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Caracterização petrográfica, química mineral e petrogênese do Kimberlito Alfeu I - Canguçu/RS e uma revisão conceitual de magmatismo e rochas kimberlíticasProvenzano, Carlos Augusto Silva January 2016 (has links)
O kimberlito Alfeu-I é uma chaminé vulcânica intrusiva na Suíte Pinheiro Machado no domínio Batólito Pelotas, que ocorre na porção leste do Escudo Sul Rio Grandense (ESRG). O corpo apresenta uma forma semicircular com diâmetro ≈20m. As feições texturais e estruturais primárias e a mineralogia encontradas nas rochas deste corpo indicam que, pelo nível de exposição atual, podem ser relacionadas ao fácie diatrema. A rocha é composta por fenocristais e megacristais/macrocristais de composição variada (micas, espinélio, granada, ilmenita e piroxênios), em matriz intersticial com clastos acrescionários (lapilli peletal) e líticos, tanto de autólitos quanto xenólitos do manto e das encaixantes. Ao microscópio ótico possuem textura inequigranular seriada, composta por macrocristais de micas, espinélio, granada e ilmenita; fenocristais de flogopita e microfenocristais de clinopiroxênio e raramente olivina, circundados por matriz afanítica de coloração castanha. Os dados de campo e observações petrográficas permitem classificar o kimberlito Alfeu I como: kimberlito intrusivo e coerente (ICK) (Smith et al. 2008); fácies diatrema – kimberlito tufisítico (Clement; Skinner, 1985); ou kimberlito vulcanoclástico (Mitchell, 1986; 1995). Conforme Mitchell (1995), o corpo é um kimberlito do Grupo II, como mostra a abundância de macro e fenocristais de flogopita A petrografia e mineralogia do Alfeu-I são compatíveis aos kimberlitos do Grupo II. No entanto, a química mineral indica aspectos transicionais entre kimberlitos do Grupo I e II e lamproitos. Ou seja, a petrogênese do Alfeu-I é similar a de outros “magmas mantélicos metassomatizados” potássicos sem forte afinidade com um clã ou grupo particular. Este estudo demonstra que o corpo Alfeu-I compartilha características petrológicas e geoquímicas que podem ser relacionadas aos três tipos de rochas (kimberlitos do Grupo I e II e lamproitos). As conclusões baseadas nas revisões e investigações da química mineral apontaram para composições: (i) transicionais entre kimberlitos do Grupo I – Grupo II – e lamproito; (ii) relacionadas a um manto espinélio lherzolítico associado à piroxenitos e eclogitos; (iii) enriquecidas em profundidades mais rasas que as comuns para magmas “kimberlíticos”; (iv) com pequenas indicações de um manto profundo e remanescente do facie granada lherzolito. Estas conclusões indicam que o magmatismo da formação Serra Geral tem estreita relação com o magmatismo alcalino e recente da porção sul brasileira. / The Alfeu-I kimberlite is an intrusive volcanic chimney in Suite Pinheiro Machado of the Batholith Pelotas domain, which occurs in the eastern portion of the Rio Grande do Sul Shield (ESRG). The body has a semicircular shape with a diameter ≈20m. Textural and primary structural features and mineralogy observed in the rocks of this body indicate that at current exposure level can be related to diatreme facies. The Alfeu-I rock is composed of phenocrysts and megacrystals / macrocrystals of varied composition (mica, spinel, garnet, ilmenite and pyroxene) in interstitial matrix with accreted clasts (lapilli peletal) and lithic, as mantle autoliths and xenoliths and surrounded rocks. In the optical microscope have serial inequigranular texture, composed of mica, spinel, garnet and ilmenite macrocrystals; phlogopite phenocrysts and rarely clinopyroxene and olivine microphenocrystals, surrounded by brown color rocks with aphanitic matrix. The field data and petrographic observations allowed classifying the kimberlite Alfeu-I as: intrusive and coherent kimberlite (ICK) (Smith et al 2008); diatreme facies of kimberlite tuff (Clement; Skinner, 1985); or volcanoclastic kimberlite (Mitchell, 1986; 1995). As Mitchell (1995), the body is a kimberlite Group II type, as shown by plenty of macro and phenocrysts of phlogopite Despite the petrography and mineralogy of Alfeu-I are compatible to kimberlites Group II type, the mineral chemistry indicates transitional points between Group I and II kimberlite and lamproites. It means that the petrogenesis of Alfeu-I is similar to other potassic “magmas from metassomatized mantle” without any strong affinity with a particular clan or group. And demonstrates that the Alfeu I-body shares petrological and geochemical characteristics that can be related to these three types of rocks (kimberlites Group I and II and lamproites). The findings based on the review and investigation of mineral chemistry compositions pointed to: (i) transitional between kimberlites Group I -Group II - and lamproite; (ii) related to a mantle spinel lherzolitic associated with pyroxenites and eclogites; (iii) enriched in shallower depths common to "kimberlitic” magmas; (iv) with minor indications of a deep, remaining mantle lherzolite garnet facie. These findings indicate that the magmatism of the Serra Geral formation is closely related to the alkaline magmatism and recent Brazilian southern portion.
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Caracterização petrográfica, química mineral e petrogênese do Kimberlito Alfeu I - Canguçu/RS e uma revisão conceitual de magmatismo e rochas kimberlíticasProvenzano, Carlos Augusto Silva January 2016 (has links)
O kimberlito Alfeu-I é uma chaminé vulcânica intrusiva na Suíte Pinheiro Machado no domínio Batólito Pelotas, que ocorre na porção leste do Escudo Sul Rio Grandense (ESRG). O corpo apresenta uma forma semicircular com diâmetro ≈20m. As feições texturais e estruturais primárias e a mineralogia encontradas nas rochas deste corpo indicam que, pelo nível de exposição atual, podem ser relacionadas ao fácie diatrema. A rocha é composta por fenocristais e megacristais/macrocristais de composição variada (micas, espinélio, granada, ilmenita e piroxênios), em matriz intersticial com clastos acrescionários (lapilli peletal) e líticos, tanto de autólitos quanto xenólitos do manto e das encaixantes. Ao microscópio ótico possuem textura inequigranular seriada, composta por macrocristais de micas, espinélio, granada e ilmenita; fenocristais de flogopita e microfenocristais de clinopiroxênio e raramente olivina, circundados por matriz afanítica de coloração castanha. Os dados de campo e observações petrográficas permitem classificar o kimberlito Alfeu I como: kimberlito intrusivo e coerente (ICK) (Smith et al. 2008); fácies diatrema – kimberlito tufisítico (Clement; Skinner, 1985); ou kimberlito vulcanoclástico (Mitchell, 1986; 1995). Conforme Mitchell (1995), o corpo é um kimberlito do Grupo II, como mostra a abundância de macro e fenocristais de flogopita A petrografia e mineralogia do Alfeu-I são compatíveis aos kimberlitos do Grupo II. No entanto, a química mineral indica aspectos transicionais entre kimberlitos do Grupo I e II e lamproitos. Ou seja, a petrogênese do Alfeu-I é similar a de outros “magmas mantélicos metassomatizados” potássicos sem forte afinidade com um clã ou grupo particular. Este estudo demonstra que o corpo Alfeu-I compartilha características petrológicas e geoquímicas que podem ser relacionadas aos três tipos de rochas (kimberlitos do Grupo I e II e lamproitos). As conclusões baseadas nas revisões e investigações da química mineral apontaram para composições: (i) transicionais entre kimberlitos do Grupo I – Grupo II – e lamproito; (ii) relacionadas a um manto espinélio lherzolítico associado à piroxenitos e eclogitos; (iii) enriquecidas em profundidades mais rasas que as comuns para magmas “kimberlíticos”; (iv) com pequenas indicações de um manto profundo e remanescente do facie granada lherzolito. Estas conclusões indicam que o magmatismo da formação Serra Geral tem estreita relação com o magmatismo alcalino e recente da porção sul brasileira. / The Alfeu-I kimberlite is an intrusive volcanic chimney in Suite Pinheiro Machado of the Batholith Pelotas domain, which occurs in the eastern portion of the Rio Grande do Sul Shield (ESRG). The body has a semicircular shape with a diameter ≈20m. Textural and primary structural features and mineralogy observed in the rocks of this body indicate that at current exposure level can be related to diatreme facies. The Alfeu-I rock is composed of phenocrysts and megacrystals / macrocrystals of varied composition (mica, spinel, garnet, ilmenite and pyroxene) in interstitial matrix with accreted clasts (lapilli peletal) and lithic, as mantle autoliths and xenoliths and surrounded rocks. In the optical microscope have serial inequigranular texture, composed of mica, spinel, garnet and ilmenite macrocrystals; phlogopite phenocrysts and rarely clinopyroxene and olivine microphenocrystals, surrounded by brown color rocks with aphanitic matrix. The field data and petrographic observations allowed classifying the kimberlite Alfeu-I as: intrusive and coherent kimberlite (ICK) (Smith et al 2008); diatreme facies of kimberlite tuff (Clement; Skinner, 1985); or volcanoclastic kimberlite (Mitchell, 1986; 1995). As Mitchell (1995), the body is a kimberlite Group II type, as shown by plenty of macro and phenocrysts of phlogopite Despite the petrography and mineralogy of Alfeu-I are compatible to kimberlites Group II type, the mineral chemistry indicates transitional points between Group I and II kimberlite and lamproites. It means that the petrogenesis of Alfeu-I is similar to other potassic “magmas from metassomatized mantle” without any strong affinity with a particular clan or group. And demonstrates that the Alfeu I-body shares petrological and geochemical characteristics that can be related to these three types of rocks (kimberlites Group I and II and lamproites). The findings based on the review and investigation of mineral chemistry compositions pointed to: (i) transitional between kimberlites Group I -Group II - and lamproite; (ii) related to a mantle spinel lherzolitic associated with pyroxenites and eclogites; (iii) enriched in shallower depths common to "kimberlitic” magmas; (iv) with minor indications of a deep, remaining mantle lherzolite garnet facie. These findings indicate that the magmatism of the Serra Geral formation is closely related to the alkaline magmatism and recent Brazilian southern portion.
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Caracterização petrográfica, química mineral e petrogênese do Kimberlito Alfeu I - Canguçu/RS e uma revisão conceitual de magmatismo e rochas kimberlíticasProvenzano, Carlos Augusto Silva January 2016 (has links)
O kimberlito Alfeu-I é uma chaminé vulcânica intrusiva na Suíte Pinheiro Machado no domínio Batólito Pelotas, que ocorre na porção leste do Escudo Sul Rio Grandense (ESRG). O corpo apresenta uma forma semicircular com diâmetro ≈20m. As feições texturais e estruturais primárias e a mineralogia encontradas nas rochas deste corpo indicam que, pelo nível de exposição atual, podem ser relacionadas ao fácie diatrema. A rocha é composta por fenocristais e megacristais/macrocristais de composição variada (micas, espinélio, granada, ilmenita e piroxênios), em matriz intersticial com clastos acrescionários (lapilli peletal) e líticos, tanto de autólitos quanto xenólitos do manto e das encaixantes. Ao microscópio ótico possuem textura inequigranular seriada, composta por macrocristais de micas, espinélio, granada e ilmenita; fenocristais de flogopita e microfenocristais de clinopiroxênio e raramente olivina, circundados por matriz afanítica de coloração castanha. Os dados de campo e observações petrográficas permitem classificar o kimberlito Alfeu I como: kimberlito intrusivo e coerente (ICK) (Smith et al. 2008); fácies diatrema – kimberlito tufisítico (Clement; Skinner, 1985); ou kimberlito vulcanoclástico (Mitchell, 1986; 1995). Conforme Mitchell (1995), o corpo é um kimberlito do Grupo II, como mostra a abundância de macro e fenocristais de flogopita A petrografia e mineralogia do Alfeu-I são compatíveis aos kimberlitos do Grupo II. No entanto, a química mineral indica aspectos transicionais entre kimberlitos do Grupo I e II e lamproitos. Ou seja, a petrogênese do Alfeu-I é similar a de outros “magmas mantélicos metassomatizados” potássicos sem forte afinidade com um clã ou grupo particular. Este estudo demonstra que o corpo Alfeu-I compartilha características petrológicas e geoquímicas que podem ser relacionadas aos três tipos de rochas (kimberlitos do Grupo I e II e lamproitos). As conclusões baseadas nas revisões e investigações da química mineral apontaram para composições: (i) transicionais entre kimberlitos do Grupo I – Grupo II – e lamproito; (ii) relacionadas a um manto espinélio lherzolítico associado à piroxenitos e eclogitos; (iii) enriquecidas em profundidades mais rasas que as comuns para magmas “kimberlíticos”; (iv) com pequenas indicações de um manto profundo e remanescente do facie granada lherzolito. Estas conclusões indicam que o magmatismo da formação Serra Geral tem estreita relação com o magmatismo alcalino e recente da porção sul brasileira. / The Alfeu-I kimberlite is an intrusive volcanic chimney in Suite Pinheiro Machado of the Batholith Pelotas domain, which occurs in the eastern portion of the Rio Grande do Sul Shield (ESRG). The body has a semicircular shape with a diameter ≈20m. Textural and primary structural features and mineralogy observed in the rocks of this body indicate that at current exposure level can be related to diatreme facies. The Alfeu-I rock is composed of phenocrysts and megacrystals / macrocrystals of varied composition (mica, spinel, garnet, ilmenite and pyroxene) in interstitial matrix with accreted clasts (lapilli peletal) and lithic, as mantle autoliths and xenoliths and surrounded rocks. In the optical microscope have serial inequigranular texture, composed of mica, spinel, garnet and ilmenite macrocrystals; phlogopite phenocrysts and rarely clinopyroxene and olivine microphenocrystals, surrounded by brown color rocks with aphanitic matrix. The field data and petrographic observations allowed classifying the kimberlite Alfeu-I as: intrusive and coherent kimberlite (ICK) (Smith et al 2008); diatreme facies of kimberlite tuff (Clement; Skinner, 1985); or volcanoclastic kimberlite (Mitchell, 1986; 1995). As Mitchell (1995), the body is a kimberlite Group II type, as shown by plenty of macro and phenocrysts of phlogopite Despite the petrography and mineralogy of Alfeu-I are compatible to kimberlites Group II type, the mineral chemistry indicates transitional points between Group I and II kimberlite and lamproites. It means that the petrogenesis of Alfeu-I is similar to other potassic “magmas from metassomatized mantle” without any strong affinity with a particular clan or group. And demonstrates that the Alfeu I-body shares petrological and geochemical characteristics that can be related to these three types of rocks (kimberlites Group I and II and lamproites). The findings based on the review and investigation of mineral chemistry compositions pointed to: (i) transitional between kimberlites Group I -Group II - and lamproite; (ii) related to a mantle spinel lherzolitic associated with pyroxenites and eclogites; (iii) enriched in shallower depths common to "kimberlitic” magmas; (iv) with minor indications of a deep, remaining mantle lherzolite garnet facie. These findings indicate that the magmatism of the Serra Geral formation is closely related to the alkaline magmatism and recent Brazilian southern portion.
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Caracterização petrológica, química e isotópica do edifício 3 do Complexo Vulcânico La Hoyada e suas implicações para o vulcanismo nos Andes Centrais, Puna Austral, CatamarcaFranco, Gabriel de Souza 30 June 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo liberado: Capítulos 2, 3, 4, 5, 6, Anexos I e II. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-08T17:57:33Z
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Previous issue date: 2018-01-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Aqui são apresentados dados de química mineral, geoquímica e 87Sr/86Sr de grãos de plagioclásio e clinopiroxênio do Complexo Vulcânico La Hoyada. La Hoyada se localiza na borda sul do Planalto Puna-Altiplano, na Zona Vulcânica Central, na Cordilheira dos Andes, NW da Argentina and abrange 5.66Ma, assim sendo ideal para estudo das mudanças químicas na Puna de 7.04My até 1.38My, um intervalo no qual vulcanismo bimodal apareceu nesta região. O complexo é dividido em seis edifícios vulcânicos com distintos períodos de duração. A sequência basala abarca o primeiro edifício e a primeira litologia do edifício 4, com composições mais evoluídas. Há 4.63My, isto passou à sequência intermediária, durante a qual a maioria dos edifícios coexistiram e o magmatismo migrou em sentido norte, amostrando rochas mais pobres em sílica. Por volta de 1.73My, o regime extensional se instalou na Puna Sul, facilitando a amostragem de alguns mamas parentais por meio do uso da estrutura já existente. Atividade magmática continuou a migrar em direção norte e todo o registro termina abruptamente com o vulcanismo explosivo do Complexo Cerro Blanco, que corta La Hoyada e culmina em magmatismo bimodal associado aos basaltos andesíticos encontrados no topo estratigráfico de La Hoyada. A multitude de minerais apresenta amplos intervalos composicionais e muito pouco padrão composicional ou zonação regular. Não somente xenólitos de quartzo, como também fenocristais desequilibrados permeiam estas rochas com estruturas em corona e peneira. Quanto mais alto estratigraficamente, mais comum se torna olivina e mais altos Mg# e TiO2 dos minerais máficos. Geotermobarômetros em anfibólio e clinopiroxênio estão em desacordo com os aspectos texturais, reforçando magma mixing e assimilação da encaixante. O caráter cálcio-alcalino de alto K do complexo, no entanto, permaneceu intacto. Os dados geoquímicos mostram dois grupos distintos com diferentes magmas parentais que convergem composicionalmente para os espécimes mais ricos em SiO2, novamente corroborando mistura entre estes dois grupos em estágios de diferenciação distintos. Contudo, AFC é clara nas rochas menos evoluídas também. Um terceiro magma parental é sugerido, porém os únicos espécimes encontrados têm SiO2 maior que os supracitados. / Here are presented mineral chemistry, geochemistry and 87Sr/86Sr data of plagioclase and clinopyroxene crystals of the La Hoyada Volcanic Complex. La Hoyada sits on the southernmost edge of the Puna-Altiplano Plateau, in the Central Volcanic Zone, in the Andes, NW Argentina and spans 5.66Ma, thus being ideal to probe the chemical changes in the Puna from 7.04My through 1.38My, an interval in which volcanic bimodalism emerged in this region. Divided in six volcanic edifices with distinct time spans, its basal sequence comprises the first edifice and the first lithology of edifice 4, with more evolved compositions. At 4.63My, this grades into the middle sequence, during which the majority of the edifices coexisted and magmatism moved northwards sampling silica-poorer rocks. Around 1.73My, extensional regimen started in the southern Puna facilitating the sampling of some parental magmas through the use of the previously existing structure. Magmatic activity kept migrating northwards and all the record ends abruptly with the cross-cutting explosive acidic volcanism in Cerro Blanco Complex, culminating in bimodal magmatism with the associated La Hoyada basaltic andesites. The plethora of minerals show broad composition intervals and very little compositional pattern or regular zoning. Not only quartz xenocrysts, but also unequilibrated phenocrysts permeate these rocks with sieve and corona textures. The higher we go in the stratigraphy, the more common olivine becomes and the higher Mg# and TiO2 contents mafic minerals have. Amphibole and clinopyroxene geothermometers do not follow textural aspects, thus reinforcing wall-rock assimilation and magma mixing. The high-K calc-alkaline character of the complex, however, remained unchanged. The geochemistry data shows two distinct groups with different parental magmas that compositionally converge towards the silica-richest specimens, again supporting mixing between these two groups in distinct differentiation stages. Nevertheless AFC is crystal clear from the least evolved rocks as well. A third parental magma is elusive, but the only samples found have higher SiO2 contents than the abovementioned ones.
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A origem da diversidade geoquímica do Sienito Pedra Branca (MG) a partir da evolução textural e da química mineral / Origin of geochemical diversity in Pedra Branca Syenite (MG) from textural evolution and mineral chemistryCarvalho, Bruna Borges 16 June 2011 (has links)
O Sienito Pedra Branca, com cerca de 90 km2, é um plúton tardi-orogênico com idade de 610 Ma intrusivo na Nappe Socorro-Guaxupé, e é truncado a oeste por rochas alcalinas (fonolitos e nefelina sienitos) do Maciço de Poços de Caldas, de idade cretácea. O plúton é formado por quatro unidades sieníticas, que intrudiram em três pulsos principais. O primeiro pulso é representado pela unidade Sienito Laminado Saturado a Insaturado (SLSI) de tendência alcalina que aflora na parte N e S-SE do plúton. O segundo pulso consiste na intrusão do Sienito Laminado Supersaturado (SLS), que trunca o interior do SLSI. O último pulso trunca internamente SLS, e constitui o centro do plúton, denominado Sienito Supersaturado Interno (SSI). Externamente ao plúton, separado por um septo de granitos, está o Sienito Supersaturado Externo (SSE), que pode estar associado ao segundo ou terceiro pulso. O Sienito Pedra Branca é denominado por sienitos hipersolvus com índice de cor entre 20-25, nos quais as variações mineralógicas mostram diferentes condições de cristalização. O SLSI atingiu condições mais oxidantes que os sienitos supersaturados, como demonstrado por suas paragêneses máficas (egirina-augita + flogopita + hematita + magnetita versus diopsídio + flogopita ± hornblenda + ilmeno-hematita ± magnetita). Embora em todos os sienitos a cristalização tenha ocorrido sob condições oxidantes, o Mg# maior dos minerais máficos e as maiores proporções do componente hematita nos óxidos romboédricos indicam que a fugacidade de oxigênio foi mais elevada nos SLSI. Dois tipos principais de enclaves são encontrados. Enclaves máfico-ultramáficos são encontrados em todas as unidades, enquanto os microgranulares são exclusivos dos sienitos supersaturados, e têm composições vairáveis nos campos dos sienitos, monzonitos e dioritos. Os enclaves monzoníticos e dioríticos são interpretados com produtos de magmas básicos que interagiram com o sienito hospedeiro em câmaras magmáticas mais profundas, e foram trazidos durante a ascensão. Característica particular dos sienitos supersaturados é a presença de cristais de plagioclásio corroídos, englobados por feldspato alcalino, que possuem composições semelhantes à do plagioclásio presente nos enclaves dioríticos (\'An IND.25-35\'). Estimativas de temperatura liquidus utilizando a saturação em apatita mostraram altas temperaturas dos magmas sieníticos, entre 1040 e 1160º C. Já estimativas de pressão e fO2 foram frustradas devido à ausência de plagioclásio magmático nestas rochas (limita o uso do barômetro de Al na hornblenda) e à ausência de equilíbrio para os óxidos de Fe-Ti (pares ilmeno-hematita + magnetita). As unidades do Sienito Pedra Branca mostram uma pequena variação composicional e diferem principalmente conteúdo de \'Al\' IND.2\'\'O IND.3\', compartilhando assinaturas geoquímicas com elevados teores em LILE como Ba (4000-10000 ppm) e Sr (2000-4500 ppm), além de outros elementos como \'P IND.2\'\'O ind.5\' (1-2%) elementos terras raras leves (La= 100-380 ppm). As semelhanças geoquímicas entre as unidades indicam que, apesar de suas diferenças, elas têm origem comum. Os modelos de gênese de magmas potássicos da literatura sugerem como área fonte mais provável dessas rochas o manto enriquecido. As altas razões LILE/HFSE, demonstradas pelas pronunciadas anomalias negativas em Nb-Ta, Ti e Hf-Zr, indicam vinculo com áreas ativas onde a injeção de fluidos ricos em REE e LILE durante a subducção gera meassomatismo no manto superior. As assinaturas isotópicas com Nd(t) pouco negativo (-7.6 a -8.1) e razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr IND.(t)\'+ 0.7077- 0.7078 associadas ao elevado conteúdo de Ba, Sr e ETH, reforçam que estes magmas estão associados à fusão parcial de horizontes enriquecidos do manto litosférico. A associção de sienitos insaturados e supersaturados em sílica, em paralelo com a presença de enclaves dioríticos exclusivamente nos sienitos supersaturados sugerem que a violação da barreira térmica ocorreu devido à interação de magmas saturados de tendência alcalina com magmas básicos. A falta de evidências de interação in situ (e.g. diques sin-plutônicos) e a ocorrência de rochas microgranulares mais máficas apenas como enclaves retrabalhados indicam que a interação entre os magmas e consequentes mudanças composicionais deve ter ocorrido em níveis mais profundos da crosta. / The Pedra Branca Syenite, with about 90 Km2 in area, is a 610 Ma late-orogenic pluton intrusive in the Socorro-Guaxupé Nappe and truncated to the west by alkaline rocks (phonolite and nepheline syenite) from the cretacic Poços de Caldas Massif. The pluton is made up of four syenite units that intruded as three main magmatic pulses. The first pulse is represented by the laminated silica-saturated to undersaturated syenite (SLSI) with alkaline tendency that occurs at N and S-SE of the plúton. The second pulse corresponds to the laminated oversaturated syenite (SLS), which truncates SLSI. The last pulse, named internal oversaturated syenite (SSI), cuts SLS internally and makes up the plutons core. Externally, separated from the main pluton by a granite septum, occurs the external oversaturated syenite (SSE) that may be associated to the second or third pulse. The Pedra Branca Syenite is dominated by hypersolvus syenites with color indices 20-25, whose mineralogical variations show contrasts in crystallization conditions. The SLSI reached more oxidizing conditions than the oversaturated syenites, as recorded by their mafic assemblages (egirine-augite + phlogopite + hematite + magnetite versus diopside + phlogopite ± hornblende + ilmeno-hematite ± magnetite). Although in all syenites the crystallization occurred under oxidizing conditions, the SLSI have higher Mg# in the mafic minerals and grater proportions of the hematite component in the rhombohedral oxides, indicating higher oxygen fugacity, close to the HM buffer. Two main types of enclaves are present in the Pedra Branca Syenite. The mafic-ultramafic enclaves occur in all units, while microgranular enclaves are exclusive of silica-oversaturated syenites, and have compositions varying in the compositional fields of syenites, monzonites and diorites. Monzonitic and dioritic enclaves are interpreted as products of basic magmas that interacted with the syenitic host in deeper magma chambers and were carried during ascension. Another particular feature of the silica-oversaturated syenites is the presence of corroded plagioclase included in alkali-feldspars, which have compositions similar to the plagioclase crystals from the diorite enclaves (\'An IND.25-35\'). Estimatives of liquidus temperatures using apatite saturation showed high temperatures for the syenitic liquids, between 1040 and 1160° C. Pressure and fO2 estimates were frustrated by the lack of magmatic plagioclase (restricting the use of the Al in hornblende barometers) and the lack of equilibrium between the Fe-Ti oxides (ilmeno-hematite + magnetite). The Pedra Branca Syenite units show small compositional variations, and differ mostly in \'Al IND.2\'\'O IND.3\' content (higher in silica-oversaturated syenites), sharing geochemical signatures with high contents of LILE such as Ba (4000-10000 ppm) and Sr (2000-4500 ppm), plus other elements as \'P IND.2\'\'O IND.5\' (1,0-2%) and light rare earth elements (La= 100-300 ppm). Geochemical similarities between the units indicate that despite their differences, they have common origin. Models of potassic magmas genesis in the literature suggest as most likely source areas the enriched mantle. The high LILE/HFSE ratios, highlighted by strong negative anomalies of Nb-Ta, Ti and Zr-Hf in spiderdiagrams are suggestive of links with active areas where rich-REE and LILE fluid injection during subduction caused metassomatism in upper mantle. Isotopic signatures with moderately negative Nd(t) (-7.6 to -8.1) and \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr IND.(t)\'=0.70767 to 0.70779 associated with the high trace elements contents (Ba, Sr and REE), reinforces that these rocks are associated with partial melting of enriched horizons of the lithospheric mantle. The association of silica undersaturated and oversaturated syenites, and the presence of dioritic enclaves only in the oversaturated units suggests that the violation of the thermal barrier may be connected to the coexistence with basic magmas. The lack of evidence of in situ interaction (e.g., synplutonic dykes) and occurrence of more mafic microgranular rocks only as reworked enclaves indicates that the magma interaction and consequent compositional changes must have occurred at deeper crustal.
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Petrografia e química mineral das intrusões Indaiá I e Indaiá II, oeste do Estado de Minas Gerais / Petrography and mineral chemisty from Indaiá I and Indaiá II intrusions, western Minas Gerais StateSilva, Simone da 11 April 2008 (has links)
A presente dissertação se ocupou da investigação petrográfica e química mineral de rochas ultramáficas, potássica-ultrapotássicas, insaturadas em sílica, de afinidade kimberlítica, das intrusões Indaiá I e Indaiá II, oeste do Estado de Minas Gerais. Estas rochas afloram na Província Ígnea do Alto Paranaíba (PIAP, Cretáceo Superior), dentro de uma área alongada segundo N30W, perfazendo aproximadamente 250 km de extensão e 70 km de largura. As suítes do PIAP encontram-se à margem oeste do Cráton do São Francisco, alojadas em litologias pertencentes próprio Cráton e à Faixa Brasília. Os dados petrográficos, dentro das suas limitações, principalmente no que tange à sobreposição de características entre as rochas dos clãs kimberlitos, lamproítos, kamafugitos, orangeitos e lamprófiros, denotam na intrusão Indaiá I a presença de texturas porfiríticas, compostas de mega e fenocristais anédricos a subédricos de olivina, opacos e mais raramente de enstatita, fixados em matriz afanítica formada de cristais anédricos de olivina (crisolitaforsterita), minerais opacos, monticellita tabular, cristais amarronzados subédricos de perovskita, clinopiroxênio (diopsídio) esverdeado e carbonatos. Já na intrusão II se observa a presença de fenocristais anédricos a subédricos de olivina, fixados em matriz afanítica contendo alguns microfenocristais, prismáticos a subédricos, de clinopiroxênio diopsídico esverdeado, cristais anédricos de minerais opacos associados a espinélio avermelhado, cristais subédricos a anédricos de perovskita, grãos arredondados de olivina e também raro vidro intersticial, embora já devidrificado. A composição mineral observada nas rochas da intrusão Indaiá I é representada essencialmente por cristais de crisolita - forsterita (Mg/Mg+Fe2+ de 83 a 95), enstatita (En85,3Fs12,7Wo1,54), ilmenita magnesiana, Cr-espinélio representados por espinélio e membros da série chromite-magnetite-ulvöspinélio, monticellita (92% do membro final CaMgSiO4 ) e perovskita (93% do membro final CaTiO3). Na intrusão Indaiá II, a assembléia mineral presente é bastante similar à observada na intrusão I, contudo com um piroxênio diopsídico mais enriquecido em cálcio (En39,7Fs10,2Wo48,0) e ausência de minerais espinélio e monticellita. Com base na conjunção das características petrográficas e químicas dos minerais descritas no presente trabalho, propõe-se para as rochas das duas intrusões uma afinidade kimberlítica, pertencente ao clã dos kimberlitos do Grupo I. Apesar das ilmenitas magnesianas possuirem composições indicativas de que o líquido gerador das rochas favorece a preservação de diamantes, posto a inexistência de macrocristais de cromita com alta porcentagem de Cr2O3 e granadas G10 e/ou eclogitícas com altos teores de Na2O, a propensão à mineralização é frustada, isto porque, aparentemente, estas intrusões não amostraram xenólitos e macrocristais situados dentro da região do campo de estabilidade dos diamantes. As rochas de Indaiá I e Indaiá II apresentam uma assembléia mineral com possibilidades de existência de diamantes. As ilmenitas magnesianas presentes nessas rochas possuem uma composição indicativa de um ambiente gerador favorável à preservação de diamantes. Entretanto, a inexistência de macrocristais de cromita com alta porcentagem de Cr2O3 e de granadas do tipo G10 e/ou eclogitícas com altos teores de Na2O frusta essa propensão à mineralização. Isto porque, estas intrusões aparentemente não amostraram xenólitos e macrocristais de alta pressão situados dentro da região do campo de estabilidade dos diamantes no manto. / An integrated petrographic and mineral chemistry study has been carried out on ultramafic, potassic to ultrapotassic and silica-undersaturated rocks of kimberlitic affinity of the Indaiá I and Indaiá II intrusions, Western Minas Gerais State, Brazil. These rocks outcrop at the Alto Paranaíba Igneous Province (PIAP), within a N30W-trending, elongated area, which is 250-km long and 70-km wide. The PIAP suites are located on the western border of the São Francisco Craton and are emplaced in a basement composed of rocks from the Craton itself and late Proterozoic Brasília fold belt. Within the limitations imposed by the overlapping mineralogical characteristics of the kimberlite, lamproite, kamafugite, orangeite and lamprophyre clans, petrographic data show differences in the Indaiá I and II mineralogical compositions. Indaiá I consists of olivine, opaque mineral and orthopyroxene megacrysts and phenocrysts set in an aphanitic groundmass of olivine, opaque minerals, tabular monticellite, subeuhedral brown perovskite, green diopside and carbonates, whereas Indaiá II comprises anhedral to subeuhedral olivine phenocrysts set in an aphanitic matrix of prismatic to subeuhedral greenish diopside microphenocrysts, anhedral opaque minerals and related brownish spinel, perovskite, rounded olivine and occasional interstitial (devitrified) glass. The Indaiá I mineral chemistry comprises chrysolite to forsterite [83 < Mg/(Mg+Fe2+) < 95], enstatite (En85.3Fs12.7Wo1.54), magnesian ilmenite, Cr-bearing spinels from spinel to chromite-magnetite-ulvöspinel members, monticellite (92 mol% CaMgSiO4 end-member), and perovskite (93 mol% CaTiO3 end-member). Indaiá II is similar to Indaiá I, except for the slightly Ca-enriched diopsidic clinopyroxene (En39.7Fs10.2Wo48.0), and the lack of spinels and monticellite. On the basis of petrographic characteristics and mineral chemistry, it is proposed that the rocks from both Indaiá I and II belong to the Group I kimberlites. Both the intrusions are similar to many Group I kimberlites of the world and comprise some minerals that indicate the possible presence of diamonds, such as the magnesian ilmenite, whose composition reflects generation conditions to preserve diamonds. However, the generalized lack of chromite macrocrysts with high Cr2O3 contents and G10 and/or eclogitic garnets with high Na2O contents attests for the lack of diamonds, once these intrusions have not sampled highpressure xenoliths and macrocrysts within the diamond stability field in the mantle.
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Caracterização petrografica dos pórfiros e das alterações hidrotermais e química mineral dos filossilicatos associados no Sistema Yarumalito, Antioquia-ColômbiaCortes, Diana Marcela Barrera January 2015 (has links)
O Pórfiro Yarumalito está localizado na parte norte do Distrito Mineiro Marmato a oeste do vale do rio Cauca-Patía, no Departamento de Antioquia. Este distrito mineiro é reconhecido pela histórica exploração das mineralizações de ouro. Os depósitos de ouro na região estão associados a veios controlados por estruturas e em stockworks, que são desenvolvidos em rochas ígneas associadas a eventos magmáticos do miocénico superior como a Formação Cômbia. Nesta dissertação foram caracterizadas rochas porfiriticas de composição andesitica, dacítica mineralizada e dacítica estéril, junto com as alterações hidrotermais que afetaram principalmente as últimas, utilizando microscopia óptica convencional (luz transmitida e refletida) e equipamentos de MEV na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os resultados da petrografia permitiram distinguir no pórfiro dacítico mineralizado estágios de alteração potássica, propilítica e fílica, que indicam intensa circulação de fluidos em um amplo intervalo de temperatura, enquanto no pórfiro dacítico estéril se distinguiu só sericitização. Nestas alterações se fez uma seleção criteriosa de exemplares de mica trioctaédrica, clorita e mica dioctaédrica que foram analisados por microssonda eletrônica na Universidade de Brasilia Os resultados da química mineral sugerem a ocorrência de diversas trocas catiônicas durante o estágio magmático–hidrotermal. Estas trocas têm lugar tanto no sitio VI como no sitio IV, incluindo elementos como Si, Al, Mg, Fe, Ti e Mn. Estas trocas afetaram a composição no sítio A (intercamada) e também têm efeito na quantidade de ânions de F e Cl presentes na estrutura dos minerais analisados. Tanto as micas trioctaédricas magmáticas do pórfiro dacítico mineralizado como as da alteração potássica correspondem com biotitas magnésias, no entanto as micas trioctaédricas hidrotermais têm tendência para flogopitas, mostrando o aumento de Mg no sistema. Nas micas dioctaédricas se observa uma tendência para fengita no estágio correspondente com o pórfiro dacíto mineralizado. Para as cloritas a maior parte dos exemplares analisados corresponde com ripidiolitas. / The Yarumalito Porphyry is located in the northern part of the Mining District Marmato to west of the Cauca-Patía river valley in the Department of Antioquia. This mining district is known for historical exploration of gold mineralization. The gold deposits in the region are associated with veins controlled by structures and stockworks, which are developed in igneous rocks associated with magmatic events of the late Miocene as Combia Formation. In this thesis were characterized porphyritic rocks of andesitic and dacitic (mineralized and barren) composition and the hydrothermal alteration that affected principally the last two, using conventional optical microscopy (transmitted and reflected light) and SEM equipment at the Federal University of Rio Grande do Sul. The results of petrography allowed distinguish in the mineralized dacitic porphyry mainly stages of potassic alteration, propylitic alteration and phyllic alteration, indicating intense circulation of fluids in a wide temperature range. Meanwhile barren dacitic porphyry only has phyllic alteration. In these alteration were made a careful selection of trioctahedral mica, chlorite and dioctahedral mica that were analyzed by electron microprobe at the University of Brasilia. The results of mineral chemistry suggest the occurrence of several cationic exchanges during magmatic-hydrothermal stage. These exchanges take place both on site VI and in the site IV, including elements such as Si, Al, Mg, Fe, Ti and Mn. These changes affected the composition of A site (interlayer) and also have effect on the amount of anions of F and Cl in the structure of analyzed minerals. Both, the magmatic trioctahedral micas of mineralized dacitic porphyry and that generated in potassic alteration correspond with magnesium biotites, however hydrothermal 8 trioctahedral micas have tendency to phlogopites indicating the rise in Mg content in the system, dioctahedral micas have a tendency for phengite in stages corresponding with the mineralized dacitic porphyry. Chlorites in most analyzed samples correspond to ripidiolitas.
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Petrografia e química mineral das intrusões Indaiá I e Indaiá II, oeste do Estado de Minas Gerais / Petrography and mineral chemisty from Indaiá I and Indaiá II intrusions, western Minas Gerais StateSimone da Silva 11 April 2008 (has links)
A presente dissertação se ocupou da investigação petrográfica e química mineral de rochas ultramáficas, potássica-ultrapotássicas, insaturadas em sílica, de afinidade kimberlítica, das intrusões Indaiá I e Indaiá II, oeste do Estado de Minas Gerais. Estas rochas afloram na Província Ígnea do Alto Paranaíba (PIAP, Cretáceo Superior), dentro de uma área alongada segundo N30W, perfazendo aproximadamente 250 km de extensão e 70 km de largura. As suítes do PIAP encontram-se à margem oeste do Cráton do São Francisco, alojadas em litologias pertencentes próprio Cráton e à Faixa Brasília. Os dados petrográficos, dentro das suas limitações, principalmente no que tange à sobreposição de características entre as rochas dos clãs kimberlitos, lamproítos, kamafugitos, orangeitos e lamprófiros, denotam na intrusão Indaiá I a presença de texturas porfiríticas, compostas de mega e fenocristais anédricos a subédricos de olivina, opacos e mais raramente de enstatita, fixados em matriz afanítica formada de cristais anédricos de olivina (crisolitaforsterita), minerais opacos, monticellita tabular, cristais amarronzados subédricos de perovskita, clinopiroxênio (diopsídio) esverdeado e carbonatos. Já na intrusão II se observa a presença de fenocristais anédricos a subédricos de olivina, fixados em matriz afanítica contendo alguns microfenocristais, prismáticos a subédricos, de clinopiroxênio diopsídico esverdeado, cristais anédricos de minerais opacos associados a espinélio avermelhado, cristais subédricos a anédricos de perovskita, grãos arredondados de olivina e também raro vidro intersticial, embora já devidrificado. A composição mineral observada nas rochas da intrusão Indaiá I é representada essencialmente por cristais de crisolita - forsterita (Mg/Mg+Fe2+ de 83 a 95), enstatita (En85,3Fs12,7Wo1,54), ilmenita magnesiana, Cr-espinélio representados por espinélio e membros da série chromite-magnetite-ulvöspinélio, monticellita (92% do membro final CaMgSiO4 ) e perovskita (93% do membro final CaTiO3). Na intrusão Indaiá II, a assembléia mineral presente é bastante similar à observada na intrusão I, contudo com um piroxênio diopsídico mais enriquecido em cálcio (En39,7Fs10,2Wo48,0) e ausência de minerais espinélio e monticellita. Com base na conjunção das características petrográficas e químicas dos minerais descritas no presente trabalho, propõe-se para as rochas das duas intrusões uma afinidade kimberlítica, pertencente ao clã dos kimberlitos do Grupo I. Apesar das ilmenitas magnesianas possuirem composições indicativas de que o líquido gerador das rochas favorece a preservação de diamantes, posto a inexistência de macrocristais de cromita com alta porcentagem de Cr2O3 e granadas G10 e/ou eclogitícas com altos teores de Na2O, a propensão à mineralização é frustada, isto porque, aparentemente, estas intrusões não amostraram xenólitos e macrocristais situados dentro da região do campo de estabilidade dos diamantes. As rochas de Indaiá I e Indaiá II apresentam uma assembléia mineral com possibilidades de existência de diamantes. As ilmenitas magnesianas presentes nessas rochas possuem uma composição indicativa de um ambiente gerador favorável à preservação de diamantes. Entretanto, a inexistência de macrocristais de cromita com alta porcentagem de Cr2O3 e de granadas do tipo G10 e/ou eclogitícas com altos teores de Na2O frusta essa propensão à mineralização. Isto porque, estas intrusões aparentemente não amostraram xenólitos e macrocristais de alta pressão situados dentro da região do campo de estabilidade dos diamantes no manto. / An integrated petrographic and mineral chemistry study has been carried out on ultramafic, potassic to ultrapotassic and silica-undersaturated rocks of kimberlitic affinity of the Indaiá I and Indaiá II intrusions, Western Minas Gerais State, Brazil. These rocks outcrop at the Alto Paranaíba Igneous Province (PIAP), within a N30W-trending, elongated area, which is 250-km long and 70-km wide. The PIAP suites are located on the western border of the São Francisco Craton and are emplaced in a basement composed of rocks from the Craton itself and late Proterozoic Brasília fold belt. Within the limitations imposed by the overlapping mineralogical characteristics of the kimberlite, lamproite, kamafugite, orangeite and lamprophyre clans, petrographic data show differences in the Indaiá I and II mineralogical compositions. Indaiá I consists of olivine, opaque mineral and orthopyroxene megacrysts and phenocrysts set in an aphanitic groundmass of olivine, opaque minerals, tabular monticellite, subeuhedral brown perovskite, green diopside and carbonates, whereas Indaiá II comprises anhedral to subeuhedral olivine phenocrysts set in an aphanitic matrix of prismatic to subeuhedral greenish diopside microphenocrysts, anhedral opaque minerals and related brownish spinel, perovskite, rounded olivine and occasional interstitial (devitrified) glass. The Indaiá I mineral chemistry comprises chrysolite to forsterite [83 < Mg/(Mg+Fe2+) < 95], enstatite (En85.3Fs12.7Wo1.54), magnesian ilmenite, Cr-bearing spinels from spinel to chromite-magnetite-ulvöspinel members, monticellite (92 mol% CaMgSiO4 end-member), and perovskite (93 mol% CaTiO3 end-member). Indaiá II is similar to Indaiá I, except for the slightly Ca-enriched diopsidic clinopyroxene (En39.7Fs10.2Wo48.0), and the lack of spinels and monticellite. On the basis of petrographic characteristics and mineral chemistry, it is proposed that the rocks from both Indaiá I and II belong to the Group I kimberlites. Both the intrusions are similar to many Group I kimberlites of the world and comprise some minerals that indicate the possible presence of diamonds, such as the magnesian ilmenite, whose composition reflects generation conditions to preserve diamonds. However, the generalized lack of chromite macrocrysts with high Cr2O3 contents and G10 and/or eclogitic garnets with high Na2O contents attests for the lack of diamonds, once these intrusions have not sampled highpressure xenoliths and macrocrysts within the diamond stability field in the mantle.
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A origem da diversidade geoquímica do Sienito Pedra Branca (MG) a partir da evolução textural e da química mineral / Origin of geochemical diversity in Pedra Branca Syenite (MG) from textural evolution and mineral chemistryBruna Borges Carvalho 16 June 2011 (has links)
O Sienito Pedra Branca, com cerca de 90 km2, é um plúton tardi-orogênico com idade de 610 Ma intrusivo na Nappe Socorro-Guaxupé, e é truncado a oeste por rochas alcalinas (fonolitos e nefelina sienitos) do Maciço de Poços de Caldas, de idade cretácea. O plúton é formado por quatro unidades sieníticas, que intrudiram em três pulsos principais. O primeiro pulso é representado pela unidade Sienito Laminado Saturado a Insaturado (SLSI) de tendência alcalina que aflora na parte N e S-SE do plúton. O segundo pulso consiste na intrusão do Sienito Laminado Supersaturado (SLS), que trunca o interior do SLSI. O último pulso trunca internamente SLS, e constitui o centro do plúton, denominado Sienito Supersaturado Interno (SSI). Externamente ao plúton, separado por um septo de granitos, está o Sienito Supersaturado Externo (SSE), que pode estar associado ao segundo ou terceiro pulso. O Sienito Pedra Branca é denominado por sienitos hipersolvus com índice de cor entre 20-25, nos quais as variações mineralógicas mostram diferentes condições de cristalização. O SLSI atingiu condições mais oxidantes que os sienitos supersaturados, como demonstrado por suas paragêneses máficas (egirina-augita + flogopita + hematita + magnetita versus diopsídio + flogopita ± hornblenda + ilmeno-hematita ± magnetita). Embora em todos os sienitos a cristalização tenha ocorrido sob condições oxidantes, o Mg# maior dos minerais máficos e as maiores proporções do componente hematita nos óxidos romboédricos indicam que a fugacidade de oxigênio foi mais elevada nos SLSI. Dois tipos principais de enclaves são encontrados. Enclaves máfico-ultramáficos são encontrados em todas as unidades, enquanto os microgranulares são exclusivos dos sienitos supersaturados, e têm composições vairáveis nos campos dos sienitos, monzonitos e dioritos. Os enclaves monzoníticos e dioríticos são interpretados com produtos de magmas básicos que interagiram com o sienito hospedeiro em câmaras magmáticas mais profundas, e foram trazidos durante a ascensão. Característica particular dos sienitos supersaturados é a presença de cristais de plagioclásio corroídos, englobados por feldspato alcalino, que possuem composições semelhantes à do plagioclásio presente nos enclaves dioríticos (\'An IND.25-35\'). Estimativas de temperatura liquidus utilizando a saturação em apatita mostraram altas temperaturas dos magmas sieníticos, entre 1040 e 1160º C. Já estimativas de pressão e fO2 foram frustradas devido à ausência de plagioclásio magmático nestas rochas (limita o uso do barômetro de Al na hornblenda) e à ausência de equilíbrio para os óxidos de Fe-Ti (pares ilmeno-hematita + magnetita). As unidades do Sienito Pedra Branca mostram uma pequena variação composicional e diferem principalmente conteúdo de \'Al\' IND.2\'\'O IND.3\', compartilhando assinaturas geoquímicas com elevados teores em LILE como Ba (4000-10000 ppm) e Sr (2000-4500 ppm), além de outros elementos como \'P IND.2\'\'O ind.5\' (1-2%) elementos terras raras leves (La= 100-380 ppm). As semelhanças geoquímicas entre as unidades indicam que, apesar de suas diferenças, elas têm origem comum. Os modelos de gênese de magmas potássicos da literatura sugerem como área fonte mais provável dessas rochas o manto enriquecido. As altas razões LILE/HFSE, demonstradas pelas pronunciadas anomalias negativas em Nb-Ta, Ti e Hf-Zr, indicam vinculo com áreas ativas onde a injeção de fluidos ricos em REE e LILE durante a subducção gera meassomatismo no manto superior. As assinaturas isotópicas com Nd(t) pouco negativo (-7.6 a -8.1) e razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr IND.(t)\'+ 0.7077- 0.7078 associadas ao elevado conteúdo de Ba, Sr e ETH, reforçam que estes magmas estão associados à fusão parcial de horizontes enriquecidos do manto litosférico. A associção de sienitos insaturados e supersaturados em sílica, em paralelo com a presença de enclaves dioríticos exclusivamente nos sienitos supersaturados sugerem que a violação da barreira térmica ocorreu devido à interação de magmas saturados de tendência alcalina com magmas básicos. A falta de evidências de interação in situ (e.g. diques sin-plutônicos) e a ocorrência de rochas microgranulares mais máficas apenas como enclaves retrabalhados indicam que a interação entre os magmas e consequentes mudanças composicionais deve ter ocorrido em níveis mais profundos da crosta. / The Pedra Branca Syenite, with about 90 Km2 in area, is a 610 Ma late-orogenic pluton intrusive in the Socorro-Guaxupé Nappe and truncated to the west by alkaline rocks (phonolite and nepheline syenite) from the cretacic Poços de Caldas Massif. The pluton is made up of four syenite units that intruded as three main magmatic pulses. The first pulse is represented by the laminated silica-saturated to undersaturated syenite (SLSI) with alkaline tendency that occurs at N and S-SE of the plúton. The second pulse corresponds to the laminated oversaturated syenite (SLS), which truncates SLSI. The last pulse, named internal oversaturated syenite (SSI), cuts SLS internally and makes up the plutons core. Externally, separated from the main pluton by a granite septum, occurs the external oversaturated syenite (SSE) that may be associated to the second or third pulse. The Pedra Branca Syenite is dominated by hypersolvus syenites with color indices 20-25, whose mineralogical variations show contrasts in crystallization conditions. The SLSI reached more oxidizing conditions than the oversaturated syenites, as recorded by their mafic assemblages (egirine-augite + phlogopite + hematite + magnetite versus diopside + phlogopite ± hornblende + ilmeno-hematite ± magnetite). Although in all syenites the crystallization occurred under oxidizing conditions, the SLSI have higher Mg# in the mafic minerals and grater proportions of the hematite component in the rhombohedral oxides, indicating higher oxygen fugacity, close to the HM buffer. Two main types of enclaves are present in the Pedra Branca Syenite. The mafic-ultramafic enclaves occur in all units, while microgranular enclaves are exclusive of silica-oversaturated syenites, and have compositions varying in the compositional fields of syenites, monzonites and diorites. Monzonitic and dioritic enclaves are interpreted as products of basic magmas that interacted with the syenitic host in deeper magma chambers and were carried during ascension. Another particular feature of the silica-oversaturated syenites is the presence of corroded plagioclase included in alkali-feldspars, which have compositions similar to the plagioclase crystals from the diorite enclaves (\'An IND.25-35\'). Estimatives of liquidus temperatures using apatite saturation showed high temperatures for the syenitic liquids, between 1040 and 1160° C. Pressure and fO2 estimates were frustrated by the lack of magmatic plagioclase (restricting the use of the Al in hornblende barometers) and the lack of equilibrium between the Fe-Ti oxides (ilmeno-hematite + magnetite). The Pedra Branca Syenite units show small compositional variations, and differ mostly in \'Al IND.2\'\'O IND.3\' content (higher in silica-oversaturated syenites), sharing geochemical signatures with high contents of LILE such as Ba (4000-10000 ppm) and Sr (2000-4500 ppm), plus other elements as \'P IND.2\'\'O IND.5\' (1,0-2%) and light rare earth elements (La= 100-300 ppm). Geochemical similarities between the units indicate that despite their differences, they have common origin. Models of potassic magmas genesis in the literature suggest as most likely source areas the enriched mantle. The high LILE/HFSE ratios, highlighted by strong negative anomalies of Nb-Ta, Ti and Zr-Hf in spiderdiagrams are suggestive of links with active areas where rich-REE and LILE fluid injection during subduction caused metassomatism in upper mantle. Isotopic signatures with moderately negative Nd(t) (-7.6 to -8.1) and \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr IND.(t)\'=0.70767 to 0.70779 associated with the high trace elements contents (Ba, Sr and REE), reinforces that these rocks are associated with partial melting of enriched horizons of the lithospheric mantle. The association of silica undersaturated and oversaturated syenites, and the presence of dioritic enclaves only in the oversaturated units suggests that the violation of the thermal barrier may be connected to the coexistence with basic magmas. The lack of evidence of in situ interaction (e.g., synplutonic dykes) and occurrence of more mafic microgranular rocks only as reworked enclaves indicates that the magma interaction and consequent compositional changes must have occurred at deeper crustal.
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Petrologia do Gabro José Fernandes e sua relação temporal com o magmatismo mesozoico toleítico e alcalino no arco de Ponta Grossa / not availableVidyã Vieira de Almeida 11 November 2016 (has links)
O Gabro José Fernandes é um corpo com cerca de 3 km², representante do magmatismo alcalino da Província Magmática Paraná-Etendeka na região do Arco de Ponta Grossa. A intrusão está encaixada em rochas metassedimentares proterozoicas do Grupo Votuverava e apresenta considerável variedade litológica definida por rochas gabróicas, em parte cumuláticas, cortadas por diques alcalinos. A intrusão foi datada em 134.93±0.16 Ma pelo método U-Pb TIMS em zircão. Um dique de basalto com alto TiP-Sr apresenta idade U-Pb de 133.95±0.16 Ma, idêntica à idade \'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT.39 Ar\' step-heating em flogopita de dique de lamprófiro (133.7±0.1 Ma), indicando com dados robustos que o magmatismo toleítico e alcalino do Cretáceo Inferior são contemporâneos na região. A idade de cristalização de um dique de basalto andesítico é um pouco mais jovem (131.31±0.13 Ma), e está de acordo com dados \'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT.39 Ar\' step-heating da literatura, confirmando que o magmatismo básico toleítico perdurou por pelo menos 3 m.y. no Arco de Ponta Grossa. As rochas do Gabro José Fernandes mostram evidências petrográficas, geoquímicas e isotópicas de evolução magmática em sistema aberto com acentuada contribuição crustal. As evidências petrográficas incluem zoneamentos minerais e texturas de desequilíbrio com a formação de Fe-enstatita em bordas de reação de olivina. A cristalização fracionada é um importante processo na evolução das rochas, e a correlação positiva entre \'SiO IND.2\' e razões isotópicas de Sr-Pb e negativa com \'épsilon\'Nd indicam contaminação progressiva do magma com o fracionamento. As variações isotópicas identificadas em diques e rochas gabróicas indicam a existência de pulsos magmáticos com diferentes contribuições crustais. O zoneamento de elementos maiores observado em minerais é acompanhado pelos elementos traços. Bordas mais ricas em Fe e Ti de cristais de clinopiroxênio também apresentam maior concentração de elementos HFS e LILE. A isotopia in situ de Sr em plagioclásio mostra variações nas razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr IND.i\'\', interpretadas como evidências de recargas da câmara magmática, enquanto os dados para clinopiroxênio revelam núcleos com textura de reabsorção com razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr IND.i\'\' mais baixas (<0.705) interpretadas como relíquias de antecristais que podem apresentar relação com o magma parental. De fato, as assinaturas isotópicas desses núcleos são compatíveis com as de fenocristais de diques de basanito, fornecendo indicações de um magma parental alcalino basanítico. A composição química do líquido em equilíbrio com núcleos de fenocristais de clinopiroxênio em diques de basanito é mais alcalina, com maiores teores de Nb e elementos terras raras em relação à estimada para os gabroscumuláticos. A natureza do contaminante é consistente com rochas (meta)-sedimentares proterozoicas, como indicado pelo aumento das razões K2O/Na2O, Th/La e Th/Nb; a menor razão Th/U é indicativa de crosta superior e as idades modelo Nd \'T IND.DM\' mais antigas (1400-1200 Ma) indicam assimilação de crosta pré-cambriana. Modelamentos de assimilação e cristalização fracionada mostram que a diversidade isotópica é compatível com a curva de mistura entre magma inicial alcalino basanítico e rochas metassedimentares do Grupo Votuverava. / The José Fernandes Gabbro is a ~3 km² intrusion related to the alkaline magmatism of the Paraná-Etendeka Magmatic Province in the region of the Ponta Grossa Arch, Brazil. The intrusion is enclosed in Proterozoic metasedimentary rocks of the Votuverava Group and is composed of varied types of gabbroic rocks, including cumulates, cut by alkaline dykes. It was dated at 134.93±0.16 Ma (TIMS U-Pb zircon). A high Ti-P-Sr basalt dyke has a U-Pb age of 133.95±0.16 Ma, identical to the phlogopite \'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT. 39 Ar\' step-heating age of a lamprophyre dyke (133.7±0.1 Ma), indicating with robust data that tholeiitic and alkaline magmatism are coeval in the region. The crystallization age of a basaltic andesite dyke is slightly younger (131.31±0.13 Ma), in agreement with previous \'ANTPOT.40 Ar\'/\'ANTPOT.39 Ar\' step-heating data from literature, confirming that the basic tholeiitic magmatism persisted for at least 3 m.y. in the Ponta Grossa Arch. The José Fernandes Gabbro rocks show petrographic, geochemical and isotopic evidence for open-system processes with significant crustal contribution. The petrographic evidence includes mineral zoning and disequilibrium textures with the development of Fe-enstatite in reaction rims of olivine. Fractional crystallization is an important process in the evolution of the intrusion and positive correlation of SiO2 with Sr-Pb initial ratios and negative correlation with \'épsilon\'Nd indicate a progressive contamination of the magma with fractionation. The variation of isotopic ratios identified in dykes and gabbroic rocks indicates the existence of magmatic pulses with distinct crustal contributions. The major element chemical zoning observed in minerals is coupled with variations in trace elements. Fe-Ti enriched rims from clinopyroxene show higher concentrations of other HFS elements and LILE. In situ Sr isotope determinations in plagioclase crystals locally show variations in \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 \'Sr IND.i\' interpreted as evidence for recharges in the magma chamber, while similar data for clinopyroxene show that cores with resorbed textures may have lower \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 \'Sr IND.i\' (<0.705) interpreted as relicts of antecrysts that can be related with the parental magma. In fact, the isotopic signatures of these relicts are compatible with those of phenocrysts from basanite dykes, suggesting a basanitic parental magma. The composition of the liquid in equilibrium with phenocrysts from basanite dykes is more alkaline, with more concentration of Nb and rare earth elements, relative to that estimated for the cumulatic gabbros. The nature of the contaminant is consistent with (meta)-sedimentary rocks, as revealed by higher K2O/Na2O, Th/La and Th/Nb; lower Th/U is indicative of upper crust, and the older NdTDM model ages (1400-1200 Ma) indicate assimilation of Precambrian crust. Assimilation fractional crystallization-mixing modelling shows that the isotopic diversity is consistent with a curve of mixing between a starting alkaline basanitic magma and metasedimentary rocks of the Votuverava Group.
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