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Efeitos de intensidades de pastejo e períodos de ocupação da pastagem na massa de forragem e nas perdas e valor nutritivo da matéria seca do capim-mombaça (Panicum maximum Jacq. cv. Mombaça). / Effects of grazing intensity and paddock grazing periods on mass of herbage, losses and nutritional value of mombaçagrass (Panicum maximum Jacq.).

Gomes, Marcos Antonio 10 August 2001 (has links)
O experimento foi conduzido na FZEA/USP, Pirassununga, de julho de 1998 a junho de 2000, com objetivo de descrever os efeitos de intensidades de pastejo e de períodos de ocupação da pastagem na massa de forragem, perdas e valor nutritivo do capim-Mombaça. Foram estudados os efeitos de três intensidades de pastejo, representadas por três ofertas de forragem: baixa = (4%) - 4kg de matéria seca verde (MSV) para cada 100kg de peso animal em pastejo por dia; média = (8%) e alta = (12%) e dois períodos de ocupação dos piquetes, um e três dias. A área experimental constituía-se de 24 piquetes de 400 m2 cada (20 x 20 metros), divididos em quatro blocos de seis piquetes cada. Foram considerados dois períodos experimentais: época das águas (verão agrostológico), quando foram realizados quatro pastejos, com período de descanso de 35 dias e época da seca (inverno agrostológico), sendo realizados dois pastejos, com período de descanso de 70 dias. O delineamento experimental foi em blocos completos ao acaso, com um arranjo fatorial 3 X 2 para tratamentos (3 ofertas x 2 períodos de ocupação), em parcelas subdivididas no tempo (pastejos), com 4 repetições. No verão, a produção de matéria seca verde do capim-Mombaça foi maior quando se fez o manejo mais leniente da pastagem, porém utilizando-se de menor período de permanência dos animais em pastejo. No verão e inverno, a relação F/H foi maior para o pastejo mais intenso e período de ocupação, condicionada por pastejo não seletivo e de maior consumo, perdas ou menor produção de hastes. No decorrer dos pastejos, o menor tempo de permanência nos piquetes condicionou a menor participação de lâminas foliares. A quantidade de material senescente do pré-pastejo foi maior quando se utilizou o pastejo mais leniente em associação com o menor período de permanência na pastagem durante o verão. Mesmo assim, a produção líquida de material verde foi maior. No inverno, apesar do material senescente ter sido crescente nas ofertas, a permanência de 3 dias, em pastejo mais intenso (4%), condicionou uma menor quantidade de material senescente. As condições climáticas foram determinantes no processo produtivo da planta forrageira, condicionando o balanço entre produção e perdas por senescência. Quando o pastejo foi mais leniente, a quantidade de matéria seca verde residual foi alta, mas independe do tempo de permanência. No entanto, quando se realizou o pastejo drástico, o menor tempo de permanência condicionou maior resíduo, porém com maiores perdas de matéria seca no chão. No verão e no inverno, o menor tempo de permanência dos animais nos piquetes condicionou as maiores perdas de matéria seca na planta pós pastejo. No entanto, essa foi compensada pela maior quantidade de matéria seca verde residual. As ofertas de forragem de 4% e 8%, no verão, e de 8% e 12%, no inverno, favoreceram maior consumo aparente de matéria seca. O mesmo comportamento foi observado para 3 dias de ocupação nas duas estações. No pastejo mais leniente, apesar de favorecer a seletividade, a planta apresentou folhas de menor teor protéico, nas duas estações. No entanto, o menor tempo de permanência nos piquetes, no verão, e o maior tempo, no inverno, num pastejo mais intenso, permitiram aos animais consumir uma lâmina foliar mais protéica e com menor teor de parede celular. No final do verão, o período de ocupação de 1 dia ou as ofertas de 4% e 8% apresentaram maiores teores protéicos. Por outro lado, os teores de fibra em detergente neutro e ácido oscilaram, mas permaneceram menores na oferta de 4%, no verão e no inverno. A relação inversamente proporcional entre os teores protéicos e de parede celular, com a diminuição da intensidade de pastejo, nas duas estações, condicionou a degradabilidade da matéria seca. Os baixos teores protéicos e os altos teores de parede celular, do resíduo, condicionaram o momento de retirada dos animais da pastagem, sendo mais crítico no inverno, devido sua quantidade e valor nutritivo. / This trial was conducted between July 1998 and June 2000 aiming at evaluating the effects of grazing intensity and grazing periods on mass of herbage, losses and nutritional value of Mombaçagrass. Treatments were comprised of combinations between three grazing pressures, represented by three levels of herbage allowance: low (4%); medium (8%) and high (12%), equivalent to 4, 8 and 12 kg of green dry matter/100 kg of body weight/day, and two grazing periods: one or three days. The experimental area was divided up into 24 400m2 paddocks (20 x 20m2), splitted into 4 blocks with 6 paddocks each. Grazing during "summer" were performed according to a 35-day rest period (4 grazings); and during "winter" according to a 70-day rest period (2 grazings). The experimental design was a complete randomized block in a 3 x 2 factorial arrangement, replicated four times. In "summer", Mombaçagrass dry matter yield was higher with lower grazing intensity and fewer days of animal grazing. The leaf/stem ratio was higher for hard grazings with longer grazing periods, since animals were not selective or either loss or less stem production was observed. Leaf lamina proportion decreased with grazing duration of 1 day in relation to 3 days. During "summer", the association between lower grazing intensity and short grazing period resulted in higher quantity of senescent material for the next period. However, net dry matter production was higher under those circumstances. In "winter", a three-day grazing period associated with intensive grazing (4%) resulted in a lower proportion of senescent material. Climatic conditions were important in the forage production system, providing the equilibrium between production and senescence losses. When grazing intensity is lower, amount of residual dry matter is higher, however it is independent of grazing period. However under high grazing intensity, shorter time of grazing lead to higher residual dry matter, but with larger losses of material on soil. During both "summer" and "winter", the shorter period of grazing, the higher the losses of dry matter after grazing period, although plants still kept more residual green tissues after grazing. Herbage allowances of 4 and 8 % ("summer") and 8 and 12% ("winter"), resulted in a bigger apparent dry matter consumption. The same result was observed for the 3 – day grazing period for both seasons. Lenient grazing, although favoring animal selectivity, resulted in plants with lower leaf protein content during both seasons. However, short grazing period during "summer" and long grazing period during "winter", when associated with hard grazing (4%), resulted in leaf tissues containing more protein with lower cell wall content. By the end of "summer", paddocks grazed for 1 day or at 4 or 8% of herbage allowance, showed higher leaf protein content. On the other hand, although neutral and acid detergent fiber content was somewhat variable, they were lower at low herbage allowance (4%), both in "summer" and "winter". The negative relationship between protein and cell wall content, when grazing intensity was reduced increasing herbage allowances, in both seasons, resulted in lower herbage dry matter degradability, lower protein and higher cell wall content in the residual forage at the time animals were removed from the paddocks. This was particularly critical in "winter", when residual herbage exhibited the lowest nutritive value.
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Efeitos de intensidades de pastejo e períodos de ocupação da pastagem na massa de forragem e nas perdas e valor nutritivo da matéria seca do capim-mombaça (Panicum maximum Jacq. cv. Mombaça). / Effects of grazing intensity and paddock grazing periods on mass of herbage, losses and nutritional value of mombaçagrass (Panicum maximum Jacq.).

Marcos Antonio Gomes 10 August 2001 (has links)
O experimento foi conduzido na FZEA/USP, Pirassununga, de julho de 1998 a junho de 2000, com objetivo de descrever os efeitos de intensidades de pastejo e de períodos de ocupação da pastagem na massa de forragem, perdas e valor nutritivo do capim-Mombaça. Foram estudados os efeitos de três intensidades de pastejo, representadas por três ofertas de forragem: baixa = (4%) - 4kg de matéria seca verde (MSV) para cada 100kg de peso animal em pastejo por dia; média = (8%) e alta = (12%) e dois períodos de ocupação dos piquetes, um e três dias. A área experimental constituía-se de 24 piquetes de 400 m2 cada (20 x 20 metros), divididos em quatro blocos de seis piquetes cada. Foram considerados dois períodos experimentais: época das águas (verão agrostológico), quando foram realizados quatro pastejos, com período de descanso de 35 dias e época da seca (inverno agrostológico), sendo realizados dois pastejos, com período de descanso de 70 dias. O delineamento experimental foi em blocos completos ao acaso, com um arranjo fatorial 3 X 2 para tratamentos (3 ofertas x 2 períodos de ocupação), em parcelas subdivididas no tempo (pastejos), com 4 repetições. No verão, a produção de matéria seca verde do capim-Mombaça foi maior quando se fez o manejo mais leniente da pastagem, porém utilizando-se de menor período de permanência dos animais em pastejo. No verão e inverno, a relação F/H foi maior para o pastejo mais intenso e período de ocupação, condicionada por pastejo não seletivo e de maior consumo, perdas ou menor produção de hastes. No decorrer dos pastejos, o menor tempo de permanência nos piquetes condicionou a menor participação de lâminas foliares. A quantidade de material senescente do pré-pastejo foi maior quando se utilizou o pastejo mais leniente em associação com o menor período de permanência na pastagem durante o verão. Mesmo assim, a produção líquida de material verde foi maior. No inverno, apesar do material senescente ter sido crescente nas ofertas, a permanência de 3 dias, em pastejo mais intenso (4%), condicionou uma menor quantidade de material senescente. As condições climáticas foram determinantes no processo produtivo da planta forrageira, condicionando o balanço entre produção e perdas por senescência. Quando o pastejo foi mais leniente, a quantidade de matéria seca verde residual foi alta, mas independe do tempo de permanência. No entanto, quando se realizou o pastejo drástico, o menor tempo de permanência condicionou maior resíduo, porém com maiores perdas de matéria seca no chão. No verão e no inverno, o menor tempo de permanência dos animais nos piquetes condicionou as maiores perdas de matéria seca na planta pós pastejo. No entanto, essa foi compensada pela maior quantidade de matéria seca verde residual. As ofertas de forragem de 4% e 8%, no verão, e de 8% e 12%, no inverno, favoreceram maior consumo aparente de matéria seca. O mesmo comportamento foi observado para 3 dias de ocupação nas duas estações. No pastejo mais leniente, apesar de favorecer a seletividade, a planta apresentou folhas de menor teor protéico, nas duas estações. No entanto, o menor tempo de permanência nos piquetes, no verão, e o maior tempo, no inverno, num pastejo mais intenso, permitiram aos animais consumir uma lâmina foliar mais protéica e com menor teor de parede celular. No final do verão, o período de ocupação de 1 dia ou as ofertas de 4% e 8% apresentaram maiores teores protéicos. Por outro lado, os teores de fibra em detergente neutro e ácido oscilaram, mas permaneceram menores na oferta de 4%, no verão e no inverno. A relação inversamente proporcional entre os teores protéicos e de parede celular, com a diminuição da intensidade de pastejo, nas duas estações, condicionou a degradabilidade da matéria seca. Os baixos teores protéicos e os altos teores de parede celular, do resíduo, condicionaram o momento de retirada dos animais da pastagem, sendo mais crítico no inverno, devido sua quantidade e valor nutritivo. / This trial was conducted between July 1998 and June 2000 aiming at evaluating the effects of grazing intensity and grazing periods on mass of herbage, losses and nutritional value of Mombaçagrass. Treatments were comprised of combinations between three grazing pressures, represented by three levels of herbage allowance: low (4%); medium (8%) and high (12%), equivalent to 4, 8 and 12 kg of green dry matter/100 kg of body weight/day, and two grazing periods: one or three days. The experimental area was divided up into 24 400m2 paddocks (20 x 20m2), splitted into 4 blocks with 6 paddocks each. Grazing during "summer" were performed according to a 35-day rest period (4 grazings); and during "winter" according to a 70-day rest period (2 grazings). The experimental design was a complete randomized block in a 3 x 2 factorial arrangement, replicated four times. In "summer", Mombaçagrass dry matter yield was higher with lower grazing intensity and fewer days of animal grazing. The leaf/stem ratio was higher for hard grazings with longer grazing periods, since animals were not selective or either loss or less stem production was observed. Leaf lamina proportion decreased with grazing duration of 1 day in relation to 3 days. During "summer", the association between lower grazing intensity and short grazing period resulted in higher quantity of senescent material for the next period. However, net dry matter production was higher under those circumstances. In "winter", a three-day grazing period associated with intensive grazing (4%) resulted in a lower proportion of senescent material. Climatic conditions were important in the forage production system, providing the equilibrium between production and senescence losses. When grazing intensity is lower, amount of residual dry matter is higher, however it is independent of grazing period. However under high grazing intensity, shorter time of grazing lead to higher residual dry matter, but with larger losses of material on soil. During both "summer" and "winter", the shorter period of grazing, the higher the losses of dry matter after grazing period, although plants still kept more residual green tissues after grazing. Herbage allowances of 4 and 8 % ("summer") and 8 and 12% ("winter"), resulted in a bigger apparent dry matter consumption. The same result was observed for the 3 – day grazing period for both seasons. Lenient grazing, although favoring animal selectivity, resulted in plants with lower leaf protein content during both seasons. However, short grazing period during "summer" and long grazing period during "winter", when associated with hard grazing (4%), resulted in leaf tissues containing more protein with lower cell wall content. By the end of "summer", paddocks grazed for 1 day or at 4 or 8% of herbage allowance, showed higher leaf protein content. On the other hand, although neutral and acid detergent fiber content was somewhat variable, they were lower at low herbage allowance (4%), both in "summer" and "winter". The negative relationship between protein and cell wall content, when grazing intensity was reduced increasing herbage allowances, in both seasons, resulted in lower herbage dry matter degradability, lower protein and higher cell wall content in the residual forage at the time animals were removed from the paddocks. This was particularly critical in "winter", when residual herbage exhibited the lowest nutritive value.
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Degradabilidade in situ da matéria seca, matéria orgânica, fibra em detergente neutro e ácido e digestibilidade in vitro da cana-de-açúcar fresca ou ensilada e silagem de milho em diferentes ambientes ruminais / In situ dry matter, organic matter, neutral and acid detergent fiber degradability and in vitro digestibility of green chopped or ensiled sugar cane and corn silage under different ruminal conditions

Santos, Vanessa Pillon dos 26 January 2007 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo determinar a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e matéria orgânica (DIVMO) e as degradabilidades in situ (DIS) da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente neutro (FDA) da cana-de-açúcar in natura (CF) e ensilada (SC), bem como da silagem de milho em diferentes ambientes ruminais, utilizando a técnica in situ macro-bag. Para a DIVMS, DIVMO e a degradabilidade in situ foram utilizadas duas vacas não lactantes com peso médio de 450 kg. As rações fornecidas aos animais foram formuladas de maneira a se obter diferentes ambientes ruminais, através da inclusão de diferentes volumosos: CF ou SC. A DIS da MS, MO, FDN e FDA da CF, SC e SM foram avaliadas utilizando-se sacos com porosidade de 50 µm, com medidas de 20 x 40 cm (macro-bag), sendo os volumosos incubados sem prévio processamento (secagem e moagem) nos horários 0, 12, 24, 48, 72, 96 horas. Os tratamentos consistiram de um arranjo hierárquico 3x2 (três volumosos dentro de dois ambientes ruminais) com medidas repetidas nos mesmos animais. Foram também colhidas amostras de fluído ruminal para a avaliação do ambiente ruminal resultante de cada ração experimental, com base na determinação do pH, nitrogênio amoniacal (N-NH3) e concentração dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com medidas repetidas no tempo. Diferenças significativas foram observadas para a concentração molar total dos AGCC nos diferentes tratamentos (P<0,05). O horário de colheita afetou significativamente a concentração molar do ácido acético, total dos AGCC, e o pH ruminal. Foram observadas diferenças significativas (P<0,05) para as frações solúveis (A), potencialmente degradáveis (B), não degradáveis (C) e degradação potencial (DP) da MS dos volumosos avaliados nos diferentes ambientes ruminais. As variáveis de degradação da MO foram afetadas de forma significativa pelos tratamentos (P<0,05), exceto para a taxa de degradação (c%/h), cuja média foi de 2,1%/h. Diferenças significativas (P<0,05) foram observadas para a FDN e FDA, apenas para a fração A dos alimentos incubados nos diferentes ambientes ruminais com médias de 9,11 e 2,66%, respectivamente. Os inóculos utilizados para o ensaio da digestibilidade in vitro foram colhidos dos animais alimentados com as rações para obter os diferentes ambientes ruminais. Os resultados demonstram que as digestibilidades in vitro da CF, SC e SM foram maiores (60,82; 68,36 e 71,79%, respectivamente) quando inoculados no ambiente referente à SC aditivada com Lactobacillus buchneri comparando com o ambiente composto pela CF (53,90; 54,54 e 62,02%). De modo geral, o ambiente ruminal resultante do fornecimento de rações contendo SC foi benéfico à degradabilidade e à digestibilidade dos alimentos estudados. A técnica in situ macro-bag pode ser utilizada para o estudo das frações A, B e C, assim como para a estimativa da DP e efetiva da CF, SC e SM. / The objectives of this study were to determine the in vitro dry matter (DMIVD) and organic matter (OMIVD) digestibilities and in situ degradability (ISD) of dry matter (DM), organic matter (OM), neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF) of green chopped sugar cane (GCSC) or sugar cane silage (SCS), as well as corn silage (CS) under different ruminal conditions. For in vitro digestibility and in situ degradability trials, two dry Holstein cows were used (live weight of 450 kg). Diets were formulated to obtain different ruminal conditions by inclusion of two forage sources: GCSC or SCS. The ISD of DM, OM, NDF and ADF were evaluated by using 20 x 40 cm nylon bags (macro-bags), with 50 ?m of porosity. Forages sources were incubated without previous sample processing (drying and grounding) during 0, 12, 24, 48, 72 and 96h. Treatments consisted of a 3x2 hierarchy design (three forages and two ruminal conditions), with repeated measurements in both animals. Rumen fluid sample were taken to evaluate ruminal parameters regarding of each experimental diet, based on pH, ammonia-N (NNH3) and short chain fatty acids (SCFA). The experimental design was a randomized block with time-measurements sampling. Treatments had a significant effect (P<0.05) on the total SCFA molar concentrations. Sampling time affected significantly the molar concentrations of acetic acid and total SCFA, and the ruminal pH. Differences were also observed (P<0.05) for the soluble fraction (A), potentially degradable fraction (B), undegradable fraction (C) and potentially DM degradability (PD) of forages sources evaluated under different ruminal conditions. Organic matter degradability variables were also significantly affected by treatments (P<0.05), except for the degradation rate (%/h), which averaged 2.1%/h. Significant differences (P<0.05) were observed for NDF and ADF only in A fraction of both forages sources under different ruminal conditions, with mean values of 9.11 and 2.66%, respectively. The inocula used for the in vitro digestibility trial were collected from the animals fed with the experimental rations in order to achieve the different ruminal conditions, aiming to different ruminal conditions. The in vitro digestibilities of GCSC, SCS and CS were higher (60.82; 68.36 e 71.79, respectively) when inoculated in the ruminal conditions containing SCS added with Lactobacillus buchneri (SCS), as compared to GCSC (53.90; 54.54 e 62.02%). In conclusion, for the in situ as well for the in vitro trial, the SCS ration resulted in improved ruminal condition for the degradability and digestibility of the evaluated forages. The macro-bag protocol might be used for the A, B and C fractions studies, as welll as for the potential and effective degradability estimation of GCSC, SCS and CS.
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Degradabilidade in situ da matéria seca, matéria orgânica, fibra em detergente neutro e ácido e digestibilidade in vitro da cana-de-açúcar fresca ou ensilada e silagem de milho em diferentes ambientes ruminais / In situ dry matter, organic matter, neutral and acid detergent fiber degradability and in vitro digestibility of green chopped or ensiled sugar cane and corn silage under different ruminal conditions

Vanessa Pillon dos Santos 26 January 2007 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo determinar a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e matéria orgânica (DIVMO) e as degradabilidades in situ (DIS) da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente neutro (FDA) da cana-de-açúcar in natura (CF) e ensilada (SC), bem como da silagem de milho em diferentes ambientes ruminais, utilizando a técnica in situ macro-bag. Para a DIVMS, DIVMO e a degradabilidade in situ foram utilizadas duas vacas não lactantes com peso médio de 450 kg. As rações fornecidas aos animais foram formuladas de maneira a se obter diferentes ambientes ruminais, através da inclusão de diferentes volumosos: CF ou SC. A DIS da MS, MO, FDN e FDA da CF, SC e SM foram avaliadas utilizando-se sacos com porosidade de 50 µm, com medidas de 20 x 40 cm (macro-bag), sendo os volumosos incubados sem prévio processamento (secagem e moagem) nos horários 0, 12, 24, 48, 72, 96 horas. Os tratamentos consistiram de um arranjo hierárquico 3x2 (três volumosos dentro de dois ambientes ruminais) com medidas repetidas nos mesmos animais. Foram também colhidas amostras de fluído ruminal para a avaliação do ambiente ruminal resultante de cada ração experimental, com base na determinação do pH, nitrogênio amoniacal (N-NH3) e concentração dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com medidas repetidas no tempo. Diferenças significativas foram observadas para a concentração molar total dos AGCC nos diferentes tratamentos (P<0,05). O horário de colheita afetou significativamente a concentração molar do ácido acético, total dos AGCC, e o pH ruminal. Foram observadas diferenças significativas (P<0,05) para as frações solúveis (A), potencialmente degradáveis (B), não degradáveis (C) e degradação potencial (DP) da MS dos volumosos avaliados nos diferentes ambientes ruminais. As variáveis de degradação da MO foram afetadas de forma significativa pelos tratamentos (P<0,05), exceto para a taxa de degradação (c%/h), cuja média foi de 2,1%/h. Diferenças significativas (P<0,05) foram observadas para a FDN e FDA, apenas para a fração A dos alimentos incubados nos diferentes ambientes ruminais com médias de 9,11 e 2,66%, respectivamente. Os inóculos utilizados para o ensaio da digestibilidade in vitro foram colhidos dos animais alimentados com as rações para obter os diferentes ambientes ruminais. Os resultados demonstram que as digestibilidades in vitro da CF, SC e SM foram maiores (60,82; 68,36 e 71,79%, respectivamente) quando inoculados no ambiente referente à SC aditivada com Lactobacillus buchneri comparando com o ambiente composto pela CF (53,90; 54,54 e 62,02%). De modo geral, o ambiente ruminal resultante do fornecimento de rações contendo SC foi benéfico à degradabilidade e à digestibilidade dos alimentos estudados. A técnica in situ macro-bag pode ser utilizada para o estudo das frações A, B e C, assim como para a estimativa da DP e efetiva da CF, SC e SM. / The objectives of this study were to determine the in vitro dry matter (DMIVD) and organic matter (OMIVD) digestibilities and in situ degradability (ISD) of dry matter (DM), organic matter (OM), neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF) of green chopped sugar cane (GCSC) or sugar cane silage (SCS), as well as corn silage (CS) under different ruminal conditions. For in vitro digestibility and in situ degradability trials, two dry Holstein cows were used (live weight of 450 kg). Diets were formulated to obtain different ruminal conditions by inclusion of two forage sources: GCSC or SCS. The ISD of DM, OM, NDF and ADF were evaluated by using 20 x 40 cm nylon bags (macro-bags), with 50 ?m of porosity. Forages sources were incubated without previous sample processing (drying and grounding) during 0, 12, 24, 48, 72 and 96h. Treatments consisted of a 3x2 hierarchy design (three forages and two ruminal conditions), with repeated measurements in both animals. Rumen fluid sample were taken to evaluate ruminal parameters regarding of each experimental diet, based on pH, ammonia-N (NNH3) and short chain fatty acids (SCFA). The experimental design was a randomized block with time-measurements sampling. Treatments had a significant effect (P<0.05) on the total SCFA molar concentrations. Sampling time affected significantly the molar concentrations of acetic acid and total SCFA, and the ruminal pH. Differences were also observed (P<0.05) for the soluble fraction (A), potentially degradable fraction (B), undegradable fraction (C) and potentially DM degradability (PD) of forages sources evaluated under different ruminal conditions. Organic matter degradability variables were also significantly affected by treatments (P<0.05), except for the degradation rate (%/h), which averaged 2.1%/h. Significant differences (P<0.05) were observed for NDF and ADF only in A fraction of both forages sources under different ruminal conditions, with mean values of 9.11 and 2.66%, respectively. The inocula used for the in vitro digestibility trial were collected from the animals fed with the experimental rations in order to achieve the different ruminal conditions, aiming to different ruminal conditions. The in vitro digestibilities of GCSC, SCS and CS were higher (60.82; 68.36 e 71.79, respectively) when inoculated in the ruminal conditions containing SCS added with Lactobacillus buchneri (SCS), as compared to GCSC (53.90; 54.54 e 62.02%). In conclusion, for the in situ as well for the in vitro trial, the SCS ration resulted in improved ruminal condition for the degradability and digestibility of the evaluated forages. The macro-bag protocol might be used for the A, B and C fractions studies, as welll as for the potential and effective degradability estimation of GCSC, SCS and CS.
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Influência da alta ou baixa ingestão de matéria seca e/ou energia na produção in vitro de embriões bovinos / Influence of high or low intake of dry matter/energy on in vitro production of bovine embryos

Prata, Alexandre Barbieri 19 March 2013 (has links)
Objetivou-se no presente estudo avaliar a influência da alta ou baixa ingestão de matéria seca e/ou energia na qualidade ovocitária, produção in vitro de embriões e taxa de concepção. Foram utilizadas 33 vacas Nelores não lactantes, idade entre 4 e 10 anos, peso corporal (PC) de 489,5±11,3 kg e escore de condição corporal (ECC) de 3,25. As vacas foram mantidas confinadas em baias, sem acesso a pastagem, com dois animais por baia. Sal mineral foi fornecido na dieta e água à vontade. Após 15 dias de adaptação, os animais foram agrupados de acordo com o PC e divididos aleatoriamente em quatro grupos. As vacas do grupo mantença (M) receberam dieta de manutenção do PC consumindo 1,2% de MS por kg de PC. O grupo restrição (0,7M) recebeu o equivalente a 70% do fornecido ao grupo M, ou seja, 0,84% de MS por kg de PC. O grupo alta ingestão (1,5M) recebeu o equivalente a 150% do oferecido ao grupo M, ou seja, 1,8% de MS por kg de PC. O grupo energia (E) recebeu uma dieta com quantidade de MS semelhante ao grupo M, porém, com níveis energéticos equivalentes ao grupo 1,5M. O delineamento foi em quadrado latino, portanto, os animais passaram por todas as dietas. Foram realizadas quatro seções de OPU com 37 dias de intervalo. Os ovócitos recuperados foram classificados e levados ao laboratório da In Vitro Brasil, onde, os procedimentos da PIVE foram realizados. Os embriões foram vitrificados/desvitrificados e inovulados em receptoras sincronizadas na Fazenda Figueira, Londrina, PR. Os dados foram analisados por meio do PROC GLIMMIX do SAS e as médias apresentadas na forma de quadrados mínimos ± EP, seguindo a ordem dos grupos M, 0,7M, 1,5M e E. Observou-se efeito de grupo (P=0,008) no número de ovócitos viáveis, sendo que as vacas do grupo 0,7M produziram mais ovócitos viáveis do que os grupos M e E (14,4±1,6b; 17,0±1,9a; 15,7±1,7ab e 14,1±1,6b). No total de ovócitos recuperados, o grupo 0,7M diferiu (P=0,02) dos grupos M e E (20,2±2,0b; 23,0±2,3a; 21,5±2,2ab e 20,1±2,0b). Em relação aos clivados o grupo 0,7M diferiu (P=0,04) do grupo M (10,7±1,4b; 13,4±1,7a; 12,6±1,6ab e 11,7±1,5ab). O número de blastocistos foi similar (P=0,15) entre os grupos (5,4±0,8; 6,9±0,9; 5,9±0,8; 6,6±0,9). Com relação à porcentagem de ovócitos viáveis sobre o total não houve diferença (P=0,41) entre os grupos (72,8±0,02%, 75,4±0,02%, 72,9±0,02% e 71,7±0,02%). Não se observou diferença (P=0,67) na porcentagem de blastocistos sobre o total de ovócitos (31,9±0,04%; 30,6±0,04%; 31,1±0,04% e 34,0±0,04%;). A taxa de concepção aos 30 (30,3±0,06%, 34,4±0,06%, 26,3±0,06% e 30,5±0,06%; P=0,49) e aos 60 dias (20,8±0,05%; 26,3±0,05%; 18,1±0,05% e 22,0±0,05%; P=0,43) não diferiu entre os tratamentos. Com relação à perda gestacional, não houve diferença (P=0,84) entre os grupos (20,0±0,05%; 13,3±0,05%; 18,0±0,05% e 16,0±0,05). Apesar de ter havido uma discreta vantagem do grupo 0,7M no número de ovócitos viáveis, totais e na clivagem em relação aos demais grupos, isso não refletiu na produção de blastocistos. Da mesma forma, contrariando a hipótese inicial a alta IMS ou energia por um período de 30 dias não parece ter comprometido a PIVE e a taxa de concepção. / The aim of this study was to evaluate the influence of high or low dry matter intake and/or energy on oocyte quality and embryo production in vitro. 33 non lactating Nellore cows, aged between 4 and 10 years, body weight (BW) of 489.5±11.3 kg and body condition score (BCS) 3.25 were used. The cows were confined without access to pasture, with two animals per stall. Mineral salt was provided in the diet and water ad libitum. After 15 days on the adaptation diet, cows were blocked by initial weight and randomly allocated in four experimental groups. The maintenance group (M) received a diet of weight maintenance consuming 1.2% of DM per kg of BW. The restriction group (0,7M) received the equivalent of 70% of the group M diet consuming 0.84% of DM per kg of BW. High intake group (1,5M) received the equivalent of 150% of the M group offered. Since the energy group (E) received a diet with DM similar to M group, however, with energy level equivalent to 1,5M. The cows received all the diets in a latin-square design. There were four sessions of ovum pick up (OPU), 37 days apart. The oocytes were classified and taken to the In Vitro Brazil laboratory, where all procedures of in vitro production were realized. The embryos were vitrified and then thawed and transferred to synchronized recipients at Figueira Farm, Londrina, PR. Data were analyzed by PROC GLIMMIX of SAS and the results were presented as least squares means ± SE following the order of treatments M, 0,7M, 1,5M and E. Treatment effect was observed (P=0.008) in the number of viable oocytes. The group 0,7M showed better results compared to groups M and E (14.4±1.6b; 17.0±1.9a; 15.7±1.7ab and 14.1±1.6b). In the total number of recovered oocytes, the group 0,7M (P=0.02) differed from groups M and E, but did not differ from group 1,5M (20.2±2.0b; 23.0±2.3a; 21.5±2.2ab and 20.1±2.0b). In the analyses of cleaved the group 0,7M was different from group M (10.7±1.4b; 13.4±1.7a; 12.6±1.6ab and 11.7±1.5ab). The number of blastocysts was similar (P=0.15) between treatments (5.4±0.8; 6.9±0.9; 5.9±0.8 and 6.6±0.9). The percentage of viable oocytes was not different (P=0.41) between groups (72.8±0.02%, 75.4±0.02%, 72.9±0.02% and 71.7±0.02%). There was also no difference in the percentage of blastocysts among groups (31.9±0.04%; 30.6±0.04%; 31.1±0.04% and 34.0±0.04%). The conception rate at 30 days (30.3±0.06%; 34.4±0.06%; 26.3±0.06% and 30.5±0.06%; P=0.49) and at 60 days (20.8±0.05%; 26.3±0.05%; 18.1±0.05% and 22.0±0.05%; P=0.43) did not differ among treatments. Pregnancy loss also did not differ (P=0.84) among groups (20.0±0.05%; 13.3±0.05%; 18.0±0.05% e 16.0±0.05). Although there was an apparent advantage of food restriction on the number of viable, total oocytes and cleavage compared to other groups, this did not reflect in the blastocyst production. Likewise, contrasting with the initial hypothesis high DMI or energy intake for a period of 30 days does not seem to have compromised the IVP and conception rate following the transfer of these embryos.
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Influência da alta ou baixa ingestão de matéria seca e/ou energia na produção in vitro de embriões bovinos / Influence of high or low intake of dry matter/energy on in vitro production of bovine embryos

Alexandre Barbieri Prata 19 March 2013 (has links)
Objetivou-se no presente estudo avaliar a influência da alta ou baixa ingestão de matéria seca e/ou energia na qualidade ovocitária, produção in vitro de embriões e taxa de concepção. Foram utilizadas 33 vacas Nelores não lactantes, idade entre 4 e 10 anos, peso corporal (PC) de 489,5±11,3 kg e escore de condição corporal (ECC) de 3,25. As vacas foram mantidas confinadas em baias, sem acesso a pastagem, com dois animais por baia. Sal mineral foi fornecido na dieta e água à vontade. Após 15 dias de adaptação, os animais foram agrupados de acordo com o PC e divididos aleatoriamente em quatro grupos. As vacas do grupo mantença (M) receberam dieta de manutenção do PC consumindo 1,2% de MS por kg de PC. O grupo restrição (0,7M) recebeu o equivalente a 70% do fornecido ao grupo M, ou seja, 0,84% de MS por kg de PC. O grupo alta ingestão (1,5M) recebeu o equivalente a 150% do oferecido ao grupo M, ou seja, 1,8% de MS por kg de PC. O grupo energia (E) recebeu uma dieta com quantidade de MS semelhante ao grupo M, porém, com níveis energéticos equivalentes ao grupo 1,5M. O delineamento foi em quadrado latino, portanto, os animais passaram por todas as dietas. Foram realizadas quatro seções de OPU com 37 dias de intervalo. Os ovócitos recuperados foram classificados e levados ao laboratório da In Vitro Brasil, onde, os procedimentos da PIVE foram realizados. Os embriões foram vitrificados/desvitrificados e inovulados em receptoras sincronizadas na Fazenda Figueira, Londrina, PR. Os dados foram analisados por meio do PROC GLIMMIX do SAS e as médias apresentadas na forma de quadrados mínimos ± EP, seguindo a ordem dos grupos M, 0,7M, 1,5M e E. Observou-se efeito de grupo (P=0,008) no número de ovócitos viáveis, sendo que as vacas do grupo 0,7M produziram mais ovócitos viáveis do que os grupos M e E (14,4±1,6b; 17,0±1,9a; 15,7±1,7ab e 14,1±1,6b). No total de ovócitos recuperados, o grupo 0,7M diferiu (P=0,02) dos grupos M e E (20,2±2,0b; 23,0±2,3a; 21,5±2,2ab e 20,1±2,0b). Em relação aos clivados o grupo 0,7M diferiu (P=0,04) do grupo M (10,7±1,4b; 13,4±1,7a; 12,6±1,6ab e 11,7±1,5ab). O número de blastocistos foi similar (P=0,15) entre os grupos (5,4±0,8; 6,9±0,9; 5,9±0,8; 6,6±0,9). Com relação à porcentagem de ovócitos viáveis sobre o total não houve diferença (P=0,41) entre os grupos (72,8±0,02%, 75,4±0,02%, 72,9±0,02% e 71,7±0,02%). Não se observou diferença (P=0,67) na porcentagem de blastocistos sobre o total de ovócitos (31,9±0,04%; 30,6±0,04%; 31,1±0,04% e 34,0±0,04%;). A taxa de concepção aos 30 (30,3±0,06%, 34,4±0,06%, 26,3±0,06% e 30,5±0,06%; P=0,49) e aos 60 dias (20,8±0,05%; 26,3±0,05%; 18,1±0,05% e 22,0±0,05%; P=0,43) não diferiu entre os tratamentos. Com relação à perda gestacional, não houve diferença (P=0,84) entre os grupos (20,0±0,05%; 13,3±0,05%; 18,0±0,05% e 16,0±0,05). Apesar de ter havido uma discreta vantagem do grupo 0,7M no número de ovócitos viáveis, totais e na clivagem em relação aos demais grupos, isso não refletiu na produção de blastocistos. Da mesma forma, contrariando a hipótese inicial a alta IMS ou energia por um período de 30 dias não parece ter comprometido a PIVE e a taxa de concepção. / The aim of this study was to evaluate the influence of high or low dry matter intake and/or energy on oocyte quality and embryo production in vitro. 33 non lactating Nellore cows, aged between 4 and 10 years, body weight (BW) of 489.5±11.3 kg and body condition score (BCS) 3.25 were used. The cows were confined without access to pasture, with two animals per stall. Mineral salt was provided in the diet and water ad libitum. After 15 days on the adaptation diet, cows were blocked by initial weight and randomly allocated in four experimental groups. The maintenance group (M) received a diet of weight maintenance consuming 1.2% of DM per kg of BW. The restriction group (0,7M) received the equivalent of 70% of the group M diet consuming 0.84% of DM per kg of BW. High intake group (1,5M) received the equivalent of 150% of the M group offered. Since the energy group (E) received a diet with DM similar to M group, however, with energy level equivalent to 1,5M. The cows received all the diets in a latin-square design. There were four sessions of ovum pick up (OPU), 37 days apart. The oocytes were classified and taken to the In Vitro Brazil laboratory, where all procedures of in vitro production were realized. The embryos were vitrified and then thawed and transferred to synchronized recipients at Figueira Farm, Londrina, PR. Data were analyzed by PROC GLIMMIX of SAS and the results were presented as least squares means ± SE following the order of treatments M, 0,7M, 1,5M and E. Treatment effect was observed (P=0.008) in the number of viable oocytes. The group 0,7M showed better results compared to groups M and E (14.4±1.6b; 17.0±1.9a; 15.7±1.7ab and 14.1±1.6b). In the total number of recovered oocytes, the group 0,7M (P=0.02) differed from groups M and E, but did not differ from group 1,5M (20.2±2.0b; 23.0±2.3a; 21.5±2.2ab and 20.1±2.0b). In the analyses of cleaved the group 0,7M was different from group M (10.7±1.4b; 13.4±1.7a; 12.6±1.6ab and 11.7±1.5ab). The number of blastocysts was similar (P=0.15) between treatments (5.4±0.8; 6.9±0.9; 5.9±0.8 and 6.6±0.9). The percentage of viable oocytes was not different (P=0.41) between groups (72.8±0.02%, 75.4±0.02%, 72.9±0.02% and 71.7±0.02%). There was also no difference in the percentage of blastocysts among groups (31.9±0.04%; 30.6±0.04%; 31.1±0.04% and 34.0±0.04%). The conception rate at 30 days (30.3±0.06%; 34.4±0.06%; 26.3±0.06% and 30.5±0.06%; P=0.49) and at 60 days (20.8±0.05%; 26.3±0.05%; 18.1±0.05% and 22.0±0.05%; P=0.43) did not differ among treatments. Pregnancy loss also did not differ (P=0.84) among groups (20.0±0.05%; 13.3±0.05%; 18.0±0.05% e 16.0±0.05). Although there was an apparent advantage of food restriction on the number of viable, total oocytes and cleavage compared to other groups, this did not reflect in the blastocyst production. Likewise, contrasting with the initial hypothesis high DMI or energy intake for a period of 30 days does not seem to have compromised the IVP and conception rate following the transfer of these embryos.

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