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Maternidade, missão e renúncia: um estudo sobre mães sociais / Motherhood, mission and resignation: a study on social mothersDaniela Ramos de Oliveira 21 June 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A mãe social é uma profissional que trabalha em tempo integral em abrigos denominados casas-lares ou residências, devendo residir juntamente com os jovens abrigados, com o objetivo de desenvolver a ideia de família nesses espaços. Como o próprio termo indica, essa mulher, colocada integralmente em um lugar de mãe, deve esforçar-se para cuidar desses jovens como se fossem seus próprios filhos. A figura da mãe, personagem imprescindível em uma composição familiar, habita as instituições de abrigamento, exibindo tensões a respeito do que seria hoje uma mulher-mãe. O viés religioso está muito presente, transformando essa atividade em doação; a vida privada, para além da maternidade daqueles abrigados, não acontece, acirrada pela contradição da inexistência de uma casa fora daquela do trabalho, o que marca uma hibridez no espaço em que vive. A vida sexual anterior e no momento do trabalho é escassa ou não chegou a acontecer e a construção da feminilidade passa quase exclusivamente pelo exercício da maternidade / The social mother is a professional who works full time denominated in shelter homes or residential homes, and should live together with young people housed, in order to develop the idea of family in these spaces. As the term indicates, this woman, placed entirely in position of a parent, should strive to take care of these young people as if they were their own children. The mother figure, a character in a crucial family composition, inhabits the shelter institutions, displaying tensions about what today would be a woman-mother. The religious bias is very present, turning this activity into donation; private life, in addition to those housed motherhood is not the case, exacerbated by the lack of contradiction a house out of that job, this marks a hybrid in living space. The sexual life before and at the time the work is scarce or did not happen and the construction of femininity is almost exclusively in the course of motherhood.
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Maternidade, missão e renúncia: um estudo sobre mães sociais / Motherhood, mission and resignation: a study on social mothersDaniela Ramos de Oliveira 21 June 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A mãe social é uma profissional que trabalha em tempo integral em abrigos denominados casas-lares ou residências, devendo residir juntamente com os jovens abrigados, com o objetivo de desenvolver a ideia de família nesses espaços. Como o próprio termo indica, essa mulher, colocada integralmente em um lugar de mãe, deve esforçar-se para cuidar desses jovens como se fossem seus próprios filhos. A figura da mãe, personagem imprescindível em uma composição familiar, habita as instituições de abrigamento, exibindo tensões a respeito do que seria hoje uma mulher-mãe. O viés religioso está muito presente, transformando essa atividade em doação; a vida privada, para além da maternidade daqueles abrigados, não acontece, acirrada pela contradição da inexistência de uma casa fora daquela do trabalho, o que marca uma hibridez no espaço em que vive. A vida sexual anterior e no momento do trabalho é escassa ou não chegou a acontecer e a construção da feminilidade passa quase exclusivamente pelo exercício da maternidade / The social mother is a professional who works full time denominated in shelter homes or residential homes, and should live together with young people housed, in order to develop the idea of family in these spaces. As the term indicates, this woman, placed entirely in position of a parent, should strive to take care of these young people as if they were their own children. The mother figure, a character in a crucial family composition, inhabits the shelter institutions, displaying tensions about what today would be a woman-mother. The religious bias is very present, turning this activity into donation; private life, in addition to those housed motherhood is not the case, exacerbated by the lack of contradiction a house out of that job, this marks a hybrid in living space. The sexual life before and at the time the work is scarce or did not happen and the construction of femininity is almost exclusively in the course of motherhood.
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Sentidos do vínculo afetivo para educadores de instituições de acolhimento: um estudo de casoSegui, Fernanda Almeida Castro 24 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The distancing family should be an exceptional measure and provisional applied as a measure
of protection to the child at risk personal or social, such as advocated by the Estatuto da
Criança e do Adolescente (Art 101 parágrafo único). These services are used to provide a
healthy environment and quality for the development of the child and to guarantee their rights.
It is in this environment that many children and adolescents live part of their history and build
new ties, in relations with adults and children of the institution. In the daily life of the child
and adolescent in the host institution the figure of social educator has fundamental
importance. In the context of concrete relations observed in a host service the Curitiba
metropolitan region we sought to identify and analyze the meanings of affective attachment
for the social educators. We think the bond from an institutional perspective, using as a
reference to the research of Marlene Guirado. Through the observation of the everyday life of
the institution and the discourse of educators in the interviews, we seek to give visibility to
the senses (the abandonment, aggression, indifference and the positive affects as the affection
and care) produced by the educators for the bond. We realized that the family institution still
prevails in this kind of care and that educators face great difficulty in taking the limits in the
relationship with the children. The important investment that should happen in the processes
of selection and training of social educator is not happening / O afastamento familiar deveria ser uma medida excepcional e provisória aplicada como
medida de proteção à criança em risco pessoal ou social, como preconiza o Estatuto da
Criança e do adolescente (Art. 101 parágrafo único). Esses serviços têm como função oferecer
um ambiente saudável e de qualidade para o desenvolvimento da criança e a garantia dos seus
direitos. É nesse ambiente que muitas crianças e adolescentes vivem parte de sua história e
constroem novos vínculos, nas relações com adultos e crianças da instituição. No cotidiano da
criança e do adolescente na instituição de acolhimento a figura do educador social tem
importância fundamental. No contexto das relações concretas observadas em um serviço de
acolhimento da região metropolitana de Curitiba buscamos identificar e analisar os sentidos
do vínculo afetivo para os educadores sociais. Propusemos pensar o vínculo a partir de uma
perspectiva institucional, utilizando como referencial as pesquisas de Marlene Guirado.
Através da observação do cotidiano da instituição e do discurso dos educadores nas
entrevistas, procuramos dar visibilidade aos sentidos (o abandono, a agressão, a indiferença e
os afetos positivos como o carinho e o cuidado) produzidos pelos educadores para o vínculo.
Percebemos que a instituição família ainda prevalece nesse tipo de atendimento e que os
educadores enfrentam grande dificuldade em assumir os limites na relação com as crianças. O
importante investimento que deveria acontecer nos processos de seleção e formação do
educador social não acontece
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Da aldeia à cidade: narrativas de identidade de jovens adultos criados na Aldeia SOS de Rio Bonito / From the village to the city: narratives of identity of young adults raised in Adeia SOS do Rio BonitoCruz, Helena Maffei 22 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-22 / This research has as theme of study the constitution of the self of young adults raised in shelters under the care of a social-mother in the Aldeia de Rio Bonito, in São Paulo, institution that s linked to the Aldeias Infantís SOS do Brasil. The general objective is to investigate the meanings attributed to the relations in the institution, as constitutive of the identity of young adults who lived there, up to their adulthood, by exploring the meanings attributed to the shelter, social mother, brothers and village the four pillars of the mission of the institution in the self-descriptions of these young people; intends, also to comprehend the relevance of these meanings in their situation of young adults, due to the need to guarantee the self survival, considered as an indicator of adulthood. It is a qualitative research where the researcher studies, based on the narrative of four young people about themselves, the presence of the four pillars of the institution in these self-descriptions. The relational comprehension of the self constitutionf, common to many systemic theories and the social constructionism, which proposes the meaning as socially constructed in language, gives the bases to the analyses and interpretation of the proposed categories and the other categories constructed through the narratives of the interviewees. The results lead to the presence of the people who integrate the net constituted in the Village and from the village as fundamental voices in the co-construction of an experience of the self, in coherence with the time and the space that constitute the identity. Other social voices, such as prejudice, which came up in the interviews, are part of the restricted identity of these young people, as much as the wide social economic context in the city of São Paulo. The research offers reflection about the co-responsibility between the institution and the external social agents on the way from the Village to the city, towards the adulthood of these emancipated young people from the Village / Esta pesquisa tem como tema de estudo a constituição do si mesmo de jovens adultos criados em casas-lar sob os cuidados de uma mãe-social, na Aldeia de Rio Bonito, em São Paulo, instituição filiada às Aldeias Infantis SOS do Brasil. O objetivo geral é investigar os significados atribuídos às relações na instituição, como constitutivas da identidade dos jovens adultos, que lá viveram até sua maioridade, através da exploração dos sentidos atribuídos a casa-lar, mãe social, irmãos e aldeia - os quatro pilares da missão da instituição - nas autodescrições destes jovens; pretende também compreender a relevância destes sentidos em sua situação de jovens adultos, frente à necessidade de garantir a própria sobrevivência, considerada como indicador de maioridade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa onde a pesquisadora estuda, através das narrativas de quatro jovens sobre si mesmos, a presença dos pilares da instituição nessas autodescrições. A compreensão relacional da constituição do si-mesmo, comum às várias teorias sistêmicas e o construcionismo social, que propõe o significado como construído socialmente em linguagem, embasam a análise e interpretação das categorias propostas e das demais categorias construídas pelos relatos dos entrevistados. Os resultados apontam a presença das pessoas integrantes da rede constituída na e a partir da Aldeia como vozes fundamentais na co-construção de uma experiência de si mesmo, coerente no tempo e no espaço que constitui a identidade. Outras vozes sociais como o preconceito, surgidas nas entrevistas, fazem parte das restrições identitárias dos jovens, assim como o contexto socioeconômico mais amplo da cidade de São Paulo. A pesquisa oferece reflexão sobre a co-responsabilidade, entre a instituição e os agentes sociais externos, no caminho da Aldeia à cidade, em direção à maioridade dos jovens aldeanos emancipados
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