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Superprodu??o do interferon β1 humano recombinante em escherichia coliVillela, Anne Drumond 26 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-26 / Interferons s?o prote?nas expressas por diferentes c?lulas humanas e sintetizadas como resposta a muitos agentes qu?micos e biol?gicos. Eles est?o envolvidos em repostas antiviral, antiproliferativa e imunomodulat?ria, atuando na manuten??o da homeostase e na prote??o do organismo contra pat?genos. Devido a essa atividade biol?gica, os interferons s?o atualmente aprovados no mundo inteiro para o tratamento de v?rias desordens virais, malignas e imunol?gicas. Interferon β1, por exemplo, ? uma das poucas subst?ncias que provou ser efetiva na supress?o das manifesta??es da esclerose m?ltipla que ? uma doen?a cr?nica do sistema nervoso central. Ele ? produzido comercialmente em microorganismos como Escherichia coli, utilizando a tecnologia do DNA recombinante e ? chamado de biof?rmaco. As patentes de muitos biof?rmacos originais est?o expirando e uma nova gera??o de mol?culas, chamadas biossimilares, est? em desenvolvimento. O interferon β1 foi aprovado para uso no tratamento da esclerose m?ltipla surtoremiss?o pelo Departamento de Controle de Drogas e Alimentos dos EUA em 1993 e perdeu sua prote??o de patente em 2007, tornando-se um alvo para a produ??o do biossimilar pelas ind?strias farmac?uticas. O desenvolvimento do biossimilar interferon β1 ? uma alternativa para o alto custo do biof?rmaco original. Desenvolvemos um protocolo para produzir grandes quantidades do interferon β1, no qual aproximadamente 3 mg da prote?na recombinante homog?nea podem ser obtidos a partir de 1 g de c?lulas de E. coli Rosetta(DE3). As an?lises por seq?enciamento N-terminal de amino?cidos e espectrometria de massas proveram evid?ncias para a identidade e pureza da prote?na recombinante. A an?lise por cromatografia l?quida de fase reversa demonstrou que o conte?do de deamidados e sulf?xidos foi similar ao padr?o comercial, e nenhuma forma heterog?nea da prote?na rhIFN-β1ser17 foi detectada. A an?lise por cromatografia l?quida de exclus?o molecular demonstrou a aus?ncia de agregados de alta massa molecular e de d?meros. O protocolo desenvolvido poder? ser utilizado para a produ??o do biossimilar pelas ind?strias farmac?uticas e deste modo, diminuir os custos do Minist?rio da Sa?de e dos consumidores com este biof?rmaco.
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Modelagem molecular de grupos funcionais dos dom?nios Ets envolvidos na liga??o ao DNA humanoCaceres, Rafael Andrade 19 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-19 / Considerando que alguns fatores de transcri??o da fam?lia ETS regulam, crescimento, apoptose, angiog?nese e genes relacionados a met?stase em c?lulas tumorais, n?s propomos modelos tridimensionais de dom?nios ETS (ETV- 2, SPI-C and NERF) aplicando t?cnicas de modelagem molecular por homologia e utilizando estruturas de cristais de Ets humana-DNA como template. Estes modelos ser?o ?teis para estabelecer semelhan?as estruturais entre duas ou mais mol?culas relacionadas. A obten??o destes detalhes estruturais das intera??es entre prote?na e DNA fornecer? pistas sobre suas consforma??es dos complexos bin?rios Ets-DNA, que podem a vir tornar alvos moleculares para o desenvolvimento de f?rmacos seletivos para o tratamento de c?ncer no futuro
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Clonagem, express?o, purifica??o e ensaio biol?gico da prote?na GM-CSF : fator estimulador de col?nias de granul?citos e macr?fagosSchwanke, Raquel Cristina 31 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-31 / O fator estimulador de col?nias de granul?citos e macr?fagos (GM-CSF) ? uma citocina pertencente a um grupo de glicoprote?nas que regula a prolifera??o e a diferencia??o de c?lulas hematopoi?ticas, mais especificamente macr?fagos e granul?citos. O GM-CSF humano ? uma prote?na de 14,5 kDa constitu?da de 127 amino?cidos e possui 52% de similaridade com a prote?na de rato. A prote?na humana possui 4 res?duos de ciste?na formando duas pontes dissulfeto, por?m apenas as ciste?nas 54 e 96 s?o requeridas para a atividade biol?gica da mesma. Este biof?rmaco tem sido usado em pacientes neutrop?nicos que receberam altas doses de quimioterapia ou transplantados. Al?m disso, GM-CSF ? usado para restabelecer disfun??es hematopoi?ticas, estimular a hiper-produ??o de c?lulas efetoras pr?-induzidas ( primed ) funcionalmente e promover a defesa do hospedeiro contra doen?as infecciosas e malignas. O uso dos mesmos est? relacionado ? redu??o no n?mero de infec??es associadas ? quimioterapia, no uso de antibi?ticos e no tempo total de interna??o do paciente bem como no n?mero de mortes. A patente internacional do biof?rmaco Molgramostima (nome gen?rico) expirou em 2006 e, al?m disso, tornou-se um interessante produto para ind?strias farmac?uticas, inclusive para aquelas estabelecidas no Brasil. Molgramostima ? vendida no Brasil como um biof?rmaco importado, o qual, desta forma, torna-se muito custoso para o governo brasileiro. Contudo, o objetivo deste trabalho ? desenvolver uma metodologia para a posterior produ??o industrial de uma molgramostima a n?vel nacional. Neste trabalho, o gene para o hGM-CSF foi constru?do por PCR, clonado no vetor de express?o pET30a(+) e expresso na cepa BL21(DE3) de Escherichia coli na sua forma insol?vel. Para o isolamento e solubiliza??o dos corpos de inclus?o um eficiente protocolo foi desenvolvido utilizando m?ltiplos passos de lavagem e um m?todo de purifica??o usando somente duas colunas cromatogr?ficas de troca cati?nica e ani?nica, respectivamente. O teste de atividade biol?gica in vitro demonstrou que o rhGM-CSF produzido tem potencial equivalente ao padr?o internacional utilizado. A prote?na foi obtida por meio de um processo simples e econ?mico, sendo de extrema import?ncia em procedimento industrial e para sa?de da popula??o
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Express?o e purifica??o do dom?nio Ets do fator de transcri??o Spi-C humano recombinante : ensaios de liga??o a promotores de linf?citos BGianniotis, Ekaterini 31 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-31 / Os membros da fam?lia de fatores de transcri??o Ets cont?m um dom?nio de liga??o ao DNA, chamado dom?nio Ets, que reconhece uma seq??ncia rica em purinas, cujo consenso central ? formado pela seq??ncia 5 -GGAA/T-3 . O dom?nio Ets pode ser produzido como um fragmento de prote?na que se enovela independentemente, numa estrutura est?vel, sendo suficiente para que ocorra liga??o ao DNA. A prote?na Spi-C pertence ? subfam?lia Spi e se caracteriza por ser expressa durante diferentes est?gios do desenvolvimento de c?lulas B e em macr?fagos. Existem alguns trabalhos publicados que descrevem o reconhecimento por Spi-C de algumas seq??ncias de DNA, previamente estudadas para a prote?na PU.1, membro da mesma subfam?lia. A express?o de Spi-C sobrep?em-se com a de PU.1 ao longo do desenvolvimento das c?lulas B. Existem promotores de genes envolvidos no desenvolvimento de c?lulas B que cont?m s?tios para a liga??o de prote?nas Ets. Estudos quanto ? liga??o da Spi-C nos mesmos podem contribuir para acrescentar dados sobre a fun??o desse fator de transcri??o e sobre a regula??o da transcri??o desses genes. Neste trabalho, apresentamos a constru??o do gene, a express?o heter?loga do dom?nio Ets da prote?na Spi-C humana em Escherichia coli e a sua purifica??o por FPLC com rendimento de aproximadamente 0,7mg de prote?na por grama de c?lula. Com o objetivo de investigar novas seq??ncias promotoras alvo para Spi-C, foram realizados estudos de liga??o a seq??ncias de DNA localizadas nos promotores dos genes que codificam para a subunidade do receptor de IL-7 e para a prote?na transmembrana integrante do complexo receptor de c?lulas B, Igα. Estas prote?nas participam do desenvolvimento de c?lulas B e s?o essenciais para a sele??o das mesmas na medula ?ssea. Nossos resultados demonstram que o dom?nio Ets de Spi-C reconhece e se liga a essas seq??ncias de DNA (migra??o em gel) formando complexos de diferentes tamanhos. O dom?nio Ets foi capaz de se ligar a seq??ncias de DNA in vitro numa propor??o maior do que 1:1 sendo que, quanto maior a concentra??o do dom?nio maior foi o retardo do DNA no gel. Surpreendentemente, o dom?nio Ets n?o foi capaz de discriminar as seq??ncias selvagens, daquelas com muta??es no consenso central de liga??o, mantendo o mesmo perfil de retardo das bandas, sugerindo que o restante da prote?na ? importante para esse reconhecimento
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Purifica??o e caracteriza??o da prote?na Hipoxantina-Guanina Fosforibosiltransferase (EC 2.4.2.8) de Mycobacterium tuberculosis H37RvBiazus, Gisele 02 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-02 / A tuberculose humana (TB), causada por um ?nico agente infeccioso, Mycobacterium tuberculosis, representa uma amea?a global liderando a morte em adultos, respons?vel por cerca de dois milh?es de ?bitos por ano no mundo. Estima-se que aproximadamente um ter?o da popula??o est? latentemente infectada com o bacilo. A ?ndia, China, Indon?sia, ?frica do Sul e Nig?ria s?o os primeiros cinco pa?ses do ranking com maiores n?meros absolutos de casos e o Brasil encontra-se na 15? posi??o. O M. tuberculosis pode permanecer vi?vel dentro da c?lula do hospedeiro infectado por longo tempo. Esta condi??o ? chamada de TB latente, que ? a forma n?o contagiosa da doen?a, onde a bact?ria permanece inativa. Agentes quimioter?picos mais eficazes e menos t?xicos s?o necess?rios para reduzir a dura??o do tratamento atual, assim como melhorar as possibilidades de tratamento para as cepas MDR-TB e XDR-TB. Al?m disso, h? necessidade de um tratamento eficaz para a TB latente, impedindo que a doen?a se desenvolva para a forma ativa e, tamb?m, drogas que n?o interfiram com os anti-retrovirais, utilizados para o tratamento da AIDS. Neste contexto, enzimas envolvidas no salvamento de purinas s?o de interesse particular. A hipoxantina-guanina fosforibosiltransferase (HGPRT EC 2.4.2.8) ? uma enzima chave da via de salvamento de purinas que catalisa a transfer?ncia revers?vel, dependente de magn?sio, de um grupo fosforibosil do 5- fosfo-α-D-ribosil-pirofosfato (PRPP) para uma base purina (hipoxantina ou guanina) para formar o ribonucleot?deo purina, inosina monofosfato ou guanosina monofosfato, liberando pirofosfato (PPi). Neste trabalho, relatamos a clonagem, a express?o em c?lulas E. coli BL21(DE3), a purifica??o para homogeneidade, o sequenciamento N-terminal, a an?lise da espectrometria de massas e a determina??o dos par?metros cin?ticos aparentes da enzima HGPRT.
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Liga??o do dom?nio Ets de ESE-3 ? sequ?ncia de DNA contendo as bases centrais 5 -GGAX-3 (X= A ou T) : an?lises cin?ticas e em equil?brio estimadas por resson?ncia plasm?nica de superf?cieJaskulski, L?ia 02 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-02 / Tem se mostrado que a prote?na ESE-3 (Fator espec?fico de epit?lio, do ingl?s epithelium-specific Ets factor, family member 3) desempenha importantes pap?is na determina??o do destino inicial da diferencia??o do epit?lio escamoso estratificado, na indu??o da express?o do receptor para um ligante que induz ? apoptose, relacionado com necrose tumoral, e em processos inflamat?rios de doen?as respirat?rias, tais como a asma e a fibrose c?stica. Tem se proposto que prote?nas com dom?nio Ets ligam-se com maior afinidade a seq??ncias com n?cleo central rico em purinas 5 -GGAA-3 do que em seq??ncias com n?cleo central 5 -GGAT-3. Neste trabalho, n?s descrevemos an?lises cin?ticas e em equil?brio do dom?nio Ets de ESE-3 ligando-se ao s?tio de liga??o Ets presente na regi?o promotora do gene E74 de Drosophila, contendo tanto as bases centrais 5 -GGAA-3 quanto 5 -GGAT-3, utilizando a t?cnica de resson?ncia plasm?nica de superf?cie. Tamb?m descrevemos ensaios de competi??o. Os resultados mostraram que n?o h? grande diferen?a na afinidade de liga??o do dom?nio Ets de ESE-3 entre as seq??ncia contendo 5 -GGAA-3 ou 5 -GGAT-3. No entanto, as an?lises dos dados cin?ticos indicam que h? maior valor da constante de velocidade de associa??o e menor valor para a constante de velocidade de dissocia??o, que contam para uma afinidade levemente mais alta do dom?nio Ets de ESE-3 por seq??ncias de DNA contendo as bases centrais 5 -GGAA-3. O papel da din?mica do reconhecimento do DNA realizado pela prote?na ? discutido e ? proposto o mecanismo no qual o dom?nio Ets de ESE-3 livre existe como dois is?meros em solu??o que sofrem um passo lento de isomeriza??o, que ? seguido por um r?pido processo de liga??o ao DNA. Al?m disso, os dados obtidos pelos experimentos de espectrofluorimetria d?o uma evid?ncia para a inclus?o de mais um passo no mecanismo proposto.
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Modelagem por homologia e din?mica molecular da estrutura selvagem completa de E6 de HPV 16Ilgenfritz, Camila Mundt 29 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-29 / O c?ncer cervical ? um problema que vem afetando cada vez mais mulheres de todo o mundo e, se n?o detectado em tempo, pode resultar em alta taxa de letalidade. Virtualmente todos os c?nceres cervicais t?m como agente causal essencial o Papilomav?rus Humano (HPV). A Organiza??o Mundial da Sa?de (OMS) estima que cerca de 660 milh?es de pessoas s?o infectadas todos os anos, al?m de ser o v?rus que causa Doen?as Sexualmentes Transmiss?veis (DST) mais comum do trato genital. Os HPVs s?o subdivididos em v?rias categorias, sendo classificados por tipo e subtipo, grau de risco (alto e baixo risco) e pelo s?tio preferencial de infec??o (cut?neo, genital, etc). Os HPV genitais de alto risco (HR-HPV) dos tipos 16 e 18 s?o respons?veis por aproximadamente 70% dos casos de c?ncer cervical no mundo, com alguma diferen?a de preval?ncia dependendo da regi?o. Estudos t?m aumentado muito o conhecimento acerca destes v?rus nos ?ltimos anos, mas algumas quest?es ainda ficam em aberto devido a dificuldades t?cnicas e experimentais. Um foco recente importante dos estudos sobre estes v?rus tem sido buscar o entendimento sobre a estrutura e fun??es das oncoprote?nas E6 e E7 e seus alvos moleculares, com intuito de buscar novos alvos ou metodologias para o desenvolvimento de vacinas ou f?rmacos contra o HPV. Neste trabalho, buscamos complementar os trabalhos j? desenvolvidos na ?rea de modelagem estrutural da prote?na E6 de HPV 16, que tem como principal fun??o a condu??o de p53, prote?na celular supressora de tumores, ? degrada??o. O trabalho foi desenvolvido atrav?s de modelagem por homologia utilizando como molde o modelo experimental parcial mutado publicado por Nomin? et al (2006). O modelo obtido apresenta dois dom?nios parcialmente independentes (N- e C-terminal) ligadas por um conector central (linker) sem estrutura secund?ria definida. Apesar de a prote?na apresentar grande tend?ncia ? desordem intr?nseca, os dom?nios mantiveram a maior parte de suas topologias ao longo da simula??o em meio aquoso, indicando boa qualidade do modelo sugerido.
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Efeito da temperatura na enzima 2-trans-enoil-ACP (CoA) redutase (EC 1.3.1.9) de Mycobacterium tuberculosis em complexo com o NADH : um estudo por simula??o pela din?mica molecularGargano, Furia 21 July 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-07-21 / Esta pesquisa refere-se a um estudo computacional via simula??o por din?mica molecular (DM) que investiga os efeitos da temperatura na InhA, enzima 2-trans-enoil-ACP (CoA) redutase do Mycobacterium tuberculosis (MTB). A temperatura pode interferir na estrutura e fun??o prot?icas, na habilidade de liga??o de uma prote?na, na distribui??o dos microestados, na conforma??o molecular m?dia e nas rea??es enzim?ticas. A partir do in?cio do s?culo XX, os experimentos in silico tem sido cada vez mais utilizados para auxiliar na compreens?o e comprova??o das hip?teses te?ricas elaboradas em diversas ?reas da ci?ncia. Neste contexto, a simula??o por din?mica molecular (DM) tem sido uma das t?cnicas da biof?sica molecular computacional utilizadas no estudo da varia??o das propriedades estruturais do estado nativo das prote?nas e no planejamento e design de f?rmacos. Esta pesquisa investigou o efeito da temperatura sobre a enzima 2-trans-enoil-ACP (CoA) redutase (InhA) atrav?s de um estudo por simula??o pela DM (SDM). A enzima InhA ? um importante alvo para a isoniazida (INH), um dos f?rmacos utilizados no tratamento da tuberculose (TBC). O complexo enzim?tico InhA-NADH foi submetido a uma SMD a 25 ?C (298 K) e outra a 37 ?C (310 K) durante um per?odo de 20 ns. A temperatura de 37 ?C foi escolhida por corresponder ? temperatura corporal humana. Por outro lado, 25 ?C representa a temperatura ambiente utilizada nos experimentos realizados em condi??es normais de temperatura e press?o (NTP). Alguns par?metros iniciais (desvio m?dio quadr?tico, raio de giro, superf?cie acess?vel ao solvente) foram obtidos a partir da an?lise dos dados das duas trajet?rias. Existem diferen?as conformacionais estatisticamente significativas entre as estruturas 3D resultantes das SDM a 25 ?C e 37 ?C. Tamb?m pesquisou-se o efeito da temperatura sobre a flexibilidade molecular. Enquanto observamos um importante aumento da flexibilidade na regi?o de liga??o do vi substrato (al?a A, al?a B e al?a de liga??o do substrato) aos 37 ?C, as h?lices α6, α7 e α2 apresentaram Fatores-B menores na temperatura corporal humana. Na regi?o do s?tio de liga??o da coenzima, apenas tr?s res?duos (Ser20, Ile21 e Phe41) apresentaram uma menor flexibilidade com o aumento da temperatura. Pequenos aumentos de temperatura afetam significativamente a conforma??o de uma prote?na em regi?es importantes para o desempenho de suas fun??es. A eleva??o da temperatura aumenta a flexibilidade da estrutura prot?ica, por?m de forma heterog?nea, preservando regi?es que necessitam de maior estabilidade no aspecto funcional. As n?tidas modifica??es da enzima InhA e sua coenzima NADH durante um processo de altera??o de temperatura de 25 ?C para 37 ?C devem ser consideradas no decorrer do planejamento e design de qualquer f?rmaco. O conhecimento detalhado das estruturas alvo, portanto, deve levar em conta as condi??es ambientais (press?o, temperatura, pH) ?s quais ser?o submetidas em in vivo. Sugerem-se, para o futuro, pesquisas com temperaturas maiores e trabalhos com docking.
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O papel da prote?na HspBP1 em tumores e a resposta imune espec?fica a ant?genos n?o tumoraisSouza, Ana Paula Duarte de 30 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-30 / O c?ncer ? uma das maiores causa de morte no mundo e o desenvolvimento de novas abordagens terap?uticas faz-se necess?rio. No presente trabalho estudamos dois pontos importantes relacionados com a intera??o entre e o c?ncer o sistema imune que podem fornecer dados fundamentais para imunoterapia anti-tumoral. Estudamos primeiramente a prote?na de choque de calor HspBP1, descrita como uma co-chaperona da Hsp70. Vimos que a express?o de HspBP1 est? elevada em amostra de tumores de pacientes com c?ncer de mama comparando com o tecido normal adjacente. Al?m disso, verificamos que n?veis reduzidos de HspBP1 nestes tumores est? relacionado com pior progn?stico da doen?a. Em seguida, demonstramos que aumentando a express?o de HspBP1 em melanoma murino regredimos o crescimento tumoral in vivo e este mecanismo possivelmente est? relacionado com Hsp70 e a resposta imune adaptativa. Concluindo, estes dados sugerem que HspBP1 pode ser um alvo promissor para uma nova terapia antitumoral. Al?m disso, avaliamos a imunossupress?o da resposta imune pelo tumor, o que pode ser um obst?culo para a efici?ncia das imunoterapias e para bom manejo do paciente com c?ncer. Observamos que a resposta imune CD4+ T espec?fica iv vivo frente ao ant?geno n?o expresso pelo tumor esta preservada no micorambiente tumoral. Avaliamos o priming e recall das c?lulas de mem?ria e n?o observados diferen?a significativa entre os camundongos que possui tumor comparando com o controle. Acreditamos que os dados apresentados no presente trabalho fornecem informa??es importantes que podem contribuir para o melhor entendimento das intera??es entre c?ncer e o sistema imune.
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Caracteriza??o molecular da mielina do camar?o Litopenaeus VannameiCarvalho, Gabriela de Castro e 03 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-03 / Originalmente conceituava-se a mielina como uma inova??o evolutiva exclusiva dos vertebrados com mand?bulas, capaz de permitir o aumento na velocidade de transmiss?o de impulsos nervosos gra?as ? transmiss?o saltat?ria. Este conceito tem sido desafiado pela identifica??o de estruturas morfologicamente equivalentes ? mielina em grupos independentes de invertebrados, incluindo anel?deos e crust?ceos capazes de garantir propaga??o de impulsos nervosos em velocidades superiores ? de vertebrados. At? o presente momento, a maioria das descri??es da mielina dos invertebrados ? baseada em dados morfol?gicos e mostram lamelas com variados graus de compacta??o e origem celular, envolvendo espiralmente ou concentricamente ax?nios de diversos calibres nos ap?ndices corporais ou cord?es nervosos destes animais. Para estabelecer as origens evolutivas da mielina e a rela??o intergrupo, elementos important?ssimos, como a descri??o das prote?nas componentes, est?o faltando. Este trabalho teve como objetivo realizar uma an?lise do conte?do prot?ico da mielina do camar?o Litopenaeus vannamei. Para identificar as prote?nas componentes das lamelas da mielina uma sub-fra??o enriquecida em mielina preparada a partir do cord?o nervoso ventral de animais adultos foi submetida ? an?lise prote?mica pela t?cnica de identifica??o multidimensional de prote?nas (MudPit). MudPit foi escolhido para otimizar a chance de detec??o de prote?nas carregadas ou transmebranas, que n?o s?o detectadas por 2D-PAGE. Dos 23668 pept?deos detectados, 311 prote?nas foram identificadas atrav?s do emprego dos algoritmos Mascot e Blast, entre as quais prote?nas constituintes do sistema nervoso previamente reportadas nas fra??es de mielina de vertebrados. Quando prote?nas t?picas da mielina de vertebrados foram procuradas, apenas pept?deos relacionados ? prote?na proteolip?dica (PLP) foram identificados. Uma busca complementar por seq??ncias de PLP no banco de dados de ESTs de L. vannamei resultou na identifica??o de seq??ncias adicionais. Estes achados demonstram que as prote?nas presentes na mielina do L. vannamei refletem um perfil semelhante a fra??es de mielina de vertebrados, e tamb?m a identifica??o de seq??ncias relacionadas a PLP, uma das prote?nas mais abundantes na mielina dos tetr?podes, pela primeira vez. Com base na identifica??o de m?ltiplos pept?deos correspondendo a dom?nios imunoglobulina t?picos de prote?nas de ades?o na fra??o de mielina do camar?o, utilizamos um anticorpo capaz de reconhecer as duas isoformas da glicoprote?na associada ? mielina (MAG) de mam?feros em cortes de cord?o nervoso de L. vannamei. Os resultados demonstraram uma liga??o espec?fica que dever?o ser explorados com estrat?gias complementares a fim de se confirmar a identidade do ant?geno presente na mielina do camar?o. Estes resultados sugerem a presen?a de prote?nas com caracter?sticas pr?ximas ?s j? descritas na mielina dos vertebrados na mielina de L. vannamei. Estes achados, somados a estrat?gias complementares, podem contribuir para o melhor entendimento do surgimento da mielina ao longo da evolu??o e da rela??o entre os grupos de animais que apresentam mielina.
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