Stability of nonextraction Class II malocclusion treatment with elastics / Avaliação da estabilidade do tratamento da má oclusão de Classe II sem extrações com uso de elásticos

Niederberger, Ana Liesel Guggiari 11 April 2018 (has links)
The objective of this study was to evaluate the long-term stability after successful nonextraction Class II malocclusion treatment with elastics. A sample of 43 patients with Class II malocclusion was divided into two groups. The elastic group (EG) consisted of 20 patients who were treated with fixed appliances associated with Class II elastics. The headgear group (HG), consisted of 23 patients treated with fixed appliances and extraoral headgear. Pre-, post-treatment, and long-term post-treatment lateral radiographs and dental casts were evaluated. T-tests were used to compare the treatment changes and long-term post-treatment changes between the groups. The groups were matched regarding initial age, time of long-term post-treatment evaluation, initial malocclusion severity, quality of treatment result, and all pretreatment cephalometric variables. Patients of the EG presented greater treatment time, were older at the post-treatment and at the long-term post-treatment evaluation stages. During treatment both groups showed similar changes. Intergroup comparisons of long-term post-treatment changes showed slight mandibular retrusion in the EG and mandibular protrusion in the HG. The maxillary molar showed significant mesialization in the HG group. There were no intergroup significant occlusal differences during the long-term post-treatment period, with exception of the overjet, which maintained stable in the EG and showed improvement in the HG group. Nonextraction Class II malocclusion treatment with elastics or with extraoral headgear have similar long-term post-treatment stability. / O objetivo do presente estudo foi avaliar a estabilidade do tratamento sem extrações da má oclusão de Classe II com elásticos. Uma amostra de 43 pacientes com má oclusão de Classe II foi dividida em dois grupos. O grupo elástico (GE) consistiu em 20 pacientes que foram tratados com aparelho fixo associado a elásticos de Classe II. O grupo controle (GC), consistiu em 23 pacientes tratados com aparelho fixo associado ao aparelho extrabucal. Telerradiografias e modelos iniciais (T1), finais (T2) e pós-tratamento (T3) foram avaliados. Os grupos foram compativéis em relação à idade inicial, tempo de avaliação pós-tratamento, severidade inicial da má oclusão, qualidade do resultado do tratamento e em relação às variáveis cefalométricas prétratamento. Os pacientes do GE apresentaram maior tempo de tratamento, e maior idade ao final e no pós-tratamento. Após o tratamento, ambos os grupos apresentaram alterações semelhantes. Com respeito as alterações no periodo póstratamento, no GE, a mandíbula se mostrou ligeiramente retruida e no GC ocorreu uma ligeira protrusão. Em relação às variáveis dentoalveolares, o molar maxilar mostrou mesialização significativa no GC. Não houve diferenças entre os grupos em relação às alterações oclusais no periodo pós-tratamento, com exceção do overjet, que manteve-se estável no GE e mostrou melhoras no GC. A estabilidade do tratamento de má oclusão de Classe II com elásticos ou com aparelho extrabucal é semelhante.
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Avaliação cefalométrica comparativa dos efeitos ortodônticos, ortopédicos e tegumentares da utilização do aparelho fixo associado em fases distintas ao Jasper Jumper e elásticos intermaxilares no tratamento da má oclusão de classe II / Comparative cephalometric evaluation of orthodontic, orthopedic and soft tissue effects from fixed appliance associated to Jasper Jumper and intermaxillary elastics in distinct phases of Class II malocclusion treatment.

Herrera, Francyle Simões 22 January 2009 (has links)
O proposito deste estudo foi avaliar as alteracoes esqueleticas, dentoalveolares e tegumentares decorrentes da utilizacao do aparelho fixo associado ao Jasper Jumper e aos elasticos intermaxilares de Classe II em fases distintas do tratamento da ma oclusao de Classe II por meio da analise cefalometrica de 96 telerradiografias, em norma lateral, de 24 pacientes de ambos os generos, com idade inicial media de 12,58 anos, tratados por um periodo medio de 2,14 anos. As telerradiografias, em norma lateral, foram avaliadas em cada fase do tratamento: T1 (inicial), T2 (final do nivelamento e alinhamento), T3 (apos o Jasper Jumper) e T4 (final). As variaveis cefalometricas foram comparadas por meio da analise de variancia (ANOVA) a um criterio e o teste de comparacoes multiplas de Tukey. Houve restricao do deslocamento da maxila para anterior, porem, sem diferença estatisticamente significantes entre as fases estudadas. Observou-se ausencia de alteracoes significantes no posicionamento mandibular, sendo que ocorreu um aumento significante no comprimento mandibular na fase do nivelamento. A relação maxilomandibular foi corrigida, ja a fase de utilizacao de elasticos nao teve influencia estatisticamente significante nessa relacao. O tratamento ocasionou a rotação horaria da mandibula, sendo significante apenas para a medida S-GO na fase de nivelamento, ocorrendo aumento significante da altura facial antero-inferior nas fases de nivelamento e Jasper Jumper. Os incisivos superiores apresentaram extrusão estatisticamente significante na fase do Jasper Jumper. Na fase de nivelamento e dos elasticos de Classe II, nao houve influencia estatistica significante nessa variavel. Houve inclinacao para lingual dos incisivos superiores em todas as fases. Foi observada retrusao significante dos incisivos superiores, exceto na fase dos elasticos; Nao houve alteracao significante para o posicionamento mesiodistal dos molares superiores. Os incisivos inferiores apresentaram uma tendencia de protrusao estatisticamente significante apos a fase de nivelamento e restrição estatisticamente significante do seu desenvolvimento vertical nas fases ortopedica e de elasticos. Os molares inferiores foram extruidos significantemente nas fases de nivelamento e ortopedica e mesializados (alteracao estatisticamente significante obtida na fase ortopedica e mantida nas outras fases). O trespasse vertical diminuiu (estatisticamente significante) em todas as fases. Ja o trespasse horizontal não apresentou significancia estatistica apenas na primeira fase estudada. Na relação molar, a maior alteracao (estatisticamente significante) foi observada na fase ortopedica. O perfil tegumentar (H.NB, H-Nariz, Ls-E) apresentou alterações estatisticamente significantes com a utilizacao do Jasper Jumper. Na fase do nivelamento e de utilizacao dos elasticos, a unica variavel tegumentar que apresentou significancia estatistica foi Li-E, tendo demonstrado retrusao do lábio inferior. / The aim of this study was acess the skeletal, dentoalveolar and soft tissue changes occured with fixed appliance associated to Jasper Jumper and Class II intermaxillary elastics in distinct phases of Class II malocclusion treatment by means of the cephalometric analysis of 96 lateral radiographs of 24 patients of both genders, with initial mean age of 12.58 years, treated for a mean period of 2.14 years. The lateral radiographs were evaluated in each phase of the treatment: T1 (initial), T2 (final of alignment and leveling), T3 (after the Jasper Jumper), T4 (final). The cephalometric variables were compared by means of the Variance Analysis (ANOVA) to a criterion and the Tukey multiple comparison test. There was a restriction of the anterior displacement of the maxilla, however, without statistical significant differences among the studied phases. It was observed absence of significant changes in the mandibular position occurring a significant increase in the mandibular length during the leveling phase. The maxillomandibular relationship was corrected without any statistically significant influence of the elastics in this relation. The treatment caused a clockwise mandibular rotation being significant only for S-GO measure during the leveling phase occurring significant increase of the lower anterior facial height during the leveling and Jasper Jumper phases. The upper incisors showed a statistically significant extrusion in the Jasper Jumper phase. During the leveling and Class II elastic phases there were no statistically significant influence of this variable. There was a palatal inclination of the upper incisors during all phases. It was observed a significant retrusion of the upper incisors, except in the elastic phase; there were not significant change for the mesiodistal position of the upper molars. The lower incisors showed a tendency of a significant protrusion after the leveling phase and a statistically significant restriction of their vertical development during the orthopedic and elastic phases. The lower molars extruded significantly during the leveling and orthopedic phases and they mesialized (statistically significant change obtained in the orthopedic phase and maintained during the other phases. The vertical trespass decreased (statistically significant) in all phases. On the other hand, the horizontal trespass do not showed any statistical significance only in the first studied phase. In the molar relationship, the great change (statistically significant) was observed in the orthopedic phase. The soft tissue profile (H.NB, Hnose, Ls-E) showed statistically significant changes with the wear of Jusper Jumper. In the leveling and elastic phases the only soft tissue variable that showed statistical significance was Li-E having demonstrated lower lip retrusion.
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Comparação das alterações cefalométricas produzidas pelos aparelhos MARA e bionator no tratamento da classe II, 1ª divisão / Comparison of cephalometric changes induced by MARA and Bionator appliances on the treatment of Class II, division 1

Chiqueto, Kelly Fernanda Galvão 22 October 2008 (has links)
Comparou-se os efeitos proporcionados pelos aparelhos MARA e Bionator no tratamento da má oclusão de Classe II, 1ª divisão. Utilizou-se uma amostra de 66 jovens, divididos igualmente em três grupos: Grupo MARA, com idade inicial média de 11,99 anos e tratado por meio do aparelho MARA por um período médio de 1,11 ano; Grupo Bionator, com idade inicial média de 11,27 anos e tratado por meio aparelho Bionator por um período médio de 1,51 ano; e Grupo Controle, com idade inicial média de 11,63 ano e observado por um período médio de 1,18 ano, sem nenhum tratamento. Utilizou-se as telerradiografias em norma lateral para comparar os três grupos quanto às variáveis cefalométricas das fases inicial e final. Posteriormente, realizou-se a anualização das alterações das variáveis no Grupo Bionator, para compará-lo aos outros dois grupos. Para estas comparações, aplicou-se a ANOVA a um critério e o teste de Tukey. Os resultados revelaram que ambos os aparelhos proporcionaram os seguintes efeitos: restrição do crescimento maxilar, nenhuma alteração do desenvolvimento mandibular, melhora da relação maxilomandibular, aumento da altura facial ântero-inferior e inclinação anti-horária do plano oclusal funcional. No arco superior, os incisivos foram lingualizados e retruídos e os molares foram distalizados nos dois grupos tratados, porém com maior quantidade de distalização dos molares no Grupo MARA, o qual também apresentou maior inclinação distal e intrusão dos molares superiores. No arco inferior, ambos os aparelhos causaram uma vestibularização e protrusão nos incisivos, e uma inclinação mesial dos molares, sendo que o MARA promoveu uma vestibularização maior e uma restrição do desenvolvimento vertical dos incisivos. Por fim, os aparelhos MARA e Bionator proporcionaram uma melhora significante nos trespasses horizontal e vertical e na relação molar, sendo que a correção do trespasse vertical e da relação molar foi maior no Grupo MARA. / The effects produced by MARA and Bionator appliances on the Class II, division 1 treatment were compared. A sample of 66 young individuals was equally divided into three groups: MARA Group, with an initial mean age of 11.99 years, treated with MARA for a mean period of 1.11 year; Bionator Group, with initial mean age of 11.27 years, treated with Bionator appliance for a mean period of 1.51 year; and the Control Group, with initial mean age of 11.63 years, and followed for a mean period of 1.18 year with no treatment. The lateral cephalograms was used to compare the three groups, considering the cephalometric variables from the initial and final phases. Then, the variable changes were annualized in the Bionator Group to compare it with the others groups. For these comparisons, the analysis of variance and Tukey test were applied. The results showed that both appliances produced the following effects: maxillary growth restriction, no change on mandibular development, improvement of maxilomandibular relationship, increase of lower anterior facial height and counterclockwise rotation of the functional occlusal plane. In the maxillary arch, the incisors were retruded and the molars were distalized in the two treated groups, but with more quantity of molars distalization in the MARA Group, which also showed a distal inclination of molars long axis and intrusion of these teeth. In the mandibular arch, both appliances caused buccal tipping and protrusion of the incisors, and mesial inclination of molars long axis, with more buccal tipping and vertical development restriction of the incisors in the MARA Group. At last, the MARA and Bionator allowed significant improvement of overjet, overbite and molar relationship, with more correction of overjet and molar relationship in the MARA Group.
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Estabilidade da correção da má oclusão de Classe II, realizada com extração de dois e de quatro pré-molares / Stability of class II treatment with two and four premolar extractions

Vladimir Leon Salazar 18 January 2007 (has links)
O objetivo deste estudo retrospectivo foi comparar cefalométricamente a estabilidade das alterações decorrentes do tratamento da má oclusão de Classe II completa, realizada com extração de dois e de quatro pré-molares, após um período médio de 9,42 anos pós-tratamento. Para tanto, foram selecionados 60 pacientes que apresentavam inicialmente má oclusão de Classe II completa e que foram tratados com um dos protocolos propostos. A amostra foi divida em dois grupos. O grupo 1 foi composto por 30 pacientes, tratados com extração de dois pré-molares superiores, sendo 17 do gênero masculino e 13 do gênero feminino, com idade inicial média de 12,87 anos que apresentavam má oclusão de Classe II completa. O grupo 2 foi constituído por 30 pacientes, 14 do gênero masculino e 16 do gênero feminino com idade inicial média de 13,64 anos tratados com extrações de dois pré-molares superiores e dois inferiores. Ambos os grupos foram tratados com aparelho fixo, utilizando a mecânica edgewise simplificada. As telerradiografias foram obtidas e avaliadas em três estágios: inicial (T1), final (T2) e pós-tratamento (T3), também se realizou a avaliação das alterações ocorridas nos períodos de tratamento (T2 - T1) e pós-tratamento (T3 -T2). O teste t dependente e a fórmula de Dalhberg foram utilizados para a avaliação dos erros sistemáticos e casuais respectivamente. A compatibilidade dos grupos quanto à proporção dos gêneros, tipo de má oclusão e proporção de pacientes com contenção 3x3 foi avaliada pelo teste do qui-quadrado. As variáveis diretamente relacionadas à estabilidade foram comparadas por médio do teste t independente. Os resultados demonstraram que houve uma maior recidiva da protrusão de incisivos superiores e da relação molar no grupo tratado com extrações de quatro pré-molares. O padrão de crescimento vertical, a redução do ângulo SNB e a recidiva da correção da relação maxilomandibular apresentaram uma correlação significante com a recidiva da relação molar. Em ambos os grupos a recidiva do trespasse horizontal, vertical e da relação de caninos mostraram uma correlação estatisticamente significante e diretamente proporcional a sua correção. / The aim of this retrospective study was to compare cephalometrically the stability of the alterations originated from the treatment of the complete Class II malocclusion, carried out by extracting two and four premolars, after an average period of 9.42 post-treatment years. For this reason, 60 patients were selected and they initially presented complete Class II malocclusion. Such patients were treated by means of one of the proposed protocols. The sample was divided into two groups. Group 1 consisted of 30 patients treated with the extraction of two superior premolars, being 17 male patients and 13 female, at an initial average age of 12.87 years old, presenting full Class II malocclusion. Group 2 consisted of 30 patients, 14 male and 16 female, at an initial average age of 13.64 years old, treated with extractions of two superior and two inferior premolars. Both groups were treated with fixed appliance, by using the simplified edgewise mechanics. The teleradiographies were then obtained and evaluated at three stages: initial (T1), final (T2) and post-treatment (T3). The evaluation of the alterations which occurred in the treatment periods (T2 - T1) and post-treatment periods (T3 -T2) was also carried out. The dependent t test and the Dalhberg?s formula were used in order to evaluate the systematic and casual errors, respectively. The compatibility of the groups regarding gender ratio, malocclusion type and patient ratio with 3x3 contention was evaluated by the qui-square test. The variables directly related with the stability were compared by means of the independent t test. The results demonstrated that there was a significant relapse of superior incisive teeth protrusion and of molar relationship in the group treated with extractions of four premolars. The vertical growth pattern, the reduction of the SNB angle and the recurrence of the maxillomandibular relationship correction presented a significant correlation with the relapse of the molar relationship. In both groups, the relapse of the overjet and overbite and of the canine relationship showed a statistically significant and directly proportional relationship with their correction.

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