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Tratamento de dores musculares crônicas : comparação de dois métodos fisioterapêuticosBruscatto, Cláudia Adriana January 2006 (has links)
Dor é sintoma comum a diversos quadros clínicos. É provavelmente a razão mais freqüente de auxílio médico. Estima-se que 10 a 20% da população adulta apresentam dor crônica, sendo que, destes, cerca de 5% apresentam pouca resposta a tratamento. A abordagem terapêutica da dor crônica de origem muscular deve ser multidisciplinar, com interrupção do ciclo de dor. Para tal, são utilizadas várias técnicas, entre elas, alongamento muscular e estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS). O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta analgésica de cinco sessões de fisioterapia com alongamento e/ou TENS, em dores crônicas com origem na musculatura da coluna vertebral. Foi realizado ensaio clínico randomizado, duplo-cego, em paralelo, controlado por alongamento muscular, no Centro Corpo em Porto Alegre, RS, Brasil. Foram estudados pacientes portadores de dor crônica de origem muscular, com localização na coluna vertebral. Tratava-se de pacientes adultos, com diagnóstico de dor há mais de 6 meses, feito por médico ortopedista, e que estavam iniciando tratamento fisioterapêutico entre janeiro e dezembro de 2005. Os pacientes foram alocados randomicamente em três grupos: um considerado controle e dois grupos de intervenção. O primeiro (ALONG; n=33) realizou 20 min de alongamentos musculares e 20 min de TENS-sham. O grupo intervenção 1 (TENS; n=31) realizou 20 min de falsos alongamentos musculares e 20 min de TENS acupuntural. O grupo intervenção 2 (ALONG/TENS; n=31) realizou 20 min de alongamentos musculares e 20 min de TENS acupuntural. Dos 95 pacientes estudados, 57,9% eram mulheres e 42,1%, homens, com similar distribuição nos 03 grupos (Teste qui-quadrado, P=0,622). Quanto à localização, 32,6% apresentavam dor na região cervical, 2,1% na região torácica, 49,5% em região lombar e 15,8% na região cérvico-lombar (Teste qui-quadrado, P=0,120, para comparação dos 3 grupos). A idade variou dos 19 aos 76 anos, sem diferença entre os grupos (ANOVA, P=0,456). Observou-se que, ao longo das 05 sessões, houve redução significativa dos escores de dor. Porém não foi detectada diferenças entre os regimes terapêuticos estudados. Na avaliação inicial em escala analógica visual, os grupos ALONG, TENS e ALONG/TENS apresentaram, respectivamente, escores (média + desvio padrão) de 53,85+24,18, 57,39+23,47 e 47,74+24,95 (ANOVA, P=0,288). Após 05 sessões, os valores foram, respectivamente, de 25,88+22,62, 27,48+21,47 e 20,39+20,98 (ANOVA, P<0,000 diferença significativa entre os tempos e P= 0,535 diferença não significativa entre os grupos). Na avaliação inicial em escala verbal, os grupos ALONG, TENS e ALONG/TENS apresentaram, respectivamente, escores (mediana, percentis 25% e 75%) de 4(3/4), 4(4/5) e 4(3/4) (Teste de Kruskal-Wallis, P=0,217). Após 05 sessões, os valores foram, respectivamente, de 3(1/3), 3(2/3) e 3(0/3) (Teste de Friedman P=0,000 diferença significativa ao longo do tempo). Concluiu-se que as técnicas de alongamento e TENS são capazes de reduzir significativamente dores musculares com origem na coluna vertebral. Seus efeitos são similares, sugerindo igual eficácia analgésica. / Pain is a common symptom in several situations. It is probably the most frequent reason for the search of medical care. It is estimated that ten to twenty percent of the adult population suffer from chronic pain and that five percent show little response to treatment. The clinical approach to chronic muscular pain must be multidisciplinary, trying to interrupt the pain cycle. With that in mind, many techniques are used, such as muscular stretching, and transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS). This research project aimed to evaluate analgesic response to stretching and/or TENS in five physiotherapy sessions for chronic pain in muscles of the spinal cord. A randomized, double-blind, parallel-group, stretching-controlled clinical trial was conducted at Centro Corpo in Porto Alegre, RS, Brazil. Patients with muscular pain in the spinal cord were studied. All of them were adults, with diagnosis of pain lasting for more than six months. The diagnosis was made by an orthopedist and the patients were beginning physiotherapeutic treatment between January and December, 2005. The patients were randomly divided in three groups: one of them was the control group and the other two were the intervention groups. The first group (STRETCH, n=33) did twenty minutes of muscular stretching and twenty minutes of sham TENS. Intervention group one (TENS, n=31) did twenty minutes of ineffective stretching exercises and twenty minutes of Acupuncture TENS. Intervention group two (STRETCH/TENS, n=31) did twenty minutes of effective stretching exercises and twenty minutes of Acupuncture TENS. From the 95 patients analyzed, 57.9% were women and 42.1% were men. They were similarly distributed along the three groups (Chi-square test, P=0.622). As to the region the pain was located, 32.6% presented cervical pain, 2.1% presented thoracic pain, 49.5% had lumbar pain, and 15.8% had cervical/lumbar pain (Chi-square test, P=0.120, to compare the three groups). Age ranged from 19 to 76, with no difference among the groups (ANOVA, P=0.456). It was observed that, throughout the five sessions, there was significant reduction of pain scores. No difference was detected, though, among the therapeutic methods which were studied. In the first evaluation using the Visual Analogical Scale, the groups showed the following scores (mean ± standard deviation): STRETCH: 53.85±24.18, TENS: 57.39±23.47, and STRETCH/TENS: 47.74 ±24.95 (ANOVA, P=0.288). After five sessions, the scores were: STRETCH: 25.88±22.62, TENS: 27.48±21.47, and STRETCH/TENS: 20.39±20.98 (ANOVA, P<0.000; significant difference among the times and P=0.535; no significant difference among the groups). In the first evaluation using the Verbal Scale the groups showed the following scores (median, 25 and 75 percentiles): STRETCH: 4 (3/4), TENS: 4 (4/5), and STRETCH/TENS: 4 (3/4) (Kruskal-Wallis test, P=0.217). After five sessions, the scores were: STRETCH: 3 (1/3), TENS: 3 (2/3), and STRETCH/TENS: 3 (0/3) (Friedman test, P=0.000 significant difference over time). It is concluded that the stretching and the TENS techniques can significantly reduce muscular pain originated in the spinal cord. Their effects are similar, which suggests equal analgesic efficacy.
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Tratamento de dores musculares crônicas : comparação de dois métodos fisioterapêuticosBruscatto, Cláudia Adriana January 2006 (has links)
Dor é sintoma comum a diversos quadros clínicos. É provavelmente a razão mais freqüente de auxílio médico. Estima-se que 10 a 20% da população adulta apresentam dor crônica, sendo que, destes, cerca de 5% apresentam pouca resposta a tratamento. A abordagem terapêutica da dor crônica de origem muscular deve ser multidisciplinar, com interrupção do ciclo de dor. Para tal, são utilizadas várias técnicas, entre elas, alongamento muscular e estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS). O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta analgésica de cinco sessões de fisioterapia com alongamento e/ou TENS, em dores crônicas com origem na musculatura da coluna vertebral. Foi realizado ensaio clínico randomizado, duplo-cego, em paralelo, controlado por alongamento muscular, no Centro Corpo em Porto Alegre, RS, Brasil. Foram estudados pacientes portadores de dor crônica de origem muscular, com localização na coluna vertebral. Tratava-se de pacientes adultos, com diagnóstico de dor há mais de 6 meses, feito por médico ortopedista, e que estavam iniciando tratamento fisioterapêutico entre janeiro e dezembro de 2005. Os pacientes foram alocados randomicamente em três grupos: um considerado controle e dois grupos de intervenção. O primeiro (ALONG; n=33) realizou 20 min de alongamentos musculares e 20 min de TENS-sham. O grupo intervenção 1 (TENS; n=31) realizou 20 min de falsos alongamentos musculares e 20 min de TENS acupuntural. O grupo intervenção 2 (ALONG/TENS; n=31) realizou 20 min de alongamentos musculares e 20 min de TENS acupuntural. Dos 95 pacientes estudados, 57,9% eram mulheres e 42,1%, homens, com similar distribuição nos 03 grupos (Teste qui-quadrado, P=0,622). Quanto à localização, 32,6% apresentavam dor na região cervical, 2,1% na região torácica, 49,5% em região lombar e 15,8% na região cérvico-lombar (Teste qui-quadrado, P=0,120, para comparação dos 3 grupos). A idade variou dos 19 aos 76 anos, sem diferença entre os grupos (ANOVA, P=0,456). Observou-se que, ao longo das 05 sessões, houve redução significativa dos escores de dor. Porém não foi detectada diferenças entre os regimes terapêuticos estudados. Na avaliação inicial em escala analógica visual, os grupos ALONG, TENS e ALONG/TENS apresentaram, respectivamente, escores (média + desvio padrão) de 53,85+24,18, 57,39+23,47 e 47,74+24,95 (ANOVA, P=0,288). Após 05 sessões, os valores foram, respectivamente, de 25,88+22,62, 27,48+21,47 e 20,39+20,98 (ANOVA, P<0,000 diferença significativa entre os tempos e P= 0,535 diferença não significativa entre os grupos). Na avaliação inicial em escala verbal, os grupos ALONG, TENS e ALONG/TENS apresentaram, respectivamente, escores (mediana, percentis 25% e 75%) de 4(3/4), 4(4/5) e 4(3/4) (Teste de Kruskal-Wallis, P=0,217). Após 05 sessões, os valores foram, respectivamente, de 3(1/3), 3(2/3) e 3(0/3) (Teste de Friedman P=0,000 diferença significativa ao longo do tempo). Concluiu-se que as técnicas de alongamento e TENS são capazes de reduzir significativamente dores musculares com origem na coluna vertebral. Seus efeitos são similares, sugerindo igual eficácia analgésica. / Pain is a common symptom in several situations. It is probably the most frequent reason for the search of medical care. It is estimated that ten to twenty percent of the adult population suffer from chronic pain and that five percent show little response to treatment. The clinical approach to chronic muscular pain must be multidisciplinary, trying to interrupt the pain cycle. With that in mind, many techniques are used, such as muscular stretching, and transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS). This research project aimed to evaluate analgesic response to stretching and/or TENS in five physiotherapy sessions for chronic pain in muscles of the spinal cord. A randomized, double-blind, parallel-group, stretching-controlled clinical trial was conducted at Centro Corpo in Porto Alegre, RS, Brazil. Patients with muscular pain in the spinal cord were studied. All of them were adults, with diagnosis of pain lasting for more than six months. The diagnosis was made by an orthopedist and the patients were beginning physiotherapeutic treatment between January and December, 2005. The patients were randomly divided in three groups: one of them was the control group and the other two were the intervention groups. The first group (STRETCH, n=33) did twenty minutes of muscular stretching and twenty minutes of sham TENS. Intervention group one (TENS, n=31) did twenty minutes of ineffective stretching exercises and twenty minutes of Acupuncture TENS. Intervention group two (STRETCH/TENS, n=31) did twenty minutes of effective stretching exercises and twenty minutes of Acupuncture TENS. From the 95 patients analyzed, 57.9% were women and 42.1% were men. They were similarly distributed along the three groups (Chi-square test, P=0.622). As to the region the pain was located, 32.6% presented cervical pain, 2.1% presented thoracic pain, 49.5% had lumbar pain, and 15.8% had cervical/lumbar pain (Chi-square test, P=0.120, to compare the three groups). Age ranged from 19 to 76, with no difference among the groups (ANOVA, P=0.456). It was observed that, throughout the five sessions, there was significant reduction of pain scores. No difference was detected, though, among the therapeutic methods which were studied. In the first evaluation using the Visual Analogical Scale, the groups showed the following scores (mean ± standard deviation): STRETCH: 53.85±24.18, TENS: 57.39±23.47, and STRETCH/TENS: 47.74 ±24.95 (ANOVA, P=0.288). After five sessions, the scores were: STRETCH: 25.88±22.62, TENS: 27.48±21.47, and STRETCH/TENS: 20.39±20.98 (ANOVA, P<0.000; significant difference among the times and P=0.535; no significant difference among the groups). In the first evaluation using the Verbal Scale the groups showed the following scores (median, 25 and 75 percentiles): STRETCH: 4 (3/4), TENS: 4 (4/5), and STRETCH/TENS: 4 (3/4) (Kruskal-Wallis test, P=0.217). After five sessions, the scores were: STRETCH: 3 (1/3), TENS: 3 (2/3), and STRETCH/TENS: 3 (0/3) (Friedman test, P=0.000 significant difference over time). It is concluded that the stretching and the TENS techniques can significantly reduce muscular pain originated in the spinal cord. Their effects are similar, which suggests equal analgesic efficacy.
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Tratamento de dores musculares crônicas : comparação de dois métodos fisioterapêuticosBruscatto, Cláudia Adriana January 2006 (has links)
Dor é sintoma comum a diversos quadros clínicos. É provavelmente a razão mais freqüente de auxílio médico. Estima-se que 10 a 20% da população adulta apresentam dor crônica, sendo que, destes, cerca de 5% apresentam pouca resposta a tratamento. A abordagem terapêutica da dor crônica de origem muscular deve ser multidisciplinar, com interrupção do ciclo de dor. Para tal, são utilizadas várias técnicas, entre elas, alongamento muscular e estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS). O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta analgésica de cinco sessões de fisioterapia com alongamento e/ou TENS, em dores crônicas com origem na musculatura da coluna vertebral. Foi realizado ensaio clínico randomizado, duplo-cego, em paralelo, controlado por alongamento muscular, no Centro Corpo em Porto Alegre, RS, Brasil. Foram estudados pacientes portadores de dor crônica de origem muscular, com localização na coluna vertebral. Tratava-se de pacientes adultos, com diagnóstico de dor há mais de 6 meses, feito por médico ortopedista, e que estavam iniciando tratamento fisioterapêutico entre janeiro e dezembro de 2005. Os pacientes foram alocados randomicamente em três grupos: um considerado controle e dois grupos de intervenção. O primeiro (ALONG; n=33) realizou 20 min de alongamentos musculares e 20 min de TENS-sham. O grupo intervenção 1 (TENS; n=31) realizou 20 min de falsos alongamentos musculares e 20 min de TENS acupuntural. O grupo intervenção 2 (ALONG/TENS; n=31) realizou 20 min de alongamentos musculares e 20 min de TENS acupuntural. Dos 95 pacientes estudados, 57,9% eram mulheres e 42,1%, homens, com similar distribuição nos 03 grupos (Teste qui-quadrado, P=0,622). Quanto à localização, 32,6% apresentavam dor na região cervical, 2,1% na região torácica, 49,5% em região lombar e 15,8% na região cérvico-lombar (Teste qui-quadrado, P=0,120, para comparação dos 3 grupos). A idade variou dos 19 aos 76 anos, sem diferença entre os grupos (ANOVA, P=0,456). Observou-se que, ao longo das 05 sessões, houve redução significativa dos escores de dor. Porém não foi detectada diferenças entre os regimes terapêuticos estudados. Na avaliação inicial em escala analógica visual, os grupos ALONG, TENS e ALONG/TENS apresentaram, respectivamente, escores (média + desvio padrão) de 53,85+24,18, 57,39+23,47 e 47,74+24,95 (ANOVA, P=0,288). Após 05 sessões, os valores foram, respectivamente, de 25,88+22,62, 27,48+21,47 e 20,39+20,98 (ANOVA, P<0,000 diferença significativa entre os tempos e P= 0,535 diferença não significativa entre os grupos). Na avaliação inicial em escala verbal, os grupos ALONG, TENS e ALONG/TENS apresentaram, respectivamente, escores (mediana, percentis 25% e 75%) de 4(3/4), 4(4/5) e 4(3/4) (Teste de Kruskal-Wallis, P=0,217). Após 05 sessões, os valores foram, respectivamente, de 3(1/3), 3(2/3) e 3(0/3) (Teste de Friedman P=0,000 diferença significativa ao longo do tempo). Concluiu-se que as técnicas de alongamento e TENS são capazes de reduzir significativamente dores musculares com origem na coluna vertebral. Seus efeitos são similares, sugerindo igual eficácia analgésica. / Pain is a common symptom in several situations. It is probably the most frequent reason for the search of medical care. It is estimated that ten to twenty percent of the adult population suffer from chronic pain and that five percent show little response to treatment. The clinical approach to chronic muscular pain must be multidisciplinary, trying to interrupt the pain cycle. With that in mind, many techniques are used, such as muscular stretching, and transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS). This research project aimed to evaluate analgesic response to stretching and/or TENS in five physiotherapy sessions for chronic pain in muscles of the spinal cord. A randomized, double-blind, parallel-group, stretching-controlled clinical trial was conducted at Centro Corpo in Porto Alegre, RS, Brazil. Patients with muscular pain in the spinal cord were studied. All of them were adults, with diagnosis of pain lasting for more than six months. The diagnosis was made by an orthopedist and the patients were beginning physiotherapeutic treatment between January and December, 2005. The patients were randomly divided in three groups: one of them was the control group and the other two were the intervention groups. The first group (STRETCH, n=33) did twenty minutes of muscular stretching and twenty minutes of sham TENS. Intervention group one (TENS, n=31) did twenty minutes of ineffective stretching exercises and twenty minutes of Acupuncture TENS. Intervention group two (STRETCH/TENS, n=31) did twenty minutes of effective stretching exercises and twenty minutes of Acupuncture TENS. From the 95 patients analyzed, 57.9% were women and 42.1% were men. They were similarly distributed along the three groups (Chi-square test, P=0.622). As to the region the pain was located, 32.6% presented cervical pain, 2.1% presented thoracic pain, 49.5% had lumbar pain, and 15.8% had cervical/lumbar pain (Chi-square test, P=0.120, to compare the three groups). Age ranged from 19 to 76, with no difference among the groups (ANOVA, P=0.456). It was observed that, throughout the five sessions, there was significant reduction of pain scores. No difference was detected, though, among the therapeutic methods which were studied. In the first evaluation using the Visual Analogical Scale, the groups showed the following scores (mean ± standard deviation): STRETCH: 53.85±24.18, TENS: 57.39±23.47, and STRETCH/TENS: 47.74 ±24.95 (ANOVA, P=0.288). After five sessions, the scores were: STRETCH: 25.88±22.62, TENS: 27.48±21.47, and STRETCH/TENS: 20.39±20.98 (ANOVA, P<0.000; significant difference among the times and P=0.535; no significant difference among the groups). In the first evaluation using the Verbal Scale the groups showed the following scores (median, 25 and 75 percentiles): STRETCH: 4 (3/4), TENS: 4 (4/5), and STRETCH/TENS: 4 (3/4) (Kruskal-Wallis test, P=0.217). After five sessions, the scores were: STRETCH: 3 (1/3), TENS: 3 (2/3), and STRETCH/TENS: 3 (0/3) (Friedman test, P=0.000 significant difference over time). It is concluded that the stretching and the TENS techniques can significantly reduce muscular pain originated in the spinal cord. Their effects are similar, which suggests equal analgesic efficacy.
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Efeitos do alongamento da musculatura respiratória com a técnica de alongamento passivo e contração-relaxamento na mecânica ventilatória e capacidade funcional de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Effects of respiratory muscle stretching with passive and hold-relax techniques on ventilatory mechanics and functional capacity in patients with chronic obstructive pulmonary diseaseWada, Juliano Takashi 13 February 2015 (has links)
Os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), devido à obstrução brônquica e redução da retração elástica pulmonar apresentam o aumento do recrutamento da musculatura respiratória, predispondo à incoordenação toracoabdominal, aumentando o trabalho respiratório, provocando fadiga e dispnéia. O alongamento dos músculos respiratórios (AMR) poderia diminuir a atividade muscular, melhorar a sua capacidade contrátil e a mobilidade da caixa torácica otimizando a ventilação pulmonar, entretanto, estes efeitos nos músculos respiratórios permanecem desconhecidos. Objetivo: Avaliar os efeitos da adição do AMR associados à reabilitação pulmonar na mecânica ventilatória, na capacidade funcional e na atividade muscular em pacientes com DPOC. Método: Estudo randomizado e controlado incluiu 30 pacientes com DPOC que foram distribuídos aleatoriamente para os grupos: tratado (GT, n = 15) e controle (GC, n = 15). Todos os pacientes foram submetidos a 24 sessões de treinamento aeróbico duas vezes por semana. Além disso, o GT recebeu AMR e o GC recebeu o alongamento dos membros superiores e inferiores, antes dos exercícios aeróbicos. Foram avaliados: teste da capacidade funcional (teste de caminhada de 6 minutos, TC6), mecânica toracoabdominal (pletismografia optoeletrônica, POE) e atividade muscular respiratória (eletromiografia de superfície, EMG) durante o exercício. Os dados representam a variação (delta)=pós- - pré-avaliação, foi utilizado o teste t para comparar os grupos e o nível de significância foi fixado em 5%. Resultados: O GT apresentou o aumento da capacidade funcional (25,14m +) com a redução da sensação de dispneia após o TC6 (p < 0,01), quando comparado ao GC. Provavelmente está relacionado com a melhora do volume da caixa torácica (p < 0,01), capacidade ventilatória (p < 0,01) com o aumento do volume e da contribuição do compartimento abdominal (p < 0,01). Observamos também no GT a redução da atividade muscular (p < 0,01) com maior eficiência ventilatória (p < 0,006). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a adição do AMR no treinamento aeróbio aumenta a capacidade funcional com diminuição da dispneia, melhora a eficácia da contração muscular e da capacidade ventilatória devido à maior participação do compartimento abdominal em pacientes com DPOC / Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) patients due to bronchial obstruction and reduced lung elastic recoil present increased in the recruitment of respiratory muscles, predisposing an thoracoabdominal incoordination, major breathing work, causing fatigue and dyspnea. The respiratory muscles stretching (RMS) could decrease the muscle activity and improve their contractile capacity, chest wall mobility and optimize the pulmonary ventilation, however, this effect remains unknown. Objective: To evaluate the effects of adding the RMS associated with pulmonary rehabilitation in ventilatory mechanics, functional capacity and muscle activity in patients with COPD. Method: Randomized and controlled trial, enrolled 30 COPD patients who were randomly allocated into treatment (TG, n = 15) and control (CG, n = 15) groups. All patients underwent 24 sessions of aerobic training twice a week. In Addition, TG received RMS and CG received upper and lower limb stretching before aerobic exercises. Were evaluated: functional capacity (6-minute walking distance test, 6MWDT), thoracoabdominal mechanics (optoelectronic plethysmography, OEP) and respiratory muscle activity (surface electromyography, EMG) during exercise. The data represents the change (delta) = post- - pre-evaluation, a t-test was used to compare the groups, and the significance level was set at 5%. Results: TG showed improvement in the functional capacity (25,14m +) with decrease of the dyspnea sensation after the 6MWDT (p < 0.01), compared with CG. Probably is related with increased of chest wall volume (p < 0.01), ventilatory capacity (p < 0.01), volume and the contribution of the abdominal compartment (p < 0.01). We also observed in the TG, a reduction of respiratory muscle activity (p < 0,01) and the ratio between volume displaced (p < 0,006). Conclusion: Our results suggest that the addition of RMS to aerobic training increases the functional capacity with dyspnea reduction, improvement of efficacy of respiratory muscle contraction and ventilatory capacity due to higher participation of the abdominal compartment in patients with COPD
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Efeitos de um programa de exercícios físicos no local de trabalho sobre a flexibilidade e percepção de dor musculoesquelética entre trabalhadores de escritório / Effects of a workplace program of physical exercise on flexibility and perception of musculoskeletal pain among office workersLima, Valquíria Aparecida de 15 April 2009 (has links)
Este estudo foi concebido com o objetivo de avaliar os efeitos de um programa de exercícios no local de trabalho sobre a flexibilidade e a percepção de dor musculoesquelética entre trabalhadores de escritório, e sua relação com a freqüência semanal de participação. Quarenta e nove funcionários de escritório de uma empresa do setor farmacêutico localizada na cidade de São Paulo foram distribuídos randomicamente em três grupos, de acordo com o número semanal de sessões propostas: duas (RG2), três (RG3) e cinco (RG5) vezes por semana, respectivamente. O programa incluiu sessões de exercícios de 10 minutos compostas por alongamento, resistência muscular localizada, automassagem, massagem e técnicas de relaxamento, por um período de seis meses. Durante o período do programa também foram realizadas três palestras para os participantes com informações sobre exercícios no local de trabalho, atividade física e postura corporal. Para avaliar a flexibilidade de punhos e coluna cervical foi utilizado um inclinômetro de dupla escala e o teste do Terceiro Dedo ao Chão para avaliar a flexibilidade da coluna lombar. A versão curta do Inventário para Dor de Wisconsin foi utilizada para avaliar a percepção de dor musculoesquelética. As avaliações foram realizadas no início do programa (M0) e após três (M3) e seis meses (M6). O teste de Kolmogorov-Smirnov foi aplicado para testar a normalidade das variáveis quantitativas. A ANOVA bifatorial com teste de Tukey foi utilizada como método de comparação múltipla para avaliar diferenças das distribuições normais. Estatísticas para o teste do Terceiro Dedo ao Chão e intensidade de dores corporais foram obtidas pela ANOVA de Friedman e teste de Wilcoxon, respectivamente. Após a análise dos dados verificouse que houve aumento significativo nos valores de flexibilidade de cervical e lombar e punhos para todos os grupos randomizados. O grupo RG5 apresentou a mais significante redução na intensidade de dor relatada. Este estudo demonstrou que a participação em um programa de bem estruturado de exercícios no local de trabalho pode contribuir para o aumento da flexibilidade e para a redução da intensidade de dores musculoesqueléticas. / This study was designed to evaluate the effects of a workplace exercise program on flexibility and perception of muscular pain among office workers, and their relationship with the weekly frequency of participation. Forty nine office employees from a pharmaceutical company in the city of Sao Paulo were randomized into three groups according to the number of proposed weekly sessions: twice (RG2), three (RG3) and five (RG5) times respectively). The program included 10 minutes exercise sessions of stretching, resistance training, self-massage, massage and relaxation techniques for a six-month period. Participants also took part in three short lectures during the period of the program. A dual-scale inclinometer was used to measure wrist and cervical spine flexibility and the fingertip-to-floor test was used to estimate the low back range of flexibility. The short version of the Wisconsin Brief Pain Questionnaire was used to assess muscular pain perception. Evaluations were carried out at Baseline (M0), and after 3 (M3) and 6 (M6) months. Kolmogorov- Smirnov test was applied to test normality of quantitative variables. TWO-WAY ANOVA with Tukeys test was used as a multiple comparison method to evaluate differences over time for normal distributions. Statistics for the fingertip-to-floor test and body pain intensity were obtained by ANOVA and Friedman and Wilcoxon test, respectively. Data demonstrated statistically significant improvement in flexibility of the cervical and lumbar spine and wrists in all groups of randomization. The RG5 presented the most significant decrease of reported pain intensity. This study demonstrated that participating in a well-structured workplace program of physical exercises may contribute to improve flexibility and decrease the musculoskeletal pain intensity.
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Efeitos de um programa de exercícios físicos no local de trabalho sobre a flexibilidade e percepção de dor musculoesquelética entre trabalhadores de escritório / Effects of a workplace program of physical exercise on flexibility and perception of musculoskeletal pain among office workersValquíria Aparecida de Lima 15 April 2009 (has links)
Este estudo foi concebido com o objetivo de avaliar os efeitos de um programa de exercícios no local de trabalho sobre a flexibilidade e a percepção de dor musculoesquelética entre trabalhadores de escritório, e sua relação com a freqüência semanal de participação. Quarenta e nove funcionários de escritório de uma empresa do setor farmacêutico localizada na cidade de São Paulo foram distribuídos randomicamente em três grupos, de acordo com o número semanal de sessões propostas: duas (RG2), três (RG3) e cinco (RG5) vezes por semana, respectivamente. O programa incluiu sessões de exercícios de 10 minutos compostas por alongamento, resistência muscular localizada, automassagem, massagem e técnicas de relaxamento, por um período de seis meses. Durante o período do programa também foram realizadas três palestras para os participantes com informações sobre exercícios no local de trabalho, atividade física e postura corporal. Para avaliar a flexibilidade de punhos e coluna cervical foi utilizado um inclinômetro de dupla escala e o teste do Terceiro Dedo ao Chão para avaliar a flexibilidade da coluna lombar. A versão curta do Inventário para Dor de Wisconsin foi utilizada para avaliar a percepção de dor musculoesquelética. As avaliações foram realizadas no início do programa (M0) e após três (M3) e seis meses (M6). O teste de Kolmogorov-Smirnov foi aplicado para testar a normalidade das variáveis quantitativas. A ANOVA bifatorial com teste de Tukey foi utilizada como método de comparação múltipla para avaliar diferenças das distribuições normais. Estatísticas para o teste do Terceiro Dedo ao Chão e intensidade de dores corporais foram obtidas pela ANOVA de Friedman e teste de Wilcoxon, respectivamente. Após a análise dos dados verificouse que houve aumento significativo nos valores de flexibilidade de cervical e lombar e punhos para todos os grupos randomizados. O grupo RG5 apresentou a mais significante redução na intensidade de dor relatada. Este estudo demonstrou que a participação em um programa de bem estruturado de exercícios no local de trabalho pode contribuir para o aumento da flexibilidade e para a redução da intensidade de dores musculoesqueléticas. / This study was designed to evaluate the effects of a workplace exercise program on flexibility and perception of muscular pain among office workers, and their relationship with the weekly frequency of participation. Forty nine office employees from a pharmaceutical company in the city of Sao Paulo were randomized into three groups according to the number of proposed weekly sessions: twice (RG2), three (RG3) and five (RG5) times respectively). The program included 10 minutes exercise sessions of stretching, resistance training, self-massage, massage and relaxation techniques for a six-month period. Participants also took part in three short lectures during the period of the program. A dual-scale inclinometer was used to measure wrist and cervical spine flexibility and the fingertip-to-floor test was used to estimate the low back range of flexibility. The short version of the Wisconsin Brief Pain Questionnaire was used to assess muscular pain perception. Evaluations were carried out at Baseline (M0), and after 3 (M3) and 6 (M6) months. Kolmogorov- Smirnov test was applied to test normality of quantitative variables. TWO-WAY ANOVA with Tukeys test was used as a multiple comparison method to evaluate differences over time for normal distributions. Statistics for the fingertip-to-floor test and body pain intensity were obtained by ANOVA and Friedman and Wilcoxon test, respectively. Data demonstrated statistically significant improvement in flexibility of the cervical and lumbar spine and wrists in all groups of randomization. The RG5 presented the most significant decrease of reported pain intensity. This study demonstrated that participating in a well-structured workplace program of physical exercises may contribute to improve flexibility and decrease the musculoskeletal pain intensity.
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Efeitos do alongamento da musculatura respiratória com a técnica de alongamento passivo e contração-relaxamento na mecânica ventilatória e capacidade funcional de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Effects of respiratory muscle stretching with passive and hold-relax techniques on ventilatory mechanics and functional capacity in patients with chronic obstructive pulmonary diseaseJuliano Takashi Wada 13 February 2015 (has links)
Os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), devido à obstrução brônquica e redução da retração elástica pulmonar apresentam o aumento do recrutamento da musculatura respiratória, predispondo à incoordenação toracoabdominal, aumentando o trabalho respiratório, provocando fadiga e dispnéia. O alongamento dos músculos respiratórios (AMR) poderia diminuir a atividade muscular, melhorar a sua capacidade contrátil e a mobilidade da caixa torácica otimizando a ventilação pulmonar, entretanto, estes efeitos nos músculos respiratórios permanecem desconhecidos. Objetivo: Avaliar os efeitos da adição do AMR associados à reabilitação pulmonar na mecânica ventilatória, na capacidade funcional e na atividade muscular em pacientes com DPOC. Método: Estudo randomizado e controlado incluiu 30 pacientes com DPOC que foram distribuídos aleatoriamente para os grupos: tratado (GT, n = 15) e controle (GC, n = 15). Todos os pacientes foram submetidos a 24 sessões de treinamento aeróbico duas vezes por semana. Além disso, o GT recebeu AMR e o GC recebeu o alongamento dos membros superiores e inferiores, antes dos exercícios aeróbicos. Foram avaliados: teste da capacidade funcional (teste de caminhada de 6 minutos, TC6), mecânica toracoabdominal (pletismografia optoeletrônica, POE) e atividade muscular respiratória (eletromiografia de superfície, EMG) durante o exercício. Os dados representam a variação (delta)=pós- - pré-avaliação, foi utilizado o teste t para comparar os grupos e o nível de significância foi fixado em 5%. Resultados: O GT apresentou o aumento da capacidade funcional (25,14m +) com a redução da sensação de dispneia após o TC6 (p < 0,01), quando comparado ao GC. Provavelmente está relacionado com a melhora do volume da caixa torácica (p < 0,01), capacidade ventilatória (p < 0,01) com o aumento do volume e da contribuição do compartimento abdominal (p < 0,01). Observamos também no GT a redução da atividade muscular (p < 0,01) com maior eficiência ventilatória (p < 0,006). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a adição do AMR no treinamento aeróbio aumenta a capacidade funcional com diminuição da dispneia, melhora a eficácia da contração muscular e da capacidade ventilatória devido à maior participação do compartimento abdominal em pacientes com DPOC / Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) patients due to bronchial obstruction and reduced lung elastic recoil present increased in the recruitment of respiratory muscles, predisposing an thoracoabdominal incoordination, major breathing work, causing fatigue and dyspnea. The respiratory muscles stretching (RMS) could decrease the muscle activity and improve their contractile capacity, chest wall mobility and optimize the pulmonary ventilation, however, this effect remains unknown. Objective: To evaluate the effects of adding the RMS associated with pulmonary rehabilitation in ventilatory mechanics, functional capacity and muscle activity in patients with COPD. Method: Randomized and controlled trial, enrolled 30 COPD patients who were randomly allocated into treatment (TG, n = 15) and control (CG, n = 15) groups. All patients underwent 24 sessions of aerobic training twice a week. In Addition, TG received RMS and CG received upper and lower limb stretching before aerobic exercises. Were evaluated: functional capacity (6-minute walking distance test, 6MWDT), thoracoabdominal mechanics (optoelectronic plethysmography, OEP) and respiratory muscle activity (surface electromyography, EMG) during exercise. The data represents the change (delta) = post- - pre-evaluation, a t-test was used to compare the groups, and the significance level was set at 5%. Results: TG showed improvement in the functional capacity (25,14m +) with decrease of the dyspnea sensation after the 6MWDT (p < 0.01), compared with CG. Probably is related with increased of chest wall volume (p < 0.01), ventilatory capacity (p < 0.01), volume and the contribution of the abdominal compartment (p < 0.01). We also observed in the TG, a reduction of respiratory muscle activity (p < 0,01) and the ratio between volume displaced (p < 0,006). Conclusion: Our results suggest that the addition of RMS to aerobic training increases the functional capacity with dyspnea reduction, improvement of efficacy of respiratory muscle contraction and ventilatory capacity due to higher participation of the abdominal compartment in patients with COPD
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