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Valor prognóstico da avaliação urodinâmica e da força do assoalho pélvico na incontinência urinária pós prostatectomia radical

Magnabosco, Wesley Justino January 2016 (has links)
Orientador: João Luiz Amaro / Resumo: Objetivo: A incontinência urinária é uma complicação importante da prostatectomia radical, causando deterioração na qualidade de vida, inclusive no pós-operatório inicial. O objetivo desse estudo foi identificar fatores preditores do retorno precoce da continência após essa cirurgia. Métodos: Foram avaliados 130 pacientes submetidos a prostatectomia radical por meio de um questionário clínico, o estudo urodinâmico, os instrumentos ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form) e EISP (Escore Internacional de Sintomas Prostáticos), o teste do absorvente de 1 hora, além da perineometria e da eletromiografia do assoalho pélvico. As avaliações foram realizadas antes e 1 mês após a cirurgia. Resultados: A idade mais avançada (> 60 anos) (OR=1,078 IC: 1,007-1,154, p=0,03) foi um fator de risco para a incontinência urinária precoce após a prostatectomia radical enquanto uma maior força de contração do assoalho pélvico antes da cirurgia foi um fator protetor (OR=0,986 IC: 0,974-0,998, p=0,018). No período pós-operatório, os pacientes incontinentes também apresentavam menor força de contração do assoalho pélvico, além de terem mais queixas miccionais, principalmente relacionadas a urgência, além de estarem menos satisfeitos. As taxas de continência variaram de acordo com o critério de avaliação adotado e apresentaram baixo coeficiente de concordância. A presença de contração involuntária do detrusor antes da cirurgia relacionou-se com uma maior taxa de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: Urinary incontinence is a major complication of radical prostatectomy, causing quality of life to become worse, even in the initial post operatory period. This article aims to evaluate prognostic factors for early urinary continence following radical prostatectomy. Methods: 130 patients who underwent radical prostatectomy were assessed. The following tests and instruments were used: clinical data questionnaire, urodynamic study, International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), International Prostate Symptom Score (IPSS), 1-hour pad test, and pelvic floor muscles perineometry and electromyography. The assessments were performed before, and 1 month after surgery. Results: Older age (OR=1.078 CI: 1.007-1.154, p=0.03) was a risk factor for early urinary incontinence after radical prostatectomy, whereas a stronger contraction force of the pelvic floor before surgery was considered a protective factor (OR=0.986 CI: 0.974-0998, p=0018). In the post operatory period, incontinent patients also presented worse contraction force of the pelvic floor, had more mictional complaints, especially related to urgency, and were less satisfied. Rates of continence varied according to the adopted criteria, and presented low concordance coefficient. Presence of detrusor instability before surgery related to a higher rate of urinary incontinence and urodynamic pattern of bladder outlet obstruction in the preoperative period, but not to urine loss after surg... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Intervenção fisioterapêutica em mulheres climatéricas com dispareunia : ensaio clínico randomizado

Schvartzman, Renata January 2016 (has links)
Base Teórica: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações fisiológicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivo: Avaliar o efeito da intervenção fisioterapêutica sobre a dor, a função sexual, a qualidade de vida e a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com dispareunia. Métodos:Trata-se de um ensaio clínico randomizado que avaliou a função sexual (Índice de Função Sexual Feminina), a qualidade de vida (Escala Cervantes), a dor (Escala Análoga Visual da dor - EVA) e a funcionalidadeda musculatura do assoalho pélvico(Eletromiografia e Palpação Vaginal através da Escala New Perfect) antes e após dois tratamentos.No grupo intervenção foi aplicada a termoterapiada musculatura do assoalho pélvico (MAP), liberaçãomanual dos ponto-gatilhos miofasciaisda MAP e treinamento dessa musculatura durante cinco sessões; no grupo controlefoi aplicada a termoterapia na região lombar e realizadaa liberação manual miofascial das musculaturas diafragma abdominal, piriforme, e iliopsoas, sem envolvimento da MAP.O desfecho principal foi o efeito da intervenção sobre o grau de dor (dispareunia) e os desfechos secundários foram o efeito da intervenção na função sexual, qualidade de vida e funcionalidade da MAP. Resultados: Foram incluídas no estudo 42 mulheres climatéricas com dispareunia (média de idade 51,3 ± 5,0),foram incluídas. Os escores de dor no grupo intervenção diminuiu de 7,77 ± 0,38 para 2,25 ± 0,30; e no grupo controle, de 7,62 ± 0,29 para 5,58 ± 0,49 (p <0,001). A intervenção realizada diretamente na MAP foi associada a uma redução estatisticamente significativa nos escores de dor,melhora nos escores da escala New Perfect, nos escores totais do IFSF e da escala de qualidade de vida (Cervantes) Conclusão: O protocolo de fisioterapia proposto foi eficaz para a melhora da dispareunia, da qualidade de vida, da função sexual e da funcionalidade da MAP em mulheres climatéricas com dispareunia. / Background:Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Objective:To evaluate the effect of a physical therapy intervention on pain, sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia. Methods:The present randomized controlled trial evaluated sexual function (Female Sexual Function Index), quality of life (Cervantes scale), pain (10-point visual analogue scale), and pelvic floor muscle function (electromyography and vaginal palpation/New PERFECT scale)before and after two treatments: the intervention group received pelvic floor thermal stimulation, myofascial release of pelvic floor muscle trigger points, and pelvic floor muscle training during five weekly sessions; in the control group, heat was applied to the lower back with myofascial release of abdominal diaphragm, piriformis, and iliopsoas muscles, with no involvement of pelvic floor muscles. The main outcome measure was the effect of the intervention on the degree of pain (dyspareunia). Secondary outcomes were post-treatment sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function. Results: Forty-two climacteric women with dyspareunia (mean age 51.3 ± 5.0 years) were studied. Pain scores in the intervention group decreased from 7.77±0.38 to 2.25±0.30; and in the control group, from 7.62±0.29 to 5.58±0.49, (statistically significant interaction effect (p<0.001). The intervention was associated with statistically significant improvement in pain scores, overall Female Sexual Function Index score, New PERFECT scores, and quality of life scores. Conclusion: The proposed physical therapy protocol was effective to improve pain, quality of life, sexual function, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia.
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Avaliação do potencial de ativação mioelétrico do assoalho pélvico, qualidade de vida e função sexual de mulheres climatéricas com e sem dispareunia

Schvartzman, Renata January 2012 (has links)
Introdução: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações físicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivos: Avaliar o potencial de ativação mioelétrica das musculaturas do assoalho pélvico, a função sexual através do Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) e a qualidade de vida (Escala de Cervantes) de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com mulheres climatéricas entre 45 e 60 anos. As participantes eram submetidas a uma anamnese e dois questionários (de qualidade de vida - Escala de Cervantes e o Índice de Função Sexual Feminina - IFSF), além da avaliação da musculatura do assoalho pélvico por meio do biofeedback eletromiográfico. Resultados: A amostra foi composta por 51 mulheres com idade média de 52,1 anos (± 4,9). Não houve diferença estatisticamente significativa em relação ao tônus muscular de repouso entre mulheres com e sem dispareunia (p=0,152). Contudo, nas mulheres com dispareunia o IFSF apresentou um pior escore (p<0,001) assim como na escala de Cervantes (p=0,009) em comparação às mulheres sem dispareunia. Houve, também, uma associação inversa significativa entre o escore de dor do FSFI e a média do tônus de base (rs= -0,300; p= 0,033). Conclusão: O presente estudo demonstrou não haver diferença entre o tônus de repouso das musculaturas do assoalho pélvico de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Entretanto houve diferença entre os dois grupos quanto à qualidade de vida (Escala de Cervantes) e função sexual (IFSF). Outros estudos na área da fisioterapia e disfunção sexual são necessários para aprimorar a qualidade de investigação e intervenção de mulheres climatéricas com disfunção sexual. / Introduction. Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Aim. To assess the myoelectric action potential of pelvic floor muscles, sexual function (using the Female Sexual Function Index, FSFI) and quality of life (using the Cervantes Scale) in perimenopausal and menopausal women with and without dyspareunia. Methods. Cross-sectional study carried out at the outpatient Menopause clinic of the Department of Gynecology, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil, in a sample of climacteric women aged 45 to 60 years. Participants were interviewed, completed two questionnaires (Cervantes Scale and FSFI), and underwent assessment of the pelvic floor muscles by the electromyographic biofeedback method. Results. The sample comprised 51 women with a mean age of 52.1±4.9 years. There were no statistically significant differences in resting muscle tone between women with and without dyspareunia (P = 0.152). However, women with dyspareunia scored worse on the FSFI (P < 0.001) and the Cervantes Scale (P = 0.009) as compared to women without dyspareunia. Furthermore, there was a significant inverse association between FSFI pain scores and mean resting tone (rs = -0.300; P = 0.033). Conclusions. Although myoelectric activation potentials were similar in women with and without dyspareunia, there were between-group differences in FSFI and Cervantes Scale scores. Further studies are required with the possibility of standardize assessment and physical therapy interventions in climacteric women with dyspareunia.
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Vliv polohy těla na klidový tlak v anu a tlak při současné kontrakci svalů pánevního dna. Pilotní manometrická studie / The effect of body position on pressure in anus during relaxation and contraction of the pelvic floor muscles. Pilot manometric study

Burianová, Eliška January 2018 (has links)
This Research thesis is focused on the influence of body position on the function of pelvic floor muscles (PFM). Anatomical structures, kinesiology and neurophysiology of the PFM are described in the theoretical part of this thesis. It also discusses the methodology used for objective evaluation of the PFM. For the practical part of this thesis, 30 healthy subjects (aged 20 - 30 years, 15 male, 15 female) where chosen via a questionnaire. The subjects were examined via the method of anorectal manometry. The goal of the examination was to measure the distribution of a) resting pressure in the anal canal in selected positions, b) pressure during voluntary maximal contraction of PFM and sphincters in selected positions, c) pressure during 20 seconds of voluntary contraction. Selected positions are: lying on the back; lying on the back with legs elevated and held in "three flexion"; kneeling on all fours with palm support; kneeling on all fours with elbow support; squatting, and standing. Results: a) The resting pressure is influenced by the body position. Highest resting pressure was observed in squatting and standing positions, lowest resting pressure was measured on subjects while kneeling on all fours with elbow support. No significant difference was observed between male and female subjects in...
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Ensaio clínico randomizado empregando eletroestimulação do nervo tibial e treinamento da musculatura do assoalho pélvico no tratamento da bexiga hiperativa, incontinência urinária de urgência e mista

Aranchipe, Magda da Silva January 2015 (has links)
Introdução: Atualmente, a primeira linha de tratamento para bexiga hiperativa (BH), incontinência urinária de urgência (IUU) e incontinência urinária mista (IUM), envolve medicação, treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP) e terapia comportamental. Outra abordagem que vem apresentando resultados positivos no tratamento dessas disfunções é a eletroestimulação do nervo tibial (ENT). Objetivo: Comparar a efetividade das técnicas de ENT e TMAP no tratamento da BH, IUU e IUM, e validar um equipamento portátil para aplicação domiciliar de ENT. Métodos: O estudo apresenta delineamento de Ensaio Clínico Randomizado tipo cross-over. A amostra foi composta por 40 mulheres acima de 18 anos com diagnóstico de BH, IUU e IUM. As participantes foram randomizadas em dois grupos: grupo ENT, iniciou a pesquisa realizando eletroestimulação, e o grupo TMAP, iniciou a pesquisa realizando exercícios pélvicos padronizados, ambos de forma domiciliar. Após 8 semanas, as participantes trocaram suas abordagens terapêuticas, totalizando 16 semanas. Todas foram submetidas a uma anamnese e avaliadas em três momentos por meio dos questionários Índice da Severidade da Incontinência (ISI), King´s Health Questionnarie (KHQ) e dados do diário miccional (DM). Resultados: Para todas as variáveis, o grupo ENT apresentou resultados estatisticamente significativos após a intervenção quando comparado ao grupo TMAP (p<0,05). Conclusão: Os dados apresentados indicam maior efetividade da ENT quando comparados ao TMAP após intervenção domiciliar. Com isto, acredita-se que o aparelho desenvolvido pelo Serviço de Engenharia Biomédica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) possa ser uma alternativa de tratamento da BH, IUU e IUM, validando o equipamento para uso clínico. / Introduction: The first-line therapy in overactive bladder (OAB), urgency urinary incontinence (UUI) and mixed urinary incontinence (MUI) presently involves drug treatment, pelvic floor muscle training (PFMT) and behavioral intervention (BI). An approach that has shown positive results in the treatment of these dysfunctions is the electrical stimulation of the tibial nerve (TNES). Objective: To compare the effectiveness of TNES and PFMT for treatment of OAB, UUI and MUI, and validate a portable TNES unit designed for home use. Methods: Randomized, crossover clinical trial. The sample consisted of 40 women older than 18 with OAB, UUI and MUI. Participants were randomly assigned to two groups: TNES group, which started the experiment undergoing electrical stimulation, and PFMT group, which started the experiment doing standardized pelvic exercises, both at home. After 8 weeks, the groups exchanged their initial therapeutic approach for the other, thus totalizing 16 weeks of treatment. All the subjects underwent anamnesis and assessment in three different moments with the use of Incontinence Severity Index (ISI), King´s Health Questionnaire (KHQ) and data from a voiding diary (VD). Results: For all the variables, TNES group presented statistically significant results after intervention in comparison to PFMT group (p<0.05). Conclusion: Data have evidenced greater effectiveness of TNES as compared with PFMT after intervention. The device designed by the Department of Biomedical Engineering of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) may be an alternative for the treatment of OAB, UUI and MUI, and could have its validation established for clinical practice.
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Ensaio clínico randomizado e controlado : técnicas de treinamento do assoalho pélvico com e sem biofeedback eletromiográfico em mulheres na pós-menopausa com incontinência urinária de esforço

Bertotto, Adriane January 2014 (has links)
Introdução: Ensaio clínico randomizado e controlado com o propósito de comparar a eficácia da técnica de treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) com ou sem biofeedback eletromiográfico (BFE) e a qualidade de vida (QV) em mulheres com queixas de perda urinária aos esforços. Métodos: Após seleção, as mulheres pós-menopáusicas com Incontinência Urinária de Esforço (IUE) foram randomizadas e alocadas em três grupos: grupo controle (GC), grupo treinamento assoalho pélvico (GTMAP) e grupo treinamento assoalho pélvico + biofeedback (GTMAP+BIO) Após a coleta de dados demográficos, antropométricos e gestacionais aplicou-se o questionário de qualidade de vida (QV) o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) e a escala de OXFORD. Foi realizada a avaliação eletromiográfica do repouso inicial e final, presença de contração automática durante a tosse, contração voluntária máxima (CVM) e tempo de sustentação da contração, antes e depois da intervenção do GC, GTMAP e GTMAP+BIO. A intervenção no GTMAP e GTMAP+BIO foi de 20 minutos por dia, 2 vezes por semana, durante 4 semanas. Resultados: O estudo foi concluído com 45 mulheres. Houve aumento significativo nos grupos GTMAP e GTMAP+BIO no incremento da força muscular na OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM, no tempo de sustentação e no ICIQ-SF em relação ao GC e na comparação ao tempo basal e pós-tratamento. O grupo GTMAP+BIO, quando comparado ao GTMAP, foi superior no incremento na força muscular na escala de OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM e no tempo de sustentação (p<0.05). Considerações finais: O TMAP foi eficaz para a amostra estudada, porém, foi superior na adição do Biofeedback Eletromiográfico (BFE), sendo recomendado a utilização do TMAP associado ao BFE para pacientes com Incontinência Urinária de Esforço. / Introduction: This randomized controlled trial sought to compare the efficacy of pelvic floor muscle exercises (PFME) with and without electromyographic biofeedback (EMG-BF) and quality of life in women with stress urinary incontinence (SUI). Methods: Postmenopausal women with SUI were randomly allocated across three groups: control, pelvic floor muscle exercises (PFME), and PFME + biofeedback (PFME+BF). Demographic, anthropometric and gestational data were collected and the ICIQ-SF QoL questionnaire and Oxford grading scale were administered. Before and after the study intervention, women in all groups underwent EMG assessment to evaluate initial and final baseline, presence of automatic contraction while coughing (“the Knack”), maximum voluntary contraction (MVC), and duration of endurance contraction. In the PFME and PFME+BF groups, the duration of intervention was 20 min/day, twice weekly for 4 weeks. Results: The study involved 45 women. The PFME and PFME+BF groups exhibited significant increases in muscle strength (Oxford scale), automatic contraction while coughing, MVC, duration of endurance contraction, and ICIQ-SF as compared to controls and when comparing baseline vs. post-treatment. PFME+BF was associated with significantly superior improvement of muscle strength, automatic contraction while coughing, MVC, and duration of endurance contraction as compared to PFME alone (p<0.05). Conclusion: PFME was effective in this sample, but superior results were achieved when EMG-BF was added. We recommend that PFME+BF be offered to women with SUI.
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Avaliação do potencial de ativação mioelétrico do assoalho pélvico, qualidade de vida e função sexual de mulheres climatéricas com e sem dispareunia

Schvartzman, Renata January 2012 (has links)
Introdução: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações físicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivos: Avaliar o potencial de ativação mioelétrica das musculaturas do assoalho pélvico, a função sexual através do Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) e a qualidade de vida (Escala de Cervantes) de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com mulheres climatéricas entre 45 e 60 anos. As participantes eram submetidas a uma anamnese e dois questionários (de qualidade de vida - Escala de Cervantes e o Índice de Função Sexual Feminina - IFSF), além da avaliação da musculatura do assoalho pélvico por meio do biofeedback eletromiográfico. Resultados: A amostra foi composta por 51 mulheres com idade média de 52,1 anos (± 4,9). Não houve diferença estatisticamente significativa em relação ao tônus muscular de repouso entre mulheres com e sem dispareunia (p=0,152). Contudo, nas mulheres com dispareunia o IFSF apresentou um pior escore (p<0,001) assim como na escala de Cervantes (p=0,009) em comparação às mulheres sem dispareunia. Houve, também, uma associação inversa significativa entre o escore de dor do FSFI e a média do tônus de base (rs= -0,300; p= 0,033). Conclusão: O presente estudo demonstrou não haver diferença entre o tônus de repouso das musculaturas do assoalho pélvico de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Entretanto houve diferença entre os dois grupos quanto à qualidade de vida (Escala de Cervantes) e função sexual (IFSF). Outros estudos na área da fisioterapia e disfunção sexual são necessários para aprimorar a qualidade de investigação e intervenção de mulheres climatéricas com disfunção sexual. / Introduction. Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Aim. To assess the myoelectric action potential of pelvic floor muscles, sexual function (using the Female Sexual Function Index, FSFI) and quality of life (using the Cervantes Scale) in perimenopausal and menopausal women with and without dyspareunia. Methods. Cross-sectional study carried out at the outpatient Menopause clinic of the Department of Gynecology, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil, in a sample of climacteric women aged 45 to 60 years. Participants were interviewed, completed two questionnaires (Cervantes Scale and FSFI), and underwent assessment of the pelvic floor muscles by the electromyographic biofeedback method. Results. The sample comprised 51 women with a mean age of 52.1±4.9 years. There were no statistically significant differences in resting muscle tone between women with and without dyspareunia (P = 0.152). However, women with dyspareunia scored worse on the FSFI (P < 0.001) and the Cervantes Scale (P = 0.009) as compared to women without dyspareunia. Furthermore, there was a significant inverse association between FSFI pain scores and mean resting tone (rs = -0.300; P = 0.033). Conclusions. Although myoelectric activation potentials were similar in women with and without dyspareunia, there were between-group differences in FSFI and Cervantes Scale scores. Further studies are required with the possibility of standardize assessment and physical therapy interventions in climacteric women with dyspareunia.
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Ensaio clínico randomizado e controlado : técnicas de treinamento do assoalho pélvico com e sem biofeedback eletromiográfico em mulheres na pós-menopausa com incontinência urinária de esforço

Bertotto, Adriane January 2014 (has links)
Introdução: Ensaio clínico randomizado e controlado com o propósito de comparar a eficácia da técnica de treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) com ou sem biofeedback eletromiográfico (BFE) e a qualidade de vida (QV) em mulheres com queixas de perda urinária aos esforços. Métodos: Após seleção, as mulheres pós-menopáusicas com Incontinência Urinária de Esforço (IUE) foram randomizadas e alocadas em três grupos: grupo controle (GC), grupo treinamento assoalho pélvico (GTMAP) e grupo treinamento assoalho pélvico + biofeedback (GTMAP+BIO) Após a coleta de dados demográficos, antropométricos e gestacionais aplicou-se o questionário de qualidade de vida (QV) o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) e a escala de OXFORD. Foi realizada a avaliação eletromiográfica do repouso inicial e final, presença de contração automática durante a tosse, contração voluntária máxima (CVM) e tempo de sustentação da contração, antes e depois da intervenção do GC, GTMAP e GTMAP+BIO. A intervenção no GTMAP e GTMAP+BIO foi de 20 minutos por dia, 2 vezes por semana, durante 4 semanas. Resultados: O estudo foi concluído com 45 mulheres. Houve aumento significativo nos grupos GTMAP e GTMAP+BIO no incremento da força muscular na OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM, no tempo de sustentação e no ICIQ-SF em relação ao GC e na comparação ao tempo basal e pós-tratamento. O grupo GTMAP+BIO, quando comparado ao GTMAP, foi superior no incremento na força muscular na escala de OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM e no tempo de sustentação (p<0.05). Considerações finais: O TMAP foi eficaz para a amostra estudada, porém, foi superior na adição do Biofeedback Eletromiográfico (BFE), sendo recomendado a utilização do TMAP associado ao BFE para pacientes com Incontinência Urinária de Esforço. / Introduction: This randomized controlled trial sought to compare the efficacy of pelvic floor muscle exercises (PFME) with and without electromyographic biofeedback (EMG-BF) and quality of life in women with stress urinary incontinence (SUI). Methods: Postmenopausal women with SUI were randomly allocated across three groups: control, pelvic floor muscle exercises (PFME), and PFME + biofeedback (PFME+BF). Demographic, anthropometric and gestational data were collected and the ICIQ-SF QoL questionnaire and Oxford grading scale were administered. Before and after the study intervention, women in all groups underwent EMG assessment to evaluate initial and final baseline, presence of automatic contraction while coughing (“the Knack”), maximum voluntary contraction (MVC), and duration of endurance contraction. In the PFME and PFME+BF groups, the duration of intervention was 20 min/day, twice weekly for 4 weeks. Results: The study involved 45 women. The PFME and PFME+BF groups exhibited significant increases in muscle strength (Oxford scale), automatic contraction while coughing, MVC, duration of endurance contraction, and ICIQ-SF as compared to controls and when comparing baseline vs. post-treatment. PFME+BF was associated with significantly superior improvement of muscle strength, automatic contraction while coughing, MVC, and duration of endurance contraction as compared to PFME alone (p<0.05). Conclusion: PFME was effective in this sample, but superior results were achieved when EMG-BF was added. We recommend that PFME+BF be offered to women with SUI.
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Assoalho pélvico e sintomas urinários na gestação e após o parto / Pelvic floor and urinary symptoms in pregnancy and after childbirth

Frederice, Claudia Pignatti 16 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Martorano Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T16:08:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Frederice_ClaudiaPignatti_M.pdf: 1640495 bytes, checksum: 0fb6fab5315024ff3608aa1c7eb6ac16 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Objetivo: Avaliar a associação da função muscular do assoalho pélvico (AP) com a presença de sintomas urinários no terceiro trimestre gestacional de nulíparas e em primíparas 60 dias pós-parto. Sujeitos e método: Este é um estudo de coorte prospectivo, com análises tipo corte transversal para a gestação e para o puerpério, apresentadas nesta dissertação. Gestantes entre 30-34 semanas gestacionais de feto único, entre 18-35 anos, que faziam prénatal no CAISM-UNICAMP ou em Unidades Básicas de Saúde de Campinas, foram selecionadas. Gestantes que evoluíram para parto vaginal com episiotomia e cesariana após trabalho de parto foram avaliadas dois meses após o parto. Nos dois momentos estudados, foi registrada a medida da contração do AP por meio de eletromiografia de superfície - EMGs (tônus de base - TB, contração voluntária máxima - CVM e contração sustentada média - CSM), e por graduação de força muscular (graus 0-5). Avaliou-se a presença de sintomas urinários de noctúria, urgência e aumento de frequência urinária diurna (sintomas de Bexiga Hiperativa - BH), enurese, e incontinências de esforço e de urgência por meio de entrevista, na gestação e no pós-parto. Excluíram-se as mulheres com: dificuldade de compreensão, déficit motor/neurológico de membros inferiores, cirurgia pélvica prévia, diabetes, contraindicação para palpação vaginal e que praticavam exercícios para a musculatura do AP. Foram utilizados os testes qui-quadrado e Exato de Fisher para análise de proporções e o teste de Mann-Whitney para analisar diferenças de médias. Foram calculadas as razões de prevalência (RP) com intervalos de confiança (IC) de 95%. Resultados: Foram avaliadas 91 gestantes, em média com 32 semanas gestacionais e 24,3 anos. Os valores médios encontrados de TB, CVM e CSM foram 4,8µV, 19,2µV e 12,9µV, respectivamente e a maior parte das gestantes (48,4%) apresentou grau três de força muscular. O sintoma urinário mais prevalente foi a noctúria (80,2%), seguido do aumento de frequência urinária diurna (59,3%) e da incontinência urinária de esforço (50,5%). Observou-se associação entre a presença de sintomas de BH com menor TB. Não foi observada associação entre a presença de sintomas urinários com a graduação de força, com CVM e CSM. Gestantes da cor branca apresentaram prevalência 1,79 maior de incontinência urinária de esforço (RP bruta=1.79 [IC95% 1,12-2,87]). Entre as 46 puérperas avaliadas (43% submetidas ao parto vaginal e 57% à cesariana), em média 63,7 dias pós-parto, os valores médios encontrados de TB, CVM e CSM foram 3µV, 14,6µV e 10,3µV, respectivamente. A maior parte (56,5%) apresentou grau três de força muscular. Os sintomas mais prevalentes foram a noctúria (19,6%), urgência (13%) e o aumento de frequência urinária diurna (8,7%). Puérperas obesas e com sobrepeso tiveram 4,62 vezes mais sintomas de BH (RP bruta=4,62 [IC95% 1,15-18,5]). A perda urinária aos esforços foi a mais prevalente entre as incontinências, acometendo 6,5% das puérperas. Nenhuma outra característica, incluindo via de parto, associou-se aos sintomas de incontinência ou BH. Não foi observada associação entre a presença de sintomas urinários com os valores de EMGs ou graduação de força. Conclusão: Foi observado menor TB entre gestantes que apresentavam sintomas de BH. Não se observou associação entre as outras medidas de avaliação do AP com os sintomas urinários. Após o parto não se observou associação entre a graduação de força e EMGs do AP com os sintomas urinários / Abstract: Purpose: To evaluate the association between pelvic floor (PF) muscle function and urinary symptoms in the third trimester of pregnancy in nulliparous and primiparous 60 days postpartum. Subjects and method: A prospective cohort was conducted with cross-sectional analysis for pregnancy and the postpartum period presented in this dissertation. Pregnant women between 30-34 weeks of pregnancy of a single fetus, between 18-35 years, from antenatal clinics of UNICAMP-CAISM or from Primary Health Units of Campinas, were selected. Pregnant women who had a vaginal delivery with episiotomy and cesarean section after labor were assessed two months after birth. In both periods studied, PF muscle function was accessed by surface electromyography - sEMG (basic tonus-BT, maximum voluntary contraction-MVC average of sustained contraction- ASC), and by muscle strength grading (grades 0 -5). Were evaluated the presence of urinary symptoms of nocturia, urgency and increased daytime frequency (overactive bladder symptoms - OAB), enuresis, urge and stress urinary incontinence were identified through interview, during pregnancy and postpartum. Women excluded were those with: disability to understand, motor or neurological impairment of lower limb, pelvic surgery, diabetes, contraindication for vaginal palpation and practitioners of exercises for PF muscles. Chi-square and Fisher Exact test were used for analysis of proportions and the Mann-Whitney test to analyze differences in means. Prevalence ratios (PR) were calculated with 95% confidence intervals (CI). Results: Ninety-one pregnant women were evaluated with an average of 32 weeks' pregnancy and 24.3 years. The average values of BT, MVC and ASC were: 4.8µV, 19.2µV and 12.9µV respectively, and most of the women (48.4%) presented muscle strength grade three. The most prevalent urinary symptom was nocturia (80.2%), followed by increased daytime frequency (59.3%) and stress urinary incontinence (50.5%). There was an association between symptoms of OAB with lower BT. There was no association between urinary symptoms and the degree of strength, with MVC e ASC. White pregnant women had a prevalence 1.79 higher of stress urinary incontinence (PR crude = 1.79 [95% CI 1.12 to 2.87]). Among the 46 mothers tested (43% with vaginal deliveries and cesarean sections 57%) on average 63.7 days postpartum, the mean values for BT, MVC and ASC were 3?V, 14.6µV and 10.3µV, respectively. Most women (56.5%) had grade three of muscle strength. The most prevalent symptoms were nocturia (19.6%), urgency (13%) and increased daytime urinary frequency (8.7%). Puerperal obese and overweight had 4.62 times more OAB symptoms (PR crude = 4.62 [95% CI 1.15 to 18.5]). The stress urinary incontinence was the most prevalent incontinence, affecting 6.5% of postpartum women. No other feature, including mode of delivery, was associated with symptoms of incontinence or OAB. There was no association between urinary symptoms and the degree of strength or PF sEMG values. Conclusion: A lower TB was observed among pregnant women with OAB symptoms. No association was observed between other measurement of PF muscle function and urinary symptoms. After delivery there was no association between the grading of muscle strength and PF sEMG with urinary symptoms / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Avaliação do efeito do tipo de parto sobre a força muscular do assoalho pélvico de primíparas / Evaluation of the effect of the kind of delivery on the muscular strength of the pelvic floor of primiparous

Janaina Mayer de Oliveira 05 November 2007 (has links)
A força dos músculos do assoalho pélvico e as estruturas de sustentação dos órgãos pélvicos são afetadas por vários acontecimentos durante toda a vida da mulher. A gravidez e o parto são situações que influenciam a anatomia e fisiologia materna causando efeito sobre o assoalho pélvico e suas estruturas. A literatura que trata da avaliação da função da musculatura do assoalho pélvico no ciclo gravídico-puerperal é escassa. Este trabalho teve como finalidade analisar o efeito do tipo de parto sobre a força muscular do assoalho pélvico de primíparas com os seguintes objetivos específicos: identificar a presença de alterações na força muscular do assoalho pélvico após o parto; verificar a existência de correlação entre alterações na força muscular do assoalho pélvico após o parto de acordo com o tipo de parto; identificar a presença de fatores que contribuem para a diminuição da força muscular do assoalho pélvico pós-parto correlacionando-os com o tipo de parto. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo em que participaram 43 mulheres primíparas, em sua maioria jovens com menos de 25 anos de idade, as quais foram avaliadas por meio da perineometria em dois momentos distintos: antes do parto (a partir da 32ª semana gestacional) e entre 45 e 75 dias após o parto. Foram utilizados formulários de avaliação como instrumentos de coleta de dados os quais foram complementados com dados de prontuários. Resultados: houve redução da força do assoalho pélvico após o parto, independentemente do tipo de parto. Após o parto vaginal, a força muscular do assoalho pélvico diminuiu significativamente (p<0,01) e, apesar de ter ocorrido redução dessa força também após o parto cesárea, essa não se mostrou estatisticamente significante (p=0,94). Verificou-se uma diferença estatisticamente significante (p=0,01) entre os tipos de parto com relação à diminuição dos valores da mediana da força muscular do assoalho pélvico após o parto. As variáveis: cor branca, presença de doença respiratória, obstipação intestinal e retorno à atividade sexual contribuíram para a diminuição da força muscular do assoalho pélvico das primíparas após o parto vaginal. E o peso do recém-nascido teve associação estatisticamente significativa (r=0,42; p=0,04) com a diminuição da força muscular do assoalho pélvico após o parto vaginal. Conclusões: O efeito do parto vaginal sobre a musculatura do assoalho pélvico apontou uma redução significante na sua força. Fatores como cor branca, presença de doença respiratória, obstipação intestinal, retorno à atividade sexual e peso do recém-nascido contribuíram para a diminuição da força muscular do assoalho pélvico das primíparas após o parto vaginal. Embora tenha ocorrido uma diminuição da força do assoalho pélvico após a cesárea esta não foi estatisticamente significativa. / The strength of the muscles of the pelvic floor and the sustentation structures of the pelvic organs are affected by several events during all a woman´s lifetime. Pregnancy and delivery are situations that influence the mother´s anatomy and physiology, having effect over the pelvic floor and its structures. The literature that deals with the evaluation of the function of the musculature of the pelvic floor on the pregnancy and puerperal cycle is scarce. This report has as aim to analyze the effect of the kind of delivery over the muscular strength of the pelvic floor of primiparous with the following specific aims: to identify the presence of alterations at the muscular strength of the pelvic floor after the delivery; to verify the existence of correlation between alterations at the muscular strength of the pelvic floor after the delivery according with the kind of delivery; to identify the presence of factors that contribute to the diminution of the muscular strength of the pelvic floor after-delivery correlating them with the kind of delivery. Methodology: It concerns a study of prospective cohort, of which 43 primiparous women participated, on its majority young women younger than 25 years old, who were evaluated through perineometry at two different moments: before the delivery (since the 32th gestational week) and, between 45 to 75 days after the delivery. Evaluation forms were used as instruments to collect data that were completed with data from the handbooks. Results: There was reduction of the strength of the pelvic floor after the delivery, independing of the kind of delivery. After the vaginal delivery the muscular strength of the pelvic floor diminished significantly (p<0,01) and though there was also a reduction of this strength after the cesarean delivery, this one didn\'t show to be statistically meaningful (p=0,94). It was observed a difference statistically meaningful (p=0,01) between the kinds of delivered related to the decrease of the values of the median of the muscular strength of the pelvic floor after the delivery. The variants: white color, presence of breathing sickness, intestinal constipation and return to the sexual activity contributed to the diminution of the muscular strength of the pelvic floor of the primiparous after the vaginal delivery. And the weight of the new-born had an association statistically meaningful (r=0,42; p=0,04) with the diminution of the muscular strength of the pelvic floor after the vaginal delivery. Conclusions: The effect of the vaginal delivery over the musculature of the pelvic floor pointed a meaningful reduction of its strength. Factors as white color, presence of breathing sickness, intestinal constipation, return to the sexual activity and weight of the new-born contributed to the diminution of the muscular strength of the pelvic floor of the primiparous after the vaginal delivery. Though there was a diminution of the strength of the pelvic floor after the cesarean, this one wasn\'t statistically meaningful.

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