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CRESCIMENTO E DESEMPENHO FOTOQUIMICO DO PROCESSO FOTOSSINTETICO EM ABACAXIZEIRO 'VITORIA'GABRIELA P. ZAMPERLINI 23 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-23 / RESUMO - No intuito de ampliar o conhecimento sobre a cultura do abacaxizeiro, em particular da cultivar Vitória, um híbrido resistente à fusariose, este trabalho avaliou o crescimento e o desempenho fotossintético de plantas cultivadas na Fazenda Experimental do Incaper em Sooretama, Estado do Espírito Santo. Em um delineamento experimental inteiramente casualizado, a altura da planta e o comprimento da folha D, os teores de pigmentos fotossintéticos e a eficiência fotoquímica foram monitorados, desde o estádio de muda até o final do estádio reprodutivo. As plantas da cv. Vitória apresentaram menor porte do que os abacaxizeiros das cultivares Pérola e Smooth Cayenne, que são as mais produzidas no Brasil. O teor de pigmentos fotossintéticos (clorofilas a e b e carotenóides) aumentou durante o estádio vegetativo e manteve-se estável até o último mês de análise, quando sofreu uma redução. A análise da fluorescência transiente mostrou um aumento na densidade de centros de reação ativos do fotossistema II (RC/ABS), na força das reações fotoquímicas (P0/(1-P0)), na força relacionada às reações após a redução de QA- (0/(1-0)), e na performance das reações de óxido-redução no fotossistema I (R0/(1-R0)) durante o estádio vegetativo, que resultou no aumento do índice de vitalidade (PIABS) e do índice de vitalidade total (PITOTAL) das plantas ao final do período vegetativo. Estes índices apresentaram redução em seus valores três semanas após a indução floral, indicando uma inibição da fotossíntese, que evidencia uma sensibilidade das plantas à indução. Porém, os abacaxizeiros Vitória parecem apresentar mecanismos eficientes de diminuição dos danos ao aparato fotoquímico, visto que houve uma recuperação em RC/ABS, P0/(1-P0) e 0/(1-0) durante o período reprodutivo. Estes resultados permitem inferir que os índices de desempenho fotoquímico (PIABS e PITOTAL) foram parâmetros sensíveis à indução floral, mostrando-se eficientes na detecção de mudanças fisiológicas ocorridas durante o estádio vegetativo e reprodutivo das plantas de abacaxizeiro Vitória.
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PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA E AVALIAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS DO EXTRATO ETANÓLICO DAS PARTES AÉREAS DE Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae): ASPECTOS TÓXICO, MUTAGÊNICO, ANTIMUTAGÊNICO E ANTIOXIDANTE VitóriaGOMES, T. D. U. H. 26 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-26 / Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae), popularmente conhecida por brilhantina
no Brasil, é usada como antipirética, purificadora de vesícula e ventre, antidiarréica,
antiasmática e para dores abdominais. Apesar desse uso medicinal, não há
informações sobre sua biologia e eficácia terapêutica. Assim, o objetivo desse
trabalho é realizar a caracterização fitoquímica, quantificando a composição fenólica
total e capacidade antioxidante total, e avaliar possíveis efeitos de toxicidade aguda
pela DL50 (Dose Letal Média), mutagênico e antimutagênico pelo teste de
micronúcleos em medula óssea e sangue periférico de camundongos. As partes
aéreas secas foram submetidas à maceração em álcool etílico absoluto, obtendo-se
o extrato bruto etanólico (EBE). A prospecção fitoquímica qualitativa indicou
presença de açúcares redutores, fenóis, taninos, depsídeos/depsidonas, cumarinas,
esteróides e triterpenos. A concentração de compostos fenólicos foi 9,75
equivalentes de ácido tânico e 17,5 equivalentes de ácido gálico (por leitura em
espectrofotômetro), resultado inferior aos encontrados por outros autores com outras
espécies vegetais. A atividade antioxidante indicou valores semelhantes ou mesmo
maiores que os encontrados para o ácido ascórbico e rutina e para outras espécies
vegetais. O teste de toxicidade aguda não indicou DL50, demonstrando baixa
toxicidade do extrato, como obtido por outro estudo com essa espécie. Apesar disso,
o teste de mutagenicidade do EBE nas doses 250 mg/Kg e 500 mg/Kg em medula
óssea e sangue periférico de camundongos indicou aumento não significativo na
freqüência de micronúcleos em eritrócitos policromáticos (EPCMNs) e
normocromáticos (ENCMNs) em medula e sangue periférico, respectivamente,
independente da concentração. O potencial antimutagênico foi avaliado na dose 250
mg/Kg em pré-tratamento, pós-tratamento e tratamento simultâneo. Somente o póstratamento
apresentou redução, porém não significativa, na freqüência de EPCMNs
em relação ao controle positivo. Em sangue periférico, também verificou-se que o
pós-tratamento apresentou menores valores de ENCMNs. Os resultados obtidos
sugerem que o uso indiscriminado e prolongado (subcrônico/crônico) de
preparações de Pilea microphylla pode ser prejudicial à saúde, devido à formação de
micronúcleos, mas fornecem informações para outros estudos que visem à
confirmação da antimutagenicidade, à elucidação dos mecanismos de
mutagenicidade e à composição fitoquímica, como importantes fontes de compostos
bioativos para a indústria farmacêutica para utilização de maneira isolada ou em
associações com tratamentos convencionais em diversas patologias como, por
exemplo, o câncer ou verminoses.
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IDENTIFICAÇÃO DE MECANISMOS RELACIONADOS À RESISTÊNCIA À FUSARIOSE DO ABACAXIZEIROZORZAL, P. B. 12 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-12 / RESUMO
A fusariose do abacaxizeiro, causada pelo fungo Fusarium subglutinans f. sp.
ananas (Sin.: F. guttiforme), é a doença de maior importância para a cultura do
abacaxizeiro. O uso de cultivares resistentes tem sido descrito como o método mais
eficiente para o controle da doença. A cultivar de abacaxi Vitória (cv. Vitória),
selecionada pelo INCAPER, apresenta resistência à fusariose e características
agronômicas semelhantes ou superiores àquelas apresentadas pelos cultivares
Pérola e Smooth Cayenne tradicionalmente plantadas. Neste trabalho, objetivou-se
determinar os fatores relacionados com a resistência à fusariose no abacaxizeiro cv.
Vitória. Os mecanismos de defesa desta cultivar foram avaliados através de análises
histológicas, bioquímicas e microbiológicas utilizando-se dois cultivares suscetíveis à
fusariose (Pérola e Smooth Cayenne) como controle. Observou-se, após 48 horas
de inoculação da cv. Vitória, que os tecidos apresentaram respostas mais rápidas e
eficazes de espessamento de parede e produção de camada de células
suberificadas comparado com as cv. Pérola e Smooth Cayenne. A análise
histoquímica revelou um padrão de distribuição tecidual dos compostos analisados
semelhante entre as três cultivares avaliadas em diferentes tratamentos
(constitutivamente, imediatamente após a inoculação com fungo e 48 h após a
inoculação). Por outro lado, as cultivares apresentaram diferenças na intensidade de
coloração indicativa da presença de compostos fenólicos totais e ligados, sendo que
a cv. Vitória apresentou-se mais fortemente corada. Este dado foi confirmado
através da dosagem de fenóis ligados à parede celular, em que a cv. Vitória
apresentou valores mais elevados (1,63 μg de fenol/mg de folha) quando
comparados com a cv. Smooth Cayenne (1,26 μg de fenol/mg de folha) e cv. Pérola
(0,26 μg de fenol/mg de folha). Ao contrário disto, o teor de fenóis livres foi mais
elevado para a cv. Smooth Cayenne. A dosagem do conteúdo de proteínas totais
revelou uma maior concentração de proteínas nas folhas da cv. Vitória comparada
com as outras duas cultivares. O extrato destas proteínas foi avaliado quanto a sua
atividade antifúngica, revelando uma maior capacidade inibitória contra F.
subglutinans f. sp. ananas quando o extrato da cv. Vitória foi utilizado. A cv. Vitória
apresentou também mecanismos de espessamento de parede das células mais
eficientes após injúria mecânica, comparado com as cultivares controle submetidas
aos mesmos tratamentos. Os resultados apresentados sugerem que o cv. Vitória
apresenta um mecanismo de resistência baseado no espessamento e lignificação da
parede celular envolvendo a atuação de proteínas e compostos fenólicos.
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PROPAGAÇÃO E CONSERVAÇÃO In vitro de Vrisea sucrei (L. B. Smith & R. W. Read): Bromeliaceae em perigo de extinção da Mata AtlanticaKAMILA V. PESSOTTI 20 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-20 / RESUMO
As técnicas de propagação in vitro permitem a obtenção de grandes quantidades de
mudas uniformes, de alta qualidade fisiológica e fitossanitária. Com isso, pode-se
promover a multiplicação rápida e geneticamente confiável, bem como a preservação
de espécies ameaçadas de extinção. O objetivo do presente trabalho foi estabelecer um
protocolo para a propagação e conservação in vitro e ex situ de Vriesea sucrei, visando
à implantação de um banco de germoplasma dessa Bromeliaceae ameaçada de
extinção. Sementes de V. sucrei foram inoculadas em meios de cultura e substratos in
vitro. Foram testados sete diferentes meios de germinação: MS líquido, MS gelificado, K
líquido, K gelificado, Areia lavada, fibra de coco e controle (água destilada). O índice de
velocidade de germinação (IVG), porcentagem de germinação e de sobrevivência foram
calculados. Também foram realizadas medidas de crescimento inicial como altura e
número de folhas das plântulas germinadas. Plântulas provenientes da germinação in
vitro foram submetidas aos tratamentos de conservação, que consistiram de uma
combinação fatorial (2x3x2x2) das seguintes variáveis fisiológicas: formulação do meio
de cultura (MS e K), concentração de macro e micronutrientes do meio de cultura (1, ½
e ¼), estado físico do meio de cultura (gelificado e líquido) e temperatura de incubação
(15°C e 25°C). Após 120 dias em cultura, foram real izadas medidas de porcentagem de
sobrevivência, incremento em altura, número de folhas, número de raízes, comprimento
da maior raiz, teores de clorofila e análise anatômica do limbo. Plântulas de V. sucrei
com seis meses de idade, obtidas por meio da germinação in vitro, foram utilizadas
como explantes para a indução de brotações laterais. Os tratamentos de indução de
brotações laterais consistiram de uma combinação fatorial (2x2x4) de dois meios de
cultura (MS e K), dois estados físicos do meio (gelificado e liquido) e quatro
combinações de auxinas (AIA e ANA), citocininas (cinetina e BAP), e uma amina
(adenina) em diferentes proporções. A eficiência da multiplicação das brotações laterais
foi calculada pela porcentagem de plântulas que geraram brotações laterais em cada
tratamento e número médio de brotações produzidas por plântula. A germinação in vitro
de sementes de V. sucrei nos tratamentos MS líquido, K líquido, areia e controle se
mostram igualmente efetivos, apresentando altas taxas de germinação, sobrevivência e
IVG. Os tratamentos contendo meio nutritivo (MS líquido e K líquido) seriam os mais
indicados para a obtenção de plantas com crescimento inicial mais vigoroso em altura e
número de folhas. O crescimento naturalmente lento da espécie V. sucrei favoreceu sua
conservação em bancos de germoplasma in vitro. A baixa temperatura de 15°C foi o
fator determinante para a redução do crescimento in vitro, sem, contudo, comprometer
a sobrevivência das plantas. O tratamento ½ MS liquido a 15°C apresentou alta
porcentagem de sobrevivência, plantas com crescimento reduzido, altos teores de
clorofila e estrutura anatômica sem anormalidades. Com base nestes resultados,
podemos sugerir que esse tratamento seja o mais indicado para a implantação de
bancos de germoplasma in vitro de V. sucrei. Quanto ao experimento de indução de
brotações laterais, o tratamento MS liquido suplementado com 0,5mg/L de ANA e
2mg/L de BAP promoveu maior porcentagem de plantas com brotações laterais (80%)
e maior número de brotações laterais/planta (2,3). No entanto, todos os tratamentos
testados geraram um número baixo de brotações laterais/planta.
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AVALIAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANTIFÚNGICAS DE TRÊS ESPÉCIES DE MACROALGAS CULTIVADAS in vitroMACHADO, L. P. 26 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-26 / AVALIAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANTIFÚNGICAS DE TRÊS ESPÉCIES DE
MACROALGAS CULTIVADAS in vitro
O presente estudo buscou caracterizar as alterações em três espécies de
Rhodophyta promovidas pelo período de aclimatação ao cultivo em laboratório,
por meio da analise de parâmetros ecofisiológicos (conteúdo pigmentar, razões
clorofila a/carotenóides totais clorofila a/ficobiliproteínas totais, concentração
de carboidratos não estruturais e razão sacarose/amido) correlacionando com
a atividade antifúngica do extrato bruto para algas in natura (coletadas
diretamente da natureza) e algas após 28 dias de aclimatação a condições in
vitro. Os resultados obtidos indicam que as respostas ao processo de
aclimatação são diferenciadas para cada espécie de macroalga, principalmente
com aumento das razões entre pigmento principal e acessórios e na
concentração de açucares armazenados e metabolizáveis, fatores que se
revelaram positivamente correlacionados com o aumento da biotividade obtida
para o extrato de macroalgas após a aclimatação. Em conclusão verificou-se a
importância de se analisar a resposta de cada espécie ao processo de
aclimatação para aplicação de cultivos e que as técnicas de cultivo de
macroalgas em ambientes controlados podem ser utilizadas para a indução na
produção de metabólitos de interesse econômico ou bioativos.
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CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS DAS BANANEIRAS PRATA, JAPIRA E VITÓRIASANTOS, P. N. 22 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-22 / RESUMO - A bananicultura no Brasil e no estado do Espírito Santo apresenta, em parte, caráter essencialmente familiar, constituindo-se como uma importante fonte de renda para os pequenos produtores rurais. Além dos fatores bióticos, a temperatura e a pluviosidade são fatores relacionados diretamente com o crescimento da bananeira, pois exercerem efeito sobre a velocidade da maioria dos processos metabólicos, no ciclo vegetativo e na atividade fotossintética e respiratória. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo avaliar as respostas fisiológicas e bioquímicas de bananeiras cultivadas in situ Prata (AAB), Japira (AAAB) e Vitória (AAAB) em dois do estádio do desenvolvimento (Planta-Mãe e Planta-Filha). Os resultados mostram que o desempenho fotoquímico das folhas das três cultivares ficou bastante comprometido no mês de junho, período caracterizado por temperaturas mais baixas. Um menor aproveitamento de energia pode ter sido causado por uma maior desestabilização das membranas, que, consequentemente, pode ter sido determinante para a obtenção de um menor índice de clorofilas totais. Das cultivares analisadas, a cv. Prata foi a que apresentou uma resposta fisiológica menos tolerante às alterações nos fatores abióticos. As cultivares Japira e Vitória apresentaram respostas fisiológicas bem semelhantes, o que pode ser explicado pela sua maior proximidade filogenética. Os teores de nutrientes não apresentaram diferenças significativas entre os meses e as cultivares. No entanto, em relação à formação do fruto foram bastante significativas. As cultivares Japira e Vitória estabeleceram, na fase pré-colheita, um bom rendimento químico que, possivelmente, favoreceu a formação dos frutos.
Palavras-chave Fluorescência da clorofila a, pigmentos, peroxidação lipídica, nutrientes e pós-colheita.
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EFEITOS DA LUMINOSIDADE NA GERMINAÇÃO E NO DESENVOLVIMENTO DE ARBÓREAS NATIVAS DE MATA ATLÂNTICAPARADIZO, I. C. 25 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-25 / RESUMO
A fase do ciclo de vida que influencia a distribuição das plantas é chamada de
germinação. A radiação não é para a planta somente uma fonte de energia,
mas também um estímulo governando o desenvolvimento e também pode ser
um fator estressante. Para que se compreendam todas as etapas de uma
comunidade vegetal, bem como a sobrevivência e regeneração natural do
habitat, vários estudos sobre a ecofisiologia da germinação e os efeitos da
radiação luminosa são importantes. Visando esse contexto, os objetivos do
presente estudo foram: Capitulo 1: a) Determinar as condições mais
adequadas de germinação das espécies de angico, P. dubium, e brauna, M.
brauna, em relação à intensidade luminosa (luz, escuro e fotoperíodo),
temperatura (20, 25, 30, 35 e 40°C) e quebra de dormência com escarificação
mecânica; b) Quantificar a produção de óxido nítrico e etileno durante a
germinação das espécies descritas de acordo com a intensidade luminosa
incidida sendo: escuro (0 μmoles.m-2.s-1) luz baixa (50 μmoles.m-2.s-1), luz
média (250 μmoles.m-2.s-1) e luz alta (1200 μmoles.m-2.s-1); c) Relacionar o
óxido nítrico como um sinalizador nas primeiras fases da germinação do angico
com o auxilio de substâncias seqüestradoras (c-Ptio) e doadoras (SNP) de NO.
Capítulo 2: a) Analisar a fluorescência da clorofila a nos tratamentos a pleno sol
(1900 μmoles.m-2.s-1) e sombra (59 μmoles.m-2.s-1) para determinar o índice de
desempenho fotossintético das plantas de peroba e jequitibá; b) Quantificar a
produção de carboidratos de parede de xilema para visualizar a capacidade
das plantas de jequitibá e peroba regularem seu metabolismo de acordo com
as condições dos tratamentos a pleno sol (1900 μmoles.m-2.s-1) e na sombra
(59 μmoles.m-2.s-1); c) Realizar a analise de crescimento nas espécies no
tempo inicial e 60 dias após a exposição das plantas a pleno sol (1900
μmoles.m-2.s-1) e sombra (59 μmoles.m-2.s-1); d) Visualizar as diferenças morfoanatômicas
nas folhas de peroba e jequitibá expostas a pleno sol (1900
μmoles.m-2.s-1) e sombra (59 μmoles.m-2.s-1). Foram determinadas as
condições mais adequadas de germinação, porcentagem de germinação, IVG,
TMG e VMG. A Braúna, M. brauna, demonstrou uma condição de
germinabilidade maior no escuro, sendo então caracterizada como uma
fotoblástica negativa ou tolerante a sombra. Já o Angico, P. dubium, obteve
uma condição oposta, tendo maior germinabilidade na luz, sendo uma
fotoblástica positiva ou pioneira. As duas espécies germinaram melhor nas
temperaturas de 25 e 30°C, o que está na normalidade para as espécies
tropicais nativas. Angico: a baixa intensidade luminosa (50 μmoles.m-2.s-1)
obteve uma maior porcentagem de germinação e a produção mais adequada
de NO (10 nmoles.g-1 de MF.h-1). No escuro a porcentagem de germinação foi
mais baixa, porém obteve a maior produção de NO (20 nmoles.g-1 de MF.h-1),
indicando que não houve catabolismo do NO. Em alta intensidade luminosa a
porcentagem de germinação foi baixa devido a baixa produção de NO, porém o
estresse luminoso levou a uma produção de etileno maior que nas condições
ideais. Nas sementes de angico, o NO foi o sinalizador da germinação, pois o
SNP mostrou-se promover a germinação, já o c-PTIO bloqueou o processo
germinativo. Braúna: no escuro houve a maior porcentagem de germinação
com a produção ideal de NO (5 nmoles.g-1 de MF.h-1). O jequitibá e a peroba
demonstraram ter um desempenho fotossintético mais adequado nas
condições de sombra (59 μmoles.m-2.s-1). Em ambas as espécies os
carboidratos totais e a glicose ficaram em maior concentração nas plantas de
sol, pelo aspecto protetor desses açúcares. Peroba demonstrou obter um
melhor crescimento e desenvolvimento no tratamento de sombra. E o jequitibá
demonstrou ser indiferente aos tratamentos, porém com preferência a pleno
sol. O jequitibá possui uma grande facilidade de se adaptar ao ambiente de
pleno sol, tendo então uma boa plasticidade fenotípica. Porém, peroba
desenvolveu uma estrutura que se relaciona com as necroses foliares,
sofrendo injurias a pleno sol. Assim, peroba pode ser classificada como uma
espécie tolerante a sombra ou clímax devido as suas características e
comportamento. E o jequitibá pode ser classificado como uma espécie pioneira,
com grande plasticidade fenotípica.
Palavras-chaves: radiação luminosa, espécies nativas, germinação e
crescimento.
ABSTRACT
We
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FOTOSSINTESE, CRESCIMENTO E COMPOSIÇÃO QUIMICA EM PLANTAS DE THEOBROMA CAÇAO L, SUBMETIDAS A DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE SILICATO DE POTASSIO E SUA INTERAÇÃO COM INSETOS-PRAGAPINTO, D. G. 18 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-18 / RESUMO
PINTO, Diego Guimarães. M.Sc. Universidade Federal do Espírito Santo. Fevereiro
de 2011. Fotossíntese, crescimento e composição química em plantas de
Theobroma cacao L. submetidas a diferentes concentrações de silicato de
potássio e sua interação com insetos-praga. Marco Antonio Galeas Aguilar
(Orientador); Diolina Moura Silva (Co-orientadora).
O controle de insetos-praga mediante o uso de agroquímicos, ainda é o método
mais utilizado no cultivo do cacau. No entanto, devido à questões ambientais, há
necessidade de buscar novas alternativas de controle menos danosas ao ambiente
e ao homem. Nesse contexto, o silício é um nutriente que está sendo utilizado em
diversas culturas, devido a seus efeitos benéficos na fisiologia da planta e na
proteção ao ataque de insetos-praga e de agentes causadores de doenças. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a fotossíntese, o crescimento e a composição
química em três genótipos de cacau submetidos a diferentes concentrações de
silicato de potássio e sua interação com insetos-praga. Foram realizados dois
experimentos, sendo o primeiro instalado sob um sistema agroflorestal constituído
por Bactris gasipaes e Theobroma cacao, no delineamento de blocos ao acaso, com
quatro repetições, em arranjo fatorial 3 x 3, constituído de três genótipos (TSH 1188,
CCN 51 e Catongo), três doses de silicato de potássio (0, 3 e 6 mL L-1) aplicadas via
foliar. Foram realizadas avaliações do crescimento vegetativo; da cinética de
emissão da fluorescência da clorofila a, dos teores de clorofila, da incidência e nível
de dano provocado por insetos-praga, além dos teores foliares de silício. O
crescimento vegetativo dos genótipos de cacau foi reduzido com a aplicação das
doses de silicato de potássio, possivelmente em função da partição de assimilados
que estariam sendo utilizados na biossíntese de compostos envolvidos na
resistência da planta a insetos. O genótipo TSH 1188 apresentou maior incremento
do crescimento vegetativo e massa seca quando comparado ao CCN 51 e Catongo,
sendo o único genótipo que apresentou maior índice de clorofila e melhoria nos
parâmetros de fluorescência da clorofila a quando aplicado 3 mL L-1 de silicato de
potássio, principalmente no fluxo de energia do fotossistema II e nos índices de
desempenho da planta para absorção (PIABS) e total (PITOTAL). A aplicação de silicato
de potássio na dose 6 mL L-1 reduziu significativamente a incidência e o nível de
dano provocado por insetos-praga nos genótipos de cacau. No entanto, não houve
efeito significativo da aplicação de silicato de potássio sobre o teor de silício nas
folhas dos genótipos de cacau estudados em relação ao controle. O segundo
experimento foi instalado em casa de vegetação com os mesmos tratamentos e
delineamento estatístico do experimento anterior. Nele foram avaliadas as trocas
gasosas foliares, os teores foliares de fenóis solúveis totais; a fluorescência da
clorofila a, além do teste de preferência com chance de livre escolha com pulgões.
As maiores taxas fotossintéticas e condutância estomática foram encontradas no
TSH 1188 e CCN 51. Estes mesmos genótipos apresentaram maiores índices de
desempenho (PIABS e PITOTAL), resultado do aumento da densidade de centros de
reação ativos do fotossistema II (RC/ABS), do rendimento quântico de FSII (φP0/(1-
φP0)) e da eficiência das reações de oxi-redução além da quinona a- (ᴪ0/1-ᴪ0). A
aplicação de silicato de potássio aumentou a fotossíntese líquida, mas não afetou os
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índices de desempenho (PIABS e PITOTAL). Os teores de fenóis aumentaram nos
genótipos CCN 51 e Catongo, já a preferência do pulgão foi reduzida com a
aplicação de 6 mL L-1 de silicato de potássio apenas no TSH 1188. Em função dos
resultados obtidos nos dois experimentos, a aplicação de silício é promissora no
aumento da resistência do cacaueiro a insetos-praga, uma vez que promove o
aumento da atividade fotossintética da planta e da produção de metabólitos
envolvidos nos mecanismos de defesa do cacaueiro.
Palavras-chave: silício, nutrição mineral, indução de resistência, fluorescência da
clorofila a, compostos fenólicos, trocas gasosas.
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RESPOSTAS ECOFISIOLOGICAS E BIOQUIMICA DO MARAACUJAZEIRO (Plassiflora edulis SIMS) SUBMETIDO AO DEFICIT HIDRICOGOMES, M. T. G. 28 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011-02-28 / RESUMO
Esse estudo objetivou investigar, em regime de casa de vegetação, o desempenho fisiológico de duas cultivares (FB300 e FB200) do maracujazeiro Passiflora edulis Sims., submetidas à deficiência hídrica e posterior recuperação. Os parâmetros analizados foram: potêncial hídrico (ψw), fluorescência transiente (teste JIP) e modulada da clorofila a, teor de clorofila, atividade da catalase , peroxidase e determinação da peroxidação lípidica pelo conteúdo de MDA (malondialdeído). Sessenta dias após a germinação, o déficit hídrico foi iniciado pela supressão total da água por 11 dias e seguido por 6 dias de reidratação. As duas cultivares apresentaram um comportamento semelhante de redução do ψw com o avanço da supressão hídrica e recuperação com a reidratação. Entretanto, a cultivar FB200 mostrou-se mais susceptível ao déficit hídrico comprovado por uma maior queda de seus valores em todos os parâmetros analisados e por um maior aumento dos níveis de peroxidação lipídica. FB300 apresentou uma maior plasticidade fisiológica para tolerar a imposição da supressão hídrica, confirmada pelo menor declínio dos valores na maioria dos parâmetros analisados e pelo menor tempo necessário para sua recuperação ao nível do controle.
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CARACTERIZAÇÃO DA FLORESCENCIA DA CLOROFILAa, ANATOMIA E HISTOQUIMICA EM FOLHASDE coffea canephora PIERRE EX FROEHNER E psidium guajava L. COLONIZADAS POR ALGAS DP GENERO Cephaleuros KUNZEMACHADO, R. G. 17 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-17 / RESUMO
Existem registros de elevada incidência de algas do gênero Cephaleuros (Trentepohliaceae) nas culturas de Psidium guajava (goiabeira) e Coffea canephora (café Conilon) no norte do estado do Espírito Santo, principal região produtora de café Conilon do Brasil. Essa pesquisa objetivou identificar os táxons de algas que colonizam folhas de Coffea canephora e Psidium guajava do norte do Espírito Santo e avaliar as respostas da fluorescência da clorofila a, anatomia e histoquímica das folhas colonizadas. O material vegetal foi coletado na Fazenda Experimental do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER), município de Sooretama, ES. Para anatomia, o material foi fixado, incluído, seccionado, corado e montado. A histoquímica foi realizada com cloreto férrico, floroglucinol acidificado e sudan IV. Material fresco foi seccionado para taxonomia. Bibliografias especializadas foram utilizadas na identificação dos táxons de algas. Para micromorfologia as amostras foram fixadas, desidratadas, submetidas ao ponto crítico de CO2, metalizadas e observadas em microscópio eletrônico de varredura. A fluorescência da clorofila a foi determinada por medidor portátil. As folhas de C. canephora e P. guajava apresentaram colonização na face adaxial. As análises anatômicas evidenciaram epiderme adaxial achatada, lignificada e com acúmulo de compostos fenólicos. O teste com sudan IV revelou a presença das algas no espaço subcuticular (Cephaleuros). C. canephora (com Cephaleuros sp.1) e P. guajava (com Cephaleuros sp.2) apresentaram colonização por algas de espécies diferentes. A fluorescência da clorofila a indicou estresse em folhas de café Conilon com maior densidade e diâmetro das lesões. Os resultados obtidos evidenciaram que a presença de algas do gênero Cephaleuros causou alterações na fluorescência da clorofila a, anatomia e histoquímica foliar das plantas colonizadas.
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