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Efeitos de níveis elevados de ácido pantotênico na ração sobre o desempenho e características de carcaça de suínos / Effects of elevated dietary levels of pantothenic acid on the performance and carcass traits of swineMorgonni, Douglas Cazollato 19 January 2007 (has links)
O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos causados pela suplementação dietética extra de 100 ppm de ácido pantotênico no desempenho e nas características de carcaça de suínos em crescimento e terminação, recebendo rações com diferentes concentrações nutricionais. O experimento foi realizado com 288 animais com idade média em torno de 70 dias e peso inicial de 28,67 +-1,12 kg, com 6 repetições de 12 suínos por unidade experimental, em blocos casualizados, durante 90 dias (fases de crescimento dos 70 aos 120 dias, e terminação dos 121 aos 160 dias de idade). Os tratamentos consistiram das combinações de dois níveis nutricionais de ração: nível nutricional padrão e com alta concentração nutricional, e duas suplementações de ácido pantotênico: 0 e 100 ppm de suplementação extra, num arranjo fatorial 2x2. Dessa forma os quatro tratamentos foram: \"Controle\" - dieta padrão; \"Alta CN\" - dieta com maior concentração nutricional (CN) (acrescida de 100 kcal ED/kg e 6% dos aminoácidos); \"Controle+AP\" - dieta padrão acrescida de uma suplementação extra de 100 ppm de ácido pantotênico (AP); e \"ACN+AP\" - dieta com alta CN acrescida da suplementação extra de 100 ppm de AP. As variáveis avaliadas foram ganho de peso médio diário (GPMD), consumo médio diário de ração (CMD) e conversão alimentar (CA). Ao final do período experimental, no dia antecedente ao abate, todos animais foram avaliados com um aparelho portátil de ultrassom (PigLog 105) a fim de aferir espessura de toucinho (ET), profundidade de lombo (PL) e rendimento de carne magra (RCM). Foi realizada também uma análise econômica comparativa entre os tratamentos. Dos 70 aos 120 dias de idade, a alta CN causou uma redução no CMD (1,935 vs. 2,014 kg, P=0,019) e uma melhora na CA (2,577 vs. 2,745, P=0,001); a suplementação de ácido pantotênico resultou em melhor GPMD (0,748 vs. 0,739 kg, P=0,095) e, como foi significativa a interação entre os fatores CN da dieta e nível de suplementação de AP para GPMD (P=0,042), foi observado que a vantagem da suplementação extra de AP ocorreu somente na dieta com CN padrão (0,755 kg vs. 0,715, P=0,012), e não para dieta com alta CN (0,741 kg vs. 0,763, P=0,759). Considerando o período total do experimento, a alta CN resultou em menor CMD (2,150 vs. 2,233 kg, P=0,013) e melhor CA (2,883 vs. 2,993, P=0,005), assim como o maior nível de AP proporcionou melhor GPMD (0,757 vs. 0,735 kg, P=0,037) e mostrou tendência numa maior PL (47,7 vs. 46,3 mm, P=0,157). A adição extra de 100 ppm de AP mostrou ser um potencial modificador da composição corporal em suínos e permitiu uma economia de 2,2% no custo de produção de carne magra, sendo uma tecnologia interessante para as indústrias do segmento suinícola de carnes. / The purpose of this work was to evaluate the effects of an extra supplementation of pantothenic acid (100 ppm) in the diet on the performance and carcass traits of growing-finishing pigs. Two hundred and eighty eight 70d pigs (body weight: 28.67 ± 1.12 kg) were allotted in a randomized complete block design experiment during 90 days (grower, from 70 to 120 days and finisher, from 121 to 160 days of age) which was carried out on 6 replicates of 12 pigs per treatment. The treatments consisted of the combinations of 2 types of nutritional concentration of feed: standard level and high concentration, with 2 dietary levels of pantothenic acid: 0 and 100 ppm of extra supplementation, in a 2X2 factorial arrangement. The 4 treatments were: \"Control\" - the standard diet; \"High NC\" - diet with higher nutritional concentration (NC), containing additional 100 kcal DE/kg and 6% of amino acids; \"Control+PA\" - the standard diet with an extra supplementation of 100 ppm of pantothenic acid (PA); and \"HNC+PA\" - high NC diet with an extra supplementation of 100 ppm of PA. The evaluated variables were average daily gain (ADG), average feed intake (AFI) and feed conversion (FC). At the end of experimental period, on the day before slaughter, all pigs were submitted to an ultrasound apparatus (PigLog 105) to determine the carcass traits backfat thickness (BT), longissimus muscle depth (MD) and fat-free lean percentage (LP). An economic assessment of the treatments was also performed. During the growing period, the pigs receiving the higher NC diets had lower AFI (1.935 vs. 2.014 kg, P=0.019) and better FC (2.577 vs. 2.745, P=0.001); those fed with an extra PA supplementation had better ADG (0.748 vs. 0.739 kg, P=0.095) and, as was observed significant interaction between CN and PA supplementation for ADG (P=0.042), the advantage of an extra PA supplementation only occurred at the standard NC (0.755 kg vs. 0.715, P=0.012), and not at the high NC (0.741 kg vs. 0.763, P=0.759). In the overall period, pigs fed with high NC showed lower AFI (2.150 vs. 2.233 kg, P=0.013) and better FC (2.883 vs. 2.993, P=0.005), as well as the pigs receiving extra PA supplementation had better average daily gain ADG (0.757 vs. 0.735 kg, P=0.037) and increased MD (47.7 vs. 46.3 mm, P=0.157), though not significative. The extra supplementation of PA showed to be a potential modifier of swine carcass composition and resulted in a reduction of 2.2% on the feed cost produce fat-free lean meat.
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Efeitos de níveis elevados de ácido pantotênico na ração sobre o desempenho e características de carcaça de suínos / Effects of elevated dietary levels of pantothenic acid on the performance and carcass traits of swineDouglas Cazollato Morgonni 19 January 2007 (has links)
O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos causados pela suplementação dietética extra de 100 ppm de ácido pantotênico no desempenho e nas características de carcaça de suínos em crescimento e terminação, recebendo rações com diferentes concentrações nutricionais. O experimento foi realizado com 288 animais com idade média em torno de 70 dias e peso inicial de 28,67 +-1,12 kg, com 6 repetições de 12 suínos por unidade experimental, em blocos casualizados, durante 90 dias (fases de crescimento dos 70 aos 120 dias, e terminação dos 121 aos 160 dias de idade). Os tratamentos consistiram das combinações de dois níveis nutricionais de ração: nível nutricional padrão e com alta concentração nutricional, e duas suplementações de ácido pantotênico: 0 e 100 ppm de suplementação extra, num arranjo fatorial 2x2. Dessa forma os quatro tratamentos foram: \"Controle\" - dieta padrão; \"Alta CN\" - dieta com maior concentração nutricional (CN) (acrescida de 100 kcal ED/kg e 6% dos aminoácidos); \"Controle+AP\" - dieta padrão acrescida de uma suplementação extra de 100 ppm de ácido pantotênico (AP); e \"ACN+AP\" - dieta com alta CN acrescida da suplementação extra de 100 ppm de AP. As variáveis avaliadas foram ganho de peso médio diário (GPMD), consumo médio diário de ração (CMD) e conversão alimentar (CA). Ao final do período experimental, no dia antecedente ao abate, todos animais foram avaliados com um aparelho portátil de ultrassom (PigLog 105) a fim de aferir espessura de toucinho (ET), profundidade de lombo (PL) e rendimento de carne magra (RCM). Foi realizada também uma análise econômica comparativa entre os tratamentos. Dos 70 aos 120 dias de idade, a alta CN causou uma redução no CMD (1,935 vs. 2,014 kg, P=0,019) e uma melhora na CA (2,577 vs. 2,745, P=0,001); a suplementação de ácido pantotênico resultou em melhor GPMD (0,748 vs. 0,739 kg, P=0,095) e, como foi significativa a interação entre os fatores CN da dieta e nível de suplementação de AP para GPMD (P=0,042), foi observado que a vantagem da suplementação extra de AP ocorreu somente na dieta com CN padrão (0,755 kg vs. 0,715, P=0,012), e não para dieta com alta CN (0,741 kg vs. 0,763, P=0,759). Considerando o período total do experimento, a alta CN resultou em menor CMD (2,150 vs. 2,233 kg, P=0,013) e melhor CA (2,883 vs. 2,993, P=0,005), assim como o maior nível de AP proporcionou melhor GPMD (0,757 vs. 0,735 kg, P=0,037) e mostrou tendência numa maior PL (47,7 vs. 46,3 mm, P=0,157). A adição extra de 100 ppm de AP mostrou ser um potencial modificador da composição corporal em suínos e permitiu uma economia de 2,2% no custo de produção de carne magra, sendo uma tecnologia interessante para as indústrias do segmento suinícola de carnes. / The purpose of this work was to evaluate the effects of an extra supplementation of pantothenic acid (100 ppm) in the diet on the performance and carcass traits of growing-finishing pigs. Two hundred and eighty eight 70d pigs (body weight: 28.67 ± 1.12 kg) were allotted in a randomized complete block design experiment during 90 days (grower, from 70 to 120 days and finisher, from 121 to 160 days of age) which was carried out on 6 replicates of 12 pigs per treatment. The treatments consisted of the combinations of 2 types of nutritional concentration of feed: standard level and high concentration, with 2 dietary levels of pantothenic acid: 0 and 100 ppm of extra supplementation, in a 2X2 factorial arrangement. The 4 treatments were: \"Control\" - the standard diet; \"High NC\" - diet with higher nutritional concentration (NC), containing additional 100 kcal DE/kg and 6% of amino acids; \"Control+PA\" - the standard diet with an extra supplementation of 100 ppm of pantothenic acid (PA); and \"HNC+PA\" - high NC diet with an extra supplementation of 100 ppm of PA. The evaluated variables were average daily gain (ADG), average feed intake (AFI) and feed conversion (FC). At the end of experimental period, on the day before slaughter, all pigs were submitted to an ultrasound apparatus (PigLog 105) to determine the carcass traits backfat thickness (BT), longissimus muscle depth (MD) and fat-free lean percentage (LP). An economic assessment of the treatments was also performed. During the growing period, the pigs receiving the higher NC diets had lower AFI (1.935 vs. 2.014 kg, P=0.019) and better FC (2.577 vs. 2.745, P=0.001); those fed with an extra PA supplementation had better ADG (0.748 vs. 0.739 kg, P=0.095) and, as was observed significant interaction between CN and PA supplementation for ADG (P=0.042), the advantage of an extra PA supplementation only occurred at the standard NC (0.755 kg vs. 0.715, P=0.012), and not at the high NC (0.741 kg vs. 0.763, P=0.759). In the overall period, pigs fed with high NC showed lower AFI (2.150 vs. 2.233 kg, P=0.013) and better FC (2.883 vs. 2.993, P=0.005), as well as the pigs receiving extra PA supplementation had better average daily gain ADG (0.757 vs. 0.735 kg, P=0.037) and increased MD (47.7 vs. 46.3 mm, P=0.157), though not significative. The extra supplementation of PA showed to be a potential modifier of swine carcass composition and resulted in a reduction of 2.2% on the feed cost produce fat-free lean meat.
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Substituição de fontes protéicas de origem animal por fontes protéicas de origem vegetal em rações para o "Black Bass" Micropterus salmoides. / Substitution of animal protein by plant protein sources in diets for the largemouth bass Micropterus salmoides.Oliveira, Ana Maria Barretto de Menezes Sampaio de 15 August 2003 (has links)
A produção comercial de peixes carnívoros exige o uso de um conjunto complexo de práticas de manejo da produção e alimentação, à redução do impacto ambiental dos alimentos e à minimização do emprego de fontes protéicas de origem animal nas formulações das dietas. O objetivo do presente estudo foi investigar o uso de atrativos alimentares em dietas formuladas exclusivamente à base de proteína de origem vegetal (PV), e seus efeitos no desempenho, composição corporal e digestibilidade das dietas pelo carnívoro "black bass", Micropterus salmoides, condicionados a aceitar ração seca. Novecentos juvenis (26,54 ± 1,53 g) foram estocados em 60 aquários de polietileno de 90 L (15 peixes/aquário), em delineamento experimental totalmente ao acaso (n=3), e alimentados ad libitum em duas refeições diárias (07h00m e 17h00m), durante 13 dias, com uma dieta basal (100% PV) contendo seis níveis de proteína solúvel de peixe - PSP (0,5, 1,0, 1,5, 2,0, 2,5 e 3,0%); Fisharom ® - FA (0,02, 0,04, 0,06, 0,08, 0,10 e 0,12%); silagem de peixe - SP (1,0, 2,0, 3,0, 4,0, 5,0 e 6,0%); um controle positivo (10% de farinha de peixe) e um controle negativo (dieta basal sem atrativos). Os peixes alimentados com a dieta contendo FA 0,02% apresentaram melhor taxa de crescimento, ganho de peso e conversão alimentar, mas não apresentaram diferenças dos demais tratamentos (P>0,05). Os peixes alimentados com dietas contendo SP como atrativo apresentaram os piores resultados de desempenho. Em uma segunda etapa, foi avaliado o desempenho e a composição corporal de 560 juvenis (3,06 ± 0,20 g) estocados em gaiolas de 60 L, dentro de caixas de polietileno de 1.000 L, instaladas em laboratório com um sistema fechado de recirculação de água com temperatura (27 o C ± 1,07 o C) e fotoperíodo (14L:10E) controlados, em um delineamento experimental totalmente ao acaso (n=4), e alimentados ad libitum em duas refeições diárias (07h00m e 17h00m), durante 43 dias, com 7 dietas isonitrogenadas (40% de PB) e isocalóricas (3.500 kcal/kg), contendo níveis decrescentes de proteína de origem vegetal: 100PV:00PA; 100PV + 0,02% Fisharon ® ; 80PV:20PA; 60PV:40PA; 40PV:60PA; 50PV:50PA (sem farinha de peixe); e uma dieta controle (ração comercial). A inclusão de farinha de peixe e farinha de penas foi limitada em 7%; a inclusão de farinha de vísceras e farinha de carne em 15%. DL-metionina (98%) e L-lisina (80%) foram adicionadas automaticamente através de matriz de aplicativo de formulação de ração. Em uma terceira etapa, foi avaliada a digestibilidade das rações utilizadas no experimento anterior. Para tanto, 1.960 juvenis (14,0 ± 1,0 cm) foram confinados em gaiolas de polipropileno e alimentados durante 40 dias, no período diurno, com as sete dietas do experimento anterior acrescidas de 0,5% de óxido de cromio. No período noturno as gaiolas eram transferidas para aquários cilíndrico-cônicos de 200 L, onde as fezes eram coletadas por sedimentação em recipiente refrigerado. O farelo de soja pode ser utilizado como substituto parcial de fontes protéicas e origem animal em rações formuladas para o "black bass"; a farinha de vísceras pode ser considerada uma boa opção como fonte protéica de origem animal em rações. Os melhores resultados de desempenho foram relacionados aos tratamentos controle e 50PV:50PA. A necessidade do uso da farinha de peixe na formulação de dietas para espécies carnívoras é no mínimo questionável e a determinação da digestibilidade das rações, visando maior precisão em formulações de custo mínimo para peixes carnívoros, deve ser prática corrente na indústria da alimentação de peixes. / Commercial farming of carnivorous fish demands the use of a complex group of practices of production and feeding management, the reduction of the environmental impact of the feeds and the minimization of the use of animal protein sources in the diets. The present study investigated the use of feed stimulants in diets formulated exclusively out of plant protein, and their effects in growth performance, body composition and digestibility of the feeds for the carnivore largemouth bass, Micropterus salmoides, conditioned to accept dry feed. Nine hundred juvenile largemouth bass (26.54 ± 1.53 g) were stocked in 60, 90-L polyethylene aquaria (15 fish/aquarium), in a totally randomized experimental design (n=3). Fish were fed ad libitum two daily meals (0700 and 1700), for 13 days, with a basal diet (100% plant protein) containing increasing levels of fish soluble protein - FSP (0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2.5, and 3.0%); Fisharom TM - FA (0.02, 0.04, 0.06, 0.08, 0.10 and 0.12%); fish silage - FS (1.0, 2.0, 3.0, 4.0, 5.0 and 6.0%); a positive control (10% of fish meal) and a negative control (basal diet without stimulants). Fish fed the diet containing 0.02%FA presented better growth rate, weight gain and feed conversion rate, but did not differ from the other treatments (P>0,05). Fish fed diets containing FS as stimulant presented the poorest performance. Next, the effect of different levels of dietary plant protein in the performance and body composition of the species was evaluated. Five hundred and sixty juvenile largemouth bass (3.06 ± 0.20 g) were stocked in 60-L cages, inside 1,000-L polyethylene tanks, installed at a laboratory with closed water-recirculating system and controled temperature (27 o C ± 1.07 o C) and photoperiod (14L:10D). Fish were fed ad libitum two daily meals (0700 and 1700), for 43 days, with 7 isonitrogenous (40% of PB) and isoenergetic (3,500 kcal/kg) diets, containing decreasing levels of plant protein: 100PP:00AP; 100PP + 0.02% Fisharom®; 80PP:20AP; 60PP:40AP; 40PP:60AP; 50PP:50AP (without fish meal); and a control diet (commercial feed). Inclusion of fish meal and feathers meal was limited to 7%; the inclusion of poultry by-product meal and meat and bone meal to 15%. DL methionine (98%) and L-lysine (80%) were added automatically through feed formulation software matrix. Trial was set up in a totally randomized experimental design (n=4). Finally, digestibility of the diets used in the experiment 2 was studied. One thousand, nine hundred and eighty juvenile largemouth bass (14.0 ± 1.0 cm) conditioned to accept artificial, dry feed were confined in polypropilene cages and fed, for 40 days, in day time, with the seven experimental diets added of 0.5% of cromic oxide. In the night, cages were transferred to cylindrical-conical bottomed, 200-L aquaria, where feces were collected by sedimentation into refrigerated containers. Data were submitted to the ANOVA and Tukeys test of comparison of means through statistical software package SAS (P=0.05). Soybean meal can be used as partial substitute of animal protein in diets for largemouth bass; the poultry by-product meal shows as a good option as animal protein source in these rations. Best performances were related to the control treatments and 50PP:50AP; the need for the use of fishmeal in the formulation of diets for carnivorous species is, at least, questionable. Results of the digestibility trials demonstrated the importance of determining the digestibility of the rations, if precision in the formulation of least-cost feeds for carnivorous fish is the ultimate goal.
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Degradabilidade in situ da matéria seca, matéria orgânica, fibra em detergente neutro e ácido e digestibilidade in vitro da cana-de-açúcar fresca ou ensilada e silagem de milho em diferentes ambientes ruminais / In situ dry matter, organic matter, neutral and acid detergent fiber degradability and in vitro digestibility of green chopped or ensiled sugar cane and corn silage under different ruminal conditionsSantos, Vanessa Pillon dos 26 January 2007 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo determinar a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e matéria orgânica (DIVMO) e as degradabilidades in situ (DIS) da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente neutro (FDA) da cana-de-açúcar in natura (CF) e ensilada (SC), bem como da silagem de milho em diferentes ambientes ruminais, utilizando a técnica in situ macro-bag. Para a DIVMS, DIVMO e a degradabilidade in situ foram utilizadas duas vacas não lactantes com peso médio de 450 kg. As rações fornecidas aos animais foram formuladas de maneira a se obter diferentes ambientes ruminais, através da inclusão de diferentes volumosos: CF ou SC. A DIS da MS, MO, FDN e FDA da CF, SC e SM foram avaliadas utilizando-se sacos com porosidade de 50 µm, com medidas de 20 x 40 cm (macro-bag), sendo os volumosos incubados sem prévio processamento (secagem e moagem) nos horários 0, 12, 24, 48, 72, 96 horas. Os tratamentos consistiram de um arranjo hierárquico 3x2 (três volumosos dentro de dois ambientes ruminais) com medidas repetidas nos mesmos animais. Foram também colhidas amostras de fluído ruminal para a avaliação do ambiente ruminal resultante de cada ração experimental, com base na determinação do pH, nitrogênio amoniacal (N-NH3) e concentração dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com medidas repetidas no tempo. Diferenças significativas foram observadas para a concentração molar total dos AGCC nos diferentes tratamentos (P<0,05). O horário de colheita afetou significativamente a concentração molar do ácido acético, total dos AGCC, e o pH ruminal. Foram observadas diferenças significativas (P<0,05) para as frações solúveis (A), potencialmente degradáveis (B), não degradáveis (C) e degradação potencial (DP) da MS dos volumosos avaliados nos diferentes ambientes ruminais. As variáveis de degradação da MO foram afetadas de forma significativa pelos tratamentos (P<0,05), exceto para a taxa de degradação (c%/h), cuja média foi de 2,1%/h. Diferenças significativas (P<0,05) foram observadas para a FDN e FDA, apenas para a fração A dos alimentos incubados nos diferentes ambientes ruminais com médias de 9,11 e 2,66%, respectivamente. Os inóculos utilizados para o ensaio da digestibilidade in vitro foram colhidos dos animais alimentados com as rações para obter os diferentes ambientes ruminais. Os resultados demonstram que as digestibilidades in vitro da CF, SC e SM foram maiores (60,82; 68,36 e 71,79%, respectivamente) quando inoculados no ambiente referente à SC aditivada com Lactobacillus buchneri comparando com o ambiente composto pela CF (53,90; 54,54 e 62,02%). De modo geral, o ambiente ruminal resultante do fornecimento de rações contendo SC foi benéfico à degradabilidade e à digestibilidade dos alimentos estudados. A técnica in situ macro-bag pode ser utilizada para o estudo das frações A, B e C, assim como para a estimativa da DP e efetiva da CF, SC e SM. / The objectives of this study were to determine the in vitro dry matter (DMIVD) and organic matter (OMIVD) digestibilities and in situ degradability (ISD) of dry matter (DM), organic matter (OM), neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF) of green chopped sugar cane (GCSC) or sugar cane silage (SCS), as well as corn silage (CS) under different ruminal conditions. For in vitro digestibility and in situ degradability trials, two dry Holstein cows were used (live weight of 450 kg). Diets were formulated to obtain different ruminal conditions by inclusion of two forage sources: GCSC or SCS. The ISD of DM, OM, NDF and ADF were evaluated by using 20 x 40 cm nylon bags (macro-bags), with 50 ?m of porosity. Forages sources were incubated without previous sample processing (drying and grounding) during 0, 12, 24, 48, 72 and 96h. Treatments consisted of a 3x2 hierarchy design (three forages and two ruminal conditions), with repeated measurements in both animals. Rumen fluid sample were taken to evaluate ruminal parameters regarding of each experimental diet, based on pH, ammonia-N (NNH3) and short chain fatty acids (SCFA). The experimental design was a randomized block with time-measurements sampling. Treatments had a significant effect (P<0.05) on the total SCFA molar concentrations. Sampling time affected significantly the molar concentrations of acetic acid and total SCFA, and the ruminal pH. Differences were also observed (P<0.05) for the soluble fraction (A), potentially degradable fraction (B), undegradable fraction (C) and potentially DM degradability (PD) of forages sources evaluated under different ruminal conditions. Organic matter degradability variables were also significantly affected by treatments (P<0.05), except for the degradation rate (%/h), which averaged 2.1%/h. Significant differences (P<0.05) were observed for NDF and ADF only in A fraction of both forages sources under different ruminal conditions, with mean values of 9.11 and 2.66%, respectively. The inocula used for the in vitro digestibility trial were collected from the animals fed with the experimental rations in order to achieve the different ruminal conditions, aiming to different ruminal conditions. The in vitro digestibilities of GCSC, SCS and CS were higher (60.82; 68.36 e 71.79, respectively) when inoculated in the ruminal conditions containing SCS added with Lactobacillus buchneri (SCS), as compared to GCSC (53.90; 54.54 e 62.02%). In conclusion, for the in situ as well for the in vitro trial, the SCS ration resulted in improved ruminal condition for the degradability and digestibility of the evaluated forages. The macro-bag protocol might be used for the A, B and C fractions studies, as welll as for the potential and effective degradability estimation of GCSC, SCS and CS.
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Substituição de fontes protéicas de origem animal por fontes protéicas de origem vegetal em rações para o "Black Bass" Micropterus salmoides. / Substitution of animal protein by plant protein sources in diets for the largemouth bass Micropterus salmoides.Ana Maria Barretto de Menezes Sampaio de Oliveira 15 August 2003 (has links)
A produção comercial de peixes carnívoros exige o uso de um conjunto complexo de práticas de manejo da produção e alimentação, à redução do impacto ambiental dos alimentos e à minimização do emprego de fontes protéicas de origem animal nas formulações das dietas. O objetivo do presente estudo foi investigar o uso de atrativos alimentares em dietas formuladas exclusivamente à base de proteína de origem vegetal (PV), e seus efeitos no desempenho, composição corporal e digestibilidade das dietas pelo carnívoro black bass, Micropterus salmoides, condicionados a aceitar ração seca. Novecentos juvenis (26,54 ± 1,53 g) foram estocados em 60 aquários de polietileno de 90 L (15 peixes/aquário), em delineamento experimental totalmente ao acaso (n=3), e alimentados ad libitum em duas refeições diárias (07h00m e 17h00m), durante 13 dias, com uma dieta basal (100% PV) contendo seis níveis de proteína solúvel de peixe PSP (0,5, 1,0, 1,5, 2,0, 2,5 e 3,0%); Fisharom ® FA (0,02, 0,04, 0,06, 0,08, 0,10 e 0,12%); silagem de peixe SP (1,0, 2,0, 3,0, 4,0, 5,0 e 6,0%); um controle positivo (10% de farinha de peixe) e um controle negativo (dieta basal sem atrativos). Os peixes alimentados com a dieta contendo FA 0,02% apresentaram melhor taxa de crescimento, ganho de peso e conversão alimentar, mas não apresentaram diferenças dos demais tratamentos (P>0,05). Os peixes alimentados com dietas contendo SP como atrativo apresentaram os piores resultados de desempenho. Em uma segunda etapa, foi avaliado o desempenho e a composição corporal de 560 juvenis (3,06 ± 0,20 g) estocados em gaiolas de 60 L, dentro de caixas de polietileno de 1.000 L, instaladas em laboratório com um sistema fechado de recirculação de água com temperatura (27 o C ± 1,07 o C) e fotoperíodo (14L:10E) controlados, em um delineamento experimental totalmente ao acaso (n=4), e alimentados ad libitum em duas refeições diárias (07h00m e 17h00m), durante 43 dias, com 7 dietas isonitrogenadas (40% de PB) e isocalóricas (3.500 kcal/kg), contendo níveis decrescentes de proteína de origem vegetal: 100PV:00PA; 100PV + 0,02% Fisharon ® ; 80PV:20PA; 60PV:40PA; 40PV:60PA; 50PV:50PA (sem farinha de peixe); e uma dieta controle (ração comercial). A inclusão de farinha de peixe e farinha de penas foi limitada em 7%; a inclusão de farinha de vísceras e farinha de carne em 15%. DL-metionina (98%) e L-lisina (80%) foram adicionadas automaticamente através de matriz de aplicativo de formulação de ração. Em uma terceira etapa, foi avaliada a digestibilidade das rações utilizadas no experimento anterior. Para tanto, 1.960 juvenis (14,0 ± 1,0 cm) foram confinados em gaiolas de polipropileno e alimentados durante 40 dias, no período diurno, com as sete dietas do experimento anterior acrescidas de 0,5% de óxido de cromio. No período noturno as gaiolas eram transferidas para aquários cilíndrico-cônicos de 200 L, onde as fezes eram coletadas por sedimentação em recipiente refrigerado. O farelo de soja pode ser utilizado como substituto parcial de fontes protéicas e origem animal em rações formuladas para o black bass; a farinha de vísceras pode ser considerada uma boa opção como fonte protéica de origem animal em rações. Os melhores resultados de desempenho foram relacionados aos tratamentos controle e 50PV:50PA. A necessidade do uso da farinha de peixe na formulação de dietas para espécies carnívoras é no mínimo questionável e a determinação da digestibilidade das rações, visando maior precisão em formulações de custo mínimo para peixes carnívoros, deve ser prática corrente na indústria da alimentação de peixes. / Commercial farming of carnivorous fish demands the use of a complex group of practices of production and feeding management, the reduction of the environmental impact of the feeds and the minimization of the use of animal protein sources in the diets. The present study investigated the use of feed stimulants in diets formulated exclusively out of plant protein, and their effects in growth performance, body composition and digestibility of the feeds for the carnivore largemouth bass, Micropterus salmoides, conditioned to accept dry feed. Nine hundred juvenile largemouth bass (26.54 ± 1.53 g) were stocked in 60, 90-L polyethylene aquaria (15 fish/aquarium), in a totally randomized experimental design (n=3). Fish were fed ad libitum two daily meals (0700 and 1700), for 13 days, with a basal diet (100% plant protein) containing increasing levels of fish soluble protein FSP (0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2.5, and 3.0%); Fisharom TM FA (0.02, 0.04, 0.06, 0.08, 0.10 and 0.12%); fish silage FS (1.0, 2.0, 3.0, 4.0, 5.0 and 6.0%); a positive control (10% of fish meal) and a negative control (basal diet without stimulants). Fish fed the diet containing 0.02%FA presented better growth rate, weight gain and feed conversion rate, but did not differ from the other treatments (P>0,05). Fish fed diets containing FS as stimulant presented the poorest performance. Next, the effect of different levels of dietary plant protein in the performance and body composition of the species was evaluated. Five hundred and sixty juvenile largemouth bass (3.06 ± 0.20 g) were stocked in 60-L cages, inside 1,000-L polyethylene tanks, installed at a laboratory with closed water-recirculating system and controled temperature (27 o C ± 1.07 o C) and photoperiod (14L:10D). Fish were fed ad libitum two daily meals (0700 and 1700), for 43 days, with 7 isonitrogenous (40% of PB) and isoenergetic (3,500 kcal/kg) diets, containing decreasing levels of plant protein: 100PP:00AP; 100PP + 0.02% Fisharom®; 80PP:20AP; 60PP:40AP; 40PP:60AP; 50PP:50AP (without fish meal); and a control diet (commercial feed). Inclusion of fish meal and feathers meal was limited to 7%; the inclusion of poultry by-product meal and meat and bone meal to 15%. DL methionine (98%) and L-lysine (80%) were added automatically through feed formulation software matrix. Trial was set up in a totally randomized experimental design (n=4). Finally, digestibility of the diets used in the experiment 2 was studied. One thousand, nine hundred and eighty juvenile largemouth bass (14.0 ± 1.0 cm) conditioned to accept artificial, dry feed were confined in polypropilene cages and fed, for 40 days, in day time, with the seven experimental diets added of 0.5% of cromic oxide. In the night, cages were transferred to cylindrical-conical bottomed, 200-L aquaria, where feces were collected by sedimentation into refrigerated containers. Data were submitted to the ANOVA and Tukeys test of comparison of means through statistical software package SAS (P=0.05). Soybean meal can be used as partial substitute of animal protein in diets for largemouth bass; the poultry by-product meal shows as a good option as animal protein source in these rations. Best performances were related to the control treatments and 50PP:50AP; the need for the use of fishmeal in the formulation of diets for carnivorous species is, at least, questionable. Results of the digestibility trials demonstrated the importance of determining the digestibility of the rations, if precision in the formulation of least-cost feeds for carnivorous fish is the ultimate goal.
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Composição química e energia metabolizável de milho segregado pela mesa gravimétrica e sua utilização na formulação de ração para frangos de corte / Chemical composition and metabolizable energy from of corn segregated by densimetric table and the use in diet formulation for broilersCynthia Siqueira Silva 11 December 2009 (has links)
Quatro experimentos foram conduzidos com o objetivo de determinar os valores nutricionais de milhos de quatro qualidades, obtidos por meio de estratificação em mesa densimétrica. Os milhos foram designados como: MDA - milho de densidade alta; MDI - milho de densidade intermediária; MDB - milho de densidade baixa; e MDO - milho de densidade original, composto de 25% de MDA, 50% de MDI e 25% de MDB. O primeiro experimento objetivou determinar os valores de energia metabolizável aparente corrigida (EMAn), utilizando o método tradicional de coleta total de excretas com frangos de corte de diferentes idades. O primeiro ensaio metabólico foi conduzido com pintos Cobb de 14 a 17 dias, o segundo, com aves de 25 a 28 dias e o terceiro de 38 a 41 dias de idade. Os valores de energia metabolizável dos milhos de diferentes densidades obtidos por estratificação (MDA, MDI, MDB e MDO) foram respectivamente, 3562, 3382, 3198 e 3357kcal/kg na fase inicial, para frangos na fase de crescimento 3576, 3555, 3229 e 3416 kcal/kg e para a fase final 3610, 3554, 3354 e 3585 kcal/kg. A diferença da EMAn entre as idades das aves sugere melhor eficiência de utilização da energia com o avanço da idade. O segundo experimento teve com o objetivo determinar o desempenho de frangos de corte alimentados com rações formuladas com milhos de diferentes densidades na fase inicial (1-21 dias de idade), e avaliar rendimento de carcaça de frangos de corte aos 43 dias de idade. Nesse período de criação houve diferença significativa para a conversão alimentar, sendo que as aves que receberam ração formulada com a matriz do milho de baixa densidade tiveram uma conversão de 8% melhor que a obtida pelas aves que receberam ração formulada com o milho de alta densidade em substituição ao milho de densidade original. O rendimento de carcaça não diferiu entre os tratamentos, mas o rendimento de gordura foi mais elevado para o tratamento MDB apresentou maior deposição de gordura abdominal. O terceiro experimento teve como objetivo verificar o desempenho de frangos de corte alimentados com rações formuladas com milhos de diferentes densidades na fase final (35 42 dias de idade). Não foram observadas diferenças significativas para nenhuma das variáveis analisadas, portanto estes resultados demonstram que é possível utilizar milho de baixa densidade em substituição ao milho de densidade original na fase final, sem prejudicar o desempenho. O quarto experimento objetivou verificar a incidência de micotoxinas nos milhos estratificados;com relação as micotoxinas estudadas, foi detectada a presença da Fumonisina. A distribuição desta micotoxina variou com a densidade, sendo observada uma maior concentração no MDB, indicando eficiência da mesa gravimétrica na segregação de milho mais contaminado com esta micotoxina. / Four experiments were conducted with the objective of determining the nutritional value of corn segregated by densimetric table. The corn fractions have been designated as: MDA high density corn; MDI middle density corn; MDB low density corn; and MDO original density corn, consisting of 25% MDA, 50% MDI and 25% MDB. The first experiment determined the nitrogen-corrected apparent metabolizable energy (EMAn). The metabolism assays were conducted using the traditional method of total excreta collection with broilers different ages. Assay 1 was conducted with Cobb broiler chicks 14-17 days old, assay 2 was conducted with broilers 25-28 days old and in the final assay the birds were 38-41 days old. EMAn of corn obtained by stratification (MDA, MDI, MDB e MDO) were, respectively, 3562, 3382, 3198 e 3357 kcal/kg for the starter phase, 3576, 3555, 3229 e 3416 kcal/kg for the grower phase and 3610, 3554, 3354 e 3585 kcal/kg for the finisher phase. EMAn values increased with age of the broilers, indicating improved energy utilization. The second experiment was conducted to evaluate the broilers performance fed diets formulated with different densities corn in the initial phase (1-21 days old), and carcass yield of broilers at 43 days old. Feed conversion was significantly different, broilers fed diets formulated with the low density corn having better feed conversion than broilers fed high density corn. Carcass yield was not different between treatments; however fat yield was higher for MDB treatment. The third experiment was conducted to evaluate broiler performance fed diets formulated with different densities corn in the final phase (35-42 days old). Performance was not different among treatments, indicating that it is possible to use MDB replacing MDO in the final phase. The fourth experiment was conducted to evaluate the incidence of mycotoxins in the corn fractions after 18 month storage. Fumonisin was the only mycotoxin detected and higher concentration was found in MDB than in the other fractions, indicating that the gravimetric table was efficient in the corn segregation.
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Degradabilidade in situ da matéria seca, matéria orgânica, fibra em detergente neutro e ácido e digestibilidade in vitro da cana-de-açúcar fresca ou ensilada e silagem de milho em diferentes ambientes ruminais / In situ dry matter, organic matter, neutral and acid detergent fiber degradability and in vitro digestibility of green chopped or ensiled sugar cane and corn silage under different ruminal conditionsVanessa Pillon dos Santos 26 January 2007 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo determinar a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e matéria orgânica (DIVMO) e as degradabilidades in situ (DIS) da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente neutro (FDA) da cana-de-açúcar in natura (CF) e ensilada (SC), bem como da silagem de milho em diferentes ambientes ruminais, utilizando a técnica in situ macro-bag. Para a DIVMS, DIVMO e a degradabilidade in situ foram utilizadas duas vacas não lactantes com peso médio de 450 kg. As rações fornecidas aos animais foram formuladas de maneira a se obter diferentes ambientes ruminais, através da inclusão de diferentes volumosos: CF ou SC. A DIS da MS, MO, FDN e FDA da CF, SC e SM foram avaliadas utilizando-se sacos com porosidade de 50 µm, com medidas de 20 x 40 cm (macro-bag), sendo os volumosos incubados sem prévio processamento (secagem e moagem) nos horários 0, 12, 24, 48, 72, 96 horas. Os tratamentos consistiram de um arranjo hierárquico 3x2 (três volumosos dentro de dois ambientes ruminais) com medidas repetidas nos mesmos animais. Foram também colhidas amostras de fluído ruminal para a avaliação do ambiente ruminal resultante de cada ração experimental, com base na determinação do pH, nitrogênio amoniacal (N-NH3) e concentração dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com medidas repetidas no tempo. Diferenças significativas foram observadas para a concentração molar total dos AGCC nos diferentes tratamentos (P<0,05). O horário de colheita afetou significativamente a concentração molar do ácido acético, total dos AGCC, e o pH ruminal. Foram observadas diferenças significativas (P<0,05) para as frações solúveis (A), potencialmente degradáveis (B), não degradáveis (C) e degradação potencial (DP) da MS dos volumosos avaliados nos diferentes ambientes ruminais. As variáveis de degradação da MO foram afetadas de forma significativa pelos tratamentos (P<0,05), exceto para a taxa de degradação (c%/h), cuja média foi de 2,1%/h. Diferenças significativas (P<0,05) foram observadas para a FDN e FDA, apenas para a fração A dos alimentos incubados nos diferentes ambientes ruminais com médias de 9,11 e 2,66%, respectivamente. Os inóculos utilizados para o ensaio da digestibilidade in vitro foram colhidos dos animais alimentados com as rações para obter os diferentes ambientes ruminais. Os resultados demonstram que as digestibilidades in vitro da CF, SC e SM foram maiores (60,82; 68,36 e 71,79%, respectivamente) quando inoculados no ambiente referente à SC aditivada com Lactobacillus buchneri comparando com o ambiente composto pela CF (53,90; 54,54 e 62,02%). De modo geral, o ambiente ruminal resultante do fornecimento de rações contendo SC foi benéfico à degradabilidade e à digestibilidade dos alimentos estudados. A técnica in situ macro-bag pode ser utilizada para o estudo das frações A, B e C, assim como para a estimativa da DP e efetiva da CF, SC e SM. / The objectives of this study were to determine the in vitro dry matter (DMIVD) and organic matter (OMIVD) digestibilities and in situ degradability (ISD) of dry matter (DM), organic matter (OM), neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF) of green chopped sugar cane (GCSC) or sugar cane silage (SCS), as well as corn silage (CS) under different ruminal conditions. For in vitro digestibility and in situ degradability trials, two dry Holstein cows were used (live weight of 450 kg). Diets were formulated to obtain different ruminal conditions by inclusion of two forage sources: GCSC or SCS. The ISD of DM, OM, NDF and ADF were evaluated by using 20 x 40 cm nylon bags (macro-bags), with 50 ?m of porosity. Forages sources were incubated without previous sample processing (drying and grounding) during 0, 12, 24, 48, 72 and 96h. Treatments consisted of a 3x2 hierarchy design (three forages and two ruminal conditions), with repeated measurements in both animals. Rumen fluid sample were taken to evaluate ruminal parameters regarding of each experimental diet, based on pH, ammonia-N (NNH3) and short chain fatty acids (SCFA). The experimental design was a randomized block with time-measurements sampling. Treatments had a significant effect (P<0.05) on the total SCFA molar concentrations. Sampling time affected significantly the molar concentrations of acetic acid and total SCFA, and the ruminal pH. Differences were also observed (P<0.05) for the soluble fraction (A), potentially degradable fraction (B), undegradable fraction (C) and potentially DM degradability (PD) of forages sources evaluated under different ruminal conditions. Organic matter degradability variables were also significantly affected by treatments (P<0.05), except for the degradation rate (%/h), which averaged 2.1%/h. Significant differences (P<0.05) were observed for NDF and ADF only in A fraction of both forages sources under different ruminal conditions, with mean values of 9.11 and 2.66%, respectively. The inocula used for the in vitro digestibility trial were collected from the animals fed with the experimental rations in order to achieve the different ruminal conditions, aiming to different ruminal conditions. The in vitro digestibilities of GCSC, SCS and CS were higher (60.82; 68.36 e 71.79, respectively) when inoculated in the ruminal conditions containing SCS added with Lactobacillus buchneri (SCS), as compared to GCSC (53.90; 54.54 e 62.02%). In conclusion, for the in situ as well for the in vitro trial, the SCS ration resulted in improved ruminal condition for the degradability and digestibility of the evaluated forages. The macro-bag protocol might be used for the A, B and C fractions studies, as welll as for the potential and effective degradability estimation of GCSC, SCS and CS.
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Composição química e energia metabolizável de milho segregado pela mesa gravimétrica e sua utilização na formulação de ração para frangos de corte / Chemical composition and metabolizable energy from of corn segregated by densimetric table and the use in diet formulation for broilersSilva, Cynthia Siqueira 11 December 2009 (has links)
Quatro experimentos foram conduzidos com o objetivo de determinar os valores nutricionais de milhos de quatro qualidades, obtidos por meio de estratificação em mesa densimétrica. Os milhos foram designados como: MDA - milho de densidade alta; MDI - milho de densidade intermediária; MDB - milho de densidade baixa; e MDO - milho de densidade original, composto de 25% de MDA, 50% de MDI e 25% de MDB. O primeiro experimento objetivou determinar os valores de energia metabolizável aparente corrigida (EMAn), utilizando o método tradicional de coleta total de excretas com frangos de corte de diferentes idades. O primeiro ensaio metabólico foi conduzido com pintos Cobb de 14 a 17 dias, o segundo, com aves de 25 a 28 dias e o terceiro de 38 a 41 dias de idade. Os valores de energia metabolizável dos milhos de diferentes densidades obtidos por estratificação (MDA, MDI, MDB e MDO) foram respectivamente, 3562, 3382, 3198 e 3357kcal/kg na fase inicial, para frangos na fase de crescimento 3576, 3555, 3229 e 3416 kcal/kg e para a fase final 3610, 3554, 3354 e 3585 kcal/kg. A diferença da EMAn entre as idades das aves sugere melhor eficiência de utilização da energia com o avanço da idade. O segundo experimento teve com o objetivo determinar o desempenho de frangos de corte alimentados com rações formuladas com milhos de diferentes densidades na fase inicial (1-21 dias de idade), e avaliar rendimento de carcaça de frangos de corte aos 43 dias de idade. Nesse período de criação houve diferença significativa para a conversão alimentar, sendo que as aves que receberam ração formulada com a matriz do milho de baixa densidade tiveram uma conversão de 8% melhor que a obtida pelas aves que receberam ração formulada com o milho de alta densidade em substituição ao milho de densidade original. O rendimento de carcaça não diferiu entre os tratamentos, mas o rendimento de gordura foi mais elevado para o tratamento MDB apresentou maior deposição de gordura abdominal. O terceiro experimento teve como objetivo verificar o desempenho de frangos de corte alimentados com rações formuladas com milhos de diferentes densidades na fase final (35 42 dias de idade). Não foram observadas diferenças significativas para nenhuma das variáveis analisadas, portanto estes resultados demonstram que é possível utilizar milho de baixa densidade em substituição ao milho de densidade original na fase final, sem prejudicar o desempenho. O quarto experimento objetivou verificar a incidência de micotoxinas nos milhos estratificados;com relação as micotoxinas estudadas, foi detectada a presença da Fumonisina. A distribuição desta micotoxina variou com a densidade, sendo observada uma maior concentração no MDB, indicando eficiência da mesa gravimétrica na segregação de milho mais contaminado com esta micotoxina. / Four experiments were conducted with the objective of determining the nutritional value of corn segregated by densimetric table. The corn fractions have been designated as: MDA high density corn; MDI middle density corn; MDB low density corn; and MDO original density corn, consisting of 25% MDA, 50% MDI and 25% MDB. The first experiment determined the nitrogen-corrected apparent metabolizable energy (EMAn). The metabolism assays were conducted using the traditional method of total excreta collection with broilers different ages. Assay 1 was conducted with Cobb broiler chicks 14-17 days old, assay 2 was conducted with broilers 25-28 days old and in the final assay the birds were 38-41 days old. EMAn of corn obtained by stratification (MDA, MDI, MDB e MDO) were, respectively, 3562, 3382, 3198 e 3357 kcal/kg for the starter phase, 3576, 3555, 3229 e 3416 kcal/kg for the grower phase and 3610, 3554, 3354 e 3585 kcal/kg for the finisher phase. EMAn values increased with age of the broilers, indicating improved energy utilization. The second experiment was conducted to evaluate the broilers performance fed diets formulated with different densities corn in the initial phase (1-21 days old), and carcass yield of broilers at 43 days old. Feed conversion was significantly different, broilers fed diets formulated with the low density corn having better feed conversion than broilers fed high density corn. Carcass yield was not different between treatments; however fat yield was higher for MDB treatment. The third experiment was conducted to evaluate broiler performance fed diets formulated with different densities corn in the final phase (35-42 days old). Performance was not different among treatments, indicating that it is possible to use MDB replacing MDO in the final phase. The fourth experiment was conducted to evaluate the incidence of mycotoxins in the corn fractions after 18 month storage. Fumonisin was the only mycotoxin detected and higher concentration was found in MDB than in the other fractions, indicating that the gravimetric table was efficient in the corn segregation.
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