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Visualização urbana digital: sistema de informações geográficas e históricas para o bairro do Comércio - SalvadorRocha, Heliana Faria Mettig 18 June 2013 (has links)
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Dissertacao_Heliana Faria Mettig Rocha.pdf: 11797349 bytes, checksum: 415549376aae4469d1a9e4e3d3160f8e (MD5) / A visualização urbana digital de áreas históricas, através de aplicações de Sistemas de
Informações Geográficas (SIG) foi o tema principal desta dissertação. Este foi trabalhado
através da criação de um protótipo de SIG histórico para um determinado bairro, enquadrando
o trabalho na categoria de estudo de caso. O bairro do Comércio foi escolhido por ser uma
área significativa do patrimônio urbano de Salvador, a primeira cidade colonial no Brasil,
estabelecida formalmente em 1549 pelos portugueses, em dois níveis – Cidade Alta e Cidade
Baixa. Atualmente, este bairro localizado na Cidade Baixa, possui uma variada tipologia
arquitetônica, que coexiste por séculos. Muitas “transformações e permanências” são
reveladas pela forma urbana, mas nem sempre são indicadas nos mapas de evolução urbana,
geralmente manipulados por planejadores da cidade. Além disso, a área está abandonada, por
muito tempo, pela maioria de seus negócios tradicionais, que se moveram para áreas
comerciais mais recentes. Isto implica em uma necessidade crítica de novas iniciativas para a
preservação do patrimônio. O valor do bairro do Comércio está em seu legado arquitetônico
particular, sendo o lugar onde nasceu a cidade de Salvador, e mais importante, a primeira
capital do Brasil. As aplicações de SIG possibilitam unir um grande número de informações
existentes sobre uma determinada área geográfica em um sistema único que permite a
exposição de diversas questões através de produtos visuais, tais como mapas temáticos e
visualizações tridimensionais. A metodologia aplicada ao SIG histórico foi desenvolvida com
base em conceitos de paisagem urbana, tais como percepção visual, imagem da cidade e
apreensão da forma urbana. Estes conceitos foram utilizados para interpretar a iconografia
antiga (mapas, cartões-postais, desenhos e perfis) para construir a base de dados histórica
deste bairro, sendo composta por dados espaciais e não-espaciais. Os dados espaciais são
provenientes dos mapas antigos de cada período analisado, aplicados no Modelo Digital de
Terreno (MDT), elaborado a partir do levantamento aerofotogramétrico mais atual (2002). Os
dados não-espaciais são informações detalhadas sobre os elementos urbanos mais relevantes.
O modelo conceitual do sistema detalha as feições, seus atributos e seus relacionamentos,
integrando os dados históricos e temporais coletados. Finalmente, a partir do modelo urbano
tridimensional, são geradas as visualizações que representam a forma desta área da cidade em
diferentes períodos ao longo dos anos, desde o século XVI à sua forma atual. Os diversos
produtos gerados pelo sistema podem igualmente ser utilizados em aplicações voltadas para a
preservação do patrimônio e para o planejamento urbano participativo. Além disso, o
protótipo permite ser atualizado e sua metodologia possibilita futuros usos, em outros bairros
ou cidades. / Salvador
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Xangai e o devir urbano chinês: das cidades do meio do mundo às ruínas do futuroRamos, Tiago Schultz Cortes Freire 28 October 2016 (has links)
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2016_SCHULTZ. T. XANGAI E O DEVIR URBANO CHINÊS. 2016. 366fls. Dissertação de Mestrado PPGAU-FAUFBA.pdf: 11436052 bytes, checksum: aa5f18ec1045f837b6d4569212ed747e (MD5) / CNPq / Esta dissertação trata da emergência de um novo modelo urbano em formação na cidade de Xangai desde a abertura econômica da República Popular da China, em 1978. Esse modelo-Xangai pode ser considerado como o conjunto de métodos utilizados para difundir o recente fenômeno da hiperurbanização na China continental, já que o Partido Comunista Chinês pretende tornar a China um país majoritariamente urbano – o devir urbano chinês. Abordaremos este processo de formação de um novo modelo urbano asiático a partir de noções de saber-poder e subjetividade e do pensamento pós-estruturalista, problematizando a fabricação coletiva dos novos modos de vida chineses, no contexto da produção e venda de imagens espetaculares dentro da lógica do city marketing. Esse modelo-Xangai é entendido como uma expressão dos modos de produção econômica e subjetiva da atual forma do capitalismo, o Capitalismo Mundial Integrado (CMI), dentro do contexto do “socialismo com características chinesas” ou “capitalismo de Estado”. Para compreendermos as camadas de significado que compõem esse modelo, abordamos os seus antecedentes teóricos tratando das sucessivas hibridizações políticas e socioeconômicas do fazer urbano chinês. Partiremos da análise dos fazeres urbanos tradicionais das “cidades do meio do mundo”, passando pela teoria e crítica, assim como pela ida a campo, para chegarmos ao entendimento da hiperurbanização chinesa como produto das “ruínas do futuro”. Esse modelo em formação na cidade de Xangai, e adotado pelo governo chinês como modelo para urbanização da China continental, tem o potencial de se espalhar por toda a zona de influência da República Popular da China (incluindo o Brasil) com a ascensão do Tio Chang como um dos maiores credores do mundo.
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