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A palatalização do /s/ em coda silábica no falar culto recifenseSiqueira de Macêdo, Sandra January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Este trabalho é constituído de um estudo do fenômeno da palatalização
da fricativa alveolar em posição de coda silábica no falar culto recifense, sob a perspectiva
da Teoria da Variação Lingüística e da representação fonológica não-linear.
Nosso corpus foi extraído de 12 inquéritos do tipo DID do Projeto
NURC - Recife, aleatoriamente selecionados, totalizando aproximadamente 360 minutos,
donde extraímos 5.369 ocorrências de /s/ em coda silábica em contexto intra e
intervocabular. Das quais foram analisadas pormenorizadamente 3.911 que correspondem
às realizações alveolar e palatal do fonema em questão.
Na análise, utilizando-nos do pacote computacional VARBRUL,
procuramos detectar as variáveis lingüísticas e sociais que condicionam a aplicação do
fenômeno. A representação fonológica baseia-se nos pressupostos da Geometria dos
Traços. À luz da Teoria Unificada dos Traços para consoantes e vogais
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A palatalização em portugues : uma investigação palatograficaCagliari, Luiz Carlos, 1945- 14 July 2018 (has links)
Orientador: Gabriele M. Konopczynski, Brian F. Head / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da LInguagem, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-14T12:36:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1974 / Resumo: Distinguem-se três seguimentos consonânticos: não palatais, palatais e palatalizados. A palatalização é vista como uma articulação enérgica e firme, caracterizada palatograficamente pela maior área de contato línguo-palatal. Refuta-se a teoria da moleza e da instabilidade das palatais. As despalatalizações são explicadas pelo enfraquecimento articulatório, causado por fatores extralingüísticos. As palatalizadas apresentam palatogramas idênticos aos das consoantes não palatais, articuladas energicamente. Estuda-se o português brasileiro ¿ dialeto paulista ¿ e usa-se o métodoindireto com dois novos esquemas palatográficos: a visão lateral e a frontal, além do palatograma tradicional. Os testes foram feitos com placas de acrílico auto-polimerizado. A análise dos dados revelou a presença da lateral e da nasal palatal, e tendências despalatalizantes dessas consoantes orientadas em sentidos diferentes. Revelou também muitas consoantes palatalizadas. Apresentaram-se cento e trinta e uma fotos de palavras-alatogramas, com os respectivos esboços. Há uma introdução ao método palatográfico, sua situação atual nas pesquisas fonéicas e uma bibliografia específica / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Linguística
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A realização das variantes palatais /λ/ e /ҁ/ nos municípios de Itapiranga e Silves (Parte do Médio Amazonas).Torres, Francinery Gonçalves Lima 15 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-15 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The present study is to record aspects of the Amazon speak from the analysis of palatal phonemes /λ/ and /ҁ/, in the municipalities of Itapiranga and Silves (part of the Middle Amazonas), based on the methodology of sociolinguistics and geolinguistic. The investigation has been on the spot from the application of a questionnaire and direct through conversations, with the use of a recorder. The data was be transcribed phonetically and records examined by letters in language. Was be selected six (6) informants in each city, a total of twelve (12), being a man and a woman in the age groups 18 to 35 years, 36 to 55 and 56 onwards, with education only up to the 4th. primary school, according to the criteria geolinguistic and sociolinguistic. By observing the use of these variants occur with the behavior of these phonemes within these language communities. / A presente pesquisa tem como objetivo registrar aspectos do falar amazônico a partir da análise dos fonemas palatais /λ/ e /ҁ/, nos municípios de Itapiranga e Silves (parte do Médio Amazonas), com base na metodologia da Sociolinguística e da Geolinguística. A investigação deu-se in loco, a partir da aplicação de um questionário direto e por meio de conversação livre, com a utilização de um gravador. Os dados foram transcritos foneticamente e examinados através de registros em cartas lingüísticas. Foram selecionados seis (6) informantes em cada município, num total de doze (12), sendo um homem e uma mulher nas faixas etárias de 18 a 35 anos, 36 a 55 anos e 56 em diante, com escolaridade máxima até a 4ª. série do Ensino Fundamental, conforme os critérios geolinguisticos e sociolinguísticos. Através da observação do emprego dessas variantes, verificou-se o comportamento desses fonemas dentro das comunidades lingüísticas em foco.
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A Palatalização da fricativa alveolar não-morfemica em posição de coda no portugues falado em tres regiões de influencia açoriana do municipio de Florianopolis - uma abordagem não-linearBrescancini, Claudia Regina January 1996 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-16T10:24:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T20:26:08Z : No. of bitstreams: 1
106569.pdf: 5007906 bytes, checksum: b5c071db4093b24bc56d46cfb1344a36 (MD5) / Estudo das variáveis lingüísticas e extralingüísticas que favorecem ou inibem a aplicação da regra de palatalização da fricativa alveolar não-morfêmica no português falado em três regiões do município de Florianópolis (estado de Santa Catarina) - o distrito de Florianópolis, a Freguesia do Ribeirão da Ilha e o Sertão do Ribeirão da Ilha - sob a perspectiva da Teoria da Variação Lingüística (Labov 1966). Os dados referentes ao distrito de Florianópolis fazem parte do Banco de Dados do Projeto VARSUL (Variação Lingúísticca Urbana da Região Sul) e os referentes à Freguesia e ao Sertão foram coletados entre 1994 e 1995. Estudo e representação do fenômeno com base nos pressupostos da Teoria Unificada dos Traços para consoantes e vogais (Clements 1991).
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Sibilantes coronais - o processo de palatalização e a ditongação em sílabas travadas na fala de florianopolitanos nativosHaupt, Carine January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-23T09:30:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
235691.pdf: 955663 bytes, checksum: 1f38a2a66ab3bc802cd998f31ac0ddad (MD5) / Nesse trabalho, apresentamos um estudo sobre o processo de palatalização da sibilante coronal em coda e de ditongação em sílabas travadas por /S/, com base em dados de um corpus lido. Os dados foram coletados na localidade do Ribeirão da Ilha. O método usado para a escolha dos informantes foi o aleatório estratificado, envolvendo um total de 24 pessoas. O nosso corpus foi montado de modo a abranger contextos estruturais diversos, totalizando 68 frases. Com enfoque na sociolingüística laboviana e na Fonologia da Geometria dos Traços, analisamos o papel das variáveis estruturais e sociais nos dois fenômenos. Além disso, comparamos os resultados acerca da palatalização com um estudo anterior, feito na mesma localidade com um corpus de fala espontânea (Brescancini, 1996), a fim de verificar em que medida a questão do estilo afeta o fenômeno. Nossos resultados mostraram que os contextos em que houve retração e elevação do corpo da língua (consoantes dorsais e vogais labiais e dorsais) favoreceram o uso da variante palato-alveolar. Os resultados referentes às variáveis sociais apontam para um indício de influências externas no sentido de não-palatalização, considerando que Florianópolis vem recebendo muitas pessoas de outras cidades e estados. A comparação com o estudo feito com fala espontânea nos mostrou que o estilo mais formal (corpus lido) afeta a aplicação da regra, especialmente entre as mulheres mais escolarizadas. Em relação à ditongação, vimos que o processo não é muito recorrente em Florianópolis, sendo favorecido em contexto de consoante alveolar.
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A africação na interlíngua português-inglês na região de colonização italiana do nordeste do Rio Grande do SulDani, Luana Tiburi 25 October 2013 (has links)
A variável dependente deste estudo é a africação (ou palatalização) espúria das oclusivas
alveolares /t/ e /d/ na interlíngua português-inglês de aprendizes de uma mesma
comunidade de fala em Caxias do Sul, município pertencente à Região de Colonização
Italiana do Nordeste do Rio Grande do Sul. No português brasileiro, as consoantes alveolares
são suscetíveis a processos alofônicos e servem como um marcador dialetal, portanto sua
produção em inglês pode tornar-se problemática, conforme se depreende da leitura de Bettoni
Techio (2005). Por meio da Análise de Interlíngua, investigamos a L2 de 16 participantes
aprendizes de língua inglesa como língua estrangeira em nível inicial de aprendizagem.
Houve aplicação da regra em 5,3% dos contextos obtidos. As variáveis independentes do
estudo foram: transferência da L1, transferência de outra(s) L2, variabilidade devido(a) à/ao:
a) ambiente linguístico, b) gênero, c) ascendência e d) atitude linguística. Das variáveis
controladas, variabilidade devido ao ambiente linguístico (composta por contexto seguinte,
sonoridade, e tonicidade) foi considerada significativa pelo testes estatísticos realizados para o
estudo. Na comunidade de fala investigada, a africação (ou palatalização) espúria de oclusivas
alveolares na interlíngua português-inglês é condicionada favoravelmente pelos fatores: a)
consoante-alvo /t/ e /d/ seguida de vogal, b) consoante-alvo desvozeada e c) consoantealvo
localizada em sílaba tônica. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-07-03T16:52:50Z
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Dissertação Luana Tiburi Dani.pdf: 2268266 bytes, checksum: a6753385aff80a8ad6a332c438fa85b2 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-03T16:52:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Luana Tiburi Dani.pdf: 2268266 bytes, checksum: a6753385aff80a8ad6a332c438fa85b2 (MD5) / Universidade de Caxias do Sul / The dependent variable of this study is the spurious affrication (or palatalization) of alveolar
stops /t/ and /d/ in Brazilian Portuguese-English interlanguage of learners of the same
speech community in Caxias do Sul, town which belongs to the Italian Colonization Region
in Northeastern Rio Grande do Sul. In Brazilian Portuguese, alveolar stops are subject to
allophonic processes and serve as a dialect marker. Considering L1 transfer, it is expected that
the production of English final alveolar stops is problematic, as it is inferred by Bettoni
Techio (2005). Through Interlanguage Analysis, we investigated the L2 phonology of sixteen
beginning learners of English as a Foreign Language. There was rule application in 5.3% of
contexts obtained. The independent variables of the study were: L1 transfer, other(s) L2
transfer, variability due to: a) linguistic environment, b) gender, c) ancestry and d) linguistic
attitude. Out of the controlled variables, variability due to the linguistic environment
(composed of following context, voicing and tone) was considered significant by statistical
tests carried out for this study. In the community of speech and practice investigation,
spurious affrication (or palatalization) of alveolar stops in Brazilian Portuguese-English
interlanguage is conditioned favorably by the factors: a) target sound /t/ and /d/ followed
by a vowel, b) voiceless target sound /t/ and c) target sound in stressed syllable.
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A africação na interlíngua português-inglês na região de colonização italiana do nordeste do Rio Grande do SulDani, Luana Tiburi 25 October 2013 (has links)
A variável dependente deste estudo é a africação (ou palatalização) espúria das oclusivas
alveolares /t/ e /d/ na interlíngua português-inglês de aprendizes de uma mesma
comunidade de fala em Caxias do Sul, município pertencente à Região de Colonização
Italiana do Nordeste do Rio Grande do Sul. No português brasileiro, as consoantes alveolares
são suscetíveis a processos alofônicos e servem como um marcador dialetal, portanto sua
produção em inglês pode tornar-se problemática, conforme se depreende da leitura de Bettoni
Techio (2005). Por meio da Análise de Interlíngua, investigamos a L2 de 16 participantes
aprendizes de língua inglesa como língua estrangeira em nível inicial de aprendizagem.
Houve aplicação da regra em 5,3% dos contextos obtidos. As variáveis independentes do
estudo foram: transferência da L1, transferência de outra(s) L2, variabilidade devido(a) à/ao:
a) ambiente linguístico, b) gênero, c) ascendência e d) atitude linguística. Das variáveis
controladas, variabilidade devido ao ambiente linguístico (composta por contexto seguinte,
sonoridade, e tonicidade) foi considerada significativa pelo testes estatísticos realizados para o
estudo. Na comunidade de fala investigada, a africação (ou palatalização) espúria de oclusivas
alveolares na interlíngua português-inglês é condicionada favoravelmente pelos fatores: a)
consoante-alvo /t/ e /d/ seguida de vogal, b) consoante-alvo desvozeada e c) consoantealvo
localizada em sílaba tônica. / Universidade de Caxias do Sul / The dependent variable of this study is the spurious affrication (or palatalization) of alveolar
stops /t/ and /d/ in Brazilian Portuguese-English interlanguage of learners of the same
speech community in Caxias do Sul, town which belongs to the Italian Colonization Region
in Northeastern Rio Grande do Sul. In Brazilian Portuguese, alveolar stops are subject to
allophonic processes and serve as a dialect marker. Considering L1 transfer, it is expected that
the production of English final alveolar stops is problematic, as it is inferred by Bettoni
Techio (2005). Through Interlanguage Analysis, we investigated the L2 phonology of sixteen
beginning learners of English as a Foreign Language. There was rule application in 5.3% of
contexts obtained. The independent variables of the study were: L1 transfer, other(s) L2
transfer, variability due to: a) linguistic environment, b) gender, c) ancestry and d) linguistic
attitude. Out of the controlled variables, variability due to the linguistic environment
(composed of following context, voicing and tone) was considered significant by statistical
tests carried out for this study. In the community of speech and practice investigation,
spurious affrication (or palatalization) of alveolar stops in Brazilian Portuguese-English
interlanguage is conditioned favorably by the factors: a) target sound /t/ and /d/ followed
by a vowel, b) voiceless target sound /t/ and c) target sound in stressed syllable.
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Representação subjacente do ataque ramificado CCV na aquisição fonológica / Underlying representation of branched onsets CCV in phonological acquisitionToni, Andressa 18 July 2016 (has links)
Esta pesquisa investiga o desenvolvimento das formas silábicas CCV (Consoante1 + Consoante2 + Vogal) do Português Brasileiro na fala infantil. Presente em palavras como triste, blusa, madrinha, tigre, a sílaba CCV é a última a ser adquirida pela criança, após os 5;0 anos de idade (LAMPRECHT, 1993). No entanto, palavras contendo contextos CCV podem figurar na produção infantil mesmo antes dos 2;0 anos: ab(r)e aqui (Lz. 1;09 anos); (o)b(r)igado (Ar. 1;09 anos). O objetivo deste trabalho é observar como o ataque ramificado manifesta seu desenvolvimento na fonologia infantil, questionando se o molde CCV estaria presente na Fonologia da criança mesmo antes das primeiras realizações-alvo desta sílaba. Analisam-se dados experimentais de 49 crianças, que elicitaram estímulos familiares ou logatomas do tipo /CCV.CV/ e /CV.CV/, e produções longitudinais de três crianças. Os corpora foram categorizados em cinco grupos conforme o percentual de realizações-alvo CCV, de 0%-%5 (G1) a acima de 76% (G5). Para acessar o conhecimento fonológico infantil sobre a ramificação de ataque, três fontes de evidência foram tomadas: (i) observação de padrões fonotáticos e estratégias de reparo impostas à produção da sílaba CCV; (ii) interação entre o ataque ramificado e a regra de palatalização de oclusivas alveolares; e (iii) comparação da duração de sílabas CCV reduzidas a C1V e de sílabas CV. Os resultados em (i) apontam que antes de produtivamente realizar o ataque ramificado como na forma-alvo, parte dos informantes em G1 empregou estratégias de reparo visando modificar a qualidade do segmento em C2, como em entrar [etja] e Dlato [pwa.t]. Observou-se ausência de uma ordem específica de desenvolvimento dos filtros fonotáticos no molde CCV. Contudo, detectou-se tendência significativa por evitar sílabas oclusiva coronal + líquida e preferência por sílabas oclusiva labial + líquida, o que creditamos ao Princípio de Contorno Obrigatório (McCarthy, 1986) e ao desenvolvimento do controle articulatório infantil (Goldstein, 2003). Em (ii) verificou-se que a palatalização em contextos /ti, di, tli, dli/ reduzidos à C1V (como trilho [ti.], Dlibo [i.b] e triângulo [tiã.g.l]) foi bloqueada por uma parcela dos informantes em G1, e não foi bloqueada pelo desenvolvimento do molde CCV na fala de informantes específicos dos grupos G2-G4. Observou-se, em (iii), que a duração é uma propriedade de aquisição ainda em curso: mesmo quando a ramificação de ataque foi produzida, constatou-se duração variável (mais longa, similar ou mais curta) entre C(C)V e CV. Os resultados em (i) e (ii) apontam manifestações da ramificação de ataque na produção de uma parcela de nossos informantes mesmo antes de suas primeiras realizações-alvo do CCV. Já a ausência de tais manifestações nos dados de parte das crianças em G1 sugere que a ramificação de ataque ainda deve emergir na Fonologia infantil. Atribuímos esta emergência à marcação do Parâmetro de Ataque Máximo, propondo que a variabilidade e a gradualidade pós-marcação paramétrica observada no percurso de aquisição pode ser devida à aquisição segmental, ao domínio articulatório-motor das sequências consonantais e ao design do experimento, causas também reportadas na literatura. / This research investigates the development of the syllabic forms CCV (Consonant1 + Consonant2 + Vowel) within Brazilian Portugueses child speech. Being present in words such as triste, blusa, madrinha, tigre, the CCV syllable is the last one to be acquired by the child, after 5;0 years old (LAMPRECHT, 1993). However, words containing CCV contexts may figure in child production even before 2;0 years old: ab(r)e aqui (Lz.1;09y.o.); (o)b(r)igado (Ar.1;09y.o). The main goal of this work is to observe how the branched onset presents its development in child phonology, questioning whether the CCV pattern would be available to the childs Phonology prior to the first target realizations of that syllable. There were analyzed experimental data from 49 children, who elicited habitual stimuli or logathomes of the type /CCV.CV/ and /CV.CV/, as well as longitudinal productions from three children. The corpora were categorized into five groups based on the percentage of CCV target realizations, from 0%-%5 (G1) to above 76% (G5). In order to access the child phonological knowledge of onset branching, three evidence sources were selected: (i) observation of phonotactic patterns and repair strategies imposed to the production of the CCV syllable; (ii) interaction between the branched onset and the rule for palatalization of alveolar implosives; and (iii) comparing the duration of CCV syllables reduced to C1V and CV syllables. The results in (i) point out that, before effectively realizing the branched onset as in the target form, part of the informants in G1 employed repair strategies aiming to modify the segments quality in C2, as in entrar [etja] and Dlato [pwa.t]. An absence of a specific order of development of phonotactic filters for the CCV pattern could be observed. However, there was detected a significant tendency to avoid coronal implosive+liquid syllables and a preference for labial implosive+liquid, which we credit to the Obligatory Contour Principle (McCarthy, 1986) and the development of child articulatory control (Goldstein, 2003). In (ii) it was verified that the palatalization within contexts /ti, di, tli, dli/ reduced to C1V (as trilho [ti.], Dlibo [i.b] and triângulo [tiã.g.l]) was blocked by a parcel of the informants in G1, yet it was not blocked by the development of the pattern CCV at the speech of specific informants from the groups G2-G4. It was observed in (iii) that duration is a property of acquisition still under development: even when onset branching was produced, it was found variable duration (longer, similar or shorter) between C(C)V and CV. The results in (i) and (ii) point towards expression of onset branching on the production of a parcel of the informants even before their first target realizations of CCV. On the other hand, the absence of such manifestation in the data of part of the children from G1 suggests that onset branching is yet to emerge at those childrens Phonology. It is claimed that this emergency is attributed to the setting of the Maximum Onset Parameter, and the post-parameter setting variability and gradualness observed in the course of acquisition can be due to the segment acquisition, to the motor-articulatory of the consonant sequences and to experiments design, as already reported by the literature.
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Variação das oclusivas alveolares no falar paraenseGODINHO, Cyntia de Sousa 09 October 2012 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2014-01-23T16:52:31Z
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Previous issue date: 2012 / O presente trabalho descreve e analisa a palatalização das oclusivas alveolares /t/ e /d/ seguidas de [i] no falar de 32 informantes paraenses, a partir de dados coletados pelo projeto ALiB – Atlas Linguístico do Brasil, Regional Norte, em oito cidades do Pará (Almeirim, Altamira, Belém, Bragança, Jacareacanga, Marabá, Óbidos e Soure). A análise dos dados foi fundamentada nos pressupostos teórico-metodológicos da Variação Linguística, de Labov (1972, 2008) e da sociolinguística quantitativa (GUY; ZILLES, 2007). Foram observados 1.539 contextos de /t/ e /d/ diante de [i], constantes dos questionários Fonético-Fonológico (QFF) e Semântico-Lexical (QSL), do ALiB, que, depois de codificados, foram submetidos a tratamento estatístico com o uso do programa de análise multivariada Goldvarb X, afim de determinar as variáveis linguísticas e extralinguísticas favorecedoras do processo. Os resultados demonstram que a palatalização das oclusivas alveolares é um fenômeno semicategórico no falar paraense, encontrando-se estável. A variável está ligada, principalmente, a fatores linguísticos e geográficos. / The current investigation describes and analyzes the palatalization of alveolar stops / t / and / d / followed by [i] sound in the speech of 32 informants from Pará, starting from data collected by the project ALiB - Linguistic Atlas of Brazil, within the North Regional, in eight cities of Pará (Almeirim, Altamira, Belém, Bragança, Jacareacanga, Marabá, Óbidos and Soure). Data analysis was based on the theoretical and methodological assumptions of Linguistic Variation of Labov (1972, 2008) and on the quantitative sociolinguistics (GUY; Zilles, 2007). 1539 / t / and / d / before [i] contexts were observed, contained in the Phonetic-Phonological (QFF) and Lexical-Semantic (QSL) questionnaires , from the ALiB, which, after being coded, were analyzed statistically with the use of multivariate analysis program Goldvarb X in order to determine the linguistic and extralinguistic variables favoring the process. The results demonstrate that the palatalization of alveolar stops is a phenomenon in semi category speaking of paraense people, being stable. The variable is linked mainly to linguistic and geographic factors.
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Representação subjacente do ataque ramificado CCV na aquisição fonológica / Underlying representation of branched onsets CCV in phonological acquisitionAndressa Toni 18 July 2016 (has links)
Esta pesquisa investiga o desenvolvimento das formas silábicas CCV (Consoante1 + Consoante2 + Vogal) do Português Brasileiro na fala infantil. Presente em palavras como triste, blusa, madrinha, tigre, a sílaba CCV é a última a ser adquirida pela criança, após os 5;0 anos de idade (LAMPRECHT, 1993). No entanto, palavras contendo contextos CCV podem figurar na produção infantil mesmo antes dos 2;0 anos: ab(r)e aqui (Lz. 1;09 anos); (o)b(r)igado (Ar. 1;09 anos). O objetivo deste trabalho é observar como o ataque ramificado manifesta seu desenvolvimento na fonologia infantil, questionando se o molde CCV estaria presente na Fonologia da criança mesmo antes das primeiras realizações-alvo desta sílaba. Analisam-se dados experimentais de 49 crianças, que elicitaram estímulos familiares ou logatomas do tipo /CCV.CV/ e /CV.CV/, e produções longitudinais de três crianças. Os corpora foram categorizados em cinco grupos conforme o percentual de realizações-alvo CCV, de 0%-%5 (G1) a acima de 76% (G5). Para acessar o conhecimento fonológico infantil sobre a ramificação de ataque, três fontes de evidência foram tomadas: (i) observação de padrões fonotáticos e estratégias de reparo impostas à produção da sílaba CCV; (ii) interação entre o ataque ramificado e a regra de palatalização de oclusivas alveolares; e (iii) comparação da duração de sílabas CCV reduzidas a C1V e de sílabas CV. Os resultados em (i) apontam que antes de produtivamente realizar o ataque ramificado como na forma-alvo, parte dos informantes em G1 empregou estratégias de reparo visando modificar a qualidade do segmento em C2, como em entrar [etja] e Dlato [pwa.t]. Observou-se ausência de uma ordem específica de desenvolvimento dos filtros fonotáticos no molde CCV. Contudo, detectou-se tendência significativa por evitar sílabas oclusiva coronal + líquida e preferência por sílabas oclusiva labial + líquida, o que creditamos ao Princípio de Contorno Obrigatório (McCarthy, 1986) e ao desenvolvimento do controle articulatório infantil (Goldstein, 2003). Em (ii) verificou-se que a palatalização em contextos /ti, di, tli, dli/ reduzidos à C1V (como trilho [ti.], Dlibo [i.b] e triângulo [tiã.g.l]) foi bloqueada por uma parcela dos informantes em G1, e não foi bloqueada pelo desenvolvimento do molde CCV na fala de informantes específicos dos grupos G2-G4. Observou-se, em (iii), que a duração é uma propriedade de aquisição ainda em curso: mesmo quando a ramificação de ataque foi produzida, constatou-se duração variável (mais longa, similar ou mais curta) entre C(C)V e CV. Os resultados em (i) e (ii) apontam manifestações da ramificação de ataque na produção de uma parcela de nossos informantes mesmo antes de suas primeiras realizações-alvo do CCV. Já a ausência de tais manifestações nos dados de parte das crianças em G1 sugere que a ramificação de ataque ainda deve emergir na Fonologia infantil. Atribuímos esta emergência à marcação do Parâmetro de Ataque Máximo, propondo que a variabilidade e a gradualidade pós-marcação paramétrica observada no percurso de aquisição pode ser devida à aquisição segmental, ao domínio articulatório-motor das sequências consonantais e ao design do experimento, causas também reportadas na literatura. / This research investigates the development of the syllabic forms CCV (Consonant1 + Consonant2 + Vowel) within Brazilian Portugueses child speech. Being present in words such as triste, blusa, madrinha, tigre, the CCV syllable is the last one to be acquired by the child, after 5;0 years old (LAMPRECHT, 1993). However, words containing CCV contexts may figure in child production even before 2;0 years old: ab(r)e aqui (Lz.1;09y.o.); (o)b(r)igado (Ar.1;09y.o). The main goal of this work is to observe how the branched onset presents its development in child phonology, questioning whether the CCV pattern would be available to the childs Phonology prior to the first target realizations of that syllable. There were analyzed experimental data from 49 children, who elicited habitual stimuli or logathomes of the type /CCV.CV/ and /CV.CV/, as well as longitudinal productions from three children. The corpora were categorized into five groups based on the percentage of CCV target realizations, from 0%-%5 (G1) to above 76% (G5). In order to access the child phonological knowledge of onset branching, three evidence sources were selected: (i) observation of phonotactic patterns and repair strategies imposed to the production of the CCV syllable; (ii) interaction between the branched onset and the rule for palatalization of alveolar implosives; and (iii) comparing the duration of CCV syllables reduced to C1V and CV syllables. The results in (i) point out that, before effectively realizing the branched onset as in the target form, part of the informants in G1 employed repair strategies aiming to modify the segments quality in C2, as in entrar [etja] and Dlato [pwa.t]. An absence of a specific order of development of phonotactic filters for the CCV pattern could be observed. However, there was detected a significant tendency to avoid coronal implosive+liquid syllables and a preference for labial implosive+liquid, which we credit to the Obligatory Contour Principle (McCarthy, 1986) and the development of child articulatory control (Goldstein, 2003). In (ii) it was verified that the palatalization within contexts /ti, di, tli, dli/ reduced to C1V (as trilho [ti.], Dlibo [i.b] and triângulo [tiã.g.l]) was blocked by a parcel of the informants in G1, yet it was not blocked by the development of the pattern CCV at the speech of specific informants from the groups G2-G4. It was observed in (iii) that duration is a property of acquisition still under development: even when onset branching was produced, it was found variable duration (longer, similar or shorter) between C(C)V and CV. The results in (i) and (ii) point towards expression of onset branching on the production of a parcel of the informants even before their first target realizations of CCV. On the other hand, the absence of such manifestation in the data of part of the children from G1 suggests that onset branching is yet to emerge at those childrens Phonology. It is claimed that this emergency is attributed to the setting of the Maximum Onset Parameter, and the post-parameter setting variability and gradualness observed in the course of acquisition can be due to the segment acquisition, to the motor-articulatory of the consonant sequences and to experiments design, as already reported by the literature.
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