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Análise biomecânico por meio de elementos finitos da distribuição de tensões em implantes e osso perimplantar com diferentes diâmetros e comprimentos posicionados na região anterior da maxila / Biomechanical analysis through finite element of stress distribution in implants and surrounding bone with differents diameter and length located in the anterior maxilla.Borie Echevarria, Eduardo Andrés 29 August 2013 (has links)
A reabilitação da região anterior com próteses sobre implantes é um procedimento complexo pela quantidade de fatores que devem ser controlados. Nos casos em que o paciente apresenta estruturas anatômicas ou deficiências ósseas na região da prémaxila, que impeçam o ideal posicionamento de todos os implantes possíveis, o clínico deverá escolher entre um planejamento com prótese em cantilever ou fixa convencional. O sucesso clínico de reabilitação com implantes está relacionado, principalmente, pelo modo com que as tensões mecânicas são transferidas do implante para o osso circundante, sem gerar tensões que possam colocar em risco a longevidade dos implantes e próteses. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de análise de elementos finitos, a distribuição de cargas em planejamento com implantes na região anterior da maxila em diferentes posições (incisivo central e lateral), conexões (cone morse e hexágono externo), diâmetros (4mm e 3,75mm), comprimentos (8,5mm e 10mm) e material restaurador (metalocerâmica e resina acrílica). Um modelo de maxila foi obtida a partir de um banco de dados e transformada em um modelo tridimensional por meio do software Invesalius v.3.0. O modelo da maxila foi simplificado e considerada a espessura de 2mm de osso cortical. Os modelos dos implantes utilizados foram fornecidos pela empresa em formato virtual. Foram criados modelos de prótese em cantilever com implantes de 4mm de diâmetro na região dos incisivos centrais e prótese fixa convencional com implantes de 3,75mm de diâmetro na região dos incisivos laterais, ambos com conexões de hexágono externo e cone morse, com comprimentos de 8,5 e 10 mm e restaurações em resina acrílica e metalocerâmicas. Os modelos foram simulados aplicando uma carga oblíqua estática de 150 N em 45º em relação ao longo eixo do implante, distribuída no cíngulo dos quatro incisivos, sendo 37,5 N em cada elemento dental. Os implantes, componentes protéticos, copings e subestrutura metálica foram analisados com tensão equivalente Von Mises, porém as tensões perimplantares no osso cortical e na região apical do osso trabecular, foram analisadas por tensões máxima e mínima principais e deformações máxima e mínima principais. O deslocamento também foi considerado em ambos os tipos de restaurações e a análise geral foi feita em todos os modelos tanto qualitativa quanto quantitativamente. Na análise foi observado que a tensão máxima e mínima principal ocorreu sempre no osso cortical, identificando maiores valores na tensão por compressão. Além disso, o planejamento, seja prótese em cantilever ou fixa convencional, comprimento e sistema de conexão, influíram nas tensões do osso cortical, mas não nas deformações do trabecular. As variáveis que mostraram menores tensões principais na estrutura óssea perimplantar foram: prótese em cantilever, conexão cone morse, implantes com comprimento de 8,5mm e restaurações metalocerâmicas. Com relação à tensão equivalente Von Mises, a conexão cone morse apresentou concentração das tensões máximas na união entre o pescoço do implante e pilar, enquanto o hexágono externo concentrou as tensões na subestrutura metálica, plataforma do pilar e roscas do implante. Os modelos em resina acrílica exibiram os maiores valores de deslocamento. Finalmente, todos os modelos apresentaram valores de tensão e deformação dentro dos limites fisiológicos. / Anterior region rehabilitation thorugh implant-supported prosthesis is a complex procedure by the amount of critical factors that must be controlled. In some cases, when patient has bone defects or anatomic structures in the premaxilla, which avoid the ideal number of implant placement, the clinical must choose between a plan with cantilever or conventional fixed prosthesis. The clinical success with implant rehabilitation is mainly related to the way that mechanical stresses are transferred from the implant to surrounding bone without creating overload that will endanger the long life of implants and prostheses. The aim of this study was to assess through finite element analyses the load distribution in planning with implants located at maxilla anterior region with different positions (central and lateral incisor), connection (external hexagon and morse taper), diameter (4mm and 3.75mm), lengths (8.5mm and 10mm), and restorative material (metalloceramic and acrylic resin). A maxilla image was obtained from a database and converted into a three-dimensional model through InVesalius software v.3.0. The model was simplified and considered a cortical bone thickness of 2mm. Implant models were provided by the company in a virtual file. Models with 4mm in diameter cantilever prosthesis at the central incisor area and 3.75mm in diameter conventional fixed prosthesis at the lateral incisor were developed. Both kinds of models had external hexagon and morse taper connections, lengths of 8.5 and 10mm and metalloceramic and acrylic resin restorations. The models were loaded with 150 N at an angle of 45º to the long axis of implant, at the cingulum area and with a magnitude of the force applied on each unit of 37.5 N. Implants, abutments, copings and metallic substructures were analyzed through Von Mises equivalent stress. However, stresses of perimplantar bone, cortical and trabecular bone were analyzed through maximum and minimum principal stresses, and maximum and minimum principal strains. Also, total deformation was regarded in both kinds of restorations and a general analysis was performed on all models qualitatively and quantitatively. The analyses showed that maximum and minimum principal stresses were identified in all models on cortical bone, observing the higher compression stress values. Moreover, the planning, cantilever or conventional fixed prosthesis, length and connection system influenced the principal stresses on cortical bone but not the strains on trabecular bone. The factors that exhibited the lowest principals stresses in peri-implant bone structure were: cantilever prosthesis, morse taper connection, implant length of 8,5mm and metal-ceramic restoration. Regarding Von Mises equivalent stress, morse taper connection showed a maximum concentration stresses located in the joint between the implant neck and abutment, while external hexagon exhibited stress concentration in the metallic structure, abutment and implant screws. The models with acrylic resin restorations showed the highest total deformation. Finally, all stresses and strains observed were found within physiological limits.
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Análise da retrusão do terço médio da face e dismorfologia orbital em crianças portadoras das Síndromes de Apert e Crouzon / Analysis of midface retrusion and orbital dysmorphology in children with Apert and Crouzon syndromesForte, Antonio Jorge de Vasconcelos 09 March 2017 (has links)
Retrusão do terço médio da face é característica das disostoses sindrômicas. Falta de projeção e deficiência estrutural podem ser responsáveis pelo fenômeno, mas estes nunca foram avaliados adequadamente tridimensionalmente. O objetivo deste estudo é analisar a interface entre a base do crânio e a face, o volume dos ossos do terço médio da face e o volume e estrutura dos componentes da órbita, para fornecer uma compreensão da etiopatogenia da deficiência do terço médio da face e da dismorfologia ocular. Crianças com tomografia computadorizada, na ausência de qualquer intervenção cirúrgica, foram incluídas. As informações demográficas foram obtidas para três grupos (Apert, Crouzon, Controle). As tomografias computadorizadas foram digitalizadas e analisadas usando o software Materialise (Surgicase CMF (TM)). Dados craniométricas relativos ao terço médio da face, esfenóide e da órbita foram recolhido. Avaliação volumétrica do terço médio da face e órbita foi tabulada. A análise estatística foi realizada utilizando T-teste. Para a análise da retrusão do terço médio da face, trinta e seis tomografias foram incluídas (Controle n = 17, Crouzon / Apert n = 19). Todas as crianças estavam no período de dentição mista. A fossa anterior craniana é mais curta e mais larga em Crouzon/Apert versus Controles. Os ângulos da base do crânio medidos não foram estatisticamente diferentes entre os grupos. Crouzon/Apert mostrou ângulos mais obtusos entre as maiores asas do esfenóide, e mais obtusos entre as placas pterigóides. O ângulo formado pelo nasion-sela-fissura pterigomaxilar foi mais obtuso no grupo Crouzon e Apert comparado aos Controles. Não houve diferença volumétrica da maxila, zigoma e esfenóide comparando Crouzon/Apert aos Controles. Para a análise da dismorfologia orbital, trinta e uma tomografias computadorizadas foram incluídas (Controle n = 12, n = 9 Crouzon, Apert n = 10). A média de idade do grupo Apert foi de 5,31 ± 5 anos, Crouzon foi 5,77 ± 2,7 anos e Controle foi de 6,4 ± 3,6 anos (p = 0,6). O grupo de Crouzon era composto por 5 meninos e 4 meninas, o grupo de Apert continha 4 meninos e 6 meninas e o grupo Controle tinha 6 meninos e 6 meninas (p > 0,7). O comprimento da órbita óssea é 12% menor em Apert (p = 0,004) e 17% menor no grupo Crouzon quando comparado ao grupo Controle (p < 0,0001). A altura da órbita é 14% maior no grupo de Apert (p <0,0001) e 7% maior no grupo Crouzon quando comparados com os Controles (p = 0,03). A largura da órbita não é estatisticamente diferente no Crouzon ou grupo Apert quando comparados aos Controles (p = 0,1). O volume da órbita óssea é 21% menor nas crianças Apert (p = 0,0006) e 23% menor em Crouzon quando comparados aos Controles (p = 0,003). A projeção do globo é 99% maior em Apert e 119% maior em Crouzon quando comparados aos Controles (ambos p < 0,0001). Volume projetado fora da órbita é 179% maior em ambos Crouzon e Apert grupo quando comparados aos Controles (ambos p < 0,0001). O volume do globo ocular é 15% maior em Apert (p = 0,008) e 36% maior no grupo Crouzon quando comparado com o grupo Controle (p < 0,0001). O volume da porção do globo ocular dentro da órbita é 27% menor em Apert (p = 0,03). O grupo Crouzon não apresentou diferença estatística em relação ao grupo Controle para essa variável(p = 0,47). O volume da periórbita é 18% menor em Apert (p = 0,027) e 27% menor em Crouzon (p = 0,039), quando comparado com o grupo Controle (p = 0,001). O volume total dos tecidos moles (globo mais periórbita) em ambos os grupos Apert e Crouzon não foi estatisticamente diferente de Controles. Em suma, retrusão do terço médio da face em pacientes com Crouzon e Apert é associado com deformidade do esfenóide, que consiste na retrusão das placas pterigóides, causando alargamento e deformidade maxilar amplo, sugerindo crescimento diminuição inferior e anteriormente. Não há deficiência volumétrica dos ossos do terço médio da face nos grupos Crouzon e Apert comparado com Controles. Além disso, a dismorfologia ocular está relacionada com um encurtamento da órbita óssea associado com diminuição do volume orbital, aumento do volume do globo e diminuição do volume de periórbita. Apesar desses pacientes apresentarem volume normal do conteúdo da orbita, os conteúdos são alteradas, e da órbita óssea é mais curta e tem menos volume, o que não se encaixa na descrição clássica de exoftalmia ou exorbitismo / Midface retrusion is the hallmark of the syndromic dysotoses. Lack of forward projection and structural deficiency could be responsible, but neither has been adequately 3-dimensionally assessed. The purpose of this study is to examine cranial base interface and midface volume to provide understanding of the etiopathogenesis of midface deficiency. Children with CT scans in the absence of any surgical intervention were included. Demographic information was recorded for three groups (Apert, Crouzon, Control). CTs were digitized and manipulated using Materialise software (Surgicase CMF(TM)). Craniometric data relating to the midface, sphenoid and orbit was collected. Volumetric assessment of the midface and orbit were tabulated. Statistical analysis was performed using T-test. For the midface retrusion analysis, thirty-six CT scans were included (Control n=17, Crouzon/Apert n=19). All children were in the early mixed dentition. The anterior cranial fossa proved to be shorter and wider in Crouzon/Apert versus controls. The cranial base angles measured were not statistically different across the groups. Crouzon/Apert group showed angles more obtuse between the greater wings of the sphenoid, and more obtuse between the pterygoid plates. Nasion-sella-pterygomaxillary fissure angle was more obtuse in Crouzon/Apert. There was no volumetric difference in the maxilla, zygoma, and sphenoid comparing Crouzon/Apert to controls. For the orbital dysmorphology analysis, thirty-one CT scans were included (Control n=12, Crouzon n=9, Apert n=10). The mean age of the Apert group was 5.31 ± 5 years, Crouzon was 5.77 ± 2.7 years and Control was 6.4 ± 3.6 years (p=0.6). The Crouzon group consisted of 5 boys and 4 girls, the Apert group had 4 boys and 6 girls and the Control group had 6 boys and 6 girls (p > 0.7). The bony orbit length was 12% shorter in Apert (p=0.004) and 17% shorter in the Crouzon group when compared to controls (p < 0.0001). Orbital height was 14% higher in the Apert group (p < 0.0001) and 7% higher in the Crouzon group when compared to controls (p=0.03). Orbital width was not statistically different in either Crouzon or Apert group when compared to controls (p=0.1). The bony orbital volume was 21% smaller in the Apert children (p=0.0006) and 23% smaller in Crouzon when compared to controls (p=0.003). The globe projection was 99% larger in Apert and 119% larger in Crouzon groups when compared to controls (both p < 0.0001). Volume projected outside the orbit was increased over 179% in both Crouzon and Apert group when compared to Controls (both p < 0.0001). Globe volume was 15% larger in Apert (p=0.008) and 36% larger in Crouzon group when compared to Controls (p < 0.0001). Globe volume inside the orbit was 27% smaller in Apert (p=0.03) and the Crouzon group presented no statistical difference when compared to Controls (p=0.47). Periorbita volume was 18% less in Apert (p=0.027) and 27% less in Crouzon (p=0.039) group when compared to Controls (p=0.001). Total soft tissue volume (globe plus periorbita) in both Apert and Crouzon groups was not statistically different from Controls. In summary, midface retrusion in Crouzon and Apert is associated with altered sphenoid morphology consisting of widened and retruded pterygoid plates, with a flatter and wider maxilla, suggesting diminished growth inferiorly and anteriorly. There is no volumetric deficiency in Crouzon/Apert versus controls. Orbital dysmorphology is associated with altered sphenoid morphology, shortened bony orbit with diminished orbital volume, increased globe volume and decreased volume of periorbita. Despite normal volume of the overall orbital contents, the contents are altered, and the bony orbit is shorter and holds less volume, which does not fit the classic description of either exophthalmos or exorbitism
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Análise de variações anatômicas neurovasculares da maxila por meio da tomografia computadorizada por feixe cônicoSantos Júnior, Oséas 30 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo transversal retrospectivo da prevalência e características de variações anatômicas de natureza neurovascular em pacientes que realizaram o exame de tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC) para procedimentos clínicos odontológicos. Através dos dados coletados na pesquisa, foram elaborados dois artigos, divididos conforme as regiões da maxila nas quais canais neurovasculares e suas variações foram observadas. No artigo 1, região de pré-maxila, as estruturas observadas e estudadas foram o canal incisivo (CI), tendo como variações a presença de septos em seu terço médio e o calibre e diâmetro alterados do canal e seu forame; e o canal sinuoso (CS), tendo como sua principal variação a presença de extensão alveolar com emergência palatina ou no rebordo. No artigo 2, região posterior da maxila, a estrutura observada foi o canal alveolar superior posterior (CASP), sendo sua principal variação observada a extensão para o rebordo alveolar. Os dados coletados foram obtidos das observações de exames tomográficos de 291 pacientes. Além das estruturas focadas no estudo, os demais achados incidentais pertinentes à maxila, seio maxilar e cavidade nasal foram correlacionados com as detecções de variações anatômica, assim como processos inflamatórios e patológicos observados no exame por imagem. O CI apresentou septações em 4,12% dos casos e em 22,68% foram observadas alterações no calibre e diâmetro do canal e forame, variação já esperada, associada à idade e reabsorção maxilar; o CS apresentou extensão alveolar em 17,15% dos casos, com discreta predileção a unilateralidade do lado direito; o CASP apresentou extensão alveolar em 15,46% da amostra, com predileção à unilateralidade esquerda. O perfil da amostra apresentou heterogeneidade relevante, com 60,48% pertencente ao gênero feminino, a faixa etária variou de 5 a 93 anos, com 34,36% dos pacientes situados entre 50 a 59 anos. A TCFC demonstrou-se um método eficiente para localização e exploração dessas variações anatômicas, que por serem de natureza neurovasculares, exigem cautela no planejamento pré-operatório e durante o ato cirúrgico pois tem potencial de complicações. Dois fluxogramas de diagnóstico foram elaborados com base nos achados objetivando criar um suporte ao clínico para interpretação e localização dessas variações anatômicas no exame de TCFC, sendo necessária a validação dos mesmos em estudos posteriores. / The objective of this study was to conduct a cross - sectional retrospective study of the prevalence and characteristics of anatomical variations of neurovascular nature CBCT (cone beam computed tomography) scans indicated for clinical dental procedures. Two papers were elaborated through the data collected in the research, divided according to the regions of the maxilla in which neurovascular channels and their variations were observed. In manuscript 1, pre-maxilla region, the structures observed and studied were: the incisive canal (IC), having as variations the presence of septa in its middle third and the altered caliber and diameter of the canal and its foramen; and the canalis sinuosus (CS), having as its main variation the presence of alveolar extension with palatal emergence or in the alveolar ridge. In manuscript 2, posterior maxillary region, the posterior superior alveolar canal (PSAc) having as its main variation the extension to the alveolar ridge. The data collected were obtained from the CBCT scans of 291 patients. In addition to the structures focused on the study, the other incidental findings pertinent to the maxilla, maxillary sinus and nasal cavity were correlated with detections of anatomical variations, as well as inflammatory and pathological processes observed in the imaging examination. The IC presented septations in 4.12% of the cases and in 22.68% were it was observed changes in the caliber and diameter of the canal and its foramen (variations expected, associated to age and maxillary reabsorption); the CS presented alveolar extension in 17.15% of the cases, with a slight preference for right side unilaterality; PSAc presented alveolar extension in 15.46% of the sample, with a preference for the left side. The sample showed relevant heterogeneity, with 60.48% of the patients in female gender, the age ranged from 5 to 93 years, with 34.36% of the patients between 50 and 59 years old. CBCT has been shown to be an efficient method for locating and exploring these anatomical variations, which, due neurovascular nature, it is required caution in preoperative planning and during surgery because it has the potential for complications. Two diagnostic flow diagrams were elaborated based on the findings with the purpose of creating a support for the interpretation and localization of these anatomical variations in the CBCT examination, being necessary the validation of the same ones in later studies.
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Avaliação das vias aeríferas superiores, antes e após expansão rápida da maxila, utilizando Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico / Assessment of upper airway before and after rapid maxillary expansion using Cone Beam Computed TomographyRibeiro, Annelise Nazareth Cunha 03 June 2011 (has links)
A respiração predominantemente oral é constantemente citada como um dos fatores associados ao desenvolvimento da deficiência transversal da maxila. A Expansão Rápida da Maxila (ERM) é um excelente método para a correção desta alteração, por meio da abertura da sutura palatina. A tomografia computadorizada por feixe cônico é tem sido descrita como um método preciso de exame de imagens e diante das limitações dos métodos radiográficos convencionais o objetivo deste estudo é avaliar as alterações morfológicas imediatas, decorrentes da ERM, na cavidade nasal e na região da naso e orofaringe, por meio da TCFC. Foram avaliadas 15 pares de imagens tomográfica, correspondentes a 15 pacientes portadores deficiência transversal da maxila, tratados com ERM, que realizaram a TCFC ao início e após o período de contenção de 4 meses. Os resultados encontrados mostram que a cavidade nasal apresenta aumento transversal significativo em seu terço inferior, nas regiões anterior (p=0,045), média (p=0,009) e posterior (p=0,001). Não há alteração significativa do volume (p=0,11), área sagital mediana (p=0,33) e menor área axial (p=0,29) decorrente da ERM na nasofaringe. Há alteração significativa do volume (p=0,05), área sagital mediana (p=0,01) e menor área axial (p=0,04) nos momentos antes e imediatamente após a ERM, na orofaringe. Após análise dos resultados concluímos que a ERM é capaz de aumentar a largura transversal da cavidade nasal, não tendo o mesmo efeito na região da nasofaringe, e que as alterações encontradas na orofaringe podem ser decorrentes de falta de padronização o posicionamento da cabeça e lingual no momento da aquisição da imagem. / The predominantly oral breathing is constantly cited as an etiological factor for the transverse maxillary deficiency. Rapid Maxillary Expansion is an excellent method for the correction of malocclusion, through the opening of the midpalatal sutures. The literature shows that the benefits of this procedure are beyond the dental benefits, and could have repercussions in the upper airways, due to its close relationship with the maxilla. The cone beam computed tomography has been described as is an accurate method of taking pictures and before the limitations of conventional radiographic methods the aim of this study is to evaluate the immediate morphological changes resulting from the ERM, the nasal cavity and the nasal region and oropharynx, through the CBCT. We evaluated 15 patients with maxillary width deficiency were treated with RME, which hosted the CBCT to the beginning and after the retention period of 3 months. The results show that the nasal cavity presents significant increase in cross their lower third, in the anterior (1.08 mm ± 0.15), medium (1.28 mm ± 0.15) and posterior (0.77 mm ± 0.12). No significant change in volume (p=0.11), median sagittal area (p=0.33) and lower axial area (p=0.29) resulting from the RME in nasopharynx. There is significant change in volume (p = 0.05), median sagittal area (p = 0.01) and lower axial area (p = 0.04) before and immediately after the RME in the oropharynx. After analysis and discussion of results in this study, we concluded that RME is able to increase the transverse width of the nasal cavity, not having the same effect in the nasopharynx, and that the changes found in the oropharynx may be due to the lack of positioning standardization of the head and tongue at the time of image acquisition.
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Análise pelo método dos elementos finitos da distribuição de tensões em componentes protéticos posicionados em implantes com conexão cone morse na região anterior da maxila / Analysis by the finite element method of the stress distribution in prosthetic components placed in implants with morse cone connection in the anterior maxillaCamilo Andrés Villabona López 02 August 2012 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar, por meio do método tridimensional dos elementos finitos, a distribuição de tensões na interface osso/implante e implante/pilar em implantes com conexão cone morse, posicionados na região anterior da maxila. A partir de uma reconstrução virtual óssea proveniente de uma tomografia computadorizada, foi simulada uma prótese cantilever (11-21) utilizando componente protético com pescoço de 2,5 mm de altura posicionado sobre implantes de 3,75 mm e 4,0 mm de diâmetro e 8,5 mm e 10 mm de comprimento; e prótese parcial fixa convencional (12-22) com componente protético com pescoço de 1,5 mm posicionado em implantes com 3,75 mm e 3,3 mm de diâmetro e 8,5 mm e 10 mm de comprimento. O ensaio realizado com aplicação de carga de 178 N e inclinação de 45° em relação ao longo eixo do implante na superfície palatina das próteses. A tensão de pico Equivalente Von Mises para ambos os casos clínicos foram localizados em áreas do pescoço dos componentes protéticos, plataforma e pescoço dos implantes e região óssea periimplantar. Na região dos incisivos centrais, o pico mais elevado de tensão Von mises correspondeu ao implante de 3,75 mm x 8,5 mm (370,413 MPa), e o menor ao implante de 4,0 mm x 8,5 mm valor (367, 475 MPa). No osso periimplantar a tensão de pico variou de 53,846 MPa para implante 3,75 mm x 8,5 mm à 47,284 MPa para implante 4,0 mm x 10 mm. Para implantes posicionados na região dos incisivos laterais, o valor mais elevado correspondeu ao implante de 3,3 mm x 8,5 mm (832, 911 MPa), e o menor valor ao implante de 3,75 mm x 8,5 mm (433, 666 MPa). No osso periimplantar a tensão de pico variou de 64,433 MPa, para implante 3,3 mm x 8,5 mm, à 50,277 MPa para implante 3,75 mm x 10 mm. Conclui-se que os valores e áreas de pico de tensão nos componentes protéticos posicionados em implantes com os diferentes comprimentos (8,5 mm e 10 mm) e diâmetros (3,75 mm e 4,0 mm), na região dos incisivos centrais, foram semelhantes. Implantes com mesmo diâmetro, posicionados na região dos incisivos laterais apresentaram valores e áreas de tensão semelhantes no pilar protético e osso periimplantar, independente do comprimento. Implantes com 3,3 mm de diâmetro apresentaram o dobro dos valores que implantes com 3,75 mm. / The aim of this study was to evaluate through the three-dimensional method of the finite elements the stress distribution in the bone / implant interface and implant / abutment on implants with morse cone connection, placed in the anterior maxilla. From a virtual reconstruction of bone from a CT scan, cantilever prosthesis (11-21) was simulated using prosthetic component with neck height of 2.5 mm placed in the implant with 3.75 and 4.0 mm diameter and 8.5 and 10 mm length; and conventional fixed partial denture (12-22) with prosthetic component with neck height of 1.5 mm placed in implants with 3.75 and 3.3mm of diameter and 8.5 mm and 10 mm length. The test performed with application of load of 178 N and inclination of 45 ° to the long axis of the implant in the palatal surface of the prosthesis. The peak stress concentration Equivalent Von Mises for both clinical cases were found in areas of the neck of the prosthetic components, platform and neck implants and peri-implant bone area. In the central incisors region, the highest value stressVon mises corresponded to 8.5 x 3.75 mm implant (370.413 MPa), and the lowest value to 4.0 x 8.5 mm implant (367 , 475 MPa). At the peri-implant bone the stress ranged from 53.846 MPa for 8.5 mm x 3.75 mm implant to 47,284 MPa for 4.0 mm x 10 mm implant. For implants placed in the lateral incisors region, the highest value corresponded to 3.3 x 8.5 mm implant (832 , 911 MPa ), and the lowest value to 3.75 mm x 8.5 mm implant (433, 666 MPa ). At the peri-implant bone the highest value stressVon mises ranged from 64.433 MPa for 3.3 mm x 8.5 mm implant, to 50,277 MPa for 3.75 x 10 mm implant. It follows that the values and peak areas of stress on the prosthetic components placed on implants with different lengths ( 8.5 to 10 mm) and diameter (3.75 and 4.0 mm), in the central incisors area, were similar. Implants with the same diameter, placed in the lateral incisors area showed values and areas of tension similar on the abutment and peri-implant bone area, regardless of the length. Implants with 3.3 mm diameter were twice the values that 3.75 mm implants.
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AVALIAÇÃO CEFALOMÉTRICA DAS ALTERAÇÕES SAGITAIS E VERTICAIS EM PACIENTES SUBMETIDOS À EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA ASSISTIDA CIRURGICAMENTE / CEPHALOMETRIC EVALUATION OF THE SAGITAL AND VERTICAL ALTERATIONS IN SUBJECTS WHO UNDERWENT RAPID MAXILLA EXPANSION SURGICALLY ASSISTED.Abrahão, Tatiana Sumie Kawahara 08 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-08 / This current study aims at cephalometrically evaluating the skeletal,dental, and soft tissues sagittal and vertical alterations in patients who underwent surgically assisted rapid maxilla expansion. The sample comprised 17 teleradiographs in lateral norm of 17 Brazilian adult subjects, being 6 male subjects and 11 female subjects, with average age of 24 years
and 1 month, presenting a severe transverse deficiency of the maxilla.
Teleradiographs were taken at the beginning of treatment (T1), after SARME (T2), and after three months in retention with the disjunctive appliance (T3).
According to the analysis and discussion of the results achieved, it was seen a clock-wise rotation of both the maxilla and mandible, presenting, as consequence, an increase of the AFAI. After three months in retention
therapy, there was a relapse of this behavior. It was also seen an extrusion of the upper incisors, in which was kept during the retention period. During
retention, there was also a retrusion of the upper incisors. As for the upper molars, there was an extrusion after expansion, followed by a minor relapse when compared to the effect of the expansion achieved. There was no alteration of the soft tissues regarding the nasal thickness. And, there was a
retrusion of the upper and lower lips, and the soft pogonion, following the skeletal part. There was an increase of the nasolabial angle. / O presente estudo teve como objetivos avaliar cefalometricamente as alterações esqueléticas, dentárias e de tecidos moles, no sentido sagital e vertical em pacientes submetidos à expansão rápida da maxila assistida
cirurgicamente. A amostra constituiu-se de 51 telerradiografias em norma lateral de 17 pacientes adultos, brasileiros, sendo 6 do sexo masculino e 11 do sexo
feminino, com idade média de 24 anos e 1 mês e severa deficiência transversa da maxila. As telerradiografias foram obtidas no início do tratamento (T1), após o
procedimento de ERMAC (T2), e após três meses de contenção com o próprio aparelho disjuntor (T3). A partir da análise e discussão dos resultados, observouse
rotação da maxila e da mandíbula no sentido horário, havendo, como conseqüência, aumento da AFAI. Após 3 meses de contenção, houve recidiva considerando-se o aumento da AFAI. Houve extrusão dos incisivos superiores,
na qual foi mantida no período de contenção. Durante a contenção, houve também retrusão dos incisivos superiores. Considerando-se aos molares superiores, houve extrusão após a expansão, acompanhada de uma recidiva
com menor magnitude quando comparada ao efeito da expansão obtida. Não houve alteração dos tecidos moles quanto a espessura nasal e houve retrusão
do lábio superior, lábio inferior e pogônio mole, acompanhando a parte esquelética. Houve aumento do ângulo nasolabial.
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Análise biomecânico por meio de elementos finitos da distribuição de tensões em implantes e osso perimplantar com diferentes diâmetros e comprimentos posicionados na região anterior da maxila / Biomechanical analysis through finite element of stress distribution in implants and surrounding bone with differents diameter and length located in the anterior maxilla.Eduardo Andrés Borie Echevarria 29 August 2013 (has links)
A reabilitação da região anterior com próteses sobre implantes é um procedimento complexo pela quantidade de fatores que devem ser controlados. Nos casos em que o paciente apresenta estruturas anatômicas ou deficiências ósseas na região da prémaxila, que impeçam o ideal posicionamento de todos os implantes possíveis, o clínico deverá escolher entre um planejamento com prótese em cantilever ou fixa convencional. O sucesso clínico de reabilitação com implantes está relacionado, principalmente, pelo modo com que as tensões mecânicas são transferidas do implante para o osso circundante, sem gerar tensões que possam colocar em risco a longevidade dos implantes e próteses. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de análise de elementos finitos, a distribuição de cargas em planejamento com implantes na região anterior da maxila em diferentes posições (incisivo central e lateral), conexões (cone morse e hexágono externo), diâmetros (4mm e 3,75mm), comprimentos (8,5mm e 10mm) e material restaurador (metalocerâmica e resina acrílica). Um modelo de maxila foi obtida a partir de um banco de dados e transformada em um modelo tridimensional por meio do software Invesalius v.3.0. O modelo da maxila foi simplificado e considerada a espessura de 2mm de osso cortical. Os modelos dos implantes utilizados foram fornecidos pela empresa em formato virtual. Foram criados modelos de prótese em cantilever com implantes de 4mm de diâmetro na região dos incisivos centrais e prótese fixa convencional com implantes de 3,75mm de diâmetro na região dos incisivos laterais, ambos com conexões de hexágono externo e cone morse, com comprimentos de 8,5 e 10 mm e restaurações em resina acrílica e metalocerâmicas. Os modelos foram simulados aplicando uma carga oblíqua estática de 150 N em 45º em relação ao longo eixo do implante, distribuída no cíngulo dos quatro incisivos, sendo 37,5 N em cada elemento dental. Os implantes, componentes protéticos, copings e subestrutura metálica foram analisados com tensão equivalente Von Mises, porém as tensões perimplantares no osso cortical e na região apical do osso trabecular, foram analisadas por tensões máxima e mínima principais e deformações máxima e mínima principais. O deslocamento também foi considerado em ambos os tipos de restaurações e a análise geral foi feita em todos os modelos tanto qualitativa quanto quantitativamente. Na análise foi observado que a tensão máxima e mínima principal ocorreu sempre no osso cortical, identificando maiores valores na tensão por compressão. Além disso, o planejamento, seja prótese em cantilever ou fixa convencional, comprimento e sistema de conexão, influíram nas tensões do osso cortical, mas não nas deformações do trabecular. As variáveis que mostraram menores tensões principais na estrutura óssea perimplantar foram: prótese em cantilever, conexão cone morse, implantes com comprimento de 8,5mm e restaurações metalocerâmicas. Com relação à tensão equivalente Von Mises, a conexão cone morse apresentou concentração das tensões máximas na união entre o pescoço do implante e pilar, enquanto o hexágono externo concentrou as tensões na subestrutura metálica, plataforma do pilar e roscas do implante. Os modelos em resina acrílica exibiram os maiores valores de deslocamento. Finalmente, todos os modelos apresentaram valores de tensão e deformação dentro dos limites fisiológicos. / Anterior region rehabilitation thorugh implant-supported prosthesis is a complex procedure by the amount of critical factors that must be controlled. In some cases, when patient has bone defects or anatomic structures in the premaxilla, which avoid the ideal number of implant placement, the clinical must choose between a plan with cantilever or conventional fixed prosthesis. The clinical success with implant rehabilitation is mainly related to the way that mechanical stresses are transferred from the implant to surrounding bone without creating overload that will endanger the long life of implants and prostheses. The aim of this study was to assess through finite element analyses the load distribution in planning with implants located at maxilla anterior region with different positions (central and lateral incisor), connection (external hexagon and morse taper), diameter (4mm and 3.75mm), lengths (8.5mm and 10mm), and restorative material (metalloceramic and acrylic resin). A maxilla image was obtained from a database and converted into a three-dimensional model through InVesalius software v.3.0. The model was simplified and considered a cortical bone thickness of 2mm. Implant models were provided by the company in a virtual file. Models with 4mm in diameter cantilever prosthesis at the central incisor area and 3.75mm in diameter conventional fixed prosthesis at the lateral incisor were developed. Both kinds of models had external hexagon and morse taper connections, lengths of 8.5 and 10mm and metalloceramic and acrylic resin restorations. The models were loaded with 150 N at an angle of 45º to the long axis of implant, at the cingulum area and with a magnitude of the force applied on each unit of 37.5 N. Implants, abutments, copings and metallic substructures were analyzed through Von Mises equivalent stress. However, stresses of perimplantar bone, cortical and trabecular bone were analyzed through maximum and minimum principal stresses, and maximum and minimum principal strains. Also, total deformation was regarded in both kinds of restorations and a general analysis was performed on all models qualitatively and quantitatively. The analyses showed that maximum and minimum principal stresses were identified in all models on cortical bone, observing the higher compression stress values. Moreover, the planning, cantilever or conventional fixed prosthesis, length and connection system influenced the principal stresses on cortical bone but not the strains on trabecular bone. The factors that exhibited the lowest principals stresses in peri-implant bone structure were: cantilever prosthesis, morse taper connection, implant length of 8,5mm and metal-ceramic restoration. Regarding Von Mises equivalent stress, morse taper connection showed a maximum concentration stresses located in the joint between the implant neck and abutment, while external hexagon exhibited stress concentration in the metallic structure, abutment and implant screws. The models with acrylic resin restorations showed the highest total deformation. Finally, all stresses and strains observed were found within physiological limits.
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Avaliação da relação entre as raízes dos dentes posteriores e o assoalho do seio maxilar em pessoas sem e com fissura labiopalatinaOtávio Pagin 10 August 2015 (has links)
O seio maxilar apresenta formato distinto e volume variável entre as pessoas e seu assoalho pode ser encontrado em íntimo contato com as raízes dos dentes posteriores, podendo haver protrusão dessas raízes em seu interior. Tal proximidade é de grande relevância frente aos casos de comunicação bucossinusal em potencial ou pela possibilidade de desenvolvimento de um quadro infeccioso de origem odontogênica, em que esse pode vir a se estender para o interior do seio maxilar. Existe uma ausência de trabalhos na literatura acerca da relação estabelecida entre dentes posteriores e o seio maxilar em pessoas com fissura labiopalatina. O objetivo do presente estudo foi identificar e comparar a relação entre o assoalho do seio maxilar e os ápices radiculares dos dentes posteriores em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico em pessoas sem fissura labiopalatina e com fissura transforame incisivo unilateral e bilateral. Foram avaliados 100 indivíduos sem anomalias craniofaciais e 112 com fissura transforame incisivo unilateral ou bilateral, não sindrômicos, utilizando o programa i-CAT® Vision, onde a relação estabelecida pelas estruturas foi convencionada sendo, tipo 0 ou ausência de contato entre as estruturas, tipo 1 ou relação de íntimo contato entre as estruturas sem protrusão radicular no interior do seio maxilar e tipo 2 ou relação de íntimo contato entre as estruturas com protrusão radicular no interior do seio maxilar. Foi utilizado o teste do qui-quadrado para comparar os achados entre os grupos estudados, considerando valor estatisticamente significante quando p≤ 0,05. Foi avaliada a relação do assoalho do seio maxilar com 1679 dentes, totalizando 3664 raízes onde 1883 (51,3%) foram classificadas como tipo 0, 1456 (39,7%) tipo 1 e 325 (8,8%) do tipo 2. Houve diferença estatisticamente significante para a raiz palatina do dente 18 entre os grupos com fissura unilateral e bilateral (p = 0,011), para a raiz mesiovestibular do dente 18 entre os grupos sem fissura e fissura bilateral (p = 0,046), bem como entre os grupos com fissura unilateral e bilateral (p = 0,016) e para a raiz vestibular do dente 24 entre os grupos sem fissura e com fissura bilateral (p = 0,001). Pessoas com fissura transforame incisivo unilateral e bilateral tendem a apresentar maior ocorrência da raiz vestibular do dente 24 (p = 0,027) e mesiovestibular do dente 16 (p = 0,047) em proximidade com o seio maxilar quando comparadas às pessoas sem fissura. Pessoas com fissura transforame incisivo bilateral tendem a apresentar uma maior ocorrência de proximidade com o seio maxilar das raízes vestibular do dente 24 (p = 0,001) e mesiovestibular do dente 18 (p = 0,046) quando comparados às pessoas sem fissura. A avaliação das raízes dos dentes posteriores por meio de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico e sua relação com o seio maxilar oferecem detalhamento e precisão, contribuindo assim para a elaboração de um diagnóstico e plano de tratamento que visam minimizar os riscos de acidentes e complicações. / The maxillary sinus has a remarkable feature and a variable volume among people where the inferior wall may be found in an intimate relation with the posterior teeth roots protruding or not inside the antrum. This proximity is of great relevance considering a potential oroantral communication or the spreading of an odontogenic infection into the maxillary sinus. There is a lack of evidence into the literature regarding the relationship between posterior teeth roots and the maxillary sinus in non-syndromic complete cleft lip and palate patients. This study aimed to evaluate and compare cone beam computed tomography images regarding the relationship between the posterior teeth roots and the maxillary sinus floor in non-cleft lip and palate patients and non-syndromic complete unilateral and bilateral cleft lip and palate patients. Images were interpreted using the i-CAT® Vision software including 100 noncleft patients and 112 presenting non-syndromic complete unilateral and bilateral cleft lip and palate. The relationship between teeth roots and the maxillary sinus floor was established as type 0 or no contact between these structures, type 1 or close contact without root protrusion into the sinus and type 2 or close contact with root protrusion into the sinus. The chi-square test, considering a statistically significant value where p≤0,05, was used to compare data between different groups. The sample included 1679 teeth and 3664 roots where 1883 (51,3%) were classified as type 0, 1456 (39,7%) as type 1 and 325 (8,8%) as type 2. There were statistically significant differences for tooth 18 palatine root between both complete cleft lip and palate groups (p = 0,011), for tooth 18 mesiobuccal root between noncleft and the bilateral groups (p = 0,046) and between both complete cleft lip and palate groups (p = 0,016) and for tooth 24 buccal root between non-cleft and the bilateral group (p = 0,001). Complete unilateral and bilateral cleft lip and palate patients presented a higher occurrence when compared with the non-cleft group of the tooth 24 buccal root (p = 0,027) and the tooth 16 mesiobuccal root (p = 0,047) in proximity with the maxillary sinus. Complete bilateral cleft lip and palate patients had a higher occurrence when compared with the non-cleft group of the tooth 24 buccal root (p = 0,001) and the tooth 18 mesiobuccal root (p = 0,046) in proximity with the sinus floor. The posterior teeth roots relationship with the maxillary sinus floor is better depicted and accurate by cone beam computed tomography images that may collaborated for a diagnosis and treatment planning that reduces the risks.
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Análise da retrusão do terço médio da face e dismorfologia orbital em crianças portadoras das Síndromes de Apert e Crouzon / Analysis of midface retrusion and orbital dysmorphology in children with Apert and Crouzon syndromesAntonio Jorge de Vasconcelos Forte 09 March 2017 (has links)
Retrusão do terço médio da face é característica das disostoses sindrômicas. Falta de projeção e deficiência estrutural podem ser responsáveis pelo fenômeno, mas estes nunca foram avaliados adequadamente tridimensionalmente. O objetivo deste estudo é analisar a interface entre a base do crânio e a face, o volume dos ossos do terço médio da face e o volume e estrutura dos componentes da órbita, para fornecer uma compreensão da etiopatogenia da deficiência do terço médio da face e da dismorfologia ocular. Crianças com tomografia computadorizada, na ausência de qualquer intervenção cirúrgica, foram incluídas. As informações demográficas foram obtidas para três grupos (Apert, Crouzon, Controle). As tomografias computadorizadas foram digitalizadas e analisadas usando o software Materialise (Surgicase CMF (TM)). Dados craniométricas relativos ao terço médio da face, esfenóide e da órbita foram recolhido. Avaliação volumétrica do terço médio da face e órbita foi tabulada. A análise estatística foi realizada utilizando T-teste. Para a análise da retrusão do terço médio da face, trinta e seis tomografias foram incluídas (Controle n = 17, Crouzon / Apert n = 19). Todas as crianças estavam no período de dentição mista. A fossa anterior craniana é mais curta e mais larga em Crouzon/Apert versus Controles. Os ângulos da base do crânio medidos não foram estatisticamente diferentes entre os grupos. Crouzon/Apert mostrou ângulos mais obtusos entre as maiores asas do esfenóide, e mais obtusos entre as placas pterigóides. O ângulo formado pelo nasion-sela-fissura pterigomaxilar foi mais obtuso no grupo Crouzon e Apert comparado aos Controles. Não houve diferença volumétrica da maxila, zigoma e esfenóide comparando Crouzon/Apert aos Controles. Para a análise da dismorfologia orbital, trinta e uma tomografias computadorizadas foram incluídas (Controle n = 12, n = 9 Crouzon, Apert n = 10). A média de idade do grupo Apert foi de 5,31 ± 5 anos, Crouzon foi 5,77 ± 2,7 anos e Controle foi de 6,4 ± 3,6 anos (p = 0,6). O grupo de Crouzon era composto por 5 meninos e 4 meninas, o grupo de Apert continha 4 meninos e 6 meninas e o grupo Controle tinha 6 meninos e 6 meninas (p > 0,7). O comprimento da órbita óssea é 12% menor em Apert (p = 0,004) e 17% menor no grupo Crouzon quando comparado ao grupo Controle (p < 0,0001). A altura da órbita é 14% maior no grupo de Apert (p <0,0001) e 7% maior no grupo Crouzon quando comparados com os Controles (p = 0,03). A largura da órbita não é estatisticamente diferente no Crouzon ou grupo Apert quando comparados aos Controles (p = 0,1). O volume da órbita óssea é 21% menor nas crianças Apert (p = 0,0006) e 23% menor em Crouzon quando comparados aos Controles (p = 0,003). A projeção do globo é 99% maior em Apert e 119% maior em Crouzon quando comparados aos Controles (ambos p < 0,0001). Volume projetado fora da órbita é 179% maior em ambos Crouzon e Apert grupo quando comparados aos Controles (ambos p < 0,0001). O volume do globo ocular é 15% maior em Apert (p = 0,008) e 36% maior no grupo Crouzon quando comparado com o grupo Controle (p < 0,0001). O volume da porção do globo ocular dentro da órbita é 27% menor em Apert (p = 0,03). O grupo Crouzon não apresentou diferença estatística em relação ao grupo Controle para essa variável(p = 0,47). O volume da periórbita é 18% menor em Apert (p = 0,027) e 27% menor em Crouzon (p = 0,039), quando comparado com o grupo Controle (p = 0,001). O volume total dos tecidos moles (globo mais periórbita) em ambos os grupos Apert e Crouzon não foi estatisticamente diferente de Controles. Em suma, retrusão do terço médio da face em pacientes com Crouzon e Apert é associado com deformidade do esfenóide, que consiste na retrusão das placas pterigóides, causando alargamento e deformidade maxilar amplo, sugerindo crescimento diminuição inferior e anteriormente. Não há deficiência volumétrica dos ossos do terço médio da face nos grupos Crouzon e Apert comparado com Controles. Além disso, a dismorfologia ocular está relacionada com um encurtamento da órbita óssea associado com diminuição do volume orbital, aumento do volume do globo e diminuição do volume de periórbita. Apesar desses pacientes apresentarem volume normal do conteúdo da orbita, os conteúdos são alteradas, e da órbita óssea é mais curta e tem menos volume, o que não se encaixa na descrição clássica de exoftalmia ou exorbitismo / Midface retrusion is the hallmark of the syndromic dysotoses. Lack of forward projection and structural deficiency could be responsible, but neither has been adequately 3-dimensionally assessed. The purpose of this study is to examine cranial base interface and midface volume to provide understanding of the etiopathogenesis of midface deficiency. Children with CT scans in the absence of any surgical intervention were included. Demographic information was recorded for three groups (Apert, Crouzon, Control). CTs were digitized and manipulated using Materialise software (Surgicase CMF(TM)). Craniometric data relating to the midface, sphenoid and orbit was collected. Volumetric assessment of the midface and orbit were tabulated. Statistical analysis was performed using T-test. For the midface retrusion analysis, thirty-six CT scans were included (Control n=17, Crouzon/Apert n=19). All children were in the early mixed dentition. The anterior cranial fossa proved to be shorter and wider in Crouzon/Apert versus controls. The cranial base angles measured were not statistically different across the groups. Crouzon/Apert group showed angles more obtuse between the greater wings of the sphenoid, and more obtuse between the pterygoid plates. Nasion-sella-pterygomaxillary fissure angle was more obtuse in Crouzon/Apert. There was no volumetric difference in the maxilla, zygoma, and sphenoid comparing Crouzon/Apert to controls. For the orbital dysmorphology analysis, thirty-one CT scans were included (Control n=12, Crouzon n=9, Apert n=10). The mean age of the Apert group was 5.31 ± 5 years, Crouzon was 5.77 ± 2.7 years and Control was 6.4 ± 3.6 years (p=0.6). The Crouzon group consisted of 5 boys and 4 girls, the Apert group had 4 boys and 6 girls and the Control group had 6 boys and 6 girls (p > 0.7). The bony orbit length was 12% shorter in Apert (p=0.004) and 17% shorter in the Crouzon group when compared to controls (p < 0.0001). Orbital height was 14% higher in the Apert group (p < 0.0001) and 7% higher in the Crouzon group when compared to controls (p=0.03). Orbital width was not statistically different in either Crouzon or Apert group when compared to controls (p=0.1). The bony orbital volume was 21% smaller in the Apert children (p=0.0006) and 23% smaller in Crouzon when compared to controls (p=0.003). The globe projection was 99% larger in Apert and 119% larger in Crouzon groups when compared to controls (both p < 0.0001). Volume projected outside the orbit was increased over 179% in both Crouzon and Apert group when compared to Controls (both p < 0.0001). Globe volume was 15% larger in Apert (p=0.008) and 36% larger in Crouzon group when compared to Controls (p < 0.0001). Globe volume inside the orbit was 27% smaller in Apert (p=0.03) and the Crouzon group presented no statistical difference when compared to Controls (p=0.47). Periorbita volume was 18% less in Apert (p=0.027) and 27% less in Crouzon (p=0.039) group when compared to Controls (p=0.001). Total soft tissue volume (globe plus periorbita) in both Apert and Crouzon groups was not statistically different from Controls. In summary, midface retrusion in Crouzon and Apert is associated with altered sphenoid morphology consisting of widened and retruded pterygoid plates, with a flatter and wider maxilla, suggesting diminished growth inferiorly and anteriorly. There is no volumetric deficiency in Crouzon/Apert versus controls. Orbital dysmorphology is associated with altered sphenoid morphology, shortened bony orbit with diminished orbital volume, increased globe volume and decreased volume of periorbita. Despite normal volume of the overall orbital contents, the contents are altered, and the bony orbit is shorter and holds less volume, which does not fit the classic description of either exophthalmos or exorbitism
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Avaliação da inclinição da pré-maxila em paciente com fissura bilateral completa de lábio e palato por meio de modelos digitais e tomografia computadorizada / Evaluation of inclination premaxilla in patients with bilateral complete cleft lip and palate by computed tomography and digital models.Amanda Sayuri Cardoso Ohashi 10 July 2014 (has links)
Introdução: A pré-maxila, em pacientes com fissura labiopalatina completa bilateral, possui morfologia, tamanho e mobilidade variáveis e, inicialmente, encontra-se projetada em direção anterior e com frequente desvio lateral, porém esse prognatismo é reduzido ao longo do processo reabilitador com as cirurgias primárias realizadas na infância, em especial a queiloplastia, revelando sua vulnerabilidade diante das cirurgias reparadoras. Objetivo: Este trabalho teve por objetivo avaliar e mensurar, em modelos digitais e tomografias computadorizadas, a inclinação da prémaxila e dos incisivos centrais superiores em pacientes com fissura completa bilateral de lábio e palato submetidos à queiloplastia e palatoplastia, no intuito de determinar características comuns a esses pacientes, verificar se existe correlação entre a inclinação da pré-maxila e dos incisivos centrais e comparar com um grupo controle. Material e Métodos: Foram analisados três grupos de pacientes. O grupo A foi composto por 79 pacientes com FBCLP sem tratamento ortodontico (idade média de 8.9 anos); O grupo B foi composto por 10 pacientes com FBCLP e tratamento ortodôntico finalizado (idade média de 23.1 anos); e o grupo C (controle) foi composto por 23 pacientes sem fissura e com equilíbrio das bases ósseas maxilar e mandibular. Nas imagens de tomografias computadorizadas foram mensuradas as inclinações dos incisivos centrais superiores e da pré-maxila por meio do Software Nemoscan (Nemotec, Madri, Espanha). Os modelos de gesso foram digitalizados pelo scanner 3Shape R700 3D e as inclinações dos incisivos centrais superiores foram mensuradas pelo Software OrthoAnalyserTM 3D. A análise estatística foi realizada de forma descritiva e por meio do teste Coeficiente de Correlação de Pearson. Para a comparação intergrupos foi utilizado a análise de variância (ANOVA) e o teste Tukey. Resultados: Foram encontradas diferenças estatísticamente significantes entre os grupos A e B e entre os grupos A e C quando avaliada a inclinação dos incisivos. Quando comparados os grupos B e C não observou-se diferença estatísticamente significante. Houve uma boa correlação entre as inclinações dos incisivos e da pré-maxila, com excessão para o grupo B. Os incisivos e a pré-maxila no grupo A apresentaram inclinações acentuadamente lingualizadas. Conclusões: A FBCLP causa uma grande interferência negativa na posição dos incisivos centrais superiores e na pré-maxila. E mesmo naqueles pacientes que foram tratados ortodônticamente as inclinações continuam sendo mais verticalizadas que as de indivíduos sem fissura. A pré-maxila não consegue acompanhar na totalidade a correção da inclinação dos incisivos após o tratamento ortodôntico. / Introduction: The premaxilla in patients with complete bilateral cleft lip and palate, has a variable morphology, size and mobility and initially is projected anteriorly and with frequent lateral deviation, but this prognathism is reduced along with the rehabilitative process and with primary surgeries performed in childhood, especially the lip repair, revealing its vulnerability of reconstructive surgeries. Objective: This study aimed to evaluate and measure in digital models and CT scans, the inclination of the premaxilla and maxillary central incisors in patients with bilateral complete cleft lip and palate that underwent lip repair and palatoplasty in order to determine ordinary characteristics to these patients, check whether there is a correlation between the inclination of the pre-maxilla and the central incisors as compared with a control group. Material and Methods: Three groups of patients were analyzed. Group A comprised 79 patients with FCBLP without orthodontic treatment (mean age of 8.9 years); Group B comprised 10 patients with FBCLP and finished orthodontic treatment (mean age of 23.1 years); and group C (control) included 23 patients without cleft and balance of mandibular and maxillar bone bases. In the images of CT scans the inclinations of maxillary central incisor and premaxilla through Software Nemoscan (Nemotec, Madrid, Spain) were measured. The plaster models were scanned by 3Shape R700 3D scanner and the inclination of maxillary central incisors were measured by 3D Software OrthoAnalyserTM. Statistical analysis was performed descriptively and by means of Pearson\'s correlation coefficient test. For comparison between groups, it was used analysis of variance (ANOVA) and Tukey test. Results: Statistically significant differences were found between A and B groups and between A and C groups when the inclination of the incisors were measured. No statistically significant difference was found between B and C groups. There was a good correlation between the inclinations of the ncisors and the premaxilla, with exception for group B. The incisor and premaxilla in group A showed markedly lingual inclinations. Conclusions: The FBCLP cause a large negative interference in the position o f the maxillary central incisors and the premaxilla. And even in those patients treated orthodontically, the inclinations remained more verticalized than the ones of individuals without cleft. The premaxilla is unable to follow the full correction of the incisors inclination after orthodontic treatment.
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