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A evolução criadora de Bergson : fundamentos da abordagem processual das organizações?

Horbach, Gustavo Bastide January 2010 (has links)
O presente estudo tem como objetivo analisar as abordagens interpretativa e processual dos Estudos Organizacionais, expressas nas obras de seus principais autores – Karl Weick e Robert Cooper, discutindo sua relação com a filosofia do processo de Henri Bergson. Esta análise é executada no intuito de que, em se verificando uma aproximação entre estas abordagens e a filosofia bergsoniana – seus conceitos pilares e o método intuitivo – seja possível vislumbrar uma teoria do conhecimento em base processual, uma “epistemologia do processo”. A motivação para realização deste estudo deu-se por duas principais razões. A primeira é decorrente do meu próprio estranhamento e interesse, seguido de questionamentos que me levaram ao aprofundamento nas propostas destas abordagens e nas leituras dos seus principais autores. A segunda é que, em executando esta aproximação com a filosofia de Bergson e vislumbrando uma teoria do conhecimento em base processual, a negligência com que estas abordagens são tratadas dentro da área dos Estudos Organizacionais dominantes (mainstream) seja diminuída. A referência utilizada para a execução do trabalho dirigiu-se, em função da sua própria natureza, para a hermenêutica – mais especificamente para a hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer, que permite uma interpretação geradora de conhecimento político-moral engajado e preocupado. Por fim, o trabalho apresenta as considerações e os resultados da análise das abordagens processuais à luz da filosofia de Bergson, verificando que, embora estas abordagens entendam a realidade como processual, elas carecem de alinhamento ontológico e epistemológico com a filosofia do processo bergsoniana. Entretanto, ao entender e compreender a realidade sob a ótica do processo, denotando uma axiologia processual, ambas as abordagens abrem possibilidades interessantes para o reposicionamento das Teorias Organizacionais. Estas possibilidades permitirão discutir a falácia da centralidade, armadilha positiva e funcional que os Estudos Organizacionais são tentados a assumir quando entendem o processo e o movimento não como algo natural e constante, mas como exceção e hiato. / This study aims to analyze the processual and interpretative approach of Organisational Studies, expressed in the writings of its main authors - Karl Weick and Robert Cooper, discussing its relationship to the process philosophy of Henri Bergson. This analysis is performed in order that, in noting a connection between these approaches and Bergson’s philosophy - his core concepts and the intuitive method - it is possible to envision a theory of knowledge on a processual basis, an "epistemology of the process." The motivation for this study had two main reasons. The first is due to my own amazement, followed by questions that led me to go deeper on the proposals of these approaches and readings of its main authors. The second is that in executing this approach with the philosophy of Bergson, and overlooking a theory of knowledge on a processual basis, the neglect that these approaches are treated within the area of Organisational Studies (mainstream) could be decreased. The reference used for the execution of the study was, on according to its own nature, the hermeneutics – specifically the hermeneutical philosophy of Hans-Georg Gadamer, which allows the generation of a moral-political knowledge, engaged and positioned (Schwandt , 2003). Finally, the study presents the findings of the analysis of the processual approach to the philosophy of Bergson, noting that although these approaches understand reality as process, they lack ontological and epistemological alignment with the process philosophy of Bergson. However, in understanding and comprehending the reality from a process perspective, denoting an axiology of process, both approaches open up exciting and interesting possibilities for the repositioning of Organisational Theories. These possibilities will discuss the fallacy of centrality, the positive and functional trap that Organisational Studies are tempted to fall when understanding the process and the movement as something not natural and not constant, but as exception and hiatus.
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A evolução criadora de Bergson : fundamentos da abordagem processual das organizações?

Horbach, Gustavo Bastide January 2010 (has links)
O presente estudo tem como objetivo analisar as abordagens interpretativa e processual dos Estudos Organizacionais, expressas nas obras de seus principais autores – Karl Weick e Robert Cooper, discutindo sua relação com a filosofia do processo de Henri Bergson. Esta análise é executada no intuito de que, em se verificando uma aproximação entre estas abordagens e a filosofia bergsoniana – seus conceitos pilares e o método intuitivo – seja possível vislumbrar uma teoria do conhecimento em base processual, uma “epistemologia do processo”. A motivação para realização deste estudo deu-se por duas principais razões. A primeira é decorrente do meu próprio estranhamento e interesse, seguido de questionamentos que me levaram ao aprofundamento nas propostas destas abordagens e nas leituras dos seus principais autores. A segunda é que, em executando esta aproximação com a filosofia de Bergson e vislumbrando uma teoria do conhecimento em base processual, a negligência com que estas abordagens são tratadas dentro da área dos Estudos Organizacionais dominantes (mainstream) seja diminuída. A referência utilizada para a execução do trabalho dirigiu-se, em função da sua própria natureza, para a hermenêutica – mais especificamente para a hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer, que permite uma interpretação geradora de conhecimento político-moral engajado e preocupado. Por fim, o trabalho apresenta as considerações e os resultados da análise das abordagens processuais à luz da filosofia de Bergson, verificando que, embora estas abordagens entendam a realidade como processual, elas carecem de alinhamento ontológico e epistemológico com a filosofia do processo bergsoniana. Entretanto, ao entender e compreender a realidade sob a ótica do processo, denotando uma axiologia processual, ambas as abordagens abrem possibilidades interessantes para o reposicionamento das Teorias Organizacionais. Estas possibilidades permitirão discutir a falácia da centralidade, armadilha positiva e funcional que os Estudos Organizacionais são tentados a assumir quando entendem o processo e o movimento não como algo natural e constante, mas como exceção e hiato. / This study aims to analyze the processual and interpretative approach of Organisational Studies, expressed in the writings of its main authors - Karl Weick and Robert Cooper, discussing its relationship to the process philosophy of Henri Bergson. This analysis is performed in order that, in noting a connection between these approaches and Bergson’s philosophy - his core concepts and the intuitive method - it is possible to envision a theory of knowledge on a processual basis, an "epistemology of the process." The motivation for this study had two main reasons. The first is due to my own amazement, followed by questions that led me to go deeper on the proposals of these approaches and readings of its main authors. The second is that in executing this approach with the philosophy of Bergson, and overlooking a theory of knowledge on a processual basis, the neglect that these approaches are treated within the area of Organisational Studies (mainstream) could be decreased. The reference used for the execution of the study was, on according to its own nature, the hermeneutics – specifically the hermeneutical philosophy of Hans-Georg Gadamer, which allows the generation of a moral-political knowledge, engaged and positioned (Schwandt , 2003). Finally, the study presents the findings of the analysis of the processual approach to the philosophy of Bergson, noting that although these approaches understand reality as process, they lack ontological and epistemological alignment with the process philosophy of Bergson. However, in understanding and comprehending the reality from a process perspective, denoting an axiology of process, both approaches open up exciting and interesting possibilities for the repositioning of Organisational Theories. These possibilities will discuss the fallacy of centrality, the positive and functional trap that Organisational Studies are tempted to fall when understanding the process and the movement as something not natural and not constant, but as exception and hiatus.
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A evolução criadora de Bergson : fundamentos da abordagem processual das organizações?

Horbach, Gustavo Bastide January 2010 (has links)
O presente estudo tem como objetivo analisar as abordagens interpretativa e processual dos Estudos Organizacionais, expressas nas obras de seus principais autores – Karl Weick e Robert Cooper, discutindo sua relação com a filosofia do processo de Henri Bergson. Esta análise é executada no intuito de que, em se verificando uma aproximação entre estas abordagens e a filosofia bergsoniana – seus conceitos pilares e o método intuitivo – seja possível vislumbrar uma teoria do conhecimento em base processual, uma “epistemologia do processo”. A motivação para realização deste estudo deu-se por duas principais razões. A primeira é decorrente do meu próprio estranhamento e interesse, seguido de questionamentos que me levaram ao aprofundamento nas propostas destas abordagens e nas leituras dos seus principais autores. A segunda é que, em executando esta aproximação com a filosofia de Bergson e vislumbrando uma teoria do conhecimento em base processual, a negligência com que estas abordagens são tratadas dentro da área dos Estudos Organizacionais dominantes (mainstream) seja diminuída. A referência utilizada para a execução do trabalho dirigiu-se, em função da sua própria natureza, para a hermenêutica – mais especificamente para a hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer, que permite uma interpretação geradora de conhecimento político-moral engajado e preocupado. Por fim, o trabalho apresenta as considerações e os resultados da análise das abordagens processuais à luz da filosofia de Bergson, verificando que, embora estas abordagens entendam a realidade como processual, elas carecem de alinhamento ontológico e epistemológico com a filosofia do processo bergsoniana. Entretanto, ao entender e compreender a realidade sob a ótica do processo, denotando uma axiologia processual, ambas as abordagens abrem possibilidades interessantes para o reposicionamento das Teorias Organizacionais. Estas possibilidades permitirão discutir a falácia da centralidade, armadilha positiva e funcional que os Estudos Organizacionais são tentados a assumir quando entendem o processo e o movimento não como algo natural e constante, mas como exceção e hiato. / This study aims to analyze the processual and interpretative approach of Organisational Studies, expressed in the writings of its main authors - Karl Weick and Robert Cooper, discussing its relationship to the process philosophy of Henri Bergson. This analysis is performed in order that, in noting a connection between these approaches and Bergson’s philosophy - his core concepts and the intuitive method - it is possible to envision a theory of knowledge on a processual basis, an "epistemology of the process." The motivation for this study had two main reasons. The first is due to my own amazement, followed by questions that led me to go deeper on the proposals of these approaches and readings of its main authors. The second is that in executing this approach with the philosophy of Bergson, and overlooking a theory of knowledge on a processual basis, the neglect that these approaches are treated within the area of Organisational Studies (mainstream) could be decreased. The reference used for the execution of the study was, on according to its own nature, the hermeneutics – specifically the hermeneutical philosophy of Hans-Georg Gadamer, which allows the generation of a moral-political knowledge, engaged and positioned (Schwandt , 2003). Finally, the study presents the findings of the analysis of the processual approach to the philosophy of Bergson, noting that although these approaches understand reality as process, they lack ontological and epistemological alignment with the process philosophy of Bergson. However, in understanding and comprehending the reality from a process perspective, denoting an axiology of process, both approaches open up exciting and interesting possibilities for the repositioning of Organisational Theories. These possibilities will discuss the fallacy of centrality, the positive and functional trap that Organisational Studies are tempted to fall when understanding the process and the movement as something not natural and not constant, but as exception and hiatus.
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Capital social de l'entreprise familiale : les patrimoines individuels d'habitudes des dirigeants membres de la famille comme clé d'exploration des dimensions cognitive et relationnelle. / Family firm social capital : individual capitals of habits of family-member managers to shed light on cognitive and relational processes

Houvet-Carrau, Christiane 31 March 2015 (has links)
Cette thèse propose une exploration du lien entre le capital social familial et les dimensionscognitive et relationnelle du capital social organisationnel de l'entreprise familiale (EF). La rechercheconduite allie fondamentaux théoriques de l'EF et théories de la sociologie, psychosociologie etpsychanalyse. En considérant que la famille, via sa culture, fournit un socle de lectures partagées dela réalité et influence les schèmes d'action et de pensée de ses membres, la question se pose del'impact sur le construit socio-culturel de l'EF, de l’entrechoquement ou de la superposition de cesschèmes (entre générations, membres d’une fratrie, ou membres de la famille et salariés exogènes).Pour aborder les ambivalences animant ces synergies famille-individu-entreprise, nous adaptons leconcept de PIH (Patrimoines Individuels d'Habitudes) développé par Kaufmann (2001) aux dirigeantsfamiliaux (DF), dans le cadre d'un cas unique (EF sous contrôle familial depuis le 19e siècle) précédéd'un cas exploratoire, et en enrichissant ce concept des dimensions émotions-psyché-affects. Unmodèle de cube dialectique est exploité pour une analyse et une mise en perspective inter ettransgénérationnelle conduisant à l'identification d'un "processus de gestion des PIH" des DF.L'analyse des risques attachés à ce processus offre un double axe de réflexion et d'action aux DF,l'un relatif au capital social interne de l'organisation, l'autre à la gouvernance. Le design de larecherche, abductif, de nature qualitative et interprétative, combine techniques de récits de vie,cartes cognitives, questionnaires, matrices processuelles, génogrammes, analyses des risques etélaboration de plans d'action. / The objective of this thesis is to explore the link between family social capital and the cognitive andrelational dimensions of the family firm (FF) social capital. At the crossroads of managementsciences, sociology and psychoanalysis, this work contributes to a better knowledge of the FF, whichintermingles, because of its very nature, emotions and affects in a very specific and ambivalent way.We consider that the family, through its culture, provides a shared framework to tackle reality andinfluences therefore the patterns of action and thought of its members. Thus, the question arises ofthe impact of the confrontation or superposition of these patterns (between generations, betweenbrothers and sisters, or family members and non-family employees) on the organizational culture ofthe FF. To address the ambivalences animating these family-individual-business synergies, we adaptthe concept of ICH (Individual Capitals of Habits) developed by Kaufmann (2001) to family-membermanagers (FMM), throughout a single case (preceded by an exploratory case), and we enriched itwith emotion-psyche-affect dimensions. Thus we use a dialectical cube model as a framework ofanalysis to shed light, from the inter and transgenerational angle, on a ICH management process.The analysis of the risks induced by this transversal process provides FMM with means to improveinternal organizational social capital and FF governance. The design of the research is abductive,based on a qualitative and interpretative approach. It combines FMM life stories, cognitive maps,semi directive interviews (non-family-member managers), matrices of process analysis, genograms,and risk analysis.

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