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Estudo morfuncional do músculo ancôeno através da observação em humanos e eletroneuromiografia de superfície

CORIOLANO, Maria das Graças Wanderley de Sales January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:03:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8820_1.pdf: 3435896 bytes, checksum: 6a4df6575820a183d7959f8d6ab7acc3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Introdução: O músculo ancôneo, que apresenta características peculiares, é mencionado escassamente na literatura científica. Ele é considerado por alguns autores um prolongamento vestigial do m. tríceps braquial, com o qual pode estar fundido, enquanto outros autores o consideram um músculo independente. O m. ancôneo está ativo durante a extensão do cotovelo, porém sua ação extensora efetiva é pequena, sendo o m. tríceps braquial o principal responsável por este movimento. O m. ancôneo parece atuar também como um estabilizador da articulação do cotovelo. Há poucos estudos abordando os aspectos da arquitetura muscular do ancôneo. Objetivo: Este trabalho visou (1) estudar as características morfológicas e arquiteturais do ancôneo, (2) analisar alguns aspectos cinesiológicos que ajudem a clarificar a função do músculo e (3) mapear a sua área de placa motora. Material e Método: Para o estudo morfológico e arquitetural do m. ancôneo dissecamos vinte membros superiores de cadáveres fixados em formol, adultos, sem distinção de sexo, idade ou grupo étnico. Para analisarmos a ação do ancôneo na articulação do cotovelo modelamos sua ação decompondo o vetor de força do músculo em dois componentes funcionais ortogonais: um componente tangencial (único efetivo na produção de movimento rotatório) e um componente radial (estabilizador ou de coaptação). O mapeamento da área de placa motora do m. ancôneo foi realizado a partir do registro do potencial de ação composto do músculo sobre a pele que recobre o m. ancôneo. Resultados e conclusões: O ancôneo é um músculo independente que apresenta origem e inserção distinta do m. tríceps braquial. Do ponto de vista arquitetural o ancôneo é um músculo penado com fibras musculares medindo cerca de um terço do comprimento total do músculo. Portanto, o ancôneo apresenta características de um músculo de força e não de um músculo de excursão. O m. ancôneo encontra-se ativo durante a extensão do cotovelo, porém a maior parte de sua força é modelada pelo componente radial (estabilizador). O componente tangencial, único efetivo na produção de movimento rotatório, é muito pequeno. Portanto, a função principal do m. ancôneo parece ser de estabilizar a articulação do cotovelo durante o movimento de extensão. A área de placa motora do m. ancôneo é uma linha paralela à ulna. Esta disposição da área de placa motora pode ser prevista pela localização do ponto de inervação no meio das fibras musculares e pela forma arquitetônica do ancôneo - um músculo penado com fibras que saem obliquamente de uma expansão tendinosa inserindo-se ao longo da ulna
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Estudo experimental e quantitativo da reinervação muscular após regeneração de nervos no interior de próteses tubulares. / Experimental and quantitative study of muscle reinnervation after nerve regeneration within tubular prosthes.

Pereira, Francisco Carlos 18 June 1993 (has links)
Objetivamos o estudo quantitativo e temporal do padrão de inervação do músculo extensor longo dos dedos (edl), após transecção do nervo ciático em camundongos e reparo imediato pela técnica de tubulização. Assim, o músculo edl apresentou-se desnervado na segunda semana após a tubulização. Todas as fibras musculares do edl estavam reinervados na sexta semana após o implante da protese tubular. Entre a sexta e a quadragesima semanas pós-implante a proporção de fibras musculares do edl com mono e poli-inervação aumentou de 3:1 para 4:1. Na quadragésima semana após o implante do tubo foi atingida a porcentagem máxima (80%) de inervação troncular das placas motoras do edl mono-inervadas. Mesmo com tempos prolongados de sobrevivencia após implante, não houve estabilização do padrão de origem das fibras nervosas que convergiam para as placas poli-inervadas do edl. A mono-inervação troncular foi readquirida por 65% das fibras musculares do edl dos animais tubulizados, padrão encontrado em 100% das fibras musculares do edl dos animais não operados. Os padrões morfometricos de reinervação do músculo edl foram idênticos, a partir do terceiro mes, entre o grupo de animais com secção e tubulização do nervo ciatico e o grupo com simples esmagamento do nervo, evidenciando padrão similar de reinervação muscular a longo prazo. / We aimed to study the quantitative and temporal pattern of muscle innervation extensor digitorum longus (EDL), following transection of the sciatic nerve in mice and immediate repair technique for tubing. Thus, the EDL muscle denervation presented in the second week after the tubing. All of the EDL muscle fibers were reinnervated in the sixth week after the implantation of prosthetic tube. Between the sixth and FORTY weeks post-implantation, the proportion of muscle fibers of the EDL with mono-and poly-innervation increased from 3:1 to 4:1. The forty weeks after the implantation of the tube was reached maximum percentage (80%) of trunk innervation of motor endplates of the EDL mono-innervated. Even with prolonged survival times after implantation, there was no stabilization of the pattern of origin of nerve fibers that converged on the plates of poly-innervated EDL. The mono-innervation trunk was regained by 65% of EDL muscle fibers of animals tubularized, pattern found in 100% of EDL muscle fibers of animals not operated. The morphometric patterns of reinnervation of the EDL muscle were identical, from the third month, the group of animals with tubing and resources section of the sciatic nerve and the group with simple nerve crush, showing similar pattern of muscle reinnervation in the long term.
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Estudo experimental e quantitativo da reinervação muscular após regeneração de nervos no interior de próteses tubulares. / Experimental and quantitative study of muscle reinnervation after nerve regeneration within tubular prosthes.

Francisco Carlos Pereira 18 June 1993 (has links)
Objetivamos o estudo quantitativo e temporal do padrão de inervação do músculo extensor longo dos dedos (edl), após transecção do nervo ciático em camundongos e reparo imediato pela técnica de tubulização. Assim, o músculo edl apresentou-se desnervado na segunda semana após a tubulização. Todas as fibras musculares do edl estavam reinervados na sexta semana após o implante da protese tubular. Entre a sexta e a quadragesima semanas pós-implante a proporção de fibras musculares do edl com mono e poli-inervação aumentou de 3:1 para 4:1. Na quadragésima semana após o implante do tubo foi atingida a porcentagem máxima (80%) de inervação troncular das placas motoras do edl mono-inervadas. Mesmo com tempos prolongados de sobrevivencia após implante, não houve estabilização do padrão de origem das fibras nervosas que convergiam para as placas poli-inervadas do edl. A mono-inervação troncular foi readquirida por 65% das fibras musculares do edl dos animais tubulizados, padrão encontrado em 100% das fibras musculares do edl dos animais não operados. Os padrões morfometricos de reinervação do músculo edl foram idênticos, a partir do terceiro mes, entre o grupo de animais com secção e tubulização do nervo ciatico e o grupo com simples esmagamento do nervo, evidenciando padrão similar de reinervação muscular a longo prazo. / We aimed to study the quantitative and temporal pattern of muscle innervation extensor digitorum longus (EDL), following transection of the sciatic nerve in mice and immediate repair technique for tubing. Thus, the EDL muscle denervation presented in the second week after the tubing. All of the EDL muscle fibers were reinnervated in the sixth week after the implantation of prosthetic tube. Between the sixth and FORTY weeks post-implantation, the proportion of muscle fibers of the EDL with mono-and poly-innervation increased from 3:1 to 4:1. The forty weeks after the implantation of the tube was reached maximum percentage (80%) of trunk innervation of motor endplates of the EDL mono-innervated. Even with prolonged survival times after implantation, there was no stabilization of the pattern of origin of nerve fibers that converged on the plates of poly-innervated EDL. The mono-innervation trunk was regained by 65% of EDL muscle fibers of animals tubularized, pattern found in 100% of EDL muscle fibers of animals not operated. The morphometric patterns of reinnervation of the EDL muscle were identical, from the third month, the group of animals with tubing and resources section of the sciatic nerve and the group with simple nerve crush, showing similar pattern of muscle reinnervation in the long term.

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