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Estudos sobre a biologia reprodutiva e o uso de fitorreguladores em pereiras europeias / Studies on reproductive biology and use of growth regulators in european pear trees

Castro, Biane de January 2013 (has links)
A produção de peras no Brasil tem sido irrisória, fazendo desta a fruta de maior importação. As baixas fecundação e frutificação têm sido atreladas a diversos processos fisiológicos decorrentes de falta de adaptação climática, dentre os quais a alternância de diferenciação dos primórdios florais e o abortamento, e problemas de polinização, muitas vezes decorrentes da falta de coincidência de florações entre gametófitos compatíveis. O uso de fitorreguladores vem sendo testado como alternativa para minimizar esses problemas. O trabalho teve por objetivo caracterizar o comportamento produtivo de seis cultivares de pereiras europeias na região ecoclimática do Planalto Superior da Serra do Nordeste do Rio Grande do Sul, descrever a biologia reprodutiva de ‘Clapp’s Favourite’ e avaliar a influência do uso de fitorreguladores na produção desta cultivar. Os experimentos foram conduzidos de 2009/2010 a 2011/2012 em São Francisco de Paula. Foram caracterizadas gemas, inflorescências, componentes florais, eventuais anomalias, produção e viabilidade dos grãos de pólen, intensidade de floração, frutificação efetiva, fenologia e parâmetros produtivos de ‘Abate Fetel’, ‘Clapp’s Favourite’, ‘Packham’s Triumph’, ‘Rocha’, ‘Santa Maria’ e ‘William’s’ no primeiro experimento. Testes de polinização, acompanhamento da receptividade estigmática e identificação de insetos visitantes foram realizados no segundo ensaio. A terceira parte do trabalho consistiu na aplicação de proexadiona de cálcio, giberelina (AG3) e citocinina combinada com giberelinas (6-BA + AG4+7), sendo acompanhadas a frutificação e produção. ‘Abate Fetel’, ‘Clapp’s Favourite’ e ‘Santa Maria’ emitiram segunda floração primaveril a partir das brotações do ano, cerca de um mês após a primeira e com duração duplamente maior, sendo na última cultivar a principal fonte de grãos de pólen. Anomalias florais foram observadas em todas as cultivares, sendo mais frequentes na floração secundária e os estames petaloides a principal alteração. Os estigmas foram receptivos de “3F1” a “3F7” na primeira floração e de dois a oito dias após “3F3” na floração secundária, sendo as abelhas nativas os visitantes florais predominantes na floração primária de ‘Clapp’s Favourite’. ‘Abate Fetel’ não dispõe de polinizadora de floração coincidente e possui produção deficitária, enquanto que ‘Clapp’s Favourite’, ‘Packham’s Triumph’, ‘Santa Maria’ e ‘William’s’ exibem alternância produtiva persistente. O uso dos fitorreguladores no início da queda das pétalas e um mês após não incrementaram a frutificação efetiva e a produção de ‘Clapp’s Favourite’. / Pear production in Brazil has been negligible and this is the reason why this is the most imported fruit in the country. Climatically, pear trees are not adapted to the national conditions and present several problems like low fertilization and fructification due to several physiological processes, mainly decrease in return bloom and flower bud abortion, and pollination problems, often resulting from the lack of coincident blooming between cultivars with compatible gametophytes. The use of growth regulators has been recently tested as an alternative to minimize these problems. The aim of this study was to characterize the productive behavior of six European pear tree cultivars in the ecoclimatic region of Planalto Superior da Serra do Nordeste, Rio Grande do Sul, to describe the reproductive biology of ‘Clapp’s Favourite’ and to evaluate the influence of the use of growth regulators in production of this cultivar. The experiments were carried out in São Francisco de Paula, Brazil, from 2009/2010 to 2011/2012. In the first experiment, buds, inflorescences, floral components, anomalies, production and viability of pollen grains, intensity of flowering, fruit set, phenology and production parameters of ‘Abate Fetel’, ‘Clapp’s Favourite’, ‘Packham’s Triumph’, ‘Rocha’, ‘Santa Maria’ and ‘William’s’ were characterized. Pollination tests, stigmatic receptivity monitoring and identification of insect visitors were carried out in the second test. The third experiment consisted of applying prohexadione-calcium, gibberellin (GA3) and cytokinin combined with gibberellins (6-BA + GA4+7), wich was followed by monitoring of fruit set and production. ‘Abate Fetel’, ‘Clapp’s Favourite’ and ‘Santa Maria’ emitted second spring bloom from the shoots of the year about a month after the first bloom and lasting double the time. It is also the main source of pollen grains in ‘Santa Maria’. Floral abnormalities were observed in all cultivars, being more frequent in secondary bloom. Petal-shaped stamens were the main change. Stigmas were receptive from “3F1” to “3F7” in first bloom and from two to eight days after “3F3” in secondary bloom. Native bees showed to be the predominant floral visitors in first bloom. ‘Abate Fetel’ has no coincident flowering pollinator and it presents production deficit, whereas ‘Clapp’s Favourite’, ‘Packham’s Triumph’, ‘Santa Maria’ and ‘William’s’ have persistent alternate bearing. The use of growth regulators at the early petals fall and one month later did not increase fruit set and yield of ‘Clapp’s Favourite’.
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Estudos sobre a biologia reprodutiva e o uso de fitorreguladores em pereiras europeias / Studies on reproductive biology and use of growth regulators in european pear trees

Castro, Biane de January 2013 (has links)
A produção de peras no Brasil tem sido irrisória, fazendo desta a fruta de maior importação. As baixas fecundação e frutificação têm sido atreladas a diversos processos fisiológicos decorrentes de falta de adaptação climática, dentre os quais a alternância de diferenciação dos primórdios florais e o abortamento, e problemas de polinização, muitas vezes decorrentes da falta de coincidência de florações entre gametófitos compatíveis. O uso de fitorreguladores vem sendo testado como alternativa para minimizar esses problemas. O trabalho teve por objetivo caracterizar o comportamento produtivo de seis cultivares de pereiras europeias na região ecoclimática do Planalto Superior da Serra do Nordeste do Rio Grande do Sul, descrever a biologia reprodutiva de ‘Clapp’s Favourite’ e avaliar a influência do uso de fitorreguladores na produção desta cultivar. Os experimentos foram conduzidos de 2009/2010 a 2011/2012 em São Francisco de Paula. Foram caracterizadas gemas, inflorescências, componentes florais, eventuais anomalias, produção e viabilidade dos grãos de pólen, intensidade de floração, frutificação efetiva, fenologia e parâmetros produtivos de ‘Abate Fetel’, ‘Clapp’s Favourite’, ‘Packham’s Triumph’, ‘Rocha’, ‘Santa Maria’ e ‘William’s’ no primeiro experimento. Testes de polinização, acompanhamento da receptividade estigmática e identificação de insetos visitantes foram realizados no segundo ensaio. A terceira parte do trabalho consistiu na aplicação de proexadiona de cálcio, giberelina (AG3) e citocinina combinada com giberelinas (6-BA + AG4+7), sendo acompanhadas a frutificação e produção. ‘Abate Fetel’, ‘Clapp’s Favourite’ e ‘Santa Maria’ emitiram segunda floração primaveril a partir das brotações do ano, cerca de um mês após a primeira e com duração duplamente maior, sendo na última cultivar a principal fonte de grãos de pólen. Anomalias florais foram observadas em todas as cultivares, sendo mais frequentes na floração secundária e os estames petaloides a principal alteração. Os estigmas foram receptivos de “3F1” a “3F7” na primeira floração e de dois a oito dias após “3F3” na floração secundária, sendo as abelhas nativas os visitantes florais predominantes na floração primária de ‘Clapp’s Favourite’. ‘Abate Fetel’ não dispõe de polinizadora de floração coincidente e possui produção deficitária, enquanto que ‘Clapp’s Favourite’, ‘Packham’s Triumph’, ‘Santa Maria’ e ‘William’s’ exibem alternância produtiva persistente. O uso dos fitorreguladores no início da queda das pétalas e um mês após não incrementaram a frutificação efetiva e a produção de ‘Clapp’s Favourite’. / Pear production in Brazil has been negligible and this is the reason why this is the most imported fruit in the country. Climatically, pear trees are not adapted to the national conditions and present several problems like low fertilization and fructification due to several physiological processes, mainly decrease in return bloom and flower bud abortion, and pollination problems, often resulting from the lack of coincident blooming between cultivars with compatible gametophytes. The use of growth regulators has been recently tested as an alternative to minimize these problems. The aim of this study was to characterize the productive behavior of six European pear tree cultivars in the ecoclimatic region of Planalto Superior da Serra do Nordeste, Rio Grande do Sul, to describe the reproductive biology of ‘Clapp’s Favourite’ and to evaluate the influence of the use of growth regulators in production of this cultivar. The experiments were carried out in São Francisco de Paula, Brazil, from 2009/2010 to 2011/2012. In the first experiment, buds, inflorescences, floral components, anomalies, production and viability of pollen grains, intensity of flowering, fruit set, phenology and production parameters of ‘Abate Fetel’, ‘Clapp’s Favourite’, ‘Packham’s Triumph’, ‘Rocha’, ‘Santa Maria’ and ‘William’s’ were characterized. Pollination tests, stigmatic receptivity monitoring and identification of insect visitors were carried out in the second test. The third experiment consisted of applying prohexadione-calcium, gibberellin (GA3) and cytokinin combined with gibberellins (6-BA + GA4+7), wich was followed by monitoring of fruit set and production. ‘Abate Fetel’, ‘Clapp’s Favourite’ and ‘Santa Maria’ emitted second spring bloom from the shoots of the year about a month after the first bloom and lasting double the time. It is also the main source of pollen grains in ‘Santa Maria’. Floral abnormalities were observed in all cultivars, being more frequent in secondary bloom. Petal-shaped stamens were the main change. Stigmas were receptive from “3F1” to “3F7” in first bloom and from two to eight days after “3F3” in secondary bloom. Native bees showed to be the predominant floral visitors in first bloom. ‘Abate Fetel’ has no coincident flowering pollinator and it presents production deficit, whereas ‘Clapp’s Favourite’, ‘Packham’s Triumph’, ‘Santa Maria’ and ‘William’s’ have persistent alternate bearing. The use of growth regulators at the early petals fall and one month later did not increase fruit set and yield of ‘Clapp’s Favourite’.
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Rede de interações entre flores e abelhas em CAATINGA: Atributos florais e dinâmica da oferta de recursos.

TABATINGA FILHO, George Machado 31 January 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-10T13:31:35Z No. of bitstreams: 2 Tese GEORGE TABATINGA FILHO.pdf: 4081726 bytes, checksum: b2923724dfc1a3de5e9ab48180e4f62d (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T13:31:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese GEORGE TABATINGA FILHO.pdf: 4081726 bytes, checksum: b2923724dfc1a3de5e9ab48180e4f62d (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / CNPq / Estudos acerca da fenologia, dos atributos e da dinâmica de recursos florais para visitantes florais podem esclarecer como essas relações de polinização se estruturam em uma comunidade. Baseados nisso, acompanhamos a dinâmica de florescimento de 98 espécies em uma área de Caatinga. Para acompanhamento das mesmas, entre janeiro de 2009 e dezembro de 2010, mensalmente, foram percorridas trilhas, totalizando aproximadamente cinco quilômetros, no interior da RPPN Serra das Almas, Crateús-CE. Para cada uma dessas espécies foi contabilizado o número de indivíduos ou de quadrantes (herbáceas) florescendo em cada mês e analisados seus atributos florais e síndromes de polinização. Como esperado para Caatinga, houve predominância da família Fabaceae, com 19 espécies, bem como de espécies herbáceas. Embora encontradas espécies florescendo durante o ano todo, a maior parte delas ocorre no primeiro semestre, período que concentra a maior parte da precipitação do ano. Com relação aos atributos florais, houve predominância na comunidade de flores grandes (46,9%), actinomorfas (71,4%) e de cor branca (28,6%). O recurso néctar foi encontrado ao longo de todo ano e foi o mais comumente ofertado pelas espécies (78,6%), seguido de néctar/pólen (7,1%), pólen (6,1%) óleo (4,1%) e, por último, resina (1%). A melitofilia foi a síndrome de polinização predominante (64,3%). Esses resultados adicionam informações acerca da biologia floral de espécies de Caatinga, contribuindo, entre outros aspectos, pela inclusão de informações da flora herbácea e distribuição dos diferentes recursos ao longo do ano.
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Plantios monoespecíficos de INGA VERA SUBESP. AFFINIS (D.C.) T.D. PENN. influenciando o sucesso reprodutico, variação genética E fluxo gênico na FLORESTA ATLÂNTICA do NORDESTE do BRASIL

Cruz Neto, Oswaldo 31 January 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-10T15:37:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese OSWALDO CRUZ NETO.pdf: 1478716 bytes, checksum: 44310d15f4c5dd374fa78c43438435c5 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T15:37:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese OSWALDO CRUZ NETO.pdf: 1478716 bytes, checksum: 44310d15f4c5dd374fa78c43438435c5 (MD5) Previous issue date: 2013 / FACEPE; CAPES; CNPq / A manutenção das interações de polinização e do sucesso reprodutivo das angiospermas está relacionada ao tamanho e distribuição das populações de plantas e de seus polinizadores. Objetivamos entender neste trabalho, os efeitos dos plantios monoespecíficos de Inga, do isolamento geográfico das populações e do adensamento de indivíduos sobre o consumo de néctar e sucesso reprodutivo de Inga vera em populações plantadas e naturais na floresta Atlântica nordestina. Selecionamos e georeferenciamos dez populações de I. vera sendo cinco localizadas em plantios monoespecíficos e cinco em fragmentos de floreta Atlântica. Medimos o sucesso reprodutivo masculino, relacionado ao fluxo de pólen, o feminino, refere-se às taxas de frutificação, e o geral para cada população estudada. O padrão de secreção de néctar foi contínuo para as populações estudadas, havendo maior consumo de néctar nas populações naturais em relação às plantadas. O sucesso reprodutivo masculino foi cerca de 7% maior nas populações naturais em relação às plantadas e se relacionou positivamente com aumentos no adensamento de indivíduos nas populações estudadas. Populações naturais apresentaram maiores taxas de frutificação em relação às plantadas, entretanto, os frutos formados nos fragmentos de floresta e plantios monoespecíficos de Inga, apresentaram quantidade semelhante de sementes. Houve redução no sucesso reprodutivo geral das populações plantadas em relação às naturais. Mostramos com este estudo a ocorrência de redução no sucesso reprodutivo de I. vera nos plantios monoespecíficos, a qual pode ter sido ocasionada por alterações no fluxo polínico e pela distribuição adensada de indivíduos co-específicos dentro das populações plantadas.
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Fenologia, biologia reprodutiva e ecologia da polinização de Calotropis procera Ait. R. Br. (APOCYNACEAE-ASCLEPIADOIDEAE)

TABATINGA FILHO, George Machado 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8867_1.pdf: 3875450 bytes, checksum: ce340499cd319a707ffb4efce72f986d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Calotropis procera é uma espécie exótica e invasora, encontrada no Brasil em áreas de Caatinga e em ambientes urbanos, onde é cultivada como ornamental. Pouco é conhecido sobre seus aspectos reprodutivos, existindo apenas trabalhos enfocando sua polinização em áreas de ocorrência natural da espécie na Ásia. Esta espécie apresenta flores brancas com detalhes roxos na margem das pétalas, oferta néctar como recurso floral e apresentam uma morfologia bastante complexa, comum em Asclepiadoideae. Neste trabalho foi acompanhada a fenologia de 13 indivíduos de C. procera durante um ano, estudada sua ecologia da polinização em áreas de Caatinga, através do registro da riqueza, freqüência e comportamento dos visitantes florais, e realizados experimentos controlados nas flores para conhecer seu sistema reprodutivo. Calotropis procera comportou-se como perenifólia, assim como o observado em áreas onde é nativa. Sua floração e frutificação, tendo sido contínuas, divergem tanto do observado em áreas onde é nativa quanto do observado como padrão em espécies nativas da Caatinga. A estação seca corresponde ao período em que se encontram a maior quantidade de frutos maduros dispersando, possivelmente relacionado ao fato destes serem anemocóricos. Quanto ao seu sistema reprodutivo, foi observada não só autocompatibilidade, como autogamia do tipo in situ, uma vez que as polínias germinam ainda nas anteras da própria planta. Este tipo de reprodução faz com que a planta não necessite de polinizadores para se propagar, facilitando assim sua disseminação, em detrimento de maior variabilidade genética. Calotropis procera produz néctar abundante (13,5 μl) e em concentrações de açúcares acima de 30 %. Foram observadas várias espécies de visitantes florais tentando acessar o néctar, entre eles abelhas, vespas e formigas, os quais não tiveram sucesso, visto o néctar se encontrar protegido nas flores por rígidas estruturas (coronas). Apesar dos diversos trabalhos realizados em áreas de sua ocorrência natural indicarem que abelhas do gênero Xylocopa são sempre encontradas polinizando flores de C. procera, e de na Caatinga existirem sete espécies deste gênero, estas, embora localmente presentes, não visitaram as flores desta espécie. Os aspectos reprodutivos de C. procera encontrados neste trabalho são típicos de espécies invasoras e explicam seu potencial em se disseminar em áreas associadas à Caatinga
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Guildas de beija-flores (Aves: Trochilidae) em uma área de Caatinga, no Estado de Pernambuco

Maria Guedes Las-Casas, Flor 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1226_1.pdf: 2336244 bytes, checksum: 405ad27fc8f3c38445fb2a43380bda67 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os beija-flores são conhecidos por desempenharem importante papel na reprodução de muitas espécies vegetais tropicais. Contudo, a diversidade das assembléias de plantas utilizadas como recurso alimentar por estas aves, assim como as implicações ecológicas relacionadas são pouco conhecidas, particularmente, no Bioma Caatinga. Neste sentido, o presente estudo procurou determinar as espécies de beija-flores e os recursos florais utilizados pelos mesmos, em uma área de Caatinga, em Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco, nordeste do Brasil, entre junho de 2007 e maio de 2008. Foi registrado um total de cinco espécies de beija-flores, associadas a 31 espécies de plantas distribuídas em 16 famílias. Chlorostilbon lucidus, Eupetomena macroura e Heliomaster squamosus foram consideradas espécies residentes, pois foram observadas ao longo de todo o ano na comunidade estudada. As demais ocorreram principalmente durante o período chuvoso. Apenas cinco espécies apresentaram atributos florais associados à síndrome de ornitofilia. As demais eram tipicamente entomófilas e melitófilas, sendo algumas quiropterófilas. Euphorbiaceae foi a família mais visitada por todos os beija-flores, seguida por Cactaceae para Chlorostilbon lucidus e por Bignoniaceae para Eupetomena macroura, Heliomaster squamosus e Chrysolampis mosquitus. Chlorostilbon lucidus foi a espécie com maior largura de nicho alimentar e considerada a mais generalista, forrageando em 29 espécies de plantas, e visitante exclusivo de 14 espécies. Esta espécie de beija-flor também foi a mais agressiva na defesa de territórios. A comunidade de beija-flores está organizada por um Trochilinae, Chlorostilbon lucidus, que devido ao seu comportamento e padrões de visitação foi considerada a espécie dominante. Os beija-flores atuaram como polinizadores de todas as plantas ornitófilas, e, para algumas espécies não ornitófilas, eles também atuaram como vetores de pólen
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Biologia da polinização de duas espécies simpátricas de Rubiaceae em um remanescente de Mata Atlântica de Pernambuco

TEIXEIRA, Luciana Almeida Gomes January 2001 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4486_1.pdf: 1028314 bytes, checksum: 08ff6220abe4d1cca0b5cfbee6307373 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2001 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os estudos da biologia floral e polinização de Psychotria barbiflora foram realizados no período de abril/1999 a setembro/2000, no Parque Estadual de Dois Irmãos, Recife (PE), um remanescente de floresta Atlântica. Psychotria barbiflora é uma espécie subarbustiva (0,5-2,0 m de alt.), com período de floração entre abril e julho e frutificação de junho a setembro. A espécie apresenta heterostilia do tipo distílica, com flores em inflorescências terminais, pendentes, envoltas por brácteas, que apresentam coloração esverdeada durante a floração e tornam-se arroxeadas na fase de frutificação. A antese inicia por volta das 4:30h e as flores duram até 13:00h. O volume de néctar foi ca. 0,45 e 0,30μl e a concentração de açúcares, aproximadamente 22 e 24%, nas flores brevistilas e longistilas, respectivamente. Os morfos florais apresentaram semelhança em relação ao tamanho da corola, entretanto as flores brevistilas apresentaram grãos de pólen maiores e em menor quantidade quando comparado com as flores longistilas. Psychotria barbiflora é melitófila, sendo polinizada por três espécies de abelhas, as quais foram observadas coletando néctar e pólen, e por uma vespa, coletando apenas néctar, em ambos os morfos florais. Com base nos resultados dos testes de polinização manual e nas observações do crescimento do tubo polínico, pode-se concluir que esta espécie é auto-incompatível do tipo esporofítica, só havendo a formação de frutos nos cruzamentos intermorfos
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Mecanismos de polinização e sistema reprodutivo de espécies de Marantaceae da estação ecológica do Tapacurá, Pernambuco, Nordeste do Brasil

TEIXEIRA, Luciana Almeida Gomes January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7083_1.pdf: 1523259 bytes, checksum: 5c6ae78b8ce345e446db39b49e9cb854 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A morfologia floral é um dos aspectos mais importantes na interação entre planta e polinizador, a qual determina a acessibilidade do polinizador ao recurso, a eficiência da deposição do pólen no corpo do animal, assim como o recebimento dos grãos de pólen, pelo estigma, através do vetor. Na família Marantaceae a estrutura floral é uma característica marcante, principalmente pelos elementos que compõem a arquitetura das flores e inflorescência e pelo mecanismo de polinização. Neste trabalho foram estudados os mecanismos de polinização, a biologia floral e o sistema reprodutivo de seis espécies representantes de três dos quatro grupos da família Marantaceae, Calathea pernambucica Loes., C. villosa Lindl. (grupo Calathea), Hylaeanthe hexantha (Poeppig. & Endl.) A.M.E. Jonker & Jonker (grupo Myrosma), Maranta divaricata Rosc., M. protracta Miq. (ambas do grupo Maranta) e Stromanthe tonckat (Aubl.) Eichler (grupo Myrosma). O trabalho foi desenvolvido no período de março de 2001 a setembro de 2004, na Estação Ecológica do Tapacurá (8o3 S e 35o10 W), um remanescente da Floresta Atlântica Semidecidual de Pernambuco, Nordeste do Brasil. O período de floração nas duas espécies de Maranta ocorre durante todo o ano com os meses de chuva correspondendo ao pico da floração, enquanto que para as outras quatro espécies ocorre na estação de maior pluviosidade, de março a agosto. As seis espécies são herbáceas, possuem flores assimétricas, tubulosas e modificadas, principalmente o androceu, o qual apresenta um estame com uma única teca funcional e estaminódios petalóides que auxiliam no processo de atração aos animais visitantes. Além disso, as flores são protândricas, possuem apresentação secundária de pólen e o gineceu é composto por um estilete, preso por um dos estaminódios com mecanismo explosivo de polinização. Nas duas espéceis de Calathea, em H. hexantha e S. tonckat a antese é diurna, com inicio por volta das 04:30 h e a produção de néctar estendendo-se até às 12:00 h. Os volumes e concentrações médias de néctar nessas quatro espécies variou de 2 a 6,5 μl e de 25 a 30%, respectivamente, característico de flores melitófilas e ornitófilas. As flores de Maranta divaricata e M. protracta começam a abrir às 15:30 h e a produção de néctar tem inicio por volta das 16:30 h, apresentando médias de 0,24 μl de volume e 15% de concentração de açúcar com a produção estendendo-se até às 19:30 h. As flores das espécies de Maranta duram, aproximadamente, até às 2100 h e a partir desse horário iniciam o processo de senescência, apresentando acúmulo de orvalho dentro do tubo floral. Com relação aos visitantes florais, as espécies de Calathea foram polinizadas exclusivamente por abelhas Euglossini, enquanto que o mesmo grupo de abelhas foi observado polinizando as flores de Hylaeanthe hexantha, assim como o beija-flor Phaethornis ruber (Phaethorninae) que foi considerado um importante polinizador para essa espécie. Em Stromanthe tonckat o beija-flor Phaethornis ruber foi observado como sendo, também, o polinizador principal, juntamente com Xylocopa suspecta. As duas espécies de Maranta foram consideradas falenófilas, pois apesar de terem sido polinizadas por noctuídeos e esfingídeos, uma os noctuídeos eram os primeiros visitantes às flores, enquanto que os esfingídeos iniciavam as suas visitas no horário em que a maioria das flores já haviam sido desengatilhadas e polinizadas pelos noctuídeos. O sistema reprodutivo das seis espécies de Marantaceae foi verificado a partir de polinizações controladas no campo e através da análise do crescimento dos tubos polínicos, sendo todas as espécies autocompatíveis. A formação de frutos por autopolinização espontânea foi verificada em Calathea villosa, cerca de 18%, e em Maranta divaricata e M. protracta com 37 e 24%, respectivamente. Em C. pernambucica, devido à predação dos ovários em desenvolvimento por espécies de formigas, os frutos formados em nenhum dos tratamentos pôde ser contabilizado. A autocompatibilidade é referida como muito comum dentro da família Marantaceae, no entanto foi observada a formação de frutos através de polinizações cruzadas nas espécies deste trabalho
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Biologia reprodutiva de espécies lenhosas de Leguminosae na Caatinga

BORGES, Laís Angélica de Andrade Pinheiro 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9479_1.pdf: 1028869 bytes, checksum: 9b44b3639daff0abfcfbc86404089457 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul é uma Leguminosae arbórea amplamente distribuída nas florestas tropicais sazonais secas da América do Sul. O objetivo deste trabalho foi investigar diversos aspectos da biologia reprodutiva da espécie, incluindo o sistema sexual, a biologia floral, a ecologia da polinização e o sistema reprodutivo. O estudo foi realizado em 2007 e 2009 no município de Serra Talhada, PE, Nordeste do Brasil. A espécie floresceu na estação seca e as inflorescências do tipo glomérulo são heteromórficas, com flores masculinas na base e hermafroditas no ápice, caracterizando andromonoicia. A antese é diurna e algumas flores por inflorescência apresentam néctar. Os principais polinizadores foram abelhas (a introduzida Apis mellifera e a autóctone Trigona spinipes), mas também foram registradas espécies de vespas (Polybia occidentallis e Vespidae sp.) e uma de borboleta (Hemiargus hanno). O número médio de óvulos por flor foi 16 e cada políade possui 16 grãos de pólen. O Índice de Autoincompatibilidade foi de 0,1 e houve baixa formação natural de frutos. A andromonoicia encontrada em A. colubrina é o primeiro registro para o gênero. A relação de 1:1 entre número de grãos de pólen por políade e número de óvulos por flor é comum na subfamília, com muitos casos de espécies onde uma políade é capaz de fecundar todos os óvulos de uma flor. A espécie é autoincompatível e, portanto, dependente de vetores de pólen para a reprodução, mostrando-se generalista em relação aos polinizadores. Por apresentar floração em massa e na estação seca, cada indivíduo florido de A. colubrina torna-se uma importante fonte de recurso para a fauna local
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A guilda de plantas ornitófilas em uma área de caatinga no município de Floresta, Pernambuco

Correia Leal, Fabrícia January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4700_1.pdf: 823981 bytes, checksum: ad886be5d670ca48e686b2e5bffd3ff4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Foi estudada a guilda de plantas ornitófilas em uma área de Caatinga da Reserva Particular do Patrimônio Natural Cantidiano Valgueiro em Pernambuco, Nordeste do Brasil, no período de julho/2002 a junho/2003. Na comunidade estudada foram registradas oito espécies ornitófilas, distribuídas em cinco famílias e sete gêneros. Cactaceae foi a família com maior riqueza de espécies polinizadas por beijaflores, sendo representada por três espécies, seguida da família Bromeliaceae, com duas espécies. A metade das espécies da comunidade estudada apresentou hábito herbáceo, seguida pelas arbustivas (37,5%). A maioria das espécies apresentou flores vermelhas (62,5%), sendo o tipo tubular registrado em todas as espécies, com corolas cujo comprimento médio do tubo foi 20,2 mm. A concentração de açúcares no néctar variou de 18 a 33,5% e o volume de 22 a 41 μl. Com exceção de Bromelia laciniosa todas as demais espécies estavam em floração no período seco, havendo, entretanto, espécies floridas durante todo o ano. Foram registradas cinco espécies de beija-flores visitantes às flores da comunidade estudada, das quais apenas uma foi residente, sendo as demais temporárias. Chlorostilbon aureoventris, devido ao seu comportamento e freqüência de visita, foi considerada como a espécie dominante da comunidade. Comparações com estudos semelhantes evidenciaram que o número de espécies que compõem a guilda de plantas ornitófilas da Reserva é expressivamente menor do que o encontrado em estudos com o mesmo enfoque em áreas da Mata Atlântica Brasileira e áreas neotropicais em geral. Além disso, apesar da estrutura da guilda assemelhar-se aos demais estudos realizados, uma espécie de Trochilinae, e não Phaethornithinae, atuou como organizadora da comunidade

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