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Aspectos epidemiológicos do consumo de medicamentos psicotrópicos pela população de adultos do distrito de São Paulo / Epidemiological aspects of the consumption of psychotropic drugs by the adult population of the district of São Paulo

Tancredi, Francisco Bernardini 27 December 1979 (has links)
O autor faz uma análise crítica do consumo de medicamentos psicotrópicos e apresenta os resultados de um inquérito epidemiológico realizado no Distrito de São Paulo com vistas a determinar os níveis de prevalência e incidência do consumo destes medicamentos, os padrões de consumo, os tipos de medicamentos mais frequentemente utilizados e a associação do uso de psicotrópicos a algumas variáveis sócio-demográficas. Inicialmente discute os aspectos psico-sociais da ansiedade chamando a atenção para o risco da utilização de ansiolíticos, hipnóticos e sedativos para o alívio da ansiedade objetiva, a qual representa uma resposta de defesa do indivíduo frente ao seu meio ambiente; defende a idéia de que esta forma de ansiedade é útil e necessária ao Homem e que a utilização indiscriminada de medicamentos psicotrópicos para o seu alívio representa um prejuízo para o desenvolvimento emocional individual e para a progressão teleológica da sociedade. Discute aspectos do mercado destes medicamentos apontando os papéis desempenhados pelos principais envolvidos em uma complexa relação de interesses: a indústria farmacêutica, a classe médica, os pacientes e os proprietários de farmácias. Em relação ao mercado brasileiro, discute o importante segmento ocupado pelos produtos classificados como \"antidistônicos\" que, a seu ver, representam uma forma disfarçada de colocação no mercado de produtos psicotrópicos cuja venda escapa aos rigores da legislação que regula a prescrição e aquisição de medicamentos contendo substâncias psicotrópicas. O inquérito epidemiológico realizado em 1976-1978 indica que entre 3690 indivíduos de 16 ou mais anos de idade pertencentes a 1345 famílias a prevalência de consumo no último ano foi de 122,2/1000 habitantes (75,7/1000 para o sexo masculino e 163,2/1000 para o sexo feminino). A incidência de novos consumidores nos últimos 30 dias foi 7,6/1000 habitantes (5,8/1000 para o sexo masculino e 9,2/1000 para o sexo feminino). Observou-se uma tendência ao crescimento dos níveis de consumo com a idade e valores de prevalência de consumo sempre maiores entre as mulheres do que entre os homens (produto cruzado igual a 2,38). A idade média dos consumidores de psicotrópicos é 5,13 anos superior a dos não consumidores. A prevalência de consumo nas áreas geográficas de melhor qualidade de vida é 62 por cento superior àquela das áreas de menor qualidade de vida. Foram observados três padrões característicos de consumo: o uso regular (56,1 por cento dos consumidores), o uso esporádico (38,1 por cento dos consumidores) e o uso episódico (4,4 por cento dos consumidores). Os consumidores esporádicos tendem a ser mais constantes no seu comportamento do que os consumidores regulares e episódicos. Os medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos são os mais frequentemente usados (86,5 por cento cos casos) e, pelo menos, 62,6 por cento deles podem ser adquiridos sem a apresentação de receita médica. Somente os derivados da benzodiazepina (ansiolíticos e hipnóticos) representam\' 72,8 por cento de todos os produtos consumidos. Em 81,6 por cento dos casos o uso se deu por indicação médica, em 2,7 por cento dos casos a indicação foi do \"farmacêutico\", em 4,4 por cento dos casos a indicação foi de um parente ou conhecido e em 10,2 por cento dos casos foi o próprio usuário que decidiu a indicação. Dentre os médicos, são os clínicos gerais os que mais prescrevem psicotrópicos (57,4 por cento do total) e eles têm clara preferência pelos produtos livres de controle de receituário. Há indícios de que possa haver maiores níveis de consumo entre mulheres com vínculo matrimonial rompido (viúvas, separadas e desquitadas) na faixa etária de 30 a 50 anos. Outrossim, foram observados maiores níveis de consumo em pessoas com menor grau de instrução. Não foi encontrada qualquer relação entre consumo de medicamentos e as condições de habitação (medidas pelo índice de aglomeração). / The author critically analyzes the consumption of psychotropic drugs and also presents the results of an epidemiological survey taken within the District of São Paulo, which was performed in order to determine the prevalence and incidence of the consumption of such drugs, the consumption patterns, the types of medications most frequently taken, and to determine a relation between the use of psychotropics and social demographic variables. First, some psycho-social aspects of anxiety are presented, emphasizing the risks involved when minor tranquilizers, hypnotics, and sedatives are used to relieve objective anxiety, which is the normal individual\'s defense reaction against the agressions of his environment. It sunports the idea that such anxiety is constructive and necessary for man and that the carefree utilization of psychotropic medications will thus harm, both the individual\'s emotional development and the teleological progress of society. The psychopharmaceutical rnarket is then discussed, pointing out the complex relationships among those involved and their various interests: the pharmaceutical industry, the medical class, the patients, and the pharmacy proprietors. In respect to the Brazilian market, those products classified as \"antidistônicos\", (hidden psychotropics), are discussed as a disguised way to legally sell psychotropic drugs over the counter and escape laws applying to their purchase and prescription. The epidemiological survey taken during the years 1976-1978 indicates that 3690 participants, 16 years or older ano distributed among 1345 families, showed a consumption prevalence in the last year of 122.2/1000 inhabitants, (75.7/ 1000 for males ano 163.2/1000 for females). In the last 30 days the incidence of new consumers was 7.6/1000 inhabitants. There is an increasing tendency observed in correspondence to the consumption level and age. Furthermore, the prevalence values are always higher for females than for males, (cross product is equivalent to 2.38); the mean age of psychotropic consumers is 5.13 years higher than nonconsumers. In the geoqraphic areas with a higher standard of living, the consumption prevalence is 62 per cent greater than in those areas with a lower standard of living. Three consumption patterns are characterized: the regular use (56.1 per cent of the consumers), the sporadic use (38.l per cent of the consumers), and the episodic use (4.4 per cent of the consumers). The sporadic consumers tend to have a more consistent behavior compared to those considered regular or episodic consumers. Minor tranquilizers, hypnotics, and secatives are found as being the medications most frequently used, (86.5 per cent of the cases), with at least 62.6 per cent of them purchasable over the counter. Those drugs derived from benzodiazepine, (i.e., minor tranquilizers and hypnotics), alone represent 72.8 per cent of all the medications consumed. In 81.6 per cent of the cases, the medications were taken under a doctor\'s prescription, 2.7 per cent of the cases occurred due to a pharmacist\'s indication, in 4.4 per cent of the cases a relative or friend had suggested the use of the medication, and in 10.2 per cent of the cases the user himself had prescribed the medication. Among physicians, psychotropics are more ofter prescribed by general practitioners, (57.4 per cent of the total cases), whose preference is clearly given to those products freely sold over the counter. There is indication given that women with broken marriages, (widowed, seperated, or divorced), within the age group of 30 to 50 years, have a higher consumption level. High levels of consumption are also observed among less educated persons. No association was found between the consumption of psychotropics and habitation conditions, (measured by the conglomeration index).
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Aspectos epidemiológicos do consumo de medicamentos psicotrópicos pela população de adultos do distrito de São Paulo / Epidemiological aspects of the consumption of psychotropic drugs by the adult population of the district of São Paulo

Francisco Bernardini Tancredi 27 December 1979 (has links)
O autor faz uma análise crítica do consumo de medicamentos psicotrópicos e apresenta os resultados de um inquérito epidemiológico realizado no Distrito de São Paulo com vistas a determinar os níveis de prevalência e incidência do consumo destes medicamentos, os padrões de consumo, os tipos de medicamentos mais frequentemente utilizados e a associação do uso de psicotrópicos a algumas variáveis sócio-demográficas. Inicialmente discute os aspectos psico-sociais da ansiedade chamando a atenção para o risco da utilização de ansiolíticos, hipnóticos e sedativos para o alívio da ansiedade objetiva, a qual representa uma resposta de defesa do indivíduo frente ao seu meio ambiente; defende a idéia de que esta forma de ansiedade é útil e necessária ao Homem e que a utilização indiscriminada de medicamentos psicotrópicos para o seu alívio representa um prejuízo para o desenvolvimento emocional individual e para a progressão teleológica da sociedade. Discute aspectos do mercado destes medicamentos apontando os papéis desempenhados pelos principais envolvidos em uma complexa relação de interesses: a indústria farmacêutica, a classe médica, os pacientes e os proprietários de farmácias. Em relação ao mercado brasileiro, discute o importante segmento ocupado pelos produtos classificados como \"antidistônicos\" que, a seu ver, representam uma forma disfarçada de colocação no mercado de produtos psicotrópicos cuja venda escapa aos rigores da legislação que regula a prescrição e aquisição de medicamentos contendo substâncias psicotrópicas. O inquérito epidemiológico realizado em 1976-1978 indica que entre 3690 indivíduos de 16 ou mais anos de idade pertencentes a 1345 famílias a prevalência de consumo no último ano foi de 122,2/1000 habitantes (75,7/1000 para o sexo masculino e 163,2/1000 para o sexo feminino). A incidência de novos consumidores nos últimos 30 dias foi 7,6/1000 habitantes (5,8/1000 para o sexo masculino e 9,2/1000 para o sexo feminino). Observou-se uma tendência ao crescimento dos níveis de consumo com a idade e valores de prevalência de consumo sempre maiores entre as mulheres do que entre os homens (produto cruzado igual a 2,38). A idade média dos consumidores de psicotrópicos é 5,13 anos superior a dos não consumidores. A prevalência de consumo nas áreas geográficas de melhor qualidade de vida é 62 por cento superior àquela das áreas de menor qualidade de vida. Foram observados três padrões característicos de consumo: o uso regular (56,1 por cento dos consumidores), o uso esporádico (38,1 por cento dos consumidores) e o uso episódico (4,4 por cento dos consumidores). Os consumidores esporádicos tendem a ser mais constantes no seu comportamento do que os consumidores regulares e episódicos. Os medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos são os mais frequentemente usados (86,5 por cento cos casos) e, pelo menos, 62,6 por cento deles podem ser adquiridos sem a apresentação de receita médica. Somente os derivados da benzodiazepina (ansiolíticos e hipnóticos) representam\' 72,8 por cento de todos os produtos consumidos. Em 81,6 por cento dos casos o uso se deu por indicação médica, em 2,7 por cento dos casos a indicação foi do \"farmacêutico\", em 4,4 por cento dos casos a indicação foi de um parente ou conhecido e em 10,2 por cento dos casos foi o próprio usuário que decidiu a indicação. Dentre os médicos, são os clínicos gerais os que mais prescrevem psicotrópicos (57,4 por cento do total) e eles têm clara preferência pelos produtos livres de controle de receituário. Há indícios de que possa haver maiores níveis de consumo entre mulheres com vínculo matrimonial rompido (viúvas, separadas e desquitadas) na faixa etária de 30 a 50 anos. Outrossim, foram observados maiores níveis de consumo em pessoas com menor grau de instrução. Não foi encontrada qualquer relação entre consumo de medicamentos e as condições de habitação (medidas pelo índice de aglomeração). / The author critically analyzes the consumption of psychotropic drugs and also presents the results of an epidemiological survey taken within the District of São Paulo, which was performed in order to determine the prevalence and incidence of the consumption of such drugs, the consumption patterns, the types of medications most frequently taken, and to determine a relation between the use of psychotropics and social demographic variables. First, some psycho-social aspects of anxiety are presented, emphasizing the risks involved when minor tranquilizers, hypnotics, and sedatives are used to relieve objective anxiety, which is the normal individual\'s defense reaction against the agressions of his environment. It sunports the idea that such anxiety is constructive and necessary for man and that the carefree utilization of psychotropic medications will thus harm, both the individual\'s emotional development and the teleological progress of society. The psychopharmaceutical rnarket is then discussed, pointing out the complex relationships among those involved and their various interests: the pharmaceutical industry, the medical class, the patients, and the pharmacy proprietors. In respect to the Brazilian market, those products classified as \"antidistônicos\", (hidden psychotropics), are discussed as a disguised way to legally sell psychotropic drugs over the counter and escape laws applying to their purchase and prescription. The epidemiological survey taken during the years 1976-1978 indicates that 3690 participants, 16 years or older ano distributed among 1345 families, showed a consumption prevalence in the last year of 122.2/1000 inhabitants, (75.7/ 1000 for males ano 163.2/1000 for females). In the last 30 days the incidence of new consumers was 7.6/1000 inhabitants. There is an increasing tendency observed in correspondence to the consumption level and age. Furthermore, the prevalence values are always higher for females than for males, (cross product is equivalent to 2.38); the mean age of psychotropic consumers is 5.13 years higher than nonconsumers. In the geoqraphic areas with a higher standard of living, the consumption prevalence is 62 per cent greater than in those areas with a lower standard of living. Three consumption patterns are characterized: the regular use (56.1 per cent of the consumers), the sporadic use (38.l per cent of the consumers), and the episodic use (4.4 per cent of the consumers). The sporadic consumers tend to have a more consistent behavior compared to those considered regular or episodic consumers. Minor tranquilizers, hypnotics, and secatives are found as being the medications most frequently used, (86.5 per cent of the cases), with at least 62.6 per cent of them purchasable over the counter. Those drugs derived from benzodiazepine, (i.e., minor tranquilizers and hypnotics), alone represent 72.8 per cent of all the medications consumed. In 81.6 per cent of the cases, the medications were taken under a doctor\'s prescription, 2.7 per cent of the cases occurred due to a pharmacist\'s indication, in 4.4 per cent of the cases a relative or friend had suggested the use of the medication, and in 10.2 per cent of the cases the user himself had prescribed the medication. Among physicians, psychotropics are more ofter prescribed by general practitioners, (57.4 per cent of the total cases), whose preference is clearly given to those products freely sold over the counter. There is indication given that women with broken marriages, (widowed, seperated, or divorced), within the age group of 30 to 50 years, have a higher consumption level. High levels of consumption are also observed among less educated persons. No association was found between the consumption of psychotropics and habitation conditions, (measured by the conglomeration index).
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Evolução dos gastos federais com antipsicóticos atípicos no SUS : de 1999 a 2005

Aguiar, Maria Teresa Alves de 02 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-04T21:42:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARIA TERESA ALVES DE AGUIAR.pdf: 700368 bytes, checksum: 9e7ceedda9132368d9fe9db675f2c2c0 (MD5) Previous issue date: 2008-10-02 / Em 1990, os transtornos mentais e neurológicos representaram 10% dos anos de vida perdidos por morte ou incapacidade (Disability Adjusted Life Years - DALY) devidos a todas as doenças. Em 2000, foram 12% e, em 2020, estima-se que chegue a 15%. De todos os anos vividos com algum tipo de incapacidade (Years of Life Lived with Disability - YLD) devidos a doenças, os transtornos neuropsiquiátricos representaram 30,8%, em 2000. Além disso, a prevalência, no ano, dos transtornos mentais é alta, variando, no Brasil, entre 19% e 34%. Assim, estes transtornos representam uma grande sobrecarga, tanto em termos de incapacitações como em termos econômicos. Em 2005, por exemplo, o SUS gastou R$ 800 milhões em procedimentos com saúde mental. Os medicamentos, neste contexto, têm consumido uma grande parte destes recursos. De todo o montante gasto em saúde pelo SUS em 2005, 15% (R$ 120 milhões) foi gasto com medicamentos psicotrópicos, sendo que 75% (R$ 90 milhões) desses foram gastos com antipsicóticos atípicos. Devido à importância crescente deste tipo de droga no total de recursos destinados à assistência psiquiátrica no Brasil, nosso objetivo foi descrever a evolução das despesas federais com medicação antipsicótica atípica na rede de assistência em saúde mental pública brasileira no período de 1999 a 2005. Foram construídas matrizes, a partir de informações disponíveis na base de dados do SUS (DATASUS), acessado na rede WEB, com dados sobre despesas, procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Dessas matrizes foram retiradas informações sobre os antipsicóticos atípicos. Observou-se aumento nas despesas com medicamentos da ordem de 1000%, enquanto o aumento dos gastos gerais com saúde e com psiquiatria foi da ordem de 10% cada. A olanzapina foi o medicamento que mais consumiu recursos, representando 46% do gasto com medicação antipsicótica atípica (R$ 62 milhões) em 2005. Estima-se que de 13.165 (tomando 20gm/dia) a 52.663 (tomando 5mg/dia) pacientes receberam do SUS olanzapina, ou seja, de 0,7% a 5,7% da população portadora de transtorno esquizofrênico estimada para 2005. O debate sobre os benefícios da utilização de antipsicóticos atípicos é controverso. Porém, o tratamento com antipsicóticos típicos, é menos custoso do que com os atípicos, sem diferença significativa de efetividade. O valor gasto para ganhar um ano de vida com qualidade, utilizando-se antipsicótico típico e acompanhamento psicossocial, varia de U$ 1.743 a U$ 4.847, por paciente. Ao se utilizar um antipsicótico atípico, esse valor varia de U$ 10.232 a U$ 14.481. Foi possível constatar que o tratamento com antipsicóticos atípicos é oneroso para o sistema de saúde brasileiro e não existem evidências científicas que justifiquem seu uso sistemático na rede de assistência à saúde pública brasileira. Considerando o orçamento atual destinado à assistência psiquiátrica, a continuidade do custeio desta medicação mostra-se inviável.

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