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Fluxo anual de cátions e ânions no Complexo alcalino-carbonatítico de Tapira, Minas Gerais /

Litholdo, Taise. January 2013 (has links)
Orientador: Fabiano Tomazini da Conceição / Banca: Rodrigo Braga Moruzzi / Banca: Diego de Souza Sardinha / Resumo: O fluxo anual de cátions e ânions no complexo alcalino-carbonatítico de Tapira, Minas Gerais, foi avaliado utilizando-se para isso os elementos/compostos maiores como traçadores naturais. Amostras de águas fluviais do Córrego da Mata foram coletadas próximas a sua foz durante 6 meses do ano de 2007. Amostras de águas pluviais foram coletadas usando-se um coletor tipo "bulk" durante todo o ano de 2007. As análises foram realizadas para vários parâmetros físico-químicos e químicos. O balanço geoquímico, efetuado nesta área de estudo utilizando os principais cátions e ânions, apresentou alguns inconvenientes, obtendo-se valores negativos Na, K, Al, HCO3-, Cl-, PO43- e NO3-. Os demais cátions e ânions obtiveram valores positivos, indicando que há liberação deste para as águas fluviais da bacia do Córrego da Mata pelos processos intempéricos atuantes nas rochas do complexo alcalino-carbonatítico de Tapira / Abstract: Not available / Mestre
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Morro do Níquel : fragmento de manto exumado na Faixa Brasília Meridional /

Lima, Filipe Goulart. January 2017 (has links)
Orientador: Antenor Zanardo / Coorientador: Gergely Andres Julio Szabó / Banca: Norberto Morales / Banca: Guillermo Rafael Beltran Navarro / Banca: Tiago da Rocha Karniol / Banca: Larissa Marques Barbosa de Araújo / Resumo: Este trabalho apresenta os resultados dos estudos petrogenéticos detalhados realizados nos serpentinitos que constituem do Morro do Níquel, maciço ultrabásico mineralizado em níquel laterítico, situado na Faixa Brasília Meridional, ao norte da Zona de Sutura de Alterosa, localizado no Município de Pratápolis (MG), sul/sudoeste do Estado de Minas Gerais, Brasil. Os serpentinitos possuem cor verde escuro a preto, aspecto maciço e é constituído por mais de 95% de lizardita/crisotilo, com ocorrências localizadas de antigorita. O padrão estrutural do maciço é compatível com aqueles gerados pela deformação de em um corpo rígido em matriz dúctil dentro de zona de cisalhamento. Os dados mineralógicos, petrográficos e geoquímicos, em associação com os de campo e de descrição de testemunho de sondagem rotativa, apontam que o protólito destas rochas seria um corpo dunítico de granulação média a grossa e textura granular, suas dimensões seriam superiores a 800 x 400 metros e com mais de 350 metros de espessura. Os dados obtidos indicam que o dunito é mantélico e possibilitou propor um modelo evolutivo desde a exumação do manto até a colocação sobre embasamento TTG e serpentinização. A exumação se inicia com o adelgaçamento da crosta continental durante a instalação de um sistema rifte, que teria evoluído ao ponto de atingir a "super extensão" da crosta e o desenvolvimento de uma crosta oceânica. Com o fechamento do oceano decorrente de colisão continental, no neoproterozóico, o corpo dunítico foi alojado sobre o embasamento cristalino, na margem passiva da placa que contém o Cráton São Francisco. A serpentinização do dunito ocorreu tardi-pós aloctonia, catalisada pela atuação do Cinturão de Cisalhamento do Campo do Meio, em condições de fácies visto verde, fácies prehnita-pumpelyíta, ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This work presents results from detailed petrogenetic studies performed on the Morro do Níquel (Nickel Hill) serpentinites, an ultrabasic massif mineralized in lateritic nickel, located in the Southern Brasília Belt, north of the Alterosa Suture Zone, Municipality of Pratápolis (MG), southwest of the State of Minas Gerais-Brazil. The serpentinite has a dark color, apparently massive aspect and consist of more than 95% lizardite / chrysotile, with localized occurrences of antigorite. The structural pattern of the massif is compatible with those generated by the shear of a rigid body in a ductile matrix within a shear zone. The mineralogical, petrographic and geochemical data, in association with the field and drill hole logs description, indicate that the protolith of these rocks would be a dunitic body of medium to large granulation and granular texture, with dimensions superior to 800 x 400 meters and with more than 350 meters of thickness. The obtained data indicate that the dunite is mantellic and it was possible to propose an evolutionary model from the exhumation of the mantle dunitc body to the emplacement on the TTG basement and serpentinization. The exhumation begins with the thinning of the continental crust during the installation of a rift system, evolving to allow the hyper-extension of the crust until the development of an oceanic crust. With the continental collision, in the Neoproterozoic, the dunite was hosted on the crystalline basement, in the passive margin of the plate that contains the San Francisco Craton. The dunite serpentinization occurred late-post aloctonia, catalyzed by the Campo do Meio Shear Belt, under conditions of green facies, prehnite-pumpelyite facies, with low fugacity of oxygen and sulfur and high H2 (aq.) activity / Doutor
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Estudo do relacionamento genético de feições geológicas na região do Espinhaço meridional e adjacências (MG) / Not available.

Barbosa, Marx Prestes 26 September 1988 (has links)
A região que abrange o Quadrilátero Ferrífero, o Espinhaço Meridional e adjacências, mostra uma evolução policíclica e polimetamórfica complexa. As sequências de gnaisses, migmatitos e granulitos do Complexo Migmatito-granulítico de Minas Gerais, as associações típicas de \"granite-greenstone belt\" dos supergrupos Rio Paraúna e Rio das Velhas e as sequências metassedimentares dos supergrupos Minas, Espinhaço e São Francisco, de idades que variam do Arqueano ao Proterozóico Superior, mostram graus metamórficos crescentes de oeste para leste. O Fanerozóico está representado principalmente por magmatismo basáltico, provavelmente, de idade Mesozóico. O presente trabalho tem como enfoque principal o estudo fotogeológico regional, com base na interpretação de imagens de baixa resolução do satélite americano de recursos naturais LANDSAT e de mosaicos semicontrolados de RADAR do projeto RADAMBRASIL, aliada a dados geológicos (de reconhecimento de campo e bibliográficos) e geofísicos (aeromagnetométricos e aerocintilométricos). O seu principal objetivo é contribuir para o conhecimento da história evolutiva da região do Espinhaço Meridional, Quadrilátero Ferrífero e áreas adjacentes. Na análise dos dados obtidos da fotointerpretação do reconhecimento de campo e da bibliografia, foram determinadas seis direções preferenciais de esforço, levando-se em conta que os principais alinhamentos e zonas fortemente estruturadas são reflexos de estruturadas maiores em profundidade. Todas estas seis direções preferenciais de esforço estão relacionadas com movimentos diferenciais e rotacionais de blocos, com deslocamento para oeste, com intensidade crescente de norte para sul. Esta movimentação de blocos está relacionada com a diferenciação da intensidade dos esforços. Os esforços a sudeste e a leste foram de valores mais elevados que os a nordeste, provocando, nesta região, o soerguimento das rochas infracrustais, que através de ) falhas de empurrão foram colocadas em contato com as rochas de mais baixo grau metamórfico. Além disso, em resultado dessa maior intensidade dos esforços a leste e a sudeste, acompanhada de um contínio soerguimento do embasamento, ocorreu o deslocamento, por deslizamento gravitacional, dos sedimentos Minas, de seu lugar de origem, para as áreas por eles hoje ocupadas, na região do Quadrilátero Ferrífero e Rio Piracicaba. Para esta região o padrão de fraturamento das rochas do supergrupo Minas é distinto em relação ao seu embasamento autóctone, o que não é verificado na região de Itabira-Morro do Pilar, a leste da serra do Espinhaço, onde o supergrupo Minas ten um padrão congruente a para-autoctone de suas rochas. A análise fotogeológica, aliada a dados de campo e geofísicos, permitiram ainda uma melhor caracterização das principais unidades litoestratigráficas-estruturais, sendo oresultados mais significativo a extensão de maneira contínua para oeste do supergrupo rio das Velhas desde o Quadrilátero Ferrífero até a região de Pitangui-Pequi. / The portion of the State of Minas Gerais, of the Quadrilatero Ferrífero, of the Espinhaço Meridional and the adjacents parts has a complex policiclic and polimetamorphic evolution. The sequences of gneiss, migmatites and granulites of the Minas Gerais Migmatite-Granulite Complex, The tipical granite-greestone belts associations of the Rio Parauna and Rio das Velhas Supergroups and the metasedimentary sequences of the Minas, Espinhaço and São Francisco Supergroups, with ages ranging from Archean to Late Proterozoic, show metamorphic grades varing from slightly metamorphic rocks in the West to high in the East. There is also basaltic magmatism, which is probably of the Mesozoic age. The present regional photogeological study is based on the interpretation of low resolution images of the American Satellite of Natural Resources - LANDSAT, and SLAR images of the RADAMBRASIL project, besides geological (field works and literature) and geophysical (aeromagnetic and aerocintilometric) data. Theprincipal aim is to contribute to the knowledge of the evolutionary history of the region of the Espinhaço Meridonal, Quadrilátero Ferrífero and adjacents parts. In the analysis of the photointerpretation and existing literature and field works, six structural directions of efforts were determined, considering that the principal lineaments and strongly structured zones are reflex of deeper setructures. All this six preferential directions of efforts are related to differential and rotationl movements of the blocks with the move to the West, with higher intensity from North to the South. On the other hand, these differential and rotational movements of blocks are related to the differenciation of intensities of efforts, that is, the southeastern and eastern efforts were of higher values than those of the northeast, arousing the lifting of the infracrustal rocks, that through upthrust faults contacted lower metamorphic grade rocks. Besides, as a result of higher intensity efforts in the East and mainly in the Southeast together with a continuous lifting of the basement, occurred the move by the gravitational slipping, of the Minas sediments, from their original places to their recent areas in the Quadrilátero Ferrífero and Rio Piracicaba region. For this region the fractural pattern of the rocks of the Minas Supergroup is distinct in relation to its autochthonous basement, which does not occur in the Itabira-Morro do Pilar region, East to Serra do Espinhaço, where the Minas Supergroup presents a congruent pattern with its basement, showing autochthonous to para-autochthonous position of its rocks. The photogeological analysis and existing literature and field works better characterized the litostratigraphic-structural units. The more importat result was the continuous traced of the limits of the Rio das Velhas Supergroup form the Quadrilátero Ferrífero to the Pitangui-Pequi region, in the west part of the studies area.
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Mineralogia e gênese dos pegmatitos turmaliníferos da Mina do Cruzeiro, São José da Safira, Minas Gerais / Not available.

Cesar-Mendes, Júlio 09 October 1995 (has links)
Durante a expedição de 1674, o bandeirante Fernão Dias Paes Leme descobriu a Serra Resplandescente ou do Cruzeiro, onde estaria a primeira ocorrência e/ou jazimento de esmeralda, um mineral-gema muito procurado pelos portugueses no lado leste do continente latinoamericano. Com a descrição da turmalina, provou-se tratar apenas de verdelita e este jazimento ficou abandonado até o início deste século. A partir de 1914, uma lavra rudimentar foi iniciada visando a retirada de turmalinas gemológicas. Porém, o real início da mineração no Cruzeiro só veio como o advento da 2ª Guerra Mundial, devido à grande demanda de mica pelos países aliados. Neste período, o Estado de Minas Gerais supriu quase um quarto das necessidades deste mineral aos países aliados, com a Lavra do Cruzeiro contribuindo com mais da metade dessa produção. Finalizada a guerra, todos os trabalhos de explotação voltaram-se para os minerais-gemas e nos dias atuais, o Pegmatito do Cruzeiro é um dos maiores produtores de turmalinas do mundo. A Mina de Turmalina do Cruzeiro está situada no centro-nordeste do Estado de Minas Gerais, aproximadamente a 13,5km a norte da Cidade de São José da Safira. O local dista cerca de 430km de Belo Horizonte e pode ser alcançado facilmente por rodovias em sua maior parte pavimentadas. A região dos Pegmatitos Turmaliníferos da Mina do Cruzeiro não conta com trabalhos geológicos sistemáticos em escala de detalhe ou semidetalhe. Regionalmente, a região de São José da Safira está situada a noroeste da Província Mantiqueira, próxima ao limite dessa província com o Cráton do São Francisco, na Subprovíncia Médio Rio Doce. Esses e outros corpos pegmatíticos estão encaixados em um embasamento constituído de rochas gnáissicas, quartzíticas e xistosas, denominado de Gnaisse Piedade. O mapeamento litológico da região da jazida de Turmalina do Cruzeiro, em uma área de aproximadamente 380km² em torno da mineração, revelou a presença de dois grupamentos litoestruturais distintos, sendo um deles representado pelo Gnaisse Piedade ou pelas rochas xistosas, e o outro por uma seqüência rochosa encaixada nestes xistos, cujos representantes da base para o topo são, uma camada de rocha metaultramáfica, um pacote de metapelitos composto por biotita xisto e um pacote espesso de quartzito com pequenas intercalações de biotita xistos. Em termos petrográficos, as litologias xistosas pertencentes ao Gnaisse Piedade são representadas por três tipos diferentes de xistos; o clorita-moscovita-biotita xisto com granada, o estaurolita-moscovita-biotita xisto com granada e o granada-clorita-moscovita-biotita xisto. A seqüência rochosa formadora da Serra do Cruzeiro ou Resplandescente é dominantemente composta por litologias quartzíticas e, subordinadamente por camadas de rochas xistosas. Entre esses xistos, há tipos provenientes do metamorfismo de rochas ultramáficas e os de composições aluminosas e derivados de pelitos. As assembléias minerais encontradas na região de São José da Safira indicam que as litologias aí presentes foram submetidas a um metamorfismo de pelo menos grau médio (fácies anfibolito), sem atingir o grau forte. Apesar da inexistência de granito, tal fato indica que é grande a possibilidade dos pegmatitos complexos e altamente diferenciados dessa região serem provenientes de corpos graníticos não aflorantes na área mapeada. A Mina do Cruzeiro é composta por três corpos pegmatíticos aproximadamente paralelos, denominados de Veios 01, 02 e 03, principalmente em função de suas espessuras decrescentes, quando caminha-se no sentido de leste para oeste dessa mineração. O Veio 01 tem cerca de 1.300m de comprimento por até 60m de largura; o Veio 02 apresenta 900m de comprimento por cerca de 20m de largura e o Veio 03, um comprimento de 700m e uma largura máxima de 8m, em afloramento no decreto de lavra da Mina do Cruzeiro. As soluções pegmatíticas penetraram ao longo de planos de rupturas de forma tabular, discordantes das estruturas das rochas quartzíticas encaixantes, com direção N20-20W e mergulho 80-86SW. A mineralogia dos Pegmatitos do Cruzeiro é bastante complexa e compreende, até hoje, cerca de 20 espécies minerais diferentes. Micas clara (moscovita), rósea (possivelmente lepidolita ou mica litinífera) e polylithionita; o grupo das turmalinas com as espécies schorlita e elbaíta; os nióbio-tantalatos nas variedades da columbita-tantalita, behierita e o grupo da aeschynita;grandes ripas de espodumênio; ambligonita; feldspatos incluindo albitas, lamelas de cleavelandita e feldspatos potássicos com estruturas gráficas; quartzo leitoso e hialino; berilo azulado e róseo; granadas nas moléculas almandina e espessartita; cassiterita; apatita e algumas raridades mineralógicas. Como esses pegmatitos encontram-se no alto de uma serra e encaixados em quartzitos muito resistentes aos processos erosivos, alguns de seus minerais estão muito alterados. Tal fato, impossibilita a obtenção de análises químicas confiáveis, visando a interpretação geoquímica dos processos evolutivos dessas apófises pegmatíticas. Diante disso, todos os trabalhos desta tese, foram feitos em turmalinas, micas, nióbio-tantalatos, cassiterita, berilos e granadas, uma vez que esses minerais não estão alterados e a interpretação de suas características químicas permitiu compreender os processos genéticos responsáveis pela formação dessa jazida. Com base nos dados obtidos nos trabalhos de campo e de laboratório, foi possível compreender alguns dos inúmeros problemas inerentes à gênese dos pegmatitos formadores da Mina do Cruzeiro. A origem dos corpos, entretanto, permanece ainda como uma questão controvertida, havendo grande possibilidade de uma origem granítica, ligada a granitos não aflorantes na área mapeada. Tratam-se de pegmatitos complexos, altamente diferenciados e portadores de elementos raros. O processo de formação da jazida está intimamente ligado a aspectos estruturais, tendo em vista a presença de lineamentos claramente definidos, alinhados segundo a direção N10-20W nos dois domínios já descritos e dado pela própria orientação das várias minas e garimpos existentes na região. / During the 1674 expedition, the bandeirante (explorer) Fernão Dias Paes Leme discovered the Serra Resplandescente (Shining Mountain) also called Cruzeiro, where he expected to discover the first Brazilian emerald deposit, a gem-mineral widely searched for the Portuguese on the eastern side of the Latin American continent. The deposit he discovered was later proved to be of a green variety tourmaline (verdelite). This deposit was abandoned until the beginning of the 20th C. From 1914 on, small scale mining activities started aimed at the extraction of gemological tourmalines. Large scale mining in Cruzeiro took place during the Second World War for the extraction of mica by the Allied Countries. During this period the State of Minas Gerais supplied approximately a quarter of the demand of this mineral to the Allied Countries. The Cruzeiro region furnished half of this production. With the end of the War, all the exploitation work turned to the gem-minerals and nowadays, the Cruzeiro Pegmatite is one of the world\'s largest producers of tourmalines. The Cruzeiro tourmaline deposit is located 13,5km north of the town of São José da Safira in the Northeastern portion of the State of Minas Gerais. The mine is 420km away from Belo Horizonte and it can easily be reached during the dry season. Systematic geological studies on the country rocks of the tourmaline pegmatites do not exist. The region of São José da Safira in located to the Northwest of the Província Mantiqueira, near the limit of this Provìncia with the Craton do São Francisco, in the Subprovìncia Médio Rio Doce. The pegmatite bodies of the area embedded in a basement complex made up of gneisses, quartzites and schist, called Gnaisse Piedade. The lithologic mapping in an area of 380 square kilometers surrounding the tourmaline mine of Cruzeiro revealed the presence of two distinct lithostructural units called Gnaisse Piedade and the Serra do Cruzeiro Sequence. The Gnaisse Piedade is composed of gneisses, quartzites and mainly schists. This schists are of three different types, the chlorite-muscovite-biotite schists with garnet, the staurolite-muscovite-biotite schists with garnet and the garnet-chlorite-muscovite-biotite schist. The Serra do Cruzeiro Sequence overlies these schists. From the bottom to the top it is composed by a layer of metaultramafic rock, a layer of metapelites composed of biotite-schist and a thick layer of quartzite with small intercalations of biotite schists. The high topography of the Cruzeiro Mountains is due to the quartzitic rocks, which are not easily weathered. The mineral paragenesis found in the rocks of the São José da Safira region indicate that the lithologies were subjected to a metamorphism of at least medium grade (amphibolite facies), without reaching the partial fusion stage. Although granite was not found in the mapped area, there is a great possibility that the highly differentiated and complex pegmatites of this region derived from granitic bodies. The emplacement of the pegmatites seems to have a regional structural control. This is indicated by the concentration of many pegmatite bodies along lineaments orented N10-20W. The Cruzeiro Mine is composed of three pegmatitic lens-shaped bodies with nearly parallel orientations, called here Vein 01, 02 and 03. Vein 01 is about 1,300m long and up to 60 meters wide; Vein 02 is 900m long and about 20m wide and Vein 03 is 700m long with a maximum width of 8m, in outcrop. The pegmatitic solutions penetrates along tabular rupture surfaces. These surfaces are oriented N20-30W/80-86SW. They are discordant with the country rocks. The mineralogy of the Cruzeiro pegmatites is complex and by now about twenty different minerals have been described. The most important of there minerals are light colored micas (muscovite), pink micas (possibly lepidolite, or litniferous mica) and polylithionite; the tourmaline group represented by schorlite and elbaite types; the niobium-tantalites in the varieties of columbite-tantalite, behierite and the goup of aeschynite; spodumene in large sticks; amblygonite, feldspars including cleavelandite and potash feldspars with graphic textures, milky and hyaline quartz, bluish and pink beryl, Mn and Fe-bearing garnets, cassiterite, apatite and some mineralogical rarities. Since the pegmatites are embedded within the more resistant quartzites, they are always much more strongly altered than the country rock. Confronted with this reality, we have been compelled to use minerals resistant to the weathering, such as tourmalines, micas, cassiterite, beryl, garnet and niobium-tantal minerals, to obtain chemical data which have been used for understanding the internal evolution of the Cruzeiro Pegmatites. Taking into consideration the data obtained in the field and lab work, it was possible to understand several of the problems inherent to the genesis and evolution of the Cruzeiro Pegmatites. Even though the origin of the bodies remains a controversial subject, there is a great possibility of its linkage to granites.
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Geologia do maciço sienítico da Pedra Branca, Caldas - MG / Not available.

Winters, Andreas Antonius Maria 27 August 1982 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Caracterização petrológica dos granulitos básicos da folha de Guaranésia (MG) / Not available.

Santos, Angela Maria Martins Marques dos 10 May 1988 (has links)
A área de enfoque deste trabalho está localizada na parte sul do Estado de Minas Gerais compreendendo parte das folhas topográficas de Guaranésia e Guaxupé. A NW da cidade de Guranésia têm-se uma faixa de rochas granulíticas bandadas onde são registradas rochas granulíticas de composição básica. O objetivo deste trabalho foi o de estudar este grupo especial de rocha no que se refere a sua mineralogia e química. Além dos estudos petrográficos, foram feitas análises químicas de rocha total para elementos maiores e menores. Pares clino-ortopiroxênios foram analisados sob macrossonda eletrônica. Um mapa litológico esquemático foi montado a partir de dados de campo coletados por alguns autores que fizeram anteriormente um primeiro reconhecimento na área. Nos mapa é possível separar-se duas litologias dominantes: migmatitos a SW de Guaranésia e granulitos a NW. Intercalações de granulitos máficos foram identificados tanto no domínio migmatítico quanto nos granulitos, no entanto são mais freqüntes neste último. Os granulitos básicos de Guaranésia são granulitos gabronoríticos e monzonoríticos. Os granulitos gabronoríticos são constituídos essencialmente por plagioclásio (A\'n IND. 40-55-\' 43%), clinopiroxênio (salita - 12%), ortopiroxênio (hiperstênio - 10%) e anfibólio (20%). Para os granulitos monzonoríticos têm-se plagioclásio (A\'n IND. 20-40-\' 59%), clinopiroxênio (salite - 4%), ortopiroxênio (hiperstênio - 6%) e anfibólio (19%) bem como a freqüência em torno de 10% de quartzo e feldspato potássico. Os minerais acenários mais freqüentes são os opacos seguidos pelo zircão e titanita. Foram analisados os pares clino-ortopiroxênios, deste grupo de amostras, sob microssonda eletrônica. Cálculos termométricos, utilizando-se as calibragens de Wood e Banno (1973), Wells (1977) e Kretz (1982) apresentam um valor médio de \'780 GRAUS\'C \'+ OU -\' 60 para a temperatura do metamorfismo que afetou este grupo de rochas. A pressão ) estimada é da ordem de 7,5 quilobários, comparativamente aos dados de Wilson (1976), correspondendo a uma profundidade de crosta em torno de 26 km. Com os dados químicos de rocha total e parâmetros de Niggli, foram construídos diversos diagramas propostos na literatura. Os diagramas MgO - CaO - FeO de Walker (1960) e ACF de Orville (1969) indicam uma possível origem sedimentar. Evidências que indicam uma origem ígnea são apontados nos diagramas que relacionam parâmetros de Niggli C versus mg, 100 mg - C - (al-alk) bem como valores de elementos menores como Cr versus mg, Ni versus mg e Cr versus Ti\'O IND. 2\', todos propostos por Leake (1964). As amostras de granulitos básicos de Guaranésia também se situam no campo ígneo prposto por Van der Kamp (1968). Comparações químicas com as principais séries magmáticas basálticas apontam semelhanças com a série basáltica subalcalina com representantes das subdivisões calco-alcalinas e toleíticas, segundo os limites de MacDonald e Katsura (1964), Irvine e Baragar (1971). Para o diagrama de Jensen (1976) os granulitos de Guaranésia se posicionam no campo dos basaltos toleíticos ricos em Fe. Os valores plotados das amostras de Guaranésia apresentam uma distribuição aleatória e um espalhamento grande pelos campos discriminados nos diagramas propostos por Pearce e Cann (1973) com relação a Ti/100 - Zr - Sr/2 e Ti/100 - Zr - 3y e Pearce e Norry (1979) de Zr/Y versus Zr para os diversos ambientes tectônicos de formação de rochas no Fanerozóico. Foi obtida melhor resposta nos diagramas propostos por Gill (1979). Nos diagramas que relacionam mg*(100 MgO)/(MgO + FeO) versus teores de Ni e Cr os valores dos granulitos de Guaranésia estão comcentrados no campo referente aos basaltos Arqueanos. / This paper presents the results of a study of granulite rocks from Guaranésia region on south Minas Gerais State. In this area two main rocks groups are present: migmatites and granulites. Small lenses or bands of basic granulites occur rather in migmatites or granulites. The pyroxene granulites from Guaranésia region show a basic composition with SiO2 mean values about 49,8%. Petrography studies show that the basic granulites have a gabbronoritic to monzonoritic composition made up essencially by plagioclase (an 40-55), clynopyroxene (salite), orthopyroxene (hypersthene) and amphiboles. Opaques, zircon and sphene are accessory minerals. Microprobe analyses of clino and orthopyroxenes are presented. The mineral pairs of clino-orthopyroxenes give an average temperature of 780 \'+ ou -\' 60°C while a pressure of 7,5 kbar, estimated by Al2O3 content of pyroxenes (according Wilson 1976). Major and traces elements (Cr, Ni, Rb,Sr, Ba) have been determined in 10 samples of basic granulites. Some critical plots are presented. Evidence provided by chemical variation trends suggests that basic granulites of Guaranesia region have probably been derived from basic igneous rocks, rather than calcareous-dolomitic shales. The chemical variation trend of basic granulites are similar to that of subalcalic magma series. Ni (ppm), Cr (p.p.m), Al2O3 (%) and TiO2 (%) as function of mg number (100 Mg/Mg+Fe) diagram, show basic granulites values in the field of Archaean toleiites.
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Análise morfoestrutural, hidrogeológica e hidroquímica no estudo do aquífero carstico do Jaíba, norte de Minas Gerais / Not available.

Silva, Adelbani Braz da 15 August 1984 (has links)
Neste trabalho foram aplicadas técnicas de análise morfoestrutural, hidrogeológica e hidroquímica com objetivo de definir as características e as potencialidades de um aqüífero cárstico localizado na região norte do Estado de Minas Gerais. Essas técnicas permitiram o estudo da distribuição espacial e dafreqüência das feições morfoestruturais (fraturas e dolinas), a orientação das fraturas e o comportamento regional dos parâmetros dimensionais, hidrodinâmicos e hidroquímicos do aqüífero. A distribuição espacial das feições morfoestruturais evidenciou zonas com diferentes características do ponto de vista tectônico e de carstificação. Além disso, há evidências de que as principais drenagens daárea são controladas por fraturamentos. Estatisticamente as fraturas que mais ocorrem na área são as longitudinais com azimutes de 30 a 40 graus e as angulares com azimutes de 110 a 120 graus. As fraturas associadas às dolinas mais freqüentes são as angulares orientadas entre 10 a 20 ou 110 a 120 graus e as transversais com azimutes entre 140 e 150 graus. As fraturas longitudinais propiciam a instalação de um carste mais raso enquanto a carstificação ao longo das fraturas angulares e tranversais atingiu maiores profundidades. Verificou-se também, que os níveis de carstificação não estão relacionados, de uma maneira geral, com o comprimento das fraturas ou ao tamanho das dolinas. A espessura saturada média é de 55 m, a máxima superior a 100 m e a mínima de 30 m. Os recursos exploráveis estimados são de 32.1 \'0 POT.6\' \'m POT.3\'/ano. Estes recursos são acessíveis em vista da pouca profundidade do aqüífero e são favoráveis a explotação através de poços. As águas subterrâneas da área, de modo geral, não apresentam restrições ao uso agrícola, humano e a alguns tipos de indústrias. As principais restrições ao uso são relativos à dureza e alcalinidade. Foram verificados também, alguns focos de poluição na área em questão ) refletindo a grande vulnerabilidade do aqüífero. Este fato sugere que é importante que sejam observados, na região, os aspectos relacionados a conservação e preservação dos recursos hídricos subterrâneos. / Morphostructural, hydrogeological and hydrochemical techniques were applied in this study to characterize the groundwater system of the Jaíba Karst aquifer and its potencial for exploration and utilization as water supply to northern part of the state of Minas Gerais. These techniques allowed as the study of the spacial distribution and frequency of some morphological features, such as fractures and sinkholes as well as the regional behavior of dimens ional and hydrodynamic parameters of the aquifer. From the point of view of tectonics and karstification, the spacial distribution of the morphological features exhibit zones with different characteristics. It was also seem that the level of karstification is generally independent of the length of the fractures and of the size of the sinkholes. Is addition, there is evidence that the drainage of the principal streams is controlled by geological fracturing. Statiscally, the most frequently occurring fractures are longitudinal with azimuths from 30 up to 40 degrees and angular fractures with azimuths from 110 up to 120 degrees. The fractures frequently associeted with sinkholes are angular (10 up to 20 and 110 up to 120 degrees) and transversal, with azimuths between 140 and 150 degrees. The longitudinal fractures allowed a more shallow karst development while the karstification along the angular and transversal fractures was deeper. The average saturated thickness is 55 m with a maximum around 100 m and a minimum of 30 m. The estimated sustainable groundwater yield is about \'32.10 POT. 6\' \'m POT. 3\'/year. These groundwater resources are highly accessible by wells because of the shallow depth of the water table. The good groundwater quality in this region, in general, allow it be indicated for many types of agricultural, industrial and potable usages. The principle restriction on its usages is related to its hardness and alkalinity. In some parts of the aquifer were also found vestiges of pollution, so indicating its vulnerability to groundwater contamination. This fact suggests the importance of the statement of a groundwater protection program to insure the quality of this valuable resource.
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Geologia da Mina de Ouro do Faria, MG / Not available.

Moreschi, Joao Batista 10 October 1973 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Estratigrafia do Grupo Tubarão (Formação Aquidauana) na região sudoeste do Estado de Minas Gerais / Not available.

Fiori, Alberto Pio 01 April 1977 (has links)
O principal propósito deste trabalho é apresentar uma subdivisão e caracterização da Formação Aquidauana no Estado de Minas Gerais. Nesta oportunidade a Formação Aquidauana foi subdividida em 7 unidades litológicas denominadas de unidades I, II, IIA, III, IV, IVA e VA. As outras unidades ocorrentes na área, VB, X, Y e Z representam, respectivamente, as Formações Tatuí, Estrada Nova, Pirambóia e Serra Geral. As unidades da Formação Aquidauana estão constituídas por um, dois ou três grupos litológicos, que estão assim caracterizados: 1. Grupo do clásticos finos - representado por arenitos e diamictitos lamíticos; 2. Grupo dos arenitos finos - representado por arenitos e diamictitos arenosos; 3. Grupo dos clásticos grosseiros - representado por arenitos grosseiros e por conglomerados. As relações de contato, a geometria dos corpos, as estrutura sedimentares e as características litológicas dos grupos e das unidades, demonstram que a Formação Aquidauana foi depositada em um lago periglacial. Os detritos eram provenientes das geleiras, a sul, e das terras altas situadas a leste. Deste último local, originavam-se os leques aluviais que progradavam no lago periglacial. Os grupos litológicos representam três fácies distintas no ambiente de deposição da formação Aquidauana, ou sejam: Fácies lacustrina, mais a de proleque, indistintas, representadas pelo grupo dos clásticos finos, e depositada em ambiente sub-aquosos. Fácies distal, representada pelo Grupo dos arenitos finos, e depositada em ambiente aéreo ou sub-aérero. / Not available.
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Geologia do maciço sienítico da Pedra Branca, Caldas - MG / Not available.

Andreas Antonius Maria Winters 27 August 1982 (has links)
Não disponível. / Not available.

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