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Estudo do mecanismo de ação da procainamida sobre a junção neuromuscular

Martins, Thalita Duque 22 March 2004 (has links)
Orientador: Marcos Dias Fontana / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:45:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martins_ThalitaDuque_M.pdf: 4625523 bytes, checksum: 894d92526b8591f2bb98280faaaeb6d8 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: A procainamida é capaz de provocar sintomas myasthenia-like quando sua concentração plasmática alcança níveis altos e quando está associada a outros fatores capazes de intensificar o dano da transmissão neuromuscular (interação com outras drogas, Miastenia gravis sem manifestação clínica, Diabetes mellitus, etc.). Este efeito foi estudado por muitos autores mas ainda não se chegou a uma conclusão sobre este assunto. Neste trabalho foram feitos experimentos específicos da junção neuromuscular com esta droga para elucidar este assunto com a finalidade de tornar o uso da procainamida mais seguro. A procainamida pode potenciar o bloqueio neuromuscular causado pela d-tubocurarina significativamente. Nestas condições, as contrações musculares podem retomar ao nível controle usando Neostigmina e, também usando 4-Aminopiridina. A procainamida também pode intensificar a contratura causada pela ACh na preparação Biventer cervicis mas isto não acontece na preparação de hemidiafragma desnervado. Os potenciais de placa terminal em miniatura (p.p.t.m.) são abolidos sob a ação da procainamida mas este efeito acontece em duas fases distintas: 1) inicialmente, a procainamida provoca um aumento na frequência dos p.p.t.m.s e; 2) depois de aproximadamente 20 min, os p.p.t.m.s são abolidos. O bloqueio dos p.p.t.m.s foi revertido pela ação da 4-aminopiridina. Este último resultado conduz a uma suposição importante: a procainamida induz a dessensibilização dos receptores de Acetilcolina / Abstract: Procainamide provokes myasthenia-like symptoms when its plasmatic concentration reaches high levels and when it is associated to other factors capable to intensify the compromise of neuromuscular transmission (interaction with other drugs, myasthenia gravis without clinic manifestation, diabetes mellitus, etc.). This effect has been studied by many authors but it is not clear yet. In this work we did specifics experiments on neuromuscular junction with this drug to elucidate this subject with the finality of make the use of procainamide more secure. Procainamide can intensify significantly the neuromuscular blockade caused by d-Tubocurarine. At this situation, the twitches can be restored using Neostigmine and, also using 4-Aminopyridine. Procainamide can also intensify the contracture effect of ACh on Bíventer cervícís preparation but it does not occur in denervated diaphragm preparation. The miniature end plate potentials (m.e.p.p.) are abolished under action of procainamide but it occurs in two phases: 1) at the first stage, procainamide provokes increase of m.e.p.p. frequency and; 2) afier about 20 min, m.e.p.p. were abolished. M.e.p.p. were restored under the action of 4-Aminopyridine. This last result leads to one important assumption: procainamide induces desensitation of ACh receptors / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Efetividade da plasmaférese no pré-operatório de timectomia em pacientes com miastenia gravis - revisão sistemática e metanálise / Effectiveness of prethymectomy plasmapheresis in patients with myasthenia gravis - systematic review and meta-analysis

Reis, Tarcísio Albertin dos 16 July 2018 (has links)
Submitted by Tarcisio Albertin Dos Reis (ta.reis@unesp.br) on 2018-08-06T20:30:51Z No. of bitstreams: 1 Mestrado ultima versão.pdf: 801214 bytes, checksum: edb9c814c46ecb1d03d1e2a67318e15a (MD5) / Approved for entry into archive by Sulamita Selma C Colnago null (sulamita@btu.unesp.br) on 2018-08-08T16:30:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 reis_dc_me_bot.pdf: 801214 bytes, checksum: edb9c814c46ecb1d03d1e2a67318e15a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-08T16:30:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 reis_dc_me_bot.pdf: 801214 bytes, checksum: edb9c814c46ecb1d03d1e2a67318e15a (MD5) Previous issue date: 2018-07-16 / Objetivo: avaliar, por meio de uma revisão sistemática, a efetividade da plasmaférese no pré-operatório de timectomia em pacientes com miastenia gravis (MG). Métodos: Foram pesquisadas as bases Medline, Embase, Lilacs, Scopus e Central para busca de estudos experimentais e observacionais que avaliaram a plasmaférese no pré-operatório de timectomia em pacientes com MG. Grupo com plasmaférese (PPG) e grupo sem plasmaférese (NPPG). Os desfechos avaliados foram: crise miastênica, mortalidade, pneumonia, sangramento, uso de ventilação mecânica, tempo de permanência hospitalar e em unidade de terapia intensiva (UTI). Utilizou-se para metanálise o software RevMan 5.3 fornecido pela Colaboração Cochrane. Resultados: O número total de pacientes avaliados em seis estudos selecionados foi de 323 (143 PPG e 180 NPPG). A plasmaférese pré-operatória não diminuiu a crise miastênica (RR 0,36, IC 95% 0,08 a 1,66; I2 = 44%; 5 estudos, 243 pacientes). Também não houve alteração na mortalidade (RR 0,7, IC 95% 0,11 a 4,62; I² = 0%; 3 estudos, 172 pacientes) ou taxa de pneumonia (RR 0,28, IC 95% 0,07 a 1,09; I2 = 27%; 5 estudos, 272 pacientes). Os pacientes do grupo NPPG sangraram menos em comparação com o grupo PPG (diferença média 34,34 ml, IC 95% 24,93 a 43,75; I² = 0%). Foi avaliada a necessidade de ventilação mecânica em três estudos (213 pacientes) e a permanência hospitalar e em UTI em dois (121 pacientes), que não foram adequados para realizar a metanálise devido à alta heterogeneidade nesses desfechos. A análise dos subgrupos mostrou que a realização da plasmaférese no pré-operatório de pacientes com doença grave (Osserman III e IV) diminuiu a crise miastênica no pós-operatório (RR 0,12, IC 95% 0,02 a 0,65; I² = 63%). Conclusão: A plasmaférese pode reduzir as crises miastênicas pós-operatória em pacientes com doença grave (Osserman III e IV), mas pode produzir pouca ou nenhuma diferença em pacientes com doença de expressão clínica leve (Osserman II). / Objective: to evaluate, through a systematic review, the efficacy of plasmapheresis in the preoperative thymectomy in patients with myasthenia gravis (MG). Methods: Medline, Embase, Lilacs, Scopus and Central databases were searched for experimental and observational studies that evaluated plasmapheresis in the preoperative period of thymectomy in MG patients. Plasmapheresis group (PPG) and without plasmapheresis group (NPPG). The outcomes evaluated were: myasthenic crisis, mortality, pneumonia, bleeding, use of mechanical ventilation, length of hospital stay and intensive care unit (ICU) stay. The RevMan 5.3 software provided by the Cochrane Collaboration was used for meta-analysis. Results: The total number of patients evaluated in six included studies was 323 (143 PPG and 180 NPPG). Preoperative plasmapheresis did not decrease the myasthenic crisis (RR 0.36, 95% CI 0.08 to 1.66, I2 = 44 %; 5 studies, 243 patients). There was also no change in mortality (RR 0.7, 95% CI 0.11 to 4.62, I² = 0%; 3 studies, 172 patients) or pneumonia (RR 0.28, 95% CI 07 to 1.09, I2 = 27%; 5 studies 272 patients). Patients in the NPPG group bleed less in comparison to the PPG group (mean difference 34.34 ml, 95% CI 24.93 to 43.75, I² = 0%). We evaluated the need for mechanical ventilation in three studies (213 patients) and hospital and ICU stay evaluated in two studies (121 patients), but they were not adequate to perform the meta-analysis due to the high heterogeneity among these outcomes. Subgroup analysis showed that the preoperative plasmapheresis performed in patients with severe disease (Osserman III and IV) decreased the myasthenic crisis postoperatively (RR 0.12, 95% CI 0.02 to 0.65, I² = 63 %). Conclusion: Plasmapheresis may reduce postoperative myasthenic crisis in patients with severe disease (Osserman III and IV), but may produce little or no difference in patients with mild clinical expression disease (Osserman II).
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Tratamento cirúrgico comparado ao tratamento clínico na miastenia gravis: revisão sistemática e matanálise

Felisberto Junior, Gilmar [UNESP] 23 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-10T14:24:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-23. Added 1 bitstream(s) on 2015-12-10T14:30:08Z : No. of bitstreams: 1 000848649.pdf: 1399689 bytes, checksum: ae8884abe366a7d62cbc2bc66d58a529 (MD5) / Introdução: A miastenia gravis é uma doença que afeta a junção neuromuscular e leva a fraqueza da musculatura esquelética. O tratamento atual pode ser clínico ou cirúrgico através da ressecção completa do timo. Objetivo: Comparar, através de uma revisão sistemática da literatura, os resultados do tratamento cirúrgico e clínico da miastenia gravis. Métodos: Foi realizada uma busca nos principais bancos de dados a fim de encontrar ensaios clínicos randomizados que comparassem as duas modalidades terapêuticas. Como não existem estudos dessa categoria, foram selecionados aqueles com menor nível de evidência e que continham as duas intervenções, com pelo menos 10 pacientes em cada braço do estudo. A análise estatística foi feita com software StatsDirect, versão 3.0.121. Resultados: A busca encontrou 592 artigos na base Medline, 1925 artigos na base Embase e 204 artigos na base Lilacs. Após a exclusão dos estudos duplicados, 51 artigos foram analisados integralmente e nove foram selecionados para esta revisão. O número total de pacientes avaliados foi de 3.211. A mortalidade nos grupos cirúrgico e clínico foram respectivamente de 7 e 19%, com diferença estatística significante. A taxa de remissão nos grupos foi de 17% para o grupo cirúrgico e de 13% para o clínico, sem significância estatística. Para o desfecho melhora, o grupo cirúrgico apresentou uma taxa de 23% e o clínico de 29%, também sem diferença estatística. Conclusões: Apesar da baixa evidência disponível, a timectomia pode ser considerada uma opção terapêutica na miastenia gravis, com menores índices de mortalidade e taxas de remissão e controle semelhantes ao tratamento clínico / Introduction: Myasthenia gravis is a disease that affects the neuromuscular junction and leads to weakness of the skeletal muscles. Current treatment is guided by the clinical and surgical conduction through the complete resection of the thymus. Objective: Compare, through a systematic review, the results of surgical and medical treatment of myasthenia gravis. Methods: A search was conducted in major databases to find randomized controlled trials that compared the two treatment modalities. As there are no studies that category, were selected studies with a lower level of evidence and that contained both interventions and at least 10 patients in each arm of the study. Statistical analysis was performed with StatsDirect version 3.0.121 software. Results: The search found 592 articles in Medline, 1925 articles in the Embase and 204 articles in the Lilacs. After exclusion of duplicate studies, 51 articles were fully analyzed and nine were selected for this review. The total number of patients was 3,211. The mortality in the surgical and medical groups were respectively 7 and 19%, with significant differences. The remission rate in both groups was 17% for the surgical group and 13% for clinical, without statistical significance. To improve the outcome, the surgical group had a rate of 23% and 29% of the clinical, also no statistical difference. Conclusion: Despite the low available evidence, thymectomy may be considered a therapeutic option in myasthenia gravis, with lower rates of mortality and rates of remission and control similar to clinical treatment Keywords: myasthenia gravis, thymectomy, clinical treatment
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Estudo de possíveis correlações entre miastenia grave e exposiçao crônica a pesticidas em nosso meio

Camargo, Abigail [UNESP] 27 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-08-20T17:09:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-27. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-20T17:26:14Z : No. of bitstreams: 1 000839732.pdf: 2196761 bytes, checksum: 01e9f7144c74e299f1fc89396be7049a (MD5) / No estado de São Paulo é comum aplicação de pesticidas na agricultura sem equipamentos de proteção, com grande exposição dos trabalhadores aos agentes tóxicos. O uso doméstico de inseticidas também é muito difundido. Foram demonstrados defeitos da transmissão neuromuscular, com miastenia, relacionados a pesticidas organofosforados. Inseticidas do grupo químico das piretrinas e piretróides, de uso doméstico, atuam sobre o sistema nervoso dos insetos e dos seres humanos. O objetivo deste trabalho foi procurar correlações entre Miastenia Grave e exposição crônica a pesticidas em nosso meio. Foi aplicado questionário sobre exposição a pesticidas em 217 pacientes com diagnóstico clínico e ENMG de Miastenia Grave, sendo 163 mulheres e 54 homens, com idades de 14 a 84 anos, provenientes dos serviços médicos da UNESP e UNIFESP, e em 227 controles, sendo 179 mulheres e 48 homens, com idades de 17 a 78 anos. Os dados foram analisados estatisticamente pelo Teste de Associação do Qui-quadrado. A análise estatística do total de pacientes expostos e não expostos sugeriu possível associação de exposição a pesticidas com miastenia grave (p < 0.0001) / In the São Paulo state is very common application of pesticides in agriculture without protective equipment, with great exposure of workers to the toxic agents, and domestic use of insecticides is also widespread. Neuromuscular transmission defects with myasthenia related to the organophosphate pesticides were demonstrated in human and animals. The chemical group of pyrethrins and pyrethroids has action on the peripheral nervous system of insects and humans. The aim of this study was to search correlations between Myasthenia Gravis and chronic exposure to pesticides in our geographic region. Questionnaires were applied on exposure to pesticides in 217 patients with clinical and EMG diagnosis of Myasthenia Gravis, 163 women and 54 men, aged from 14-84 years, seen in two medical services of UNESP and UNIFESP, and in 227 controls, 179 women and 48 men, aged from 17-78 years. Data were statistically analyzed by the Association Chi-square test. The statistical analysis of all patients exposed or not exposed suggested possible association of myasthenia gravis with chronic exposure to pesticides (p <0.0001)

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