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Mentalidade global e recursos humanos internacionais em empresas brasileiras do setor de construção pesada

Barreto, Maria Simone Prates 22 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T16:45:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Simone Prates Barreto.pdf: 1289276 bytes, checksum: 0bfa48c4e63e706a943c417eb4e11b5f (MD5) Previous issue date: 2009-10-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The core objective of this paper is to study the global mindset of managers in Brazilian construction companies. Besides that, there were the specific objectives of reviewing the literature about global mindset and international human resources, identifying the international human resources policies that enable or restrict the development and the maintenance of global mindset among construction companies managers, and characterizing this segment s companies. The research is made of multiple case studies in two organizations, by means of descriptive and qualitative research. The data for analysis was collected by semistructured interviews, besides documents and websites analysis. The selected companies are part of the Brazilian Transnational Companies ranking, made by Fundação Dom Cabral and published in 2009. The research revealed that there is no consistence in the supposition that the studied companies, since they have a large experience accumulated in over 30 years of international presence, have consistent policies of international human resources that can enable the development and the maintenance of their managers global mindset. The analysis of the data pointed out that managers from both companies are in different stages; at Camargo Corrêa, with an ethnocentric orientation, and at Norberto Odebrecht, with a regiocentric or polycentric orientation. Thus, in both cases managers do not present a geocentric view, which is closer to the global mindset. In addition, the research didn t find evidences of the existence of international human resources policies focusing the development and the maintenance of the global mindset, only a few isolated strategies to enable the capacity of thinking globally. Even though the conclusions of this paper cannot be generalized, since this is a study of cases, this can contribute to future studies that seek to understand the global mindset of Brazilian managers and how international human resources policies that develop and maintain the global mindset are used by Brazilian companies / Estudar a mentalidade global de gestores da construção pesada de empresas brasileiras foi o objetivo central deste trabalho. Teve-se, ainda, como objetivos específicos, realizar uma revisão da literatura sobre a mentalidade global e recursos humanos internacionais, identificar as políticas de recursos humanos internacionais que favorecem ou restringem o desenvolvimento e a manutenção da mentalidade global nos gestores da construção pesada e realizar uma caracterização das empresas do segmento citado. A pesquisa se caracteriza por estudos de casos múltiplos em duas organizações, por meio de pesquisa qualitativa descritiva. Os dados para análise foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, além de análise documental e de sites. As empresas selecionadas fazem parte do ranking das transnacionais brasileiras realizado pela Fundação Dom Cabral e divulgado em 2009. A pesquisa revelou que não há consistência na suposição de que as empresas estudadas, devido ao histórico de possuir uma grande experiência acumulada em aproximadamente 30 anos de atuação fora do Brasil, possuam consistentes políticas de recursos humanos internacionais, que facilitassem o desenvolvimento e a manutenção da mentalidade global dos seus gestores. A análise dos dados apontou que os gestores das duas empresas encontram-se em estágios diferentes; na Camargo Corrêa, com uma orientação etnocêntrica, e na Norberto Odebrecht, com uma orientação regiocêntrica ou policêntrica. Assim, nos dois casos os gerentes não apresentam uma visão geocêntrica, cuja orientação está mais próxima da mentalidade global. Ainda, a pesquisa não encontrou evidências da existência de políticas de recursos humanos internacionais com vistas ao desenvolvimento e à manutenção da mentalidade global. Percebeu-se, somente, algumas estratégias isoladas para facilitar a capacidade de pensar globalmente. Embora as conclusões deste trabalho não possam ser generalizadas, por se tratar de um estudo de casos, este poderá contribuir para estudos futuros que busquem o entendimento da mentalidade global dos gestores brasileiros e como as políticas de recursos humanos internacionais que desenvolvem e mantêm a mentalidade global são utilizadas pelas empresas brasileiras
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[en] BRINGING HUMILITY TO GLOBAL MOBILITY / [pt] TRAZENDO HUMILDADE PARA A MOBILIDADE GLOBAL

SYLVIA FREITAS MELLO 26 April 2023 (has links)
[pt] A economia global está promovendo um ambiente cada vez mais ambíguo e competitivo para empresas que operam além-fronteiras. Para suportar a demanda dessa globalização, as empresas multinacionais precisam de expatriados competentes para o sucesso de suas operações no exterior. Essas designações internacionais podem oferecer oportunidades únicas de crescimento e desenvolvimento, mas também exigem que os expatriados se adaptem efetivamente a novos ambientes. O objetivo deste estudo foi descrever como o comportamento humilde do expatriado opera em designações internacionais corporativas. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 19 gerentes, incluindo expatriados sênior (Assigned Expatriates - AEs) e gerentes de Recursos Humanos /Mobilidade Global. As questões que compuseram o roteiro de entrevista foram divididas nas seguintes categorias: 1. Comportamentos humildes expressos, 2. Relevância do comportamento humilde, 3. Contexto em que comportamentos humildes de expatriados são mais exigidos em designações internacionais; e 4. Efeitos: humildade contribuindo para a adaptação do expatriado. O processo de análise foi baseado na análise de conteúdo, para extrair as percepções dos expatriados e do RHs sobre as categorias abordadas. Os resultados sugerem que a humildade é importante para todos, mas a falta de humildade na Mobilidade Global pode ser um obstáculo. A humildade constrói conexões, confiança e relacionamentos confiáveis e de longo prazo, e contribui muito para a adaptação do expatriado em designações internacionais. O estudo também mostra que a humildade precisa de condições favoráveis para florescer, podendo estar associada à fraqueza, em determinados contextos, como aqueles em que o líder é visto como um herói, ou em culturas que valorizam a competição, o individualismo, a alta distância do poder, o confronto e em momentos que exigem agência. A pesquisa destaca que a humildade cultural é fundamental para expatriados, que lideram com uma mentalidade global. Portanto, as organizações devem aprimorar o processo de seleção, enfatizando a contribuição de um comportamento humilde para os candidatos a uma designação internacional, e oferecer programas de treinamento intercultural que incluam o aspecto comportamental, com foco nas três dimensões da humildade expressa: autoconsciência; valorização dos outros e capacidade de aprendizado. / [en] The global economy is promoting an increasingly ambiguous and competitive environment for companies operating across borders. To support the demand for this globalization, multinational companies need competent expatriates for the success of their operations abroad. These international assignments can provide unique opportunities for growth and development, but they also require expatriates to adapt effectively to new environments. The purpose of this study was to describe how expatriate humble behavior operates in corporate international assignments. Semi structured interviews were conducted with 19 managers, being senior assigned expatriates (AEs) and Human Resources/Global Mobility experts. The questions that made up the interview script were divided into the following categories: 1. Expressed humble behaviors, 2. Relevance of humble behavior, 3. Context in which expatriate humble behaviors are more required in international assignments; and 4. Outcomes: humility infusing expatriate adaptation. The analysis process was based on content analysis, to extract expatriate and HR perceptions about the categories covered. Results suggest that humility is important to all, but lack of humility in Global Mobility can be a road blocker. Humility builds connections, trust and reliable and long-term relationships, and highly contributes to expatriates´ adaptation on international assignments. The study also shows that humility needs favorable conditions to flourish, and it may be associated with weakness, in certain contexts, such as those where the leader is seen as a hero, or in cultures that value competition, individualism, high power distance, confrontation and in moments that require agency. The research highlights that cultural humility is fundamental to assigned expatriates, who lead with a global mindset. Therefore, organizations should improve the selection procedure, emphasizing the contribution of a humble behavior to candidates for an international assignment, and offer Cross-cultural training programs that include the behavioral aspect, with a focus on the three dimensions of expressed humility: self-awareness; appreciation of others and teachability.

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