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Estudo fitoquímico e de potenciais atividades biológicas de mimosa tenuiflora (willd) poirBrás, Amanda Amona Queiroz 20 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-20 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / A família Fabaceae apresenta cerca 727 gêneros e cerca de 20.000 espécies, é a
terceira maior família botânica entre as Angiospermas. No Brasil, representa uma
das famílias que possui maior diversidade entre os biomas, com cerca de 3.200
espécies distribuídas em 176 gêneros, distribuem-se ao longo das regiões Norte,
Nordeste, Centro – oeste, Sudeste e Sul (LEWIS et al., 2005; QUEIROZ et al.,
2009). A espécie Mimosa tenuiflora (Will) Poir é popularmente conhecida como
“Jurema preta”, presente em regiões de secas periódicas como a Caatinga. Jurema
preta é popularmente utilizada para o tratamento de infecções, queimaduras e
lesões. Neste trabalho descrevemos o isolamento e elucidação estrutural dos
flavonóides, chalconas e fenoxicromonas das partes aéreas da Mimosa tenuiflora
(Will) Poir. Para isso o material foi submetido a secagem e pulverização, passou pelo
processo de extração, partição e cromatografia, para obter o isolamento de
constituintes químicos. A estrutura química dos constituintes isolados foi
determinada por métodos espectroscópicos de Infravermelho, Ressonância
Magnética Nuclear de 1H e 13C uni e bidimensionais, além de espectroscopia de
correlação COSY e NOESY. Da fase diclorometano foram isolados 6 constituintes
químicos, sendo duas chalconas: 2’, 4’ – diidroxi-3’,4 dimetoxichalcona e 2’, 4’ –
diidroxi- 4 dimetoxichalcona, duas fenoxicromonas: Tenuiflorina C e Tenuiflorina D e
dois flavonóides: 4’-5 diidroxi-7-metoxiflavanona e 4’-5 diidroxi-3,3’,7-
trimetoxiflavona, sendo a Tenuiflorina D descrita pela primeira vez na literatura.
Foram realizados, testes antileishmania com as substâncias: Pachipodol,
Tenuiflorina C, Tenuiflorina D, Sakuranetina e 2’, 4’ – diidroxi-3’,4 dimetoxichalcona,
porém as substâncias testadas não inibiram a forma promastigota de L. amazonesis
nas concentrações testadas. Desta forma, os resultados alcançados contribuíram
para aumento do conhecimento quimiotaxonômico do gênero Mimosa. / A família Fabaceae apresenta cerca 727 gêneros e cerca de 20.000 espécies, é a
terceira maior família botânica entre as Angiospermas. No Brasil, representa uma
das famílias que possui maior diversidade entre os biomas, com cerca de 3.200
espécies distribuídas em 176 gêneros, distribuem-se ao longo das regiões Norte,
Nordeste, Centro – oeste, Sudeste e Sul (LEWIS et al., 2005; QUEIROZ et al.,
2009). A espécie Mimosa tenuiflora (Will) Poir é popularmente conhecida como
“Jurema preta”, presente em regiões de secas periódicas como a Caatinga. Jurema
preta é popularmente utilizada para o tratamento de infecções, queimaduras e
lesões. Neste trabalho descrevemos o isolamento e elucidação estrutural dos
flavonóides, chalconas e fenoxicromonas das partes aéreas da Mimosa tenuiflora
(Will) Poir. Para isso o material foi submetido a secagem e pulverização, passou pelo
processo de extração, partição e cromatografia, para obter o isolamento de
constituintes químicos. A estrutura química dos constituintes isolados foi
determinada por métodos espectroscópicos de Infravermelho, Ressonância
Magnética Nuclear de 1H e 13C uni e bidimensionais, além de espectroscopia de
correlação COSY e NOESY. Da fase diclorometano foram isolados 6 constituintes
químicos, sendo duas chalconas: 2’, 4’ – diidroxi-3’,4 dimetoxichalcona e 2’, 4’ –
diidroxi- 4 dimetoxichalcona, duas fenoxicromonas: Tenuiflorina C e Tenuiflorina D e
dois flavonóides: 4’-5 diidroxi-7-metoxiflavanona e 4’-5 diidroxi-3,3’,7-
trimetoxiflavona, sendo a Tenuiflorina D descrita pela primeira vez na literatura.
Foram realizados, testes antileishmania com as substâncias: Pachipodol,
Tenuiflorina C, Tenuiflorina D, Sakuranetina e 2’, 4’ – diidroxi-3’,4 dimetoxichalcona,
porém as substâncias testadas não inibiram a forma promastigota de L. amazonesis
nas concentrações testadas. Desta forma, os resultados alcançados contribuíram
para aumento do conhecimento quimiotaxonômico do gênero Mimosa.
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