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Estudo quantitativo dos neuronios ganglionares do esofago em relação a idade

Wada, Maria Lucia Furlan, 1953- 17 July 2018 (has links)
Orientador : Francisco Gomes de Alcantara / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-17T13:43:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Wada_MariaLuciaFurlan_M.pdf: 1606450 bytes, checksum: 67d5b8f74e96f392a7b8f252f8a7bf3e (MD5) Previous issue date: 1979 / Mestrado / Mestre em Biologia
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Estudo sobre a densidade de espinhos dentríticos de neurônios da amígdala medial póstero-dorsal de ratos em diferentes condições experimentais

Marcuzzo, Simone January 2006 (has links)
O núcleo medial da amígdala (AMe), cujo um de seus componentes tem localização póstero-dorsal (AMePD), é uma estrutura encefálica que apresenta plasticidade morfofuncional em seus neurônios e modula vários comportamentos sociais e reprodutivos em ratos. Os objetivos do presente estudo foram determinar a densidade de espinhos dendríticos de neurônios da AMePD de ratos nas seguintes condições experimentais: 1) machos adultos e não manipulados experimentalmente, para estudar separadamente os neurônios multipolares de tipo bipenachados e estrelados; 2) machos adultos submetidos ao estresse de contenção por 1 h, por 6 h ou por 28 dias; 3) machos adultos criados em “ambiente enriquecido” por 3 semanas; e, 4) em machos com idade avançada (24 meses), estudá-los na velhice. Todos os animais (N = 6 em cada grupo) foram manipulados em condições éticas e submetidos ao método de Golgi do tipo “single-section”. Nos animais dos grupos controle e submetidos ao estresse de contenção, adicionalmente as adrenais foram retiradas e pesadas. Para o estudo dos neurônios da AMePD, os encéfalos foram seccionados em vibrátomo e os cortes coronais foram colocados, após fixação, em solução de dicromato de potássio e em nitrato de prata. Neurônios bem impregnados e indubitavelmente presentes na AMePD foram selecionados para estudo.Os espinhos presentes nos primeiros 40 μm dendríticos foram desenhados com auxílio de uma câmara clara, acoplada a microscópio óptico, em aumento de 1000X. Cada animal teve 8 ramos dendríticos selecionados, um por neurônio diferente, perfazendo 48 ramos ao total em cada grupo experimental. Para o primeiro objetivo, as médias da densidade de espinhos dendríticos dos neurônios multipolares bipenachados e estrelados foram comparados pelo teste “t” de Student. Para os demais, as médias das densidades de espinhos dendríticos dos ratos nos grupos estudados nas diferentes condições experimentais foram comparados entre todos os grupos experimentais pela ANOVA de uma via, tendo-se o grupo controle (obtido do primeiro experimento) como o mesmo para todos os outros grupos manipulados experimentalmente. A seguir, os dados foram analisados pelo teste post-hoc de Tukey tendo-se selecionado as comparações mais pertinentes aos grupos experimentais estudados. Em todos os casos o nível de significância foi estabelecido em p < 0,05. A densidade de espinhos dendríticos (média + e.p.m do número de espinhos por μm dendrítico) foi de 3,07 + 0,1 e 3,12 + 0,05 para os neurônios bipenachados e estrelados, respectivamente. Os dois tipos de neurônios multipolares não apresentaram diferença estatisticamente significativa na densidade de espinhos dendríticos entre si (p = 0,6). Desta forma, aleatoriamente selecionou-se parte dos resultados de ambos os tipos celulares que foram somados para gerar o grupo controle. Nos grupos experimentais estudados a seguir, os dois tipos morfológicos contribuíram indistintamente para os valores obtidos. Os resultados da ANOVA de uma via indicaram que em tais grupos houve diferença estatisticamente significativa quando os dados foram comparados entre si [F(5,35) = 10,736; p < 0,01]. O teste post hoc de Tukey demonstrou que o grupo submetido ao estresse de contenção por 1 h possui uma menor densidade de espinhos dendríticos em comparação ao grupo controle (1,94 + 0,08 e 2,95 + 0,16; respectivamente; p < 0,01). Tal redução foi de mais de 34% em relação ao grupo controle. Já os grupos submetidos ao estresse por 6 h e ao estresse por 28 dias (média + e.p.m = 2,52 + 0,11 e 3,07 + 0,03; respectivamente), não apresentaram diferença estatisticamente significativa em relação ao grupo controle (p > 0,05). O peso relativo das adrenais apresentou diferença estatisticamente significativa entre os grupos controle e submetidos ao estresse de contenção [F (3,29) = 48,576; p < 0,01]. O grupo estressado cronicamente apresentou o peso relativo das adrenais maior do que qualquer outro dos grupos estudados (p < 0,01). O teste post hoc de Tukey demonstrou que o grupo submetido ao enriquecimento ambiental apresentou uma diminuição significativa na densidade de espinhos dendríticos em relação ao grupo controle (2,39 + 0,12 e 2,95 + 0,16; respectivamente; p < 0,05) e que tal redução foi de 19% (p < 0,05). Por fim, o teste post hoc de Tukey também indicou que os ratos velhos não apresentaram diferença estatisticamente significativa no valor da densidade de espinhos dendríticos em relação ao grupo controle (2,55 + 0,16 e 2,95 + 0,16; respectivamente; p > 0,05). Os resultados demonstram a plasticidade neural que ocorre na AMePD, específica para a condição experimental estudada. As modificações no número dos espinhos dendríticos na AMePD podem ser uma conseqüência do funcionamento da microcircuitaria local e da hodologia desta estrutura no contexto da organização geral do SNC do rato, como decorrência de ações hormonais nessa estrutura nervosa.
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Influência do exercício físico sobre a morfologia dos neurônios do gânglio da raiz dorsal L5 de ratos machos adultos diabéticos

Nascimento, Patrícia Severo do January 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do treinamento físico em esteira sobre a morfologia dos neurônios do gânglio da raiz dorsal (GRD) L5 de ratos diabéticos induzidos pela estreptozotocina. Ratos machos foram divididos em 4 grupos: grupo controle (C; n = 5; ratos nãodiabéticos), controle treinado (TC; n = 5; ratos não-diabéticos que realizaram exercício físico), diabético (D; n = 5; ratos diabéticos que não realizaram exercício físico) e diabético treinado (TD; n = 5; ratos não-diabéticos que realizaram treinamento físico). O treinamento em esteira foi realizado a partir de um protocolo de treinamento para ratos diabéticos, o qual durou 10 semanas (5dias/semana, duas vezes/dia). A glicemia foi avaliada a cada duas semanas. Então, os animais foram sacrificados e o GRD L5 foi removido. A análise histológica e morfométrica consistiu de uma avaliação dos volumes nucleares e dos somas das células B e A. Os dados da glicemia foram analisados por ANOVA de medidas repetidas,enquanto que os dados dos volumes nucleares e dos somas das células B e A foram analisados por ANOVA de duas vias, com teste post-hoc de Tukey. Os resultados mostraram que os ratos diabéticos, treinados e não-treinados apresentaram valores glicêmicos aumentados quando comparados aos ratos não-diabéticos. O diabetes reduziu o volume do núcleo e do soma das células B e A. No volume nuclear das células A do GRD houve uma interação entre diabetes e exercício físico, e o teste post-hoc mostrou que os ratos diabéticos tiveram o volume nuclear menor que os ratos controles (3630,68 ± 240,36; 2796,24 ± 508,17; 2269,36 ± 221,97; 2915,84 ± 209,67 μm3 para grupo controle, controle treinado, diabético, e diabético treinado respectivamente, P = 0.03). O exercício aumentou o volume nuclear das células A dos ratos diabéticos. Em conclusão, diabetes causou alterações patológicas nas células do GRD, e algumas das quais foram modificadas pelo exercício físico, como evidenciado pela melhora dos padrões morfológicos das células do GRD encontradas no presente estudo. Além disso, o exercício físico foi capaz de aumentar o volume nuclear das células A dos ratos diabéticos.
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Selecionador de características para classificação de sinais de EEG e construção de Interfaces Cérebro-Máquina

Silva, Murilo Coutinho 12 December 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Estatística, 2012. / Submitted by Luiza Silva Almeida (luizaalmeida@bce.unb.br) on 2013-08-01T14:33:14Z No. of bitstreams: 1 2012_MuriloCoutinhoSilva.pdf: 12975405 bytes, checksum: 55b99943c034e5064e5e51f17a9f07d1 (MD5) / Approved for entry into archive by Leandro Silva Borges(leandroborges@bce.unb.br) on 2013-08-01T20:20:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_MuriloCoutinhoSilva.pdf: 12975405 bytes, checksum: 55b99943c034e5064e5e51f17a9f07d1 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-01T20:20:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_MuriloCoutinhoSilva.pdf: 12975405 bytes, checksum: 55b99943c034e5064e5e51f17a9f07d1 (MD5) / A classificação de sinais de eletroencefalogra a (EEG) vem sendo muito estudada recentemente para proporcionar aplicações como as Interfaces-Cérebro Máquina. Parte fundamental do processo de classificação é a chamada extração de características dos sinais de EEG. Na literatura, diversas técnicas de extração de características foram apresentadas e, entretanto, não existe uma técnica que supere as demais em todas as situações. Para solucionar este problema, este trabalho apresenta um novo algo- ritmo que seleciona automaticamente as melhores características selecionadas por várias técnicas de extração simultaneamente, produzindo um conjunto ótimo e reduzido de características que não é necessariamente o mesmo para cada aplicação prática. Pelo uso do novo algoritmo, todas as técnicas já apresentadas na literatura e as técnicas futuras podem ser combinadas para produzir o melhor e mais poderoso conjunto de características gerando taxas de classificação excelentes. Neste trabalho, o selecionador de características é testado utilizando vários conjuntos de dados reais obtendo as melhores taxas de classificação quando comparado a outras técnicas de classificação de dados de EEG. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The classification of electroencephalography signals (EGG) has been extensively studied recently to provide applications such as Brain-Machine Interfaces. An important part of the classification of EEG signals is called feature extraction. In the literature, several techniques for feature extraction were presented, however, there is not one technique that overcomes the others in all situations. To solve this problem, this paper presents a new algorithm that selects the best set of features, extracted by several techniques simultaneously, producing an optimal and reduced set of features which is not necessarily the same for every practical application. By using the new algorithm, all the techniques presented in the literature can be combined to produce the best and most powerful set of features generating excellent classification rates. In this work, the new algorithm for feature extraction is tested using several real data sets obtaining the best classification rates when compared to other classification techniques of EEG data.
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Influência do exercício físico sobre a morfologia dos neurônios do gânglio da raiz dorsal L5 de ratos machos adultos diabéticos

Nascimento, Patrícia Severo do January 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do treinamento físico em esteira sobre a morfologia dos neurônios do gânglio da raiz dorsal (GRD) L5 de ratos diabéticos induzidos pela estreptozotocina. Ratos machos foram divididos em 4 grupos: grupo controle (C; n = 5; ratos nãodiabéticos), controle treinado (TC; n = 5; ratos não-diabéticos que realizaram exercício físico), diabético (D; n = 5; ratos diabéticos que não realizaram exercício físico) e diabético treinado (TD; n = 5; ratos não-diabéticos que realizaram treinamento físico). O treinamento em esteira foi realizado a partir de um protocolo de treinamento para ratos diabéticos, o qual durou 10 semanas (5dias/semana, duas vezes/dia). A glicemia foi avaliada a cada duas semanas. Então, os animais foram sacrificados e o GRD L5 foi removido. A análise histológica e morfométrica consistiu de uma avaliação dos volumes nucleares e dos somas das células B e A. Os dados da glicemia foram analisados por ANOVA de medidas repetidas,enquanto que os dados dos volumes nucleares e dos somas das células B e A foram analisados por ANOVA de duas vias, com teste post-hoc de Tukey. Os resultados mostraram que os ratos diabéticos, treinados e não-treinados apresentaram valores glicêmicos aumentados quando comparados aos ratos não-diabéticos. O diabetes reduziu o volume do núcleo e do soma das células B e A. No volume nuclear das células A do GRD houve uma interação entre diabetes e exercício físico, e o teste post-hoc mostrou que os ratos diabéticos tiveram o volume nuclear menor que os ratos controles (3630,68 ± 240,36; 2796,24 ± 508,17; 2269,36 ± 221,97; 2915,84 ± 209,67 μm3 para grupo controle, controle treinado, diabético, e diabético treinado respectivamente, P = 0.03). O exercício aumentou o volume nuclear das células A dos ratos diabéticos. Em conclusão, diabetes causou alterações patológicas nas células do GRD, e algumas das quais foram modificadas pelo exercício físico, como evidenciado pela melhora dos padrões morfológicos das células do GRD encontradas no presente estudo. Além disso, o exercício físico foi capaz de aumentar o volume nuclear das células A dos ratos diabéticos.
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Estudo sobre a densidade de espinhos dentríticos de neurônios da amígdala medial póstero-dorsal de ratos em diferentes condições experimentais

Marcuzzo, Simone January 2006 (has links)
O núcleo medial da amígdala (AMe), cujo um de seus componentes tem localização póstero-dorsal (AMePD), é uma estrutura encefálica que apresenta plasticidade morfofuncional em seus neurônios e modula vários comportamentos sociais e reprodutivos em ratos. Os objetivos do presente estudo foram determinar a densidade de espinhos dendríticos de neurônios da AMePD de ratos nas seguintes condições experimentais: 1) machos adultos e não manipulados experimentalmente, para estudar separadamente os neurônios multipolares de tipo bipenachados e estrelados; 2) machos adultos submetidos ao estresse de contenção por 1 h, por 6 h ou por 28 dias; 3) machos adultos criados em “ambiente enriquecido” por 3 semanas; e, 4) em machos com idade avançada (24 meses), estudá-los na velhice. Todos os animais (N = 6 em cada grupo) foram manipulados em condições éticas e submetidos ao método de Golgi do tipo “single-section”. Nos animais dos grupos controle e submetidos ao estresse de contenção, adicionalmente as adrenais foram retiradas e pesadas. Para o estudo dos neurônios da AMePD, os encéfalos foram seccionados em vibrátomo e os cortes coronais foram colocados, após fixação, em solução de dicromato de potássio e em nitrato de prata. Neurônios bem impregnados e indubitavelmente presentes na AMePD foram selecionados para estudo.Os espinhos presentes nos primeiros 40 μm dendríticos foram desenhados com auxílio de uma câmara clara, acoplada a microscópio óptico, em aumento de 1000X. Cada animal teve 8 ramos dendríticos selecionados, um por neurônio diferente, perfazendo 48 ramos ao total em cada grupo experimental. Para o primeiro objetivo, as médias da densidade de espinhos dendríticos dos neurônios multipolares bipenachados e estrelados foram comparados pelo teste “t” de Student. Para os demais, as médias das densidades de espinhos dendríticos dos ratos nos grupos estudados nas diferentes condições experimentais foram comparados entre todos os grupos experimentais pela ANOVA de uma via, tendo-se o grupo controle (obtido do primeiro experimento) como o mesmo para todos os outros grupos manipulados experimentalmente. A seguir, os dados foram analisados pelo teste post-hoc de Tukey tendo-se selecionado as comparações mais pertinentes aos grupos experimentais estudados. Em todos os casos o nível de significância foi estabelecido em p < 0,05. A densidade de espinhos dendríticos (média + e.p.m do número de espinhos por μm dendrítico) foi de 3,07 + 0,1 e 3,12 + 0,05 para os neurônios bipenachados e estrelados, respectivamente. Os dois tipos de neurônios multipolares não apresentaram diferença estatisticamente significativa na densidade de espinhos dendríticos entre si (p = 0,6). Desta forma, aleatoriamente selecionou-se parte dos resultados de ambos os tipos celulares que foram somados para gerar o grupo controle. Nos grupos experimentais estudados a seguir, os dois tipos morfológicos contribuíram indistintamente para os valores obtidos. Os resultados da ANOVA de uma via indicaram que em tais grupos houve diferença estatisticamente significativa quando os dados foram comparados entre si [F(5,35) = 10,736; p < 0,01]. O teste post hoc de Tukey demonstrou que o grupo submetido ao estresse de contenção por 1 h possui uma menor densidade de espinhos dendríticos em comparação ao grupo controle (1,94 + 0,08 e 2,95 + 0,16; respectivamente; p < 0,01). Tal redução foi de mais de 34% em relação ao grupo controle. Já os grupos submetidos ao estresse por 6 h e ao estresse por 28 dias (média + e.p.m = 2,52 + 0,11 e 3,07 + 0,03; respectivamente), não apresentaram diferença estatisticamente significativa em relação ao grupo controle (p > 0,05). O peso relativo das adrenais apresentou diferença estatisticamente significativa entre os grupos controle e submetidos ao estresse de contenção [F (3,29) = 48,576; p < 0,01]. O grupo estressado cronicamente apresentou o peso relativo das adrenais maior do que qualquer outro dos grupos estudados (p < 0,01). O teste post hoc de Tukey demonstrou que o grupo submetido ao enriquecimento ambiental apresentou uma diminuição significativa na densidade de espinhos dendríticos em relação ao grupo controle (2,39 + 0,12 e 2,95 + 0,16; respectivamente; p < 0,05) e que tal redução foi de 19% (p < 0,05). Por fim, o teste post hoc de Tukey também indicou que os ratos velhos não apresentaram diferença estatisticamente significativa no valor da densidade de espinhos dendríticos em relação ao grupo controle (2,55 + 0,16 e 2,95 + 0,16; respectivamente; p > 0,05). Os resultados demonstram a plasticidade neural que ocorre na AMePD, específica para a condição experimental estudada. As modificações no número dos espinhos dendríticos na AMePD podem ser uma conseqüência do funcionamento da microcircuitaria local e da hodologia desta estrutura no contexto da organização geral do SNC do rato, como decorrência de ações hormonais nessa estrutura nervosa.
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Estudo sobre a densidade de espinhos dentríticos de neurônios da amígdala medial póstero-dorsal de ratos em diferentes condições experimentais

Marcuzzo, Simone January 2006 (has links)
O núcleo medial da amígdala (AMe), cujo um de seus componentes tem localização póstero-dorsal (AMePD), é uma estrutura encefálica que apresenta plasticidade morfofuncional em seus neurônios e modula vários comportamentos sociais e reprodutivos em ratos. Os objetivos do presente estudo foram determinar a densidade de espinhos dendríticos de neurônios da AMePD de ratos nas seguintes condições experimentais: 1) machos adultos e não manipulados experimentalmente, para estudar separadamente os neurônios multipolares de tipo bipenachados e estrelados; 2) machos adultos submetidos ao estresse de contenção por 1 h, por 6 h ou por 28 dias; 3) machos adultos criados em “ambiente enriquecido” por 3 semanas; e, 4) em machos com idade avançada (24 meses), estudá-los na velhice. Todos os animais (N = 6 em cada grupo) foram manipulados em condições éticas e submetidos ao método de Golgi do tipo “single-section”. Nos animais dos grupos controle e submetidos ao estresse de contenção, adicionalmente as adrenais foram retiradas e pesadas. Para o estudo dos neurônios da AMePD, os encéfalos foram seccionados em vibrátomo e os cortes coronais foram colocados, após fixação, em solução de dicromato de potássio e em nitrato de prata. Neurônios bem impregnados e indubitavelmente presentes na AMePD foram selecionados para estudo.Os espinhos presentes nos primeiros 40 μm dendríticos foram desenhados com auxílio de uma câmara clara, acoplada a microscópio óptico, em aumento de 1000X. Cada animal teve 8 ramos dendríticos selecionados, um por neurônio diferente, perfazendo 48 ramos ao total em cada grupo experimental. Para o primeiro objetivo, as médias da densidade de espinhos dendríticos dos neurônios multipolares bipenachados e estrelados foram comparados pelo teste “t” de Student. Para os demais, as médias das densidades de espinhos dendríticos dos ratos nos grupos estudados nas diferentes condições experimentais foram comparados entre todos os grupos experimentais pela ANOVA de uma via, tendo-se o grupo controle (obtido do primeiro experimento) como o mesmo para todos os outros grupos manipulados experimentalmente. A seguir, os dados foram analisados pelo teste post-hoc de Tukey tendo-se selecionado as comparações mais pertinentes aos grupos experimentais estudados. Em todos os casos o nível de significância foi estabelecido em p < 0,05. A densidade de espinhos dendríticos (média + e.p.m do número de espinhos por μm dendrítico) foi de 3,07 + 0,1 e 3,12 + 0,05 para os neurônios bipenachados e estrelados, respectivamente. Os dois tipos de neurônios multipolares não apresentaram diferença estatisticamente significativa na densidade de espinhos dendríticos entre si (p = 0,6). Desta forma, aleatoriamente selecionou-se parte dos resultados de ambos os tipos celulares que foram somados para gerar o grupo controle. Nos grupos experimentais estudados a seguir, os dois tipos morfológicos contribuíram indistintamente para os valores obtidos. Os resultados da ANOVA de uma via indicaram que em tais grupos houve diferença estatisticamente significativa quando os dados foram comparados entre si [F(5,35) = 10,736; p < 0,01]. O teste post hoc de Tukey demonstrou que o grupo submetido ao estresse de contenção por 1 h possui uma menor densidade de espinhos dendríticos em comparação ao grupo controle (1,94 + 0,08 e 2,95 + 0,16; respectivamente; p < 0,01). Tal redução foi de mais de 34% em relação ao grupo controle. Já os grupos submetidos ao estresse por 6 h e ao estresse por 28 dias (média + e.p.m = 2,52 + 0,11 e 3,07 + 0,03; respectivamente), não apresentaram diferença estatisticamente significativa em relação ao grupo controle (p > 0,05). O peso relativo das adrenais apresentou diferença estatisticamente significativa entre os grupos controle e submetidos ao estresse de contenção [F (3,29) = 48,576; p < 0,01]. O grupo estressado cronicamente apresentou o peso relativo das adrenais maior do que qualquer outro dos grupos estudados (p < 0,01). O teste post hoc de Tukey demonstrou que o grupo submetido ao enriquecimento ambiental apresentou uma diminuição significativa na densidade de espinhos dendríticos em relação ao grupo controle (2,39 + 0,12 e 2,95 + 0,16; respectivamente; p < 0,05) e que tal redução foi de 19% (p < 0,05). Por fim, o teste post hoc de Tukey também indicou que os ratos velhos não apresentaram diferença estatisticamente significativa no valor da densidade de espinhos dendríticos em relação ao grupo controle (2,55 + 0,16 e 2,95 + 0,16; respectivamente; p > 0,05). Os resultados demonstram a plasticidade neural que ocorre na AMePD, específica para a condição experimental estudada. As modificações no número dos espinhos dendríticos na AMePD podem ser uma conseqüência do funcionamento da microcircuitaria local e da hodologia desta estrutura no contexto da organização geral do SNC do rato, como decorrência de ações hormonais nessa estrutura nervosa.
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Influência do exercício físico sobre a morfologia dos neurônios do gânglio da raiz dorsal L5 de ratos machos adultos diabéticos

Nascimento, Patrícia Severo do January 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do treinamento físico em esteira sobre a morfologia dos neurônios do gânglio da raiz dorsal (GRD) L5 de ratos diabéticos induzidos pela estreptozotocina. Ratos machos foram divididos em 4 grupos: grupo controle (C; n = 5; ratos nãodiabéticos), controle treinado (TC; n = 5; ratos não-diabéticos que realizaram exercício físico), diabético (D; n = 5; ratos diabéticos que não realizaram exercício físico) e diabético treinado (TD; n = 5; ratos não-diabéticos que realizaram treinamento físico). O treinamento em esteira foi realizado a partir de um protocolo de treinamento para ratos diabéticos, o qual durou 10 semanas (5dias/semana, duas vezes/dia). A glicemia foi avaliada a cada duas semanas. Então, os animais foram sacrificados e o GRD L5 foi removido. A análise histológica e morfométrica consistiu de uma avaliação dos volumes nucleares e dos somas das células B e A. Os dados da glicemia foram analisados por ANOVA de medidas repetidas,enquanto que os dados dos volumes nucleares e dos somas das células B e A foram analisados por ANOVA de duas vias, com teste post-hoc de Tukey. Os resultados mostraram que os ratos diabéticos, treinados e não-treinados apresentaram valores glicêmicos aumentados quando comparados aos ratos não-diabéticos. O diabetes reduziu o volume do núcleo e do soma das células B e A. No volume nuclear das células A do GRD houve uma interação entre diabetes e exercício físico, e o teste post-hoc mostrou que os ratos diabéticos tiveram o volume nuclear menor que os ratos controles (3630,68 ± 240,36; 2796,24 ± 508,17; 2269,36 ± 221,97; 2915,84 ± 209,67 μm3 para grupo controle, controle treinado, diabético, e diabético treinado respectivamente, P = 0.03). O exercício aumentou o volume nuclear das células A dos ratos diabéticos. Em conclusão, diabetes causou alterações patológicas nas células do GRD, e algumas das quais foram modificadas pelo exercício físico, como evidenciado pela melhora dos padrões morfológicos das células do GRD encontradas no presente estudo. Além disso, o exercício físico foi capaz de aumentar o volume nuclear das células A dos ratos diabéticos.
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Efeitos da ausência de glicose e glicose e oxigênio sobre neurônios gabaérgicos e retina interna do primata do novo mundo Callithrix jacchus

José Lira Ferreira, Renato January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6231_1.pdf: 4063721 bytes, checksum: a728baa9e3edb54aaef9fad90214d805 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Sob condições fisiológicas o aminoácido glutamato é o principal neurotransmissor excitatório da retina, mas em situações patológicas tais como a isquemia ele pode atuar como uma neurotoxina, promovendo despolarização excessiva e dano neuronal a partir da ativação de receptores glutamatérgicos ionotrópicos. Neste estudo analisamos os efeitos excitotóxicos agudos induzidos pela ausência de glicose ou ausência de glicose e oxigênio (isquemia simulada in vitro) na retina do primata do Novo Mundo Callithrix jacchus. Foram utilizadas preparações isoladas de retina, submetidas às condições de controle, ausência de glicose ou isquemia simulada por 45 ou 60 minutos. Na condição isquêmica, foram estudados os efeitos de um inibidor de transportador de GABA (guvacina), da presença de 10 mM de Mg2+ no meio extracelular e da adição conjunta de antagonistas de receptores glutamatérgicos ionotrópicos dos tipos NMDA e não-NMDA. A integridade retiniana foi avaliada a partir de cortes transversais corados com hematoxilina/eosina ou azul de toluidina; cortes transversais da retina foram processados para identificar o padrão imuno-histoquímico de distribuição do GABA e a imunorreatividade à proteína S-100 das células de Müller. Os resultados indicaram que a ausência de glicose no meio extracelular não alterou a estrutura retiniana, mas induziu a liberação de GABA a partir dos neurônios e a recaptação do mesmo pelas células de Müller. A ausência de glicose e oxigênio promoveu desorganização da retina caracterizada pela presença de edema nas camadas nucleares e plexiformes, vacuolização em vários corpos celulares além de uma expressiva liberação de GABA e recaptação pelas células de Müller. Nestas últimas foram evidenciados sinais de edema. A adição conjunta de antagonistas de receptores glutamatérgicos ionotrópicos ou 200 &#956;M de guvacina ou ainda a presença de 10 mM de Mg2+ no meio extracelular reduziram os efeitos agudos da isquemia simulada sobre a integridade do tecido retiniano mas não foram capazes de prevenir completamente a liberação de GABA a partir dos neurônios. Os resultados sugerem que na retina do Callithrix jacchus os efeitos induzidos pela isquemia in vitro envolvem a participação aditiva de receptores glutamatérgicos ionotrópicos, de transportadores de GABA e possivelmente do influxo de Ca2+ através de canais dependentes de voltagem
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Organização morfofuncional no cérebro do rato desnutrido: análise qualitativa e quantitativa de neurônios NADPH-diaforase positivos no córtex visual primário de ratos recém desmamados , submetidos à desnutrição perinatal

Maria Carrazzone Borba, Juliana January 1998 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:04:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8961_1.pdf: 273856 bytes, checksum: c4e9a2eddb92c2351ea8ad16dcb1fde7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 1998 / Neste trabalho, foi estudado o impacto da desnutrição crônica desde a gestação sobre parâmetros morfométricos de neurônios NADPH-diaforase (NADPH-d), no córtex visual primário de ratos recém-desmamados. Para isto, foram utilizados 10 animais divididos igualmente em 2 grupos (controle e desnutrido). O grupo controle (n=5) foi alimentado com a dieta de manutenção do biotério (22% de proteína), desde a gestação das mães até 30-40 dias de vida, enquanto o grupo desnutrido recebeu uma dieta multicarencial durante o mesmo período (18% de proteína de origem vegetal). Estes animais eram desmamados aos 25 dias e entre 30 e 40 dias de vida seus cérebros eram perfundidos e cortados em fatias de 200 &#956;m. A reação histoquímica para NADPH-d foi feita de acordo com o protocolo de Scherer- Singler et al.1983. Após a completa marcação dos neurônios e da neurópila a reação era interrompida e os cortes montados em lâminas histológicas. A partir das lâminas, foram desenhados em câmara clara e em um sistema de reconstrução tridimensional, 28 neurônios NADPH-d positivos para o grupo controle e 30 para o grupo desnutrido. O peso corporal do grupo desnutrido apresentou uma redução de 42 e de 57%, ao desmame e à idade experimental respectivamente, comparando-se com o controle. Do mesmo modo, o peso cerebral também sofreu com a desnutrição, porém em menor proporção (15% em relação ao controle). A neurópila apresentou um aspecto similar na atividade histoquímica da NADPH-d em ambos os grupos. Alguns parâmetros bidimensionais como, espessura do córtex na substância cinzenta(1167+50,7um e 1248+49,5um; p<0,01) e área de campo dendrítico (234906+70806um2 e 293681+73869um2;p<0,01), foram significantemente reduzidos no grupo desnutrido, em relação ao controle. Por outro lado, a densidade de células na área 17 do grupo desnutrido, comparada a do controle, foi maior tanto na substância cinzenta (22+10 céls/mm² e 9+2 céls/mm²; p<0,01) como na branca(42+14 e 14+3 céls./mm²; p<0,01). Dos parâmetros tridimensionais analisados, encontramos redução na área de corpo celular (113+37 e 161+52 um2;p<0,05) e no número de pontos de ramificação da árvore dendrítica dos neurônios NADPH-d positivos, dos animais desnutridos em relação aos controles. Encontramos uma similaridade extraordinária no padrão de distribuição dos valores angulares na árvore dendrítica de ambos os grupos. A maior frequência ocorreu na classe equivalente a 0-90 graus. Os resultados indicam que a desnutrição perinatal tem efeitos diferenciados sobre alguns parâmetros morfométricos revelados pela histoquímica da NADPH-diaforase

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