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Estudo molecular da infecção pelo vírus da hepatite B em pacientes coinfectados pelo HIV, virgens de tratamento, em Goiânia-Goiás / Molecular study of hepatitis B virus infection in HIV-infected treatment-naive patients in Goiânia-GoiásOliveira, Marina Pedroso de 28 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-28 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / It is estimated that about 10% of individuals infected with human immunodeficiency virus (HIV) throughout the world have chronic infection with hepatitis B virus (HBV). The HIV-HBV co-infection increases the risk for developing cirrhosis and hepatocellular carcinoma. Also, co-infected individuals have atypical serological profiles more often than monoinfected patients, many of whom may have occult hepatitis B (presence of HBV-DNA in serum and/or liver in the absence of HBsAg) in addition to mutations in the viral genome that may have implications for the prognosis and therapeutics of hepatitis B. This study aimed to estimate the prevalence of occult HBV infection in HIV-infected treatment-naive patients, in Goiânia, Goiás, to determine the viral load of HBV-DNA positive samples, to identify circulating genotypes/subgenotypes and to investigate the occurrence of mutations in P and S regions of the HBV genome. This is a cross-sectional study conducted in HIV-infected treatment-naive patients attended at a reference hospital for infectious diseases in the Goiania city. After serological screening of the population (n = 505), two groups of patients were selected for this study: (i) 99 anti-HBc positive/HBsAg negative and (ii) 29 HBsAg reactive individuals. HBV-DNA was detected by semi-nested PCR and quantified by real time PCR. The amplicons were genotyped by RFLP and nucleotide sequencing. The identification of mutations in the viral genome was made by deduction of the amino acid sequences from the nucleotides sequences. The search for occult HBV infection performed in 99 anti-HBc positive/HBsAg negative samples (Group 1) showed a prevalence of 16.2% (16/99, 95% CI: 9.8-25.2). Of 29 HBsAg positive patients (Group 2), HBV-DNA was detected in 69% (20/29). As expected, DNA levels in the HBsAg reactive patients were significantly higher than those found in patients with occult infection (mean 2.89 x 108 copies/ml vs 6.59 x 102 copies/ml, p < 0.01). The genotypes (subgenotypes) A (A1 and A2), D (D2 and D3) and F (F2) were identified, being A/A1 the most frequently found. Mutations in the S region of HBV were found in both groups of patients, whereas mutations in the P region were observed only in patients HBsAg positive. These results revealed a high prevalence of occult HBV infection, the predominance of genotype A (A1), and the presence of mutations in the viral genome of HBV-HIV co-infected treatment-naive patients in Goiânia, Goiás. / Estima-se que cerca de 10% dos indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em todo o mundo apresentam infecção crônica pelo vírus da hepatite B (HBV). A coinfecção HIV-HBV aumenta o risco para desenvolvimento de cirrose e hepatocarcinoma. Ainda, indivíduos coinfectados apresentam perfis sorológicos atípicos mais frequentemente do que os monoinfectados, sendo que muitos deles podem apresentar hepatite B oculta (presença do HBV-DNA no soro e/ou fígado na ausência do HBsAg), além de mutações no genoma viral que podem ter implicações no prognóstico da hepatite B e na terapêutica. Este estudo teve como objetivos estimar a prevalência de infecção oculta pelo HBV em indivíduos infectados pelo HIV, virgens de tratamento, em Goiânia-Goiás, determinar a carga viral das amostras HBV-DNA positivas, identificar os genótipos/subgenótipos circulantes e investigar a ocorrência de mutações nas regiões S e P do genoma do HBV. Este é um estudo transversal conduzido em pacientes infectados pelo HIV, virgens de tratamento, atendidos em um hospital de referência para doenças infecciosas na cidade de Goiânia. Após triagem sorológica da população (n=505), dois grupos de pacientes foram selecionados para o presente estudo: (i) 99 anti-HBc positivos/HBsAg negativos e (ii) 29 indivíduos HBsAg reagentes. O HBV-DNA foi detectado por semi-nested PCR e quantificado por PCR em tempo real. Os amplicons foram genotipados por RFLP e sequenciamento de nucleotídeos. A identificação de mutações no genoma viral foi feita pela dedução de aminoácidos a partir de sequências de nucleotídeos. Ao pesquisar a infecção oculta para o HBV nas 99 amostras anti-HBc positivas/HBsAg negativas (Grupo 1), estimou-se uma prevalência de 16,2% (16/99; IC 95%: 9,8-25,2). Dos 29 pacientes HBsAg positivos (Grupo 2), o HBV-DNA foi detectado em 69% (20/29). Como esperado, os níveis de HBV-DNA nos pacientes HBsAg reagentes foram significativamente maiores do que os encontrados nos pacientes com infecção oculta (média: 2,89 x 108 cópias/mL vs 6,59 x 102 cópias/mL; p < 0,01). Os genótipos (subgenótipos) A (A1 e A2), D (D2 e D3) e F (F2) foram identificados, sendo A/A1 os mais frequentes. Mutações na região S do HBV foram encontradas nos dois grupos de pacientes, enquanto que as mutações na região P foram evidenciadas somente nos pacientes HBsAg positivos. Estes resultados revelaram uma prevalência alta de infecção oculta pelo HBV, a predominância do genótipo A (A1), bem como a presença de mutações no genoma viral dos pacientes HBV-HIV coinfectados, virgens de tratamento, em Goiânia-Goiás.
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Prevalência da infecção pelo vírus da hepatite B em uma população institucionalizada portadora de doença mental / Prevalence of hepatitis B vírus infection in a institutionalized mental illness populationMoraes, Tatiane Cinquini 17 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Hepatitis B is a major public health problem worldwide due to the number of individuals affected and the complications resulting from acute and chronic forms of infection. According to the literature, institutionalized individuals suffering from mental disorders represent a group at risk for acquisition of hepatitis B virus (HBV) infection. In this sense, the present study aimed to investigate the molecular and seroepidemiological profile of HBV infection in a population of institutionalized mentally disturbed in state of Goiás. Blood samples from 333 patients were collected in period of July/2011 to January/2012, and the samples were subjected to enzyme immunoassay for detection of HBV markers infection (HBsAg, anti-HBs, anti-HBc) using commercial kits. The overall prevalence of HBV infection was 12.9%, with an index of isolated positivity for anti-HBc marker of 4.2%. Only three individuals were positive for the marker of active HBV infection (HBsAg) resulting in a 0.9% positivity. Only 4.2% (14/333) of the study population had serologic evidence of previous vaccination against HBV and the susceptibility to HBV, characterized by the absence of any marker, was observed in 82.9% of the population. Multivariate analysis identified sex (male) and the inpatient unit - F (male patients, young adults, wheelchair users) and G (males patients, adults, psychiatric) - as a factor associated with HBV infection. In addition, we proceeded the HBV-DNA detection in the samples with profile anti-HBc alone (N = 14), HBsAg positive (N = 3), anti-HBc/anti-HBs (N = 26) and those anti-HBs alone (N = 14). Thus, 57 samples were subjected to PCR. Three samples with profile anti-HBc alone, one anti-HBc/anti-HBs and one anti-HBs alone were positive for HBV-DNA, resulting in an index of occult HBV infection of 9.2% (5/54). Phylogenetic analysis of HBV-DNA positive samples identified all as genotype A. The results show a significant prevalence of HBV infection in this population, highlighting the need for improvement in strategies for HBV infection prevention and control, as well as a continuous monitoring of HBV positive patients. / A hepatite B representa um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo, devido ao número de indivíduos acometidos e às complicações resultantes das formas aguda e crônica da infecção. Indivíduos institucionalizados portadores de doença mental representam um grupo em risco para aquisição da infecção pelo vírus da hepatite B (VHB). Neste sentido, o presente estudo objetivou investigar o perfil soroepidemiológico e molecular da infecção pelo VHB em uma população institucionalizada portadora de doença mental do Estado de Goiás. Foi realizada a coleta sanguínea de 333 pacientes, no perídodo de Julho/2011 a Janeiro/2012, sendo as amostras submetidas ao ensaio imunoenzimático para deteção dos marcadores de infecção pelo VHB (HBsAg, anti-HBs, anti-HBc) utilizando kits comerciais. A prevalência global da infecção pelo VHB foi de 12,9%, com um índice de positividade isolada para o marcador anti-HBc de 4,2%. Apenas três indivíduos foram reagentes para o marcador de infecção ativa pelo VHB (HBsAg), resultando em uma positividade de 0,9%. Somente 4,2% (14/333) da população estudada apresentaram evidência sorológica de vacinação prévia contra o vírus da hepatite B e, a suscetibilidade ao VHB, caracterizada pela ausência de qualquer marcador, foi observada em 82,9% da população. A análise multivariada mostrou o sexo (masculino) e as unidades de internações – F (pacientes do sexo masculino, adultos jovens, cadeirantes) e G (pacientes do sexo masculino, adultos, psiquiátricos) – como fatores associados à infecção pelo VHB. Em adição, procedeu-se a pesquisa do VHB-DNA nas amostras com perfil anti-HBc isolado (N=14), HBsAg positivas (N=3), anti-HBc/anti-HBs (N=26) bem como naquelas anti-HBs isoladas (N=14). Assim, 57 amostras foram submetidas à técnica de PCR. Três amostras com perfil anti-HBc isolado, uma anti-HBc/anti-HBs e uma anti-HBs isolado foram positivas para VHB-DNA, resultando em um índice de infecção oculta pelo VHB de 9,2% (5/54). A análise filogenética das amostras VHB-DNA positivas identificou todas como genótipo A. Os resultados encontrados demonstram uma importante prevalência da infecção pelo VHB na população estudada, destacando-se a necessidade de elaboração e adoção de estratégias de prevenção e controle da infecção pelo VHB, bem como de um contínuo monitoramento dos pacientes VHB-DNA positivos para acompanhamento e elucidação do estado da infecção.
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