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Pensamentos obsessivos relacionados ao bebê e esquemas iniciais desadaptativos na depressão pós-partoKURTINAITIS, Laila da Camara Lima 11 May 2011 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-04T21:03:06Z
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Previous issue date: 2011-05-11 / A depressão pós-parto (DPP) é a condição psiquiátrica mais comum associada ao puerpério. Esse transtorno traz prejuízos significativos para a relação mãe-bebê, para a dinâmica familiar e para o desenvolvimento da criança. A DPP tem algumas características distintas de um episódio depressivo fora do puerpério, entre elas os pensamentos recorrentes de causar danos ao bebê. Pesquisas mostram que os Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs) têm sido associados a diversas psicopatologias. O objetivo deste trabalho foi estudar os pensamentos obsessivos relacionados ao bebê e os EIDs presentes em mulheres com DPP. Foram avaliadas um total de 91 puérperas, usuárias de um serviço de saúde da rede pública da cidade de Recife-PE no período de janeiro a agosto de 2010. A entrevista Clínica semi-estruturada baseada no DSM-IV para Transtornos do eixo I (SCID-I) foi utilizada para se fazer o diagnóstico da DPP, os pensamentos obsessivos em relação ao bebê foram avaliados através do Postpartum Thougths and Behavior Checklist (PTBC) e os EIDs através do Questionário de Esquemas de Young - forma reduzida. A presença de DPP esteve associada à história de transtorno psiquiátrico anterior, ao fato da gravidez não ter sido desejada e não ser casada. Todavia não mostrou associação com doenças clínicas, história de transtorno psiquiátrico na família, faixa etária, escolaridade, peso da criança ao nascer, questões relativas ao parto, complicações durante a gravidez ou com o bebê após o nascimento, aborto espontâneo, realização de tratamento para engravidar, variáveis econômicas e o número de filhos. Dentre os pensamentos obsessivos em relação ao bebê mais frequentes na DPP estavam: “Medo de deixar o bebê cair ou escorregar”, “Medo de alguém poder levar o bebê” e “Preocupações relacionadas a animais ou insetos”. Os EIDs mais presentes em mulheres com DPP foram: Auto-Sacrifício, Privação Emocional, Abandono/Instabilidade. Houve diferença significativa em alguns dos pensamentos obsessivos relacionados ao bebê e alguns dos EIDs das mulheres quando se comparou puérperas com DPP às saudáveis. Conclui-se que a DPP está associada a alguns EIDs e que no puérperio há uma grande presença de pensamentos obsessivos em relação ao bebê. As mulheres com esses pensamentos, assim como as com DPP poderiam obter uma melhora com psicoterapia de base cognitivo-comportamental. / The Pospartum Depression (PPD) is the most common psychiatric disorder associated to the puerperium. It brings significant losses to the mother-baby relationship, to the relation of the family and to the development of the baby. The PPD has some singular characteristics of a depressive episode different from the puerperium, among them the intrusive thoughts of causing harm to the baby. Researchers found out that Early Maladaptive Schemas (EMSs) have been associated to several psychopathologies. The target of this dissertation was to study the obsessional thoughts related to the baby and the EMSs from the women with PPD. A total of 91 puerperium, assisted by a public hospital in Recife, were evaluated on a period between January and August 2010. The Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID - I) was used to diagnose the PPD, obsessional thoughts regarding the baby were evaluated by the Postpartum Thoughts and Behavior Checklist (PTBC) and the EMSs analyzed by the Young Schemas Questionnaire - short form. The PPD has been associated to psychiatric problems in the past e due the fact of an unwanted pregnancy and not being married. Nevertheless, the research didn’t show association with clinic diseases and psychiatric problems in the family, age group, marital status, educational level, weight of the born baby, issues regarding the child-berth, problems during the pregnancy or with the child after the berth, spontaneous abort, medical treatment for conceiving, economic variables and the number of children. Among the most common obsessional thoughts in postpartum depression regarding the baby there were: “Fear of let the baby slip or fall”, “Fear of someone taking the baby away”, “Worries about animals and insects”. The most common EMSs found in women with PPD were: self-sacrifice, emotional deprivation, abandonment/ instability. There was a significant difference in some of the obsessional thoughts regarding the baby and some EMSs when puerperium healthy women when compared to the ones with PPD. It was concluded then, that the postpartum depression is associated to some EMSs and that the in puerperium there is a large amount of obsessional thoughts regarding the baby. The women with these thoughts, as well as the ones with PPD could have a significant improve with cognitive behavioral therapy.
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Sintomas depressivos no puerpério e sua implicação na autoeficácia de amamentar / Depressive symptoms in postpartum and their implications in breastfeeding self-efficacyChaves, Anne Fayma Lopes January 2012 (has links)
CHAVES, Anne Fayma Lopes. Sintomas depressivos no puerpério e sua implicação na autoeficácia de amamentar. 2012. 101 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-07-16T12:04:41Z
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Previous issue date: 2012 / São diversos os fatores que interferem no processo de decisão da mulher em amamentar, dentre eles os sintomas depressivos, sendo um fator preocupante para os serviços de saúde que prestam assistência na área materno-infantil. O objetivo deste estudo foi investigar a relação dos sintomas depressivos no puerpério com a autoeficácia da mãe em amamentar. Desenvolveu-se um estudo correlacional, do tipo longitudinal, com abordagem quantitativa realizado nos Hospitais Distritais Gonzaga Mota do Município de Fortaleza. A amostra foi composta por 184 puérperas. A coleta de dados ocorreu no período de abril a julho de 2012 seguindo duas etapas: a primeira ocorreu no alojamento conjunto com a aplicação do formulário com dados sociodemográfico e obstétrico e da Breastfeeding Self-Efficacy Scale – Short Form (BSES-SF); a segunda foi realizada através de um telefonema entre 30-45 dias pós-parto no qual foi aplicado a Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) e o formulário contendo perguntas sobre o pós-parto e a saúde da criança. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará. Foi utilizado o programa SPSS versão 19 para análise dos dados. As mulheres estudadas tinham idade de 21 – 30 anos, casadas ou em união estável, com equivalência na escolaridade entre os ensinos médio completo, incompleto e o fundamental incompleto, tendo como ocupação dona do lar, com baixa renda familiar, multigesta e multíparas. Apesar de não terem planejado a gestação, mostraram se satisfeita, assim como o companheiro. As mulheres apresentaram elevada autoeficácia em amamentar e tiveram alta prevalência do aleitamento materno exclusivo. Nas correlações entre os escores da escala BSES-SF e as variáveis sociodemográficas e obstétricas somente o estado civil apresentou correlação estatisticamente significante (p= 0,04). As mulheres estudadas apresentaram baixos sintomas depressivos e não foi observada nenhuma associação estatisticamente significante entre as variáveis sociodemográficas e obstétricas e os escores da EPDS. Entretanto, pôde-se constatar que as puérperas com baixa escolaridade possuem risco maior de desenvolver sintomas depressivos (OR: 1,7; 95%), bem como mulheres que sofreram aborto (OR:1,3; 95%). O Alfa de Cronbach da EPDS na população estudada foi de 0,4, apesar de o valor ter sido baixo, apresentou-se significativo (p = 0,000), mostrando ser um instrumento válido. Não houve correlação significante entre os escores da BSES-SF e os escores da EPDS (p=0,734). Logo, podemos concluir que o enfermeiro que assiste a mulher no ciclo gravídico puerperal, deve enfocar ações de promoção da saúde materna, bem como a promoção do aleitamento materno, buscando manter a confiança materna no ato de amamentar e prevenir os sintomas depressivos.
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Tradução, adaptação e validação do The mother generated index para uso no Brasil / Translation, adaptation and validation of The mother-generated index for use in BrazilRibeiro, Samila Gomes January 2013 (has links)
RIBEIRO, Samila Gomes. Tradução, adaptação e validação do The mother generated index para uso no Brasil. 2013. 119 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-08-01T13:53:28Z
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Previous issue date: 2013 / As questões relacionadas à qualidade de vida são centrais para a promoção da saúde materna. Dentre os objetivos do estudo destaca-se: traduzir, adaptar e validar o The Mother Generated Index para a língua Portuguesa no contexto brasileiro. Trata-se de um estudo metodológico, realizado em uma maternidade de referência do estado do Ceará. O The Mother Generated Index passou por um rigoroso processo de adaptação transcultural no qual foi formada a versão pré-final, aplicada no pré-teste com 30 puérperas. Um comitê de especialistas realizou a validação de conteúdo do The Mother Generated Index-Versão Brasileira, para a formação da versão final. Na fase de validação, a amostra foi composta por 91 puérperas que foram entrevistadas no período de maio a agosto de 2012. O instrumento de coleta de dados foi um formulário que abordava dados sociodemográficos, obstétricos, além do The Mother Generated Index - Versão Brasileira. Quanto à análise do perfil sociodemográfico das puérperas estudadas apontou para uma maioria de jovens, em união estável, com poucos anos de estudo, baixa renda per capita e familiar. Quanto às atividades laborais, a maioria exercia afazeres domésticos ou outros trabalhos que exigem pouca ou nenhuma qualificação profissional. Dentre as oito áreas que interferiram na qualidade de vida observou-se que 06 foram consideradas negativas conforme os dados: alteração do peso 28(58%); menos tempo para si 33 (82,5%); sono 41 (93,1%); lazer 31 (90,7%); cansaço 91 (94,4%) e trabalho 41(85,4%). Assim, observa-se que essas são áreas que necessitam de uma melhor atenção em saúde. Conclui-se, que o MGI é um instrumento válido e confiável para a mensuração do conceito de qualidade de vida entre as puérperas brasileiras, pois permite de forma simples e compreensível avaliar as diversas dimensões envolvidas na qualidade de vida das puérperas. Ademais o MGI pode fornecer aos profissionais de saúde a oportunidade de apreciar todos os aspectos da vida de uma mulher que são alterados com o nascimento do bebê.
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Abordagem grupal a puérperas com filhos recém-nascidos hospitalizados / Group approach of woman pospartum period with newborn hospitatizedSilva, Maria Adelane Monteiro da January 2005 (has links)
SILVA, Maria Adelane Monteiro da. Abordagem grupal para promoção da saúde de famílias com recém-nascidos hospitalizados. 2005. 158 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem)- Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-20T12:35:01Z
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Previous issue date: 2005 / O estudo teve como objetivo compreender a vivência de puérperas, cujos recém-nascidos permanecem hospitalizados. Descreve uma alternativa de prestação de cuidados de enfermagem às mães que estão com seus bebês internados, tendo em vista a possibilidade de manutenção contínua pela equipe do serviço. A coleta de dados ocorreu na Casa da Mamãe, anexo de um hospital filantrópico do município de Sobral-CE, onde convidamos a participar da pesquisa todas as mulheres que estavam alojadas nesse local, através de um grupo de apoio/suporte. Foram entrevistadas inicialmente, 12 puérperas, das quais 09 fizeram parte do estudo, de acordo com os critérios de inclusão. O grupo teve como objetivo primário oferecer apoio aos seus membros e foi desenvolvido no mês de abril de 2005. Realizamos um primeiro contato com as mães, uma sessão preparatória e 06 sessões grupais. Cada sessão foi composta de três momentos: aquecimento, desenvolvimento e encerramento. Como referencial teórico-metodológico, utilizamos o modelo proposto por Loomis (1979), o qual aborda o processo grupal para enfermeiros, de acordo com os seguintes descritores: objetivos, estrutura, processo e resultados do grupo. Estes foram organizados em fases (planejamento, intervenção e avaliação) para que a intervenção grupal ocorresse de forma exeqüível. A efetividade do grupo foi validada à medida que as participantes conseguiram compreender o sentido do grupo, apontando seus benefícios e avaliaram como alcance dos resultados a maior integração entre elas (socialização) e a capacidade que cada uma tinha para oferecer força uma à outra (apoio/suporte). A manutenção dos resultados foi evidenciada quando as puérperas relataram fatos que representaram o oferecimento de apoio/suporte, em momentos fora do ambiente do grupo. Consideramos que os sentimentos que permeiam a experiência de ter um filho internado podem, muitas vezes não ser verbalizados, exigindo do profissional habilidade e afinidade da equipe de enfermagem para detectá-los, como forma de facilitar a prestação de um cuidado integral. Concluímos que as puérperas recém-chegadas na Casa da Mamãe podem contar com o apoio/suporte das mães que já se encontram lá instaladas, cabendo ao profissional estimular a integração entre estas, buscando o oferecimento de apoio/suporte e favorecendo a adaptação das mesmas a essa nova situação; o grupo também poderia suprir a solidão daquelas residentes na zona rural ou em outros municípios, cujas visitas são dificultadas por barreiras geográficas e socioeconômicas e que se faz necessário um direcionamento da assistência também aos familiares da puérpera que se encontra com o recém-nascido hospitalizado. Percebemos a necessidade de manter continuamente a realização dos grupos, de forma a suprir as necessidades das clientes no período de permanência na Casa. Portanto, acreditamos que o estudo contribuiu para construção de intervenções de enfermagem eficazes na atenção à mãe que vivencia a experiência de ter um filho recém-nascido hospitalizado e que o uso de grupos de cuidados de saúde representa um dos caminhos inexplorados e estimulantes para investigação clínica e a geração de conhecimento científico.
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Ansiedade e Sintomas de Depressão em Gestantes: um Desafio a Ser Enfrentado.NASCIMENTO, S. R. C. 13 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-13 / Este estudo caracteriza o traço e o estado de ansiedade e a presença de sintomas
depressivos na mulher durante a gestação e os aspectos sóciodemográficos e
gineco-obstétricos. Abrange uma amostra de 255 gestantes que realizaram
acompanhamento pré-natal em nove Unidades de Saúde do Município de Serra, no
Espírito Santo, no período de 3 de outubro de 2005 a 22 de fevereiro de 2006.
Busca também examinar a relação entre o traço e o estado de ansiedade e a
presença de sintomas depressivos com as variáveis: idade, grau de instrução,
ocupação, estado civil, apoio social, classe social, paridade, tipo de parto,
tabagismo, etilismo, planejamento da gravidez, complicações na gravidez, trimestre
gestacional, traço de ansiedade, estado de ansiedade e sintomas depressivos. Para
a coleta de dados, utiliza entrevista com registro em formulário. Utiliza também
escalas de auto-avaliação, o STATE TRAIT ANXIETY INVENTORY (IDATE) e a
escala de Depressão Pós-Parto de Edindurg (EPDS). No tratamento estatístico
utiliza o SPSS-versão 14 (2006). Conclui que, quanto maior o traço de ansiedade,
maior o estado de ansiedade, quanto maior o nível de ansiedade, maior o nível de
sintomas depressivos durante a gravidez, e que, o casamento, o apoio social e o
planejamento da gravidez contribuem para a prevenção do surgimento de sintomas
depressivos. Não encontra diferenças significativas nos níveis de ansiedade e de
sintomas depressivos durante o primeiro, segundo e terceiro trimestre de gestação.
Não encontra correlação entre as demais variáveis e os níveis de ansiedade e de
sintomas depressivos. Encontra associação entre uso de tabaco e de bebidas
alcoólicas e sintomas depressivos durante a gestação.
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Perfil epidemiológico de puérperas adolescentes em Cárceres - MTMuniz, Marisol Costa Viegas 15 December 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2011-02-11T18:34:25Z
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2010_MarisolCostaViegasMuniz.pdf: 1930477 bytes, checksum: eec98d5e246363ea9b804cda212c64bd (MD5) / A adolescência é o período de transição entre a infância e a idade adulta caracterizada por instabilidade emocional, mudanças corporais e sociais. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), um período da vida situado entre 10 e 19 anos, dividido em dois subperíodos: de 10 a 14 anos e de 15 a 19 anos. A gravidez na adolescência é hoje um problema de saúde pública mundial e implica em conseqüências sociais principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil. O objetivo deste trabalho é analisar o perfil epidemiológico da gestação na adolescência no município de Cáceres – MT. Trata-se de um estudo descritivo e transversal, exclusivamente com puérperas adolescentes internadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foram entrevistadas 174 puérperas adolescentes, mas para análise foi excluída uma. Os dados foram digitados e processados com a utilização do programa Epi Info e a análise estatística descritiva, por meio de medidas de freqüências, de tendência central e de dispersão, utilizando-se do Microsoft Office. Os principais resultados obtidos demonstram que 209( 23,7%) dos partos ocorridos no município de Cáceres no período de 30/9/2009 a 31/03/2010 foram feitos em adolescentes; 11(6,4%) estavam na adolescência precoce e 162(93,7%) na adolescência tardia; 153( 88,4%) são de Mato Grosso, 110(63,6%) são do município de Cáceres; 110(63,6%) declararam-se pardas, 129(74,6%) foram criadas na religião católica; 99( 57,2%) têm ensino fundamental, 70(40,5%) ensino médio e 4(2,3%) estão no ensino superior, 115( 66,5%) das entrevistadas relataram que não estavam estudando, 164(94,8%) que não possuem trabalho; 97( 56,1%) disseram que tiveram a primeira relação entre quinze e dezenove anos e 73(42,2%) entre dez e quatorze anos; 111(64,2%) disseram que “o sexo é uma prova de amor”; 104(60,1%) disseram que a homossexualidade é opção de cada um; 167(96,5%) relataram ter feito o pré-natal; 142(82,1%) tiveram seus partos a termo; 90(52%) foram partos normais, 80(46,2%) cesarianas. Concluiu-se que, a gravidez na adolescência no município de Cáceres é um problema importante de saúde pública, distanciando as jovens de uma melhor escolaridade e conseqüentemente de sua ascensão social.
_________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Adolescence is a transition period between childhood and manhood characterized by emotional instability, body and social changes. To World Health Organization (WHO), a period situated between 10 years old and 19 years old, which is divided in two sub periods: from 10 years old to 14 years old and from 15 years old to 19 years old. Pregnancy in adolescence it’s a worldwide health concern and causes social consequences mainly in developing countries like Brazil. The objective of this work is to analyze the epidemiological profile of pregnancy in adolescence in Cáceres – MT. It’s a descriptive and transversal study, exclusively with the teen puerperals interned in the public health system (SUS). 174 puerperal teens were interviewed but one was excluded in the analysis. Data were processed using the program Epi Info and the descriptive statistic analysis using the frequency measures of central tendency and dispersion using Microsoft Office. The results show that 209(23,7%) of the deliveries that took place in Cáceres between 9/30/2009 and 3/31/2010 were in adolescents;11 (6,4%) were in early-term adolescence and 162(93,7%) were in late-term adolescence;153(88,4%) are from Mato Grosso,110(63,6%) are from Cáceres – MT; 110(63,6%) are self-declared brown, 129(74,6%) were raised in Catholicism and 97(56,6%) still on it today; 99(57,2%) have basic education,70(40,5%) high school and 4(2,3%) are in college.115(66,5%) of the interviewed said that weren’t studying, 164(94,8%) were unemployed ;97( 56,1%) said that had sex for the first time between 15 years old and 19 years old,73,2(42,2%) had sex for the first time between 10 and 19 years old;111(64,2%) said “sex is a proof of love to the partner”; 142(82,1%) had term delivery;90(52%) were natural childbirths, 80(46%) were Caesarean section (C-section). 104(60,1%) said that homosexuality is each one’s choice. Pregnancy in adolescence in Cáceres – MT is a serious public health problem, keeping the teen moms away from a better education and from social ascendancy.
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Dor e alinhamento postural em puérperas deprimidas e não deprimidasANGELO, Rita di Cássia de Oliveira 26 February 2014 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-13T19:08:58Z
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Previous issue date: 2014-02-26 / Programa de Fortalecimento Acadêmico da Universidade de Pernambuco (PFAUPE) / No puerpério, a dor física parece ser função das alterações musculoesqueléticas que ocorrem
durante a gestação; apesar disso, o curso clínico da dor puerperal pode ser alterado na
presença dos transtornos de humor. Averiguar se existe associação entre níveis de dor
referida, alterações do alinhamento postural e depressão pós-parto (DPP). Estudo analítico, de
delineamento transversal, desenvolvido na Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do
Polo Petrolina-PE e Juazeiro-BA, entre julho de 2011 e julho de 2012. Participaram do
estudo, 80 mulheres em pós-parto de 2 a 30 semanas, com gestação entre 34 e 42 semanas e
parição de bebê saudável e vivo. Foram excluídas as puérperas com diagnóstico de patologias
ortopédicas ou reumatológicas; deformidades na coluna vertebral e membros inferiores
(MMII); histórico de violência sexual, tratamento psiquiátrico prévio, uso de drogas
psicoativas ou ilícitas. Inicialmente foi aplicada entrevista semiestruturada constando de
informações sociodemográficas; aspectos do comportamento e hábitos de vida; antecedentes
pessoais e hereditários; história sexual e reprodutiva; dados clínico-obstétricos e neonatais.
No rastreamento dos sintomas depressivos foi aplicada a Escala de Depressão Pós-natal de
Edimburgo (EDPE). Para avaliar a percepção da intensidade dolorosa foi empregada a Escala
Visual Analógica (EVA) e, para averiguar a capacidade de percepção da dor por região
corporal, foi aplicado o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). A
avaliação postural foi realizada através do software Posturograma versão 3.0 e os padrões
posturais globais, classificados em neutro, dorso plano, lordótico, cifótico-lordótico e
desleixado. Dentre as puérperas avaliadas, 32,5% (n=26) apresentaram escore indicativo de
DPP e compuseram o grupo com depressão (PD); as demais (67,5%, n=54) constituíram o
grupo sem depressão (PND). A intensidade da dor foi significativamente maior (P=0,002) no
grupo PD (6,3±2,5) em relação ao grupo PND (4,4±2,5). O período pós-parto não influenciou
(P=0,280) na presença ou ausência da dor e da DPP. A prevalência de dor dorsal foi
estatisticamente maior no grupo PD tanto no período pré-puerperal (P=0,04), quanto no
período puerperal (P=0,01). A análise de regressão logística revelou que dor referida de
moderada a intensa foi um forte fator preditor de DPP (OR=4,6 intervalo de confiança de
95%[IC95%]: 1,5-13,9). Houve associação positiva entre DPP e assimetrias no alinhamento
da cabeça (P=0,005) e da cintura escapular (P=0,002) no plano frontal. Na avaliação do
padrão postural global, prevaleceu o tipo postural cifótico/lordótico no grupo PD (50,0%; IC
95%: 29,9–70,1%); e no grupo PND o tipo mais prevalente foi o desleixado (48,2%; IC 95%:
34,4–62,2%). Não houve associação estatística entre DPP e tipo postural (P=0,328). No
universo amostral avaliado neste estudo, a DPP esteve associada à intensidade da dor e às
alterações no alinhamento da cabeça e da cintura escapular. Os resultados sugerem que a dor
na região dorsal pode se comportar tanto como fator de risco, quanto como comorbidade da
DPP.
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Cortisol salivar e depressão pós-partoMontenegro, Ana Carla 15 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-15 / A associação de alterações do eixo neuroendócrino (hipotalâmico-pituitário-adrenal) com
transtornos psiquiátricos é conhecida, entretanto há poucos relatos na literatura a respeito das
mudanças no eixo HPA no período puerperal e depressão pós-parto. O puerpério é
caracterizado pelo aumento na vulnerabilidade de transtornos psiquiátricos (depressão e
transtornos de ansiedade), entretanto, não se sabe exatamente qual a participação das
variações hormonais neuroendócrinas, e como se comportam estes hormônios na depressão
pós-parto. Estima-se que a depressão pós-parto (DPP) afete entre 10-15% das mulheres no
puerpério A DPP é muitas vezes associada com intenso sofrimento emocional e pode
representar conseqüência negativa para mãe e recém nascido. Há inúmeros fatores de risco
para DPP, entre eles, destacam-se história pessoal e familiar de transtornos psiquiátricos,
fatores socioeconômicos, relação familiar conturbada e também fatores relacionados com o
parto, puerpério precoce, fatores biológicos, genéticos e hormonais. A gestação humana
influencia de forma importante o eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA). O cortisol
parece ser um bom marcador biológico da atividade do HPA. As mudanças que ocorrem na
gestação e no puerpério alteram os parâmetros utilizados pelas técnicas laboratoriais que
medem o cortisol. A persistência da globulina carreadora de cortisol (GCG) no pós-parto
altera a medida do cortisol plasmático. A utilização do cortisol salivar para avaliação do eixo
HPA tem sido muito estudada, com sensibilidade e especificidades semelhantes aos dos
métodos usuais. O presente estudo teve por objetivo avaliar a relação do cortisol salivar com
os transtornos psiquiátricos no puerpério. O estudo selecionou mulheres no pós-parto durante
a consulta pós-natal de rotina do hospital Instituto de Medicina Integral Professor Fernando
Figueira (IMIP), entre duas e 36 semanas de pós-parto. Foram aplicados dois questionários,
um com as características sócio-demográficas e o SCID –I (Structered Clinical Interview for
DSM-IV Axis Disorders). O estudo avaliou 66 mulheres, 33 apresentaram critérios para
depressão pós-parto (DPP) e 33 não apresentaram sintomas de DPP. A média de idade da
amostra foi de 26,24 anos ± 6,57 (range 17-41 anos), A média de pós-parto foi de 97,53 dias ±
50,11. Trinta e quatro mulheres (51,52%) tiveram parto cesariano, 23 (34,85%) apresentaram
alguma complicação durante a gravidez (diabetes mellitus, hipertensão arterial, pré-eclâmpsia,
ameaça de abortamento), 48 (72,73%) mulheres eram casadas ou moravam com o
companheiro, 50 (75,76%) mulheres não trabalhavam. História pessoal de transtorno
psiquiátrico estava presente em 11 (16,67%) mulheres. A média do cortisol salivar nas
puérperas com DPP foi de 166,7±109,5 e das sem DPP foi de 199,6±141,3, p=0,22. O estudo
conclui que não houve diferença entre os valores do cortisol entre mulheres que apresentaram
DPP quando comparadas com as que não apresentaram. Transtorno psiquiátrico prévio a
gestação esteve mais associado com DPP.
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Introdução da lactação e amenorreia como metodo (LAM) em um programa de planejamento familiar pos-parto : repercussões sobre a saude das criançasAraujo, Ademilza Siqueira 25 July 2018 (has links)
Orientador: Jose Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-25T18:02:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Realizou-se o presente estudo com o objetivo de se avaliar o efeito da introdução da lactação e amenorréia como método anticoncepcional em um programa de orientação contraceptiva no período puerperal. Analisaram-se a duração do aleitamento materno total e exclusivo, e alguns indicadores de saúde das crianças até um ano de idade, comparativamente entre mulheres que receberam orientação tradicional (pré-intervenção) e as que participaram de um novo programa de orientação (pós-intervenção), que incluiu a lactação e amenorréia como método, como uma nova opção de anticoncepção. O estudo compreendeu uma análise secundária de dados obtidos de uma pesquisa operacional semiexperimental, com diferentes séries temporais, realizada em Recife, Pernambuco. Foram analisados os dados referentes a 698 mulheres que tiveram acompanhamento pré-natal e o parto no Instituto Materno Infantil de Pernambuco, divididas em dois grupos: Grupo A, que recebeu assistência antes e Grupo B, após a intervenção. Os procedimentos estatísticos utilizados foram comparações por grupos através do teste Qui-Quadrado para variáveis qualitativas, Qui-Quadrado para tendência para as variáveis categóricas ordenadas e o teste t de Student para as variáveis quantitativas. Em seguida realizou-se análise de sobrevivência para as variáveis aleitamento exclusivo e total e regressão logística de Cox para os eventos mórbidos e hospitalização das crianças. Observou-se que o Grupo B teve quase o dobro de adolescentes que o Grupo A. Não houve diferença entre os grupos em relação à escolaridade, estado marital, número de nascidos vivos, número de abortos, número de filhos vivos, meses de amamentação do filho anterior e tipo de parto. Quase 90% das mulheres dos dois grupos amamentaram o filho anterior. Ocorreram dois óbitos de crianças até 12 meses no Grupo A e nenhum no Grupo B. O grupo A teve 85,6% de episódios mórbidos até 12 meses e o B, 72,1% e, entre esses, predominaram as doenças infecciosas, diferença esta significativa. O número de internações foi mais que o dobro para as crianças do grupo A. O peso e a estatura das crianças aos 12 meses pós-parto foram significativamente maiores no Grupo B. As taxas acumuladas de aleitamento materno total foram significativamente maiores no Grupo B. Concluindo, a intervenção educacional aplicada é uma medida que pode ser multiplicada em outros serviços com o objetivo de se incluir a lactação e amenorréia como método, como opção anticoncepcional pós-parto, não só pela sua eficácia anticoncepcional, mas também pelos benefícios que ela promove à saúde das crianças, através do incentivo ao aleitamento materno / Abstract: Not informed / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Sintomas obsessivo-compulsivos na depressão pós-partoZAMBALDI, Carla Fonseca 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A depressão pós-parto (DPP) é o transtorno afetivo mais comum no puerpério.
Tem prevalência de cerca de 13% e causa impacto significativo na qualidade de vida da
mulher, na dinâmica familiar e na interação mãe-bebê. Tem sido observado presença de
sintomas obsessivo-compulsivos no quadro clínico da DPP, em especial, pensamentos
obsessivos agressivos envolvendo o recém-nascido. Este estudo foi realizado com
objetivo de estudar a DPP e sintomas obsessivo-compulsivos. Foi entrevistada uma
amostra de conveniência de 400 puérperas, oriundas do serviço público e privado da
região metropolitana do Recife. O diagnóstico de DPP, através SCID-I, a presença de
obsessões e compulsões foi verificado pela Y-BOCKS checklist e o diagnóstico de
transtorno obsessivo-compulsivo foi feito através da MINI. A coleta de dados foi
realizada de setembro de 2007 a julho de 2008. Foi observado prevalência da DPP de
7,3%. As mulheres com maior risco de apresentar DPP foram aquelas: que tinham
história prévia de transtorno psiquiátrico; que tinham familiares com algum transtorno
psiquiátrico; que tinham algum problema clínico; que eram separadas; que tiveram
parto normal e as que tinham história prévia de abortamento espontâneo. Os fatores que
não se relacionaram com o surgimento de DPP incluiram idade, paridade, ecolaridade,
variáveis econômicas, complicações obstétricas, tratamento para engravidar e gravidez
não desejada. Desta amostra, 254 (63,5%) mulheres apresentava algum sintoma
obsessivo-compulsivo. A ocorrência dos sintomas obsessivo-compulsivos foi mais
freqüente nas mulheres com DPP de modo estatisticamente significante. Os temas mais
freqüentes foram obsessões com agressão, obsessão com contaminação e obsessão
diversas, compulsão de verificação e controle e compulsão de limpeza/lavagem. Na
amostra total detectamos prevalência de 9% de TOC. A proporção de TOC comorbido
com a DPP foi de 53,8%. Concluímos que a DPP está relacionado a alta freqüência de
sintomas obsessivo-compulsivos e a pesquisa destes sintomas deve se tornar parte da
entrevista dos profissionais de saúde que assistem mulheres no período do pós-parto
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