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Mentalidade global e recursos humanos internacionais em empresas brasileiras do setor de construção pesadaBarreto, Maria Simone Prates 22 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The core objective of this paper is to study the global mindset of managers in Brazilian
construction companies. Besides that, there were the specific objectives of reviewing the
literature about global mindset and international human resources, identifying the
international human resources policies that enable or restrict the development and the
maintenance of global mindset among construction companies managers, and characterizing
this segment s companies. The research is made of multiple case studies in two organizations,
by means of descriptive and qualitative research. The data for analysis was collected by semistructured
interviews, besides documents and websites analysis. The selected companies are
part of the Brazilian Transnational Companies ranking, made by Fundação Dom Cabral and
published in 2009. The research revealed that there is no consistence in the supposition that
the studied companies, since they have a large experience accumulated in over 30 years of
international presence, have consistent policies of international human resources that can
enable the development and the maintenance of their managers global mindset. The analysis
of the data pointed out that managers from both companies are in different stages; at Camargo
Corrêa, with an ethnocentric orientation, and at Norberto Odebrecht, with a regiocentric or
polycentric orientation. Thus, in both cases managers do not present a geocentric view, which
is closer to the global mindset. In addition, the research didn t find evidences of the existence
of international human resources policies focusing the development and the maintenance of
the global mindset, only a few isolated strategies to enable the capacity of thinking globally.
Even though the conclusions of this paper cannot be generalized, since this is a study of cases,
this can contribute to future studies that seek to understand the global mindset of Brazilian
managers and how international human resources policies that develop and maintain the
global mindset are used by Brazilian companies / Estudar a mentalidade global de gestores da construção pesada de empresas brasileiras foi o
objetivo central deste trabalho. Teve-se, ainda, como objetivos específicos, realizar uma
revisão da literatura sobre a mentalidade global e recursos humanos internacionais, identificar
as políticas de recursos humanos internacionais que favorecem ou restringem o
desenvolvimento e a manutenção da mentalidade global nos gestores da construção pesada e
realizar uma caracterização das empresas do segmento citado. A pesquisa se caracteriza por
estudos de casos múltiplos em duas organizações, por meio de pesquisa qualitativa descritiva.
Os dados para análise foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, além de
análise documental e de sites. As empresas selecionadas fazem parte do ranking das
transnacionais brasileiras realizado pela Fundação Dom Cabral e divulgado em 2009. A
pesquisa revelou que não há consistência na suposição de que as empresas estudadas, devido
ao histórico de possuir uma grande experiência acumulada em aproximadamente 30 anos de
atuação fora do Brasil, possuam consistentes políticas de recursos humanos internacionais,
que facilitassem o desenvolvimento e a manutenção da mentalidade global dos seus gestores.
A análise dos dados apontou que os gestores das duas empresas encontram-se em estágios
diferentes; na Camargo Corrêa, com uma orientação etnocêntrica, e na Norberto Odebrecht,
com uma orientação regiocêntrica ou policêntrica. Assim, nos dois casos os gerentes não
apresentam uma visão geocêntrica, cuja orientação está mais próxima da mentalidade global.
Ainda, a pesquisa não encontrou evidências da existência de políticas de recursos humanos
internacionais com vistas ao desenvolvimento e à manutenção da mentalidade global.
Percebeu-se, somente, algumas estratégias isoladas para facilitar a capacidade de pensar
globalmente. Embora as conclusões deste trabalho não possam ser generalizadas, por se tratar
de um estudo de casos, este poderá contribuir para estudos futuros que busquem o
entendimento da mentalidade global dos gestores brasileiros e como as políticas de recursos
humanos internacionais que desenvolvem e mantêm a mentalidade global são utilizadas pelas
empresas brasileiras
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[en] BRINGING HUMILITY TO GLOBAL MOBILITY / [pt] TRAZENDO HUMILDADE PARA A MOBILIDADE GLOBALSYLVIA FREITAS MELLO 26 April 2023 (has links)
[pt] A economia global está promovendo um ambiente cada vez mais ambíguo e
competitivo para empresas que operam além-fronteiras. Para suportar a demanda
dessa globalização, as empresas multinacionais precisam de expatriados
competentes para o sucesso de suas operações no exterior. Essas designações
internacionais podem oferecer oportunidades únicas de crescimento e
desenvolvimento, mas também exigem que os expatriados se adaptem efetivamente
a novos ambientes. O objetivo deste estudo foi descrever como o comportamento
humilde do expatriado opera em designações internacionais corporativas. Foram
realizadas entrevistas semiestruturadas com 19 gerentes, incluindo expatriados
sênior (Assigned Expatriates - AEs) e gerentes de Recursos Humanos /Mobilidade
Global. As questões que compuseram o roteiro de entrevista foram divididas nas
seguintes categorias: 1. Comportamentos humildes expressos, 2. Relevância do
comportamento humilde, 3. Contexto em que comportamentos humildes de
expatriados são mais exigidos em designações internacionais; e 4. Efeitos:
humildade contribuindo para a adaptação do expatriado. O processo de análise foi
baseado na análise de conteúdo, para extrair as percepções dos expatriados e do
RHs sobre as categorias abordadas. Os resultados sugerem que a humildade é
importante para todos, mas a falta de humildade na Mobilidade Global pode ser um
obstáculo. A humildade constrói conexões, confiança e relacionamentos confiáveis
e de longo prazo, e contribui muito para a adaptação do expatriado em designações
internacionais. O estudo também mostra que a humildade precisa de condições
favoráveis para florescer, podendo estar associada à fraqueza, em determinados
contextos, como aqueles em que o líder é visto como um herói, ou em culturas que
valorizam a competição, o individualismo, a alta distância do poder, o confronto e
em momentos que exigem agência. A pesquisa destaca que a humildade cultural é
fundamental para expatriados, que lideram com uma mentalidade global. Portanto,
as organizações devem aprimorar o processo de seleção, enfatizando a contribuição
de um comportamento humilde para os candidatos a uma designação internacional,
e oferecer programas de treinamento intercultural que incluam o aspecto
comportamental, com foco nas três dimensões da humildade expressa:
autoconsciência; valorização dos outros e capacidade de aprendizado. / [en] The global economy is promoting an increasingly ambiguous and competitive
environment for companies operating across borders. To support the demand for
this globalization, multinational companies need competent expatriates for the
success of their operations abroad. These international assignments can provide
unique opportunities for growth and development, but they also require expatriates
to adapt effectively to new environments. The purpose of this study was to describe
how expatriate humble behavior operates in corporate international assignments.
Semi structured interviews were conducted with 19 managers, being senior
assigned expatriates (AEs) and Human Resources/Global Mobility experts. The
questions that made up the interview script were divided into the following
categories: 1. Expressed humble behaviors, 2. Relevance of humble behavior, 3.
Context in which expatriate humble behaviors are more required in international
assignments; and 4. Outcomes: humility infusing expatriate adaptation. The
analysis process was based on content analysis, to extract expatriate and HR
perceptions about the categories covered. Results suggest that humility is important
to all, but lack of humility in Global Mobility can be a road blocker. Humility builds
connections, trust and reliable and long-term relationships, and highly contributes
to expatriates´ adaptation on international assignments. The study also shows that
humility needs favorable conditions to flourish, and it may be associated with
weakness, in certain contexts, such as those where the leader is seen as a hero, or in
cultures that value competition, individualism, high power distance, confrontation
and in moments that require agency. The research highlights that cultural humility
is fundamental to assigned expatriates, who lead with a global mindset. Therefore,
organizations should improve the selection procedure, emphasizing the
contribution of a humble behavior to candidates for an international assignment,
and offer Cross-cultural training programs that include the behavioral aspect, with
a focus on the three dimensions of expressed humility: self-awareness; appreciation
of others and teachability.
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