• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 22
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 23
  • 23
  • 12
  • 11
  • 7
  • 6
  • 4
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Relações de colocação, deformação e tipologia dos granitos Varginha, Morro Grande, Piedade e Cerne, Leste do Paraná

Dressel, Bárbara Carolina 13 March 2013 (has links)
Resumo: Os granitos Varginha, Morro Grande, Piedade e Cerne afloram no leste do Estado do Paraná e estão alojados em rochas do Grupo Açungui, entre as falhas da Lancinha e de Morro Agudo. Estes corpos graníticos apresentam-se alongados segundo a direção geral N30-40E, o que gerou indagações sobre as condições de colocação e deformação. Este trabalho tem como objetivos discutir as condições e mecanismos de colocação dos granitos Varginha, Morro Grande, Piedade e Cerne, com relação ao contexto da evolução do Sistema de Transcorrência Lancinha; discutir relações temporais entre as zonas de cisalhamento da Lancinha e do Cerne, além das características tipológicas e avaliar mecanismos de deformação intracristalina. Para tanto serão abordados os métodos de levantamento de dados de campo e petrografia, além de análise litogeoquímica. Para verificar o formato em subsuperfície do Granito do Cerne, também será aplicado o método da gravimetria. O Granito Varginha é composto por sienogranitos, quartzo monzonitos e quartzo sienitos, com textura fanerítica equigranular média a grossa e geralmente estrutura isotrópica, localmente podendo apresentar incipiente estrutura de fluxo magmático. O Granito Morro Grande constitui-se de sienogranitos e álcali-feldspato granitos, com textura inequigranular fina a grossa e porfirítica e estrutura isotrópica. O Granito Piedade é formado por sienogranitos com textura fanerítica equigranular fina a muito fina, estrutura isotrópica, com orientação local incipiente N25E de cristais de biotita. O Granito do Cerne constitui-se de álcali-feldspato granitos, quartzo álcali-feldspato sienitos e álcali-feldspato sienitos, a textura é fanerítica equigranular média a fina. A estrutura isotrópica é predominante, no entanto, cristais de biotita e FK podem definir estrutura de fluxo magmático local. Nas rochas encaixantes ocorre foliação vertical do tipo clivagem filítica com atitude N30-70E/subvertical, filonitos (N55E/76SE) e fraturas em torno de N40-50E/subvertical que pode ser comparada à Falha da Lancinha, cuja direção principal é N50E. O levantamento gravimétrico permitiu confirmar o formato alongado do Granito do Cerne em subsuperfície. Os padrões geoquímicos apresentados pelos granitos estudados apontam para classificação como tipo I Caledoniano para o Granito Varginha, tipo A crustal para os granitos Morro Grande e Cerne e tipo A mantélico para o Granito Piedade. A estrutura isotrópica em rochas pertencentes a corpos alongados pode ser explicada pela colocação em sítios transtrativos associados com uma fase sinistral do sistema transcorrente e possivelmente associado a uma fase de alívio pós-colisional. Uma hipótese alternativa para explicar a colocação destes corpos poderia ser o alojamento ao longo de espaços criados por falhas profundas associadas a componentes de fendas de tensão (fraturas T) do sistema transcorrente sinistral. As temperaturas elevadas e as baixas viscosidades esperadas para os magmas graníticos do tipo A crustais ou mantélicos podem ter controlado a ascensão dos líquidos até níveis crustais rasos, aproveitando-se de anisotropias estruturais. As características físicas destes magmas em associação com os campos de esforços poderiam explicar a forma alongada e a predominância de rochas isotrópicas. A deformação no estado sólido e em condições de natureza dúctil-rúptil observada sobretudo no Granito do Cerne teria ligação com a fase de reativação dextral do Sistema de Transcorrência Lancinha.
2

Sequência vulcãnica ácida da região de São Joaquim-SC : reoignimbritos ou lavas?

Besser, Marcell Leonard January 2017 (has links)
Orientadora : Profª Drª Eleonora Maria Gouvêa Vasconcellos / Coorientador : Dr. Antonio José Ranalli Nardy / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 31/03/2017 / Inclui referências / Resumo: Os fluxos vulcânicos ácidos da Província Magmática do Paraná no flanco norte da Calha de Torres, no planalto sul de Santa Catarina, compreendem o topo de uma sequência vulcânica cretácea de 750 m de espessura e marcada por três episódios magmáticos: (1) extensivo vulcanismo intermediário a básico; (2) vulcanismo ácido; (3) magmatismo intrusivo raso de composição básica. Os derrames sotopostos à unidade ácida são em sua predominância do tipo rubbly pahoehoe e andesitos basálticos composicionalmente semelhantes aos magmas do tipo Gramado e localmente ao tipo Esmeralda. A sucessão ácida abrange rochas do Tipo Palmas, subtipo Caxias do Sul na base e Anita Garibaldi preferencialmente no topo. As rochas ácidas se distribuem em platôs separados por lacunas erosivas. O Platô de São Joaquim (PSJ) é o objeto principal deste estudo e estende-se por 270 km², tem espessura máxima de ?150 m e apresenta volume estimado em ?27 km³ de dacitos. A sequência vulcânica mergulha suavemente para SW e tem a base situada a ?1.000 m de altitude no extremo SW do platô e a ?1.450 m na extremidade NE. A arquitetura interna das unidades vulcânicas ácidas, construídas com base em litofácies de campo e petrografia, permite a identificação de no mínimo oito mesas vulcânicas interdigitadas e por vezes sobrepostas, com espessura máxima individual de 125 m e comprimento máximo estimado em 40 km. Estas dimensões refletem altas razões de aspecto, semelhantes as de lavas basálticas. As correlações com o Grupo Etendeka seriam as seguintes: a unidade vulcânica basal do PSJ é correlacionada com a Formação Wêreldsend e pode ser classificada como do subtipo Caxias do Sul Médio. As outras unidades vulcânicas do platô são correlacionadas com a Formação Grootberg e podem ser classificadas como do subtipo Caxias do Sul Superior. As rochas do Platô de Santa Bárbara, localizado próximo à escarpa da Serra Geral, são do subtipo Caxias do Sul Superior (unidade basal) e do subtipo Anita Garibaldi (unidade do topo), sendo o último correlacionado com a Formação Beacon. A origem das rochas vulcânicas ácidas é atribuída a erupções contínuas de grandes volumes de magma em altas temperaturas que extravasaram sobre o relevo plano e que com alimentação ininterrupta de lavas criaram fluxos com alta retenção de calor, originando mesas vulcânicas muito extensas. As seguintes características são observadas nas rochas do PSJ: (1) geometria tabular das unidades vulcânicas com margens lobadas e línguas de lavas envelopadas por camadas de vidro vulcânico; (2) gradação de zonas maciças no núcleo das unidades para zonas muito amigdaloidais com geodos no topo; (3) margens das unidades limitadas por camadas de vidro vulcânico amigdaloidal com fluxo de amígdalas desviando fragmentos rochosos; (4) presença rara e localizada de brechas autoclásticas, as quais teriam sido digeridas pelo fluxo da lava de alta temperatura; (5) margens íngremes; (6) presença de cristais de plagioclásio com hábitos esqueletais; (7) orientação preferencial de fenocristais de piroxênio e plagioclásio e (8) ausência de feições piroclásticas, inclusive nas porções basais das unidades e, ausência de zonas menos ou não soldadas. Estas características corroboram a hipótese de que as rochas ácidas do PSJ são remanescentes de extensas mesas vulcânicas coalescidas. Estas mesas teriam se originado por meio de erupções de fontes fumegantes a partir de feixes de fissuras extremamente compridas pelas quais extravasavam lavas na forma efusiva ou então alimentadas localmente por aspersão. Palavras-chave: Província Magmática Paraná-Etendeka. Morfologia de derrames. Vulcanismo ácido. / Abstract: The silicic flows of Paraná Magmatic Province on the north hinge of Torres Syncline on the highlands of Santa Catarina comprehend the top of a 750 m thick cretaceous volcanic sequence. Three magmatic episodes are discernible through this sequence: (1) an andesitic basaltic episode formed mainly by rubbly pahoehoe flows which chemical composition is similar to those of Gramado and Esmeralda types (low TiO2); (2) the silicic succession includes Palmas Type rocks, Caxias do Sul subtype at the base and Anita Garibaldi preferably disposed at the top; (3) shallow intrusions of basic dykes and sills. The silicic rocks of second volcanic episode are distributed in plateaus that are separated by erosive gaps. The São Joaquim Plateau (SJP) extends through 270 km², it has a maximum thickness of ?150 m and an estimated volume of ?27 km³. The volcanic sequence smoothly dips to SW and it has its base situated at ?1,000 m of altitude on the SW edge of the plateau and at ?1,450 m on the NE edge. The internal architecture of the silicic volcanic units is designed on the basis of field lithofacies and petrography and it allows the identification of at least eight interdigitated and sometimes overlapping volcanic flows/tables (mesas), with maximum individual thickness of 125 m and maximum length estimated in 40 km. These dimensions reflect the high aspect ratios similar to those of basaltic ones. The correlations with the Etendeka Group are as follows: the basal volcanic unit of SJP is correlated with the Wêreldsend Formation and it can be classified as Caxias do Sul (Medium) subtype. The other volcanic units of the SJP are correlated with the Grootberg Formation and it can be classified as the Upper Caxias do Sul subtype. The rocks of basal units of the Santa Bárbara Plateau, located near Serra Geral escarpment, are included in Upper Caxias do Sul subtype and the top unit is classified as Anita Garibaldi subtype, the latter being correlated with the Beacon Formation of Etendeka. The origin of the silicic volcanic rocks is attributed to continuous eruptions of large magmatic volumes at high temperatures that overflowed upon plain relief. Uninterrupted feed sources created lavas flows with high retention of heat giving rise to very extensive volcanic mesas. The following characteristics are observed through the rocks of the SJP: (1) tabular geometry of volcanic units with lobed edges and lava tongues enveloped by pitchstone layers; (2) gradation of massive zones in the core of the units to very amygdaloidal zones with geodes at the top; (3) units margins limited by amygdaloidal volcanic glass layers with flow bands diverting rocky fragments; (4) rare and localized presence of autoclastic breccias, which would have been digested by high temperature lava flow; (5) steep margins; (6) the presence of plagioclase crystals with skeletal habits that indicates crystallization from a liquid; (7) locally orientation of pyroxene and plagioclase phenocrysts and (8) absence of pyroclastic features in the basal portions of the units and absence of less or non-welded zones. These characteristics corroborate the hypothesis that the silicic rocks of the São Joaquim Plateau are remnants of extensive volcanic coalesced mesas. These mesas would have been originated by fire-fountaing eruptions from extremely long bundles of fissures from which lava overflowed as effusive flows or locally spatter-fed flows. Key-words: Paraná-Etendeka Magmatic Province. Flows' morphology. Silicic volcanism. Extensive silicic lava flows.
3

Geocronologia e petrogênese do complexo ultramáfico alcalino carbonatítico de Jacupiranga (SP)

Chmyz, Luanna January 2017 (has links)
Orientadores : Prof. Dr. João Carlos Biondi (UFPR), Dr. Nicolas Arnaud (Géoscience Montpellier) / Texto em francês, português e inglês / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 24/02/2017 / Inclui referências : f. 157-169 / Área de concentração: Geologia exploratória / Resumo: O Complexo de Jacupiranga (Cajati, SP) é uma das várias ocorrências alcalinas de idade Meso-Cenozoica intrudidas ao longo das margens da Bacia do Paraná, na região centrosudeste da Plataforma Sul-Americana. Esta unidade é constituída por uma grande variedade de litotipos: dunitos, wehrlitos, clinopiroxenitos, rochas da série ijolítica, dioritos, sienitos, monzonitos, fonolitos, lamprófiros e carbonatitos. Ao passo que os carbonatitos têm sido extensamente estudados nas últimas décadas, haja vista hospedarem um importante depósito de fosfato, pouca atenção foi concedida às rochas silicáticas. Este estudo apresenta novos dados geocronológicos, de química mineral, geoquímicos e isotópicos para o Complexo de Jacupiranga, visando ao melhor entendimento da origem e evolução da unidade. Idades 40Ar/39Ar de diferentes litotipos variam entre 133,7±0,5 Ma e 131,9±0,5 Ma, enquanto a idade concórdia obtida por U-Pb SHRIMP em zircão é de 134,9±0,65 Ma, indicando que a colocação da unidade foi contemporânea à extrusão dos basaltos toleíticos da Província Magmática do Paraná. Apesar de não ser possível definir uma sequência de colocação entre clinopiroxenito, diorito e lamprófiro, o monzonito tem tanto idades 40Ar/39Ar quanto U-Pb mais antigas que as demais rochas. Duas séries magmáticas são propostas para os litotipos silicáticos, considerando suas composições químicas: (1) série fortemente insaturada em sílica, possivelmente relacionada a magmas parentais nefeliníticos e (2) série moderadamente insaturada em sílica, relacionada a magmas basaníticos. Os lamprófiros são considerados representativos do magma basanítico. A composição dos líquidos calculados em equilíbrio com núcleos de diopsídio dos clinopiroxenitos é similar aos lamprófiros, indicando que parte dos clinopiroxenitos se associa ao magma basanítico. Monzonito e meladiorito apresentam características petrográficas, composicionais e isotópicas (87Sr/86Sri: 0,705979-0,706086; 143Nd/144Ndi: 0,511945-0,512089) que sugerem processos de assimilação crustal, apesar que de caráter local e restritos a alguns pulsos de magma basanítico. Os carbonatitos apresentam razões isotópicas (Nd e Pb) e composições traço (e.g. Ba/La, Nb/Ta) que descartam um vínculo com as rochas silicáticas por imiscibilidade de líquidos. Propõem-se dois cenários: um magma primário de composição carbonatítica, gerado diretamente por fusão do manto, ou um magma secundário gerado por imiscibilidade a partir de uma componente silicática ainda desconhecida na unidade. Dados isotópicos de Nd-Sr-Pb-Hf indicam uma importante contribuição do manto subcontinental litosférico (SCLM) na gênese das rochas do complexo. Os lamprófiros e os líquidos calculados em equilíbrio com os clinopiroxênios apresentam razões relativamente elevadas de CaO/Al2O3 e La/Zr e baixo Ti/Eu, indicando um manto litosférico metassomatizado por fluidos ricos em CO2 e mecanismos de fusão "vein-plus-wall-rock". Variações composicionais entre esses líquidos são interpretadas como decorrentes da mistura entre a fusão de veios metassomáticos com a fusão de peridotitos, além de diferentes proporções de clinopiroxênio/granada na fonte. Variações nos valores de ??Hf sugerem que o líquido basanítico resulta de uma maior contribuição de veios wehrlíticos, enquanto o magma nefelinítico seria gerado a partir de contribuições um pouco mais significativa das encaixantes peridotíticas, apesar de ambos os líquidos serem enriquecidos. Depleção em Nb-Yb, enriquecimento em ETR leves em relação aos pesados e enriquecimento em Cs, Rb e Sr nos lamprófiros sugerem que as reações metassomáticas na fonte mantélica associamse a fluidos derivados de processos de subducção. As idades modelo TDM indicam o caráter heterogêneo da fonte mantélica e são coerentes com os valores geralmente obtidos para as ocorrências alcalinas do sudeste da Plataforma Sul Americana. Palavras-chave: magmatismo alcalino; carbonatito; magma parental; isótopos; idades argônio. / Abstract: The Jacupiranga Complex (Cajati, SP) is one of several Meso-Cenozoic alkaline units intrusive along the Parana Basin margins, in the Central-Southeastern part of the South American Platform. This unit comprises a large variety of lithotypes: dunites, wehrlites, clinopyroxenites, rocks from the ijolite series, diorites, syenites, manzonites, phonolites, lamprophyres, and carbonatites. While carbonatites have been extensively investigated over the last decades, as they host an important phosphate ore deposit, little attention has been paid to the silicate rocks. The current study presents new geochronological, mineralogical, geochemical, and isotopic data on the Jacupiranga Complex, in order to better understand the origin and evolution of the unit. 40Ar/39Ar ages for different lithotypes range from 133.7±0.5 Ma to 131.9±0.5 Ma, while monzonite zircon analyzed by SHRIMP yields a U-Pb concordia age of 134.9±0.65 Ma, indicating that the Jacupiranga emplacement was contemporaneous with the extrusion of the tholeiites of the Paraná Magmatic Province. There seems to be no obvious age progression for clinopyroxenites, diorites, or lamprophyres, although the monzonite yield both 40Ar/39Ar and U-Pb ages older than those of the other rocks. Geochemical compositions of the silicate rocks are used to evaluate two main magma-evolution trends for that unit: (1) a strongly silica-undersaturated series, probably related to nephelinite melts and (2) a mildly silica-undersaturated series related to basanite melts. Lamprophyre dikes within the complex are considered as good representatives of the basanite parental magma. Compositions of the calculated melts in equilibrium with diopside cores from clinopyroxenites are quite similar to those of the lamprophyres, suggesting that at least a part of the clinopyroxenites is related to the basanite series. Meladiorite and monzonite show petrographic features and geochemical and isotope compositions (87Sr/86Sri: 0.705979-0.706086 and 143Nd/144Ndi: 0.511945-0.512089) suggestive of crustal assimilation, although it may be relegated to a local process and to some basanite batches. Carbonatites yield isotopic ratios (Nd and Pb) and trace elements composition (e.g. Ba/La, Nb/Ta) that preclude a link by liquid immiscibility with the silicate rocks. Two scenarios are envisaged: a primary magma of carbonatite composition originated by direct partial melting of the mantle or an origin by immiscibility from a hypothetical silicate magma currently unknown in the complex. Nd-Sr-Pb-Hf isotopic data indicate an important contribution of the subcontinental lithospheric mantle (SCLM) in the genesis of those rocks. Lamprophyres and calculated melts in equilibrium with clinopyroxene show relatively high CaO/Al2O3 and La/Zr ratios and low Ti/Eu, indicating a lithospheric mantle metasomatized by CO2-rich fluids and vein-plus-wall-rock melting mechanisms. Compositional variations among those liquids are attributed to the mixing between metasomatic veins partial melt and peridotite partial melt, as well as to differences in the clinopyroxene/garnet ratios in the mantle. ??Hf variations suggest a slightly higher role of the wall-rock peridotite as a source component for the nephelinites, whereas the basanite parental magma is mainly related to the wehrlite veins, although both are enriched magmas. Depletion in Nb-Yb, enrichment of LREE relative to HREE, and enrichment in Cs, Rb and Sr in the lamprophyres suggest that the metasomatic reactions in the mantle source were caused by slab-derived fluids. TDM model ages indicate the heterogeneous nature of the mantle source and are coherent with the values generally obtained for the alkaline occurrences from the Central-Southeastern part of the South-American Platform. Key-words: alkaline magmatism; carbonatite; parental magma; isotopes ; Ar ages. / Résumé: Le Complexe de Jacupiranga (Cajati, SP) est un ensemble magmatiquealcaline qui appartient à une série de plusieurs complexes similaires du Méso-Cénozoïque situés aux confins du bassin de Paraná, dans la région sud-est de la Plate-forme Sud-Américaine. Cette unité présente une grande variété de roches: dunites, wehrlites, clinopyroxénites, roches de la série ijolitique, diorite, syénite, monzonite, phonolites, lamprophyres et carbonatites. Les carbonatites ont été largement étudiés au cours des dernières décennies, grâce à l?importance de sa minéralisation en phosphate, au contraire des roches silicatées qui ont été très peu étudiées. Cette étude présente de nouvelles données géochronologiques, de chimie minérale, et de géochimie et isotopique pour le Complexe Jacupiranga, visant à mieux comprendre l'origine et l'évolution de l'unité. Les âges obtenus par la méthode 40Ar/39Ar des différents lithotypes varient entre 133,7±0,5 Ma et 131,9±0,5 Ma, tandis que l?âge obtenu par U-Pb sur zircon par SHRIMP est de 134,9±0,65 Ma, indiquant que la mise en place de l'unité a été contemporaine de l?extrusion des tholéiites de la Province Magmatique du Paraná. Bien qu'il ne soit pas possible de définir une séquence de mise en place précise entre les différents lithotypes la monzonite présente les âges argon et U-Pb les plus anciens. Deux séries magmatiques sont proposées pour les roches silicatées, compte tenu de leurs compositions chimiques: (1) une série fortement soussaturée en silice, éventuellement liée à un magma parental de composition néphélinitique et (2) une deuxième série modérément sous-saturé, liée à des magmas basanitiques dont les lamprophyres pourraient être représentatifs. La composition calculée du liquide en équilibre avec les coeurs desdiopsides des clinopyroxénites est similaire à celle des lamprophyres, ce qui indique qu'une partie des clinopyroxénites est associée au magma basanitique. La monzonite et la meladiorite présentent des caractéristiques pétrographiques, compositionnelle et isotopique (87Sr/86Sri: 0,705979 à 0,706086; 143Nd/144Ndi: 0,511945 à 0,512089) qui suggèrent une faible contamination crustale par assimilation, mais qui reste locale et limitée à quelques injections. Les carbonatites ont des rapports isotopiques (Nd et Pb) et des compositions en éléments en trace (e.g. Ba/La, Nb/Ta) qui excluent un lien avec les roches silicatées connues dans le complexe par simple immiscibilité de liquide. Deux scénarios sont proposés: un magma carbonatitique primaire, généré directement par la fusion du manteau, ou un magma généré par l?immiscibilité d'un composant silicaté encore inconnu dans l'unité. Les données Nd-Sr-Pb-Hf indiquent une contribution importante du manteau lithosphérique subcontinental dans la genèse des roches du complexe. Les lamprophyres et le liquide calculé en équilibre avec le clinopyroxène ont des rapports CaO/Al2O3 et La/Zr relativement élevés et Ti/Eu faibles, ce qui indique un manteau lithosphérique métasomatisé par des fluides riches en CO2 et des mécanismes de fusion "vein-plus-wall-rock". Les différences de composition entre ces liquides sont interprétés comme comme résultant du mélange entre les liquides issus de la fusion des veines métasomatiques et des péridotites encaissantes, ainsi que des proportions différentes de clinopyroxène/grenat à la source. Les variations dans les valeurs ??Hf suggèrent que le magma basanitique représente une contribution plus grande des veines wehrlitiques, tandis que le magma nephelinitique a été généré à partir de contributions un peu plus importantes des peridotites. L?appauvrissement en Nb, Yb, et l?enrichissement en terres rares légères et en Cs, Rb et Sr dans les lamprophyres suggèrent que les reactions métasomatiques dans la source mantellique ont été associées à des fluides dérivés de processus de type subduction. Les âges modèles TDM indiquent une source mantellique hétérogène d?âge similaire avec les complexes alcalins du Sud-Est de la Plate-forme Sud-Américaine. Mots clés : magmatisme alcalin; carbonatite; magma parental; géochimie isotopiques ; géochronologie Ar-Ar et U/Pb.
4

Geologia do derrame Salto do Lontra e gênese dos pegmatitos básicos associados, Província Magmática do Paraná, sudoeste do Estado do Paraná

Ferreira, Carlos Henrique Nalin 07 December 2012 (has links)
Resumo: O derrame Salto do Lontra localiza-se no sudoeste do Estado do Paraná, a norte do município de Salto do Lontra. O derrame possui 50 m de espessura e apresenta distribuição, arranjo de suas estruturas internas e padrões de fraturas bem definidos. A variação destas estruturas possibilita a divisão do derrame em: nível vesicular de topo, nível maciço central e nível vesicular de base. Estas características sugerem que o derrame foi formado por processos de inflamento e se resfriou como um único corpo de lava, das bordas para o centro. Ocorrem corpos de pegmatito básico, com formas alongadas, alojados no terço superior do derrame. Estes corpos têm assembleia mineral semelhante aos basaltos encaixantes e são diferenciados principalmente pela granulação e presença de amígdalas. Os pegmatitos definem zonas de maior susceptibilidade magnética dentro do derrame, resultado da maior porcentagem modal de magnetita nestas rochas. Os basaltos e pegmatitos possuem assembleia mineral primária constituída principalmente por andesina, augita, magnetita, ilmenita e apatita, e secundária por clorita e hematita. As rochas do derrame têm caráter toleítico com tendência ao enriquecimento em FeO. Diagramas de variação, nos quais o MgO é o índice fracionante, mostram diminuição dos valores de Al2O3 e CaO para as rochas dos pegmatitos, indicando fracionamento de plagioclásio e piroxênio durante processo de cristalização fracionada, e o empobrecimento de Sr e Eu indicam fracionamento de plagioclásio durante este processo. A assinatura geoquímica das rochas dos grupos dos basaltos e dos pegmatitos é muito semelhante, onde a distribuição dos elementos terras raras para os dois grupos segue a mesma tendência, com maior enriquecimento dos pegmatitos nestes elementos. A gênese dos pegmatitos pode estar relacionada a processos de cristalização fracionada de um horizonte em estado de mush dentro da zona de fluxo de lava e ascensão de líquidos residuais enriquecidos em elementos incompatíveis alojados em rupturas da rede cristalina.
5

Evolução petrológica, geoquímica e isotópica do diabásio penatecaua na Região de Medicilândia, PA

Costa, Juliana 08 May 2012 (has links)
Resumo: A soleira de Medicilândia é um corpo ígneo intrudido em rochas sedimentares da borda sul da Bacia do Amazonas. Localizada na cidade homônima, no estado do Pará, a soleira faz parte do evento magmático Penatecaua, de idade triássicojurássica. A área mapeada abrange cerca de 300km2 e é composta por diabásios e gabros. Tendo como objetivo geral definir a evolução do magmatísmo responsável pela geração destas rochas, foram realizados trabalhos de campo e coleta de amostras, análises petrográficas, estudos geoquímicos a partir de óxidos maiores, elementos traço e Terras Raras, além da análise de isótopos de Nd e Sr. A assembléia mineral primária dos diabásios e gabros é composta por augita, andesina/labradorita, minerais opacos, apatita e quartzo. Há uma paragênese de alteração hidrotermal marcante, definida por minerais opacos, sericita, clorita, uralita, hornblenda, biotita, quartzo e epidoto. Quimicamente as rochas são supersaturadas em SiO2 e classificadas como basaltos e andesito basaltos da série toleitica e são divididas em 4 grupos geoquímicos. O grupo 1, composto por rochas mais primitivas, é formado por rochas cujos valores de mg* estão entre 0,5 e 0,6. Os grupos 2 e 3 possuem valores de mg* intermediários, entre 0,4 . 0,5 e 0,3 . 0,4, respectivamente. O grupo 4 e representado pelas rochas mais evoluídas, onde o mg* está entre 0,1 e 0,3. As rochas deste último grupo possuem TiO2 > 2%, enquanto nos demais grupos o TiO2 e menor do que 2%. Com base em diagramas de variação caracteriza-se que a evolução da intrusão se deu por cristalização fracionada dominada pela formação de piroxênio. A ausência de anomalias negativas de Eu em spidergrams indica que o fracionamento de plagioclasio por cristalização fracionada nao foi significativo. Considerando os dados geoquímicos, foi elaborado um mapa faciológico, delimitando um zoneamento na soleira onde as facies mais primitivas localizam-se nas bordas, enquanto as mais evoluídas concentram-se no centro da intrusão. A partir da assinatura geoquímica, analisada em diagramas multielementares e spidergrams, e diagramas de variação para elementos traço interpreta-se, como hipótese mais provável, que a origem dessas rochas deu-se por diferentes taxas de fusão parcial de uma mesma fonte, seguida por processo de cristalização fracionada. As razões iniciais de 87Sr/86Sr (180 Ma), que estão entre 0,70640 . 0,70816, de 143Nd/144Nd(180 Ma) entre 0,51230 e 0,51232 e o ƒÃNd(180 Ma) negativo (-1,51 a -1,96) assemelham-se aos dados existentes para o grupo de baixo TiO2 da Provincia Magmática do Paraná, definido, na literatura, como formado por contaminação crustal. As idades modelo TDM indicam, para a soleira de Medicilandia, processo de derivação manto-crosta ocorrido entre 1,5 -1,3 Ga. Com base no parâmetro (fSm/Nd), observa-se que quanto mais primitiva e a rocha maior e sua idade TDM é menor o seu fracionamento isotópico. A ausência de correlações nítidas entre SiO2 e P2O5/K2O com as razões isotópicas de 87Sr/86Sr, que seriam indicativas de processos de contaminação crustal, indica que as rochas da soleira de Medicilândia não passaram por processos de contaminação crustal, ou se passaram, a quantidade de material proveniente da crosta envolvido foi muito pequena. A fonte provável para estas rochas e o manto heterogêneo com provável origem por fusão parcial de fonte do manto primitivo modificado por componentes crustais, possivelmente por processos de subducção anteriores.
6

Origem e evolução das rochas paleoproterozoicas da área Rio Bacajá, Pará, Brasil

Besser, Marcell Leonard 08 October 2012 (has links)
Resumo
7

Controle geológico e hidráulico na morfologia do perfil longitudinal em rio sobre rochas vulcânicas básicas da Formação Serra Geral no Estado do Paraná

Lima, Adalto Gonçalves de January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T10:29:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 264291.pdf: 5523662 bytes, checksum: 3dfca7aa71ff707d5468c63598a72586 (MD5) / Devido sua morfologia escalonada, os perfis longitudinais dos rios desenvolvidos sobre basaltos apresentam uma modalidade diferenciada de evolução intrinsecamente ligada à evolução das rupturas de declive. A morfologia dos perfis longitudinais dos rios da Formação Serra Geral, constituinte da província vulcânica continental da Bacia do Paraná, é atribuída, de forma ampla, às diferenças no grau de vesiculação e no estilo de fraturamento dos níveis internos dos derrames. Porém, pouco se sabe sobre a interação entre essas e outras propriedades na determinação dos declives fluviais. O propósito do presente estudo foi investigar como as características litológicas, tectono-estruturais e hidráulicas influenciam a morfologia do perfil longitudinal de um rio situado sobre os basaltos da Formação Serra Geral. O estudo baseou-se no levantamento e análise de informações cartográficas sobre falhas, basculamentos de bloco, variação da área de drenagem e informações de campo sobre vesiculação, fraturamento e resistência da rocha intacta, ao longo do Rio das Pedras (extensão # 62 km; área da bacia # 330 km²). Utilizou-se como modelo direcionador e integrativo das análises a relação declive-área (S = ksA-?). A resistência da rocha intacta não influencia os declives, exceto subsidiariamente nas zonas de ruptura em basalto vesicular-amidalóide, onde, respectivamente, a potência do escoamento é maior e a resistência é, em média, menor. As zonas de ruptura (knickzones) são feições comuns do perfil longitudinal, sendo originadas em sua maioria por falhas transversais ao canal e esculpidas em qualquer nível estrutural interno dos derrames de basalto. A evolução das zonas de ruptura combina a retração paralela das rupturas individuais com a inclinação da zona como um todo. O arranque é o processo erosivo predominante, mas formas esculpidas por abrasão desenvolvem-se quando o fraturamento está entre 3 e 5 m/m². A média da densidade de fraturas em trechos fluviais cuja orientação é controlada pela inserção em zonas fraturadas tectonicamente é maior (6,2 m/m²) que nos trechos livres de controle (4,5 m/m²). Zonas de baixa declividade relativa tendem a diminuir em declividade com o aumento da densidade de fraturas, ocorrendo o inverso nas zonas de ruptura. Combinações específicas entre declividade, potência do escoamento, modalidades de arranque e fluxo de sedimentos são sugeridas como causa dessa diferença. Segmentos convexos do perfil estão relacionados ao fluxo do rio contrariamente ao mergulho de blocos tectonicamente basculados. O índice de concavidade (?) apresenta valores diferenciados de acordo com o macro-domínio tectônico em que o rio está inserido. Fluxo contrário ao mergulho de um bloco basculado reduz ?, o mesmo acontecendo quando há inserção extensiva do canal em zonas fraturadas tectonicamente. Independente do controle, no rio estudado ? está em torno de 1. Dentro de cada macro-domínio as variações das propriedades litológicas e de estruturas menores determinam os valores do índice de declividade (ks). A densidade de fraturas é o principal fator diferenciador de domínios ks. Due to the stepped morphology, the longitudinal profiles developed over basalts present a differentiated modality of evolution which is closely related to knickpoint evolution. The morphology of longitudinal profiles of rivers of Serra Geral Formation, a component of Paraná Basin volcanic province, is widely attributed to the differences in vesiculation and style of fracturing of the internal levels of the floods. However, little is known about the interaction between this and others properties in the determination of fluvial slopes. The objective of the present study was to investigate how the lithological, tectonic, and hydraulic characteristics influence the morphology of the longitudinal profile of a river situated on basalts of the Serra Geral Formation. The study was based on a survey and analysis of cartographic information about faults, block tilting and drainage area variation and field information about vesiculation, fracturing and intact rock strength, along the Rio das Pedras (extension # 62 km; basin area # 330 km²). The slope-area relationship (S = ksA-?) was used as directive and integrative model of the analysis. The intact rock strength does not influence the slopes, except in a subsidiary way in the knickzones formed in vesicular basalt, where the stream power is greater and the rock strength is, on average, less. The knickzones are common features of the longitudinal profile, originating mainly from faults crossing the channel, and are sculpted in any internal structural level of the basalt floods. The knickzone's evolution combines the parallel retreat of individual knickpoints with the inclination of the zone. Plucking is the predominant erosion process, but the features sculpted by abrasion develop when the fracturing is between 3 and 5 m/m². The average fracture density in fluvial reaches whose orientation is controlled by insertion in tectonic fracture zones is larger (6.2 m/m²) than in control free reaches (4.5 m/m²). Relatively low slope zones tend to decrease in steepness with the increase in the density of fractures, and the inverse occur in the knickzones. Specific combinations of slope, stream power, plucking type, and sediment flux are suggested as the cause of the difference. Convex segments of the profile are related to the river flux contrary to the plunge of the tilting blocks. The concavity index (?) presents differentiated values according to the tectonic domain where the river is situated. The flux contrary to the plunge of the tilting block decreases ?; the same happens when there is extensive insertion of the channel in fracture zones. Independently of control, ? is around 1 in the studied river. Inside each tectonic domain the variations in lithological properties and small structures determine the steepness index values (ks). The fracture density is the major factor that determines ks values.
8

Valorização do resíduo lã de rocha através de sua incorporação em matrizes de cimento portland

Medeiros, Maiara Goulart January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:37:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 338946.pdf: 6551108 bytes, checksum: c3c95a3998ec9ac27e2f15ffeb325529 (MD5) Previous issue date: 2015 / A propriedade pozolânica do resíduo industrial de lã de rocha (RWP), bem como sua incorporação em matrizes de cimento Portland foi analisada nesta pesquisa. A lã de rocha é um material isolante muito utilizado por diversas indústrias. Inicialmente caracterizou-se o resíduo através das técnicas: difratometria de raios X (DRX), fluorescência de raios X (FRX), análise térmica de Calorimetria Diferencial de Varredura e Termogravimetria (DSC/TG) na amostra comercial e no resíduo; classificação do resíduo segundo NBR 10.004 (2004), moagem, granulometria a laser e massa específica. Posteriormente, avaliou-se o potencial de atividade pozolânica do resíduo moído em 1 e 2 horas em pastas produzidas com RWP e hidróxido de cálcio, e identificou-se os compostos formados pela análise térmica (DSC/TG), (DRX) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) para as idades de 28 e 90 dias, também para efeitos comparativos executou-se o ensaio de acordo com a NBR 5752 (2014) - à ndice de atividade pozolânica Cimento Portland e NBR 15895 (2010) - Determinação do teor de hidróxido de cálcio fixado - Método Chapelle modificado. Os objetivos específicos desta pesquisa foram; caracterizar o resíduo de lã de rocha com intenção de sua valorização como material pozolânico. Obter o índice de atividade pozolânica para as duas curvas granulométricas do resíduo em estudo. Investigar o efeito da substituição do cimento Portland por resíduo de lã de rocha em argamassas. Pode-se concluir que, a utilização do resíduo industrial de lã de rocha como material pozolânico não foi conclusiva, o resíduo apresentou um potencial desenvolvimento de pozolanicidade em idade avançadas. No efeito fíler a incorporação dos resíduos de lã rocha trouxe efeitos benefícios, como aumento da resistência a compreensão. Os resultados encontrados mostram que o resíduo de lã de rocha utilizado nesta pesquisa pode ser classificado como classe II A - não inerte (não perigoso), possui característica de sólido amorfo e se enquadra como material pozolânico conforme estabelecido pela norma NBR 12653 (2014). Nas análises térmicas da amostra resíduo e comercial, apresentou contaminação por ferro no resíduo. A incorporação do resíduo nas pastas de hidróxido de cálcio, e nas argamassas aumenta a resistência à compressão, esta propriedade melhorada é o resultado da estrutura densa obtida pelo efeito de enchimento realizado pelas partículas do resíduo. Supostamente, os produtos da reação pozolânica começam a ser formados após 90 dias de idade conforme observações realizadas pelo MEV. O ensaio de Chapelle modificado não apresentou atividade pozolânica.<br> / Abstract : The pozzolanic property of industrial waste rock wool (RWP) as well as its incorporation in Portland cement was analyzed in this research. The rock wool is an insulating material widely used by several industries. Initially, the residue was characterized by the techniques: X-ray diffraction (XRD), X-ray fluorescence (XRF), thermal analysis Differential Scanning Calorimetry and Thermogravimetry (DSC/TG) in commercial sample and its residue; classification of waste according to NBR 10004 (2004), grinding, laser granulometry and specific weight. Subsequently, we assessed the potential ground waste pozzolanic activity in 1 and 2 hours on ground produced by RWP and calcium hydroxide, and identified the compounds formed by thermal analysis (DSC / TG), (XRD) and (MEV ) to the ages of 28 and 90 days. Also for comparative purposes, it was executed the test according to NBR 5752 (2014) - pozolância Portland cement activity level and NBR 15895 (2010) - Determination of fixed calcium hydroxide content - modified Chapelle method. The objectives specific of this research were; characterize the rock wool waste with intention of upgrading them pozzolanic material. Get the pozzolanic activity index for the two size distribution curves of the residue in the study. To investigate the effect of replacing Portland cement for rock wool waste in mortars. It can be concluded that the use of industrial waste rock wool as a pozzolanic material was not conclusive, the residue showed a potential development of advanced age pozzolanic. In effect fillers the incorporation of rock wool waste brought beneficial effects, such as increase the compressive strength. The results show that the rock wool waste used in this study can be classified as class II A - not inert (non-hazardous) has amorphous solid feature and fits as pozzolanic material as established by NBR 12653 (2014). In the thermal analysis of the sample waste and commercial, showed contamination with iron in the waste. The incorporation of the waste on calcium hydroxide pastes, mortars and increases the compressive strength of this improved property is the result of dense structure obtained by filling effect achieved by the particulate waste. Supposedly of the pozzolanic reaction products begin to be formed after 90 days of age, according to observations made by SEM. The modified Chapelle test showed no pozzolanic activity.
9

Análise estrutural do depósito de Au e Cu da região de Paran - Peru

Pocay, Wagner Roberto Hansted [UNESP] 04 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-04Bitstream added on 2014-06-13T19:54:18Z : No. of bitstreams: 1 pocay_wrh_me_rcla.pdf: 1521424 bytes, checksum: ef1c2253fe3e21410d7e20f0a10d157f (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Na cidade de Paran, província de Huaura–Peru, ocorre um depósito de Au e Cu, com caráter epitermal de média a baixa sulfetação. A área foi o objeto de estudo da presente dissertação de mestrado, onde foram mapeadas as rochas aflorantes em escala 1:5.000. Neste trabalho são apresentados os resultados dos estudos petrográficos das encaixantes, representadas essencialmente por seqüências vulcânicas intermediárias, havendo também a presença de rochas intrusivas de caráter básico. A paragênese mineral dos veios mineralizados também foi objeto de estudo deste trabalho. Devido à área estar localizada em uma região de intenso tectonismo, o estudo e a caracterização das diversas estruturas foi efetuado a fim de definir qual sua influencia no minério. O estudo de paleo-esforço também foi alvo desta dissertação a fim de melhor caracterização das tensões atuantes na área e definir um modelo tectônico para o depósito. Com o trabalho realizado foi possível individualizar melhor os litotipos, reconhecer um complexo arranjo estrutural formado por três famílias de fraturas distintas cuja cinemática das duas principais famílias (NE e SW) foram obtidas e distinguir que os dois sistemas de veios principais são gerados em eventos tectônicos distintos / In the city of Paran, Huaura province, Peru, occurs a deposit of Au and Cu, with epithermal character from médium to low sulphidation. The área was the object of study of this dissertation, where the outcrop rocks have been mapped in scale of 1:5.000. This master work presents the results of petrographic studies of hosted rocks of the mineralization, represented mainly by intermediate volcanic sequences, also with the presence of intrusive rocks of basic to intermediate character. The mineral paragenesis of the mineralized veins was also the subject of this study. Given the fact that the area is located in a region of intense tectonic plates, the study and characterization of various structures was carried out to define what is it influence in the ore. The study of paleo-stress was also the object of this dissertation in order to better characterize the stresses acting in the area and set a tectonic model for the deposit. In the end, it was possible to identify the best rock types, to recognize a complex structural arrangement consisting of three distinct fracture families whose kinematics of the two main fracture families (NE and SW) were obtained and it was possible to identify that both systems of veins were generated in different tectonic events
10

Assinatura geoquímica de feldspatos alcalinos dos sienitos do complexos alcalino de Tunas - PR : influência dos processos tardi e pós magmáticos na assembleia mineral primária

Xavier, Fernanda Caroline Borato January 2016 (has links)
Orientador : Profª.Drª. Cristina Valle Pinto-Coelho / Co-orientadores : Profª. Drª. Eleonora Vasconcellos e Prof. Ney Pereira Mattoso Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 31/03/2016 / Inclui referências : f. 110-116 / Área de concentração: Geologia exploratória / Resumo: O Complexo Alcalino de Tunas - PR é um corpo ígneo plutônico mesozoico e constitui-se predominantemente por álcali-feldapato sienito. A assembleia mineral é formada por feldspato alcalino mesopertítico, egirina-augita, riebeckita, biotita e apatita; subordinariamente iddingsita, carbonato secundário, clorita e minerais opacos. Estas rochas são divididas em seis variedades com base em diferenças texturais e granulométricas: variedades acinzentadas divididas em: a) variedade cinza com feldspato alcalino subédrico, pertitizado, granulação média à grossa; b) cinza esverdeada com feldspato alcalino subédrico, pertitizado e geminado Carlsbad, de granulação média à grossa e variedades esverdeadas divididas em: a) verde com feldspato alcalino anédrico a subédrico, pertitizado, médio a grosso,; b) verde, representada pelo contato entre diques de traquito; c) verde-acinzentada com feldspato alcalino esverdeado, subédrico, médio, pertitizado,; d) verde fina, com feldspato alcalino esverdeado a esbranquiçado, com granulação média, pertitizado. Análises por catodoluminescência acoplada a lupa polarizada revelam intensa luminescência na cor azul em feldspato alcalino das variedades verdes, comumente mais intensa nas porções centrais do cristal com as bordas exibindo cor vermelha; nas variedades cinzas o feldspato exibe intensa luminescência vermelha, associada à maior turbidez apresentada pelo mineral nesta variedade. Cadoluminescência acoplada ao microscópio eletrônico de varredura mostra que essas cores correspondem aos elementos ativadores Er3+, Tb3+, Eu3+, Eu2+, responsáveis pela cor azul em catodoluminescência e Fe3+, ativador da cor vermelha em feldspato alcalino. Análises por ICP-MS e ICP-OES em concentrados defeldspatos alcalinos e posterior análises de diagramas de variação apresentam tendência com enriquecimento em sílica e álcalis totais para feldspatos da variedade cinza em comparação com aqueles da variedade verde, sendo os primeiros caracterizados por valores de SiO2 (>64,40%), Na2O+K2O (>12,8%) e Al2O3 (>18,43%), e de Fe2O3total (<2,19%) e CaO (<1,07%). Para os feldspatos das variedades verdes, os valores de SiO2 (<62,74%), Na2O+K2O (<11,8%) e Al2O3 (<18,35%) são comparativamente menores, ao passo que Fe2O3total (>2,87%) e CaO (>0,85%) são enriquecidos. Diagramas multielementares, revelam que todas as amostras possuem anomalia negativa em Sr e Ti. Os feldspatos alcalinos da variedade cinza tendem a ter valores negativamente anômalos para Ba, e os verdes, em contrapartida, forte anomalia positiva neste elemento. O padrão de distribuição de ETR mostra ?ETRL variando de 76,2 a 276,6 ppm e ?ETRP < 20 ppm. A razão (La/Yb)* varia de 4,87 a 18,30 ppm. Sienitos da variedade verde exibem acentuadas anomalias positivas em Eu com razão Eu/Eu* variando entre 0,28 e 3,66 ppm; o fracionamento é intenso, evidenciado pela razão (La/Sm)*, da ordem de 5,47 a 7,49 ppm, superior àquela observada para os ETRP, com razão (Gd/Yb)* 0,53 a 1,67 ppm. A variedade cinza mostra padrão de distribuição com acentuada anomalia negativa em Eu (Eu/Eu* = 0,20 a 0,46 ppm) e fracionamento intenso, com (La/Sm)* = 6,90 a 8,06 ppm e (Gd/Yb)* = 0,98 a 1,60 ppm. Esses resultados apontam para a existência de eventos magmáticos e pós-magmáticos distintos responsáveis pela cristalização dos feldspatos alcalinos, em condições de temperatura e fluidos variáveis. Neste sentido, o sienito verde é mais primitivo e o sienito cinza caracterizaria o estágio tardio na história evolutiva destas rochas. Palavras-chave: Sienito, Feldspato Alcalino, Elementos Terras Raras. / Abstract: The Tunas Alkaline Complex is a Mesozoic plutonic igneous body that is mainly composed of alkali feldspar syenite. Its mineral assemblage consists of alkali feldspar, aegirine-augite, riebeckite, biotite and apatite, sparse olivine (iddingsite), secondary carbonates, chlorite and opaque minerals. These rocks are divided into six varieties based on textural and granulometric differences: two greyish varieties subdivided into a) a greyish variety with subhedral perthitic alkali feldspars, medium to coarse-grained, and b) a greenish-gray variety with subhedral perthitic alkali feldspars with Carlsbad twinning, medium to coarse-grained; and four greenish varieties subdivided into a) a greenish variety with anhedral to subhedral perthitic alkali feldspars, medium to coarse-grained, b) a greenish variety in the contact between the trachyte dykes and the wall rock, c) a greyish-green variety with green subhedral perthitic alkali feldspars, medium-grained, and d) a greenish fine-grained variety, with green or white perthitic alkali feldspars, fine-grained. Cathodoluminescence analyses revealed that alkali feldspars of the greenish varieties have a blue luminescing core and red luminescent rims, while alkali feldspars of the greyish varieties exhibited an intense red luminescence, which is associated to its turbid appearance. Scanning electron microscopy cathodoluminescence imaging (SEM-CL) indicated that the blue luminescence observed in the alkali feldspars is related to the activator elements Er3+, Tb3+, Eu3+, Eu2+, while the red luminescence in this mineral is associated to the activator element Fe3+. ICP-MS and ICP-OES analyses on alkali feldspar concentrates and further interpretations of the variation diagrams showed a relative enrichment of silica and total alkalis for the alkali feldspars of the greyish varieties, with SiO2 (>64,40%), Na2O+K2O (>12,8%), Al2O3 (>18,43%), Fe2O3total (<2,19%) and CaO (<1,07%). On the other hand, the alkali feldspars of the greenish varieties showed lower concentrations of silica and total alkalis and a relative enrichment of iron and calcium, with SiO2 (<62,74%), Na2O+K2O (<11,8%), (<18,35%), Fe2O3total (>2,87%) and CaO (>0,85%). Multielement diagrams showed that all the samples present negative anomalies for Sr and Ti and that the alkali feldspars of the greyish varieties usually have negative anomalies of Ba, while alkali feldspars of the greenish varieties have positive anomalies of this element. The REE distribution pattern shows that ?LREE concentrations range from 76.2 to 276.6 ppm and that ?HREE are less than 20 ppm. The (La/Yb)N ratio varies from 4.87 to 18.30. Syenites of the greenish varieties present strong positive anomalies of Eu (Eu/Eu* values ranging between 0.28 and 3.66), (La/Sm)N ratio values varying from 5.47 to 7.49 and (Gd/Yb)N ratio values ranging from 0.53 to 1.67, which indicates a strong fractionation of LREE over HREE. On the other hand, the greyish varieties show a strong negative anomaly of Eu (Eu/Eu* values ranging between 0.20 and 0.46), (La/Sm)N ratio values varying from 6.90 to 8.06 and (Gd/Yb)N ratio values ranging from 0.98 to 1.60. These results point out that the alkali feldspars were likely formed during distinct magmatic and postmagmatic events, under different temperature conditions and probably with the interaction of different fluids. In this way, the syenites of the greenish varieties would be the most primitive rocks while those of the greyish varieties would represent the late-magmatic stages of the evolutionary history of these rocks. Keywords: Syenite, Alkaline Feldspar, Rare Earth Elements.

Page generated in 0.4595 seconds