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Possíveis variações da obliquidade de planetas / Possible variations of the obliquities of the planetsOliveira, Marina Gonzaga de [UNESP] 06 June 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-06-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / É quase um consenso que os planetas ao serem formados, nasceram com obliquidades quase nulas. No entanto, para os planetas gigantes, exceto Júpiter, as atuais obliquidades estão longe de zero. Para Saturno, Urano e Netuno elas são, respectivamente, 25,61°, 97,86°, 28,31°. Em geral, as razões que alteraram as obliquidades estão associadas a efeitos gravitacionais como colisões ou capturas em ressonâncias. Neste trabalho pretendemos montar o sistema médio que governa a dinâmica de longo período da variação da obliquidade de um planeta considerando o Sol e um satélite com massas e distâncias diversas. Usaremos variáveis de Andoyer pois, por serem canônicas, as médias podem ser realizadas de forma rigorosa sempre que feitas em variáveis ação - ângulo. A questão do “wooble” pode ser facilmente incorporada se necessário. Pretendemos com este modelo estudar a variação da obliquidade de Netuno, mas em princípio pode ser usado também nos casos de exoplanetas (ARMSTRONG et al., 2014). O planeta Netuno, aparentemente é o único que não tem nenhum satélite regular primordial, ao contrário dos demais. Boué e Laskar (2010) fizeram uso de um satélite adicional para explicar a obliquidade de Urano. Porém, a presença de um satélite adicional de massa muito elevada, poderia desestabilizar os primordiais já existentes. No caso de Netuno, as massas dos satélites adicionais que pretendemos usar podem ser muito menores do que aquelas usadas por Boué e Laskar, o que elimina de vez, possível desestabilização de eventuais satélites primordiais regulares, caso eles tenham existido. / It is almost a consensus that the planets, when formed, were born with almost zero obliquities. However, for giant planets except Jupiter, the current obliquities ( ) are far from zero. For Saturn, Uranus, and Neptune they are, respectively, 25 . 6 ◦ , 97 . 8 ◦ , 28 . 3 ◦ . In general, the reasons that changed the obliquities are associated to gravitational effects such as collisions or captures in resonances. In this work we intend to build the average system that governs the long period dynamics of the variation of the obliquity of a planet considering the Sun and a satellite with different masses and distances. We will use Andoyer variables, because they are canonical, so averages can be performed rigorously whenever they are made in angle-action variables. The “wooble” issue can be easily incorporated if necessary. We intend with this model to study the variation of the Neptune’s obliquity, but in principle it can also be used in the case of exoplanets (ARMSTRONG et al., 2014). The planet Neptune, apparently is the only one that has no regular primordial satellite, unlike the others. Boué e Laskar (2010), used an additional satellite to explain the Uranus’ obliquity. However, the presence of an additional satellite with very high mass could destabilize the existing primordial ones. In the case of Neptune, the masses of the additional satellites that we intend to use may be much smaller than those used by Boué and Laskar, which eliminates possible destabilization of eventual regular primordial satellites, if they existed. / FAPESP: 2016/07046-4.
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O enigma do espelho. A retórica do silêncio nas Confissões de Agostinho de Hipona / The Enigma of the Mirror: The Rhetoric of Silence in the Confessions of Augustine of HippoTaurisano, Ricardo Reali 19 September 2014 (has links)
Três eram as principais tarefas da retórica clássica: instruir, deleitar e mover as almas à ação. Nas Confissões, contudo, percebe-se que elas são excedidas por um emprego nada convencional dos recursos da ars, de que rhetor Agostinho era mestre, a fim de perse-guir finalidade filosófica ulterior: dizer o indizível. Trata-se do uso duma palavra retórica que se quer circular, tautócrona, oblíqua, poética, oracular e paradoxal, em sua eloquência silenciosa. Numa primeira parte, pretende-se ressaltar a circularidade e tautocronia dessa palavra retórica que quer invocar, louvar e conhecer o incognoscível, mas que não prescinde da fé, tampouco da inteligência daquilo em que pretende crer e que quer apregoar, o que se faz por meio duma leitura analítica dos dois primeiros parágrafos do livro inaugural (Conf. 1,1,1-2). Na sequência, procura-se analisar os mecanismos elocutórios, de modo especial o oximoro, da palavra retórica com que Agostinho pretende dar conta da própria Palavra divina, Verbum que se fez carne. De duas maneiras se destacam essas ferramentas retóricas. Primeiro, por sua obliquidade, própria a uma linguagem que busca incessantemente extrapolar seus limites, encontrando um certo modo novo de dizer com arte, segundo a definição de figura de Quintiliano. Depois, por seu inusitado silêncio, próprio dum dizer que nada diz, em sua pretensão de exprimir o inexprimível, e que nesse não dizer diz mais do que se tivesse dito muito. Trata-se, pois, duma retórica do silêncio, que não se conforma em não dizer o indizível, pretendendo superar os limites impostos por um discurso de gênero redutor, que nega qualquer possibilidade de dizer aquilo que se tem por inefável, o Ser supremo, ainda que se veja reduzida a fazê-lo através dum espelho, em enigma (1Cor 13,12). Lo-go, desenvolve-se neste trabalho um estudo filosófico das técnicas retóricas utilizadas pelo pensador de Hipona, de modo especial as figuras de elocução, que se utilizam como meio de ultrapassar os limites duma linguagem estritamente apofática, a fim de que se cumprisse a missão cristã da pregação do Verbo encarnado. / Three were the main tasks of classical rhetoric: instruct, delight and move souls to action. In the Confessions, however, one realizes that they are exceeded by an uncon-ventional application of the arss resources, of which the rhetor Augustine was master, in order to pursue a further philosophical purpose: saying the unsayable. This is done primarily by the use of a rhetoric word that pretends to be circular, simultaneous, oblique, poetic, oracular and paradoxical, in its silent eloquence. Firstly it is intended to emphasize the circularity and simultaneity of this rhetoric word that wants to invoke, praise and know the unknowable, but that neither prescinds from faith nor from the un-derstanding of what it wants to believe in and proclaim, what is done by means of an analytical reading of the first two paragraphs of the opening book (Conf. 1.1.1-2). Sub-sequently, with an special emphasis on the oxymoron, the elocution mechanisms are analyzed: the rhetoric word with which Augustine gives an account of the divine Word, the Verbum that was made flesh. These rhetorical tools stand out in two ways. First, by their obliquity, peculiar to a language that ceaselessly seeks to extrapolate its limits, finding a certain new way to say with art, according to Quintilians definition of figure. Then, by its unaccustomed silence, peculiar to a saying that nothing says, in its aspira-tion to express the inexpressible, and by not saying it says more than if it had much said. And that is what is named a rhetoric of silence: one that does not resign itself to not saying the unsayable and intends to overcome the limits imposed by a reductive gender of discourse which denies any possibility of saying what is considered to be ineffable, the Supreme Being, even if it sees itself obliged to perform it through a mirror, in a riddle (1Cor 13,12). Therefore, it is developed in this work a philosophical study of the rhetorical techniques utilized by the thinker of Hippo, especially the figures of speech, which are put to use as a means to overcome the limits of a strictly apophatic language, so that the Christian mission could be fulfilled, preaching the Incarnate Word.
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O enigma do espelho. A retórica do silêncio nas Confissões de Agostinho de Hipona / The Enigma of the Mirror: The Rhetoric of Silence in the Confessions of Augustine of HippoRicardo Reali Taurisano 19 September 2014 (has links)
Três eram as principais tarefas da retórica clássica: instruir, deleitar e mover as almas à ação. Nas Confissões, contudo, percebe-se que elas são excedidas por um emprego nada convencional dos recursos da ars, de que rhetor Agostinho era mestre, a fim de perse-guir finalidade filosófica ulterior: dizer o indizível. Trata-se do uso duma palavra retórica que se quer circular, tautócrona, oblíqua, poética, oracular e paradoxal, em sua eloquência silenciosa. Numa primeira parte, pretende-se ressaltar a circularidade e tautocronia dessa palavra retórica que quer invocar, louvar e conhecer o incognoscível, mas que não prescinde da fé, tampouco da inteligência daquilo em que pretende crer e que quer apregoar, o que se faz por meio duma leitura analítica dos dois primeiros parágrafos do livro inaugural (Conf. 1,1,1-2). Na sequência, procura-se analisar os mecanismos elocutórios, de modo especial o oximoro, da palavra retórica com que Agostinho pretende dar conta da própria Palavra divina, Verbum que se fez carne. De duas maneiras se destacam essas ferramentas retóricas. Primeiro, por sua obliquidade, própria a uma linguagem que busca incessantemente extrapolar seus limites, encontrando um certo modo novo de dizer com arte, segundo a definição de figura de Quintiliano. Depois, por seu inusitado silêncio, próprio dum dizer que nada diz, em sua pretensão de exprimir o inexprimível, e que nesse não dizer diz mais do que se tivesse dito muito. Trata-se, pois, duma retórica do silêncio, que não se conforma em não dizer o indizível, pretendendo superar os limites impostos por um discurso de gênero redutor, que nega qualquer possibilidade de dizer aquilo que se tem por inefável, o Ser supremo, ainda que se veja reduzida a fazê-lo através dum espelho, em enigma (1Cor 13,12). Lo-go, desenvolve-se neste trabalho um estudo filosófico das técnicas retóricas utilizadas pelo pensador de Hipona, de modo especial as figuras de elocução, que se utilizam como meio de ultrapassar os limites duma linguagem estritamente apofática, a fim de que se cumprisse a missão cristã da pregação do Verbo encarnado. / Three were the main tasks of classical rhetoric: instruct, delight and move souls to action. In the Confessions, however, one realizes that they are exceeded by an uncon-ventional application of the arss resources, of which the rhetor Augustine was master, in order to pursue a further philosophical purpose: saying the unsayable. This is done primarily by the use of a rhetoric word that pretends to be circular, simultaneous, oblique, poetic, oracular and paradoxical, in its silent eloquence. Firstly it is intended to emphasize the circularity and simultaneity of this rhetoric word that wants to invoke, praise and know the unknowable, but that neither prescinds from faith nor from the un-derstanding of what it wants to believe in and proclaim, what is done by means of an analytical reading of the first two paragraphs of the opening book (Conf. 1.1.1-2). Sub-sequently, with an special emphasis on the oxymoron, the elocution mechanisms are analyzed: the rhetoric word with which Augustine gives an account of the divine Word, the Verbum that was made flesh. These rhetorical tools stand out in two ways. First, by their obliquity, peculiar to a language that ceaselessly seeks to extrapolate its limits, finding a certain new way to say with art, according to Quintilians definition of figure. Then, by its unaccustomed silence, peculiar to a saying that nothing says, in its aspira-tion to express the inexpressible, and by not saying it says more than if it had much said. And that is what is named a rhetoric of silence: one that does not resign itself to not saying the unsayable and intends to overcome the limits imposed by a reductive gender of discourse which denies any possibility of saying what is considered to be ineffable, the Supreme Being, even if it sees itself obliged to perform it through a mirror, in a riddle (1Cor 13,12). Therefore, it is developed in this work a philosophical study of the rhetorical techniques utilized by the thinker of Hippo, especially the figures of speech, which are put to use as a means to overcome the limits of a strictly apophatic language, so that the Christian mission could be fulfilled, preaching the Incarnate Word.
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Senhoras de si: o querer e o poder de personagens femininas nos primeiros contos de Machado de Assis / They are their own ladies: the female characters\' willing and power in Machado de Assis\' earliest short storiesAlbuquerque, Renata de 17 November 2011 (has links)
Nos dois primeiros livros de contos publicados por Machado de Assis, Contos fluminenses (1870) e Histórias da meia noite (1873), existem treze contos, dos quais onze apresentam discurso direto de personagens femininas, o que parece tornar relevante o estudo desse aspecto. Algumas dessas figuras femininas parecem conseguir expressar suas vontades e, para tanto, utilizam-se de estratégias que fazem parte de seu discurso. Um discurso construído não apenas pela fala, mas complementarmente pelo seu avesso, o silêncio. Investigar, na gênese da obra machadiana, como se constrói essa expressão e quais são essas estratégias é o objetivo principal desta dissertação. / In the first two books of short stories published by Machado de Assis, Contos fluminenses (1870) and Histórias da meia noite (1873), there are thirteen short stories which bring up the direct speech of female characters. This fact seems to make relevant the study of this aspect. Some of these female personages seem to be capable to express their desires and, to do so, they apply strategies which are part of their speech. A speech which is not only built up by the speaking, but it is complemented by its opposite, the silence. The main objective of this thesis is to investigate, in the genesis of Machado de Assiss opus, how this desire expression is built and which these strategies are.
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Senhoras de si: o querer e o poder de personagens femininas nos primeiros contos de Machado de Assis / They are their own ladies: the female characters\' willing and power in Machado de Assis\' earliest short storiesRenata de Albuquerque 17 November 2011 (has links)
Nos dois primeiros livros de contos publicados por Machado de Assis, Contos fluminenses (1870) e Histórias da meia noite (1873), existem treze contos, dos quais onze apresentam discurso direto de personagens femininas, o que parece tornar relevante o estudo desse aspecto. Algumas dessas figuras femininas parecem conseguir expressar suas vontades e, para tanto, utilizam-se de estratégias que fazem parte de seu discurso. Um discurso construído não apenas pela fala, mas complementarmente pelo seu avesso, o silêncio. Investigar, na gênese da obra machadiana, como se constrói essa expressão e quais são essas estratégias é o objetivo principal desta dissertação. / In the first two books of short stories published by Machado de Assis, Contos fluminenses (1870) and Histórias da meia noite (1873), there are thirteen short stories which bring up the direct speech of female characters. This fact seems to make relevant the study of this aspect. Some of these female personages seem to be capable to express their desires and, to do so, they apply strategies which are part of their speech. A speech which is not only built up by the speaking, but it is complemented by its opposite, the silence. The main objective of this thesis is to investigate, in the genesis of Machado de Assiss opus, how this desire expression is built and which these strategies are.
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