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AVALIAÇÃO IN VITRO DA ATIVIDADE DA PAEPALANTINA ISOLADAMENTE E EM ASSOCIAÇÃO COM ANTIMICROBIANOS EM BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTESALVES, G. S. 24 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-24 / A resistência bacteriana aos antimicrobianos é uma ameaça global à saúde
pública. O uso de produtos naturais derivados de plantas que tem atividade
antimicrobiana em associação com antibacterianos tradicionais podem ser
alternativas viáveis para a produção de novos fármacos eficazes contra micro-
organismos multirresistentes. A isocumarina paepalantina e o dímero de
paepalantina, isolados dos capítulos de Paepalanthus bromelioides, têm se
destacado como substâncias promissoras em função de seu potencial biológico. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antibacteriana in vitro da paepalantina e
do dímero isoladamente e em associação, através do método de checkerboard, com
diferentes antimicrobianos de uso clínico (vancomicina, oxacilina e meropenem) em
amostras de Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae
e Pseudomonas aeruginosa multirresistentes e avaliar por microscopia eletrônica de
varredura possíveis alterações morfológicas em amostras expostas a concentrações
inibitórias e subinibitórias de paepalantina e do dímero isoladamente e em
associação com antibacterianos. Nas amostras de E. faecium, a paepalantina e o
dímero isoladamente apresentaram concentração mínima inibitória (CMI) de 32
µg/mL. A associação com a vancomicina não apresentou aumento na atividade
desse fármaco. Para S. aureus, a paepalantina e o dímero apresentam bom
potencial inibitório quando testados isoladamente (CMI 16 e 8 µg/mL,
respectivamente). A associação da paepalantina com a oxacilina mostrou-se
indiferente em três das cinco amostras analisadas, enquanto que a associação do
dímero com esse fármaco mostrou-se sinérgica em todas as amostras, com redução
de até 256 vezes na CMI. Em relação aos micro-organismos Gram-negativos, K.
pneumoniae e P. aeruginosa, a paepalantina e o dímero apresentaram fraco
potencial inibitório (CMI > 256 µg/mL) e a associação com meropenem não
apresentou aumento na atividade desses. O presente estudo demonstrou a atividade
das isocumarinas paepalantina e do dímero apenas em bactérias Gram-positivas (E.
faecium e S. aureus). A combinação dessas substâncias, sobretudo do dímero, com
a oxacilina apresentou efeito sinérgico relevante, o que propicia perspectiva de
estudos adicionais para o desenvolvimento de produtos com a associação destas
substâncias. Em S. aureus, após análise por MEV, verificou-se que as substâncias
vi
não atuam alterando a estrutura externa desse micro-organismo nas condições
utilizadas neste estudo.
Palavras-chave: Resistência bacteriana; Paepalantina; Sinergismo.
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ESTUDO DE SOLUBILIDADE E DAS ATIVIDADES ANTIOXIDANTE E ANTI-HELICOBACTER PYLORI DA ISOCUMARINA PAEPALANTINA OBTIDA DE PAEPALANTHUS LATIPES SILV.DAMASCENO, J. P. L. 24 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-24 / Helicobacter pylori é uma bactéria Gram-negativa que infecta a mucosa do estômago levando ao surgimento de patologias, tais como gastrite, úlceras pépticas e câncer de estômago, sendo de difícil erradicação. O tratamento padrão nem sempre é bem sucedido em função de efeitos colaterais, altos custos e baixa adesão por parte do paciente, levando a necessidade da busca por novas moléculas mais efetivas contra este microrganismo. Neste contexto, a isocumarina paepalantina, 9,10-diidroxi-5,7-dimetoxi-1H-nafto(2,3c)-piran-1-ona, isolada dos capítulos de Paepalanthus bromelioides, Eriocaulaceae, tem demonstrado em estudos anteriores uma ampla variedade de atividades biológicas como antibacteriana, antioxidante, anti-inflamatória e citotóxica, dos quais se destacam a capacidade antimicrobiana e antioxidante, abrindo portas para a avaliação de seus efeitos sobre a infecção causada por H. pylori e modulação das espécies reativas de oxigênio (EROs) e espécies reativas de nitrogênio (ERNs) geradas neste processo. Como é uma molécula pouco estudada, ainda carece de dados sobre sua solubilidade a fim de se encontrar uma alternativa viável ao uso do DMSO considerando a toxicidade do mesmo em cultura celular e sua interferência em testes de atividade antioxidante. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar solventes como alternativas ao uso do DMSO, com validação de metodologia analítica espectrofotométrica própria, a fim de escolher um veículo adequado para ensaios de atividade antioxidante frente a radicais sintéticos (DPPH e ABTS) e espécies reativas de oxigênio (HOCl, OH●, O2-●, H2O2) e nitrogênio (NO●) e de atividade anti-H. pylori. Entre os solventes avaliados, propilenoglicol em pH 7,5 foi o solvente de escolha, sendo que os resultados sugerem uma menor interferência nos ensaios se comparado ao DMSO, tornando uma alternativa viável do ponto de vista tecnológico. Os resultados apontam uma forte atividade antioxidante da paepalantina, comparável ao Trolox®. Também foi observado um importante efeito sobre a cultura de H. pylori com CIM de 128 μg/ml e CBM de 256 μg/ml e sinergismo de sua sub-MIC com os antibióticos amoxicilina e metronidazol demonstrando possivelmente atuar sobre a permeabilidade da membrana bacteriana e por inibição das Penicillin-Bindind Proteins (PBPs), devido as alterações morfológicas observadas em H. pylori por microscopia eletrônica de varredura, tornando a paepalantina promissora para o desenvolvimento futuro de medicamento para o combate de H. pylori e seus males associados.
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