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Caracterização mineralógica e geoquímica do pegmatito da mina de Volta Grande, provincia pegmatítica de São João del Rei, Nazareno, Minas Gerais.Assumpção, Caymon de Siqueira January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by giuliana silveira (giulianagphoto@gmail.com) on 2015-12-15T16:53:06Z
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Previous issue date: 2015 / A Mina de Volta Grande está localizada no município de Nazareno, porção sul do estado de Minas Gerais. Os pegmatitos vêm sendo explorado a mais de cem anos na região e grande parte dos direitos de exploração pertencem atualmente à AMG Mineração. A Mina de Volta Grande explora atualmente três corpos principais, Corpo A, Corpo F e Corpo C. A existência de outros corpos é conhecida e outros já encontram-se exauridos. O Corpo A é notadamente o principal e tem garantido a produtividade da Mina de Volta Grande. Os pegmatitos da Mina de Volta Grande fazem parte de uma série de ocorrências pegmatíticas na região das cidades de Nazareno, São João Del Rei, Ritápolis e Rezende Costa. Estas ocorrências foram agrupadas e surgiu a denominação de Província Pegmatítica de São João Del Rei. A província situa-se na porção meridional do Cráton São Francisco, na complexa sequencia geológica denominada Cinturão Mineiro. Os pegmatitos da Mina de Volta Grande são classificados como os do tipo albita-espodumênio da família LCT (lítio-césio-tântalo). Possuem, em geral, forma tabular com mergulhos suaves de até 27°. A rocha encaixante são anfibolitos paleoproterozóicos pertencentes ao greenstone belt Rio das Mortes. Com relação a variação textural e mineralógica, o pegmatito pode ser dividido em seis zonas principais: Zona da Parede e Zona da Borda (Biotitito) nas bordas, Zona do Espodumênio, Zona do Pegmatito Granular, Zona do Albitito e Zona do K-Feldspato do centro para a borda. Mineralogicamente possui três grupos principais de minerais: minerais de lítio, minerais de tântalo e minerais de estanho. Quimicamente o pegmatito é complexo com anomalias de tântalo, nióbio, lítio, estanho e rubídio. A relação dos pegmatitos da Mina de Volta Grande com o Granitóide Ritápolis,
sendo que a idade de cristalização do granitóide é de 2.121 ±07 Ma.
Análise química de grãos de minerais do grupo Coltan (columbita-tantalita) indicou, através de diagramas de fase Mn/(Mn+Fe) versus Ta/(Ta+Nb), que o pegmatito de Volta Grande apresenta um
fracionamento químico significativo. O enriquecimento no conteúdo de Mn e Ta que foi evidenciado é esperado para pegmatitos bastante evoluídos. _______________________________________________________________________________ / ABSTRACT : The Volta Grande Mine is located in the city of Nazareno, the southern portion of the Minas Gerais state. The pegmatites have been exploited for the past hundred years in the region and mine rights currently belong to AMG Mineração. The Volta Grande Mine current operate three principal
orebodies, Orebody A, Orebody F and Orebody C. Some ore bodies were described but some was already totally exploited. The Orebody A is the principal Orebody and has guaranteed the existence and
production of the Volta Grande Mine. The pegmatites of the Volta Grande Mine belongs of a series of pegmatite occurrences in the region of the cities of Nazareno, São João Del
Rei, Ritápolis and Rezende Costa. These occurrences were grouped and the term of Sao Joao del Rei Pegmatite Province was established. The province is situated in southern portion of the São Francisco Craton, inserted in the complex geological sequence of Mineiro Belt. The pegmatites of
the Volta Grande Mine is classified in albite-spodumene type, LCT family (lithium-cesium-tantalum). Have generally tabular form with dips of up to 27 °. The host rock are amphibolites with
Paleoproterozoic age belonging to the greenstone belt Rio das Mortes. The pegmatites can be divided into six main zones: Wall Zone and Border Zone near the host rock, Spodumene Zone, Grained Pegmatite Zone, Albitite Zone and BKF Zone of BKF in the core.
Mineralogically has three main mineral groups: Lithium Minerals, Tantalum Minerals and Tin Minerals. Pegmatite is chemically complex showing enrichment in elements such tantalum, niobium,
lithium, rubidium and tin. The relationship between Volta Grande Pegmatites and Ritápolis Granitoide is evident and the crystallization ages are buoyed in 2.121 ± 07 Ma.
Minerals from the Coltan group are found in all pegmatite zones. In this study Coltan was analyzed and their composition plotted as compositional Mn/(Mn+Fe) versus Ta/(Ta+Nb) diagram is discussed
as a guide for pegmatite evolution. As expected the most evolved
pegmatites present Coltan grains with the highest content in Mn and Ta
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Geologia e mineralogia de pegmatito mineralizado em estanho e metais associados (Nb, Ta, Zn, Cu, Pb), Mina Bom Futuro, RondôniaDias, Carlos Augusto Tavares [UNESP] 15 June 2012 (has links) (PDF)
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dias_cat_me_rcla.pdf: 1344683 bytes, checksum: 1acaaa814f2b0f234d70b3f93d51ba24 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A mina Bom Futuro é atualmente uma das maiores produtora de estanho do país, com uma produção média anual nos últimos 10 anos de cerca de 2400 toneladas de estanho. As atividades industriais de extração de cassiterita na mina se concentram no morro Bom Futuro e adjacências, em depósitos primários e secundários, respectivamente. No morro Bom Futuro são reconhecidos dois pipes brechados alojados em gnaisses e anfibolitos, que são cortados por diques radiais e anelares de pórfiros graníticos com topázio, os quais são incluídos na Suíte Intrusiva Granitos Últimos de Rondônia (998 a 974 Ma). Pelo menos duas fases distintas de mineralização primária de estanho são identificadas com idades 40Ar/39Ar em zinnwaldita de 994±3 Ma e 993±3 Ma e são representadas por lentes, veios e vênulas de pegmatito e de quartzo. O pegmatito estudado ocorre na porção nordeste do morro, onde aparece hospedado em brechas de pipe e dique de topázio riólito pórfiro e cortado por dique de topázio granito pórfiro. Trata-se de um dique com mais de 200 m de comprimento, espessura variando 3 a 12 metros e de atitude geral N20E/45°SE. Na seção estudada com detalhe, o pegmatito mostra um zoneamento interno bem distinto, dado por camadas ou leitos subconcordantes entre si e com as paredes do dique. Pelo menos três zonas foram reconhecidas com base na mineralogia dominante, são elas do muro ao teto: zona do quartzo e topázio, zona do feldspato potássico e mica, e zona granítica (quartzo e feldspato potássico). Uma provável quarta zona não foi observada, mas segundo os garimpeiros, um leito de até 10 cm de espessura de cassiterita maciça ocorre de modo descontínuo junto ao muro do corpo. A estrutura das zonas é maciça e a granulação varia de média a grossa na zona granítica para grossa a muito grossa ou gigante (?) nas outras... / The mine Bom Futuro is currently one of the largest tin producer in the country with an average annual production over the past 10 years around 2400 tonnes of tin. The extraction industrial activities of cassiterite concentrate on the hill Bom Futuro and surrounding areas in primary and secondary deposits, respectively. On the hill Bom Futuro two breccia pipes are recognized hosted in gneisses and amphibolites, which are cut by radial and ring dikes of granite porphyry with topaz, which are included in the Intrusive Suite Latest Granites of Rondônia (998-974 Ma). At least two distinct phases of primary tin mineralization are identified with zinnwaldita 40Ar/39Ar ages of 994 ± 3 Ma and 993 ± 3 Ma and is represented by lenses, veins and venules of quartz and pegmatite. The studied pegmatite occurs in the northeastern portion of the hill, where it appears hosted in breccias pipe and topaz rhyolite porphyry dike cut by topaz granite porphyry dike. It is a dike over 200 meters in length, thickness ranging 3-12 meters and general attitude N20E/45 ° SE. In the studied section in detail, the pegmatite shows a very distinct internal zoning, given by layers or beds sub concordant among themselves and with the walls of the dike. At least three zones were recognized based on the dominant mineralogy, they are from the wall to the ceiling: zone of quartz and topaz, zone of mica and feldspar, and granitic zone (quartz and feldspar).A possible fourth zone was not observed, but according to the miners, a bed with 10 cm thick of massive cassiterite occurs discontinuously along the wall of the body. The structure of the zones are massive and the granulation varies from medium to coarse in the granite zone and coarse to very coarse or giant (?) In the other two. The primary mineralogy is relatively simple: the quartz is gray to milky white, the... (Complete abstract click electronic access below)
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Relações temporais, petrológicas e geoquímicas entre pegmatitos básicos e basaltos encaixantes da Província Magmática do Paraná no Sudoeste do ParanáSoares, Jan Savaris January 2016 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Eleonora Maria Gouvêa Vasconcellos / Coorientador : Profª. Drª. Cristina Valle Pinto-Coelho / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 12/05/2016 / Inclui referências : f. 73-78;104-109 / Área de concentração: Geologia exploratória / Resumo: Dentre os processos de segregação e diferenciação magmática que ocorrem tardiamente, os pegmatitos básicos incluem-se como resultado de líquidos segregados da base para porções intermediárias de derrames espessos inflados do tipo pahoehoe que preenchem zonas de baixa pressão. Como resultado, têm-se corpos horizontais a sub-horizontais (lençóis) ou verticais (cilindros), que possuem diferenças petrológicas e geoquímicas quando comparados ao basalto encaixante. A caracterização desses contrastes é o objetivo principal do trabalho, bem como a comparação entre as ocorrências de pegmatitos básicos nos municípios de Barracão e Capanema no sudoeste do Paraná. Em Barracão observa-se um cilindro vertical que se propaga horizontalmente na parte superior do derrame formando lençóis pegmatíticos horizontais associados, além de corpos que se afinam como vênulas e cortam-se, formando feições semelhantes a stockworks. Em Capanema são observados apenas lençóis pegmatíticos. Os afloramentos estudados têm assembleias minerais semelhantes, considerando que nos pegmatitos os cristais são cerca de cinco a vinte vezes maiores que nos basaltos. Os pegmatitos e basaltos constituem-se em média por 50 a 60% labradorita; 20 a 35% augita; 5 a 10% de opacos e, subordinadamente, vidro vulcânico, clorita, hidróxidos de ferro, argilominerais e apatita. Exclusivamente em Capanema ocorre até 20% de celadonita na matriz dos pegmatitos. A textura em sua maioria é subofítica e a estrutura variolítica. Condições de rápido resfriamento, baixa nucleação e difusão facilitada pela menor viscosidade do líquido formador são relacionadas à formação dos pegmatitos e são corroboradas por feições como cristais de labradorita com terminações em cauda de andorinha, agregados de labradorita compondo a matriz da rocha e formando esferulitos, intercrescimento simplectítico entre labradorita e a augita, cristais com hábito esquelético, agregados de cristais de augita dispostos em leque e presença de vidro. Os pegmatitos de Capanema têm granulação maior, variando em média de 0,5 a 1,0 cm com relação a 0,2 a 0,5 cm em Barracão. Os basaltos de Capanema são mais finos, variando de 0,1 a 0,25 mm, e os de Barracão variam de 0,2 a 0,4 mm. As análises geoquímicas mostram que os pegmatitos básicos se diferenciam das encaixantes por serem rochas mais evoluídas, com enriquecimento em TiO2, K2O, Na2O, P2O5, Fe2O3total, elementos incompatíveis e ETR, empobrecimento em CaO, MgO e Al2O3 e valores de SiO2 semelhantes nos pegmatitos, com relação aos basaltos. Os teores de Sr separam as rochas das duas ocorrências e os teores de K2O e Rb, mais altos em Capanema, e Y e ETRP, mais altos em Barracão, separam os pegmatitos. Os pegmatitos de Capanema têm menor dispersão de valores e diferenciam-se das encaixantes de maneira distinta, com o fracionamento de elementos traço com assinaturas semelhantes à rocha encaixante. Em Barracão, há uma gradação de valores entre pegmatitos e encaixantes, dos mais primitivos aos mais evoluídos. Conclui-se, portanto, que em termos petrográficos e geoquímicos, os pegmatitos de Capanema são mais diferenciados do que as encaixantes, quando comparados entre si e quando comparados com as rochas de Barracão. Palavras-chave: Pegmatitos Básicos. Diferenciação Magmática. Província Magmática do Paraná. / Abstract: Among the processes of segregation and magmatic differentiation that occurs late in basalt flows, the basic pegmatites are included as consequence of segregated liquid from the base that migrates to intermediate portions of inflated thick pahoehoe lava flows and occupies low-pressure zones. After solidifying, the segregations form horizontal to sub-horizontal (sheets) or vertical (cylinders) structures with petrological and geochemical differences when compared to the host basalt. The characterization of these contrasts is the main objective this study, as well as the comparison of the occurrences of Barracão and Capanema in southwestern of Paraná. In Barracão it's observed a vertical cylinder which spreads horizontally in the upper zone of the flow and form pegmatite sheets and venules that form features similar to stockworks. In Capanema, pegmatites were observed only in the form of sheets. Both outcrops show similar mineralogy, whereas the pegmatite crystals are five to twenty times bigger than in basalts. The pegmatites and basalts are formed on average by 50-60% labradorite; 20 to 35% augite; 5-10% opaque minerals and, subordinately, volcanic glass, chlorite, iron hydroxides, clay minerals and apatite. Exclusively in Capanema occurs up to 20% of celadonita in the groundmass of pegmatites. The texture is mostly subophytic and the structure is variolitic. Rapid cooling rates, lower nucleation density and accelerated diffusion rates, facilitated by lower viscosity of the forming liquid, can be related to the formation of pegmatites and are supported by features such as swallow-tailed labradorite, labradorite aggregates composing the rock groundmass and forming spherulites, symplectitic intergrowth between labradorite and augite, skeletal crystals, fan-shaped aggregates of augite and the presence of interstitial glass. Capanema pegmatites have coarser grains, on average ranging from 0.5 to 1.0 cm and in Barracão from 0.2 to 0.5 cm. The Capanema basalts are thinner, ranging from 0.1 to 0.25 mm, and 0.2 to 0.4 mm in Barracão. The oxide analysis shows that the basic pegmatites differ from host rocks for presenting a more evolved rock trend, with enrichment in TiO2, K2O, Na2O, P2O5, Fe2O3total, incompatible elements and REE, depletion of CaO, MgO and Al2O3 and similar values of SiO2 in pegmatites, compared to basalts. The Sr content divide the rocks of the two occurrences while K2O and Rb, with higher concentrations in Capanema, and Y and HREE, with higher concentrations in Barracão, separate the two pegmatites occurrences. Pegmatites from Capanema have lower dispersion of values and differentiate from the host rocks distinctively with fractionation of trace elements with similar signatures to the host rock. In Barracão, there is a gradation of values between pegmatites and host rocks, from the most primitive to the most evolved. Thus, by the petrographic and geochemical aspects, segregations of Capanema are more differentiated than their host rocks and than rocks from Barracão. Keywords: Basic Pegmatites. Magmatic Differentiation. Paraná Magmatic Province.
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Estratigrafia e geoquímica da sequência de lavas da província magmática do Paraná na região da Usina de Itaipu (PR)Costa, Juliana January 2015 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Eleonora Maria Gouvêa Vasconcellos / Co-orientador : Dr. Otavio Augusto Boni Licht / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 20/08/2015 / Inclui referências : f. 152-158 / Área de concentração: Geologia exploratória / Resumo: A Província Magmática do Paraná (PMP), uma LIP (Large Igneous Province) eocretácea, abrange uma área de 1,5 x 106 km² e distribui-se, em sua maior parte, nos estados do centro-sul do Brasil e em porções da Argentina, Paraguai e Uruguai. O estudo de testemunhos de sondagem da Usina de Itaipu, no oeste do estado do Paraná, revela a intercalação de fluxos de lavas com morfologias dos tipos pahoehoe, rubbly pahoehoe e a'a'. Pesquisas em regiões vulcanicamente ativas indicam que os derrames pahoehoe e a'a' são membros finais no que se refere à morfologia das lavas. As diferentes morfologias são controladas pela viscosidade e taxa de deformação das lavas, sendo que tais fatores são diretamente influenciados por variações na taxa de efusão, na paleotopografia e na taxa de resfriamento. Em geral, erupções contínuas e com baixa taxa de efusão geram derrames pahoehoe, enquanto que erupções com alta taxa de efusão propiciam a fragmentação da lava e a formação de autobrechas, gerando derrames rubbly pahoehoe e a'a'. Na área de estudo as características de paleorelevo e de composição das lavas indica que os diferentes tipos morfológicos refletem variações nas taxas de efusão. Os fluxos de lava pahoehoe, rubbly pahoehoe e a'a' estudados correspondem aos tipos geoquímicos Pitanga e Paranapanema (alto-TiO2) da PMP, os quais ocorrem intercalados na região de Itaipu. As rochas tipo Pitanga possuem TiO2 variando de 3 a 4%, sendo mais enriquecidas (maiores teores de Zr, P2O5 e menores de MgO (~3 - 5%)) do que as rochas tipo Paranapanema, nas quais TiO2 varia de 2 - 3%. Os derrames pahoehoe espessos (~50 m), das lavas tipo Paranapanema, têm como característica marcante a presença de níveis de pegmatitos básicos, os quais se distinguem do basalto encaixante pela sua granulação grossa. Enquanto os basaltos são classificados como subalcalinos, os pegmatitos classificam-se como andesitos basálticos, os quais são enriquecidos em SiO2, TiO2, FeO, P2O5, Na2O, K2O, Zr, Ba, Th, Nb e ETR e empobrecidos em MgO, Al2O3, CaO, Ni e Co. Os pegmatitos apresentam La/YbN entre 6,0 e 7,7, são mais enriquecidos e ligeiramente mais fracionados do que os basaltos, nos quais La/YbN está entre 5,1 e 6,9. As razões La/Sm e Zr/La são constantes para basaltos e pegmatitos, indicando origem a partir de uma mesma fonte. Análises de química mineral mostram que os plagioclásios dos pegmatitos (labradorita e andesina) são mais ricos em Na2O e SiO2 do que os plagioclásios do basalto (labradorita e andesina, rara bitownita), e que a augita nos pegmatitos é empobrecida em CaO e enriquecida em FeO e MgO comparativamente à augita do basalto. Intercalados aos fluxos de lava da sequência vulcânica da região da Usina de Itaipu, a qual soma até 200 m de espessura, é comum a presença de camadas lenticulares e pouco espessas (em geral < 1 m) de arenito fino com matriz siltosa, indicando períodos de quiescência vulcânica entre a colocação dos sucessivos fluxos. A composição do sedimento depositado nas diferentes camadas é semelhante: predominam grãos de quartzo, traços de feldspato, plagioclásio, mica, opacos, clastos de basalto, com matriz siltosa a argilosa. Localmente ocorrem peperitos, localizados na base de derrames que extravasaram sobre os níveis compostos por sedimentos úmidos. Muitas vezes este material sedimentar clástico está infiltrado na porosidade primária de autobrechas de topo dos fluxos rubbly pahoehoe e a'a'. A intercalação de lavas com tipos morfológicos e geoquímicos diferentes ao longo da sequência vulcânica, somada à recorrente presença de material sedimentar clástico entre as unidades, indica uma natureza dinâmica e intermitente para o vulcanismo da Província Magmática do Paraná. Palavras-chave: morfologias de lavas; basalto de alto-Ti; pegmatitos básicos. / Abstract: Paraná Magmatic Province (PMP) is an Early-Cretaceous LIP (Large Igneous Province) that covers large part of south-central portion of Brazil, and portions of Paraguay, Argentina and Uruguay. The study of drill cores from the Itaipu Dam area, in western Paraná State, reveals the intercalation of pahoehoe, rubbly pahoehoe and a'a' lava flows. Research in volcanically active regions indicates that pahoehoe and a'a' are end members of a spectrum of lava morphologies, which are controlled mainly by the viscosity and the strain rate of the lava. These factors are directly influenced by changes in the effusion rate, ground slope (paleotopography), viscosity and cooling rate. In general, continuous eruptions with low effusion rate provides pahoehoe flows, while high effusion rates tend to fragment the lava forming autobreccia, rubbly pahoehoe and a'a' flows. In the Itaipu Dam area the characteristics of paleotopography and composition of the lavas indicate that the different morphological types are reflection of changes in effusion rates. Pahoehoe, rubbly pahoehoe and a'a' lava flows from Itaipu Dam correspond to Pitanga and Paranapanema (high-TiO2) magma types from PMP, which occur intercalated in the study area. The rocks from Pitanga magma-type have TiO2 ranging from 3 to 4%, being more enriched (higher contents of Zr and P2O5, and lower contents of MgO (~3 to 5%)) than the rocks from Paranapanema magma-type, in which the TiO2 content varies from 2 to 3%. The thick pahoehoe flows (~50 m) from Paranapanema magma-type are characterized by the presence of lenses of basic pegmatites, which are distinguished from the enclosing basalt by its coarse-grained characteristic. While basalts are classified as subalkaline, the pegmatites are andesi-basalt, which are enriched in SiO2, TiO2, FeO, P2O5, Na2O, K2O, Zr, Ba, Th, Nb, REE and depleted in MgO, Al2O3, CaO, Ni and Co. The REE patterns indicates that the pegmatites (La/YbN = 6.0 to 7.7) are more enriched and slightly more fractionated than the host basalts (La/YbN =5.1 a 6.9), and the constant La/Sm and Zr/La ratios, for both types, indicate an origin from the same source. Mineral chemistry analysis shows that the plagioclase of pegmatite (classified as labradorite and andesine) are richer in Na2O and SiO2 than the plagioclase in the basalt (classified as labradorite and andesine, rarely bytownite), and that the augite in the pegmatite is depleted in CaO and enriched in FeO and MgO compared to augita from the basalt. Interlayed in the volcanic sequence from Itaipu Dam region, with thickness up to 200 meters, is common the presence of lenticular thin layers (usually < 1 m) of fine-grained sandstone with a siltic matrix, indicating periods of volcanic quiescence between the placing of successive flows. The composition of the sediment deposited in the different layers is similar: predominate grains of quartz with the least presence of feldspars, plagioclase, mica, opaque minerals and basalt clasts in siltic/argillaceous matrix. Locally there are peperites, formed at the base of lavas that flowed over layers of wet sediments. Often the clastic sedimentary material occurs filling the spaces between the autobreccias clasts of the rubbly pahoehoe and a'a' flows. The interlayering of different morphological and chemical types of lavas in the volcanic sequence, plus the recurring presence of sedimentary material between units, indicates a dynamic and intermittent nature to the volcanism of the Paraná Magmatic Province in the Itaipu Dam region. Key words: lava morphologies; high-Ti basalt; basic pegmatites.
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Geologia e mineralogia de pegmatito mineralizado em estanho e metais associados (Nb, Ta, Zn, Cu, Pb), Mina Bom Futuro, Rondônia /Dias, Carlos Augusto Tavares. January 2012 (has links)
Orientador: Washington Barbosa Leite Jr / Banca: Sebastião Gomes de Carvalho / Banca: César D'Abronzo Martinelli / Resumo: A mina Bom Futuro é atualmente uma das maiores produtora de estanho do país, com uma produção média anual nos últimos 10 anos de cerca de 2400 toneladas de estanho. As atividades industriais de extração de cassiterita na mina se concentram no morro Bom Futuro e adjacências, em depósitos primários e secundários, respectivamente. No morro Bom Futuro são reconhecidos dois pipes brechados alojados em gnaisses e anfibolitos, que são cortados por diques radiais e anelares de pórfiros graníticos com topázio, os quais são incluídos na Suíte Intrusiva Granitos Últimos de Rondônia (998 a 974 Ma). Pelo menos duas fases distintas de mineralização primária de estanho são identificadas com idades 40Ar/39Ar em zinnwaldita de 994±3 Ma e 993±3 Ma e são representadas por lentes, veios e vênulas de pegmatito e de quartzo. O pegmatito estudado ocorre na porção nordeste do morro, onde aparece hospedado em brechas de pipe e dique de topázio riólito pórfiro e cortado por dique de topázio granito pórfiro. Trata-se de um dique com mais de 200 m de comprimento, espessura variando 3 a 12 metros e de atitude geral N20E/45°SE. Na seção estudada com detalhe, o pegmatito mostra um zoneamento interno bem distinto, dado por camadas ou leitos subconcordantes entre si e com as paredes do dique. Pelo menos três zonas foram reconhecidas com base na mineralogia dominante, são elas do muro ao teto: zona do quartzo e topázio, zona do feldspato potássico e mica, e zona granítica (quartzo e feldspato potássico). Uma provável quarta zona não foi observada, mas segundo os garimpeiros, um leito de até 10 cm de espessura de cassiterita maciça ocorre de modo descontínuo junto ao muro do corpo. A estrutura das zonas é maciça e a granulação varia de média a grossa na zona granítica para grossa a muito grossa ou gigante (?) nas outras... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The mine Bom Futuro is currently one of the largest tin producer in the country with an average annual production over the past 10 years around 2400 tonnes of tin. The extraction industrial activities of cassiterite concentrate on the hill Bom Futuro and surrounding areas in primary and secondary deposits, respectively. On the hill Bom Futuro two breccia pipes are recognized hosted in gneisses and amphibolites, which are cut by radial and ring dikes of granite porphyry with topaz, which are included in the Intrusive Suite Latest Granites of Rondônia (998-974 Ma). At least two distinct phases of primary tin mineralization are identified with zinnwaldita 40Ar/39Ar ages of 994 ± 3 Ma and 993 ± 3 Ma and is represented by lenses, veins and venules of quartz and pegmatite. The studied pegmatite occurs in the northeastern portion of the hill, where it appears hosted in breccias pipe and topaz rhyolite porphyry dike cut by topaz granite porphyry dike. It is a dike over 200 meters in length, thickness ranging 3-12 meters and general attitude N20E/45 ° SE. In the studied section in detail, the pegmatite shows a very distinct internal zoning, given by layers or beds sub concordant among themselves and with the walls of the dike. At least three zones were recognized based on the dominant mineralogy, they are from the wall to the ceiling: zone of quartz and topaz, zone of mica and feldspar, and granitic zone (quartz and feldspar).A possible fourth zone was not observed, but according to the miners, a bed with 10 cm thick of massive cassiterite occurs discontinuously along the wall of the body. The structure of the zones are massive and the granulation varies from medium to coarse in the granite zone and coarse to very coarse or giant (?) In the other two. The primary mineralogy is relatively simple: the quartz is gray to milky white, the... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Petrologia de pegmatitos e sua relação com as pedras preciosas / Not availableOliveira, Altamir Benedicto de 18 June 1969 (has links)
O presente trabalho apresenta uma descrição petrográfica e petrológica de uma das mais importantes rochas sob o ponto de vista econômico, os pegmatitos. Após as principais considerações sobre sua petrologia, são comentadas as experiências feitas no laboratório da Cadeira de Petrologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo com alguns dos mais importantes minerais gemológicos de origem pegmatítica, especialmente berilos e topázios. Com tratamentos térmicos consecutivos conseguiu-se, fato inédito na literatura científica, a transformação das variedades verdes e azuis de berilo par a cor de rosa. / Not available
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Contribuição ao estudo da mineralogia e geoquímica de pegmatitos da região de Governador Valadores, Minas Gerais / Not available.Marciano, Vitória Régia Péres da Rocha Oliveiros 13 September 1985 (has links)
Os corpos pegmatíticos daslavras do Olhos de Gato, Ferreirinha, Boi e Faria encontram-se localizados na Província Pegmatítica Oriental, distando 30 km a noroeste, da cidade de Governador Valadares, Minas Gerais; encaixados em biotita-xistos. Fez-se estudo mais detalhado nos dois primeiros corpos, nos quais a coleta de amostra foi realizada segundo perfis, que permitem a visualização do zoneamento interno, como também da evolução interna e a distribuição dos elementos alcalinos, alcalinos terrosos e outros, nos minerais das diferentes zonas. Os objetivos principais destes trabalho foram: (1) a caracterização morfológica, mineralógica e geoquímica de alguns pegmatitos; (2) definição do posicionamento geológico e estratigráfico desses corpos; (3) descoberta de evidências da evolução interna capazes de auxiliar o estudo petrogenético deles. A metodologia empregada para alcançar os objetivos já referidos foram: microscopia ótica, difração de raios-x, espectrografia por absorção de infravermelhos, microssonda eletrônica e datação de minerais através do método Rb/Sr. Os corpos estudados possuem mineralogia bastante simples, apresentando-se zoneados (na provável sequência de formação) : zona marginal com uma característica assembléia mineral: albita + quartzo + moscovita + turmalina (exceto na lavra do Ferreirinha que não possue turmalinas); zona mural com albita + microclina pertitizada + quartzo + berilo; zona intermédia com grandes cristais de quartzo e microclima pertitizada; núcleo de quartzo e corpos de substituição com formas irregulares e mineralogia variada. Além dos minerais acima citados ocorrem óxidos, sulfetos, fosfatos e outros silicatos. Os feldspatos, berilos, micas e columbo-tentalitas foram analisados quantitativamente através de diferentes métodos, tendo sido obtidos os dados referentes à malha elementar para os dois últimos. Os valores para a triclinicidade dos feldspatos potássicos, bem como os polítipos das micas (moscovitas e moscovitas litiníferas, 2\'M IND.1\' ou associação deste polítipo em 1M e 2\'M IND.2\', biotitas 1M e lepidolitas 2\'M IND.2); foram obtidos e lançados nos perfis. Através das análises por espectrografia por absorção de infravermelhos, constatou-se a presença, na estrutura da maioria dos minerais constituintes destes corpos de C\'H IND.4\', C\'O IND.2\', OH e \'H IND.2\'O. Este último método citado demonstrou a substituição do silício tetraédrico, pelo boro, nas micas, feldspatos, quartzos, berilos e granadas em corpos onde não há ocorrência de turmalina, ou quando o aparecimento dela é bastante restrito. O enriquecimento em elementos alcalinos nos feldspatos e micas é crescente da zona marginal em direção ao núcleo, enquanto para os elementos alcalinos-terrosos se dá em sentido contrário. A cristalização dos corpos do Olhos de gato e Ferreirinha parecem ter seguido o modelo proposto por Uebel, sendo apresentada e discutida no texto. As duas datações pelo método Rb/Sr são concordantes e representam o evento termo-tectônico Brasiliano, sendo interpretadas como a idade de cristalização dos pegmatitos. Quanto à origem, a geoquímica dos minerais, principalmente feldspatos e micas, como também a não ocorrência de corpos graníticos próximos aos pegmatíticos estudados, tende a ser interpretada como anatética. / The Olho de Gato, Ferreirinha, Boi and Faria pegmatites belong to the huge Brazilian eastern pegmatite Province and are located 30 km northwestward from Governador Valadares in the State of Minas Gerais. The country rocks of these pegmatites are biotite bearing schists. A more detailed study was carried out on the two first bodies according to the better quarring facilities found there. In them the sampling of the major minerals was undertaken according to the internal zonation. Three have been the main purposes of this word: (1) the gathering of morphological, mineralogical and geochemical evidences in the pegmatites themselves. (2) the understanding of the geological setting of these bodies; and (3) a final attempt to understand the petrogenesis and the internal evolution of these pegmatites. To arrive at these purposes the pegmatites have been meticulously sampled according to its internal zonation. The zonation and sampling points of the major minerals (alkali feldspars and micas), have been recorded and charts prepaired during the field work. The polarization microscope, the x-ray diffraction and x-ray fluorescence, the microprobe, the infrared absorption, etc. Have been used in the laboratory studies of the sampled material. Rb-Sr ages of two samples have been also obtained. The internal zonation, reflecting the morphology of the pegmatite bady itself, and the major minerals occurring within the zones are: (1) border zone with albite, quartz, biotite, and book muscovite; (2) wall zone with albite, perthilte and quartz mainly with graphic intergrowths; (3) intermediate zone with giant perthites and quartz and (4) quartz core. Scattered in the pegmatites mainly in the hangingwall, occur small replacement bodies the major mineralogy of which is cleavelandite and brownish mica. Some of the minor minerals which have been found are: schorlit in the border zone; beryl and Ta poor columbites in the wall and intermediate zones; apatite and herderite in the replacement bodies and late hydrothermal minerals and sulfides. The crystallization sequence of the minerals occurring in the pegmatites is presented and discussed in the text. The chemical composition of alkali feldspars, beryls, micas and columbo-tantalites and the cell parameters of some of them have been determined according to its petrogenetic meaning. The triclinitity values in the K, Na-feldspars the mica politipes as well \'2M IND.1\'is muscovites and Li bearing muscovites. The lepidolites are of 2 \'M IND.2\' type. The politipe 1M has been found associated with the biotites. Sometimes the politype \'2M IND.1\' occurs associated with the 1M and/or \'2M IND.2\' ones. Through the infrared absorption of beryls, micas, feldspars, quartz, and others it became evident the presence of \'CH IND.4\', \'CO IND.2\', OH and H2O within the structure of these minerals. In the tourmaline lacking pegmatites, as it apeears in the Ferreirinha one, some of the infrered absorption diagrams of the same minerals show a very sharp absorption wchich has been identified as meaning the presence of B in tetrahedral sites. The geochemistry of feldspars and micas seems to represent and anatetic origin for the pegmatitic material, which have been emplaced in biotite bearing schists seemingly without parent granites in the neighborhood. The distribution pattern of the alkali elements in feldspars and micas and that of the Ca in the same minerals seems to represent a crystallization trend according to the Uebel\'s model. The two Rb/Sr ages are concordant and represent the Brazilian thermos tectonic event. They are interpreted to represent the crystallization age of the pegmatites.
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Pegmatitos da região de São João del Rei, MG / Not available.Francesconi, Ricardo 02 May 1972 (has links)
Este trabalho apresenta um estudo da Província Pegmatítica de São João del Rei, localizada a sudoeste do Estado de Minas Gerais. É apresentado um mapa geológico de uma área de 3300 Km quadrados, em escala 1 : 200.000, efetuado sobre base topográfica de 1 : 500.000 e de fotografias aéreas de 1 : 30.000. As seguintes unidades lito-estratigráficas foram mapeadas: a) Série Pré-Minas: Complexo Granítico-Gnáissico (gnaisses, migmatitos e rochas intrusivas com adamellito, granodiorito, dioritos e quartzo dioritos); anfibólio xistos e anfibolitos; e xistos. b) Série Minas: quartzitos e mica xistos. c) Série Itacolomi: quartzitos (metaconglomerados e metassiltitos). d) Formação Carandaí: filitos. e) Formação Barroso: calcáreos e calcoxistos. f) Intrusivas Básicas. g) Pegmatitos. Intemperismo intenso e profundo afeta as rochas da região, tornando escassos os afloramentos, que quando encontrados foram objeto de observações cuidadosas, coleta de amostras e estudos petrográficos. Os pegmatitos ocorrem encaixados em rochas do Complexo Granito Gnáissico, em anfibólio xistos e em rochas graníticas, numa faixa de 70 Km de comprimento por 20 Km de largura, que corta a região mapeada de SW para NE abrangendo os municípios de Nazareno, Cassiterita, São Tiago, Ritápolis, São João del Rei, Cel. Xavier Chaves e Rezende Costa. Foram estudados pormenorizadamente oito jazidas de pegmatitos que se encontravam em exploração na ocasião dos trabalhos de campo: Mina da Serra, Volta Grande e Minas Brasil, Mina do Paiol, Cascalho Preto, Socêgo, Mato Virgem e Mina do Cavalo do Buraco. Dessas jazidas são descritas, tanto quanto possível, o número de corpos pegmatíticos, formato, dimensões e encaixantes. Foi feita amostragem dos concentrados de bateia de suas frentes de exploração e essas amostras foram objeto de estudo granulométrico e mineralógico. As análises mineralógicas constaram de determinação de algumas propriedades físicas,) propriedades ópticas em geral e interpretação de difratogramas e diagramas de pó de minerais individuais e de frações, corroborados por análises espectregráficas (fluorescência de raios X normal e por excitação radioscópica) e análise por ativação de nêutrons. São descritos os seguintes minerais: columbita-tantalita, alvarolita, ixiolita, cassiterita, microlita, pirocloro, samarskita, zircão, cyrtolita, xenotima, monazita, magnetita, ilmenita, hematita, goethita, granada, berilo, espodumênio, gahnita, muscovita, bityita, lepidolita, rutilo, brookita, epidoto, estaurolita e turmalina. É fornecida a associação mineralógica das várias jazidas e das diferentes frações granulométricas. A quadrícula de cassiterita foi objeto de amostragem sistemática dos pegmatitos, conseguindo-se, dos concentrados pesados daí resultantes, quatro frações: \"tantalita\", \"cassiterita\", \"ilmenita\", e \"magnetita\". Essas frações foram obtidas no separador eletro-magnético e eletrostático do DNPM e com elas foi feito um estudo estatístico do tipo \"trend surface analysis\". Encontraram-se tendências de zonas mais favoráveis a concentração de tantalita e cassiterita em certas áreas e uma distribuição ao acaso de magnetita e ilmenita. Esses dados foram interpretados com auxílio de mapeamento geológico, elaborado em escala 1 : 30.000 e apresentado na escala 1 : 60.000, que poderá ser de grande utilidade para futuras prospecções na área estudada. Os pegmatitos são do tipo ácidos complexos. Apresentam zoneamento não distinto embora sejam bem evidentes seus estágios magmático e hidrotermal. Possuem idade pré-cambrana e são formados a profundidades pouco superiores que 7 Km. Corpos de dimensões limitadas de granitos e granodioritos, intrusivos em rochas gnáissicas e anfibólicas, foram relacionados com o magma que deu origem aos pegmatitos. Estes, na grande maioria, são cortados atualmente pela erosão ao nível da zona de maior) atividade das soluções hidrotermais, gradando para níveis mais próximos das fontes pegmatíticas, sendo ausentes os de fluorita e de minerais gemas. É possível reconhecer as diferentes fases da evolução geoquímica dos pegmatitos da região, conforme os conceitos de Ginzbourg. Essa evolução é corroborada por estudos mineralógicos. / Not available.
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Petrologia de pegmatitos e sua relação com as pedras preciosas / Not availableAltamir Benedicto de Oliveira 18 June 1969 (has links)
O presente trabalho apresenta uma descrição petrográfica e petrológica de uma das mais importantes rochas sob o ponto de vista econômico, os pegmatitos. Após as principais considerações sobre sua petrologia, são comentadas as experiências feitas no laboratório da Cadeira de Petrologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo com alguns dos mais importantes minerais gemológicos de origem pegmatítica, especialmente berilos e topázios. Com tratamentos térmicos consecutivos conseguiu-se, fato inédito na literatura científica, a transformação das variedades verdes e azuis de berilo par a cor de rosa. / Not available
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Contribuição ao estudo da mineralogia e geoquímica de pegmatitos da região de Governador Valadores, Minas Gerais / Not available.Vitória Régia Péres da Rocha Oliveiros Marciano 13 September 1985 (has links)
Os corpos pegmatíticos daslavras do Olhos de Gato, Ferreirinha, Boi e Faria encontram-se localizados na Província Pegmatítica Oriental, distando 30 km a noroeste, da cidade de Governador Valadares, Minas Gerais; encaixados em biotita-xistos. Fez-se estudo mais detalhado nos dois primeiros corpos, nos quais a coleta de amostra foi realizada segundo perfis, que permitem a visualização do zoneamento interno, como também da evolução interna e a distribuição dos elementos alcalinos, alcalinos terrosos e outros, nos minerais das diferentes zonas. Os objetivos principais destes trabalho foram: (1) a caracterização morfológica, mineralógica e geoquímica de alguns pegmatitos; (2) definição do posicionamento geológico e estratigráfico desses corpos; (3) descoberta de evidências da evolução interna capazes de auxiliar o estudo petrogenético deles. A metodologia empregada para alcançar os objetivos já referidos foram: microscopia ótica, difração de raios-x, espectrografia por absorção de infravermelhos, microssonda eletrônica e datação de minerais através do método Rb/Sr. Os corpos estudados possuem mineralogia bastante simples, apresentando-se zoneados (na provável sequência de formação) : zona marginal com uma característica assembléia mineral: albita + quartzo + moscovita + turmalina (exceto na lavra do Ferreirinha que não possue turmalinas); zona mural com albita + microclina pertitizada + quartzo + berilo; zona intermédia com grandes cristais de quartzo e microclima pertitizada; núcleo de quartzo e corpos de substituição com formas irregulares e mineralogia variada. Além dos minerais acima citados ocorrem óxidos, sulfetos, fosfatos e outros silicatos. Os feldspatos, berilos, micas e columbo-tentalitas foram analisados quantitativamente através de diferentes métodos, tendo sido obtidos os dados referentes à malha elementar para os dois últimos. Os valores para a triclinicidade dos feldspatos potássicos, bem como os polítipos das micas (moscovitas e moscovitas litiníferas, 2\'M IND.1\' ou associação deste polítipo em 1M e 2\'M IND.2\', biotitas 1M e lepidolitas 2\'M IND.2); foram obtidos e lançados nos perfis. Através das análises por espectrografia por absorção de infravermelhos, constatou-se a presença, na estrutura da maioria dos minerais constituintes destes corpos de C\'H IND.4\', C\'O IND.2\', OH e \'H IND.2\'O. Este último método citado demonstrou a substituição do silício tetraédrico, pelo boro, nas micas, feldspatos, quartzos, berilos e granadas em corpos onde não há ocorrência de turmalina, ou quando o aparecimento dela é bastante restrito. O enriquecimento em elementos alcalinos nos feldspatos e micas é crescente da zona marginal em direção ao núcleo, enquanto para os elementos alcalinos-terrosos se dá em sentido contrário. A cristalização dos corpos do Olhos de gato e Ferreirinha parecem ter seguido o modelo proposto por Uebel, sendo apresentada e discutida no texto. As duas datações pelo método Rb/Sr são concordantes e representam o evento termo-tectônico Brasiliano, sendo interpretadas como a idade de cristalização dos pegmatitos. Quanto à origem, a geoquímica dos minerais, principalmente feldspatos e micas, como também a não ocorrência de corpos graníticos próximos aos pegmatíticos estudados, tende a ser interpretada como anatética. / The Olho de Gato, Ferreirinha, Boi and Faria pegmatites belong to the huge Brazilian eastern pegmatite Province and are located 30 km northwestward from Governador Valadares in the State of Minas Gerais. The country rocks of these pegmatites are biotite bearing schists. A more detailed study was carried out on the two first bodies according to the better quarring facilities found there. In them the sampling of the major minerals was undertaken according to the internal zonation. Three have been the main purposes of this word: (1) the gathering of morphological, mineralogical and geochemical evidences in the pegmatites themselves. (2) the understanding of the geological setting of these bodies; and (3) a final attempt to understand the petrogenesis and the internal evolution of these pegmatites. To arrive at these purposes the pegmatites have been meticulously sampled according to its internal zonation. The zonation and sampling points of the major minerals (alkali feldspars and micas), have been recorded and charts prepaired during the field work. The polarization microscope, the x-ray diffraction and x-ray fluorescence, the microprobe, the infrared absorption, etc. Have been used in the laboratory studies of the sampled material. Rb-Sr ages of two samples have been also obtained. The internal zonation, reflecting the morphology of the pegmatite bady itself, and the major minerals occurring within the zones are: (1) border zone with albite, quartz, biotite, and book muscovite; (2) wall zone with albite, perthilte and quartz mainly with graphic intergrowths; (3) intermediate zone with giant perthites and quartz and (4) quartz core. Scattered in the pegmatites mainly in the hangingwall, occur small replacement bodies the major mineralogy of which is cleavelandite and brownish mica. Some of the minor minerals which have been found are: schorlit in the border zone; beryl and Ta poor columbites in the wall and intermediate zones; apatite and herderite in the replacement bodies and late hydrothermal minerals and sulfides. The crystallization sequence of the minerals occurring in the pegmatites is presented and discussed in the text. The chemical composition of alkali feldspars, beryls, micas and columbo-tantalites and the cell parameters of some of them have been determined according to its petrogenetic meaning. The triclinitity values in the K, Na-feldspars the mica politipes as well \'2M IND.1\'is muscovites and Li bearing muscovites. The lepidolites are of 2 \'M IND.2\' type. The politipe 1M has been found associated with the biotites. Sometimes the politype \'2M IND.1\' occurs associated with the 1M and/or \'2M IND.2\' ones. Through the infrared absorption of beryls, micas, feldspars, quartz, and others it became evident the presence of \'CH IND.4\', \'CO IND.2\', OH and H2O within the structure of these minerals. In the tourmaline lacking pegmatites, as it apeears in the Ferreirinha one, some of the infrered absorption diagrams of the same minerals show a very sharp absorption wchich has been identified as meaning the presence of B in tetrahedral sites. The geochemistry of feldspars and micas seems to represent and anatetic origin for the pegmatitic material, which have been emplaced in biotite bearing schists seemingly without parent granites in the neighborhood. The distribution pattern of the alkali elements in feldspars and micas and that of the Ca in the same minerals seems to represent a crystallization trend according to the Uebel\'s model. The two Rb/Sr ages are concordant and represent the Brazilian thermos tectonic event. They are interpreted to represent the crystallization age of the pegmatites.
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